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MAGIA DE NATAL: Sucesso da campanha depende de adesão maior das empresas Fundado em 1955, o Grupo Breitkopf comercializa veículos das marcas Volkswagen, Audi e caminhões MAN, além de consórcios e seguros SUCESSO DE MERCADO COM MARCAS ALEMÃS Alfredo Heinz Breitkopf, Ênio Mário Sardagna e Roberto Breitkopf comandam o grupo fundado por Alfredo Breitkopf Ano 5 nº 53 SETEMBRO 2011 R$ 8,90

Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 53

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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MAGIA DE NATAL: Sucesso da campanha depende de adesão maior das empresas

Fundado em 1955, o Grupo Breitkopf comercializa veículos das marcas Volkswagen, Audi e caminhões MAN, além de consórcios e seguros

sucEsso DE MErcADo coM MArcAs ALEMãs

Alfredo Heinz Breitkopf, Ênio Mário Sardagna e Roberto

Breitkopf comandam o grupo fundado por Alfredo Breitkopf

Ano 5nº 53SETEMBRO2011R$ 8,90

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

O momento que atravessamos no comércio varejista de Blumenau é um dos mais significativos da sua história. Quando surgiu o primeiro shopping center, a cidade conheceu uma nova geração, formada por uma juventude que iria viver com uma nova realidade e os consumidores com novas opor-tunidades num mix organizado, com conforto e opções diferenciadas.

Na época, a comunidade toda sen-tiu o impacto. Hoje, estamos dando mais um passo gigante, com opções de todas as formas e tamanhos. São supermercados, atacadistas, centros comerciais e novos shopping centers. A abrangência regional dessa gigan-te opção comercial alcança números impressionantes em quantidade de consumidores.

Todas as cidades do entorno de Blumenau já possuem, hoje, um co-mércio organizado e sólido. Portanto, a oferta é grande. Quando isso acon-tece, o benefício é da comunidade. Faça um exercício sobre o tamanho do ‘cardápio’ que a região tem no seg-mento de gastronomia. Veja em todas as opções de segmentos comerciais. Teremos, certamente, cada vez mais produtos e preços bons e superiores. Isso tudo traz mais velocidade na atu-alização, mais avanço na tecnologia e, por conseguinte, mais desenvolvimen-to econômico e social. Só a compe-tência vai prevalecer e crescerá quem melhor atender aos clientes.

O SINDILOJAS sempre busca be-nefícios aos associados e sente que o valor de quem está capacitado é de

larga vantagem com os concorrentes. As empresas estão preparadas, os em-presários conscientes e, principalmen-te, os colaboradores valorizados, o que é fundamental neste momento. Uma equipe motivada, capacitada e com-petente fará o crescimento das nossas empresas do varejo.

Pelas nossas iniciativas, pelas par-cerias, notadamente de treinamento como temos com o SENAC, vamos contribuir neste novo momento do comércio de Blumenau. São valores de investimento feitos para dar resultados e nossas empresas e funcionários irão saber tirar proveito deste momento feliz que a região vive hoje.

Marco Aurélio HirtPresidente do SINDILOJAS

O cOméRcIO DE Blumenau hoje

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Arquivo Mundi Editora

Investimentos no setor garantem aos consumidores de Blumenau e região variado mix de lojas e produtos

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conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, charles Schwanke e cristiane Soethe Zimmermann cDL:Paulo cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz caresia e Ana Paula Ruschel

Intersindical:Hans Heinrich Bethe, Leomir minozzo e Emil chartouni Neto

sINDILoJAs:marco Aurélio Hirt, márcio Rodriguese Juliana Pfau

Mundi Editora:Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

mAIS INTEGRAÇÃO ENTRE O ESTADO E A ALEmANHA

Otfried Schnabel, gerente regional da Câmara Brasil-Alemanha, quer expandir a atuação da entidade

10 BREITKOPF ESTÁ ENTRE AS mAIS cONcEITUADAS

14 LÍDERES ANALISAm EFEITOS DO PLANO BRASIL mAIOR

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SUmÁRIO

EDITor-EXEcuTIVoSidnei dos Santos / Palavra Escrita- Ltda. mE - [email protected] Schlindwein, Francielle de Oliveira e Iuri KindlerGErENTE DE ArTE E DEsENVoLVIMENToRui Rodolfo Stüpp - [email protected]ção de Tiago de Jesus com fotos de Daniel Zimmermann e divulgaçãoEDITorA-cHEFEDanielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. mE- [email protected] coMErcIALEduardo Bellidio - 47 3035.5500GErENTE coMErcIAL GErALcleomar Debarba - 47 3036.5659DIrETor-EXEcuTIVoNiclas mund - [email protected] cIrcuLAÇãocirculaçã[email protected]ão DE [email protected]

TIrAGEM4.000 exemplares

TIrAGEM VIrTuAL50.000

Medida lançada pelo governo federal ficou aquém das expectativas da indústria têxtil

Desde 1955, a empresa é sinônimo de qualidade na revenda de veículos em SC

Eduardo Sofiati Daniel Zimmermann

18 ‘magia de Natal’ busca apoio das empresas

20 ‘conceito Varejista’ amplia pesquisa

21 Acib lança Prêmio Gustav Salinger 2011

24 Senac Varejo qualifica líderes do comércio

30 Bombeiros também carecem de efetivo

32 Blumenau 2050 planeja o futuro da cidade

38 Acib é notícia

40 cDL é notícia

42 Intersindical é notícia

46 SINDILOJAS é notícia

48 memória

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LABORATóRIOS DA FURB SÃO OPÇÃO DE BONS SERVIÇOS PARA AS EmPRESASDa análise da qualidade dos combustíveis a pesquisas de mercado, a Universidade Regional está aberta para atender à demanda

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Daniel Zimmermann

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarcEP: 89010-205Blumenau – Sc47 3326.1230

www.acib.net

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/Sc

cEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Alameda Rio Branco, 165cEP: 89010-300Blumenau - Sc47 3221-5735

www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165cEP: 89010-300

Blumenau-Sc 47 3221 5750

www.sindilojasblumenau.com.br

Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932

www.intersindicalpatronal.com.br

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facebook.com/mundieditora

www.mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

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“A INTENÇão é crEscErEM ToDo o EsTADo”

ENTrEVIsTA

O gerente regional da Câmara de Indús-tria e Comércio Brasil-Alemanha de Santa Catarina é natural de Kiel, Norte da Alema-nha. Na gerência da entidade desde janeiro de 2011, a intenção de Otfried Schnabel é trazer mais associados que possam trabalhar em prol do desenvolvimento da Câmara em Santa Catarina e em todo o Brasil. Por isso, segundo ele, as linhas de comunicação estão sempre abertas com o empresariado e com quem queira ser parceiro da entida-de. Schnabel é graduado em Administração pela Faculdade de Ciências Aplicadas, em Kiel. Em 2010, já no Brasil, graduou-se em Ciências Contábeis, na Furb. Na Alemanha, trabalhou como auditor da BDO Deutsche Warentreuhand AG, em Bonn. Quando vi-sitou o Brasil, em 2000, percebeu que os preços dos produtos, como alimentos, são baratos se comparados aos da Alemanha. Porém, logo foi surpreendido quando se deparou com as altas cargas de impostos e a complexidade do sistema tributário brasileiro. Schnabel retornou ao país natal e voltou ao Brasil no final de 2005. Traba-lhou como gerente de auditoria na Ernst & Young Auditores Independentes, nos escri-tórios de Blumenau, Curitiba e São Paulo, além de atuar na controladoria da Netzsch do Brasil, em Pomerode. À Revista Em-presário, o gerente da Câmara Brasil-Ale-manha falou sobre as ações e a visão em relação aos negócios entre Santa Catarina e o país europeu.

OTFRIED SChnaBel

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Eduardo Sofiati

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revista Empresário: Qual é o papel da câmara Brasil-Alemanha? como ela está estruturada?otfried schnabel: O papel da câmara é fortalecer os negócios entre os dois países. Atuamos tanto nas negociações da Alemanha com o Brasil, quanto do Brasil com a Alemanha. Oferecemos um networking entre as empresas. A estrutura é boa. Ao todo, são sete pessoas, entre trainees, um coordenador e a ge-rência. Temos uma sala para reuniões e vídeoconfe-rência à disposição dos associados.

rE: A câmara está baseada em Blumenau, mas a área de atuação é toda santa catarina. como fazer para abranger outras regiões do Estado?schnabel: Quando assumi o cargo, quis deixar cla-ro que não é só em Blumenau, e, sim, para toda a Santa catarina que trabalhamos. Porque a intenção é crescer em todo o Estado, começando no Litoral Norte em direção ao Sul, que também tem uma for-te cultura europeia.

rE: As relações culturais da região com a Alema-nha vêm da colonização. Em termos de negócios, como está essa relação?schnabel: claramente, a cultura alemã é forte aqui na região. Tem muitos descendentes e até alemães mesmo nas regiões de Blumenau e Jaraguá do Sul. Os empresários fazem parte da câmara para forta-lecer o comércio em Santa catarina e no Brasil. Te-mos muitos bons exemplos dessa realação, como a Netzsch do Brasil, de Pomerode, e a T-Systems do Brasil que, em Santa catarina, está instalada em Blu-menau.

rE: Quais as melhores oportunidades de negó-cios entre catarinenses e alemães?schnabel: O setor têxtil é um ponto-chave em Blu-menau. As empresas já não exportam tanto para Europa como antigamente, mas, ainda são fortes. A Netzsch do Brasil é uma empresa que exporta e é um bom exemplo de tecnologia. Em termos de energia renovável, eólica, a Alemanha está na frente. Porém, o Brasil tem grande potencial para usufruir, como o biogás, que já dispõe de pesquisas em Pomerode.

rE: o que os empreendedores alemães podem ensinar para os brasileiros, e vice-versa?schnabel: Primeiro, temos que considerar que a Ale-manha fica no Velho continente e tem muito mais anos de história do que o Brasil. Acredito que o Brasil pode aprender com a dedicação em termos de pon-

Oferecemos um networking entre

as empresas

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tualidade. A rigidez nos negócios da Alemanha pode ensinar, mas, o Brasil também pode ser rígido. Isso faz parte da globalização; há 20 anos isso não existia tão forte quanto hoje.

rE: Nas duas últimas décadas, o Brasil passou por um processo de estabilização e fortalecimen-to da economia. como o País é visto por investidores europeus?schnabel: O Brasil faz parte dos Brics, mas não tem a mesma for-

ça que um país como china, por exemplo. O Brasil tem muitas re-servas naturais, como a Amazônia. cheguei em 2005 e nunca sen-ti medo de inflação. Agora, uma coisa que não dá para entender é como o preço da gasolina che-ga a subir tanto e daqui a pouco já baixa de novo. O Brasil é bem visto pelo mercado europeu. é o principal país da América Latina e, para ser mais forte, só tem que in-vestir mais na infraestrutura, usar as energias renováveis e cuidar da Amazônia.

rE: como será o encontro Brasil--Alemanha deste ano, em setem-bro, no rio de Janeiro?schnabel: Vai haver uma premia-ção dia 18, no Pão de Açúcar, sendo um empresário premiado do Brasil e outro da Alemanha. Estou traba-lhando num projeto para apresen-tar Santa catarina no evento.

rE: Qual o principal objetivo como gerente regional da câ-mara Brasil-Alemanha?schnabel: crescer, ter mais as-sociados e oferecer mais eventos para os associados e não-asso-

ciados que queiram colaborar nas atividades. Fortalecer a marca da câmara Brasil-Alemanha em San-ta catarina. Ser o fator-chave para as relações entre os empresários desses países.

rE: Quais os pontos que ainda de-vem melhorar na entidade?schnabel: Organizar mais partici-pações da câmara nas feiras, para despertar maior interesse, gerar mais trocas de experiências e infor-mações. Um dos pontos fortes é a plataforma para fazer o networking com os associados. Um ponto-cha-ve é a sede regional estar junto ao consulado da Alemanha, isso facilita muito as negociações.

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ENTrEVIsTA

O Brasil é bem visto pelo mercado europeu. é o

principal país da América Latina e, para ser mais

forte, só tem que investir mais na infraestrutura,

usar energias renováveis e cuidar da Amazônia

Eduardo Sofiati

mAIS INFORmAÇõES

câmara de Indústria e comércio Brasil Alemanha de Santa catarina

Rua Hermann Hering, 1 Bom Retiro - Blumenau – Sc

Telefone: (47) 3336-4515

[email protected]

www.ahkbrasil.com

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Alfredo Heinz Breitkopf, Ênio mário Sardagna e Roberto Breitkopf comandam o grupo fundado por Alfredo Breitkopf

AUTOmóVEIS

UmA TRAJETóRIA de SuCeSSo

Francielle de [email protected]

Fundada em 1955, a Breitkopf é uma das mais antigas e conceituadas revendas de automóveis do Estado. O grupo é um con-glomerado de nove empresas com sede em Blumenau e com várias unidades em San-ta Catarina. Focado na revenda de veículos novos, seminovos, peças, serviços, venda de consórcios e seguros, o grupo ocupa lugar de destaque na região.

A Breitkopf atua em todos os segmentos da Volkswagen do Brasil, representando, além dos auto-móveis nacionais e importados, a linha de caminhões e ônibus Volkswagen (marca MAN), distribuídos pela Breitkopf Caminhões, com matriz em Itajaí e filial em Joinville. A Breitkopf atua também no segmento de consórcio, desde 1964, sendo que em 1993 foi cons-tituída a Consórcio Breitkopf (automóveis, motoci-cletas e imóveis). Duas revendas de motos Honda faziam parte do grupo até julho de 2007, quando ocorreu uma cisão societária amigável.

Na administração dos negócios estão o dire-tor comercial da Volkswagen e Consórcio, Alfredo Heinz Breitkopf, e o diretor administrativo Roberto Breitkopf; além do diretor comercial da Audi e Ca-minhões, Ênio Mário Sardagna.

O faturamento do grupo em 2010 foi de R$ 311 milhões. Para este ano, o crescimento de 3% a 5% da Breitkopf Automóveis está dentro do pre-visto em relação ao ano passado. “Os carros novos continuam sendo os tops da empresa, mas temos também o departamento de seminovos”, ressalta Sardagna, destacando que para a Breitkopf Cami-nhões o crescimento projetado para 2011 é de 27%.

O consórcio é o produto com maior crescimen-to. No primeiro semestre de 2011, cresceu 74% em relação ao mesmo período de 2010 na carteira de automóveis. “Esse crescimento já era esperado por causa do aumento da taxa de juros. Para alguns, é mais vantajoso pagar o consórcio”, ressalta.

Este ano, foi concluída a ampliação da Breitkopf Caminhões Itajaí, que passou de 1.353 para 4.111 m². Também seguem em andamento os projetos de expansão da unidade de caminhões em Joinville, com ampliação de 2,4 mil para 5,7 mil m². E a Audi Cen-ter Blumenau, que terá 2,8 mil m² em um terreno de 4,5 mil m².

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Divulgação

Em junho de 2011, as vendas de automóveis Audi em Santa catarina cresceram 192% em relação ao mesmo período de 2010

Audi BreitkopfEm 1995, apostando no suces-

so dos veículos importados, o grupo decidiu que a empresa deveria operar também neste mercado. Assim, após uma criteriosa análise, candidatou-se à Senna Import para revender os lu-xuosos veículos da marca Audi. Mes-mo não estando localizada na capital do Estado, a Breitkopf, com o aval da Volkswagen, foi a escolhida entre diver-sos pretendentes para ser a revende-dora dos produtos da marca Audi para Santa Catarina.

Para esse novo investimento, criou-

-se uma empresa nova – a Audi Brei-tkopf –, com uma estrutura completa, abrangendo o setor de vendas de veí-culos, peças de reposição e assistência técnica, dentro dos modernos padrões exigidos pelo fabricante.

A Audi Breitkopf apresentou um crescimento nas vendas dos veículos nas três concessionárias catarinenses: Blumenau, Joinville e Florianópolis. O volume de vendas em Santa Catarina teve incremento de 36% no primeiro semestre de 2011, comparado com o mesmo período de 2010. Em junho

deste ano, os números foram ainda mais elevados: o crescimento foi de 192% em relação a junho de 2010.

Os números da concessionária ca-tarinense ultrapassam o aumento de vendas no Brasil.

Os modelos Audi A4, Q5, A5, A3 e o recém-chegado A1 têm sido os mais vendidos em Santa Catarina. A expectativa de Ênio para 2011 é revender 340 carros e, em dois anos, pretende abrir mais três lojas em Santa Catarina para estar cada vez mais pró-ximo dos clientes.

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AUTOmóVEIS

Audi center Blumenau

Desempenho reconhecido

O projeto da nova sede da Audi Breitkopf em Blumenau foi efetivado no início de agosto, quando foi fechado o contrato com a construtora Mestra. As obras já iniciaram e devem ser entregues no prazo de seis meses. A construção da nova sede da concessionária foi for-malizada no dia 17 de agosto, na Audi Breitkopf Blumenau, com a presença do presidente da Audi Brasil, Paulo Kakinoff, e os diretores da Audi Breitkopf Ênio Sar-dagna, Roberto e Alfredo Breitkopf.

A loja terá 2,8 mil m² de área cons-truída, num terreno de 4,5 mil metros quadrados, localizado ao lado do atual endereço, na Rua 2 de Setembro. A loja atual tem em torno de 670 metros qua-drados de área construída.

Segundo Sardagna, esta será a pri-meira revenda Audi no Brasil com a nova configuração mundial completa, chamada Lighthouse. “Uma loja moderna, tecno-lógica e alinhada com a tendência ecoló-gica atual”, ressalta.

O padrão arquitetônico Lighthouse respeita fundamentos ecologicamente sustentáveis. Um exemplo é a forma da construção do showroom, que colabora para a redução do uso do ar-condicio-nado, além do uso de alumínio reciclado na fachada.

Para Sardagna, a escolha da Audi Breitkopf Blumenau como a primeira revenda Audi no Brasil com a nova con-figuração remete a vários fatores. “Sem-pre fomos muito parceiros da Audi, além

de sermos um dos grupos mais antigos da rede e contarmos com a loja no pa-drão da época. Com o crescimento das vendas, as instalações ficaram pequenas, então, decidimos investir no que há de melhor no quesito arquitetônico e estru-tural para nos adequarmos aos tempos prósperos que estão por vir”.

O presidente da Audi Brasil, Paulo Kakinoff, salientou que a escolha da Audi Center Blumenau como a primeira re-venda no Brasil com a nova configuração mundial é o reconhecimento do trabalho feito pela Breitkopf. “Não poderia ser em outro lugar. A Audi Breitkopf apresenta um alto nível de satisfação dos clientes com destaque para todo o Brasil há al-guns anos”.

Entre as atividades da Breitkopf, está a comercialização de peças e acessó-rios originais Volkswagen. A estratégia vem alcançando pleno sucesso e o de-sempenho pode ser comprovado pelas premiações conquistadas, destacando-se como a revenda Volkswagen mais pre-miada do Brasil. Entre as principais pre-miações, estão o título de ‘Empresa do Ano’ pelo desempenho global, sete ‘Vira-

brequins de Ouro’ pelo desempenho na comercialização de peças, dois ‘Volantes de Ouro’ pelo desempenho na comer-cialização de veículos e uma ‘Chave de Ouro’ pelo desempenho na assistência técnica, entre outros.

De acordo com Sardagna, o grupo Breitkopf é uma empresa focada e atenta aos anseios do mercado e isso fica visível não apenas no número de prêmios rece-

bidos até hoje, mas também na satisfação dos clientes em todos os serviços presta-dos. “Só uma empresa com uma história de sucesso como a Breitkopf poderia firmar parcerias com a Volkswagen que é uma das maiores indústrias de automó-veis existentes no mundo, e com a Audi, que é, sem dúvida, um exemplo de bom gosto e sinônimo de elegância quando se trata de carros de luxo e esportivos”.

A nova e moderna loja da Audi terá 2,8 mil m² de área construída na Rua 2 de Setembro, na Região Norte de Blumenau

Divulgação

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História de sucesso

Os Breitkopf chegaram ao Brasil em 1913, em meio a um grupo de imigran-tes alemães. Inicialmente, instalaram-se nos arredores de Brusque, onde tenta-ram a vida como agricultores. Em 1921, a família mudou-se para Blumenau e co-meçou a trabalhar em consertos de es-tofamentos de automóveis e caminhões.

No início da década de 1950, os Breitkopf adquiriram uma empresa de ônibus, mas, logo depois, Alfredo Brei-tkopf resolveu seguir o próprio cami-nho. Dessa forma, ele inaugurou, em 1955, uma grande distribuidora de peças para o setor automotivo e uma oficina mecânica de caminhões, especialmente Internacional e Scania.

Em 1959, Alfredo deu um passo maior e fundou uma concessionária DKW-Vemag, aproveitando as instala-ções da loja de peças e da oficina. Em 1964, a empresa iniciou as operações de vendas de consórcios e tornou-se a principal administradora da região. Em 1967, a Volkswagen adquiriu o controle acionário da DKW-Vemag e a Breitkopf transformou-se, automaticamente, em concessionária Volkswagen. Naquela época, o filho Heinz Breitkopf já era di-retor da empresa e, com o falecimento do pai, em 1970, assumiu o comando dos negócios.

Devido à implantação de uma polí-

tica administrativa mais dinâmica, aliada à prioridade de investimentos no próprio negócio, Heinz conduziu a concessioná-ria e, em poucos anos, obteve posição de destaque no mercado local e no âmbito da rede Volkswagen. Com o objetivo de conquistar novos clientes e a prestação de um atendimento aprimorado, inves-tiu na construção de modernas e am-plas instalações que foram inauguradas em 1979.

Daniel Zimmermannn

A Breitkopf representa Volkswagen desde 1964, quando a marca comprou a DKV

PERFIL

razão social: Breitkopf Veículos Ltda Fundação: 1955 Fundador: Alfredo Breitkopf colaboradores: 350 ramo: automobilístico Faturamento em 2010: R$ 311 milhões

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O Natal é uma data contagian-te, capaz de transformar as pes-soas sob o clima da união, da fra-ternidade e do renascimento. Esse encanto torna-se ainda mais evi-dente quando envolve toda uma comunidade para viver a magia do espírito natalino. Assim é o projeto Magia de Natal - Alles Blau, con-cebido em 2008 como uma forma de resgatar a autoestima da popu-lação blumenauense ainda abalada pela tragédia climática que atingiu a cidade no final daquele ano.

O sucesso alcançado pela progra-mação repetiu-se no ano passado sob o comando da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), em parceria com a Pre-feitura e entidades de classe. O projeto foi ampliado em três frentes prioritárias e estratégicas: o desfile, a decoração de locais públicos e o calendário de atra-ções artísticas, culturais e religiosas, en-volvendo blumenauenses e turistas.

Apesar de recente, o Magia de Na-tal entrou para o calendário de Santa Catarina e do País, sendo citado pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, como

um dos mais importantes do Brasil no período natalino.

O projeto enfrenta agora um novo desafio: tornar-se uma atração turística permanente no calendário da cidade e uma referência em decoração natalina, cultura, turismo e comércio no cenário catarinense e nacional, em médio e lon-go prazo. O objetivo é fazer com que o evento represente as tradições euro-peias, típicas da colonização de Blume-nau e região, fazendo com que consiga fundir o clima do Natal europeu com o calor do povo brasileiro.

mAGIA DE NATAL

ENGAJADOS POR Um naTal maIS BonITo

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Fotos Daniel Z

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recursos

Os preparativos para a edição 2011 já começaram. Por isso, a CDL e outras entidades apoiadoras já estão em busca de recursos para realizar um Natal ainda mais bonito. Para surpreender o público mais uma vez, é preciso que todos cola-borem. É possível ajudar através dos bo-letos já enviados para todos os associa-dos da CDL e da Acib. São oito parcelas de R$ 55, totalizando R$ 440, para con-firmar o Natal de Blumenau como um dos mais importantes e atrativos do País.

Em 2010, foram arrecadados R$ 1,4 milhão, porém, gastos R$ 1,6 milhão, sendo que a diferença foi paga pela CDL.. Este ano, é preciso arrecadar R$ 2,4 milhões. A organização busca ajuda dos governos estadual e municipal, que também apoiaram no ano passado, mas precisa da ajuda dos associados. A iniciati-va privada pode ajudar através de doações ou pela Lei do Mecenato. Quem ainda não quitou a parcela de julho dos boletos, pode entrar em contato com a CDL..

O Magia de Natal estará presente em diversos cantos da cidade. No ano passado, mais de 50 mil turistas e visitan-tes aproveitaram a decoração, desfiles temáticos e uma intensa programação artística, cultural e religiosa. “O nosso desejo é multiplicar essas atrações e os resultados. Para chegar lá, é fundamental o apoio de todos. Seja um dos respon-sáveis pelos momentos inesquecíveis na vida de tantas pessoas”, ressalta o diretor--executivo da CDL, Jorge Luiz Caresia.

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colaboração

Este ano, a CDL já enviou 2.566 boletos para empresas, mas apenas 163 delas contribuíram até o momento. A gerente financeira da Bermo, Marion Bubeck, acredita que as empresas pre-cisam investir para colher bons frutos. “É um projeto que visa à decoração e en-tretenimento para as crianças”, observa. Marion também lembra que Blumenau é um polo turístico. “O Natal mais es-truturado que conhecemos é em Gra-mado, porém temos que ter um se-gundo destino como opção. Creio que Blumenau possa a ocupar esse lugar e, assim, o comércio também lucra com os turistas”, ressalta.

O gerente administrativo da Sula-mericana Modas, Lírio Venturi, disse que o projeto é muito importante para a estética da cidade. “A rua XV de No-vembro fica mais bonita e atrai os con-sumidores para o Centro e não só para os shoppings”, ressalta, destacando que as empresas devem contribuir para que o projeto não acabe.

Heinz Lindner, proprietário do Es-critório Contábil Heinz Lindner, salien-ta que os associados devem colaborar para que o projeto possa ser melhor divulgado e atrair mais turistas para Blu-menau. Estas três empresas estão en-tre aquelas que já contribuíram com o Magia de Natal 2011. Decoração e programação de 2010 tiveram investimento de R$ 1,6 milhão

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cONcEITO VAREJISTA

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O Prêmio Conceito Varejista foi criado em 2008, pelo SINDILOJAS, e tem como objetivo apontar os estabelecimentos comerciais com maior reconhecimento na comuni-dade, em diversos setores. Através de uma pesquisa qualitativa em di-ferentes pontos da região central e bairros da cidade, os consumidores apontam os estabelecimentos mais lembrados. Em todas as edições do evento, sempre em novembro, a organização inova; este ano, as mu-danças estão na pesquisa.

Em 2011, ela está sendo feita pela Federação do Comércio de Santa Ca-tarina (Fecomércio), que conta com um departamento especializado em pesquisas voltadas ao comércio, tu-rismo e prestação de serviços. A par-ceria entre Fecomércio e sindicato vai resultar no aumento do número de entrevistados. Alunos do Senac vão ajudar nas pesquisas, que passam de 600 para 1,5 mil entrevistas. “O Prêmio Conceito Varejista está conso-lidado e é de grande importância para o desenvolvimento e aprimoramento do setor. A Fecomércio, como legítima representante do comércio de bens, serviços e turismo, apoia mais esta ini-ciativa do SINDILOJAS que valoriza as

empresas blumenauenses com atuação de destaque”, afirma o presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt.

A pesquisa deste ano deve será fina-lizada até outubro, quando os indicados ao prêmio começam a ser avisados. O nome dos vencedores é guardado den-tro de um envelope que só é aberto na hora da premiação. Além do ganhador de cada categoria, a organização presta homenagem a personalidades que se destacam no decorrer do ano nas ca-tegorias Empreendedorismo, Responsa-bilidade Social, Mulher Empresária e Jo-vem Empresário. Ainda é escolhida uma instituição para a homenagem Desta-que Parceiro do Varejo. Também são homenageados destaques por bairro.

Este ano, o Conceito Varejista inclui a categoria Pet Shop. O presidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt, res-salta que todo ano é preciso melhorar, principalmente pelo motivo da con-solidação que o prêmio obteve. “As empresas querem fazer parte e se for-talecerem com o prêmio. Quem não vence, corre atrás para melhorar e, no ano seguinte, ser o escolhido. Quem ganha, a cada ano quer continuar me-lhorando para ser reconhecido nova-mente”, destaca.

O evento tem o apoio da CDL, Sis-tema Fecomércio e Grupo RBS.

PeSquISa dá mAIS PESO à INIcIATIVA

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ermann / A

rquivo Mundi Editora

Prêmio reflete o reconhecimento do consumidor de Blumenau

QUANDO

cATEGORIAS

Prêmio conceito Varejista 2011

Local: Teatro carlos Gomes

Data: 10 de novembro

Horário: 19h30min

Informações: (47) 3221-5750 ou www.sindilojasblumenau.com.br

1) Artigos Esportivos 2) Livraria e Revistaria 3) Autopeças e Acessórios Automotivos 4) materiais de construção 5) Bijuterias e Acessórios Femininos 6) moda Feminina 7) Brinquedos 8) ótica 9) calçados 10) Papelaria e material Escolar 11) cama, mesa e Banho 12) móveis 13) Fotos e Acessórios 14) moda masculina 15) Loja de Veículos Novos 16) Loja de motos 17) Decoração 18) Perfumes e cosméticos 19) Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos 20) Equipamentos de Informática 21) Joalheria e Relojoaria 22) Farmácia 23) Loja de Veículos Usados 24) Floricultura 25) Supermercados 26) moda Bebê e Infantil 27) Tecidos e Aviamentos 28) Pet Shop 29) Vídeo Locadora 30) material Elétrico

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Gilberto V

iegas / Arquivo M

undi Editora

maycon Roberto de Souza, Tibério césar Valcanári e Ricardo cristiano Oribka estiveram entre os vencedores do prêmio no ano passado

PRÊmIO GUSTAV SALINGER

NOVA DécADA, novaS PoSSIBIlIdadeS

Neste ano, o Prêmio Gustav Salinger entra em uma nova década, mostrando toda a con-solidação conquistada ao longo dos 10 primeiros anos. Con-siderado como um divisor de águas pelo atual coordenador da Acib Jovem, Evelásio Vieira Neto, o prêmio, desde o início, reconhece empresas inovado-ras e jovens empreendedores de Blumenau e, a partir de 2010, de todo o Estado de San-ta Catarina.

O objetivo é exaltar os talentos, o trabalho e o sonho de pessoas que buscam alcançar o topo. Os prêmios são divididos nas catego-rias Indústria, Comércio, Serviço e Jovem Empreendedor.

“Nossos princípios são os mes-mos. Neste ano, houve modifica-ções apenas no regulamento. Al-guns quesitos, como o faturamento, impediam que algumas empresas e empreendedores pudessem partici-par. Ao constatarmos essa necessi-dade, efetuamos alterações”, afirma Neto. Ele considera que, nestes últi-mos anos, a economia e a ampliação de possibilidades proporcionadas pela globalização permitiram grande diversidade de faturamento.

Outra alteração foi a idade máxi-ma do jovem empreendedor. Antes, só poderiam se inscrever pessoas

Inscrições e premiaçãoAs inscrições e indicações deste ano serão feitas de duas formas: com a entrega da ficha de inscrição na sede da

Acib ou via internet, no site da associação (www.acib.net). A premiação às quatro categorias será em 7 de novembro, a partir das 20h, no Teatro Carlos Gomes, quando

também será comemorado o aniversário de 110 anos da Acib, a primeira Associação Empresarial de Santa Catarina e uma das primeiras do país.

mAIS INFORmAÇõES

www.acib.net confira notícias e informações

sobre o prêmio integrando a rede da @acibblumenau no twitter.

com até 35 anos; agora, a idade má-xima passou para 40 anos.

Mas o desafio não é somente de quem se inscreve para concorrer ao prêmio. A escolha das empresas não é uma tarefa fácil. A cada ano, surgem novidades e diferenciais que causam incertezas na hora da ava-liação e escolha, realizada por uma banca formada por empresários e lideranças.

“Acredito que para estes avalia-dores a tarefa é árdua. Fazer a esco-lha de quem merece o prêmio, ou seja, o maior desafio deles é de en-quadrar o melhor case das empresas

inscritas nos critérios de avaliação”. Esse grupo precisa ter sensibilidade para observar e ponderar as estraté-gias apresentadas, aliada ao histórico das empresas, e fazer a seleção de quais projetos têm um presente e terão um futuro diferenciado.

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INDúSTRIA

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O governo federal lançou, em agosto, o ‘Plano Brasil Maior’ com o objetivo principal de estimular a competitividade da indústria brasi-leira em tempos de desvalorização do dólar, o que torna as exporta-ções mais caras e as importações mais baratas. Uma das medidas é a recuperação mais rápida de cré-ditos tributários das empresas e a desoneração da folha de pagamen-tos dos setores têxteis, de confec-ções, calçados, artefatos e tecnolo-gia da informação (softwares).

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Te-celagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), Ulrich Kuhn, a discussão sobre esse projeto já acontecia há dois anos, sempre com o foco voltado para a de-soneração sobre a folha de pagamento de setores de mão de obra intensiva, como é o caso dos têxteis. Mas, ao ser lançado, o plano trouxe uma amarga surpresa para a indústria.

A medida, parte da chamada polí-tica industrial, prevê a substituição do recolhimento de 20% da contribuição patronal para o INSS sobre a folha de salários pelo uso de uma alíquota sobre o faturamento bruto das empresas. No caso dos setores calçadista, têxtil e mo-veleiro, a alíquota será de 1,5%. Já para a indústria de software, de 2,5%.

Representantes desses setores di-zem que a fórmula anunciada em 2 de agosto não representa desoneração real e, em alguns casos, haverá até pa-gamento maior de imposto. De acordo com Kuhn, o resultado econômico do projeto é ínfimo ou inexistente, de cer-ca de 0,5% a 0,8%. “O mérito do proje-to foi o Brasil ter começado a se mexer, mas o plano não resolve o problema de competitividade nacional”.

“Todos aguardavam pelo pacote de desoneração da folha de pagamento, mas existem casos de empresas em que a tributação sobre o faturamento pas-sou a ser maior do que a desoneração da folha, ou seja, vão pagar mais impos-

Plano BraSIl maIor PREcISA REDUZIR TRIBUTOS

Arquivo M

undi Editora

tos”, afirma. Algumas empresas podem ficar no vermelho em decorrência da mudança.

Kuhn explica que o projeto tem quatro blocos, mas que apenas o de desoneração da folha de pagamentos poderia contribuir para a competiti-vidade das empresas nacionais. “As demais frentes do plano são princí-pios de boas intenções, mas não são a essência de uma solução eficaz para que nossos produtos possam com-petir em curto e médio prazos com os importados”, explica o presidente do Sintex.

Segundo o presidente do Blusoft (incubadora de empresas de softwa-res), Jeziel Montanha, o setor de tec-nologia da informação possui grande número de funcionários especializados, o que gera alto custo na folha. A medi-da funcionará como um projeto piloto até dezembro de 2012 e o impacto será acompanhado por uma comissão tripartite formada por governo, setor produtivo e sociedade civil.

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Arquivo M

undi Editora

Para Ulrich Kuhn, a medida editada pelo governo federal não agradou a indústria

Análise industrialPara a Confederação Nacional da Indústria (CNI), é

necessário avançar em questões como a contenção da valorização cambial. De acordo com o presidente da en-tidade, Robson Braga de Andrade, o plano é “um pon-tapé inicial”. “Ele é positivo, mas não será capaz de tirar a indústria do sufoco, porque persistem problemas a se-rem sanados, como câmbio, juros altos e carga tributária elevada”, Afirma. Andrade informou que a CNI vai mo-nitorar os resultados do plano e auxiliar o governo na identificação de gargalos em cada setor.

O pacote também contempla desonerações de tri-butos, como a manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) baixo sobre material de construção, bens de capital (máquinas e equipamentos para a produ-ção), caminhões e veículos comerciais leves.

Além disso, o projeto beneficia a manutenção do Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI), ope-racionalizado pelo BNDES, até dezembro de 2012, no valor de R$ 75 bilhões em crédito. Sem a prorrogação, o programa terminaria no fim deste ano. Pelo programa, o governo fornece linhas de crédito com juros subsidiados para o setor privado fazer investimentos.

PLANO BRASIL mAIOR

Desoneração tributária

Redução de IPI sobre bens de investimento:

Extensão por mais 12 meses da redução de IPI sobre bens de capital, materiais de construção, caminhões e veículos comerciais leves.

Redução gradual do prazo para devolução dos créditos do PIS-Pasep/cofins sobre bens de capital:

De 12 meses para apropriação imediata.

Desoneração das exportações

Instituição do Reintegro:

Devolução de créditos de PIS/cofins até 3% do valor exportado de manufaturados acumulados na cadeia produtiva, que hoje não dão direito a crédito.

Ampliar o ressarcimento de créditos aos exportadores:

mais agilidade aos pedidos de ressarcimento de R$ 13 bilhões dos 116 maiores exportadores.

Processamento automático dos pedidos de ressarcimento e pagamento em 60 dias a empresas com escrituração fiscal digital, a partir de outubro de 2011.

Escrituração fiscal digital obrigatória, a partir de março de 2012.

Desoneração da folha de pagamento

Projeto piloto até 2012, terá medidas acompanhadas por um comitê tripartite formado por governo, sindicatos e setor privado. Setores intensivos em mão de obra:

Têxteis/confecções

calçados e artefatos

móveis

Software

compras governamentais

Regulamentação da Lei 12.349/2010:

Institui margem de preferência de até 25% nos processos de licitação para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam às normas técnicas brasileiras.

Foco nos setores: complexo de saúde, defesa, têxtil e confecção, calçados e tecnologia da informação e comunicação.

As margens serão definidas levando em consideração: geração de emprego e renda e desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País.

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Ivan Schulze / Arquivo M

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cAPAcITAÇÃO

PROGRAmA DO SENAc qualIfICa lIderançaS

Buscar inovação e melhorias para ampliar a visão de gestores e colaboradores das empre-sas é a intenção do programa Senac Varejo. Novas técnicas e ferramentas de gestão po-dem ser aplicadas ao setor varejista que, dia a dia, precisa se qualificar para atender melhor o cliente. O programa é formado por palestras, workshops, cursos de ensino à distância e duas viagens técnicas – nacional e internacional.

Em janeiro de 2012, o programa levará os empre-sários e gestores para os Estados Unidos. Em Nova Iorque, o grupo participará do maior evento do varejo no mundo, o Retail’s Big Show. A feira proporciona a interação com empresários e executivos que são refe-rência no varejo norte-americano e mundial.

No quadro de palestrantes, profissionais das mais variadas áreas de atuação, como consultores, profes-sores, e especialista em Tecnologia da Informação. As palestras e workshops abordam temas que vão desde o papel da equipe para o sucesso das operações logís-ticas, até a gestão de perdas e danos que ocorrem no varejo. O programa é distribuído em várias etapas e está acontecendo durante todo este ano.

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o senacCriando em 10 de janeiro de 1946, em São Pau-

lo, o Senac já se mostrou inovador no ano seguinte, quando lançou, em parceria com o Sesc paulista, um modelo de ensino à distancia. Através das ondas do rádio, 91 mil pessoas foram beneficiadas com a Uni-versidade do Ar (Unar), que funcionou até 1962.

Os programas eram gravados em estudios e distribuidos para 47 emissoras de rádio do Estado de São Paulo. Os discos com as gravaçoes seguiam para os núcleos educacionais instalados nas cidades do interior. Os alunos recebiam instruções que os ca-pacitavam para reallizar várias atividades no setor de comércio e serviços e os monitores treinados pelo Senac eram responsáveis por orientar os estudantes na execução dos exercícios.

O empresário Emílio Schramm recomenda o programa Senac Varejo

PROGRAmA SENAc VAREJO mais informações pelo telefone (47) 3035-9999

ou [email protected]

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A experiência de quem participouTeoria e prática precisam estar jun-

tas, defende um dos participantes do Programa Senac Varejo, Emílio Rossma-rk Schramm. “O importante desse cur-so é que tem a teoria aliada à prática”, observa o proprietário das Lojas Fla-mingo. Com as palestras e workshops, surgem novas maneiras de olhar para o negócio, com informações sobre o mer-cado nacional e mundial, além de saber como se portar diante de situações do dia a dia.

O empresário participou dos cursos do Senac Varejo em 2010 e, este ano, um diretor de uma das nove lojas da rede Flamingo também vai participar.

Schramm conta que as visitas téc-nicas deixaram evidente a necessidade de o Brasil possuir um banco de dados para auxiliar os empresários e quem quer montar um negócio. Nos Estados Unidos, ele conheceu um software que traz toda a informação das cidades, como

população, renda e as melhores localiza-ções. Uma rápida pesquisa pode respon-der onde é viável, ou não, montar uma empresa, baseando-se nas informações cadastradas no banco de dados.

Outro fator que chamou a aten-ção foi a tecnologia dos supermercados norte-americanos. O consumidor, ao final das compras, passa direto com o carri-nho no caixa e o valor sai impresso. Não é necessário tirar os produtos do carri-nho para passar no leitor.

Para Schramm, é imprescindível atender ao cliente de forma rápida. “O procedimento para que o cliente não fique perdendo tempo na hora de pa-gar é agilizar o serviço de notas fiscais, pagamento com o cartão e outras ações que não deixem a pessoa esperando no caixa. Sempre garantindo a segurança da operação”, completa.

Novas maneiras de olhar para a empresa, novas soluções para sair de

conflitos e novas ideias para desenvol-ver os conceitos aprendidos durante o programa Senac Varejo são praticados nos workshops. “O programa do Senac ajudou muito, porque toda a informação nova ajuda, principalmente, o mode-lo que já foi testado, implantado e está funcionando”, afirma Schramm. O em-presário acrescenta que os consultores e palestrantes são profissionais que enten-dem do varejo, ramo em que saber se relacionar com as pessoas é fundamental.

Nos workshops, são desenvolvidas dinâmicas com empresários de diferen-tes tipos de comércio, sendo aberta a discussão de um tema para que todos possam apresentar problemas e, juntos, buscar formas de solucioná-los. “A inte-ração, o convívio, a troca de experiências é muito importante. Em um grupo de cinco pessoas, quando eu dou uma con-tribuição, eu recebo quatro em troca”, afirma Schramm.

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TEcNOLOGIA

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Para que serve uma univer-sidade? A maioria das pessoas sabe que o objetivo principal é proporcionar ensino de qualida-de. Preparar as pessoas em um curso superior para que consiga uma melhor qualificação no con-corrido mercado de trabalho, independente da área de atua-ção escolhida. Porém, no decor-rer do tempo em que o aluno está aprendendo, a universida-de pode oferecer mais opções fora da sala de aula. Serviços de pesquisa vão além do diploma, beneficiam o aluno e toda a co-munidade que está, direta ou indiretamente, ligada ao pro-cesso de ensino.

Através do Instituto de Serviço Pesquisa e Inovação (Ispin) da Uni-versidade Regional de Blumenau (Furb), os participantes do programa transformam o conhecimento em so-luções que retornam para a socieda-de. São 215 laboratórios distribuídos em áreas didáticas e de pesquisa e extensão, nos campi da Furb, e todos podem prestar serviços sob deman-da. Um grupo desses laboratórios, localizados no Campus 2, desenvolve serviços rotineiramente.

São três grandes áreas de atuação: análises e ensaios laboratoriais; estudos ambientais; pesquisas de suporte à de-cisão. Dessas linhas de pesquisa surgem inúmeras ramificações, envolvendo um conjunto de estudos/ensaios que vão

desde a microbiologia até a elaboração de concursos. A estrutura de serviços que a Furb possui e o quadro de pro-fessores (568, entre mestres e douto-res) garantem a solução pontual que os solicitantes dos serviços precisam.

Algumas pesquisas são fixas e cumprem um portfólio. Outras, que realizadas sob demanda, são monta-das obedecendo cada caso.“Se uma empresa tem um problema, ela pode procurar a universidade. Nosso pes-soal, distribuído em diversas áreas do conhecimento, desenvolve a solução. Dependendo do serviço a ser pres-tado, podemos desenvolver alguma ferramenta nova para ajudar na reso-lução do problema”, explica a vice--reitora da Furb, Griseldes Boos.

laBoraTórIoS da furB SÃO OPÇõES DE BONS SERVIÇOS

Daniel Z

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O laboratório de análise de combustíveis da Furb verifica a qualidade dos produtos comercializados nos postos da Santa catarina

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Rua das Missões . 378, sl.103

Ponta Aguda - Cep: 89051-000

Blumenau . Santa Catarina

[email protected]

Auto/Frotas

Patrimoniais

Riscos de Engenharia

Responsabilidade Civil Geral

Plano de Saúde Empresarial 47 . 3035.1505

C

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CM

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CY

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Christian_1-2_HOR.pdf 1 13/09/2011 13:59:36

PesquisasO processo para se tornar uma refe-

rência em serviços e pesquisa não acon-tece da noite para o dia. É necessário um longo investimento em pessoal e infraes-trutura para gerar e consolidar conheci-mentos. Em média, são 15 anos para ter uma área de estudos consolidada, envol-vendo constante trabalho de atualização, tanto dos professores e alunos que par-ticipam dos projetos, quanto de equipa-mentos. Com 47 anos, a Furb tem tra-balhos consolidados e se constitui como força em áreas de pesquisa como, por exemplo, o trabalho de monitoramento da qualidade dos combustíveis em Santa Catarina. Há pelo menos seis anos, a uni-versidade tem contrato exclusivo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Na-tural e Biocombustíveis (ANP), vencen-do o edital a cada dois anos.

Griseldes ressalta que, hoje, há vários grupos de pesquisa na Furb, com traba-lhos de alta relevância social e econômica,

que oportunizam também a participação de alunos de graduação, com atividades de iniciação científica desde a segunda fase do curso. Alunos de pós-graduação em nível de mestrado ou doutorado desenvolvem trabalhos mais elaborados. Forma-se, assim, um núcleo de produ-ção de conhecimento que pode retor-nar à comunidade na forma de serviços e ações que visam a contribuir para o desenvolvimento social e econômico.

Os serviços de pesquisa da Furb são procurados por grandes empresas do Es-tado, mas, se estendem também a outras partes do País e até no Exterior. É o caso da pesquisa de melhoria de combustível para a Fórmula 1, que está sendo desen-volvida pela universidade em convênio com a Petrobras. O objetivo do estudo é reduzir o nível de um determinado com-ponente químico de 17 mil partes por milhão (ppm) para mil ppm na biogaso-lina que será utilizada nas competições.

Dan

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Atividade no laboratório de química

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TEcNOLOGIA

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Em 2010, foram aproximadamente 300 empresas atendidas, entre prefeituras, indús-trias, agências de publicidade, a ANP, além de outras instituições da região. A agente de Parcerias da Furb, Ilisangela Mais, responsá-vel pelo contato com as empresas, explica que cada demanda precisa ser avaliada para saber se o pedido já consta do portfólio de serviços que seguem para equipes respon-sáveis creditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

Para as pesquisas solicitadas que estão fora desse modelo, um pesquisador da área de atuação é chamado para atender à demanda. Outros serviços, como aqueles que são planejados sob encomenda ou que sejam de características de pesquisa e ino-vação, passam para o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). “Nos últimos 12 meses, executamos 7 mil serviços, que vão desde análises de potabilidade de água até o de-

senvolvimento de softwares e reavaliação de processos tecnológicos, passando por pesquisas de mídia, ensaios em equipamen-tos elétricos e análises de combustíveis, que tem sido nosso carro-chefe em termos de recursos gerados”, explica Ilisangela.

O diferencial dos serviços, além do cus-to-benefício para as empresas, são os equi-pamentos diferenciados que a universidade pode oferecer por conta de investimentos em infraestrutura e que não estariam dispo-níveis para acesso sob outras circunstâncias. O corpo técnico dos pesquisadores é com-posto por professores de diferentes áreas que trabalham de forma multidisciplinar. Outro ponto importante, segundo Ilisan-gela, é o fato de a universidade fazer parte da rede do Sistema Brasileiro de Tecnolo-gia (Sibratec), mantido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, que viabiliza serviços tecnológicos para pequenas empresas com

parte do custo subsidiado por recursos fe-derais. A universidade também submete projetos a editais de fomento à pesquisa e à inovação para viabilizar recursos para novos estudos.

Os recursos que os laboratórios geram permitem que a Furb mantenha parte da es-trutura de pesquisa sem onerar alunos, via-bilizando também o pagamento de bolsas de estudo para graduandos, mestrandos e doutorandos envolvidos nas atividades.

Qualidade

Daniel Z

imm

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LABORATóRIOS

mAIS INFORmAÇõES

o trabalho de pesquisa é desenvolvido em 20 áreas do conhecimento:

Administração

Análise de combustíveis

Biotecnologia

comunicação social

cooperativismo

Design

Economia

Educação Ambiental

Engenharia Ambiental

Engenhara civil

Engenharia Elétrica

Engenharia Florestal

Engenharia Química

Farmácia

Gestão Ambiental

Marketing

Microbiologia

Química

Química Têxtil

Tecnologia da Informação

rua são Paulo, 3366 - Itoupava seca

(47) 3221-6200

[email protected]

A produção de biocombustíveis é outro braço importante das pesquisas da Furb

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Independente do horário, com muita chuva ou debaixo do sol, no frio ou com calor intenso, eles estão a postos. Muitas vezes, os soldados do Corpo de Bombeiros Militar de Blumenau nem mesmo finalizam o trabalho de uma ocor-rência e já partem para outra. O ritmo de atividade é intenso e a ci-dade precisa diariamente da força e coragem da equipe, mas a cor-poração enfrenta um grande pro-blema: a falta de contingente.

Conforme o comandante do Corpo de Bombeiros de Blumenau, tenente--coronel Júlio Cesar da Silva, a estrutura física é adequada, com três bases locali-zadas em pontos estratégicos – Distrito do Garcia, Centro e Salto do Norte. “Um dos desejos da corporação é o aumento de agilidade, com instalação de outras bases, que não são implan-tadas exatamente pela falta de efetivo. Seria contraditório aumentar bases sem número de pessoal adequado”, afirma.

O Corpo de Bombeiros de Blume-

nau conta atualmente com 176 homens e mulheres. Mas o número ideal para a cidade de 300 mil habitantes deveria ser de 594. O déficit faz com que cada sol-dado precise trabalhar por três.

Não basta calcular um bombeiro para 1,7 mil habitantes de Blumenau. O Corpo de Bombeiros Militar auxilia as cidades de Bendito Novo, Timbó, Gaspar, Rio dos Cedros, Doutor Pe-drinho, Brusque, Guabiruba, Botuverá, Schroeder e Apiúna, além das cidades que contam apenas com bombeiros privados, como Pomerode, Jaraguá do Sul, Ascurra, Guaramirim, Indaial e Massaranduba. Botuverá, também são atendidas.

No âmbito estadual, o Corpo de Bombeiros Militar atende Santa Catari-na por inteiro, mas a presença física está apenas em 90 das 293 cidades catari-nenses. Como Blumenau, cada cidade sede possui áreas de abrangência, aten-dendo os municípios vizinhos.

Apesar do baixo número de pes-soal, constantemente são feitos trei-namentos. Para isso, são utilizadas as

instalações da sede, quartéis de outras cidades e a estrutura de outros órgãos públicos. O que demanda investimen-tos, além dos treinamentos, são os equi-pamentos. Só uma viatura de combate a incêndios, pode custar R$ 450 mil.

Soldados bem equipados também geram um alto valor de investimento. Incluindo capacetes, balaclavas, luvas e acessórios de segurança, como botas e aparelhos de respiração autônoma. O valor por bombeiro em operação chega a R$ 10 mil. “A atividade é cara, mas, somente bem equipados é que podemos enfrentar com eficiência as emergências que atendemos”, afirma o comandante.

Os recursos para a manutenção das equipes e estrutura são originários de frentes diferentes. O governo estadual banca salários, alimentação, fardamen-to, combustível, água e luz, além de al-guns materiais e equipamentos. Outros equipamentos e veículos de melhor qualidade são adquiridos com o Fundo Municipal de Segurança de Blumenau (Funseb).

SEGURANÇA

PREcISA-SE DE PESSOAS Para Salvar vIdaS

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Divulgação

corporação atende, em média, 20 acidentes de trânsito por dia, a maioria envolvendo motocicletas

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Divulgação

Ações e necessidadesDiariamente, cerca de 20 ocor-

rências atendidas são referentes ao trânsito. Desse total, mais da me-tade envolve motociclistas. Para o comandante Júlio, os números são alarmantes e, por isso, é preciso conscientização.

Treinamentos, palestras e exercí-cios simulados são ações de preven-ção executadas pela corporação. Na Operação Alerta Vermelho, equipes visitam residências passando aos moradores as principais dicas de segurança.

“Dentro do trabalho preventi-vo também estão inclusos o cur-so de bombeiros comunitários e seções de atividades técnicas, em que são realizadas análises e ve-rificações de sistemas preventivos para novos projetos e vistorias em edificações recém-construídas e

checagem das já existentes”.Com ajuda da iniciativa privada,

uma das prioridades é a construção de um heliponto e o término das reformas no quartel central. É pre-ciso finalizar os ambientes de aloja-mento, vestiários, banheiros e local apropriado para os equipamentos de proteção individual. Outro proje-to previsto é a construção do centro de lazer junto ao campo de grama sintética.

Estudos também já são realiza-dos para a criação de um Centro Regional de Treinamento. Três dife-rentes locais passam por verificação de viabilidade técnica. Na opinião do comandante, a atualização da corporação tem que ser constante, pois não há como ficar com estrutu-ra obsoleta para atender a demanda crescente da região. comandante Júlio cesar da Silva

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Decorridos três anos desde seu lançamento, o Blumenau 2050 já acumula um histórico de metas cumpridas e em execu-ção. Elaborado para estruturar e estabelecer um plano de dire-trizes e ações para o município relacionadas a planejamento ur-bano até 2050, o projeto já pode ser considerado de sucesso.

Desde 2008, boa parte do que se propôs saiu do papel. É o caso das obras de reurbanização da área central, da revitalização das áreas de

lazer e prática esportiva nos bairros, da construção de moradias em áre-as seguras, além da implantação da rede de tratamento de esgoto e do sistema de corredores exclusivos de ônibus. Atualmente, é possível ver a execução de obras importantes e muito esperadas como o Complexo da Ponte do Badenfurt, o Viaduto da Via Expressa e, em breve, o pro-longamento da rua Humberto de Campos.

Em 2011, Blumenau obteve seu perfil aprovado junto ao Banco In-teramericano de Desenvolvimento

(BID) para pleitear um financiamen-to na ordem de US$ 118 milhões. A previsão é de que o valor seja in-vestido em obras de infraestrutura viária e mobilidade urbana.

Muitas foram as metas acelera-das pela tragédia climática que atin-giu o município em novembro de 2008. O evento tornou ainda mais evidente a necessidade de construir uma nova Blumenau, sob padrões diferenciados. Com isso, diversas ações planejadas no Blumenau 2050 foram antecipadas e seguem em an-damento desde já.

DESENVOLVImENTO PLANEJADO já É realIdade

BLUmENAU 2050

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Projeto define ações e prazos para execução

Lançado em junho de 2008, o Blumenau 2050 é um projeto desenvolvido pela Prefeitura de Blumenau juntamente com a co-munidade. Pretende servir como agenda do planejamento territo-rial e documento-base de atuação para os próximos governantes. As ações estão planejadas para cinco grandes eixos, a fim de classificar os projetos e as ações dentro de suas áreas específicas. Também há metas para a implantação de cada ação programadas para curto, mé-dio e longo prazos.

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EIXOS DO BLUmENAU 2050

PRAZOS DE ImPLANTAÇÃO PREVISTOS

Eixo 1 – Uso e Ocupação do Solo

Eixo 2 – Sistema de circulação e Transporte

Eixo 3 – Intervenções para o Desenvolvimento Econômico, o Turismo e o Lazer

Eixo 4 – Habitação e Regularização Fundiária

Eixo 5 – Saneamento e meio Ambiente

curto prazo ...................................................................................................até 2015

Médio prazo ..................................................................................................até 2030

Longo prazo ..................................................................................................até 2050

Fotos Rogério Pires e Marcelo Martins

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BLUmENAU 2050

Ações promovem desenvolvimento e mobilidade urbana

Desde a criação do Blumenau 2050, houve evolução em cada um dos principais eixos propostos pelo projeto. Para garantir o uso e a ocupação adequados do solo, por exemplo, foram aprovados novos Códigos Complementares ao Pla-no Diretor, em março de 2010. A medida tornou possível prevenir o adensamento populacional em áre-as já saturadas, restringir a ocupação irregular em locais de risco e incen-tivar o avanço de infraestrutura prin-cipalmente em direção ao Norte e ao Oeste - regiões com solo mais adequado para construção e com grande extensão territorial.

Para estruturação do Sistema de Circulação e Transportes do municí-

pio, ganharam proporção as obras de mobilidade urbana como os cor-redores de ônibus, o Complexo da Ponte do Badenfurt e o Viaduto da Via Expressa. Também, seguem em fase final de viabilização dois novos terminais de ônibus, o prolonga-mento da rua Humberto de Cam-pos e uma nova ponte para a região Central.

As ações se tornaram possíveis a partir de financiamentos obtidos junto à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) e ao Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BN-DES). Com a liberação de todos os recursos previstos, será possível viabilizar, em menos de dez anos, a

maioria das ações de mobilidade ur-bana definidas para a cidade.

Quanto às intervenções para o Desenvolvimento Econômico, do Turismo e do Lazer previstas no Bnu 2050 pode-se destacar a evolução do Circuito Ciliar da região central, que tem uma das etapas implanta-das com a reurbanização da Avenida Beira-Rio e com a escolha, por meio de concurso público, do projeto da passarela para pedestres e ciclistas que liga a região da Prainha ao Cen-tro Histórico. Além disso, já ocorreu a implantação e a revitalização de quase vinte praças nos bairros de Blumenau para promoção do lazer e da prática esportivas de forma des-centralizada.

Fotos Rogério Pires e Marcelo Martins

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maior patrimônio. Valorize-se!

Proteja suas idéias

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36

BLUmENAU 2050

Infraestrutura e qualidade de vida para o cidadão

Já com o nascimento da coleção História Concreta, o município pas-sou a promover e valorizar o pa-trimônio cultural edificado, com a divulgação, em fascículos ilustrados, das construções históricas tomba-das em Blumenau. Até o momento, 15 encartes compõem um álbum-fi-chário para coleção de fotos e tex-tos sobre 12 edificações tombadas.

Merece destaque também a evolução do Bnu 2050 na Habita-ção. Com a demanda habitacional provocada pela tragédia de 2008, as ações previstas foram antecipa-das. Em parceria com o Programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa

Econômica Federal, Blumenau já construiu mais de mil unidades ha-bitacionais em regiões seguras para atender as famílias atingidas.

A seleção dos locais para as no-vas moradias envolveu planejamen-to, pesquisa, e estudo técnico que levou em conta aspectos sociais e de infraestrutura. Questões geoló-gicas, presença de serviços essen-ciais como água e energia elétrica, além de equipamentos públicos como escolas, creches, postos de saúde e transporte coletivo foram alguns critérios levados em conta.

O Saneamento Básico e Meio Ambiente deu um grande passo re-

centemente com a concessão, à ini-ciativa privada, do serviço de coleta e tratamento do esgoto doméstico em 2010. Em oito anos pretende--se chegar à universalização do serviço que atingia, antes da con-cessão, um percentual de apenas 6% de cobertura. Trata-se de um processo inovador já que permite a transferência apenas dos serviços de coleta e tratamento de esgoto, sem a necessidade de concessão, à iniciativa privada, dos demais ser-viços de saneamento municipal. O resultado será preservação do meio ambiente, mais qualidade de vida e saúde para o blumenauense.

Fotos Rogério Pires e Marcelo Martins

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161

Feliz Aniversário!

A Nelson Bilhares, uma empresa blumenauense, que ha

mais de 38 anos representa com muito orgulho nossa cidade em

toda região sul do Brasil, presta sua homenagem aos anos desta cidade maravilhosa, e sobretudo, aos blumenauenses que nunca aos blumenauenses que nunca deixam de lado a alegria e o

prazer de viver aqui..

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AcIB é NOTÍcIA

38

A Diretoria da Acib recebeu, no dia 15 de agosto, o secretário de Saúde do Município Marcelo Lanzarin. Ele apresentou um balanço dos trabalhos da Pasta nos últimos dois anos e meio, tempo em que está à frente da Secretaria. Segundo ele, em 2009 o tempo de espera para agendamento de consulta em cardiologia demorava cerca de um ano. Em 2010 o tempo caiu para oito meses. Segundo Lanzarin, seria possível baixar para 5,5 meses se não fossem as faltas às consultas, que somam 30%.

Uma das maiores dificuldades é a consulta em ortopedia, que chega a quase 14 meses de fila de espera. Em consultas nas áreas de Pneumologia e Gastroente-rologia não há fila de espera atualmente. Agendamentos para cirurgia de catarata tem tempo de espera de seis meses. Em 2009 a fila era de 36 meses. “Só no anos passado foram realizadas cerca de mil cirurgias de catarata em Blumenau com recursos próprios de R$ 600 mil”, contabilizou. Das 35 especialidades médicas da Policlínica 17 não possuem fila de espera.

O secretário relatou que Blumenau é dividida em sete regiões para a gestão de saúde: Garcia, Centro, Velha Fortaleza, Badenfurt, Itoupava Central e Escola Agrícola, com um ambulatório geral em cada uma delas. Além disso, existem 61 unidades de Estratégia de Saúde da Família espalhadas nessas regiões.

Quanto aos investimentos na área de saúde, Lanzarin apresentou dados dan-do conta que atualmente, o Município investe em saúde 20,13% do que arrecada. O Estado aplica 12,14% e a União, que é a que mais arrecada, apenas 4,21%.

Secretário de Saúde, marcelo Lanzarin, e Ronaldo Baumgarten Jr.

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Com o slogan “Unidos para vencer”, a quarta edição do Internúcleos, even-to de integração dos núcleos setoriais da Acib, está sendo preparada pela comissão organizadora.

O diferencial do Internúcleos deste ano é que ele será aberto a toda a comunida-de empresarial. Ou seja, todos os empre-sários interessados em conhecer o trabalho

dos núcleos da Acib e como o associati-vismo pode auxiliar seus negócios podem participar.

A expectativa é de atingir um público de 350 pessoas no evento que ocorre no dia 29 de setembro, no Teatro Carlos Go-mes. Para saber como participar do evento, entre em contato com a Acib pelo telefone (47) 3326-1230.

INTERNúCLEOS SERá EM SETEMBRO

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AGENDA

Treinamento Financiamento a ExportaçãoPromotor: Banco do Brasil / AcibQuando: 14 de setembroHorário: das 8h30min às 17h30minLocal: AcibInvestimento: R$ 250,00 associados e R$ 280,00 não- associadoscontato: (47) 3326-1230 / (47) 3321-2400 - clarice

curso Liderança: criando, treinando e motivando equipes de alta performancePromotor: Istrategic / AcibQuando: 26 a 28 de setsembroHorário: das 19h às 22hLocal: AcibInvestimento: R$ 449,00 associados e R$ 559,00 não- associadoscontato: (47) 3326-1230

Palestra “A Influência da remuneração nos resultados da empresa”Promotor: Extensão Empresarial / AcibQuando: 28 de setembro Horário: 19hLocal: AcibInvestimento: Gratuitacontato: (47) 3326-1230 - [email protected] / (47)3322-1232 - Jaqueline - [email protected]

cristiane Soethe / D

ivulgação

Leomir minozzo e Ademar Oechsler

OBSERVATóRIO SOCIAL

Representantes da Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda, Abrapi (Associação Brasileira dos Pagadores de Im-postos), OAB e Comissão Pró-Ferrovias estiveram reunidos na Acib para planejar novos passos do Observatório Social de Blu-menau, que iniciou as atividades recentemente.

Sob a coordenação do diretor para Assuntos Comunitários da Acib, Leomir Minozzo, o economista Ademar Pedro Oechs-ler foi contratado pela Associação Empresarial para operacio-nalizar o funcionamento do Observatório. Nesta primeira fase, Oechsler está estudando modelos semelhantes implantados em outras cidades e buscando orientações. “Inicialmente, va-mos estruturar a parte interna para depois lançar oficialmente o trabalho do Observatório Social”, explicou Minozzo.

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SEM IMPOSTO

Neste ano, a Acib Jovem par-ticipa do Feirão do Imposto, coor-denado pelo Conselho Nacional do Jovem Empreendedor, que pos-sibilitará a comercialização de dois veículos Fiat Uno zero quilômetro sem a incidência de impostos, em parceria com o Vale Auto Shop-ping, para Blumenau e região. A in-tenção é conscientizar a população com relação à elevada carga tribu-tária que incide sobre os bens de

consumo no Brasil. Desde o dia 18 de agosto, os interessados em adquirir o veículo podem se cadas-trar no site www.carrosemimposto.com.br. No dia 17 de setembro será realizado o sorteio de dois cupons no Vale Auto Shopping, às 12h. Os contemplados poderão efetuar a compra com um descon-to superior a R$ 9 mil. O valor total do carro é de R$ 26.650,00. Des-contados impostos como ICMS, IPI, PIS, Cofins, IRPJ e CSLL, o preço cai para R$ 17.634,31, o equivalente a 33,83% mais barato. Podem participar da promoção pessoas residentes em Blumenau, Gaspar, Indaial, Pomerode e Timbó.

Também faz parte da promo-ção uma exposição do veículo no Shopping Neumarkt, entre os dias 9 e 11 de setembro.

Serão dois carros para Blumenau

Divulgação

A Olimpíada da Qualidade e Produtividade organizada pelo Núcleo de Gestão da Qualidade da Acib encerrou no sábado, dia 20, reunindo mais de 300 pessoas na Sulfabril para as provas presen-ciais. Quem saiu com o troféu de campeã foi a RR Donneley Editora e Gráfica. O segundo lugar ficou com a Indaial Papel e Embalagens. A Cia Hering e a Têxtil Farbe empataram em terceiro lugar.

Dezessete equipes se inscreveram, cada uma com 10 integrantes. A competição começou no dia 19 de julho, quando foram entregues os cader-nos de provas à distância. No sábado, os partici-pantes passaram por testes como um quiz da qua-lidade, provas técnicas, caracterização das equipes e teatro sobre os 5s.

“O objetivo do evento certamente foi alcan-çado. Nossa intenção foi estimular a consciência e despertar o interesse da comunidade empresarial para a qualidade e a produtividade, além de pro-mover a integração entre os colaboradores nas organizações”, aponta o coordenador do Núcleo, Marcos Cirne Corrêa.

OLIMPíADA DA QUALIDADE

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cDL é NOTÍcIA

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NúCLEOS AJUDAM NO DESENVOLVIMENTO DE EMPRESAS

Na busca por estímulos ao setor, uma das ferramentas que a CDL de Blumenau utiliza são os núcleos se-toriais. A iniciativa é responsável por organizar e fortalecer através da pro-moção do associativismo e do desen-volvimento das micro e pequenas em-presas. O diferencial do programa é que as soluções são apontadas e exe-

cutadas pelos próprios empresários.Os núcleos são grupos de empre-

sas de um mesmo segmento ou não, ligados a uma entidade, que se reú-nem periodicamente. Eles são orien-tados por um consultor capacitado que auxilia na identificação de pro-blemas comuns, necessidades, troca de informações e experiências e na

busca de soluções conjuntas.Os resultados desse trabalho são

melhora na capacidade de gestão, ele-vação do faturamento e aumento da rentabilidade, ampliação do número de funcionários, melhora e aumento da produção, ampliação de mercado e do mix de produtos, melhora na qualida-de, maior facilidade de acesso ao crédi-to e aumento da rede de contatos do participante.

A ação promove a capacitação por meio de visitas técnicas, consultorias coletivas, palestras e workshops; troca de informações e experiências; com-pras conjuntas e negociações coletivas; participação e promoção conjunta em congressos e feiras; intercâmbio de in-formações entre empresas; parcerias com fornecedores; divulgação coletiva do potencial instalado; ampliação da rede de contatos; trocas de experiên-cias com empresas de outras cidades, agentes financeiros, entidades de forma-ção profissional, centros de pesquisa e aumento da representatividade do setor.

Além disso, os núcleos formam novas lideranças e provocam a apro-ximação dos empresários que deixam de ser apenas concorrentes para serem parceiros.

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SURGIMENTO DOS NúCLEOSOs núcleos setoriais foram

criados através de um convênio iniciado em 1991 entre a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, Alemanha, e as As-sociações Empresariais de Blume-nau, Brusque e Joinville. A iniciativa ganhou o apoio de outras associa-ções do País e, atualmente, está em fase de internacionalização. No Brasil, até julho de 2006, 30 mil empresas se reuniam semanal-mente para discutir os problemas cotidianos.

Em Santa Catarina, mais de 353 núcleos em 68 segmentos di-

ferentes da economia participam do projeto. Os grupos de trabalho são formados por empresários ou gestores de empresas que que-bram o isolamento e promovem o associativismo e o desenvolvi-mento das empresas, do setor e da economia.

A CDL Blumenau conta com dois núcleos: de Informática e de Vídeo Locadoras. Estão em fase de planejamento os núcle-os de e-commerce, dos lojistas da Rua XV e da CDL Jovem. Mais informações pelo telefone: (47) 3221-5735.

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INFORMáTICA RECEBE COORDENADOR DO PROCON Foi realizado, em 11 de agosto, mais

um encontro do Núcleo de Informática da CDL. A reunião contou com a presen-ça do coordenador do Procon, Alexan-dre Caminha. O objetivo foi aproximar o núcleo do Procon, esclarecer dúvidas relacionadas ao segmento de comércio e serviços de informática e repassar parti-cularidades relativas à área.

Dentre os assuntos abordados, es-tiveram o prazo de garantia, formas de cobrança, responsabilidade solidária, in-formações que devem ser repassadas aos clientes, tanto na aquisição quanto

no conserto de equipamento, destino de equipamentos consertados e não re-tirados pelos clientes e a importância de laudo técnico.

Caminha avaliou a aproximação en-tre Procon e empresários como muito importante. “Esta parceria e união só traz benefícios a todas as partes”, disse. O coordenador do Procon reforçou que o órgão usa de bom senso na hora de ava-liar as reclamações recebidas, a importân-cia da nota fiscal e demais documentos, contendo a maior quantidade de infor-mações possíveis.

COMISSãO BUSCA APOIO PARA O MAGIA DE NATAL Reunião extraordinária do Con-

selho de Turismo de Blumenau teve como foco principal sensibilizar repre-sentantes de entidades de classe e do Poder Público sobre a necessidade de apoiar o Magia de Natal 2011. O projeto, que no ano passado levou para todo o Brasil o nome de Blu-menau como destino turístico nos meses de novembro e dezembro, é visto como uma ação de sucesso, porém, necessita de investidores. O presidente da CDL, Paulo Cesar Lo-pes, destacou que, em 2010, apesar

da grandiosidade do projeto, o caixa ficou negativo e a entidade arcou com o prejuízo.

Sara Fogaça, presidente da co-missão organizadora do Magia de Natal, declarou que, se a comunida-de se encantou com a versão 2010, será ainda mais surpreendida com o que se planeja para este ano. “Po-rém, tudo depende dos valores dis-poníveis”, reforçou. É possível ajudar a construir uma edição ainda mais especial. “Enviamos boletos para empresários da cidade. São apenas

oito vezes de R$ 55 para confirmar o Magia de Natal como um dos eventos mais belos do País e atrair turistas de todas as regiões do Brasil. Esperamos a adesão de todos. Basta procurar a CDL”, disse o presidente da CDL e do Conselho de Turismo de Blumenau.

Entre os convidados para o en-contro, estava o deputado estadual Jean Kullmann, que disse acreditar na proposta e prometeu levar a missão do Magia 2011 para as mais altas es-feras do governo estadual.

SEGUEM TRABALHOS DO ‘SHOPPING A CÉU ABERTO’O shopping a céu aberto na

Rua XV de Novembro foi tema de mais um encontro, dia 16 de agosto, na sede do Sebrae. Participaram re-presentantes do Sebrae, da CDL, o secretário municipal de Turismo, José Eduardo Bahls de Almeida, e 20 em-presários. O projeto é uma parceria entre CDL, Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio) e Se-brae. Os assuntos debatidos foram a presença de ambulantes, a manuten-ção do mobiliário da via, os estaciona-mentos e a mobilização de outros re-

presentantes do setor para a iniciativa. A Secretaria de Serviços Urba-

nos informou que 100 lixeiras já fo-ram trocadas. Mas existe a dificulda-de de manter a limpeza. De acordo com a secretaria, o lixo retirado das lixeiras é a metade do que é reco-lhido do chão, dado que demonstra a importância de um trabalho de conscientização. Além disso, a Se-cretaria de Defesa Civil de Blume-nau ficou comprometida em buscar medidas para controlar o trabalho dos ambulantes.

Membros da CDL, Sebrae e empresários que já aderiram a pro-posta visitarão lojistas para divulgar e convidá-los a participar do proje-to que pretende transformar a Rua XV de Novembro em um shopping a céu aberto.

Será agendada também uma reunião com o Seterb para levan-tar possibilidades de melhorias nas vagas de estacionamento na Rua XV e proximidades. A próxima reunião em Blumenau será no dia 13 de setembro.

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ção

Paulo cesar Lopes e o coordenador do Procon, Alexandre caminha

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INTERSINDIcAL é NOTÍcIA

O presidente do Sincor-Sc, Odair Roders

Richard Steinhausen tomou posse em 17 de agosto

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ECOSEG REúNE CORRETORES PARA DEBATE

KUHN RECEBE HOMENAGEM

PRESIDENTE DA JUCESC VISITA O SESCON

PRIORIDADES DA NOVA GESTãO DO SIHORBS

O presidente do Sintex, Ulrich Kuhn, foi homenageado como personalidade de des-taque do setor no 24º Congresso Técnico--Científico da cadeia Têxtil e de Confecções (CNTT), que ocorreu de 9 a 12 de agosto, em Fortaleza (CE), promovido pela Associa-ção Brasileira de Técnicos Têxteis (ABTT). Kuhn participou também do painel de debates ‘A Indústria Têxtil e de Confecção Brasileira – Perspectivas e Desafios’.

Promovido pelo Sescon Blumenau, o encontro que reuniu o presidente da Junta Co-mercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), Saulo Sperotto, associados, representantes da Prefeitura e entidades empresariais, foi mais um passo para acelerar os processos de abertura de empresas em Blumenau. Durante o encontro, o Sescon entregou a Sperotto o resultado de uma pesquisa que apontou 30 sugestões e solicitações.

O presidente da Jucesc acolheu questões técnicas, mas destacou dificuldades. “Estamos iniciando um processo de entendimento com as prefeituras, através da Federação Catarinense dos Municípios, para a criação de um modelo único. Mas, isso não resultará em soluções ime-diatas”. Ele deixou duas boas notícias: a ampliação do horário de atendimento da junta para oito horas e a renovação do convênio com a Acib, que reforçará a estrutura.

A nova diretoria do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região (Sihorbs), presi-dida pelo hoteleiro Richard Steinhausen, tomou posse em 17 de agosto com pla-nos para fortalecer o setor reivindicando melhores condições de infraestrutura e a criação do Sistema ‘S’ do Turismo.

Para o presidente, um sistema pró-prio, incluindo o Serviço Social do Tu-rismo (Sestur) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Turismo (Senatur) au-xiliará na qualificação e requalificação da mão de obra, uma das principais neces-sidades do setor, que sofre os efeitos da alta rotatividade. “Sentimos isso no dia a dia, além da baixa qualificação, o funcio-nário permanece só o tempo necessário para ter direito ao seguro desemprego”, destaca Steinhausen.

Além da mão de obra, outro garga-lo, velho conhecido, é a BR-470. A área de abrangência do sindicato envolve

Quinhentos corretores de seguros de todo o Estado estiveram presentes no Encontro de Estadual de Corretores de Seguros de Santa Catarina (Ecoseg), realizado pelo Sincor-SC com apoio da Fenacor, nos dias 29 e 30 de julho. Na abertura do evento, o pre-sidente Odair Roders elogiou o quadro associativo, destacando as qualidades dos profissionais comprometidos e atentos à evolução do mercado. Roders destacou também a aprovação da autorregula-mentação no Congresso Nacional e o acompanhamento da tramita-ção do projeto de lei que torna obrigatória a presença do corretor de seguros nas operações, “que depende somente da sanção do governador”, assinalou o presidente.

41 municípios, do Alto e Médio Vale do Itajaí. “A BR-470 é nosso principal corredor e a ligação com o Aeropor-to de Navegantes. Necessitamos que esse trajeto seja mais rápido e seguro”. Steinhausen também defende a utiliza-ção do Aeroporto Quero-Quero para voos pequenos, com até 50 pessoas. “Não temos dúvidas que seria muito significativo se os visitantes desembar-cassem na cidade”. Mas, entende o presidente, “estas são questões que exigem mobilização e força política”.

O sindicato pretende conhecer a situação e necessidades em cada mu-nicípio da área de atuação. “E, desde já, vamos iniciar o levantamento dos planos de restaurantes e bares em cidades como Indaial, Timbó, Gaspar, Blumenau e Pomerode para as festas de final de ano. Se a região quer ser reconhecida como turística, as portas devem estar sempre abertas. Nossa

intenção é propor um sistema de ro-dízio: quem fechar no Natal, abrirá no Ano Novo, e vice-versa”. Os shoppings da região também serão consultados. “Oferecer ao visitante alimentação e lazer é o mínimo”, reforça o presidente.

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Page 43: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 53

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INTERSINDIcAL é NOTÍcIA

Numa parceria com a Walter Schmidt, o Simmmeb realizou a palestra NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, com José Amauri Martins. Membro da comissão do MTE - Inmetro/RTQ-Certifica-ção de prensas, Martins integrou o grupo que revisou a NR12 e abordou a norma com foco no problema enfrentando por empresas do setor metal mecânico: a adequação de prensas excêntricas de chaveta e similares.

SINDICATO TRATA DE SEGURANçA EM MáQUINAS

SINTEX PROMOVE REUNIãO COM O IMETRO

SEMANA PARA TRABALHADORES DA CONSTRUçãO CIVIL DE BLUMENAU

SINDICATO ALAVANCA OFERTA DE SERVIçOS

Aspectos sobre a comercialização de linhas e fios de costura, as medidas dos produtos e os problemas enfrentados pelo segmento de cama, mesa e banho foram alguns dos temas debatidos em reunião promovida pelo Sintex com o Instituto de Metrologia de Santa Catarina (Imetro). O encontro ocorreu no dia 23 de agosto, com a participação do gerente de Qualidade do Imetro, Márcio Vieira, empresários do setor têxtil e representantes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

O Sindicato da Indústria da Construção de Blumenau (Sinduscon) e o Serviço Social da In-dústria da Construção de Blumenau (Seconci) realizaram a 1ª Sepatcon – Semana Externa de Prevenção de Acidentes de Trabalho na Cons-trução, ação inédita no setor da construção civil em Santa Catarina. O projeto, realizado entre os dias 15 e 19 de agosto, esteve em 25 cantei-ros de obras de toda a cidade e trabalhou 14 temas diferentes relacionados à saúde e segu-rança no trabalho. Mais de dois mil trabalhado-res receberam o treinamento. Já no dia 20 de agosto, o Sinduscon e o Seconci aderiram ao Dia Nacional da Construção Social, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Cons-trução (CBIC), que ocorreu simultaneamente em 27 cidades. Trabalhadores e familiares par-ticiparam de diversas atividades recreativas e sociais, além do sorteio de brindes. “Conse-guimos passar informações muito importantes para os trabalhadores da construção civil e unir as famílias nesse evento”, destaca o presidente do Sinduscon, Amauri Alberto Buzzi.

Para ampliar a oferta de serviços e a realização de eventos, o Simm-meb reorganizou suas atividades internas a partir da contratação do se-cretário executivo Mauricio Rossa e está modernizando a infraestrutura. Deu início, também, ao planejamento estratégico, sob a supervisão de técnicos da CNI/Fiesc. “O quadro de associados tem crescido a cada semana e trabalhamos para atender as expectativas dos sócios”, afirma o presidente Hans Bethe.

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Me-cânicas e do Material Elétrico de Blumenau e Po-merode (Simmmeb) realizou, em 8 de agosto, no Guarani Esporte Clube, o primeiro Jantar de Ideias, com a presença de 62 empresários representando mais de 30 empresas do setor. “O propósito do encontro foi motivar o diálogo entre os dirigentes das empresas associadas. O sindicato entende que o interrelacionamento entre os empresários locais é de suma importância para o fortalecimento do setor”, destaca o presidente, Hans Bethe. Para o segundo semestre, evento semelhante está pro-gramado para ser realizado em Pomerode.

SIMMMEB REALIZA JANTAR DE IDEIAS

Trinta empresas do setor foram representadas no evento

Divulgação

Page 45: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 53

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Page 46: Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 53

Um dos projetos mais inovadores do Sesc/SC, o ‘Idoso Empreendedor’, recebeu, em julho, o Prêmio Empresa Cidadã 2011. A premiação é concedi-da pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB/SC) e, neste ano, selecionou 16 em-presas entre 45 inscritas. O projeto ‘Sesc Idoso Empreendedor’ é realizado desde 2007 e já atendeu mais de 2,4 mil idosos em 15 cidades catarinenses.

O projeto é uma iniciativa pioneira do Sesc/SC criada para atender uma parcela da população em constante expansão, à medida que a expectativa de vida aumenta. Ele tem como obje-

tivo promover o empreendedorismo social, inclusão digital e o desenvolvi-mento de novas habilidades entre os maiores de 60 anos.

Por meio do trabalho em grupos, o projeto atua em três vertentes: a capacitação para o uso do compu-tador e da internet, o Portal Idoso Empreendedor (http://idosoempre-endedor.sesc-sc.com.br/), que reúne informações e atividades interativas, e os projetos sociais construídos de forma coletiva.

No primeiro semestre de 2011, 868 idosos participam do projeto, divi-didos em 71 grupos espalhados por 15

cidades do Estado: Florianópolis (Uni-dades Estreito e Prainha), Joinville, Blu-menau, Lages, Laguna, Concórdia, Rio do Sul, Tubarão, Criciúma, Jaraguá do Sul, Chapecó, Xanxerê, Brusque, São Miguel do Oeste e São Bento do Sul.

Como complemento ao trabalho realizado pelo ‘Sesc Idoso Empreen-dedor’, a instituição criou um portal (http://www.sesc-sc.com.br/idosoem-preendedor), em que os participantes podem realizar pesquisas de assuntos de interesse da terceira idade, retor-nar sugestões recebidas de internau-tas e, até mesmo, publicar as próprias histórias de vida.

SINDILOJAS é NOTÍcIA

Sesc figura entre os 16 premiados pela ADVB em Santa Catarina

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SESC/SC É EMPRESA CIDADã

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SINDICATOS FECHAM CONVENçãO COLETIVA Os sindicatos do Comér-

cio Varejista de Blumenau e do Comérico Varejista de Ma-terial óptico, Fotográfico e Cinematográfico de SC firma-ram parceria com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau (SEC) a Con-venção Coletiva de Trabalho

2011/2012. As atuais cláusulas foram renovadas e entre as alterações pode-se destacar o reajuste salarial de 8%, liberda-de de trabalho aos domingos e feriados, exceto no Páscoa, Natal, Ano Novo e Dia do Tra-balhador (1º de Maio); folga na terça-feira de Carnaval, entre

outros. O texto completo da Convenção Coletiva de Traba-lho está disponível no site do SINDILOJAS (www.sindilojas-blumenau.com.br).

Informações pelo telefone (47) 3221.5750, com Márcio, e no site do sindicato laboral: www.secblumenau.com.br.

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Encontro aconteceu em Porto Alegre

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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Ca-tarina (Fecomércio/SC) realizou, em agosto, a sua primeira missão interna-cional para a China, que foi composta por dirigentes da entidade, empre-sários e representantes do setor. Teve o propósito de imprimir um novo rumo no relacionamento bilateral, um intercâmbio comercial mais equili-brado e melhores condições para atuar no mercado chinês. O presidente do SINDILOJAS de Blumenau, Marco Aurélio Hirt, fez parte da comitiva.

A programação do grupo catarinense incluiu visitas técnicas aos gran-des pontos comerciais chineses, como o mercado permanente de Yiwu, os mercados atacadistas de Beijing e o Porto de Shangai, além de uma agenda de compromissos diplomáticos com representantes do governo e da associação de fornecedores, em Yiwu e Shanghai. A missão teve o acompanhamento de guias bilíngues e todas as orientações sobre os trâmites de importação.

Mais de 25 sindicatos patronais de todo o Brasil estiveram representa-dos na reunião preparatória para o 28° Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens Serviços e Turismo, que ocorrerá em 2012. O SINDILOJAS Blumenau foi representado pelo gerente-executivo Márcio Rodrigues. O encontro aconteceu em 5 de agosto, em Porto Ale-gre (RS).

Foram tratados assuntos relacionados ao funcionamento do comércio aos domingos e feriados, pois muitas cidades ainda têm dificuldades na abertura e no tratamento desse assunto com os sindicatos laborais. Blu-menau já possui essa situação regularizada.

Outro assunto debatido foi a redução da carga horária semanal que ainda tramita no Congresso Nacional, bem como a reivindicação feita à Confederação Nacional do Comércio no sentido de buscar a desone-ração da folha de pagamento das empresas junto aos parlamentares de Brasília. O Encontro Nacional será em 2012, em Natal (RN).

MISSãO EMPRESARIAL DA FECOMÉRCIO À CHINA

SINDICATOS FAZEM REUNIãO PREPARATóRIA

Em 10 de agosto, foi rejeitada na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, por 17 votos a oito, a ratificação da Convenção nº 158 da Organização Internacional do Trabalho.

A convenção, que chegou a vigorar no País até 20 de novembro de 1997, veta a dispensa sem justa causa, conforme abaixo:

Art. 4 — Não se dará término à relação de trabalho de um trabalhador a menos que exis-ta para isso uma causa justificada relacionada com sua capacidade ou seu comportamento ou baseada nas necessidades de funcionamen-to da empresa, estabelecimento ou serviço.

Se fosse ratificada, nenhuma relação de tra-balho poderia ser extinta por justa causa sem a possibilidade de o empregado se defender das acusações feitas contra ele (Art. 7º).

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, a convenção, dentre outras conse-quências, desestimula o aperfeiçoamento e o crescimento profissional, na medida em que há irrestrita proteção aos empregados.

Agora, a matéria segue para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputa-dos para ser analisada.

CONVENçãO Nº 158 DA OIT REJEITADA

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Após as inundações, em 1984, a Prefeitura decidiu levantar a au-toestima do povo blumenauense e mostrar ao Brasil que a cidade havia se recuperado das cheias, retomando o fluxo de turistas. A fórmula encontrada pelo prefeito Dalto dos reis e pelo secretário de Turismo Antônio Nunes foi a realização, entre os dias 5 e 14 de outubro daquele ano, da primeira edição da oktoberfest, com re-ferências da tradicional festa de Munique.

A Proeb – atual Vila Germânica – recebeu mais de 102 mil visitantes du-

rante os nove dias de festa, superando as expectativas dos organizadores, que esperavam por 40 mil pessoas, e mo-tivando sua reedição. Blumenau desco-briu, definitivamente, sua vocação turís-tica, juntando comércio e turismo, uma herança dos colonizadores. Daí por diante, a festa tomou conta da cidade, alegrando os blumenauenses e atraindo milhares de turistas. Dinamizou o setor do turismo no município e o projetou nacionalmente.

Nos anos seguintes, a festa só fez crescer. Sua segunda edição, em 1985, atraiu mais de 360 mil turistas em duas semanas. O consumo de chope che-gou perto dos 259 mil litros. No ano

seguinte, reuniu mais de 800 mil pes-soas e chegou à quarta edição com 17 dias de festa e batendo novos recordes: 874.945 visitantes. Começaram a tocar na festa, a partir de 1987, várias bandas alemãs.

A consolidação definitiva da “Oktober”, como a festa é carinhosa-mente chamada pelos blumenauen-ses, deu-se em 1988, quando os pa-vilhões da Proeb receberam quase 1 milhão de pessoas. A partir daquele ano, o evento entrou definitivamente no calendário turístico nacional, firman-do-se como a segunda maior festa po-pular do Brasil, superada apenas pelo Carnaval.

A Oktoberfest de Blumenau nasceu na gestão do prefeito Dalto dos Reis, após as enchentes de 1983 e 1984

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