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A MAIOR COOPERATIVA DE CONSUMO DO SUL Hercílio Schmitt, diretor-presidente da Cooper: investimentos constantes na sede e nas filiais garante a modernização da rede TECNOLOGIA: lei estadual incentiva a pesquisa científica e tecnológica Ano 2 nº 12 Abril 2008 Criada por funcionários da Cia. Hering há mais de seis décadas, a Cooper tornou-se uma cooperativa aberta e a segunda maior do País em sua área.

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A MAIOR COOPERATIVA DE CONSUMO DO SUL

Hercílio Schmitt, diretor-presidente da

Cooper: investimentos constantes na sede e

nas filiais garante a modernização da rede

TECNOLOGIA: lei estadual incentiva a pesquisa científica e tecnológica

Ano 2nº 12Abril2008

Criada por funcionários da Cia. Hering há mais de seis décadas, a Cooper tornou-se uma cooperativa aberta e a segunda maior do País em sua área.

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EDITORIAL

No mês passado, deixamos registrada neste espaço nossa preocupação com a retirada do valor previsto para o início da construção da Ponte do Vale, em Gaspar, no Orçamento Geral da União deste ano. Os quase R$ 10 milhões estavam incluídos nos mais R$ 500 milhões que foram cortados do Orçamento depois de um acordo entre deputados e senadores, através dos líderes partidários. Um mês depois, voltamos a falar sobre assunto, mas desta vez para comemorar a reversão do quadro.

Depois de um exaustivo trabalho feito pela sociedade organizada, principalmente as entidades empresariais de Blume-nau, Brusque e Gaspar, a Prefeitura de Gaspar e a bancada catarinense em Brasília, recebemos o anúncio do compromisso do Governo Federal, através do Ministério das Cidades, de que a ponte será construída. As boas notícias não terminam por aí. A obra será totalmente custeada pela União e a demorada e burocrática licitação poderá ser dispensada se for confirma-do o envolvimento do Batalhão Ferroviário de Lages na construção da ponte. No total, R$ 39 milhões devem ser investi-dos. R$ 25 milhões serão liberados pelo Governo Federal e R$ 14 milhões serão obtidos através de emendas da bancada catarinense ao Orçamento de 2009.

As associações empresariais e as CDLs de Blumenau, Brusque e Gaspar, que ajudaram a Prefeitura de Gaspar a pagar o projeto executivo da obra, nunca deixaram de acreditar na reversão da situação. Para isso, contamos com o apoio dos deputados e senadores do Estado, que disponibilizaram tempo para ouvir nossos pedidos e tiveram bom-senso na hora de lutar para reverter o quadro negativo anteriormente anunciado.

A Ponte do Vale é o primeiro passo de uma obra de extrema importância para a região: o anel de contorno viário de Gaspar, sistema que vai desafogar o trânsito da Rodovia Jorge Lacerda (SC-470), principalmente na cidade vizinha, além de proporcionar um acesso rápido à Rodovia Ingo Hering (BR-470). Essa obra, aliada à duplicação da BR-470, fará com que a região do Vale do Itajaí tenha a infra-estrutura mínima para garantir segurança aos que circulam pela área, além de garantir o escoamento da produção de todo o Estado para a BR-101 e os portos de Itajaí e Navegantes.

Temos muito a comemorar, mas também ainda muito a fazer. Nosso compromisso, a partir de agora, é cobrar a execução da obra e aguardar a licitação do projeto executivo do anel de contorno. Além disso, estamos atentos à iminen-te conclusão da Via Expressa, no Bairro Fortaleza, e ao desenrolar das obras do viaduto sobre o Trevo da Mafisa, que vai desafogar o trânsito da região norte da cidade, junto à BR-470, ainda neste ano. Isso sem falar das mobilizações em torno dos aeroportos Quero-Quero e de Navegantes para garantir rotas de vôos seguras e conforto aos usuários. Melhorar a infra-estrutura é um dos principais fatores na cadeia do desenvolvimento econômico e social da nossa região.

A Diretoria

Entidades estão engajadas para que o anel de contorno viário de Gaspar saio do papel

UMA VITÓRIA REGIONAL

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A VEZ DATECNOLOGIACATARINENSELei estadual sancionada em janeiro incentiva o desenvolvimento científico e tecnológico

10UNIODONTOpROVA A fORçADA UNIãO

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NúCLEO DE AUTOMECâNICAS ExISTE há 13 ANOS

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21 Lideranças falam sobre um ano da Empresário Acib

24 Artigo – A hora é agora

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SUMáRIO

EDITOR EXECUTIVOSidnei dos Santos - 1198 Jp (MTb/SC) - [email protected] ASSISTENTEfábio Ricardo - 3034 Jp (MTb/SC)REPÓRTERESAna paula Lauth, Gisele Scopel e francisco fresard (Institucional)DIRETOR DE ARTERicardo Augusto Kühl - [email protected] DE CAPAIvan fernando SchulzeFOTOSIvan fernando Schulze, Luís C. Kriewall filho e DivulgaçãoTRATAMENTO DE IMAGEMfilipe AlvarengaDIRETOR COMERCIALCleomar Debarba - 47 3035.5500 - [email protected] EXECUTIVONiclas Mund - [email protected] EDITORIALLuiz Mund - 0189 Jp (MTb/SC) - [email protected]

Atualmente, 19 empresas automecânicas fazem parte do núcleo mais antigo da Acib

Cooperativa nasceu em Santos (SP) e teve sua segunda unidade fundada em Blumenau

26 Acib é notícia

30 Memória

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UMA hISTóRIA DO COOpERATIVISMODe cooperativa de funcionários da Cia. Hering, a Cooper tornou-se a maior rede de supermercados de Blumenau

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DIRETORIAPresidente: Ricardo Stodieck / Vice-presidente: Car-los Tavares D’Amaral / Administrativo e Financeiro: Manfredo Krieck / Assuntos da Indústria: Carlos Odebrecht / Assuntos de Comércio e Turismo: Bruno Nebelung / Assuntos de Desenvolvimento e Plane-jamento Urbano: Jorge Rodacki / Assuntos de Pres-tação de Serviços: Maria Denise Ribeiro Ern / Assun-tos da Pequena e Micro Empresa: haida Leny Siegle / Assuntos Comunitários: Solange Rejane Schröder / Núcleos e Câmaras: Avelino Lombardi / Assuntos Ambientais e de Energia: Jaime Grossenbacher / As-suntos Internacionais: Ido José Steiner / Relações Institucionais: Ronaldo Baumgarten Jr / Assuntos da Saúde: Mauro Sergio Kreibich / Assuntos Tecnológi-cos: Ingo Tiergarten

CONSELHO EDITORIALAvelino LombardiCarlos Tavares D’AmaralCharles Schwankefrancisco fresardhans Dieter DidjurgeitLuiz MundMarilda Steil Ricardo StodieckRubens Olbrisch

Rua Ingo hering, 20 – 8º andarNeumarkt financial & Trade CenterCEp: 89010-205Blumenau – SC47 3326.1230www.acib.net

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CASE EMpRESARIAL

UMA hISTóRIA DEsusTenTAbIlIdAde

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Embora o modelo de atuação da Cooper seja semelhante aos demais supermercados na estrutura física e ocupacional, é na sua gestão e com os conceitos do cooperativismo ar-raigados que ela se diferencia. Além das vantagens e serviços oferecidos aos cooperados, colaboradores e toda a comunidade no seu entorno, o sistema da cooperativa possibilita a participação na sobra anual, sinô-nimo de lucros nos outros supermer-cados, e beneficia o cooperado de maneira proporcional ao valor das

compras efetuadas durante o ano.

Fundada em março de 1944 por um grupo de operários da Cia. Hering (capita-neado pelo então presidente da empresa, Ingo Hering), a cooperativa era restrita aos funcionários. Diante da demanda e da pos-sibilidade de alçar vôos mais altos, na déca-da de 90 passou a se chamar Cooperativa de Produção e Abastecimento do Vale do Itajaí e a atender toda a população. Hoje, com 64 anos de sucesso, a Cooper é a maior cooperativa de consumo do Sul do País e a segunda maior no cenário nacio-

nal. Comparada aos supermercados, ocu-pa a quinta posição no Estado.

O estabelecimento que nasceu em Blumenau, onde hoje conta com quatro lojas – Omino, Mafisa, Água Verde e Gar-cia – ampliou seus horizontes e também se instalou em Indaial, Rodeio e Ibirama. Além dessas sedes, em Blumenau ficam o centro de distribuição e a administração central, e possui duas farmácias próprias, nas lojas de Indaial e da Mafisa. Com mais de 22 mil metros quadrados de área cons-truída e 104 caixas, a rede gera 900 em-pregos diretos e cerca de 500 indiretos.

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Diante de um mercado agressivo e competitivo, a Cooper adequa suas instala-ções e processos para se manter atual sem deixar de cumprir sua missão. Para atender às necessidades de seus consumidores, a loja da Omino passará por uma ampliação e reformulação geral. O terreno de 1,3 mil metros quadrados já foi adquirido, dando à área de vendas mais de 1,6 mil metros quadrados. Todos os setores da loja serão repaginados, inclusive o número de caixas que passará de 10 para 17. A obra já foi iniciada e a previsão para a reinauguração é novembro deste ano.

A restauração da filial Omino reflete o crescimento projetado para toda a rede. Os estudos para a ampliação da filial Água Verde já estão avançados e a previsão para

o início das obras é no segundo semestre de 2008. De acordo com o diretor-pre-sidente da Cooper, Hercílio Schmitt, esta será a maior loja da rede. “A sede Água Verde terá um total de 11,5 mil metros quadrados de área construída e preve-mos que a novidade seja inaugurada no primeiro semestre de 2009”, afirma. Além

destas reformas, uma nova unidade será construída no Bairro Garcia. O terreno, localizado em área nobre e central da Rua Amazonas, com, aproximadamente, 16 mil metros quadrados, já foi adquirido e o iní-cio das obras da quinta loja em Blumenau está previsto para o segundo semestre de 2009.

REFORMAS E EXPANSãO

A rede gera 900 empregos diretos e cerca de 500 indiretos

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CASE EMpRESARIAL

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PERFIL

Uma das bandeiras do cooperativismo é o interesse pela comunidade. Por isso, a Cooper promove ações que abrangem não só os funcionários, mas toda a região. Dentre seus programas estão o Cooper Agro, que reúne 16 famílias de produtores rurais de Indaial. Parte dos hortifrutigran-jeiros vem dessa região, gerando renda para essa população e contribuindo com o desenvolvimento sustentável da comuni-dade. Por essa atitude, em 2007, a Cooper foi reconhecida nacionalmente como “Co-operativa do Ano no ramo Consumo”. O prêmio foi concedido pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).

Com o mesmo intuito, surgiram o Cooper Pratic, programa de aprendizado, treinamento e integração dos cooperados; o Programa Cooper Ação Solidária e a Campanha Bairro Limpo. O Cooper Pratic já reuniu 4,2 mil cooperados em palestras e cursos de culinária e artesanato, incluin-do a Associação dos Deficientes Físicos de Blumenau (Abludef). No Programa

Cooper Ação Solidária, são promovidas gincanas entre as escolas da região visan-do à arrecadação de agasalhos. Em 2007, foram mais de 80 mil peças distribuídas nas comunidades do entorno da coope-rativa. Neste programa, além da lição de cidadania, as escolas campeãs foram be-neficiadas pela Cooper, que distribuiu seis microcomputadores e seis passeios de confraternização aos alunos das classes que arrecadaram mais peças.

Na Campanha Bairro Limpo, o objeti-vo é a preservação do meio ambiente, mas também permite uma complementação da renda. Iniciada em 2003, a campanha recolheu mais de 18,6 toneladas de mate-rial reciclável no ano passado. O lixo é tro-cado por um vale-compras, que pode ser utilizado em qualquer unidade da Cooper. Este ano, a campanha abre duas vertentes: o projeto piloto para destinação correta do óleo de cozinha e a bolsa ecológica. Há dois meses, o óleo de cozinha usado está sendo coletado na filial Água Verde. Atra-

vés de parcerias com pequenas indústrias de processamento, o óleo é reciclado e transformado em produtos de limpeza.

A bolsa ecológica veio em parceria com a Fundação Municipal do Meio Am-biente (Faema) através do Núcleo de Res-pondabilidade Social da Acib. “A Faema encontrou na Cooper uma empresa que abraçou a idéia”, salienta o diretor-pre-sidente, enfatizando que o diferencial da cooperativa é engajar a comunidade. Igual-mente, o lixo reciclável gerado dentro da cooperativa é vendido e metade da renda é revertida para a ONG São Roque.

Hercílio Schmitt diz que existe um sentimento bairrista que é saudável para a cidade. Preocupado com o crescimento e desenvolvimento da região, ele aponta que parte do ICMS que deveria ser pago ao Estado é destinado a obras dentro do município. “R$ 1,7 milhões já foram desti-nados a ações como a Casa do Comércio, o Teatro Carlos Gomes, Ginásio Sebastião Cruz (Galegão), entre tantos outros”.

COMO SE COOPERAR

Fundação: março de 1944Razão Social: Cooperativa de produ-ção e Abastecimento do Vale do ItajaíFaturamento em 2007: R$ 184 mi-lhõesFaturamento previsto para 2008: R$ 210 milhões

Segmento: Supermercado/Coopera-tivaColaboradores: 900 diretos e 500 in-diretosCooperados: 78 milNúmero de lojas: 7

Todas as pessoas que residem nos municípios da região do Vale do Ita-jaí, na área de atuação da Cooper, podem se associar à cooperativa.

Informações: (47) 3144-1080

PREOCUPAçãO SOCIALCooperativa aposta no engajamento junto com a comunidade em ações solidárias como diferencial

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TECNOLOGIA

UMA LEI muITo

bem-VIndA

A Lei Estadual 582/07, sanciona-da em janeiro de 2008, que estabe-lece medidas de apoio ao setor de tecnologia deve impulsionar progra-mas como o Inova SC, da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tec-nológica do Estado de Santa Catari-na (Fapesc), cujo principal objetivo é levar informações estratégicas sobre inovação tecnológica a empresários, dirigentes de empresas e de institui-ções de ciência e tecnologia catari-nenses.

Para Antônio Diomário de Queiroz, presidente da Fapesc e um dos principais articuladores do projeto de lei, através des-ses programas, as universidades, empresas e governo têm a possibilidade de criar for-mas de organização ou tipos de negócio a fim de melhorar a competitividade do sistema produtivo e também melhorias específicas em vários setores. Ele explica que a Lei institui um sistema estadual de ciência e tecnologia fortalecido por outros mecanismos, como a criação dos núcleos de inovação tecnológica em cada uma das instituições com um programa de apoio. O presidente da Fapesc diz que Santa Ca-tarina possui fábricas modernas e eficien-tes, porém, sem uma dinâmica própria de pesquisa e desenvolvimento. Esse quadro reflete na total dependência do Exterior

para importar tecnologias. “O que se faz é copiar produtos e processos e aplicar aqui”, define Queiroz.

Esse novo panorama vem fomentar a criatividade e propicia trabalhos em parce-ria entre as instituições que poderão com-partilhar os acessos do setor produtivo, laboratórios e conhecimentos, viabilizando uma maior participação do setor empresa-rial no processo de inovação do governo, que, de acordo com Queiroz, precisa se modernizar.

Na opinião de Queiroz, a lei é um avanço já que traz um mecanismo mais eficiente de alocação para a verba desti-nada à pesquisa de inovação. Essa é uma garantia de que o Artigo 193 da Constitui-ção Estadual seja cumprido e 2% da recei-ta líquida estadual (R$ 150 milhões) sejam divididos entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e a Fapesc e cheguem aos fins corretos.

Para o presidente da Fapesc, haverá uma base institucional para um posiciona-mento frente ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de Ciência e Tec-nologia do governo federal, que destina R$ 41 bilhões para a inovação nos próximos quatro anos. “A legislação abre uma pers-pectiva concreta e, pela primeira vez, se tem um panorama público delineado”, aponta.

A partir dessa conquista, Queiroz rei-tera que é preciso trabalhar para que a lei vigore. “Tudo depende do trabalho inte-grado e articulado entre as empresas, go-vernos e universidades”. Ele afirma que os benefícios poderão ser colhidos por toda a sociedade catarinense através de um de-senvolvimento harmônico e sustentável do povo de Santa Catarina agregando valor às potencialidades regionais.

Jeziel Montanha, presidente do Blu-menau Pólo Tecnológico de Informática (Blusoft), acredita que se a lei cumprir com seu objetivo de disponibilizar um per-centual da receita líquida do Estado para investimentos no setor, Santa Catarina terá uma melhora significativa tanto nas empre-sas quanto nos produtos. Além disso, ele enfatiza a criação de novos postos de tra-balho, assim como um destaque na corrida nacional e até mundial frente a concorren-tes como a China, por exemplo. “Já somos um estado de natureza inovadora. Várias empresas nasceram aqui, temos várias in-cubadoras e inúmeros casos de sucesso”, lembra o presidente do Blusoft.

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TECNOLOGIA

Um robô inteligente que vigia um local e telefona para o proprietá-rio avisando em caso de emergência, projeto desenvolvido por três blume-nauenses, foi selecionado para a 6ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada em março, na Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista.

O projeto nomeado “Sentinela Esper-ta – Ensinando um carrinho a telefonar” foi desenvolvido pelos jovens João Bruno Fischer, Paulo Otávio Hanoff e Carlos Edu-ardo da Luz, alunos de robótica do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Blumenau. De acordo com João Bruno Fischer, um dos idealizadores do projeto, o grupo levou dois meses para aperfeiçoar uma proposta que lhes foi apresentada por um dos pro-fessores durante o curso.

Ele explica que o robô funciona atra-vés de um simples software de progra-mação, que atribui um comportamento “inteligente” às montagens. “A partir disso, construímos um carro-vigia que, além de fazer rondas normais, portando uma we-bcam, é conectado a uma linha telefônica.

Isso permite que, acionado um sensor de luminosidade, o robô disque um número telefônico previamente programado, avi-sando o proprietário do local vigiado”, diz Fischer. O equipamento produz imagens em tempo real que podem ser reprodu-zidas para um computador conectado ao sistema. “Estamos estudando a instalação de sensores em portas e janelas do esta-belecimento em que o robô estiver fun-cionando, tornando o equipamento mais eficaz no trabalho de vigilância”, comple-menta o aluno.

O projeto Sentinela Esperta integra o programa “Sesi Talentos para a Indústria de Santa Catarina”, desenvolvido pela área de Educação do Sesi de Santa Catarina, que tem como objetivo estimular o inte-resse dos alunos para a área de tecnologia, através do desenvolvimento de projetos criativos e inovadores. Em Blumenau, o programa recebe o apoio das empresas Rigesa, TDV Dental, Altona, Projetech/ProVolt, Altenburg, Dudalina, Riffel, Cia. Hering, ABB, Operacional Têxtil, Motriz, Kreumac e Giltec.

O ROBô SENTINELA

Os alunos João Bruno Fischer Reymunde (E), Carlos Eduardo da Luz

(C) e Paulo Otávio Hanoff de Oliveira (D)

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A fORçA DA coopeRAção

Com mais de 20 mil cirurgiões-dentistas associados no território nacional e perspectiva de expansão em torno de 10% para 2008, a Unio-donto hoje é o maior sistema odon-tológico do País. A cooperativa é gerenciada pelos próprios dentistas, que além da preocupação com a saú-de bucal dos usuários, estão sempre envolvidos em cursos de administra-ção, assessoria jurídica e marketing para manter a qualidade de seus ser-viços e a segurança de seus clientes.

Empresa devidamente regularizada e registrada junto a Agência Nacional de Saúde (ANS), ela tem a garantia de efici-ência nos serviços prestados, visto que o profissional é obrigado a relatar todos os procedimentos para a Uniodonto e esta à ANS. A Uniodonto é formada por uma estrutura própria e, em Santa Catarina, possui escritórios de representação nas ci-dades de Blumenau, Florianópolis, Joinville, Chapecó, Itajaí e Rio do Sul. Só no Estado, são mais de 2,5 mil profissionais..

O trabalho ocorre de maneira inte-grada e o atendimento é prestado em qualquer município do País onde haja cirurgião-dentista cooperado do Sistema Uniodonto, o que proporciona tranqüilida-

de e comodidade a quem utiliza o plano. A cooperativa ainda firma várias parcerias com entidades representantes de classe, como associações comerciais, sindicatos patronais, entre outros. São aproximada-mente 80 organizações associadas, favore-cendo os cuidados com a saúde bucal de seus colaboradores.

Para Rubens Renato Weidgenant, di-retor da sede Blumenau e também pre-sidente da Federação das Cooperativas Odontológicas do Estado de Santa Ca-tarina, a saúde bucal tem total influência na vida do ser humano. “O bem mais im-portante se chama saúde”, salienta o pre-sidente. Por isso, explica, a Uniodonto se preocupa em facilitar o acesso ao cuidado da boca, disponibilizando um grande nú-mero de profissionais altamente qualifica-dos e promovendo custos mais acessíveis aos usuários. O presidente, que deixou de clinicar há 20 anos para se dedicar total-mente aos projetos da Uniodonto, ressal-ta que a cooperativa visa o benefício de seus associados através da racionalização e harmonização das atividades desenvol-vidas. Devido a esse empenho, é possível atender parte da população que antes não dispunha desse serviço, contribuindo para reduzir os índices que antes mostravam o Brasil como o País dos desdentados.

A Uniodonto surgiu no Brasil em 1972, em Santos, litoral de São Paulo, sen-do a primeira cooperativa de sua categoria a ser fundada no País. A partir de abril de 1980, ampliou sua área de atuação inau-gurando a Uniodonto de Santa Catarina Cooperativa de Trabalho Odontológico, em Blumenau. O movimento teve início em conseqüência da criação de outras co-operativas como a Unimed, no intuito de preservar o mercado de trabalho e rees-truturar o sistema de saúde.

A chegada das multinacionais e o cres-cimento das empresas fomentaram os mo-vimentos cooperativos, que cada vez mais buscam o desenvolvimento sustentável. A Aliança Cooperativa Internacional coorde-na esse movimento nos cinco continentes e é uma das primeiras organizações não-governamentais a ter uma cadeira no Con-selho da ONU.

CASE EMpRESARIAL

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CONVêNIO

Uma parceria entre Acib e Unio-donto coloca à disposição dos associados os serviços da coopera-tiva a preços especiais. Mais infor-mações pelo telefone 3326-1230, com Patrícia ou Ângela.

Rubens Renato Weidgenant com a equipe de atendimento da Uniodonto em Blumenau

NúMEROS UNIODONTO

137 Cooperativas e Federações

Mais de 20 mil cirurgiões-dentistas

Mais de 2,5 mil só em Santa Catarina.

2 milhões de usuários no País

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Trocar experiências e identificar problemas comuns para, em conjun-to, buscar as soluções mais eficien-tes. Este é o objetivo dos Núcleos Setoriais da Acib. Divididos em 26 núcleos, cada um é formado por em-presários de um mesmo ramo, que em reuniões quinzenais ou mensais apontam o cenário de cada setor.

A idéia, que surgiu em 1991, através de um projeto de cooperação entre três associações (Blumenau, Joinville e Brusque) e a Câmara de Artes e Ofícios de Muni-que e Alta Baviera, se mostrou eficiente e vem fortalecendo diferentes setores da economia, além de cultivar o empreende-dorismo nas empresas associadas.

O Núcleo Setorial mais antigo em ati-vidade na Acib é o de Empresas Autome-cânicas, em março de 1995. Valdir Stahnke, associado desde 1997 e atual coordenador do núcleo, diz que antes de o grupo existir as relações entre empresas concorrentes se davam em clima mais agressivo. “Os empresários não conversavam uns com os outros e escondiam as novidades”, conta. Para Stahnke, o núcleo veio unir a classe e traçar caminhos para um crescimento sólido. Ele mesmo não acreditava que essa receita pudesse funcionar, mas hoje tem certeza de que o empreendimento não funciona se não tiver parceiros.

Stahnke destaca que é preciso estar atento às inovações do mercado, porque não só os que trabalham no setor, mas também os clientes têm acesso a todas as novidades. “O empresário que quiser ficar no mercado precisa acompanhar o desenvolvimento e se manter informado”, enfatiza o coordenador.

Para manterem-se atualizados, os as-sociados participam de palestras, cursos e feiras que envolvem tanto a parte técni-ca quanto financeira, motivacional e tudo que for inerente à função. As empresas também trazem a Blumenau os mais im-portantes cursos do País, garantindo a atualização profissional necessária e com redução de custos. Stahnke, que acom-panhou de perto esses 11 anos de evolu-

ção do setor automecânico, conclui que a união é fundamental.

Além do aperfeiçoamento técnico, Valdir Stahnke enumera benefícios que as empresas têm ao se associar ao núcleo se-torial. Dentre eles, a consulta ao cadastro de clientes, salas para os eventos, apoio do Sebrae, serviços bancários com taxas me-nores e o apoio jurídico dentro da Acib. A união da classe favoreceu a comunicação entre várias oficinas mecânicas de todo o Estado. O contato entre as associações comerciais das cidades de Santa Catarina permite que as oficinas associadas ao nú-cleo tenham uma cobertura mais ampla, caso o cliente tenha algum problema longe do mecânico de confiança.

NúCLEOS SETORIAIS

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unIãofORTALECE O SETOR

AS EMPRESAS

Artur Klug Multimarcas Auto Diesel Blumenau Auto Mecânica Valmir Auto Mecânica Klug MDM Comercial e Importadora Mecânica Hot Rod Auto Center Blumenau Auto Mecânica Dietmar Auto Mecânica Quero-Quero Auto Mecânica HFK Prevenção Mecânica Automotiva Junkes Autocar Oficina Mecânica Stahnke Oficina Mecânica Mecanauto Retífica Fredy HG Diesel Tornocar Oficina Latoaria Pintura Shaufert Montec Motores Diesel

O empresário Valdir Stahnke coordena o núcleo setorial mais antigo da Acib em funcionamento e salienta a importância da união entre as empresas do setor na busca do desenvolvimento em comum

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INfORME pUBLICITáRIO

sAÚde e seGuRAnçAno TRAbAlHo

“As empresas seguem buscando me-lhorias em seus processos, o que é mui-to positivo, mas esquecem de seu bem principal, que é o Ser Humano. Assim, vejo que, se não mudarmos a realidade, permitiremos que muitas pessoas sigam adoecendo ou ferindo-se no trabalho.

Por trás dessas situações, seguem muitos que se dizem profissionais na área de Saúde e Segurança no Trabalho, mas que, pela pouca ou má formação que têm, ficam deslumbrados com as pos-sibilidades de ganhos financeiros fáceis, oferecendo milagres para o mercado.

Lembramos que, em nossa área não existem milagres para atingir bons resultados, mas competência e trabalho. É agindo desta maneira que treinamos nossa equipe, para que venhamos a tra-tar cada trabalhador com a seriedade que ele merece, oferecendo ao nosso cliente um trabalho consistente e com os pés no chão.

O monitoramento quantitativo de produtos químicos, por exemplo, é a chave de um bom trabalho na preven-ção de intoxicações. Não adianta saber que existe o produto químico, mas não sabermos quantitativamente o que ele representa de perigo para o trabalhador. Vejo essa fase como fundamental para uma boa prevenção.”

Dr. Francisco Salvador Brod Lino

O Dr. Francisco Salvador Brod

Lino, médico do trabalho e perito

trabalhista, dirige a Laboral Service

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INfORME pUBLICITáRIO

A LABORAL SERVICE OFERECE SERVIçOS DE QUALIDADE NA áREA DE MEDICINA

E SEGURANçA DO TRABALHO

O exame de audiometria

detecta danos à audição causados

pela atividade profissional

Atendimento feito por profissionais qualificados é um dos diferenciais da Laboral

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Há cinco anos, apostando na necessidade de uma empresa com diferencial em atender as particularidades de cada cliente, nasceu a Laboral Service Medicina e Segurança do tra-balho.

Especializada em Segurança e Medicina do Trabalho, a Laboral possui sua sede em Blu-menau, com o objetivo de atuação em todo o Vale do Itajaí, embora possua clientes em todo o Estado.

Nossa empresa encontra-se em processo de preparação para ser certificada pela ISO 9001, título inédito na área de saúde ocupa-cional da região, que deverá ser alcançado no início do próximo ano. Para tal, foi contratado um consultor que trabalha na adequação de nossa empresa para atender aos requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade, modelo ISO 9001/2000.

“Essa certificação vem de encontro a nossa metodologia de aprimoramento constante, do crescimento profissional da equipe e, acima de tudo, de buscar incessantemente a humaniza-ção de nosso atendimento”, diz o Dr. Francisco Salvador Brod Lino, Médico do Trabalho, Perito Trabalhista e Diretor Técnico da Laboral Ser-vice.

Baseado nesse foco voltado para a qualida-

de, a Laboral oferece serviços de acordo com a legislação dos segmentos, visando ainda a reduzir os riscos de acidentes de trabalho, pre-servar a saúde e realizar planos voltados para atender as reais necessidades das empresas.

A Laboral oferece desde serviços básicos até planos mais completos que incluem au-diometria, acuidade visual, palestras, cursos de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Entre eles está a realização de:

• Laudo Técnico das Condições do Am-biente de Trabalho (LTCAT);

• Programa de Prevenção de Riscos (PPRA);

• Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);

• Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS);

• Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

DOS SERVIçOS BáSICOS AOS MAIS COMPLEXOS

Todo o cuidado no atendimento garante

a segurança e a saúde dos calaboradores de empresas clientes da

Laboral Service

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INfORME pUBLICITáRIO

A Laboral Service Medicina e Se-gurança do Trabalho conta com uma equipe de 25 profissionais seleciona-dos para cada área de atuação. Entre eles, Médicos do Trabalho, Médicos Clínicos, Engenheiro e Técnicos de Segurança, além de equipes do setor administrativo e de vendas com as melhores qualificações do mercado.

A Laboral Service possui ótima infra-estrutura. Na sede, em Blume-nau, há um consultório que funciona diariamente, onde também são reali-zados exames de laboratório, acuida-de visual, espirometria e audiometria. Para os exames audiométricos perió-dicos, a Laboral possui uma unidade móvel que realiza tais exames nas próprias empresas clientes.

Com uma estrutura totalmente informatizada, a empresa trabalha com prontuário eletrônico e os ser-viços de audiometria, acuidade visual, espirometria via software. Além de ser praticamente a única empresa na região que trabalha com monitora-mento de produtos químicos.

INFRA- ESTRUTURA E PROFISSIONAISQUALIFICADOS

Da recepção às salas de atendimento, os clientes da Laboral dispõem de ambientes cuidadosamente montados, privilegiando o conforto

BLUMENAURua Capitão Santos, 75

Bairro GarciaFones (47) 3336-4660

(47) 3041-9553

INDAIALRua Manoel Simão, 55, Sala 4

Bairro das Nações Fone (47) 3333-1478

PARCEIROS

ALGUNS CLIENTES

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Ao completar um ano de circulação, a Revista Empre-sário Acib comemora também o sucesso entre seu público. Ferramenta de extrema im-portância para a comunicação dos empresários de Blumenau e do Estado, a Empresário Acib tem cumprido com seu princi-pal objetivo: divulgar as ações da Associação Empresarial de Blumenau e seus 26 núcleos setoriais, as bandeiras comuni-tárias e os exemplos de suces-so da classe empresarial.

A publicação mensal, uma par-ceria entre a Mundi Editora e a Acib, tem tiragem de 2 mil exem-plares e se destaca como princi-pal instrumento de divulgação da imagem do empresário local. Além de levar informação, integração e orientação, a Empresário Acib também contribui para aprimorar o senso de responsabilidade sócio-ambiental, fundamental para todos. A seguir, líderes locais falam sobre a importância deste veículo.

COMUNICAçãO

um Ano DE EMpRESáRIO ACIB

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A ‘Empresário’ veio para atender uma necessidade dos empreendedores, gestores, administradores, empresários e entidades patronais de Blumenau. Com reportagens bem produzidas e editadas, a revista valoriza a classe empresarial, mostrando nas suas páginas que somos os principais responsáveis pelo desenvolvimento de nossa região. Este reconhecimento público é muito importante: sem empresas e empresários, como todos sabem, não há empregos, renda e qualidade de vida. Além disso, a publicação ajuda a levantar, defender e manter vivas as bandeiras patronais, com destaque para as obras de infra-estrutura (como a duplicação da BR-470) e a carga injusta dos impostos. por tudo isso, a ‘Empresário’ é um veículo fundamental e conta com todo nosso apoio.

A Revista Empresário Acib completa agora um ano de circulação, mas já nasceu madura, editorialmente e conceitualmente bem formada. Ao longo desse tempo, abordou assuntos de interesse da comunidade, apresentou cases de sucesso, relacionou ações realizadas em parcerias com várias entidades, sempre visando o bem-estar e o desenvolvimento econômico de nosso município. Levantou também a questão da responsabilidade sócio-ambiental, tão importante de ser adotada pelo empresariado em geral como forma de garantir um futuro sustentável, com qualidade de vida. Enfim, cumpriu com sua proposta de se tornar um importante meio de comunicação entre seus

associados e de consolidar o papel da entidade perante a sociedade blumenauense.

Sônia Medeirospresidente da Associação das Micro e pequenas Empresas (Ampe/Blumenau)

Iniciativa de sucesso Valorização da classe

Jorge Strehlpresidente do Sinduscon e

Coordenador da Intersindical patronal

A grande importância da Revista Empresário Acib está nos diversos assuntos abordados, na credibilidade que conseguiu por estar focada nos interesses do município. É um fórum de importantes debates que contribuem para conquistar o que é bom para a cidade. parabéns a todos os envolvidos com este importante veículo.

Marcelino Campospresidente da CDL/Blumenau

União perfeita

Um ano de informações para os associados. Um ano de comunicação com os associados. Isto significa estar presente no dia-a-dia da Instituição/Associado a fim de propor, discutir e consensar as demandas geradas pelos interessados. Mostra mais uma vez que a persistência leva ao êxito, sucesso e perenidade de relacionamento diante de uma gestão comprometida com os interesses associativos de toda uma sociedade que tanto precisa se expor politicamente, para conseguir manter a liberdade de expressão e opinião, ou seja, o poder de uma democracia para a nossa Nação. parabéns pelo primeiro aniversário.

Presente no dia-a-dia

Alcantaro Corrêapresidente fiesc / Diretor-presidente Electro Aço Altona

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COMUNICAçãO

O primeiro ano da revista Empresário Acib foi um aprendizado para todos os que estão envolvidos na produção da publicação. percebemos que Blumenau está repleta de bons exemplos na área empresarial. Dezenas de cases já foram apresentados ao leitor e tantos outros estão a espera de um espaço. Difícil é selecionar qual deles terá vez e qual estará estampado na capa, tarefa que cabe a um criterioso Conselho Editorial. Além disso, percebemos que temos pessoas com idéias extremamente produtivas, manifestadas através de artigos ou entrevistas. Idéias de gente engajada com a evolução de uma sociedade que foi construída com a base do empreendedorismo: a vontade de fazer bem feito. É por isso que a revista Empresário Acib é a cara do empreendedor blumenauense, que busca na

determinação e na qualidade o caminho para o sucesso e para o desenvolvimento sustentável.

Ricardo Stodieckpresidente da Associação Empresarial de Blumenau (Acib)

Neste um ano de publicação, a revista Empresário Acib tem conseguido se destacar pelo espaço que abre para que se conheça as principais idéias de nossas principais lideranças empreendedoras, para o debate dos rumos do desenvolvimento local e regional, para a atualização das técnicas de gestão que colocam nossas empresas entre os principais empreendimentos do Brasil e do mundo e também para resgatar um pouco da rica história empresarial de nossa região. A publicação da revista coincide com um momento importante de retomada da liderança da Acib nos grandes projetos da cidade, tornando-se um grande fórum de geração e debate de propostas voltadas para o desenvolvimento sustentável de Blumenau e região. Assim, parabenizo aos editores da revista Empresário Acib e à Associação Empresarial de Blumenau por este um ano de relevantes serviços prestados à comunidade.

Prof. Eduardo Deschamps, Dr. Eng.

Reitor da Universidade Regional de Blumenau (furb)

Ano de aprendizado Geração de debates

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O governo federal apresentou ao Congresso Nacional, no final de fevereiro, uma proposta de reforma tributária que promete simplificar a carga de impostos e combater a burocracia. Na prática, as prin-cipais mudanças sugeridas são a unificação de tributos e a criação de uma taxa única para o Imposto sobre Circulação de Mer-cadoria e Serviços (ICMS), que seria válida para todo país. Atualmente, as 26 unida-des da federação, mais o Distrito Federal, possuem uma legislação própria sobre o ICMS. O objetivo desta medida é dar fim à guerra fiscal existente entre os estados, que reduzem a taxa deste imposto para atrair investimentos para os seus territó-rios.

A proposta original ainda é tímida e não contempla todas as reivindicações de empresários e contribuintes. A desonera-ção da folha de pagamento, por exemplo, que traria uma série de benefícios para as empresas, não foi incorporada ao projeto. Para se ter noção da importância dessa medida, a redução gradativa da contribui-ção dos empregadores para a previdência permitiria a formalização da mão-de-obra, o que iria gerar mais postos de trabalho com carteira assinada e fortaleceria o pró-prio sistema previdenciário.

Por outro lado, se o projeto apresen-tado não atende todas as necessidades da classe empresarial e da população, pelo menos dá sinais de que o governo reco-nhece a saturação do atual regime tribu-tário e está disposto a renová-lo. E a hora para que os empresários e a população se mobilizem e cobrem de seus representan-tes um sistema justo e eficiente é agora. Somente com a pressão conjunta de todas as classes sociais será possível assegurar um regime fiscal que se converta em be-nefícios para a sociedade brasileira.

Hoje o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. De tudo que se consome, praticamente metade é im-posto, o que ajuda a engordar os cofres públicos. O governo federal bate cons-

tantes recordes de arrecadação, mas to-dos esses recursos não são revertidos em investimentos básicos em infra-estrutura e obras de melhorias nas áreas da saúde, educação, inclusão social e segurança.

Considerando essa realidade, também é importante e muito pertinente que se discuta e se reveja o atual pacto federativo. Hoje é a União quem recebe a maior fatia do bolo da arrecadação. Mais da metade dos recursos arrecadados fica nas mãos do governo federal. Estados e, principalmen-te, municípios ficam a mercê de políticas públicas distantes e acabam se tornando mais frágeis e menos autônomos. É na cidade onde as coisas acontecem, onde as pessoas vivem e têm seus problemas e onde elas têm acesso direto aos seus representantes políticos.

O Brasil atravessa um momento his-

tórico. Mesmo com a crise que assola os Estados Unidos e ameaça a estabilidade da economia global, o país consegue manter boas projeções de crescimento. A produ-ção industrial cresce sucessivamente e o poder aquisitivo das classes mais baixas vem aumentando, da mesma forma que o consumo do mercado interno. O cenário é ideal para alavancar mudanças que co-loquem de vez o país na rota do desen-volvimento. Mas para que isso se concre-tize, é preciso aproveitar as oportunidades que batem a porta. E a Reforma Tributária é uma delas. Ou agarramos essa chance com unhas e dentes ou nos sentamos e observamos outros países nos ultrapassa-rem. A escolha é nossa.

Leomir MinozzoPresidente do Sescon Blumenau

ARTIGO

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A HoRA É AGoRA

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ACIB É NOTÍCIA

A Acib e a Prefeitura de Blumenau deram, no início de abril, um importante passo para fazer com que os vôos co-merciais retornem ao Aeroporto Quero-Quero. No dia 1º foi assinado o contrato de prestação de serviços com a empresa H&S Serviços Aeronáuticos que fará todos os projetos e estudos necessários à futura adequação e ampliação do aeroporto.

No total, serão investidos R$ 180 mil. Metade será pago pela Prefeitura e a outra metade pelos empresários de Blumenau através da Acib. Deram apoio à iniciativa, assinando o contrato como testemunhas, Ampe, CDL, Intersindical Patronal, Sintex, Codeic e Secretaria de Estado do Desen-volvimento Regional.

Segundo o presidente da Associação, Ricardo Stodieck, uma campanha nos mol-des da que foi feita para pagar o proje-to executivo do viaduto que está sendo construído no Trevo da Mafisa já está sen-do colocada em prática. “Temos certeza de que os empreendedores da cidade não vão deixar de colaborar com o aeroporto. A estrutura é extremamente importante

para o desenvolvimento da cidade”. Algu-mas empresas já manifestaram o compro-misso com a campanha.

A empresa contratada tem um ano para entregar o projeto completo. O di-retor geral da H&S, Clairton Hammer,

reafirmou que o aeroporto é viável co-mercialmente. “Fizemos alguns estudos preliminares e não entraríamos nessa em-preitada sem a certeza de que empresas aéreas poderão operar no local depois das adequações”, revela o empresário.

QUERO-QUERO TERÁ PROJETOS E ESTUDOS DE ADEQUAçãO E AMPLIAçãO

Kleinübing e Stodieck entregam contrato ao diretor da H&S

O presidente da Acib, Ricardo Sto-dieck, recebeu boas notícias sobre o Ae-roporto internacional de Navegantes no início de abril. No dia 2, ele participou de

uma reunião em Brasília com o presiden-te da Infraero, Sérgio Gaudenzi, da qual também participaram os deputados Décio Lima, João Matos, assessores da senadora

Ideli Salvatti e lideranças empresariais do Vale do Itajaí.

Gaudenzi deixou clara a intenção da União de iniciar ainda este ano a licitação do recapeamento da pista, obra que será executada em 2009 sem interrupção dos vôos. Também no ano que vem podem começar as obras de ampliação e moder-nização do terminal de passageiros.

A Infraero está aguardando a transfe-rência dos terrenos já desapropriados para a ampliação do Aeroporto para assinar um novo convênio com a Prefeitura, de R$ 15 milhões. O valor será investido nas desa-propriações que faltam, cerca de 30% do total. Gaudenzi sugeriu aos parlamentares catarinenses a inclusão do Aeroporto no PAC com o objetivo de construir uma nova pista. “Estamos confiantes. Sentimos vontade política por parte do governo fe-deral”, avalia Stodieck.

INFRAERO ASSUME COMPROMISSO COM NAVEGANTES

Aeroporto de Navegantes pode ganhar mais uma pista

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Os caminhos a serem seguidos pela administração pública municipal e pela comunidade para tornar Blumenau uma cidade modelo no ano de 2050, foram mostrados no dia 31 de março, aos asso-ciados da Acib, durante a primeira Reunião

Aberta realizada em 2008. O responsável pela apresentação foi o secretário muni-cipal de Planejamento Urbano, Walfredo Balistieri.

Há algumas semanas ele coordenou um seminário técnico realizado com re-

presentantes de várias entidades, incluin-do a Acib, para determinar como deve ser Blumenau daqui a 42 anos e traçar os meios para atingir o objetivo.

Segundo o secretário, o trabalho não é propriedade da atual administração. “Es-tamos trabalhando para que as próximas administrações, independente de partido político, dêem prosseguimento ao tra-balho, que começou a ser realizado com projetos deixados pelos antigos prefeitos”, destacou Balistieri.

Além da palestra, a TAM Linhas Aé-reas apresentou seus serviços e sorteou entre os associados presentes duas pas-sagens para Frankfurt. O vencedor foi o empresário da Schrader S.A. e integrante da Acib Jovem, Tomás Dalsenter.

Quem também saiu lucrando com a Reunião Aberta foi o Núcleo de Agências de Viagens e Turismo da Acib. Represen-tado pela empresária Odila Josefowicz, o grupo aproveitou a oportunidade para entregar ao representante da TAM Linhas Aéreas uma correspondência pedindo mais vôos de Navegantes para São Paulo. O vice-presidente regional da Fiesc, Rui Altenburg, reforçou o pedido.

ASSOCIADOS CONHECEM PROJETO BLUMENAU 2050

Walfredo Balistieri, secretário municipal de Planejamento Urbano

BLUMENAUENSE CONFIA NOS SERVIçOS DA SAúDE PRIVADA

Sete em cada dez blumenauenses consideram os serviços da área de saúde privada na cidade bom, ótimo ou exce-lente. O índice animador foi divulgado no Dia Mundial da Saúde (7 de abril), du-rante a reunião da Diretoria e do Con-selho Deliberativo da Acib e faz parte de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais da Furb a pedido do Núcleo de Saúde da Acib.

O trabalho integra o projeto idealiza-do pelo Núcleo para transformar Blume-nau em uma cidade referência em saúde. A segunda parte da pesquisa, que ainda está em andamento, vai revelar quan-tos estabelecimentos de saúde privada existem em Blumenau e em quais áreas eles atuam. Os dados das duas pesquisas serão utilizados para definir as ações do

grupo em busca da referência estadual e nacional.

Para o coordenador do Núcleo, Eduardo Schlup, os resultados mostram que Blumenau já é referência no Esta-do. “Ainda assim, podemos identificar algumas áreas específicas que carecem de maior atenção. É nessas áreas que o grupo deve atuar com maior ênfase de agora em diante”, revela. Já o dire-tor de Saúde da Acib, Mauro Kreibich, ficou surpreso ao tomar conhecimento dos números. “Foi uma grata surpresa. Não imaginava que os serviços eram tão bem avaliados pela população”, revelou durante a reunião.

O setor de saúde privada em Blu-menau é responsável por pouco mais de 10% do PIB municipal.

TRILHA ECOLóGICA

Integrantes do Núcleo de Responsa-bilidade Social da Acib passaram por uma experiência diferente no dia 8 de abril. Eles participaram de uma oficina noturna no Parque São Francisco (atrás do Shop-ping Neumarkt) para conhecer de perto as características da Mata Atlântica e dos animais que a habitam, principalmente os com hábitos noturnos.

O grupo recebeu orientações da res-ponsável pelo Parque, Jorgeane Schaeffer, e do presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema), Jorge Mül-ler. Além de observar de perto plantas e animais que são comuns no parque, como aranhas e o camarão de água doce, os in-tegrantes do Núcleo também participaram de uma dinâmica, aplicada pela Diretoria de Educação Ambiental da Faema.

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NOVOS ASSOCIADOS AZ3 Mobile Comércio de Móveis LtdaCentro de Formação de Condutores Millenium

LtdaCentro de Formação de Condutores Modelo

LtdaClínica e Laboratório Dr. Joel Ltda

Darcle Regina G. BarbosaDental Althoff Comércio de Material Odontoló-

gico LtdaFarmácia Farmavide LtdaGeorge Fayet Assossoria e Consultoria S/S LtdaKabran Eletrodomésticos Ltda

Keila Tatiana Saggin FonsecaMicrobook Informática LtdaMontec Motores Diesel Com. de Peças LtdaPlace Comércio de Moda e EnxovalSul Ar e Água Equipamentos LtdaTecnosul Consulting Ltda

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ACIB É NOTÍCIA

Um dos pontos turísticos mais foto-grafados do Sul do país será entregue à comunidade no dia 31 de maio. O anún-cio foi feito no dia 4 de abril, durante uma visita técnica ao Castelo da Havan, antigo Castelinho da Moellmann, no centro da cidade. O vice-presidente da Acib, Carlos Tavares D’Amaral, e o diretor executivo, Charles Schwanke, aproveitaram a oportu-nidade para conhecer de perto a reforma que está sendo feita no local desde outu-bro do ano passado.

O grupo de autoridades e jornalis-tas convidados foi orientado pelo diretor da Havan, Luciano Hang. Segundo ele, a proposta do Castelo Havan é conciliar uma operação comercial moderna com o resgate histórico, turístico e cultural do imóvel e da cidade. “Em parceria com o poder público e as entidades de classe, queremos ser a loja âncora da Rua XV de Novembro”, revelou entusiasmado.

REPRESENTANTES DA ACIB NO NOVO CASTELINHO

Loja terá choperia com vista para o rio

AGENDA Curso: Destinos Turísticos

Ministrante: Regina Lucia Gagliardi AssumpçãoQuando: 5, 6 e 7 de maio, às 18hOnde: Acib (Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar – Neu-markt Trade & Financial Center)Promoção: Núcleo de Agências de Viagens e Tu-rismo da AcibInvestimento: R$ 150,00 para agências não-nucle-adas.Informações: (47) 3326-1230 ou [email protected], com Carla

Palestra: Empresas e Testes Ecotoxicológi-cos: O que mudou após a implantação da Portaria 017/Fatma?Evento integrante do 3º Ciclo de Palestras do Núcleo de Consultoria e Treinamento da Acib. Pa-lestrantes: Jörg Henri Saar e Rosilene Signorelli da Umwelt Assessoria AmbientalQuando: 14 de maio, às 19hOnde: Acib (Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar – Neu-markt Trade & Financial Center)Investimento: sem custos para associados e R$ 5,00

para não-sóciosInformações: (47) 3326-1230 ou [email protected], com Alexandra

Workshop InDesign - Técnicas Avançadas, Dicas & TruquesQuando: 17 de maio, às 8hOnde: Teatro Carlos Gomes (Rua XV de Novem-bro, 1181)Promoção: Núcleo de Criação e Design da AcibInscrições e informações: www.acib.net/workshop

Oficina sobre R.I.S. (Relatório de Impacto Social)Ministrante: Cristina Panella, doutora em Sociologia e diretora técnica da CDN Estudos & PesquisaQuando: 20 de maio, às 18h30minOnde: Acib (Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar – Neu-markt Trade & Financial Center)Promoção: Núcleo de Responsabilidade SocialInscrições e informações: (47) 3326-1230 ou [email protected], com Tayana

Missão: Exposec – XI International Securi-ty Fair 2008Visita a uma das principais feiras da área de segu-rança eletrônica da América Latina, em São Paulo (Centro de Exposições Imigrantes)Quando: 27 de maio, às 21h (saída)Onde: Rua Padre Jacobs (saída)Promoção: Núcleo de Segurança Eletrônica e Nú-cleo de Segurança Privada, Asseio e ConservaçãoInvestimento: R$ 185,00 para associados e R$ 205 para não-associados. Informações: (47) 3326-1230 ou nú[email protected], com Carla.

Palestra: Finanças PessoaisMinistrante: Ricardo Zanchin, especialista em plane-jamento econômico e gestão financeira.Quando: 28 de maio, às 19h Onde: Acib (Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar – Neu-markt Trade & Financial Center)Promoção: AcibInformações e inscrições: (47) 3326-1230 (tarde) ou [email protected], com Tayana

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Fornecer equipamentos eletro-eletrônicos de qualidade garantida ao mercado industrial, naval e mi-litar, através do constante aperfei-çoamento, voltado à necessidade do cliente. É isto que a Projetech/ProVolt faz há 20 anos. Pioneira no Vale do Itajaí na montagem robo-tizada de placas eletrônicas, a em-presa fundada em Blumenau inicial-mente atuava na área de projetos eletrônicos e manutenção para terceiros, mas a partir de 1990 começou a desenvolver produtos para fabricação, com investimento de pesquisa e tecnologia própria.

Com o foco voltado para o mercado náutico e naval, produz equipamentos como painéis de luzes para navegação e sinalização, alarmes, níveis e retificadores. Ela também produz inclusive o reti-ficador de partida de aeronave, para helicópteros da Marinha. A empresa ainda se prepara para conquistar o mercado de lanchas e iates. Ao participar da maior fei-ra náutica da América do Sul, no Rio de Janeiro, a Rio Boat Show, lançou dois novos equipamentos para o segmento: o carregador fonte chaveado microprocessado, compacto e com design moderno e atraente e equipamentos de si-nalização e controle. Em junho, nos dias 25 a 27, participará de outra importante feira no Rio de Janeiro: a NavalShore.

Entre os equipamentos para uso industrial, estão os inversores de freqüência, retificadores e car-regadores. Também são desen-volvidos e fabricados inversores estáticos para conversão de ener-gia solar e eólica armazenadas em baterias, em energia elétrica para o consumidor.

ho-INfORME pUBLICITáRIO

pRojeTecH/pRoVolT: 20 Anos de sucesso

Os sócios Dieter Claus Pfuetzenreiter e Mauro Celso Alvise

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ho-

MAIS INFORMAçõES

FATURAMENTO

ÁREA CONSTRUÍDA

* Com ampliação a ser executada em 2008.

Em constante evolução desde sua criação, a Projetech/ProVolt irá dobrar a área física da empresa este ano, e pre-tende adotar em breve o nome fantasia ProVolt como razão social. Com uma produção anual de mais de 4 mil equi-pamentos, atende todo o Brasil e ven-de indiretamente para vários países do mundo, em embarcações e equipamen-tos com destino ao Exterior. Os clientes da área naval se encontram no: Ceará, Pará, Amazonas, Rio de Janeiro, San-ta Catarina, São Paulo e Mato Grosso. Atualmente, a Projetech realiza um ex-pressivo fornecimento de seus produtos a um renomado estaleiro de Itajaí, para equipar rebocadores lá produzidos. É o maior pedido de rebocadores em car-teira em único estaleiro atualmente no mundo. A empresa faz desde o projeto até a produção de equipamento e de-senvolvimento do software.

Com uma equipe técnica de 30 profissionais qualificados para as áreas de pesquisa, engenharia, implantação, suporte e manutenção dos produtos, a Projetech/ProVolt investe continuamente na formação da equipe interna. Ela cus-

teia integralmente o ensino técnico dos colaboradores e 50% dos cursos supe-riores em áreas afins. Há planejamento de carreira e, por este motivo, baixa ro-tatividade de colaboradores.

A Projetech atua dentro das nor-mas de gestão de qualidade, é certifica-da pela norma ISO 9001:2000, fazendo parte da carteira de fornecedores da Petrobrás. através de um rigoroso ca-dastro, o CRCC. Recebeu o certificado de Qualidade Técnica da Marinha do Brasil e ficou entre os três finalistas no Vale do Itajaí do Prêmio Talento Empre-endedor 2006, do Sebrae, e recebeu o Prêmio Gustav Salinger, da Acib Jovem, em 2005. Agora, busca a certificação de produtos visando o mercado europeu. É filiada à Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), ABNT, Acib e Ampe. A empresa se destaca por se preocupar em fabricar um produto de alta confiabilidade com tecnologia avançada, o que agrega valor à marca e conquista a fidelidade dos clientes. Atual-mente, investe na procura por parcerias e contatos comerciais e técnicos no mer-cado externo.

Rua Dr. Pedro Zimmermann, 344, Salto do Norte

Fones (47) 3338-0647www.provolt.com.br

EM FRANCA EXPANSãO

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MEMóRIA

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Pelo fato de unir os comercian-tes, parte mais rica e, conseqüente-mente, mais influente da sociedade blumenauense no início do século passado, a Associação Comercial já surgiu forte econômica e politica-mente. Prova disso é que, em 1903, a Comissão de Finanças da Câmara foi buscar o apoio da entidade para a emissão de papéis do município, destinados ao levantamento de fun-dos para a conclusão da ponte sobre o ribeirão Garcia. A obra havia sido iniciada pelo governo do Estado, que acabou por abandoná-la. O emprés-timo municipal, referendado pela Associação, foi de 30 contos, dividi-dos em apólices de cem mil réis, com juros de 5% ao ano e resgatados por meio de sorteio a partir de um ano de sua emissão. A ponte de pedras que uniria as duas partes do Centro de Blumenau ficou pronta em 1906, após 74 meses de trabalho.

Mas a principal ação da Acib foi sem-pre na defesa da economia da cidade. Em 1904, por exemplo, os fabricantes de manteiga atravessavam grande crise. Além das geadas, que prejudicavam a produção

de leite, o preço do produto vinha sofren-do séria concorrência, e sua cotação no mercado caía. A Associação empenhou-se no sentido de obter melhores preços junto aos colonos, solicitando que estes se esforçassem para oferecer um produto impecável. No ano seguinte, houve grande dificuldade em comercializar a manteiga produzida em Blumenau nos mercados do Rio de Janeiro e São Paulo. A entidade decidiu reduzir o preço do produto, pas-sando a pagar aos colonos RS 1$500 em vez de RS 1$800 por quilo.

A economia local sofreu novo abalo, porém com mais intensidade, em 1910, quando novas dificuldades afetaram a in-dústria e o comércio de Blumenau. A má colheita, somada aos baixos preços conse-guidos nos mercados externos pela man-teiga, pela banha e pelo açúcar, resultou numa crise sem precedentes. A manteiga passou a enfrentar concorrência de pro-dutores de Minas Gerais, e os comercian-tes de Curitiba impuseram um boicote aos produtos de Blumenau, impedindo os na-vios provenientes da cidade de atracarem em Paranaguá. A Associação Comercial reagiu, apelando ao presidente da Repú-blica, Nilo Procópio Peçanha, e pedindo a intervenção do governo federal. Redi-

recionou os produtos para novos merca-dos, como o Rio de Janeiro e o Planalto Catarinense, como forma de substituir o consumo dos paranaenses. Pesaram, no entanto, aspectos como o maior custo do transporte marítimo até a capital federal e a dificuldade de transporte até o Planalto, para onde os produtos seguiam em lombo de animais. Como resultado desse quadro, a queda na produção das indústrias da ci-dade chegou a 40% naquele ano, em com-paração com 1909.

Atuando por um lado junto ao mer-cado, por outro a Associação Comercial buscava formas de melhorar o escoa-mento dos produtos locais. No dia 20 de dezembro de 1907, uma locomotiva importada da Alemanha testou os trilhos da estrada de ferro no bairro Altona. A previsão era de que em um ano estives-se concluído o trecho Blumenau-Indaial. Naquele ano, Blumenau tinha 45.089 ha-bitantes. A população urbana era de ape-nas 1.516 pessoas. Outros 43.573 blume-nauenses (96,6%) moravam e trabalhavam no campo.

* Trecho do livro 100 Anos Construindo Blumenau, de Nelson Marcelo Santiago, publicado em comemora-ção ao centenário da Acib, no ano de 2001.

Rótulos de manteigas produzidas em Blumenau no início do século 20

Arquivo histórico de Blumenau

NASCE A AcIb (1901-1913) Parte IV

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