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Ano 8 nº 72 ABRIL 2013 R$ 8,90 PONTE: Empresários defendem o projeto original Empresários Carlos Tavares D’Amaral e Avelino Lombardi assumem, respectivamente, presidência e vice-presidência da Acib para o próximo biênio COMEÇA UM NOVO CICLO Amaral (E) é diretor da Cia. Hering e ocupava a vice presidência da Acib. Lombardi dirige o Grupo Segura JÁ ACESSOU A EMPRESÁRIO DIGITAL? Use o código abaixo e baixe o aplicativo

Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 72

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Revista empresarial da Acib, CDL, Intersindical e Sindilojas de Blumenau. Produzida Pela Mundi

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Ano 8nº 72ABRIL2013R$ 8,90

ponte: Empresários defendem o projeto original

Empresários Carlos Tavares D’Amaral e Avelino Lombardi assumem, respectivamente, presidência e vice-presidência da Acib para o próximo biênio

começa um novo ciclo

Amaral (E) é diretor da Cia. Hering e ocupava a vice presidência da Acib. Lombardi dirige o Grupo Segura

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EDITORIAL

A situação criada com a nova ponte do Centro de Blumenau mos-tra o quanto é necessária afinidade entre o Poder Público e o empre-sariado. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai financiar os R$ 49 milhões da obra – só que o projeto executivo precisa estar pronto até outubro próximo, com obras finalizadas em 2017. Se não, esse dinheiro pode ser perdido.

Em fevereiro, a Prefeitura defi-niu que o projeto seria executado a partir da Rua Alwin Schrader, li-gando o Centro Histórico à Prainha. Em março, porém, conselheiros e diretores da Associação Empresarial de Blumenau (Acib) defenderam a construção da ponte conforme o projeto anterior – saindo da Rua Rodolfo Freygang, no Centro, e che-gando à Rua Chile, na Ponta Aguda.

A justificativa é válida: não há tempo suficiente para elaborar um novo projeto e licitar a construção no traçado escolhido pela nova ad-

ministração municipal. É um argu-mento simples, prático, até óbvio.

A nova ponte precisa seguir o projeto original, não apenas pela questão prática (pois R$ 49 milhões não se acham em qualquer lugar e o tempo urge), mas, ainda, pela ame-aça que o desenho defendido pela Prefeitura é para o nosso Centro Histórico. O berço de nossa cidade, com suas construções antigas, o Mu-seu da Família Colonial, as palmeiras da Alameda Duque de Caxias serão tragadas pelo tráfego que vai se jun-tar em seu entorno após a conclu-são da ponte.

E uma das vistas inesquecíveis para o turista que visita Blumenau – a curva do Rio, que pode ser vis-ta por quem chega pela Rua Itajaí – será perdida por conta de uma obra que nem definitiva será e que logo estará superada, face ao cres-cimento da cidade e de sua frota de veículos.

Este projeto provocará agressão

urbanística sem igual na história, aca-bando por destruir as características originais de nossa arquitetura. Não demonstra nenhuma sensibilidade histórica, nem estética, e tornará feia uma das mais belas paisagens do País. Privilegiará o tráfego de ve-ículos, deixando em segundo plano o principal: tornar Blumenau mais humana, valorizando o pedestre, os passeios e a contemplação.

O ideal, num momento des-ses, era que o Executivo municipal mantivesse o projeto original e que voltasse às atenções para outro: a ligação Velha-Garcia, obra funda-mental para estabelecer ordem no desenvolvimento viário da cidade e ponto de partida para o tão citado anel perimetral. Isso, o empresaria-do blumenauense já argumenta há algum tempo. Só falta o Poder Pú-blico também perceber.

emílio rossmark schrammpresidente do siNdiloJas

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Divulgação

Um ERRO qUE pODE custar muito

projeto original prevê uma passarela para pedestres e ciclistas onde a administração municipal quer construir a nova ponte

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conselho editorial

acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann

cDl:paulo Cesar Lopes, José Geraldo pfau, Carlos Jacques Dressler e Ana paula Ruschel

intersindical:Richard Steinhausen, Leomir minozzo e Emil Chartouni Neto

SinDiloJaS:Emílio Rossmark Schramm, márcio Rodriguese Juliana pfau

mundi editora:Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

STODIECK DIZ qUE CIDADE DEVE FOCAR EVENTOS mÉDIOS

Secretário de Turismo defende “novos cartões postais” pararevitalizar o setor em Blumenau

12 CARLOS TAVARES D’AmARAL ASSUmE pRESIDÊNCIA DA ACIB

16 ESCOLA BARÃO DO RIO BRANCO FESTEJA 60 ANOS

20

eDitoRSidnei dos Santos / palavra Escrita- Ltda. mE - [email protected] aSSiStenteFrancielle de OliveiraRepoRtaGenSDaiani Caroline Coelho e mariana Tordivelli GeRente De aRte e DeSenvolvimentoLucas Gonçalves - [email protected]çÃoTiago de Jesuscapa / Fotos: Ivan Schulze - Arte: Tiago de JesuseDitoRa-cHeFeDanielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. mE- [email protected] comeRcial GeRalCleomar Debarba - 47 3036.5659DiRetoR-eXecutivoNiclas mund - [email protected]çÃocirculaçã[email protected]Ão De [email protected]

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História do educandário remonta às origens da cidade, mas foi interrompida devido à campanha nacionalista

Posse em 8 de abril também conduz Avelino Lombardi à vice-presidência da Associação Empresarial de Blumenau

Alexandre Eggert Cristiane Soethe/Divulgação Divulgação

24 Aiesec chega a Blumenau

26 Novo estádio do Sesi depende de capitação

28 Blumenau vai receber o varejo estadual

30 Empresários e prefeitura divergem sobre ponte

32 CEB será entregue até 2015

38 Entidades preparam Bolo Tributário

40 Acib é notícia

42 CDL é notícia

44 Intersindical é notícia

46 SINDILOJAS é notícia

48 memória

SUmÁRIO

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mASKI INDÚSTRIA E COmÉRCIO pROmOVE INOVAÇÃO DO CHÃO ÀS pAREDESA empresa dirigida pela arquiteta Aline Siemenskoski foca na tecnologia para produzir material para pavimentação permeável e revestimentos

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Daniel Zimmermann

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Na ediÇÃo digital

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ENTREVISTA

“temoS potencial paRa tRabalHaR eventoS De méDio poRte”

O empresário Ricardo Stodieck, que por dois mandatos consecuti-vos presidiu a Associação Empre-sarial de Blumenau (Acib) e, logo depois, assumiu a SC Parcerias, acu-mula, agora, os cargos de secretário municipal de Turismo e presidente do Parque Vila Germânica. Logo no primeiro ano, Stodieck tem pela frente uma data importante: os 30 anos de Oktoberfest. Na entrevista a seguir, o homem forte do turis-mo em Blumenau fala dos desafios, projetos e de como o governo mu-nicipal deve trabalhar o turismo nos próximos quatro anos.

RICARDO stodieck

Alexandre Eggert

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Revista empresário: como é ocupar a cadeira de presiden-te da vila Germânica e de se-cretário de turismo ao mesmo tempo? Ricardo Stodieck: São partes que se complementam. Além da importância do turismo, a Vila Germânica é o maior equipa-mento turístico de Blumenau, gerador de muitos eventos e receitas. Nesse sentido, a fusão da Secretaria de Turismo com a presidência do parque teve mui-ta lógica. Começamos fazendo a gestão de pessoas e o nosso primeiro desafio é conseguir que os servidores trabalhem de forma integrada. Essa etapa nós já começamos a vencer, com a própria reformulação física da estrutura das duas pastas. A sala do secretário foi abolida, existe uma sala dos diretores, junto com secretário e presidente. Re: Qual o foco da gestão e que projetos terão prioridade? Stodieck: Vamos dar continui-dade a tudo que vem dando certo e, se possível, aprimorar. mas vamos cuidar especialmen-te do investimento em infraes-trutura. É quase uma obsessão viabilizar um centro de conven-ções para a cidade. Nós temos bons pavilhões para feiras, ex-celentes equipamentos pra isso; o que está faltando próximo à Vila Germânica é um centro de convenções. E, aí, o único cami-nho imaginado é uma parceria com a iniciativa privada. Re: é o cief? Stodieck: O assunto Cief está encerrado, mas precisamos manter o conceito, sim, e do-tar a cidade de um Centro In-ternacional de Eventos e Feiras de qualidade. Esse conceito veio para a Vila Germânica. Vamos trabalhar para dotar o parque de uma estrutura adequada para congressos e feiras. É o centro de convenções que está faltando, integrando o projeto

do parque. Ele é necessário para ganharmos vantagem competi-tiva: os pavilhões de feiras têm que estar próximos dos centros de convenções. A cidade perde competitividade se fizer o seu centro de convenções longe da Vila Germânica. Assim como também sabemos que existe a necessidade de um hotel no complexo do parque. A admi-nistração passada tentou dotar a Vila de um hotel, vamos re-tomar e adequar esta proposta.

Re: o projeto total da vila Germânica inclui o mercado público, ele também é priori-dade? Stodieck: Sim. O mercado pú-blico é prioridade total do atu-al governo. Esse projeto está sendo tocado pela Secretária de Desenvolvimento Econômico e devemos, com certeza, avançar nessa questão. Re: Qual a atual vocação tu-rística de blumenau? Stodieck: O turismo de even-tos, mas também o turismo de lazer. Blumenau é uma cidade linda, bem cuidada, as pesso-as que nos visitam gostam das nossas construções, do nosso povo; mas nossos cartões pos-tais estão cansados. Continuam bonitos, mas precisamos de no-

vos cartões postais. A recupera-ção da margem esquerda, a pas-sarela ligando as duas margens, a transformação do Frohsin e, também, equipamentos em bairros, assim como o próprio centro de convenções, podem transformar o turismo em uma das maiores fontes de riqueza e geração de renda e emprego de Blumenau. E, para que tudo isso aconteça, a parceria com a iniciativa privada vem forte. O dinheiro público precisa estar concentrado em saúde, educa-ção, infraestrutura e segurança. Também precisamos ter foco. Temos potencial para trabalhar eventos de médio porte, que são 95% dos eventos realizados no Brasil, e é nesse segmento que vamos nos especializar. En-quanto cidades como Joinville e Balneário Camboriú têm equipa-mentos para eventos com mais de 4 mil pessoas, com centro de convenções, estrutura hoteleira maior e proximidade da BR-101, nós vamos investir na nossa vo-cação e atender bem a eventos de menor porte, mas, nem por isso, menos qualificados. Re: o que blumenau tem feito e o que precisa fazer para re-ceber bem o turista? Stodieck: O povo de Blumenau é hospitaleiro, isso nós já sabe-mos, mas vamos ter que investir em formação profissional, desde dispor de mais informações para o turista aos treinamentos para taxistas, atendentes dos hotéis, entre outros. Identificamos que nem todas as pessoas que têm ligação com o atendimento ao turista possuem informação correta e suficiente. Vide o pa-radigma de que Blumenau não tem lugar para jantar no final de ano ou aos domingos, por exemplo, e são várias as opções, entre elas a Vila Germânica, aberta até tarde, sete dias por semana. precisamos trabalhar melhor essa informação para que chegue ao turista.

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Blumenau é uma cidade linda, bem cuidada, as

pessoas que nos visitam gostam das nossas

construções, do nosso povo; mas nossos cartões postais estão cansados.

Continuam bonitos, mas precisamos de novos

cartões postais

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Re: as prioridades para capacita-ção já foram definidas?Stodieck: Estamos buscando parcei-ros como o Sebrae e o Senac, que trabalham e têm know how para atender nossa necessidade. Vamos usar as estruturas que temos dispo-níveis, além de trabalho muito forte com o Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares, incentivan-do seus segmentos a participarem dos treinamentos. Re: os hotéis são sempre aponta-dos como vilões quando o assunto é turismo receptivo. o que fazer para mudar esse quadro?Stodieck: A hotelaria tem se de-dicado a melhorar o seu serviço e pesquisas recentes demonstram a melhora da infraestrutura e serviços de hotelaria. Esse é um problema a ser enfrentado. porém, se não temos novos investimentos em hotelaria na cidade é porque caiu a atividade tu-rística. É uma consequência. Caindo a atividade, diminui o investimento no segmento, é natural. Felizmente, temos notícias de que estão previs-tos dois novos hotéis para Blume-nau, para serem iniciados ainda este ano. Um bom sinal da retomada dos investimentos. Acreditamos que Blu-menau tem potencial para um hotel boutique, com poucos quartos e atendimento altamente especializa-do. Com a reocupação e reabertu-ra do Frohsin, um trabalho que está sendo realizado em parceria entre várias secretarias e a Vila Germânica, além do restaurante, está prevista a transformação do Centro de Saúde, na Rua Itajaí, em equipamento tu-rístico, preferencialmente ligado ao Frohsin por elevador panorâmico. Também está nos planos dotar os fundos do restaurante com um ho-tel boutique. Esse é um sonho e um objetivo a ser alcançado. Blumenau tem mercado para esse público, que está acostumado a pagar mais de R$ 500 por uma diária. Dada a ca-racterística da nossa atividade eco-nômica, muita gente vem a traba-lho, a passeio e quer dispor de uma hospedagem diferenciada. O mun-do todo tem e Blumenau também pode ter.

Re: explorar o potencial do médio vale para trabalhar o turismo de forma regional continua nos pla-nos da pasta?Stodieck: Continua. O turismo tem que ser regionalizado e nós vamos continuar trabalhando nessa regiona-lização, pela integração dos roteiros do médio Vale do Itajaí. Conversas com as prefeituras dos municípios vi-zinhos já estão acontecendo. páscoa, por exemplo, tem em pomerode e em Blumenau – e elas não concor-rem, se complementam. As conver-sas com as prefeituras vêm para re-forçar ainda mais essa integração. As festas de outubro são outro exemplo de soma de esforços: elas não com-petem uma com a outra. No Natal, a mesma coisa. queremos que o tu-rista venha conhecer a nossa região, isso aumenta o tempo de perma-nência dele. Oferecer a região como produto prolonga a permanência do turista na cidade. Re: e a necessária modernização dos aeroportos? Stodieck: A constituição de infraes-trutura é uma necessidade constante. O aeroporto de Navegantes, por en-quanto, é o aeroporto de Blumenau. O quero-quero tem papel estraté-gico para a aviação executiva, que já acontece ali e sabemos que o Seterb e a prefeitura têm buscado alternativas para viabilizar e ampliar a utilização dele para a aviação comercial. mas, ainda entendemos que a melhor so-lução para o Litoral Centro-Norte, Vale do Itajaí e Vale do Itapocú seja um aeroporto internacional na região de Araquari. A instalação da BmW naquela cidade deve acelerar a im-plantação do aeroporto. Navegantes não tem mais para onde crescer. Re: o que o trade turístico pode esperar do secretário/presidente Ricardo Stodieck? Stodieck: pode esperar muito diálo-go e trabalho para uma gestão a qua-tro mãos: o setor público trabalhando em conjunto com o setor privado. Já temos feito isso desde a transição, em dezembro. Agora, em abril, vamos acertar a pauta do governo com o tu-rismo, juntamente com o trade.

Re: a 30ª edição da oktoberfest terá novidades? Stodieck: Com certeza. Algumas já podemos adiantar: as cervejas arte-sanais deixam de ser exclusivas do setor 1 e estarão em todos os pavi-lhões, estabelecendo um padrão de qualidade que se estende também à decoração. Não podemos ter na fes-ta uma divisão de primeira classe e classe econômica, precisamos ter um padrão de qualidade. Na licitação da cervejaria oficial, estamos solicitan-do que, pelo menos, 20% dos pos-tos de vendas tenham um produto premium, baseado na lei de pureza alemã de fabricação de cerveja. Ou-tras novidades nós divulgaremos ao longo do ano, mas o espírito da Oktoberfest vem renovado, priman-do pela qualidade. Vamos organizar exposições que farão um resgate dessas três décadas de história. É uma data muito importante.

Re: a cidade já está se preparando para a copa de 2014? Stodieck: Essa pergunta é nova, ainda não tenho resposta. mas, com todas as melhorias que pretendemos implementar, o bom atendimento durante a Copa do mundo será uma consequência. quando a Copa che-gar, Blumenau estará preparada para a movimentação que ela vai gerar.

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ENTREVISTA

Stodieck defende aeroporto internacional e ser construído na região de Araquari

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ASSOCIATIVISmO

em 18 de março, carlos tava-res d’amaral foi eleito presidente da associação empresarial de Blu-menau (acib). depois de oito anos como vice-presidente da entidade, amaral irá tomar posse, oficial-mente, em 8 de abril, durante em evento no teatro carlos gomes, com patrocínio do Banco do Bra-sil, Brde, cooper, Fixxar e mds.

Natural de Blumenau, o empresário é graduado em Engenharia de Teleco-municações pela Pontifícia Universida-de Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), com pós-graduação em Gestão Em-presarial pela FGV/Fritz Müller. “Depois de formado, fiz um curso de extensão

universitária em Análise de Sistemas, um estágio de nove meses na Souza Cruz, no Rio de Janeiro, e depois voltei a Blumenau”, destaca.

Em 1975, Amaral começou a traba-lhar na área de Sistemas da Cia. Hering. A partir daí, passou por diversos cargos de gerência na empresa e, desde 2002, atua como diretor-administrativo.

Na Acib, Amaral atuou como vice--presidente nas gestões de Ricardo Stodieck e Ronaldo Baumgarten Jr. Para o empresário, esses anos de experiên-cia fizeram-no entender os anseios da classe empresarial, assim como as ne-cessidades da comunidade e outras en-tidades com as quais a Acib trabalha, de forma a construir uma gestão de con-

tinuidade do trabalho já realizado pelo empresário Ronaldo Baumgarten Jr.

Apesar da mudança na presidên-cia, as bandeiras a serem defendidas continuam as mesmas e já vêm sendo discutidas há muito tempo. “Para no-minar algumas, podemos citar a luta constante para que não se aumente a carga tributária para os empresários e, consequentemente, para a população; a duplicação da BR-470, que inicia de maneira tímida e deve ser permanen-te e intransigentemente acompanha-da; o contorno de Gaspar, as pontes de Blumenau, a construção da sede própria junto ao Centro Empresarial de Blumenau (CEB), entre outras”, destaca Amaral.

AmARAL E LOmBARDI ASSUmEm comando da acib

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Carlos Tavares D’Amaral, candidato de consenso à presidência da Acib, vota durante eleição realizada em 18 de março

Fotos Cristiane Soethe/D

ivulgação

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DIRETORIA DA ACIB

presidente: Carlos Tavares D’Amaral – Cia. Hering

vice-presidente: Avelino Lombardi – Segura Segurança privada Ltda.

Diretor administrativo e Financeiro: manfredo Krieck – Actus Auditores Independentes S/S

Diretor para assuntos da indústria: Alberto Conrad Lowndes – Haco Etiquetas Ltda.

Diretor para assuntos de comércio e turismo: Lothar Klemz – Hotel Glória Ltda.

Diretor para assuntos de Desenvolvimento e planejamento urbano: André mueller – mBA Engenharia Ltda.

Diretor para assuntos de prestação de Serviços: Sérgio Luis pires – Tecnoblu Ind. Com. Imp. Exp. Ltda.

Diretor para assuntos da pequena e micro empresa: Leomir Antonio minozzo – Service Contabilidade Ltda.

Diretor para assuntos comunitários: Renato medeiros – pamplona Eletrometalúrgica Ltda.

Diretora de núcleos e/ou câmaras: maria Denise Ribeiro Ern – Acqua Sports Atividades Físicas Ltda. mE

Diretor para assuntos ambientais e de energia: Harold Danzberg – Lojas Hering S/A

Diretor para assuntos internacionais: vanderson Vendrame – Hotel Rex S.A.

Diretor de Relações institucionais: Hans Bethe – Imperial Eletrometalúrgica Ltda.

Diretor para assuntos da Saúde: Guilherme De Toni – Ecomax Centro de Diagnóstico por Imagem SC Ltda.

Diretor para assuntos tecnológicos: markus Blumenschein – T-Systems do Brasil

Ronaldo Baumgaten Jr. deixa a presidência da entidade após dois mandatos consecutivos

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Segurança para o empresariado

O vice-presidente Avelino Lombardi é empresário do setor de segurança. Natural de Benedito Novo, mora em Blumenau desde 1963. Começou a trabalhar ainda na adolescência e também passou pela Cia. Hering. Em 1992, a em-presa resolveu terceirizar o setor de segurança e propôs a Lombardi que assumisse a função, dando o suporte para que Lombardi empre-endesse o próprio negócio.

Assim, em 1993, surgiu a Vigilân-cia Seguros. Atualmente, o grupo, composto por três empresas – vi-gilância física, vigilância eletrônica e manutenção, limpeza e condomínio – chama-se Grupo Segura.

Lombardi é formado em Ciên-cias Econômicas e possui diversos cursos na área de Segurança no Trabalho. Na Acib, atuava como diretor de Núcleos desde a gestão de Hans Dieter Didjurgeit (2001 – 2005). Além disso, também faz parte do Conselho Fiscal do Sin-dicato das Empresas de Segurança

ASSOCIATIVISmO

Privada do Estado de Santa Catari-na (Sindesp/SC).

O empresário ressalta que, ago-ra, como vice-presidente, irá conti-nuar o trabalho em prol dos inte-

resses dos empresários da região. “É importante os empresários soma-rem esforços, lutando para, juntos, trazermos ainda mais melhorias para a classe em Blumenau”, salienta.

Avelino Lombardi é o novo vice-presidente da Associação Empresarial de Blumenau

A nova diretoria continua defendendo as bandeiras levantadas pela Acib, entre elas, a duplicação da BR-470

Ivan ShulzeD

aniel Zimm

ermann

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Mais de R$ 7 bilhões em todas as áreas para melhorar a sua vida.

O Governo do Estado lançou o maior pacote de obras da nossa história. O Pacto por Santa

Catarina. São mais de R$ 7 bilhões que já estão sendo investidos em pontos estratégicos,

em todo o Estado, em todas as áreas. É um pacto para levar desenvolvimento para todos

os catarinenses. É um pacto por nós. Por você. Um Pacto por Santa Catarina.

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EDUCAÇÃO

2020

com a visão de que tão impor-tante quando o conhecimento são os valores construídos ao longo dos anos, a escola Barão do rio Branco busca garantir uma forma-ção de sucesso para os estudantes. para isso, alia uma proposta pe-dagógica voltada às necessidades atuais e à valorização do ser com uma educação de qualidade.

Em março, a escola completou 60 anos, mas, a história da Barão do Rio Branco começou muito antes. Ela remonta aos primeiros imigrantes alemães que chegaram a Blumenau, os quais acreditavam que a educa-

ção era um elemento importante na construção de uma cidade. Assim, antes mesmo de construírem uma igreja, edificaram as Escolas Alemãs – escolas privadas e mantidas pelos imigrantes alemães, que seguiam re-gras e valores de acordo com o mo-delo de educação europeu.

Durante a Segunda Guerra Mundial, as Escolas Alemãs foram transformadas em escolas públicas. “Assim como em todo o Brasil, durante a Segunda Guerra, tudo o que caracterizava a cultura euro-peia era confiscado pelo governo federal, que impunha o nacionalis-mo através do Estado Novo”, des-

taca o professor Marcos da Silva, diretor-geral da Barão.

Depois da Segunda Guerra Mun-dial, quando as escolas foram retoma-das, alguns membros da Comunidade Evangélica de Blumenau, percebendo deficiência no ensino da região, re-solveram criar uma escola voltada às necessidades e aos interesses específi-cos da comunidade luterana. “Em Blu-menau, optou-se não mais por uma Escola Alemã e, sim, por uma escola de luteranos que atendesse também aos alemães”, explica professor Mar-cos. Dessa iniciativa, surgiu a Escola Primária Barão do Rio Branco, aberta oficialmente em 4 de março de 1953.

FORmAÇÃOplena

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Apesar de a escola ser tradicional-mente confessional luterana, o diretor ressalta que nela não são trabalhados dogmas religiosos. Prova disso é que, ao contrário de 15 anos atrás, quando o predomínio era de alunos lutera-nos, hoje, quase 75% dos estudantes matriculados são de outras religiões, principalmente a católica. “A esco-la trabalha com princípios universais. Certos princípios e valores não têm fronteiras, são respeitados em todas as religiões”, diz o diretor.

Para o professor Marcos, há cinco anos como diretor da Escola Barão, o principal desafio enfrentado, hoje, é manter a qualidade do ensino ofere-cido, não dentro de uma tradição es-tável, mas através de um processo de qualidade com evolução. Para isso, são feitos investimentos na qualificação dos

professores, que devem estar atualiza-dos com a linguagem e o meio em que as crianças e jovens de hoje vivem.

Os investimentos também estão sendo feitos na infraestrutura da escola. Em 2012, espaços de lazer e convivên-cia foram humanizados, novas salas de aula foram construídas e climatizadas, houve a expansão da biblioteca – que passou a contar com mais espaço para estudo, além de dispor de tablets para pesquisa dos alunos –, entre outros.

Nos últimos três anos, foram inves-tidos cerca de R$ 6 milhões na infraes-trutura da escola. “Trabalhamos muito com a parte elétrica e de internet. Hoje é tudo de fibra ótica, com roteador de alta velocidade em todas as salas de aula. Substituímos todos os equipa-mentos tecnológicos. Assim, ganhamos tempo e espaço”, diz o diretor.

Com cursos abertos aos estudan-tes, familiares e à comunidade em geral, a Escola Barão do Rio Branco busca atuar como um meio transfor-mador. Para isso, são desenvolvidos os programas extracurriculares. “A Barão é uma das escolas que mais tem pro-gramas extracurriculares dentro da Rede Sinodal de Educação. O mais antigo é o Barão Esportes”, destaca professor Marcos.

No Barão Esportes são disponi-bilizadas diferentes modalidades es-portivas, como tênis de mesa, karatê, futsal, vôlei, ginástica rítmica, entre ou-tros. “A atividade, hoje, envolve mais de 500 alunos da Barão e de outras escolas, pois é aberta à comunidade. A nossa grande prioridade, dentro do Barão Esportes, é a questão da socia-lização, da autonomia e da saúde”, sa-lienta o diretor.

Outro projeto desenvolvido pela escola é o Barão Idiomas, que ofere-ce cursos de alemão, inglês e espanhol para estudantes e adultos, em grupos etários e de acordo com o nível de co-nhecimento. “Temos um instituto den-tro da escola de idiomas, que também

dá suporte na questão dos intercâm-bios”, diz o diretor.

Desde 2008, a escola tem uma parceria com o governo alemão e re-cebe o apoio pedagógico do Instituto Goethe. Essa parceria oferece opor-tunidades para os estudantes, como bolsas de estudo e provas de certifi-cação internacional – que certificam ao aluno o domínio da escrita, fala e interpretação da língua alemã. Em 2012, também foi firmada uma parce-ria com a Educational Testing Service (ETS), que possibilita à Barão aplicar uma das provas mais respeitadas no mundo em proficiência em inglês.

Ainda como atividade extracurricu-lar, a Barão do Rio Branco desenvolve o programa Arte e Cultura. Também aberto aos estudantes e à comunidade, o programa busca promover a amplia-ção do repertório cultural e o desen-volvimento da sensibilidade e produ-ção através da música, dança, teatro e das artes visuais. “São desenvolvidas atividades que envolvem aulas de dan-ça, teatro, coral, aulas de instrumentos, entre várias outras. Tudo por um preço simbólico”, destaca.

Qualidade no ensino

programas extracurricularesFotos D

ivulgação

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EDUCAÇÃO

Além de cinco blocos localizados no Centro de Blumenau, a Escola Barão do Rio Branco tem unidades de Educação Infantil nos bairros da Velha, desde 2007, e Victor Konder, inaugura-da em 2012. Segundo professor Marcos, essas unidades – que atendem crianças entre um ano e seis meses e seis anos de ida-de – foram criadas para levar a Barão mais próximo dos bairros da cidade, evitando que os pais tenham que se deslocar até o Centro para deixar os filhos na escola.

No Centro, a Escola Barão tem disponível Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Além disso, a instituição trabalha com o Período Integral para crianças da Educação In-fantil até o 5º ano do Ensino Fundamental – que está disponível também nas unidades dos bairros.

Na infraestrutura da escola estão salas de música e artes, brinquedoteca, cozinha pedagógica, ambulatório, biblioteca in-formatizada, laboratórios de idiomas, de biologia, de física, de química, de informática, de robótica e de matemática. A Barão ainda possui um complexo esportivo com salas de ginástica, dan-ças, artes marciais, xadrez e duas quadras poliesportivas.

Da educação infantil ao ensino médio

pERFIL

Razão Social: Instituto Luterano Barão do Rio Branco

Fundação: 3 de março de 1953

início das aulas: 4 de março de 1953

professores: 156 (sem contar as atividades extracurriculares)

total de colaboradores: 230

alunos: mais de 1.900

Sede: Centro – Blumenau

unidades bairro da velha e bairro victor Konder, em blumenau

em 60 anos, a escola só teve quatro diretores.

profª. Ilse Brunhilde Schmider – 1953 a 2000

pastor Hugo Solano Westphal – 2001 a 2003

prof. André Rückert – 2004 a 2007

prof. marcos da Silva – desde 2008

CENTRO DE LIDERANÇAS ESTUDANTIS Implantado há três anos, o Centro de Lideranças Estudantis – mais um programa extracurricular – disponibiliza atividades que

ajudam a desenvolver o comprometimento, a responsabilidade e a liderança entre os alunos. O Centro de Lideranças é direcionado para estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao Ensino médio. “Dentro desse projeto já surgiram vários jovens líderes. Nos últimos cinco anos, por exemplo, a presidência e vice-presidência da Câmara de Vereadores mirins foram exercidas por alunos da Escola Barão, que recebem todo um preparo na questão da liderança e oratória”, diz o diretor.

Divulgação

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INTERCâmBIO

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Quem já viveu a experiência, recomenda: fazer um intercâm-bio é uma ótima oportunidade para se aprender um novo idio-ma e conhecer outras culturas. além disso, em um mundo em que as fronteiras estão cada vez menores, viver a experiência de um intercâmbio torna-se um grande diferencial quando o as-sunto é o currículo.

Em Blumenau, a Aiesec traz aos jovens a oportunidade de embarca-rem em uma aventura e terem um diferencial no mercado de trabalho. Reconhecida pela Unesco como a maior organização de jovens univer-sitários do mundo, a organização está presente em 113 países. No Brasil,

chegou em 1970 e, hoje, conta com 40 unidades locais e 4,5 mil mem-bros, distribuídos em 19 estados. “A Aiesec veio para Blumenau em agos-to de 2012, quando Joinville abriu um processo seletivo para expandir a organização e criar uma unidade aqui na região”, destaca Humberto Cardoso Filho, presidente da organi-zação no Município.

Agora, os jovens estudantes têm a oportunidade de conhecer outros países, melhorar a fluência em outro idioma e reforçar o currículo profis-sional – um diferencial no mercado de trabalho – de uma forma mais simples. A Aiesec é uma organização apolítica, independente, sem fins lucrativos e gerida por jovens estudantes e recém--formados. Por ser uma ONG, não

existe lucro com a iniciativa e os cus-tos são mais baratos do que os cobra-dos por uma agência de viagens.

Além disso, uma parceria com a CDL Blumenau traz para os lojistas associados desconto de 10% a 20%. “Não existia nada parecido em Blu-menau. É uma iniciativa nova, dife-rente”, destaca o presidente da CDL local, Paulo Cesar Lopes.

Ele ressalta que os associados que tiverem interesse devem procurar a CDL para ganharem o desconto. “Essa parceria é uma conquista, pois possibilita aos lojistas mais chances de viajar, trocar experiências ou realizar uma capacitação. Em Santa Catarina, fomos os primeiros a conseguir algo assim. Abrimos uma porta para as ou-tras CDLs do Estado”, salienta.

AIESEC pROpORCIONA diferencial no currículo

Fotos Divulgação

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CIESC - Representatividade a serviço da sua empresa.

Produtos, serviços e inúmeros benefícios para a sua empresa.As empresas que se associam ao CIESC têm acesso a uma série de benefícios:» O Seguro Empresarial CIESC tem como dife-rencial a preocupação com a indústria ofer-ecendo orientação e suporte na contratação do seguro, além de contar com a credibilidade do Sistema FIESC. » O GuiaWeb SC traz, de forma dinâmica e con-fiável, dados sobre 6,4 mil empresas industriais do estado, permitindo aos usuários pesquisar sobre potenciais clientes, fornecedores e con-correntes. Inclui dados como endereço, tele-fone, razão social, CNPJ, e-mail, e o número de funcionários.» O Cartão CIESC permite às indústrias e seus trabalhadores o acesso a diversos convênios que oferecem benefícios na aquisição de produtos e serviços.» As Câmaras Especializadas, atuam na dis-cussão, encaminhamento e acompanhamento de assuntos relacionados aos diversos setores da indústria.

O CIESC interage diretamente com a indús-tria como agente de difusão de informações, produtos e serviços destinados aos vários seg-mentos do setor industrial, além de propor ações coletivas de interesse de seus associados.Os associados do CIESC formam uma rede de relacionamentos com considerável poder de negociação. Isso permite que a entidade ofereça à indústria catarinense uma gama de serviços e produtos para torná-la mais com-petitiva nos mercados interno e externo. Ser associado ao CIESC significa, sobretudo, aliar-se a um grande esforço de crescimento con-junto, complementar às ações das outras enti-dades do Sistema FIESC, cujo objetivo primeiro é fortalecer a indústria catarinense.

Ligue (48) 3231 4215, ou acesse www.ciesc.com.br

INTERCâmBIOS AIESEC

talentos Globais – intercâmbio profissional

Além de vivenciar uma nova cultura, aprender ou aprimorar línguas, o jovem irá realizar atividades remuneradas em empresas de diferentes setores no Exterior. pela Aiesec, o custo é de R$ 1.100 de taxas, mais as passagens.

Requisitos

Inglês ou espanhol avançado

Experiência profissional de um ano

75% do curso concluído

Ter entre 18 e 30 anos

cidadão Global – intercâmbio voluntário

Os estudantes têm a oportunidade de desenvolverem ações em ONGs e projetos educacionais com ênfase em gestão de projetos, educação cultural, ensino de novas línguas, entre outros. Os participantes ficam de 6 a 12 meses em países subdesenvolvidos trabalhando em projetos sociais como voluntários. O valor é de R$ 700 de taxas, mais as passagens. A hospedagem fica por conta de moradores parceiros da iniciativa.

Requisitos

Inglês ou espanhol avançado

Ser graduando, pós-graduando ou formado em até dois anos

Ter entre 18 e 30 anos

COmO SE CANDIDATAR

para se candidatar a um intercâmbio é preciso participar de um processo seletivo. a inscrição pode ser feita pela página da organização no Facebook:

www.facebook.br/ AiesecBlumenau

mais informações

www.aiesec.org.br

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INCENTIVO

a Federação das indústrias de santa catarina (Fiesc), junto ao ministério dos esportes, apro-vou o novo projeto de ampliação do estádio do sesi. a proposta é uma arquibancada coberta para 4,8 mil pessoas e ginásio de gi-nástica olímpica com infraestru-tura para receber aclimatação dos países participantes da copa do mundo de 2014 e Jogos olím-picos de 2016, além de outros eventos nacionais. a captação de r$ 9,4 milhões será feita através da lei de incentivo ao esporte.

Com o novo projeto, o Centro Esportivo Bernardo Werner será um dos maiores centros de esportes do País, com 320 mil m² e mais de 22 mil m² de área construída, incluindo pista de atletismo com 7,9 mil m². Terá cer-tificação da International Association of Athletics Federations (IAAF).

O projeto, feito pelo Sesi, foi apresentado ao Ministério dos Es-portes e encaminhado para a Lei de Incentivo ao Esporte, que aprovou e publicou no Diário Oficial da União. “É um projeto factível que tem con-dições de ser implementado em um prazo relativamente curto. Acredita-mos que estamos trazendo um pro-jeto compatível com o porte da cida-

SESI pODE CApTAR R$ 9,4 mILHõES para ampliação

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DOAÇÃO pOR pESSOA JURíDICA

1- A empresa irá levantar internamente a previsão do valor do próximo pagamento de imposto de renda

2- Deverá calcular 1% sobre este valor levantado

3- Deverá depositar antecipadamente este valor em conta corrente exclusiva do projeto, informada pelo Sesi/SC, passar os dados cadastrais e comprovante de depósito via e-mail e guardar o comprovante do depósito

4- O Sesi irá fornecedor ao doador um recibo oficial, com impresso do Sistema da Lei de Incentivo ao Esporte

5- O Sesi irá encaminhar uma via deste recibo ao ministério do Esporte e este irá comunicar oficialmente à Receita Federal sobre a doação

6- quando for a data do recolhimento do imposto de renda, a empresa doadora irá deduzir a quantia utilizada do valor total devido e essa dedução será validada pela Receita Federal

projeto aprovado pelo ministério dos Esportes proporcionará totalreformulação no estádio e outras instalações do centro esportivo

de e do Estado”, afirma o presidente da Fiesc, Glauco Côrte.

O executivo de Relações Institu-cionais Fiesc/Sesi, Eloir Edilson Simm, conta que a ideia do projeto surgiu com a demanda da comunidade de Blumenau e do Clube Atlético Me-tropoliano, que necessitam de um estádio maior. “Diretores do Me-tropolitano procuraram a Fiesc em março do ano passado para o Sesi pleitear, junto ao Ministério dos Es-portes, um projeto de ampliação do estádio para aumentar a capacidade de público em função da ascensão do clube”, explica.

Segundo Simm, a viabilização da obra vai permitir que a cidade tam-

bém receba uma grande variedade de eventos, inclusive a aclimatação de países participantes dos Jogos Olím-picos de 2016. “O Sesi de Blumenau foi credenciado pelo Comitê Nacional Olímpico para receber delegações para treinar e fazer aclimatação com atletas de alto rendimento”.

O projeto prevê duas etapas de obras, sendo que, na primeira, a ca-pacidade das arquibancadas cobertas será de 2,4 mil lugares até 2014. Esta fase também prevê a construção de um ginásio para ginástica artística, que ficará embaixo da arquibancada do es-tádio. A segunda etapa, a ser realizada depois de 2014, prevê outros 2,4 mil lugares de arquibancada coberta.

Fotos Divulgação

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DOAÇÃO pOR pESSOA FíSICA

1- A pessoa física irá levantar a previsão do valor do próximo pagamento de imposto de renda

2- Deverá calcular 6% sobre o valor levantado

3- Deverá depositar antecipadamente o valor em conta corrente exclusiva do projeto, informada pelo Sesi, passar os dados cadastrais e comprovante de depósito via e-mail e guardar o comprovante do depósito consigo

4- O Sesi irá fornecer à pessoa física um recibo oficial, impresso do Sistema da Lei de Incentivo ao Esporte

5- O Sesi irá encaminhar uma via do recibo ao ministério do Esporte e este irá comunicar oficialmente à Receita Federal sobre a doação

6- quando for a data do recolhimento do imposto de renda, a pessoa física irá deduzir a quantia utilizada do valor total devido e essa dedução será validada pela Receita Federal (a declaração deve ser a completa).

De acordo com a advogada do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento, Pe-rícias, Informações e Pesquisas de Blu-menau e região (Sescon), Leila Franke, a Lei 11.438/2006, regulamentada pelo Decreto 6.180/07, criou mecanismo baseado nos princípios da renúncia fis-cal para incentivar o esporte, através da dedução do imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas, dos valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos. “Essa lei viabiliza o apoio a projetos espor-tivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Em contrapartida direta, a lei

permite a dedução do valor no Impos-to de Renda”.

Nos termos da lei, os projetos be-neficiados deverão estar previamente aprovados pelo Ministério do Esporte. A consulta aos projetos aprovados en-contra-se disponível no endereço vir-tual do Ministério dos Esportes (www.esporte.gov.br).

De acordo com o decreto, pessoas físicas podem descontar até 6% do Im-posto de Renda devido e pessoas jurí-dicas tributadas com base no lucro real até 1% do Imposto de Renda devido.

A advogada explica que o doador deve depositar o valor destinado à doação na conta bancária do projeto

(aberta e supervisionada pelo Minis-tério do Esporte). Após o depósito, a entidade ou pessoa que propôs o projeto irá emitir um recibo e enviar ao doador. O documento servirá como comprovante para que a renún-cia fiscal se efetue. O valor destinado ao projeto será deduzido do Imposto de Renda devido pelo doador, pessoa jurídica ou física, no respectivo perío-do de apuração.

“São dedutíveis somente as con-tribuições efetivamente realizadas, destinadas em beneficio de projetos que receberam aprovação prévia dos órgãos do Ministério dos Espor-tes”, ressalta Leila.

lei de incentivo ao esporte

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CONVENÇÃO

Normalmente essas pergun-tas são feitas inconscientemente por jornalistas, para desenvol-ver um texto. mas elas já estão no pensamento diário de outros profissionais, como os lojistas, por exemplo, que estão vivendo incógnitas do mercado.

“Os lojistas vivem um paradoxo: de um lado, o mercado consumidor cres-cente e, do outro, cada vez mais concor-rência e clientes exigentes. Só sobreviverá quem investir em inovação”. Essa afirma-ção é do presidente do CDL Blumenau, Paulo Cesar Lopes, ao apresentar, no dia 7 de maço, os temas da 45ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, promovi-do pela Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC) em parceria com a CDL Blumenau.

Esta é a terceira vez que Blumenau recebe o evento. Cerca de 1,5 mil pes-soas ligadas ao varejo catarinense devem passar pelo Parque Vila Germânica, entre os dias 23 e 25 de maio. A convenção trará assuntos relacionados à motivação e capacitação dos empresários e colabo-radores e um debate sobre a conjuntura atual política e econômica.

qUEm, qUANDO, COmO, onde e por quê?

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pARTICIpANTES CONFIRmADOS carlos alberto Sardenberg, da rede cbn e Globo news

Regiane Relva Romano, especialista em tecnologias para o varejo

clóvis tavares, palestrantes em liderança e comunicação

clóvis barros Filho, especialista em desenvolvimento pessoal

programação

No dia 23, o evento inicia às 18h com recepção, credenciamento e, depois do cerimonial de abertura, encerra-se com o jantar. Dia 24 terá duas palestras e quatro painéis de diferentes temas. No dia 25, os participantes terão outras duas palestras e quatro painéis e o encerramento fica por conta da Oktoberfest preparada para o jantar.

mais informações

CDL Blumenau: (47) 3221-5735 / www.cdlblumenau.com.br

cDls JovensO 14º Encontro Nacional de CDLs

Jovens ocorrerá, pela primeira vez, em paralelo à convenção. São esperados 200 jovens que poderão participar de progra-mações, tanto do encontro quanto da convenção, como workshops e a palestra com o tema ‘Inovando o Varejo’.

Já são 60 CDLs Jovens em 14 esta-dos. Santa Catarina possui o maior nú-mero (16), com participação de 150 em-presários e profissionais liberais. “Estamos fomentando o surgimento de uma ge-ração de empreendedores preparados, com visão sustentável, ética e associativis-ta”, diz o vice-presidente de Eventos da FCDL/SC, Mauro Finco.

Mas o sinal de alerta está mesmo relacionado às novas gerações. O princi-pal debate está relacionado à dúvida de como sobreviver aos atuais desafios de vender e criar relacionamento com os diferentes perfis de consumidores que estão surgindo.

“Em cinco anos, milhares de jovens de cultura exclusivamente digital esta-rão incorporados ao mercado formal,

trabalhando e consumindo com outros padrões de exigência. As transformações estão ocorrendo muito mais rápidas do que podemos supor e precisamos pre-parar o varejo para este novo cenário”, adverte o presidente da FCDL/SC, Ser-gio Medeiros. Pensando no desenvolvi-mento tecnológico de Blumenau, a con-venção vem ao encontro do perfil das atividades locais.

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Ricardo Stodieck, Paulo Lopes, Sérgio Medeiros e Marcelino Campos no lançamento da Convenção Estadual da FCDL/SC

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INFRAESTRUTURA

os empresários de Blumenau e a prefeitura não chegaram a um consenso em relação à cons-trução da nova ponte do centro. os empresários defendem o tra-çado do projeto original, defini-do no governo passado, que liga a rua rodolfo Freygang à rua chile, na ponta aguda; enquan-to a prefeitura quer a estrutura ligando as ruas alwin schrader e paraguai, com prazo de conclu-são até julho de 2016.

Depois de debater a questão da mudança do traçado da ponte do Centro e ouvir o vice-prefeito Jovino Cardoso e o secretário de Planeja-mento Alexandre Gevaerd, a Direto-ria e o Conselho Deliberativo da Acib entenderam que, neste momento, a melhor decisão a ser tomada para a cidade é manter o traçado original. O resultado partiu de uma votação unânime em reunião extraordinária.

Para se chegar à decisão, foram

levados em consideração aspectos como: a definição do traçado original é fruto de inúmeras análises técnicas e levantamento de informações ao longo dos últimos anos em conse-lhos, reuniões técnicas e consultas à comunidade; o traçado original já tem financiamento aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e projeto executivo concluído e pago; a licitação, pelas regras do BID, deve ser lançada até outubro de 2013, tempo exíguo para discussão de um novo projeto.

No entanto, a entidade colocou--se à disposição para a continuidade do debate. “Acreditamos que cabe um aprofundamento da discussão, o debate não pode ficar restrito a definição do traçado de apenas uma nova ponte no Centro da cidade. A obra não anula outros projetos rela-cionados à mobilidade urbana, inclu-sive, outras pontes”, afirmou o presi-dente do Conselho Deliberativo da Acib, Ricardo Stodieck. Sendo assim,

a Acib defende que as duas pontes podem ser construídas, mas que o traçado original deve ter prioridade.

O secretário municipal de Pla-nejamento Urbano, Alexandre Gevaerd, acredita que até final de outubro o projeto da ponte este-ja pronto, prazo dado pelo BID. Se isso acontecer, a construção da nova ponte entre as ruas Alwin Schrader e Paraguai deve começar no início de 2014, com previsão de entrega até julho de 2016.

Segundo o arquiteto e urbanista e conselheiro da Acib, Alfredo Lind-ner Jr., quando o prefeito Napoleão Bernardes era candidato e afirmou que faria a ponte no edifício Améri-ca, não havia nenhum estudo ou ar-gumento técnico. “Todo o trabalho atual, como debates, apresentações e deliberação na Acib e futura audi-ência pública, aparentemente, apenas estão sendo realizados para atender as formalidades legais, pois a decisão parece que já foi tomada”.

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EmpRESÁRIOS DEFENDEm TRAÇADOoriginal da ponte do centro

Simulação gráfica da nova ponte (E) e passarela para pedestres e ciclistas no projeto original, defendido pela Acib

Divulgação

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OpINIÃO DE ALFREDO LINDNER JR. SOBRE AS DUAS OpÇõES

TRECHO DA CARTA EXIBIDA NA REUNIÃO DA ACIB, Em 11 DE mARÇO DE 2013

Rua alwin Schrader / Rua paraguai

Altera o conceito da ponte anterior, pois a transforma de uma ponte urbana para uma ponte-ligação interbairros.

Este novo conceito vai contra 40 anos de discussão do plano Diretor da cidade, cujas premissas são os anéis viários Norte (mal implantado, sem o binário do Senac) e Sul (abandonado há 40 anos, seria a ligação Velha/Garcia). Hoje, denominado anel perimetral.

A intenção do governo é desafogar o trânsito de pico do Garcia para as regiões Norte, Oeste e Sul, o que, na realidade, somente seria alcançado com o planejamento final e execução em etapas do anel perimetral

iniciado pela ponte do Badenfurt e que deverá seguir pela duplicação da Rua General Osório, ligando com o prolongamento da Rua Humberto de Campos até a ligação Velha/Garcia.

Este anel perimetral é, em minha opinião, a única maneira real de melhorar a mobilidade em toda a região central e entorno.

Com a mudança da ponte, este anel perimetral será deslocado (do perímetro para o Centro) para as ruas Alwin Schrader, paraguai, República Argentina e Silvano Candido da Silva.

Resumindo, a nova localização prevista altera o plano diretor da cidade.

traçado original: Rua Rodolfo Freygang / Rua chile

Eu era representante da Acib no Conselho do Instituto de pesquisa e planejamento Urbano de Blumenau (Ippub), em 2002/2003, quando, sob a presidência do atual secretário de planejamento, Alexandre Gevaerd, o órgão avaliou diversas opções de localização e escolheu as ruas Rodolfo Freygang e Chile.

Em maio de 2012, o Conselho de planejamento Urbano (Coplan), presidido pelo engenheiro Walfredo Balistieri, reabriu a discussão sobre o local da ponte e ratificou a decisão anterior, confirmando a Rua Rodolfo Freygang e Rua Chile como a melhor opção para a finalidade da ponte. Seria uma ponte urbana que formaria um binário com a atual ponte Adolfo Konder e incluiria o prolongamento da Rua Chile até a ponte dos Arcos.

Ao mesmo tempo, esta ponte seria um incentivador ao uso da bicicleta e da mobilidade dos pedestres, pois viabilizaria a interligação em poucos minutos entre os três grandes hospitais da cidade, os três maiores colégios, shopping center, o centro comercial da Rua XV de Novembro, o Teatro Carlos Gomes, Catedral, Igreja matriz Luterana, museus, porto, Centro Histórico, praças, desfiles etc. Tudo acessível em curtas caminhadas de 20 a 30 minutos. Lembrando que na conclusão das obras da urbanização da margem Esquerda haverá a interligação com esta ponte e se criará um circuito ciliar de cerca de cinco quilômetros em pleno centro urbano, com áreas de contemplação, recreação, ciclovia, sombra, ventilação natural no canal do rio.

Sobre o projeto da ponte atual foi organizado um Concurso público de Arquitetura, de acordo com a Lei 8666/93, e um júri nacional escolheu os cinco melhores projetos para uma segunda classificação entre os jurados de 19 entidades locais, que classificou o projeto vencedor. Eu acho este projeto como extraordinário, belíssimo e tecnicamente viável e entendo que a sua construção, bem como da passarela entre o moinho e a Rua Itajaí tornarão o Centro urbano uma referência nacional (talvez internacional) em termos de qualidade da paisagem, urbanização e utilização. Com gigantescos benefícios à mobilidade urbana e ao turismo, pois, se a urbanização da Rua XV Novembro já se tornou referencia há 15 anos, imaginem as duas margens do rio urbanizadas e interligadas com pontes e passarelas, com áreas de descanso, contemplação e recreação social e esportiva.

(...) Não tenho dúvidas sobre a localização desta nova ponte no Centro da cidade de Blumenau. Vejo claramente o nosso plano Diretor que surgiu de profunda pesquisa nas ruas, vales e morros e trabalho árduo do urbanista Harry James Cole e sua equipe. Arquiteto que trabalhou com muitos urbanistas, fora e no Brasil, inclusive com Lúcio Costa. Com todo o empenho e estímulo do então prefeito Felix Theiss e sua equipe local, comandada pelo arquiteto Rolf Augusto Herwig, à época, meu sócio e com larga experiência no Instituto de Oesquisa e planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), com o prefeito Jaime Lerner.

Desde então, as bases do nosso planejamento urbano são os Anéis Viários Norte e Sul e o futuro Anel perimetral, cujo início na região Norte está acontecendo com a ponte do Badenfurt.

Absoluta necessidade no planejamento urbano, estas bases foram reavaliadas ao longo de 40 anos por técnicos e especialistas da prefeitura e convidados da universidade e da iniciativa privada. Não procedem os argumentos do “velho” e de estarmos discutindo o “novo”.

Não podemos permitir que estas diretrizes básicas sejam alteradas sob qualquer pretexto. pelo contrário, precisamos lutar para que as obras de continuação do Anel perimetral desenhado no nosso planejamento sejam aceleradas, sob pena de inviabilizarmos o futuro da cidade. A ponte que liga as ruas Rodolfo Freygang e Chile é uma ponte urbana que “faz parte da Via projetada Vp 92, criando um binário com a ponte Adolfo Konder, melhorando o trânsito na região e diminuindo o número de conflitos atualmente existente. Esta via projetada oferece uma nova alternativa de transposição do Rio Itajaí-Açú, melhorando a fluidez do trânsito entre o Centro e o Bairro ponta Aguda.” (texto do engenheiro Alexandre Gevaerd, julho de 2011, parte o EIV do Edifício Grand Trianon aprovado na prefeitura de Blumenau em 2012).

alfredo lindner Jr., arquiteto e urbanista

membro do conselho Deliberativo da acib

Daniel Zimmermann

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ASSOCIATIVISmO

em 28 de fevereiro, foi as-sinado o contrato para o início da obra do centro empresarial de Blumenau (ceB). os tra-balhos de construção estavam previstos para iniciar ainda em março e a previsão de conclu-são é para 2015. “este é um sonho que começou em 1978. Foram mais de 30 anos até a assinatura do contrato”, desta-cou o então vice-presidente da acib, carlos tavares d’amaral.

O imóvel, que será construído na Rua Antônio Treis, no Bairro Vorstadt, será sede das entidades empresariais de Blumenau. O pré-dio terá oito pisos – contando o subsolo –, auditório com capaci-dade para 200 pessoas, garagem coberta, além de estacionamento aberto. “O local da sede foi pen-sado para tirar o CEB do Centro de Blumenau. Mesmo assim, estará próximo à área central da cidade e em um anel viário de fácil acesso”, salientou Amaral.

A obra, que tem como responsá-vel a Construtora Mestra, irá custar R$ 10,7 milhões. De acordo com o presidente do CEB, Alcantaro Cor-rêa, o dinheiro para a construção e, posteriormente, manutenção da sede, virá de recursos próprios, de aportes entre os envolvidos com o Centro e da comercialização de es-paços a entidades com o perfil do CEB. “O espaço será usado para o benefício de todas as entidades, que devem ajudar na busca por re-cursos para mantê-lo. O Centro vai juntar as entidades patronais e so-ciais em um mesmo teto, facilitando o encontro e a discussão de pro-blemas e a agilidade na busca das soluções necessárias”, salientou.

O prefeito de Blumenau, Napo-leão Bernardes, presente na assina-

ENTIDADES qUE FARÃO pARTE DO CEB

associação empresarial de blumenau (acib)

Sindicato das indústrias de Fiação, tecelagem e vestuário (Sintex)

Sindicato da indústria da construção civil (Sinduscon)

Sindicato das empresas de logística e transporte de cargas (Setcesc)

Sindicato das indústrias Gráficas (Sindigraf)

Sindicato do comércio atacadista

associação das indústrias de panificação

Sindicato das indústrias mecânicas, metalúrgicas e do material elétrico (Simmmeb)

CEB SERÁ ENTREGUE em 2015

tura do contrato, destacou a data como representativa na história da cidade. “Os bons resultados de de-senvolvimento só acontecem com união. E quando há uma união de

esforços, uma cooperação, os obje-tivos são atingidos com êxito. Mais uma vez, Blumenau tem esse movi-mento de vanguarda, que é exem-plo para todo o Brasil”, disse.

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CONSTRUÇÃO

Quem caminha por Blume-nau provavelmente já andou sob algum produto da linha de pavi-mentação da maski. especialista em revestimentos e pré-fabrica-dos, a empresa surgiu a partir da percepção de que, na região, fal-tava fornecedor desses produtos. “meu pai, dionísio, e meu irmão, maicon, tinham uma empresa de terraplanagem, a siemenaus. Foram eles que notaram essa

brecha no mercado e, em 2003, fundaram a maski”, conta a só-cia-proprietária e arquiteta aline siemenskoski. agora, com a irmã alessandra e com o sócio Felipe delgado no comando, a empresa oferece seis linhas de piso e ou-tras seis linhas de revestimento para paredes.

Além de grande parte do calça-mento público, estabelecimentos

como o Vale Auto Shopping, Alten-burg, Portobello e Apae Blumenu optaram pelos produtos da Maski. De acordo com Aline, o foco na fa-bricação de produtos de qualidade certificada atrai a preferência dos clientes. A empresa é integrante da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), entidade que cer-tificou a empresa com o Selo de Qualidade ABCP para as peças de concreto para pavimentação.

inovação do DO CHÃO ÀS pAREDES

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Fotos Daniel Zimmermann

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Por falar em inovação tecno-lógica, a empresária orgulhosa-mente apresenta o resultado de quatro anos de pesquisa: a linha de pavers drenantes. Trata-se de um pavimento que permite a infiltração da água e auxilia no funcionamento dos sistemas de drenagem urbana. “A Praça do Estudante já recebeu essa novi-dade. Por ser composta de con-creto poroso, a pavimentação é permeável”, diz.

Os pisos drenantes permi-tem que a água infiltre pelos po-ros da peça e, juntamente com a preparação de uma base drenan-te, possibilita que a água infiltre pelo solo, retardando a chegada da água ao subleito. Esta, então, fica armazenada por um período nas camadas de base e sub-base, funcionando como reservatório e filtro, auxiliando na contenção das cheias.

Além da linha Vibratone para as paredes e de pavers drenan-tes para o chão, a Maski destaca--se por outros produtos exclusi-vos. É o caso dos revestimentos com texturas de renda, madeira e arabescos que, em ambientes internos, conferem maior encan-to à decoração comercial e re-sidencial. A empresária salienta que a empresa também sai na frente no quesito sustentabili-dade, já que todos os resíduos das peças são reaproveitados. “O processo de produção dos nossos produtos é responsável. A cura do concreto não é feita através da queima, o que evita a emissão de gás carbônico. O processo é feito de forma natu-ral, por meio de estufas”, explica.

pavimentação permeável

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pERFIL Razão Social: maski Indústria e Comércio de pré-Fabricados Ltda. Epp

Fundação: 2003

Fundador: Dionísio Siemenskoski

colaboradores: 20

Área construída: 12 mil m²

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Para Aline, a certeza de que estão no caminho certo veio com a premia-ção do Museu Casa Brasileira. O pro-duto selecionado foi o revestimento da linha Vibratone – nele, palavras positivi-dade são gravadas em relevo negativo. A espessura de um centímetro, difícil de conseguir no concreto, e a parceria

com a Suvinil para que o cliente esco-lha a cor que quiser na peça colabora-ram para o sucesso do produto.

A empresária acrescenta que a Maski também é finalista do Prêmio Nacional de Inovação promovido pela Confederação Nacional da In-dústria (CNI) e pelo Sebrae na ca-

tegoria Projeto de Inovação Tecno-lógica. Esta premiação reconhece projetos que contribuíram para o aumento dos níveis de competitivi-dade das empresas. A inovação em questão é a implantação de uma nova linha de produtos na empresa, no caso, os revestimentos especiais.

O ano de 2013 será promissor para a Maski. De acordo com Aline, o momento é de expandir. Os pro-dutos já são distribuídos por reven-das especializadas espalhadas por todo o País, no entanto, o objetivo é aumentar essa rede. Novos designs e mais pesquisas também estão nos planos para este ano. “Temos pla-nos de aumentar a linha de revesti-mentos com lançamentos para pisos e estamos desenvolvendo um reves-timento para parede mais leve, com redução de 40% de peso em relação aos atuais”, antecipa.

Design e pesquisas

no caminho certo

CONSTRUÇÃO

Aline Siemenskoski e os novos produtos para revestimento da maski

Fotos Daniel Zimmermann

acesse a versÃo digital e veJa mais Fotos

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ImpOSTOS

pOR UmA CARGA TRIBUTÁRIA justa e eficaz

para protestar contra a excessi-va carga tributária, o sindicato das empresas de serviços contábeis e de assessoramento, perícias, informações e pesquisas de Blu-menau e região (sescon) e demais entidades empresariais e patro-nais da cidade realizam, em 24 de maio, a 5ª edição do Bolo tributá-rio, com o tema ‘código de defesa do contribuinte’. o bolo, de meia tonelada, com a inscrição de todos os tributos inerentes à carga tribu-tária nacional será distribuído para a população na escadaria da cate-dral são paulo apóstolo, às 11h.

O evento contará, também, com o Varal do Imposto, sob a responsa-bilidade da Acib Jovem, demonstran-do o percentual de imposto embuti-do em cada produto e/ou serviço e instalação; e com o Impostômetro, instrumento que mede a quantidade de impostos arrecadados no decor-rer do tempo.

Para aproveitar a presença dos presidentes da confederação e ce-deração dos dirigentes lojistas, Ro-que Pellizzaro e Sérgio Medeiros, respectivamente, na 45ª Conven-ção Estadual dos Dirigentes Lojistas, entre os dias 23 e 25 de maio, no Parque Vila Germânica, será feito um palanque de autoridades com a presença dos presidentes da Acib, Ampe e CDL, entre outros, para discutir o Código de Defesa do Contribuinte e sua importância para a população.

A advogada do Sescon, Leila Franke, assinala que Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Ceará já aprovaram o Código de Defesa do Contribuinte, apenas com abran-gência estadual. “Através dos novos projetos, a defesa do contribuinte estará garantida como regra nacional para todas as esferas fazendárias”.

Nesta edição do Bolo Tributário

serão distribuídos panfletos e ma-terial ilustrativo sobre o tema nos terminais de ônibus, escolas e ruas de Blumenau, chamando a atenção da população para a aprovação dos direitos e deveres do Código de De-fesa do Contribuinte. O evento ain-da pautará a constante cobrança da população pelo descaso no recolhi-mento dos tributos e a ineficiência de repasses do governo no oferecimen-to de serviços básicos em segmentos como segurança e saúde.

De acordo com a presidente do Sescon, Daniela Zimmermann Schmitt, destacar o papel da carga tributária na vida da comunidade e das empresas é fator importante para que todos entendam os refle-xos dentro dos setores econômicos e sociais do País. “Este é o momento apropriado para chamar as autorida-des políticas à responsabilidade pe-rante o descaso que é a arrecadação dos tributos em relação à retribuição do governo no que se refere aos ser-viços básicos de saúde, educação e segurança colocados à disposição da população brasileira”, ressalta.

Daniela afirma que, com as ações específicas dentro do cronograma, o evento atingirá diretamente cerca de 3 mil pessoas na distribuição de fatias de bolo e, indiretamente, toda a co-munidade, que receberá informações e assistirá a repercussão em todos os meios de comunicação.

A presidente do Sescon ressalta que a essência da maioria das enti-dades que estão juntas nesse pro-jeto é representar os associados em assuntos pertinentes à categoria e colaborar em ações pontuais de benefício direto aos associados e comunidade. “Imbuídas de credibi-lidade e visibilidade, essas entidades querem demonstrar à sociedade seu decisivo papel de luta no desenvol-vimento sustentável e responsável em relação ao crescimento econô-mico e social do País. Não basta a sociedade reclamar pela redução da carga tributária, é preciso que todos exerçam, de alguma forma, a fiscali-zação, acompanhamento e controle, exigindo a correta aplicação dos re-cursos arrecadados, sem desperdí-cio”, assinala Daniela.

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ACIB É NOTíCIA

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Lideranças empresariais estiveram reunidas na Acib

Empresa paulista firmou parceria com Blumenau

Cristiane Soethe/D

ivulgação

EMPRESáRIOS DISCUTEM CAPTAçãO DE RECURSOS

A captação de recursos para am-pliação do estádio de futebol do Sesi, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, foi tratada em reunião promovida pela Fiesc na Acib, no dia 25 de fevereiro. Estiveram presentes o vice-presidente regional da Fiesc, Jorge Strehl, o presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr., o secretário municipal de Obras, Paulo França, o secretário de Desenvolvimento Regional, César Botelho, além de representantes de entidades patronais e a equipe do Sesi SC responsável pelo projeto.

O coordenador de Relações Ins-titucionais do Sesi, Eloir Edilson Simm explicou que a entidade aprovou R$ 28 milhões junto ao Ministério dos Esportes em projetos para Santa Ca-tarina. Destes, R$ 9,6 milhões serão destinados à ampliação do estádio do Sesi. A primeira etapa da obra, que custará R$ 3,6 milhões, deve ser en-tregue no início de 2015. O Sesi foi

RELATóRIOS DE SUSTENTABILIDADEEm março, a Diretoria da Acib recebeu o diretor da

empresa Visão Sustentável, José Pascowitch. Sediada em São Paulo e parceira da empresa blumenauense Presse Comunicação Empresarial, a Visão Sustentável é especialis-ta em consultoria na área de sustentabilidade, sobretudo na elaboração de Relatórios de Sustentabilidade.

“Precisamos pensar este assunto de forma global. A análise que se faz é sobre o risco que iremos mitigar nas empresas com a aplicação dos conceitos de sustentabili-dade. Nós procuramos assimilar todo o conhecimento e aplicar nos nossos clientes de forma que eles ganhem em

qualidade e eficiência”, apontou Pascowitch. A Visão Sustentável é signatária do Pacto Global da

ONU e Organization Stakeholder da GRI e possui um software exclusivo de gerenciamento de informações para relatórios de sustentabilidade. Possui clientes como Pão de Açúcar, Roche e Unilever e tem forte articulação com a ONU e experiência em estruturar ações voltadas aos Ob-jetivos do Milênio. Por meio da Presse Comunicação, o tra-balho começa a ser oferecido para as empresas de Blume-nau e região. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (47) 3041-2990 ou email [email protected].

o responsável pela elaboração dos projetos e toda a tramitação junto ao Ministério dos Esportes. Cabe à classe empresarial, agora, se mobilizar para a captação dos recursos por meio de renúncia fiscal.

Qualquer empresa optante pelo lucro real pode patrocinar o projeto com até 1% do IR devido. Já a pessoa física pode renunciar até 6% do im-

posto de renda devido. A ação não conflita com outros mecanismos de incentivos, como a Lei Rouanet. Basta informar ao Sesi sobre o interesse em participar, pelo email [email protected].

As entidades empresariais discuti-rão internamente quem poderá lide-rar o processo de captação de recur-sos junto às empresas da região.

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CORPO DE BOMBEIROS PEDE AUxíLIO PARA TER HELIPONTO

Um projeto para construção de um heliponto no Corpo de Bombeiros de Blumenau foi apresentado à Diretoria e ao Conselho Deliberativo da Acib no dia 4 de março, pelo comandante do 3º BBM, Júlio César da Silva, e o coronel Carlos Olímpio Menestrina. Eles explicaram que o projeto está concluído, mas faltam recursos para a construção da obra. Por isso, solicitaram apoio da iniciativa privada. Menestrina sugeriu uma parceria entre os empresários e o Corpo de Bombeiros para que os apoiadores pudessem também utilizar o heliponto para fins particulares.

A obra deve ser implantada na altura do telhado do Batalhão. O acesso será por meio de rampas, para ser utilizado, inclusive, em casos de enchente. “A construção de um heliponto na sede do 3º Batalhão de Bombeiros Militar possibilitaria agilidade para o atendimento emergencial, uma vez que é o Corpo de Bombeiros o primeiro órgão a atuar na resposta desses grandes eventos”, apon-tou o comandante Júlio César da Silva. O custo da construção do heliponto foi orçado em aproximadamente R$ 1,25 milhão.

Heliponto será construído na altura do Batalhão, livre de enchentes

AGENDA

Solenidade de posse da Diretoria da acib, conselhos e coordenações de núcleos SetoriaisData: 8 de abrilHorário: 20hLocal: Teatro Carlos GomesCerimonial no Grande Auditório e coquetel no Salão de Festas.Convites podem ser adquiridos na Acib: R$ 60,00 (associados) / R$ 80,00 (não associados).Informações: (47) 3326-1230 curso visual merchandising

Data: 10 e 11 de abrilHorário: das 19h às 22hValor: R$ 200,00 associados / R$ 220,00 não associadosLocal: AcibOrganizador: N. marinho / AcibInscrições: (47) 3326 1230 / [email protected], com Gislaine tendências de moda e varejo

Data: 12 de abril Horário: das 19h às 22hValor: R$ 80,00 associados / R$ 100,00 não associadosLocal: AcibOrganizador: N. marinho / AcibInscrições: (47) 3326 1230 / [email protected] com Gislaine curso comunicação: a competência de liderar,

influenciar e falar em públicoDatas: 16 a 18 de abril e 23 a 25 de abrilHorário: das 19h às 22hValor: R$ 493,00 associados / R$ 580,00 não associados. Em até 4x no cheque e desconto para mais de três inscrições por empresa.Local: AcibOrganizador: HDH Treinamentos Ltda. / AcibInscrições: (47) 3326 1230 / [email protected], com Gislaine curso Gestão Financeira – Do controle à Decisão

Data de início: 16 de abril Horário: das 8h às 17hValor: R$ 2.200,00 (6x no cartão ou 4x no cheque). podem participar uma ou duas pessoas por empresa.Organizador: Sebrae / AcibInscrições: (47) 3326 1230 – Gislaine / (47) 3222 2655 – Ionita excelência no atendimento

Data: 22 de abrilHorário: das 19h às 22hValor: R$ 80,00 associados / R$ 100,00 não associadosOrganizador: N. marinho / AcibInscrições: (47) 3326 1230 / [email protected], com Gislaine curso de personal Stylist

Data: 25 e 26 de abril Horário: das 19h às 22h Valor: R$ 170,00 associados / R$ 190,00 não associadosOrganizador: N.marinho / AcibInscrições: (47) 3326 1230 / [email protected], com Gislaine curso de telemarketing

Data: 29 e 30 de abril Horário: das 19h às 22hValor: R$ 200,00 associados / R$ 220,00 não associadosOrganizador: N. marinho / AcibInscrições: (47) 3326 1230 / [email protected] com Gislaine

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CDL É NOTíCIA

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Na primeira semana de março, os núcleos da CDL Blu-menau receberam o prefeito Napoleão Bernardes para dis-cutir futuras ações conjuntas com o objetivo de fortalecer a relação entre o Poder Público e os lojistas e, consequente-mente, o comércio da cidade. Após uma breve explanação sobre a atuação dos núcleos e as conquistas já realizadas, o chefe do Executivo apresen-tou os projetos que a Prefei-tura vem desenvolvendo para desburocratizar processos de interesse dos empresários.

O prefeito reforçou que o diálogo traz melhores condi-ções de trabalho porque une todos os setores em um mes-mo objetivo. “Cada um tem seu papel na busca de ações que melhorem a cidade, mas, com essa conversa, podemos trabalhar juntos e, assim, atin-gir resultados positivos para o bem comum”, disse.

Bernardes elogiou o traba-lho dos primeiros nucleados, as Videolocadoras, que incen-tivaram a criação do Conselho

Municipal de Combate à Pira-taria. Além disso, explicou ao Núcleo PetBem como anda o projeto do Centro de Zoono-ses, que ainda está em cons-trução e já tem convênio com a Furb para o controle da po-pulação de animais de rua.

Com a CDL Jovem, o pre-feito firmou compromisso para estudar um projeto se-melhante ao Entra21, voltado ao comércio, e fazer um le-vantamento das lojas da Rua xV de Novembro para que o núcleo possa orientar os no-vos empresários, indicando os tipos de lojas que ainda não existem na via ou as regiões da cidade onde o negócio te-ria mais êxito.

Rua Xv de novembro

Os nucleados mostraram a Bernardes a preocupação com o abandono da Rua xV de Novembro, que sofre com a falta de iluminação e segu-rança, o que afasta a popula-ção e os turistas da principal rua comercial da cidade. O

presidente da CDL Blume-nau, Paulo Cesar Lopes, tam-bém mostrou dúvida quanto à mudança do Centro Cívico. “Não sabemos se o projeto de levar a Prefeitura para a região Norte terá sequência, mas com isso, vários serviços vão junto, o que pode enfra-quecer a Rua xV”, explica Lopes, lembrando o projeto de transformar a via em um shopping a céu aberto.

O ex-coordenador do Nú-cleo da xV, Moisés Affonso, entregou um documento ao prefeito mostrando o desejo dos lojistas em resgatar a força do comércio na rua. Entre os pedidos, estão a continuidade da parceria com a Secretaria de Turismo, a revitalização da Rua xV de Novembro e a implantação de mais contêi-neres para a coleta do lixo na região central. Outras suges-tões foram a criação de uma lei para padronizar vitrines, a fiscalização dos vendedores ambulantes e uma central de monitoramento com câmeras mais modernas.

NúCLEOS SE REUNIRAM COM O PREFEITO

prefeito Napoleão Bernardes falou com osrepresentantes dos núcleos setoriais da CDL

Fotos Divulgação

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A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos está executan-do a modernização da iluminação pública em várias ruas da cidade, num investimento de, aproximadamente, R$ 240 mil. Os trabalhos incluem a troca de lâmpadas, luminárias, relês e reatores.

As melhorias já foram concluídas nas ruas Ângelo Dias, Bonifácio Cunha, Caetano Deeke, Coronel Vidal Ramos, En-genheiro Rodolfo Ferraz, Euclides da Cunha, Flores Filho e Frederico Guilherme Busch. As novas lâmpadas, além de pro-duzirem maior luminosidade, consomem menos energia.

A CDL Treinamentos oferecerá curso gratuito a associados com foco em licitações de governo. A intenção é preparar os associados para que estejam aptos a concorrer em pregões do governo em todo o País. Um dos grandes incentivadores dessa novidade é o tenente-coronel Mauro Fialho de Lima e Souza, comandante do 23º Batalhão de Infantaria de Blumenau (23 BI) que, ao participar de uma reunião de diretoria da CDL Blumenau, comentou da importância de empresas da região se apresen-tarem como fornecedoras de produtos e serviços ao Governo Federal.

Fialho usou exemplos de empresas catarinenses que atendem ao Exército em vários estados do Brasil. “Quem se cadastra como forne-cedor de pregões concorre para atender não apenas em Santa Catarina, mas como fornecedor nacional”, reforçou.

PREFEITURA MODERNIZA ILUMINAçãO PúBLICA

CDL VAI CAPACITAR PARAFORNECER AO GOVERNO FEDERAL

abril

oratória e comunicação modernaDe 1º a 515 horasDesenvolver a autoconfiança nas diversas apresentações em público, lidar com as técnicas de visualização, leitura de discurso, comunicação eficiente com as hierarquias, preparação de discursos preparados e de improviso. Trabalhar a comunicação assertiva como forma de persuasão e convencimento. postura correta para a fala. Aula 100% prática com filmagens.Instrutor: Carlos A. Bittencourt

técnicas avançadas de vendasDe 8 a 1112 horasOportunizar aos participantes os conceitos técnicos de vendas no varejo, bem como novas posturas profissionais e aperfeiçoamentos individuais para o melhor desempenho das funções.Instrutor: Victor Hugo Lorenzoni

Gestão administrativa de crédito e cobrançaDe 15 a 1812 horasCapacitar o participante a gerir o processo de cobrança através de procedimentos e indicadores de desempenho devidamente alinhados com a legislação pertinente.Instrutor: Alexandro Barroso

Gestão e liderança comercialDe 22 a 2612 horasTrabalhar os conceitos de liderança genéricos e específicos de gestão comercial – técnicos e de inteligência de mercado. Serão abordadas as competências necessárias para a plena função, o planejamento de vendas, com todas as formas de segmentação e as capacidades necessárias para o excelente desempenho comercial. Apresentar métodos gerenciais baseados em análise de informações como pilar da tomada de decisão.Instrutor: Everton Soares

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CDL TREINAMENTOS

Comandante do 23 BI incentiva empresas locais a fornecerem ao governo federal

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INTERSINDICAL É NOTíCIA

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SECOVI BLUMENAU FECHA PARCERIA COM O SECOVI/PR

SINDICATO ESCLARECE DúVIDAS COM VIGILÂNCIA SANITáRIA

SINDUSCON E SESI OFERECEM CURSOS DE ALFABETIZAçãO GRATUITOS

O Secovi Blumenau fechou parceria com o Secovi Para-ná e elaborou uma grade de cursos para este ano. A propos-ta é realizar duas formações por mês, uma voltada ao mer-cado imobiliário e outra aos condomínios e administradoras. Os professores virão de Curitiba. Os temas contemplam assuntos atuais e os cursos podem ser frequentados por associados e não associados ao sindicato, com investimentos diferenciados. O cronograma de cursos será encaminhado impresso para imobiliárias e condomínios da área de abran-gência do sindicato e também está à disposição no site do Secovi Blumenau. As inscrições também são feitas via site (www.secoviblumenau.com.br).

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região (Sihorbs) reali-zou, em 14 de março, uma reunião entre Vigilân-cia Sanitária municipal e associados, com o intuito de esclarecer as dúvidas sobre os procedimentos que o órgão vem realizando com relação aos po-ços artesianos, vendedores ambulantes e alvarás sanitários. Conforme o presidente do Sihorbs, Ri-chard Steinhausen, a reunião foi muito proveitosa e esclarecedora. “Haverá outras reunião com a Vigilância Sanitária e outros órgãos também, com o intuito de orientação à classe empresarial”.

Uma parceria entre Sinduscon, Seconci e Sesi vai possibilitar cursos gratuitos de alfabetização, Ansino Fundamental e Médio para trabalha-dores da construção civil de Blume-nau e seus dependentes. As matrí-culas já estão abertas no Sesi Escola – Educação para Jovens e Adultos. Para se inscrever é preciso apresen-tar documentos pessoais como RG, CPF, Carteira de Trabalho com o nú-mero do PIS, além do histórico esco-lar, comprovante de residência e duas fotos 3x4. A previsão é de que as aulas comecem em abril. Elas serão realizadas duas vezes por semana, to-talizando quatro horas semanais.

De acordo com uma pesquisa da Organização Internacional do Traba-lho (OIT), 33% dos trabalhadores da construção civil são analfabetos funcionais. Por isso, o presidente do Sinduscon, Amauri Alberto Bu-zzi, acredita que a profissionalização dos trabalhadores é essencial para a sobrevivência do setor. “Não existe desemprego, existe desqualificação. Precisamos preparar a mão de obra, o que, consequentemente, irá me-lhorar os negócios”, explica Buzzi.

Para por o projeto em prática, o Sinduscon alugou uma sala ao lado da sede, que fica na Rua Gustavo Salinger, 702, Bairro Itoupava Seca, onde as aulas serão ministradas. Além disso, também foi preciso convencer os trabalhadores a voltar para a sala de aula, pois muitos têm vergonha, de acordo com o mem-bro do conselho fiscal do Sindus-con, Renato Rossmark Schramm. Ao Sesi coube mobiliar a sala, dis-ponibilizar os materiais didáticos, divulgar o curso nos canteiros de

obras e arcar com todos os custos.A ação faz parte do movimento

“A indústria pela educação”, da Fe-deração das Indústrias de Santa Ca-tarina (Fiesc), que tem o objetivo de elevar a escolaridade básica do traba-lhador. “O projeto facilita o acesso a cursos que melhorem a qualificação profissional e a qualidade de vida das pessoas que trabalham no setor de construção civil”, afirma o vice-pre-sidente regional da Fiesc, Jorge Luiz Strehl. Mais informações pelo e-mail [email protected].

Arquivo m

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CAFÉ CONTáBIL ESTREITA RELAçõES COM A RECEITA FEDERAL

SINTEx É CONTRA AUMENTO DE ALíQUOTA

NR 12 VOLTA A SER TEMA DE SEMINáRIO

Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (DIRPF). Esse foi o tema do 1º Café Contábil do ano, realizado pelo Sescon Blumenau, no dia 13 de março, no Hotel Plaza Blumenau.

Com um bom público, o encontro teve como objetivo trazer informações aos associados do Sescon Blumenau. “O encontro trouxe informações sobre a central de atendimento da Receita Federal e essa troca de experiências, com per-guntas e respostas feitas na hora é muito benéfica para que o trabalho flua melhor, tanto na Receita Federal quanto aos profissionais contábeis”, disse a presidente do Sescon, Daniela Zimmermann Schmitt.

Para Marco Antônio Franco, delegado da Receita Federal do Brasil em Blumenau, a parceria com o Sescon é funda-mental para o desenvolvimento do trabalho do órgão. “Essa relação é interessante não só aos profissionais da contabilida-

O Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex ) emitiu um ofício ao Mi-nistério do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior manifestando-se contra a proposta de aumento na alíquota de importação, de 16% para 35%, da fibra de poliéster. De acordo com o presi-dente do Sindicato, Ulrich Kuhn, “a matéria-prima é básica para a produção de não tecidos, fios, linhas de costura, tecidos, malhas, tapetes, carpetes, entre outros e nem a indústria nacional, nem o Mercosul possuem capacidade instalada para atender à de-manda do Brasil”.

Kuhn destaca ainda que a medida pode incenti-var a importação de produtos acabados ou semia-cabados que utilizam a fibra de poliéster, compro-metendo o nível de emprego no Brasil. “A maior concentração de mão de obra na indústria têxtil está nas fases subsequentes à produção desta maté-ria-prima”, explica. Além disso, o presidente do Sin-tex destaca que o aumento da alíquota pode afetar a competitividade das empresas nacionais, gerando aumento de custos, de preços e, consequentemen-te, promover a inflação no País.

A NR 12, norma que regulamenta as condições de segurança para o trabalho realizado em prensas e equipamentos similares volta a ser tema de semi-nário em Blumenau. Realizado pela Ace Schmersal, organizado pelo Sindicato das Indústrias Mecâni-cas, Metalúrgicas e Material Elétrico de Blumenau e Pomerode (Simmmeb) e pela Acib, o seminário está agendado para 17 de abril, no Teatro Carlos Gomes.

A programação inicia às 9h e, na parte da ma-nhã, será dedicada a palestras sobre as implicações da NR 12. À tarde, até as 18h, serão feitas oficinas dirigidas ao setor têxtil e de plásticos e ao metal, mecânico e elétrico.

O Simmmeb assinou convenção coletiva com o Ministério Público e os sindicatos laborais no final de 2011 e cujo prazo de validade foi pror-rogado até junho deste ano, possibilitando às in-dústrias do setor realizar o Programa de Preven-ção de Riscos em Prensas e Similares (PPRPS). “Já avançamos bastante”, considera o presidente Hans Bethe, “tanto que a oficina focada no se-tor de eletro e metal-mecânico vai abordar as adequações em equipamentos similares, uma vez que as adequações em prensas já foram bastante discutidas”, destaca.

O investimento para associados ao Simmmeb, Acib e demais apoiadores é de R$ 25; para não as-sociados, R$ 50. As inscrições serão feitas via Acib.

de, mas também a seus clientes na medida em que a Receita traz aos profissionais todos os esclarecimentos necessários para que eles possam desenvolver seu trabalho da melhor maneira possível”, afirma Franco.

Um bom público aderiu à parceria entre Sescon e Receita Federal para sanar dúvidas sobre o trabalho do órgão governamental

Divulgação

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SINDILOJAS É NOTíCIA

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Realizada pela Confederação Nacio-nal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a 1ª Reunião Regional da Comissão de Negociação Coletiva do Comércio (CNCC) ocorreu em 12 de março, na sede da Fecomércio-RS, em Porto Alegre. Com uma série de pales-tras com temas no âmbito da negociação coletiva, debates e informações para os negociadores sindicais, o evento contou com a participação de uma comitiva de mais de 25 pessoas de Santa Catarina, in-clusive do SINDILOJAS Blumenau.

As palestras do evento contaram com apresentações como a do ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Vantuil Abdala, que traçou um ‘Panorama da Negociação Coletiva no Brasil’. “Os po-vos que mais se desenvolveram são os que comercializaram desde sempre. Não adianta produzir se o produto não vai cir-cular, não vai ser comercializado”, desta-cou no início da palestra.

Segundo Abdala, o que gera dinheiro é a venda do que é produzido e, para

Foram reinauguradas, em 13 de março, as instalações da Faculdade de Tecnologia do Senac de Blumenau. O evento, que reuniu lideranças de toda a região, contou com a participação do presidente do Sindilojas, Emílio Ross-mark Schramm, que, em seu discurso, destacou a importância dos investimen-tos do Sistema Fecomércio na cidade.

A nova unidade da Faculdade de Tecnologia do Senac de Blumenau conta com mais de 6 mil m² de área edificada, em dois prédios: o antigo, to-talmente reformulado, e um novo cons-truído anexo.

Com estas novas dependências, o Senac, que completa 45 anos de atu-ação em Blumenau, em 2013, passará a oferecer uma melhor infraestrutura para todos os cursos em sua área de atuação: formação inicial e continua-da, cursos técnicos de nível médio, graduação tecnológica e pós-gradua-

ção, além de triplicar a capacidade di-ária, passando de 1,8 mil alunos para 6 mil nos três turnos.

A Faculdade de Tecnologia do Senac

de Blumenau recebeu investimentos de aproximadamente R$ 12 milhões na ampliação, revitalização da estrutura e na oferta de novos cursos.

NEGOCIAçãO SINDICAL EM PAUTA

SENAC REINAUGURA FACULDADE DE TECNOLOGIA

Sistema Fecomércio investiu R$ 12 milhões na Faculdade de Tecnologia

que esta venda seja bem sucedida, deve-se pensar o todo do comércio, inclusive os trabalhadores. “Os dois lados devem estar organizados. O lado do trabalhador, confesso, está mais bem estruturado para negociar.

O lado patronal não está organizado da mesma forma. Por isso, estamos aqui, junto com a CNC, para que empresários saiam deste local com o embasamento necessário para ne-gociar”, afirmou.

Fotos Divulgação

Vantuil Abdala falou sobre a necessidade das empresas se organizarem para as negociações

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Está marcada para 4 de maio mais uma edição do concurso Rainha do Comércio, promo-vido há 12 anos pelo SINDILOJAS. Além de revelar as representantes da beleza e simpatia do comércio blumenauense, o concurso, que será realizado no Clube Caça e Tiro Blumenauense, também busca promover a integração entre os associados e a entidade de forma descontraída.

Para escolher a Rainha e Princesas, além da beleza, serão avaliados critérios como simpa-tia e desenvoltura durante os desfiles. As escolhidas serão as responsáveis por representar o comércio de Blumenau em eventos que tragam benefício para o setor e divulgar o segmento como referência para outras regiões.

Mais informações pelo telefone (47) 3221-5750 ou [email protected].

Representantes de 25 sindicatos filia-dos à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fe-comércio-SC) participaram, na tarde de 7 de março, da primeira reunião da Câmara de Relações Trabalhistas e Assuntos Legais. Conduzida pelo vice-presidente da Feco-mércio, Célio Spagnoli, pelo diretor-execu-tivo Marcos Arzua, e pelo gerente jurídico Rafael Arruda, a reunião discutiu, entre ou-tros assuntos, o atual cenário econômico, estratégias de negociação e assuntos legais.

Arzua explicou que a Fecomércio dará sequência ao que foi feito nos anos ante-riores, procurando, sempre, melhorar a performance das negociações e fornecer todos os subsídios necessários aos repre-sentantes dos sindicatos. O economis-ta Mauricio Mulinari fez uma explanação sobre os cenários econômico brasileiro e internacional, mostrando dados de 2012 e projetando 2013. O assessor legislativo Elder Arceno falou sobre projetos e temas que estão tramitando no Congresso e que interessam aos sindicatos representados pela Fecomércio-SC.

Com a proximidade do Inverno, resurge a preocupação com as doenças respirató-rias e vírus transmitidos, principalmente, em locais com baixa ventilação. Sendo assim, os associados do SINDILOJAS tiveram a oportunidade exclusiva de reservar a vacina contra a gripe H1N1, com valores especiais, até o dia 18 de março. As vacinas adquiri-das estão sendo aplicadas desde o dia 20 de março e seguem até o dia 10 de abril, sem-pre no expediente comercial, no ambulató-rio do Hospital do Pulmão, em Blumenau. A reserva das doses foi necessária para que se pudesse adquirir a quantidade exata para empresários e colaboradores.

RAINHA DO COMÉRCIO 2013

CÂMARA DE RELAçõES TRABALHISTAS

CONDIçõES ESPECIAIS PARA VACINAçãO

COLUNA JURíDICA

Em 6 de março, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) apro-vou projeto do senador Paulo Paim (PT-RS), que atribui à Justiça do Trabalho competência para julgar ações regressivas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). As referidas ações são pro-postas para o ressarcimento da cobertura dada ao segurado ou a família dele em decorrência de acidentes de trabalho ou doença profissional em que for comprovada culpa do empregador. Pelo regime atual, são competentes as varas da Justiça Federal comum ou as que sejam especializadas em contribuições previdenciárias. Para Paim, o sistema ficará mais coerente se o próprio juiz do Tra-balho que analisar a existência de culpa por parte do empregador também decidir sobre a indenização compensatória. A proposta (PLS 308/2012) seguirá para decisão terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Se for confirmado o pa-recer da CAS, o texto poderá seguir diretamente para exame na Câmara dos Deputados.

negligência

O ressarcimento devido ao INSS, previsto no artigo 120 da Lei nº 8.213/31, pode ser fixado para compensar gastos efetua-dos, por exemplo, com pensões por morte, aposentadoria por invalidez, além de auxílios-doença, serviço de reabilitação e forne-cimento de próteses, entre outros. O relatório que serviu de base para o exame na CAS, defendido pelo senador Jayme Campos (DEM-MT), acolhe sem ressalvas os argumentos de Paim. Para Campos, nada mais “coerente, econômico e lógico” do que man-ter na apreciação do caso o mesmo juiz que examinou o acidente ou doença profissional e as condições em que tenha ocorrido. No relatório, o senador disse que deve prevalecer o princípio da “uni-dade de convicção”, que na esfera da organização judiciária serve para evitar que dois órgãos diferentes se manifestem de forma contraditória sobre os mesmos fatos.

Fonte: Agência Senado

AçõES REGRESSIVAS DO INSS

NOVOS ASSOCIADOS inletRo inFoRmÁtica eletRo

timbó – (47) 3382-3700

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mEmóRIA

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entre 2001 e 2005, Hans Dieter Didjurgeit pre-sidiu a então associação comercial e industrial de blumenau (acib). naquele período, o foco da enti-dade foi o apoio às pequenas e médias empresas, com a criação de novos núcleos setoriais.

Ter grupos nucleados é um dos preceitos da Câ-mara de Artes e Ofícios de munique e Alta Baviera, como também da Fundação Empreender, entidades que sempre tiveram laços importantes com a Acib.

“Esta ação veio ao encontro da busca de novos caminhos para o desenvolvimento de Blumenau, já que estávamos passando por uma crise na indústria têxtil, principal empregadora na região”. Didjurgeit lembra que, naquela época, houve mudanças no ambiente empresarial. pequenas novas empresas es-tavam sendo criadas e novos empreendedores, desli-gados de grandes empresas, apostavam no mercado.

Foi no início dos anos 2000 que houve uma maior união entre as entidades de classe. A Acib, junto da Ampe, CDL e sindicatos patronais, passou a reivindi-car e ter maior participação política perante governos municipal, estadual e federal. Esta participação ativa fez-se presente em decisões de investimentos, legis-lação, questões tributárias, entre outras. “Creio que a ação uniu muito a classe empresarial naquela época de crise e de baixa motivação”, analisa.

Democratização

Na mesma época, a Acib também mudou. primei-ro, um novo estatuto que dava maior abrangência de associados, instituindo, ainda, a eleição direta à presidência, permitindo criação de chapas. O posicio-namento político também se tornou mais evidente, porém, sem alianças partidárias.

“A partir daí, o presidente da Acib não poderia es-tar filiado a partido político, para que não houvesse contaminação ideológica da gestão da entidade, que presume ter em seu corpo todas as correntes políti-cas”, explica Didjurgeit.

O nome também mudou. Foi a segunda de San-ta Catarina a unificar as palavras comercial e indus-trial incluindo serviços e transformando-se, assim, em Associação Empresarial, percebendo que o setor de serviços mantinha-se crescente e ganhando destaque.

Naquele período, também instituiu-se o Dia do Empreendedor (5 de novembro), em Blumenau, que logo foi adotado por todo o Estado. Ao mesmo tem-

ÉpOCA DE mudanças

Arquivo M

undi Editora

po, foi criado o prêmio Gustav Salinger, premiando jovens empreendedores e empresas de destaque nos setores comercial, industrial e de serviços.

Didjurgeit conta que as conquistas da época fo-ram mais políticas que materiais. Houve, a partir de então, uma união com entidades do Estado, atra-vés da Facisc. Foi período de intensos movimentos, como em prol da duplicação da BR-470, redução tributária, revitalização da antiga proeb, hoje par-que Vila Germânica. Bandeiras que são defendidas pela entidade até hoje.

Ao analisar as mudanças nesses 10 anos, desde que deixou a presidência da Acib, o empresário re-lembra a baixa estima empresarial e empreendedora de anos atrás. porém, logo depois, Blumenau havia re-encontrado o cominho de desenvolvimento, voltando à liderança estadual na geração de empregos.

“O desenvolvimento e criação de novas empre-sas, despertando o espirito empreendedor da cida-de, foi o principal fenômeno nos últimos 10 anos. Creio que tivemos uma participação relevante nes-se processo. Tivemos, também, governos voltados ao desenvolvimento e à melhoria da qualidade de vida da população”.

questionado sobre a importância do associati-vismo, Didjurgeit destaca dois principais objetivos: “Desenvolver, através de prestação de serviços, o desenvolvimento das empresas, oferecendo asses-soria, consultoria, cursos, eventos, organização de missões, por exemplo; e o outro objetivo é uma forte participação política na busca do desenvolvi-mento sustentado, infraestrutura, leis mais favorá-veis no incentivo ao desenvolvimento empresarial, fiscalização dos governos”.

mas, lembra: “Não se deve esperar resultados a curto prazo. Acreditar e participar são as atitudes que devemos esperar de todos os associados”.

Hans Dieter Didjurgeit ressalta a democratização da Acib

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