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7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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Revista brasileira de
QuiropraxiaBrazilian Journal of Chiropractic
Apoio:
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ISSN 2179-7676RBQ Volume II, n. 1 - Pgina 3de 75
REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OFCHIROPRACTIC
VolumeII
- Nmero 1 - Janeiro a Junho 2011NDICE CONTENT
1. EDITORIAL E INSTRUES AOS AUTORES II
2. BREVE HIST RIA DA QUIROPRAXIAMara Clia de Paiva 9
3. ARTIGOS ORIGINAISGuia eletrnico de Testes Ortopdicos da Coluna Vertebral
Guide Electronic Testing Orthopedic Spine
Karolina P. Kachan, Rafael O. de Freitas, Mara Clia de Paiva e Jorge A.Castro Netto
12
4. Eficcia e eficincia do Mtodo Activator, por seu protocolo bsico,para tratamento de cervicalgia crnica em operadores de telemarketing,em comparao tcnica diversificada
Effectiveness and efficiency of the Activator Method, on the basic protocol forthe treatment of chronic neck pain in Telemarketing operators, compared tothe Technique Diversified
Ana P. M. dos Santos, Josimar F. de Souza, Daniel Duenhas e Djalma JosFagundes
22
5. Averiguar a presena de alteraes morfolgicas nos arcos plantares engulos dos calcneos em indivduos portadores de lombalgia
Ascertain the presence os morphological changes in plantar archs andangles of the individuals with low back pain
Ormira Manzano, vora de Souza, Jidiene D. P. Depintor, Jorge A. C. Netto.
32
6 Prevalncia de dores no ombro em jogadores universitrios dehandebol
Prevalence of shoulder pain in college handball players
Lucas S. R. Pimente, Mara Celia Paiva, Djalma Jos Fagundes
43
7.Prevalncia de leses musculares no membro inferior e disfunoarticular plvica em jogadores de futebol
Prevalence of injuries in lower limb muscle and joint pelvic dysfunction insoccer players
Filipe Andr Gianni,Marcelo Machado de Oliveira
53
8. Avaliao da adequao no preenchimento do pronturio deQuiropraxia na Universidade Anhembi Morumbi
Assessment of suitability for filling in the records of Chiropractic at theUniversity Anhembi Morumbi
Renata de Campos Wassal, Djalma Jos Fagundes
64
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Quiropraxia - Brazilian Journal of Chiropractic
EDITORIAL E INSTRUES AOS AUTORES
2010
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)
um rgo de divulgao das atividades profissionais, acadmicas e de
pesquisa na rea das Cincias da Sade, voltadas para a Quiropraxia e
atividades correlatas. Destina-se a divulgar as atividades associativas e de
interesse profissional em Quiropraxia; divulgar as atividades de graduao e
ps-graduao senso estrito em Quiropraxia; divulgar as prticas de ensino
continuado da Quiropraxia; divulgar trabalhos cientficos na forma de revises e
atualizaes de temas especficos, relatos de casos, srie de casos, trabalhos
de cunho epidemiolgico, trabalhos prospectivos e retrospectivos em clnica de
Quiropraxia, e trabalhos em animais relacionados Quiropraxia (experimental
e veterinria).
Este rgo foi fundado e est ligado s atividades de Ensino
Universitrio da Universidade Anhembi Morumbi Laureate InternationalUniversities, e tem como misso a congregao e integrao das atividades
profissionais e acadmicas de divulgao e produo de trabalhos cientficos
pertinentes rea de atuao da Quiropraxia e correlatos.
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)
publica as seguintes seces: carta ao editor, comunicao de eventos,
notcias, reviso e atualizao, resumos de publicaes e artigos originais.
Corpo Editorial
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REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OF
CHIROPRACTIC
Corpo Editorial
Editor cientfico
Djalma Jos Fagundes
Editores assistentes
Ana Paula Albuquerque Facchinato
Evergisto Souto Maior Lopes
Jornalista cientfico
Anna Carolina Negrini Fagundes Martino
Consultor da lngua inglesa
Ricardo Fujikawa
Conselho nacional de consultores (Brasil)
Eduardo S. Botelho Bracher
Fernando Redondo
Aline Pereira Labate Fernandes
Conselho internacional de consultores
David Chapman Smith
Reed Phillips
Fabio Dal Bello
Assessoria e Gerncia Executiva
Mara Clia Paiva
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AAAAAAGGGGGE QUIPAGRADECIMENTO ARAXIA
INSTRUES AOS AUTORES
Apresen tao
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)
uma entidade aberta de comunicao e divulgao de atividades cientficas e
profissionais na rea de Quiropraxia. Ela recebe colaborao em suas diversas
sees, aps avaliao de pelo menos dois de seus membros do Conselho de
Consultores e que iro julgar a relevncia, formatao e pertinncia da
comunicao.
Os autores e coautores devem ter participao efetiva na elaborao do
trabalho publicado, seja no seu planejamento, seja na execuo e
interpretao. O autor principal o responsvel pela lisura e consistncia das
informaes do artigo. Os indivduos que prestaram apenas colaborao
tcnica devem ser designados na seco de agradecimentos.
O original do artigo ou comunicao deve ser acompanhado de uma
carta ao editor-chefe apresentando o ttulo do trabalho, autores e respectivos
graus acadmicos, instituio de origem e motivo da submisso. Deveacompanhar uma carta de cesso dos direitos autorais e compromisso de
exclusividade de publicao segundo o modelo:
Cesso d e Direi to s
Os autores abaixo assinados esto de acordo com a transferncia dos
direitos autorais (Ato de Direitos Autorais /1976) do artigo intitulado:
........................................................................ Revista Brasileira de
Quiropraxia. Por outro lado, garante ser o artigo original, no estar em
avaliao por outro peridico, no ser total ou parcialmente publicado
anteriormente e no ter conflito de interesses com terceiros. O artigo foi lido e
cada um dos autores confirma sua contribuio e est de acordo com as
disposies legais que regem a publicao.
Cidade, data
Nome legvel e assinatura de todos os autores.
Submi sso de art igo s
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Os originais podem ser submetidos para a apreciao da revista por via
eletrnica (e-mail) ou por cpia em CD-ROM (ou equivalente),
preferencialmente em ingls e ser produzidos em editor de texto compatvel
com Windows Word, em Times New Roman ou Arial, tamanho 12, margens
superior e inferior de 2,5 cm e laterais 3,0 cm. Os pargrafos devem ser
separados por espao duplo, no ultrapassando 12 (doze pginas incluindo
referncias, figuras, tabelas e anexos). Estudos de casos no devem
ultrapassar seis (seis) pginas digitadas em sua extenso total, incluindo
referncias, figuras, tabelas e anexos.
Os artigos e comunicaes enviadas sero analisados pelo editor-chefe;
sendo pertinentes e tendo respeitado as normas de formatao da Revista eles
sero encaminhados ao Conselho Consultivo da revista para avaliao do
mrito cientfico da publicao. Os originais podero ser devolvidos para
correes e adaptaes de acordo com a anlise dos consultores ou podem
ser recusados. A Revista reserva o direito eventual de recusa sem a obrigao
de justificativa. Os artigos originais recusados sero devolvidos aos autores.
Figuras, Tabelas e Quadro s
As figuras e tabelas devem ser enviadas em arquivos separados. Asimagens devem ser designadas como Figuras, numeradas em algarismos
arbicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto e enviadas em
arquivo JPG ou TIF com alta resoluo.
As tabelas devem ser numeradas em algarismos romanos de acordo
com a ordem em que aparecem no texto. Quadros deve ser numerado em
algarismos arbicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto.
Formato do Art igo
Os originais devem conter um arquivo separado com a pgina de ttulo
(title page) onde deve constar:
- o ttulo do artigo (mximo de 80 caracteres)
- nome completo dos autores
- afiliao e mais alto grau acadmico
- instituio de origem do trabalho
- ttulo abreviado (running title) mximo de quarenta caracteres- fontes de financiamento
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- conflito de interesses
- endereo completo do autor correspondente (endereo, telefone, fax e e-
mail).
Formato das Referncias
As referncias devem ser numeradas em algarismos arbicos de acordo
com a ordem em que aparecem no texto, no qual devem ser identificadas com
o mesmo nmero no formato sobrescrito. Os autores devem apresentar as
referncias seguindo as normas bsicas de Vancouver com Sobrenome,
Prenome do(s) autor(es). Ttulo do artigo. Ttulo do Peridico. Ano; Volume
(nmero); pginas inicial-final.
Exemplos de formatao:
Artigo:Santos C, Baccili A, Braga P V, Saad I A B, Ribeiro G O A, Conti B M
P, Oberg T D. Ocorrncia de desvios posturais em escolares do ensino pblico
fundamental de Jaguarina, So Paulo - Revista Paulista Pediatria. 2009;
27(1): 74-80.
Monografia (Livros, Manuais, Folhetos, Dicionrios, Guias): Wyatt, L,
Handbook of clinical Chiropractic care,2 edio. United States: Jones and
Bartlett Pusblishers, 2005.
Resumo: Ostertag C. Advances on stereotactic irradiation of brain tumors. In:
Anais do 3 Simpsio International de Dor; So Paulo: 1997,p. 77 (abstr.).
Artigo em formato eletrnico: International Committee of Medical Journal
Editors: Uniform requirements for manusc ripts submeted to biomedical
journals. Disponvel em URL:
http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htm.Acessado em 15
de maio 2010.
Resumo (abstract)
Em arquivo separado deve ser enviado um resumo estruturado
(objetivos, mtodos, resultados e concluses) com no mximo 250 palavras.
Dever ter uma verso em portugus e outra em ingls.
Unitermos (key-wo rds)
http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htmhttp://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htm7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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Ao final do resumo devem constar pelo menos cinco palavras - chaves
de acordo com a normatizao dos Descritores em Cincias da Sade da
BIREME (Biblioteca Regional de Medicina).
Texto
Devem constar de Introduo, Objetivos, Mtodos, Resultados,
Discusso, Concluso, Agradecimentos e Referncias.
Com isso de tica
Os artigos devem trazer o nmero do protocolo da aprovao do Comit
de tica da Instituio de origem e declarao do preenchimento do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.
Contato
Revista Brasileira de Quiropraxia/Brazilian Journal of Chiropractic
Secretaria Geral: Rua Columbus, 82 - Vila Leopoldina.
CEP 05304-010, So Paulo, SP, Brasil.
E-mail:rbquiro@gmail.com- Tel.: +55(11)3641-7819
mailto:rbquiro@gmail.commailto:rbquiro@gmail.commailto:rbquiro@gmail.commailto:rbquiro@gmail.com7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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REVISO E ATUALIZAO
BREVE HISTRIA DA QUIROPRAXIA
Mara Clia de Paiva
E-mail do autor:maraceliapaiva@gmail.com
Os fundamentos e prtica da Quiropraxia so atribudos a D.D. Palmer
que se inspirou em diversas fontes, dentre elas a manipulao mdica,
bonesetting, osteopatia e outros aspectos originais desenvolvidos por ele
mesmo1,2. A primeira escola para formao em Quiropraxia, Palmer College of
Chiropractic, foi fundada em Davenport, Iowa, Estados Unidos da Amrica, no
ano de 1897, e ainda uma das principais faculdades de Quiropraxia da
atualidade1,2,3.
Apesar da grande oposio por parte da rea mdica, a profisso
procurou estabelecer seus padres educacionais, desenvolveu publicaes
cientficas prprias e direito legal da prtica da profisso. Os 75 anos que se
seguiram a fundao da primeira escola viram um crescimento constante,
primeiro nos Estados Unidos e Canad e posteriormente atingiu alcance
internacional1,2,4,5.
Ao longo dos anos, a profisso foi se estabelecendo no mundo inteiro.
Com a abertura do Colgio Anglo-Europeu de Quiroprticos no final dos anos
70 o domnio da profisso deixou de ser estritamente da Amrica do Norte e
rapidamente alcanou as ilhas Britnicas, Escandinvia, Amrica do Sul,
Oriente e a Europa Ocidental2,4,5,6,7.
A Federao Mundial de Quiropraxia (WFC, sigla em ingls para World
Federation of Chiropractic) foi fundada em 1988, constituda por associaesprofissionais de quiropraxistas de 88 pases e representa a profisso na
comunidade internacional1,2.
A profisso quiroprtica na Europa representada pela associao
profissional, The European Chiropractors Union(ECU) e seu principal objetivo
promover o desenvolvimento da Quiropraxia, por meio de pesquisas, ensino,
publicaes e atividades jurdicas.
A associao Espanhola de Quiroprticos (AEQ) fundadaem 1986 formada por quiropraxistas com formao universitria de qualquer
mailto:maraceliapaiva@gmail.commailto:maraceliapaiva@gmail.commailto:maraceliapaiva@gmail.commailto:maraceliapaiva@gmail.com7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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faculdade reconhecida internacionalmente. As organizaes educativas so
formadas pelo Conselho de Educao Internacional de Quiropraxia (CCEI) e
pelo Conselho Europeu de Educao Quiroprtica (ECCE), suas funes
concentram-se em garantir a qualidade no ensino superior em todo o mundo; o
credenciamento oficial dos estudos em Quiropraxia na Europa, certificando-se
do nvel e qualidade da educao para a profisso2,7,8.
As Instituies de Ensino Superior em Quiropraxia oferecem cursos de
formao ancorados no padro de educao e segurana para formao
profissional sugerido pela Federao Mundial, seguem as diretrizes da
Organizao Mundial de Sade (OMS) sobre a formao bsica e a segurana
em Quiropraxia, com adaptaes no currculo acadmico, de acordo com
caractersticas culturais, educacionais e polticas de sade de cada pas.
Em 1992, em So Paulo foi fundada a Associao Brasileira de
Quiropraxia (ABQ) responsvel pela representao da profisso dentro e fora
do Brasil, sendo esta a nica associao de Quiropraxia no Brasil credenciada
pela Federao Mundial de Quiropraxia que por sua vez reconhecida pela
Organizao Mundial da Sade. Atualmente, a profisso encontrada em mais
de 90 pases, com 38 Faculdades de Quiropraxia reconhecidas pela Federao,
segundo dados de 2010, o que sugere que h, aproximadamente, 90.000
profissionais que atuam em Quiropraxia no mundo1,2,8.
No Brasil, em 1998 se iniciou a formao acadmica em Quiropraxia com
o primeiro curso de ps-graduao latu sensu em Quiropraxia, no Centro
Universitrio FEEVALE, como parte do processo para estruturao do futuro
curso de Graduao, iniciado em 2000. Tambm no ano de 2000 a
Universidade Anhembi Morumbi, com sua sede na cidade de So Paulo, iniciou
o curso de graduao em Quiropraxia, em parceria com a Western States of
Chiropractic College, instituio dos Estados Unidos da Amrica.
Estima-se que atualmente no Brasil existam aproximadamente 420
quiropraxistas formados pelas duas Instituies de Ensino Superior em
Quiropraxia (IESQ) brasileiras e 685 acadmicos em curso. Em atuao existe
cerca de 450 bacharis em Quiropraxia, entre graduados no pas e os que se
formaram em outros pases.
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Embora os cursos das Faculdades brasileiras sejam reconhecidos pelo
MEC, e esteja credenciada junto WFC, a profisso ainda est em processo de
regulamentao no pas.
Os bacharis atualmente tem a oportunidade de ps-graduao em
vrios cursos das cincias da sade e especialmente tm se especializado em
Quiropraxia esportiva. comum encontrarmos Quiropraxistas associados a
equipes olmpicas de muitas naes e tambm equipes esportivas profissionais.
Pouco a pouco esta profisso vai se consagrando e sendo no s reconhecida,
como protegida pela legislao de seus pases de origem1,2,8.
REFERNCIAS:
1. Associao Brasileira de Quiropraxia. Disponvel em www.quiropraxia.org.br.
World Federation of Chiropractic(WFC).
2. Canadian Memorial Chiropractic College, Canada, www.cmcc.ca.
3. D'youville College of Chiropractic, Estados Unidos da Amrica,
www.dyc.edu,
4. Durban University of Technology, Africa do Sul, www.dut.ac.za.
5. Macquarie University, Austrlia, www.mq.edu.au.
6. New Zeland Chiropractic College, Nova Zelndia, www.chiropractic.ac.nz,
7. Real Centro Universitrio Escorial Maria Cristina, Espanha,
www.rcumariacristina.com.
8. Silva, M. M, Fuzaro, Y.F, Avaliao da Formao Acadmica em Quiropraxia
no Brasil em Relao Prtica Mundial-Trabalho de Concluso de Curso
(Graduao em Quiropraxia) Universidade Anhembi Morumbi, So Paulo-
SP, 2009.
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ARTIGO ORIGINAL
Guia eletrnico de Testes Ortopdicos da Coluna Vertebral
Guide Electronic Testing Orthopedic Spine
Karolina P. kachanI, Rafael P. de FreitasI, Mara Clia de PaivaII e Jorge A.CastroNettoIII
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo.Brazil.II. Quiropraxista pela UAMIII.Quiropraxista especialista e docente na UAM.E-mail do autor correspondente:karolkachan@hotmail.com
ABSTRACTOBJECTIVE:Development of a site designed as a Guide to Testing Orthopedic Spine with linksto related diseases, for students and chiropractic students of musculoskeletal area. METHODS:The selected orthopedic tests are considered more common in clinical practice according to thebibliographic data collected from BIREME, UNIFESP, USP and UNICAMP and empiricalsupport of the faculty of the University Anhembi Morumbi. The topics chosen were: indication,positioning, procedure and outcome. Characterization links in the item describes the concept ofdisease or anatomical entity, etiology, prevalence, main complaints and referrals. Theinformation provided has been compiled from reliable sources in order to provide practicalinformation to the internet and safe. RESULTS: In the theoretical part of the Guide were
collected essential information from major databases that cover orthopedic tests, describing indetail each procedure the patient and the examiner during the course of the same and correctposition of the structures involved, taking care that, according with the information collected, thetests run correctly so there is no misunderstanding of their results. The Guide on line testsconsisted of 39 orthopedic spine. CONCLUSION: Develop a guide Orthopedic Tests in anelectronic format with related diseases, focusing on chiropractic and the proposed objective wasachieved through the development of the research project prepared for this Course WorkCompletion. This guide is available testing of orthopedic spine in a descriptive way, usingimages and demonstration videos that can be accessed at www.testeortopedico.com.br.
KEY WORD:Guideline, spinal curvatures, internet, chiropractic
RESUMO
OBJETIVO: Elaborar um site projetado como um Guia de Testes Ortopdicos da ColunaVertebral para estudantes, Quiropraxistas e estudiosos da rea musculoesqueltica.MTODOS: Os testes ortopdicos selecionados foram os considerados mais comuns naprtica clnica de acordo com os dados bibliogrficos coletados junto a BIREME, UNIFESP,USP E UNICAMP e o embasamento emprico do corpo docente da Universidade AnhembiMorumbi. Os tpicos eleitos foram: Indicao, posicionamento, procedimento e resultadopositivo. As informaes disponibilizadas foram compiladas de fontes confiveis no intuito defornecer ao internauta informaes prticas e seguras. RESULTADOS: Na parte terica doGuia, foram reunidas informaes essenciais das principais bases de dados que abordam ostestes ortopdicos, descrevendo detalhadamente cada procedimento do examinador e do
paciente durante a realizao dos mesmos e a posio correta das estruturas envolvidas,cuidando para que, de acordo com as informaes coletadas, os testes sejam executados deforma correta para que no haja compreenso errnea de seus resultados. O Guia on line foi
mailto:karolkachan@hotmail.commailto:karolkachan@hotmail.commailto:karolkachan@hotmail.commailto:karolkachan@hotmail.com7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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constitudo de 39 testes ortopdicos da coluna vertebral. CONCLUSO:Elaborar um guia deTestes Ortopdicos no formato eletrnico com enfoque na Quiropraxia foi o objetivo proposto ealcanado por meio do desenvolvimento do projeto de pesquisa elaborado para este Trabalhode Concluso de Curso. Este guia disponibiliza os testes ortopdicos da coluna vertebral deforma descritiva, utilizando imagens e vdeos demonstrativos que podero ser acessados nosite www.testeortopedico.com.br.
PALAVRAS CHAVES:Guia, curvaturas da coluna vertebral, internet, quiropraxia.
INTRODUO
Desde Gutenberg e at a
poucos anos, a lgica do
desenvolvimento da impressomanteve-se apesar de algumas
importantes inovaes como o
recurso do offset. S com a
introduo consequente e intensiva
da digitalizao nos processos de
produo e impresso que o
conceito teve condies de seralterado. No paradigma da
massificao, o livro como suporte
de transmisso de informao,
ocupou um lugar importante e
incontornvel. E, dentro do negcio
da edio, a impresso em offset
surgiu como a soluo ideal paralevar os textos ao maior nmero
possvel de leitores,
designadamente nas suas edies
de bolso surgidos depois da II
Grande Guerra Mundial1. Com o
evento da Guerra fria onde as duas
maiores superpotncias mundiais
disputavam a soberania mundial e
sabedores que qualquermecanismo
e inovao poderiam contribuir
nessa disputa foi que o Pentgonosaiu na frente criando a ARPANET
no final dos anos 50, a partir da
criao de uma instituio de
investigao, conhecida como
ARPA (Advanced Research Project
Agency). O objetivo desta instituio
era a implantao de uma rede decomunicao, entre os locais mais
crticos do Sistema de defesa Norte-
Americano. Esta rede experimental
foi chamada de ARPANET. Mas
apenas por volta do ano de 1973
comeou a ser chamada de
INTERNET
2,3
.No Brasil, a Internet chegou
em 1988 por iniciativa da
comunicao acadmica de So
Paulo (FAPESP Fundao de
Amparo Pesquisa do Estado de
So Paulo) e Rio de Janeiro UFRJ
(Universidade Federal do Rio de
Janeiro) e LNCC (Laboratrio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanismo7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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Nacional de Computao
Cientfica). Na Internet,
encontramos vrios tipos de
aplicaes educacionais: de
divulgao, de pesquisa, de apoio
ao ensino e de comunicao. A
comunicao se d com pessoas
conhecidas e desconhecidas,
prximas e distantes, interagindo
espordica ou sistematicamente4.
Tendo em vista as inmeras
possibilidades de pesquisa para
professores e alunos, dentro e fora
da sala de aula, tal como em outros
domnios da comunicao e da
atividade humana, como
representantes da Quiropraxia no
Brasil gostaramos de deixar de ser
apenas receptores passivos e no
desenvolver desta pesquisa temos o
intuito de desempenhar as funes
de autor e de emissor.
A Quiropraxia uma
profisso da rea da sade
encontrada em mais de 90 pases,
com 38 faculdades reconhecidaspela Organizao Mundial da Sade
e conta com aproximadamente
90.000 profissionais que atuam em
todo o mundo. Est voltada para o
diagnstico, tratamento e preveno
das desordens do sistema
musculoesqueltico e dos efeitosdestas desordens na sade em
geral, com nfase em tcnicas
manuais, incluindo o ajuste e/ou
manipulao articular5.
No Brasil h duas faculdades
de Graduao em Bacharelado de
Quiropraxia, sendo uma delas a
UAM, situada na cidade de So
Paulo/ SP - Brasil, e a outra a
Universidade Feevale, situada em
Novo Hamburgo/RS Brasil.
Segundo dados colhidos junto ao
registro acadmico da UAM e
Feevale e cedidos pela professora e
coordenadora Ana Paula
Facchinato, no Brasil existem
atualmente 581 quiropraxistas
graduados atuando, sendo 170
quiropraxistas formandos na UAM,
393 formados pela Feevale e 18
estrangeiros. Embora desde 2005 o
curso tenha sido reconhecimento
pelo MEC h o fato de ainda no
ser reconhecida como uma
profisso. No momento, encontra-se
em tramitao, no Congresso
Nacional, o Projeto de Lei N4.199/2001, que regulamenta a
profisso do quiropraxista5,6.
Para um correto diagnstico,
necessrio que o estudioso da
rea musculoesqueltica tenha um
vasto conhecimento de anatomia,
fisiologia e das possveis doenasdeste sistema. A anamnese e
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exame fsico devem ser completos,
precisos e padronizados. O exame
fsico precisa relacionado segmento
acometido com a queixa principal e
os testes ortopdicos e neurolgicos
so importantes para a construo
de uma hiptese diagnstica do
Quiropraxista. A partir dos
resultados obtidos nos testes,
somados a histria clnica, o
profissional pode organizar um
tratamento adequado e avaliar o
prognstico, seja de seu objetivo
preventivo, curativo ou reabilitador7-
9. Existe uma variedade de testes
disponveis para cada articulao e
atravs da execuo dos mesmos
possvel reconhecer uma doena
em particular. Muitas vezes eles so
chamados de testes clnicos
acessrios, provocativos, de
movimento, de palpao ou
estruturais. A execuo dos
mesmos tem a finalidade de
confirmar uma hiptese diagnstica,
diferenciao entre as estruturas e compreenso de sinais
incomuns10,11.
Embora a Quiropraxia seja
um curso universitrio relativamente
novo no Brasil, a Universidade
Anhembi Morumbi atravs de
professores e estagirios tem
contribudo no processo de
consolidao na base terica de
consulta biomdica que aborde a
rea musculoesqueltica e
publicaes cientficas realizadas
pelas turmas graduadas desde o
inicio da implantao do curso neste
estabelecimento educacional,
preenchendo assim um vazio das
referncias nacionais, facilitando o
aprendizado e o atendimento
daqueles que procuram a
Quiropraxia. Sabedores que as
redes atraem os estudantes que
gostam de navegar, descobrir novos
endereos, divulgar suas
descobertas e comunicar-se com
outros colegas, originou-se a
proposta de por meio deste
trabalho, desenvolver um site de
divulgao da Quiropraxia,
contendo um Guia prtico de fcil
compreenso com os TestesOrtopdicos da Coluna Vertebral e
algumas informaes a respeito das
doenas a eles correlacionadas.
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MTODOS
A pesquisa foi submetida
apreciao e aprovao do Comit
de tica em Pesquisa da
Universidade Anhembi Morumbi
Laureate International Universities.
Amostra
Dada representatividade da
Coluna Vertebral para a profisso
do Quiropraxista optou-se por
realizar este trabalho selecionando
os testes ortopdicos mais
utilizados na Clnica Escola do
curso de Quiropraxia. O Guia
abrangeu os segmentos da coluna
cervical, torcica, lombar, plvica e
sacroilaca.
Procedimentos:
No perodo de agosto a
setembro de 2011 foi realizado o
levantamento das referncias nas
bases de dados virtuais, bibliotecas
reais e publicaes pertinentes ao
tema pesquisado. A pesquisa da
literatura se fez por meio de sites de
entidades cientficas idneas e
confiveis, pesquisa em peridicos
especficos da rea, disponveis nas
bases de dados da Biblioteca
Regional de Medicina (BIREME).
As fotos e os vdeos dos
testes foram capturados em estdio
prprio. Utilizou-se uma das salas
do Curso de Cinema da
Universidade Anhembi Morumbi nos
dias 24, 26 e 28 de outubro de
2011, no perodo matutino e
vespertino. A filmagem de cada
teste teve durao de 15 segundos,
sendo que os mesmos foram
filmados por duas vezes e a partir
dos resultados obtidos optou-se
pelo que apresentou melhor
resultado. A elaborao fotogrfica
foi reproduzida por quatro vezes
para cada teste, essa forma foi
adotada para corrigir eventuais
erros que pudessem ocorrer para
obteno das imagens. A
demonstrao de como realizar
adequadamente os testes foi
realizada pela dupla de formandos e
o papel de paciente foi representado
pela aluna de Quiropraxia Sabrina
Preto.
A estruturao do site foirealizada a partir dos programas
CorelDraw x4, Photoshop CS5,
Microsoft Power Point e Windows
moviemaker. A disposio e
formatao do guia na verso final
foram realizadas como resultado
final de sua publicao na rede.
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RESULTADOS
Os resultados propriamente ditos referem-se ao texto produzido dos 39
Testes Ortopdicos da Coluna Vertebral demonstrados abaixo, organizao e
sistematizao das informaes coletadas e a disposio dos testes dispostos
no sitecujo endereo eletrnico :www.testeortopedico.com.br.
Figura 1 Demonstrao da realizao de um teste. O internauta tem a opo declicar no linkanexos e ser automaticamente direcionado ao you tube.
Fig. 2.A imagem ilustra o tpico Fale Conosco.
http://www.testeortopedico.com.br/http://www.testeortopedico.com.br/http://www.testeortopedico.com.br/http://www.testeortopedico.com.br/7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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DISCUSSO
Entre os numerosos mtodos
disponveis utilizados pelosprofissionais da rea da Sade para
investigao diagnstica, os
exames de imagem (radiografia
convencional, ressonncia nuclear
magntica, ultrassonografia e
tomografia computadorizada) so os
mais conhecidos. Todavia osprofissionais especializados em
realizar diagnstico e tratamento
das disfunes
musculoesquelticas, reconhecem
que nenhum sistema diagnstico
substitui o olhar experiente durante
o exame do paciente em busca de
sinais e sintomas que venham torna
possvel uma Hiptese
Diagnstica11.
Os testes ortopdicos tm a
funo de confirmar ou diferenciar
uma HD com o quadro do paciente.
Uma aplicao de estresse
funcional submetida na estrutura
lesada, ou isolando o suposto tecido
responsvel pela dor ou disfuno
do paciente. Geralmente quando a
manobra utilizada durante o teste
o alongamento, os tecidos testados
so os ligamentos, cpsulas
articulares e nervos. Durante a fora
de contrao, so testados os
msculos e tendes. As manobrascompressivas so teis para avaliar
a cartilagem, osso e nervos12-16. O
Teste provocativo considerado
positivo quando a manobra ou sinal
reproduz ou agrava a queixa
principal do paciente. Caso o
mesmo resulte em dor oudesconforto diferente da queixa
principal, as observaes devem ser
anotadas, mas na maioria dos
casos, o teste ser avaliado como
negativo17-18. Os Testes ainda so
classificados por sua sensibilidade e
especificidade. A sensibilidade
conceituada como a exatido de um
determinado teste em indivduos
portadores da doena. A
especificidade a exatido do teste
em indivduos no portadores. Um
teste pode ter ainda como resultado
um falso positivo ou duvidoso. Isto
pode ocorrer devido interferncia
da dor durante a sua realizao, ou
outros fatores como comorbidades e
caractersticas pessoais diferentes
que interfiram na aplicao correta
da manobra18-19.
A presente pesquisa nas
diversas bases de dados verificou
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que a maior parte do material
disponvel, em forma de livro ou
artigo apresentado em revistas
cientficas, so tradues da lngua
inglesa, sendo, a maioria,
direcionada a profissionais
fisioterapeutas e ortopedistas e na
lngua portuguesa no foi
encontrado sites que aborde o
tema de forma clara e objetiva,
contendo imagens e vdeos
demonstrativos. Procurando ampliar
e sistematizar o acervo brasileiro de
consultas de bases tericas da
Quiropraxia, decidiu-se elaborar um
Guia prtico on-line, consistindo em
um material de consulta rpida e
eficiente. O segmento anatmico
selecionado foi a Coluna Vertebral,
sendo abordados os testes
ortopdicos mais comuns na prtica
clnica desta regio anatmica, num
total de quarenta. Os testes
selecionados foram:
Testes da regio Cervical - Sinal
de LHermite; Sinal de Valsalva;
Sinal de Bakody; Teste de
compresso cervical neutra; Teste
de compresso foraminal mxima;
Teste de depresso do ombro;
Teste de extenso cervical; Teste
de flexo cervical; Teste de trao
cervical; Teste de Janda; Teste deJull; Manobra Costoclavicular; Teste
de Adson; Teste de Halstead; Teste
de Wright e Sinal de Rust.
Testes da Regio Torcica - Teste
de Adam; Teste de deslizamento
lateral de Mackenzie; Sinal de
Beevor (T10); Sinal de
Schepelmann; Teste de
aproximao escapular passiva (T1-
T2); Sinal de Amoss e Teste de
expanso torcica.
Testes da Regio Lombar - Teste
de andar nos calcanhares (S1) e na
ponta dos dedos (L5); Teste para o
nervo citico: Sinal da corda de
arco; Teste de elevao da perna
estendida e Bragard; Teste de
elevao da perna estendida na
posio sentada (Slump); Teste de
estiramento do nervo femoral (L1 a
L3); Teste de inclinao e extenso
do tronco; Teste de Kemp; Teste de
Nachlas (nervo femoral); Teste de
Schober e Teste do cinto.
Testes da Regio Lombosacral -
Teste da dupla elevao das pernas
e Teste de Yeoman.Testes da Articulao Sacroilaca
- Teste de compresso ilaca;Teste
de Gaenslen; Teste de Hibbs;
Teste de Laguerre eTeste de sentar
(PI/AS).
A produo de material
educacional faz parte da vida
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acadmica, e neste momento de
transio de paradigma em que o
livro tal como conhecemos nos
nossos dias vai e precisa sofrer
alteraes inquestionveis, desde a
escrita, passando pela produo,
distribuio, comercializao para
incentivo leitura, nossa proposta
a interatividade.
CONCLUSES
A extensa reviso da
literatura biomdica possibilitou a
identificao de quarenta testes da
coluna vertebral que foram
selecionados como representativospara a atividade da Quiropraxia. Os
pontos bsicos e comuns a todos os
testes inclusos no guia on-line, no
formato HTML, fornecero ao leitor
uma ferramenta que direciona a
uma hiptese diagnstica
musculoesqueltica mais precisa
indicando o melhor tratamento a ser
adotado para as disfunes
musculoesquelticas da coluna
vertebral.
CONFLITOS DE INTERESSES:
No h.
REFERNCIAS
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ARTIGO ORIGINAL
Eficcia e eficincia do Mtodo Act ivator, por seu Protocolo Bsico, paratratamento de cervicalgia crnica em operadores de Telemarketing, em
comparao tcnica DiversificadaEffectiveness and efficiency of the Activator Method, on the basic protocol for the
treatment of chronic neck pain in Telemarketing operators, compared to the Technique
Diversified
Ana P. M. dos SantosI, Josimar F. de SouzaI, Daniel DuenhasII e Djalma JosFagundesIII
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo.
Brazil.II. Quiropraxista edocente na UAMIII.MD, PhD, Professor Livre Docente na UAME-mail do autor correspondente:josimarf.souza@gmail.com
ABSTRACT
OBJECTIVES: To evaluate the effectiveness and efficiency of the Activator Method, in its basicprotocol as a tool for chiropractic treatment of telemarketers patients with cervical spinal paincompared with TMAQ and compare the degree of pain and disability in subjects before and aftertreatment. METHODS: The sample comprised 31 individuals from Teletech Brasil Ltda., who
complained of cervical shade more than three months. Among them, 27 females and four malesall aged 19 to 61 years. Participants were divided into two groups by drawing with paper folded -Group Diversified with 15 people applying TMAQ, Group Activator with 16 people using thebasic protocol and the instrument Activator IV as a form of adjustment. Were 10 consecutivesessions conducted twice a week. Questionnaires EGDC-Br and IDP were applied before andafter treatment. RESULTS: Can observe that both groups significant reduction in the degree ofpain from pre-to post-treatment, Diversified group p = (0.008) and Activator group p = (0.023),but both did not differ in post-treatment p = (0.423). Concerning the degree of disability, thegroup Diversified showed a significant decrease in the post-treatment, p = (0.008), whereas theActivator group, p = (0,073) did not showed significant. The two groups did not differ statisticallyat the moment after p = (0.110). CONCLUSION: The Activator Method, through Its Basic
Protocol, was effective and efficient as the Diversified technique to treat chronic neck pain.
KEY WORDS: leg-length inequality, chiropractic, activator methods; neck pain.
RESUMO
OBJETIVOS: Avaliar a eficcia e a eficincia do Mtodo Ativador, em seu protocolo bsico,como ferramenta em Quiropraxia para o tratamento de cervicalgia crnica em operadores detelemarketing, comparando-o com a Terapia Manipulativa Articular Quiroprtica (TMAQ) ecomparar a graduao da dor e da incapacidade dos indivduos antes e depois do tratamento.MTODOS: A amostra foi composta por 31 indivduos da empresa Teletech Brasil Ltda., queapresentaram queixa de dor cervical por mais de trs meses, sendo 27 do gnero feminino e 4do masculino, com idades entre 19 e 61 anos. Os participantes foram selecionados de forma
mailto:josimarf.souza@gmail.commailto:josimarf.souza@gmail.commailto:josimarf.souza@gmail.commailto:josimarf.souza@gmail.com7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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aleatria em dois grupos. O Grupo Diversificada foi composto por 15 pessoas que foramtratadas com a TMAQ e o Grupo Ativador, com 16 pessoas que foram tratadas com o protocolobsico e o instrumento Activator IV. Aps anamnese e exame fsico, foram realizadas 10sesses consecutivas, duas vezes por semana. Os questionrios EGDC-Br e o IDP foramaplicados antes e depois do tratamento. RESULTADOS: Pode-se observar que ambos osgrupos tiveram reduo do grau de dor do momento pr para o momento ps-tratamento,sendo que o grupo Diversificada apresentou p=(0,008) e o grupo Ativador p=(0,023), pormambos no se diferenciaram no momento ps-tratamento p=(0,423). Em relao ao Grau deIncapacidade, o grupo Diversificada mostrou decrscimo significativo no momento ps-tratamento, p=(0,008), enquanto que o grupo Ativador no apresentou significncia p=(0,073).Os dois grupos no se diferenciaram estatisticamente no momento ps-tratamento p=(0,110).CONCLUSO: O Mtodo Ativador com seu protocolo bsico mostrou-se to eficaz e eficientequanto a Tcnica Diversificada para tratar cervicalgia crnica.
PALAVRAS-CHAVES: desigualdade nos membros inferiores; quiropraxia, mtodo ativador,cervicalgia.
INTRODUO
A cervicalgia caracterizada
por uma sndrome dolorosa
acompanhada de rigidez transitria
na regio da coluna cervical devido
irritao do plexo sensitivo
raquidiano. Est relacionada com
postura inadequada, tarefas
repetitivas e alta demanda de
produtividade. Os sintomas
geralmente so causados por
espasmo muscular ou trao das
razes nervosas da regio cervical,
sendo que decrscimos
neurolgicos s so constatados emmenos de 1% dos casos. A causa
da dor cervical multifatorial
podendo estar relacionada a
condies musculoesquelticas,
traumas, doenas sistmicas,
infeces, doenas inflamatrias ou
neoplasias
1
. Sua prevalncia atualna populao geral estimada em
29% nos homens e 40% nas
mulheres, sendo que estes ndices
podem ser ainda maiores quando se
avalia populaes selecionadas de
acordo com atividades exercidas
durante o trabalho2,3. As atividades
exercidas pelos trabalhadores detelemarketing esto associadas aos
fatores de risco para esta condio
j que exige que os trabalhadores
permaneam sentados ou na frente
do computador por perodo de
tempo prolongado, numa postura
inadequada dos braos e exercem
de forma repetitiva toro e ou
flexo do pescoo e tronco4.
Segundo a World Federation
of Chiropractic (WFC), a Quiropraxia
uma profisso na rea da sade
que avalia, previne e trata as
desordens do sistema
musculoesqueltico e os efeitos das
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mesmas na sade em geral. H
uma nfase em tcnicas manuais,
incluindo o ajuste manual, com
enfoque particular na disfuno
articular. De acordo com a literatura,
a Terapia de Manipulao Articular
Quiroprtica (TMAQ) tem sua
eficincia e eficcia comprovada na
normalizao do tnus muscular
aumentando o limiar de dor, da
amplitude de movimento articular e
liberao de endorfinas. A TMAQ
atua em todas as articulaes do
esqueleto e emprega diferentes
tcnicas e instrumentos manuais em
busca no s do alvio dos
sintomas, mas do restabelecimento
da comunicao entre o sistema
nervoso e o restante do corpo5.
Entre as tcnicas utilizadas citamos
a Diversificada, considerada a mais
popular, que se caracteriza por
utilizar essencialmente a prtica do
Ajuste Manual, descrito como uma
movimentao passiva de uma
vrtebra ou articulao, com altavelocidade e baixa amplitude, alm
da amplitude de movimento
fisiolgico no espao parafisiolgico
e dentro da integridade anatmica.
Outra tcnica bastante utilizada
entre os profissionais Quiropraxistas
o Activator Methods ChiropracticTechnique (AMCT), ou Mtodo
Activator, que utiliza um instrumento
chamado Ativador que corrige a
disfuno articular e seu protocolo
baseado na anlise do
comprimento das pernas, anlise
esta, desenvolvida por Derifeld e
Thompson5-6.
Com este trabalho procurou-
se investigar a eficcia e eficincia
do MtodoActivator, realizando seu
protocolo bsico, no tratamento da
cervicalgia em operadores de
telemarketing, convindo ressaltar
que o questionrio Escala Graduada
de Dor Crnica (EGDC-Br)7e ndice
de Disfuno Relacionada ao
Pescoo (IDP)8, utilizados nesta
pesquisa, encontram-se validados e
se mostram consistentes para
avaliar um segmento da populao
brasileira, inclusive no que diz
respeito cervicalgia crnica.
MTODOS
A pesquisa foi submetida
apreciao e aprovao do Comit
de tica em Pesquisa da
Universidade Anhembi Morumbi,
tendo sido devidamente aprovada.
Populao e Amostra
A amostra deste trabalho foi
constituda de 31 operadores de
telemarketing da empresa TeletechBrasil Ltda., localizada no Centro
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Empresarial de So Paulo, Bloco A,
7 andar, na Av. Maria Coelho
Aguiar, Jardim So Luiz, So Paulo
Capital.
Critrios de Incluso
Indivduos que
apresentassem sintomas de
cervicalgia h mais de 3 meses;
idade compreendida entre 19 e 65
anos e que trabalhassem na mesma
funo por mais de um ano.
Critrios de Excluso
Recusa ou indisponibilidade em
participar da totalidade das sesses
de tratamento; ser portador de
hipertenso arterial no controlada;
histrico de cirurgia ou fratura h
menos de 6 meses, histrico de
artrodese e para as mulheres, estar
gestante.
Procedimentos
A pesquisa foi realizada no
perodo de 15 de outubro de 2010 a
20 de fevereiro de 2011.Inicialmente, foram identificados os
indivduos portadores de cervicalgia
crnica entre 116 operadores de
telemarketing. Para tanto, aplicou-
se um Questionrio com dados
sociodemogrficos, avaliao de dor
musculoesqueltica e de doenasde base. Na sequncia foi aplicado
o Questionrio de Escala Graduada
de Dor CrnicaBrasil(EGDC-Br) e
finalizando o Questionrio de ndice
de Disfuno Relacionada ao
Pescoo (IDP). A partir das
respostas obtidas nos questionrios
citados foram selecionados 42
indivduos. O tratamento foi
distribudo em dois grupos (Activator
e Diversificada) e os indivduos
foram eleitos de forma aleatria. As
10 sesses foram regulares e
consecutivas, duas vezes por
semana, nos meses de janeiro e
fevereiro de 2011. O grupoActivator
foi submetido ao protocolo bsico
da tcnica, sendo, para tanto,
utilizado o instrumento Activator IV
, enquanto que o grupo da tcnica
Diversificada foi tratado com a
TMAQ. Uma semana aps o final do
tratamento, foram novamente
aplicados os Questionrios EGDC-Br
e IDP para avaliar a cervicalgia e a
incapacidade dos indivduos naquele
momento.
Estudo estatstico
Inicialmente as variveis
foram analisadas descritivamente. A
anlise das variveis quantitativas
foi realizada pela observao dos
valores mnimos e mximos, do
clculo de medias, desvios-padro emediana. Para as variveis
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qualitativas calcularam-se
frequncias absolutas e relativas.
Para a comparao dos dois grupos
foi utilizado o teste no paramtrico
de Mann-Whitney9, pois a suposio
de normalidade dos dados foi
rejeitada. Para a comparao das
propores entre os dois grupos
foram utilizados o teste qui-
quadrado ou o teste exato de
Fisher9 (quando ocorreram
frequncias esperadas menores do
que 5). Para a comparao do
momento pr e ps, em cada grupo,
foi utilizado os teste no
paramtrico de Wilcoxon ou
McNemar9, pois a suposio de
normalidade dos dados foi rejeitada.
O nvel de significncia utilizado
para os testes foi de 5%.
RESULTADOS
Grfico 1. Media da Intensidade da dor nos momentos pr e ps-tratamento segundoa Escala Graduada de Dor Crnica (EGDC-Br), de acordo com o grupo de estudo.
Grfico 2. Media do Escore de incapacidade no momento pr e ps-tratamentosegundo a Escala Gradativa de Dor Crnica (EGDC-Br) de acordo com o grupo de
estudo.
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Grfico 3. Media de dias de incapacidade nos momentos pr e ps-tratamentosegundo a Escala Graduada de dor crnica (EGDC-Br).
Grfico 4. Grau de dor dos indivduos tratados, segundo o momento e o grupo deestudo.
Grfico 5: Persistncia da dor dos pacientes, segundo o momento e o grupo deestudo.
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Grfico 6. Impacto da dor nos indivduos, segundo o momento e o grupo de estudo.
DISCUSSO
A AMCT foi escolhida como
tema para esta pesquisa devido
falta de estudos relacionados com a
comprovao cientfica da eficincia
e eficcia desta tcnica especfica
em Quiropraxia para tratamento da
cervicalgia crnica na populaobrasileira. Yurklw D. et al., em 1996,
comparou a manipulao vertebral
cervical e o instrumento Activator
II, utilizando a Escala Visual
Analgica (EVA) em 14 pessoas
com dor cervical h mais de trs
semanas. Nesse estudo Yurklw no
utilizou o Protocolo Bsico do
Mtodo Activator para o grupo
AMCT. Em ambos os grupos, foi
delimitada a regio de ajuste entre
C3 at C7. A disfuno articular foi
encontrada por meio da palpao e
o ajuste realizado manualmente
com o auxlio do Activator Adjusting
Instrument (AAI). Aps cinco
minutos da interveno, o EVA foi
novamente aplicado e mostrou que
houve diminuio da dor, embora
no significativa estatisticamente,
ao contrrio desta pesquisa,
certamente pelas diferenas
metodolgicas e temporais
adotadas em cada trabalho10.
Em 2010, Gemmell e Miller
compararam a manipulao
vertebral, a mobilizao segmentar
e o instrumentoActivator IV em 47
indivduos que sentiam dor cervical
h mais de quatro semanas. A rea
delimitada pelos pesquisadores
para o tratamento foi de C1 at T4.
Nos trs grupos foram aplicados,
antes e aps os tratamentos, os
questionrios Patient Global
Impression of Change (PGIC), o
qual verifica a auto avaliao do
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indivduo referente a sua condio,
e o Short-Form Health Survey
(SF36), que se refere qualidade
de vida. Os resultados mostraram
que no grupo onde foi utilizado o
Instrumento Activator IV, 50% da
amostra apresentaram melhora na
dor cervical; o grupo que utilizou
ajuste vertebral manual relatou
melhora em 73% e a mobilizao,
indicou melhora em 77% dos
indivduos. Segundo estudos de
2010, no houve diferena
significativa entre os grupos em
relao dor11. Neste sentido, os
estudos em questo demonstram
compatibilidade, confirmando a
melhora dos participantes.
Ceron, TF, em 2005, tratou
oito indivduos com dor cervical
crnica, comparando o ajuste
manual e o instrumento Activator,
utilizando-se, para tanto, do
questionrio de Disfuno Cervical
Crnica (QDC) e a Escala Visual
Numrica (EVN). Constatou-se alique, no grupo em que foi utilizado o
instrumento Activator, ocorreu
melhor resultado do que o grupo em
que foi utilizada a manipulao
vertebral12. Este resultado contraria
o presente estudo, que no obteve
significncia entre os dois grupostratados. O questionrio EGDC-Br
aplicado em ambos os grupos deste
estudo em dois momentos
diferentes, revelou decrscimo
significativo da cervicalgia do pr
para o ps-tratamento, no havendo
significncia entre os grupos.
Quanto persistncia da dor, pde-
se observar que esta passou a ser
no persistente na totalidade de
ambos os grupos, muito embora
no haja significncia estatstica
para o grupo Diversificada.
Em contrapartida, analisando
as comparaes do IDP do
momento pr para o momento ps-
tratamento, verifica-se que o grupo
Diversificada apresentou
significncia estatstica quanto ao
grau de incapacidade segundo o
impacto da dor, o que no ocorreu
com o grupoActivator. Entretanto,
possvel constatar que uma
diminuio relevante ocorreu
naquela graduao aps o
tratamento com o Mtodo Activator.
Em suma, devido carncia deestudos relativos AMCT, no foi
possvel encontrar pesquisas que se
utilizaram do Protocolo Bsico desta
tcnica, que pudesse servir de
comparao com este trabalho. Os
artigos disponibilizados pelo AMTC
do conta de que a maior parte daspesquisas se utilizou, to somente,
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do instrumento Activator como
meio de ajuste dos CSV
encontrados. Os estudos utilizaram,
ainda, meios de mensurao
subjetivos e no validados, como o
EVN, ou obtiveram o resultado do
ps-tratamento em um perodo
demasiadamente curto para se
obtiver confiabilidade.
Devido ao resultado obtido
pelo tratamento com o Protocolo
Bsico do Mtodo Activator em
relao ao grau de dor, pode-se
dizer que a sua aplicao,
associada ao instrumento Activator
IV, em pessoas com cervicalgia
crnica, pode ser uma forma de
tratamento to eficiente e eficaz
quanto tcnica Diversificada para
essa condio. Herzog e Fuhr, em
2000, esclareceram que ambas as
tcnicas tm o objetivo de reduzir a
dor, tenso muscular e aumentar a
amplitude de movimento, porm
consistem de mtodos distintos que
apresentam respostas reflexasdiferenciadas. Explicam que a
TMAQ pode causar vrios reflexos
eletromiogrficos (EMG) que esto
associados ativao de muitas
vias reflexas, ou de uma via sendo
ativada inmeras vezes. O Mtodo
Activator, por sua vez, gerasomente um reflexo especfico
prximo vrtebra estimulada, na
origem ou insero do msculo do
segmento vertebral ajustado14.
Este trabalho abre
perspectivas para novos estudos
relacionados utilizao do AMCT
j que no houve tempo hbil para
verificar a durabilidade dos seus
resultados. Uma amostra maior
tambm poderia conferir resultados
estatsticos mais consistentes, a fim
de se estabelecer relevncia clnica.
CONCLUSES
Foram identificados 61
indivduos com cervicalgia crnica
entre os operadores de
telemarketing da empresa Teletech
Brasil Ltda. O grau de dor cervicalantes e depois dos tratamentos com
ambas as tcnicas, Diversificada e
Protocolo Bsico do Mtodo
Activator, apresentaram diminuio
ou remisso da dor, cujos
resultados so comparveis entre
si. Em relao incapacidade
devido dor cervical, ficaram
evidenciado que ambos os grupos
apresentaram graduao
semelhante, havendo considervel
reduo aps os respectivos
tratamentos. Entretanto, apenas no
grupo Diversificada houve
significncia estatstica. O AMCT,
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por seu Protocolo Bsico, se
mostrou to eficaz e eficiente
quanto a Tcnica Diversificada para
o tratamento de cervicalgia crnica,
somente no que diz respeito aos
resultados referentes EGDC-Br.
CONFLITOS DE INTERESSES:
No h.
AGRADECIMENTOS: Mara Clia
de Paiva pela elaborao deste
manuscrito.
REFERNCIAS
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ARTIGO ORIGINAL
Averiguar a presena de alteraes morfolgicas nos arcos plantares engulos dos calcneos em indivduos portadores de lombalgia
Ascertain the presence of morphological changes in plantar arches and angles of the
heels in individuals with low back pain
Ormira ManzanoI, vora de SouzaIIJidiene D. P. Depintor, Jorge A. Castro Netto II
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo.Brazil.
II.Quiropraxista e docente na UAM.E-mail do autor correspondente:mirabertussi@uol.com.br
ABSTRACT
OBJECTIVE: To determine the presence of morphological changes in plantar arch andcalcaneous angle in individuals suffering from low back pain. METHODS: This study wassubmitted to the board of ethics committee at the Anhembi Morumbi University (UAM). Sixtysubjects student from UAM, carrying or not back pain, participated in this study after signing thefree consent term. After filling in the form of Identification and answered the Roland Morris
questionnaire and a Visual Numeric Scale, measurement of plantar arch was collected. Themeasuring of calcaneous angle was performed by using the protocol of postural assessment(SAPO) and the plantar arch was taken by using the Staheli methodology. After data tabulation,statistical analyses and association with low back pain, analyses of the chronic pain in relationto age, gender, profession, education and physical activity was performed. RESULTS: Thesample was homogeneous, with students with a mean of 24 year. It was not found statisticallysignificance association in plantar arch index and calcaneous angle with low back pain.CONCLUSIONS: It was not found the presence of morphological changes in individualssuffering low back pain. It was not found statistic association between plantar arch with lowback pain and calcaneous angle with low back pain.
KEY WORDS:plantar arch, calcaneous angle, low back pain.
RESUMO
OBJETIVOS: Averiguar a presena de alteraes morfolgicas nos arcos plantares e nosngulos dos calcneos de indivduos portadores de lombalgia . MTODOS: A pesquisa foiaprovada pelo comit de tica da UAM (Universidade Anhembi Morumbi). Sessenta estudantesda UAM portadores ou no de lombalgia foram includos neste estudo. Depois de preenchido oquestionrio de identificao, os portadores de lombalgia responderam tambm ao questionrioRoland Morris e a escala visual numrica. De todos os participantes foi coletada a impressodo arco plantar com o plantgrafo, seguindo a metodologia de Staheli. Na coleta do ngulo do
calcneo foram tiradas fotos no plano posterior e utilizado o protocolo de avaliao do softwareSAPO (softwarede Avaliao Postural). RESULTADOS:Aps a tabulao dos dados foi feita a
mailto:mirabertussi@uol.com.brmailto:mirabertussi@uol.com.brmailto:mirabertussi@uol.com.brmailto:mirabertussi@uol.com.br7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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anlise estatstica e associao de indivduos com lombalgia e alteraes nos ngulos doscalcneos e arcos plantares. Foi realizada anlise da lombalgia crnica em relao idade,gnero, profisso, escolaridade e atividade fsica. A amostra se mostrou homognea commdia de 24 anos. No houve associao estatisticamente significativa entre o ndice do arcoplantar e do ngulo do calcneo com a lombalgia. CONCLUSES: No se observou presenade alteraes morfolgicas nos arcos plantares e ngulo do calcneo em indivduos portadoresde lombalgia. No existem associaes estatsticas significativas entre o ndice do arco plantare alteraes do ngulo do calcneo com a lombalgia.
PALAVRAS-CHAVESarco plantar, ngulo do calcneo, lombalgia.
INTRODUO
A postura ereta que distingue
o homem dos outros animais
consequncia de mais de trsmilhes de anos de evoluo. No
membro inferior, particularmente
nos ps, as alteraes estruturais
que ocorreram tiveram a finalidade
de modificar a propriedade de
preenso para se especializar na
propriedade de locomoo
1
. Otornozelo e o p so os terminais de
cadeias musculares que incluem os
msculos da coluna, da pelve, do
quadril, da coxa, do joelho e da
perna. Todas essas diferentes reas
do corpo dependem umas das
outras para o seu correto
funcionamento e movimento2.
Leses de tornozelos e disfunes
nos ps so comuns e decorrentes
das constantes presses e esforos
aos quais os ps so submetidos
diariamente, comprometendo a
cadeia cintica superior, incluindo a
coluna lombar3. Por outro lado,
qualquer modificao no balano
corporal modifica simultaneamente
a distribuio da presso plantarcausando modificaes no
comprimento dos diversos msculos
que compem o tornozelo4-6.
A posio em arco possibilita
a flexibilidade e a capacidade do p
para a adaptao nas superfcies
irregulares, bem como atransmisso e distribuio das
presses de impacto sobre o solo.
Alteraes que acentuam ou
diminuam esse arco repercutem no
apoio do cho, alteram a locomoo
e tem como consequncia
sobrecarga excessiva no somente
no p, como todo complexo
msculo esqueltico7. A impresso
plantar (IP) um mtodo para
registrar e analisar a rea e a forma
do contato do p no cho. Esta,
forte impacto visual, prov registro
permanente e considerado um
mtodo simples e barato8. O
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plantgrafo um sistema que no
registro da impresso plantar
distingue as reas de apoio no cho
das que no se apoiam. Tem a
vantagem de sua imagem ser
registrada em papel, permitindo
melhor anlise da impresso e
parmetros objetivos mensurveis9.
O tendo do calcneo o
conector do osso do calcneo aos
msculos da perna. Alteraes no
desvio do mesmo em pronao ou
supinao so atribudas como
consequncia de valgismo ou
varismo do retrop e/ou antep.
Essas modificaes de alinhamento
podem alterar o funcionamento
biomecnico do p e sobrecarregar
as articulaes dos membros
inferiores, pelve e coluna lombar.
Essas mudanas da cinemtica tm
sido relacionadas com o surgimento
de vrias leses, dentre delas a
lombalgia10.
O Software de Avaliao
Postural (SAPO) um instrumentode avaliao postural, que a partir
de fotografias digitalizadas do
indivduo permite a mensurao da
posio, comprimento, ngulo e
alinhamento, dos segmentos
corporais. Foi desenvolvido com
fundamentao cientfica, banco de
dados e acesso pela internet11.
A Quiropraxia uma
profisso da sade que tem como
foco o diagnstico, tratamento e a
preveno das desordens do
sistema neuromusculoesqueltico e
dos efeitos das mesmas na sade
em geral14. Considerando que
alteraes na articulao do
complexo tornozelo-p podem
sobrecarregar as demais
articulaes da cadeia cintica, o
presente projeto de pesquisa tem
como objetivo averiguar se a
presena de alteraes
morfolgicas nos arcos plantares e
no ngulo do calcneo tem relao
com a presena de lombalgia, com
a finalidade de melhorar a
compreenso do quadro lgico parauma melhor conduta teraputica.
MTODOS
A pesquisa foi submetida
apreciao e aprovao do Comit
de tica da Universidade AnhembiMorumbi (UAM). Todos os
participantes da amostra assinaram
o termo de consentimento livre e
esclarecido.
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Populao e Amostra
Foram entrevistados e
avaliados sessenta estudantes da
UAM, do Campus Centro, localizado Rua Dr. Almeida Lima, 1134
Mooca. A pesquisa foi realizada nos
meses de maro e abril de 2011.
Critrios de Incluso
Indivduos de ambos os
gneros, maiores de 18 anos, que
estudavam na UAM no CampusCentro.
Critrios de Excluso
Indivduos que por qualquer
motivo no foram capazes de
responder aos questionrios
estabelecidos; portadores de leses
em tecidos moles nos membros
inferiores, h menos de trs meses
da data da entrevista; histrico de
fratura ou cirurgia na coluna e/ou
nos membros inferiores; uso de
prteses nos membros inferiores e
portadores de doena gentica,
autoimune ou degenerativa que
afetasse a marcha ou a postura.
Procedimentos
Aps as devidas explicaes
sobre o teor da pesquisa, os
indivduos que concordaram emparticipar da mesma responderam
os questionrios de identificao, de
lombalgia de Roland Morris15,
indicaram a intensidade subjetiva da
dor na Escala Visual Numrica
(EVN)16, e em seguida foram
encaminhados anlise dos ps.
Com os ps e pernas mostra
posicionados sobre um tapete preto
foram fixadas, com fita crepe dupla
face, pequenas bolas de isopor,
medindo um centmetro de
dimetro, nos seguintes pontos
anatmicos: na linha media da
perna direita; sobre o tendo do
calcneo direito na altura media dos
dois malolos; calcneo direito;
sobre a linha media da perna
esquerda; sobre o tendo do
calcneo esquerdo na altura media
dos dois malolos e calcneo
esquerdo.
Aps a marcao desses
pontos uma fotografia do plano
posterior foi obtida. A imagem ficou
centrada, ficando um espao de
meio metro acima e meio metroabaixo da imagem do participante.
O participante foi orientado
verbalmente a permanecer em p,
em posio confortvel e com a
cmera fotogrfica na posio
vertical a foto foi obtida. O ngulo
do calcneo o ngulo formadopela reta da linha media da perna
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(juno msculo tendnea e o
tendo do calcneo, este localizado
no ponto medio entre o malolo
medial e o malolo lateral) e a reta
formada pelo tendo calcneo e a
proeminncia do calcneo. O valor
do ngulo do calcneo o valor do
ngulo externo entre essas linhas
(FIGURA 1). Neste estudo foi
considerado: ps com ngulo do
calcneo normal de 0 a 5 graus; ps
com ngulo do calcneo supinado
menor que 0 grau; ps com ngulo
do calcneo pronado maior que 5
graus17.
O clculo do ndice do arco plantar estabelece uma relao entre a
regio central e posterior da impresso plantar e proporciona uma medida
quantitativa do arco plantar18. O participante foi encaminhado ao plantgrafo e
instrudo a pisar descalo, com um dos ps na superfcie do mesmo repetindo
o mesmo procedimento com o outro p.
FIGURA 2 - Plantgrafo e coleta da impresso plantar.
Juno msculotendinea
Tendo do calcneo
Proeminncia docalcneo.
ngulo docalcneo
FIGURA 1 trs retas que formam o ngulo do calcneo.
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A impresso plantar foi marcada a partir de uma linha paralela borda
medial do antep e na regio do calcanhar e calculado os pontos medios
dessas linhas. A partir desses pontos traou-se uma linha perpendicular que
cruza a impresso plantar em cada ponto. Assim, foi obtida a medida da
largura do apoio da regio central do p (A) e da regio do calcanhar (B), em
milmetros (FIGURA 3). O ndice do arco plantar (IAP) obtido pela diviso do
valor A pelo valor B (IAP= A/B)18.
FIGURA 3 impresso plantar.
Conforme a classificao do arco plantar, proposta por Staheli19, neste
estudo foi considerado ps normais, os que apresentaram IAP entre 0,30 cm e1,0 cm; ps cavos, aqueles que apresentaram IAP menor que 0,3 cm; ps
planos os que apresentaram IAP maior que 1,0 cm20.
RESULTADOS
Neste estudo foram entrevistados e analisados 60 indivduos com idade
entre 18 e 44 anos, (media de 23,58 anos, desvio padro de 4,86 anos e
mediana de 23 anos). Quarenta (66,67%) eram do gnero feminino e cinquenta
(83,33%) solteiros. Dos entrevistados, cinquenta eram estudantes (83,33%),
quatro Quiropraxistas (6,67%), dois administradores (3,33%), duas
cabeleireiras (3,33%), um terapeuta manual (1,67%) e um msico (1,67%).
Cinquenta e seis (93,33) cursavam curso superior e quatro (6,67%) eram
formados. Somaram trinta e cinco os que apresentaram dor lombar, destes,
quatro (6,67%) relataram dor constante, seis (10%) dor quando se
movimentavam e vinte e cinco (41,67%) dor intermitente. Dezesseis indivduos(26,67%) referiram dor sem movimento especfico, dez pessoas (16,67%)
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quando sentados, seis (10%) dor em posio ortosttica e dois (3,33%) durante
a noite. Dos entrevistados, onze (18,33%) tomaram medicao nos trinta dias
antecedentes entrevista.
Miorrelaxante foi a categoria utilizada pela maioria (11,67%). Vinte e seis
indivduos (43,33%) no procuraram auxlio mdico para diagnstico e
tratamento e trs (5%) o fizeram uma nica vez.
Tabela 1A frequncia absoluta para o tipo de arco plantar direito no apresentouresultado estatisticamente significante entre dor lombar e o tipo de arco plantar do p
direito (p= 0,66).
Tabela 2A frequncia absoluta no apresentou resultado estatisticamentesignificante entre dor lombar e o tipo de arco plantar do p esquerdo (p= 0,74).
Tipo do arco plantar esquerdoDor lombar P cavo P normal P plano Total p 0,05
Sim 0 33 2 35 0,7483
No 1 23 1 25
Total 1 56 3 60
Tabela 3A frequncia absoluta no apresentou dados estatisticamente significantes
(p = 0,86) entre dor lombar e o tipo do calcneo direito.
Tipo do arco plantar direito
Dor lombar P cavo P normal P plano Total
p 0,05
Sim 0 34 1 35 0,6638
No 1 24 0 25
Total 1 58 1 60
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Tabela 4A frequncia absoluta no apresentou dados estatisticamente significantes(p = 0,86) entre dor lombar e o tipo do calcneo esquerdo.
DISCUSSO
No presente estudo a maioria
dos participantes portadores de
lombalgia (58,33%) no apresentou
alteraes morfolgicas nos arcos
plantares. No houve associao
estatisticamente significante entre
lombalgia e o ndice dos arcos
plantares direito (p = 0,6638) e
esquerdo (p = 0,7483). O estudo
no encontrou associao
estatisticamente significante entre
lombalgia e alteraes nos ngulos
dos calcneos direito (p=0,4169) e
esquerdo (p=0,8621); dados
tambm constatados em recente
estudo publicado em 200921. Os
dados estatsticos no foram
considerados significantes no
quesito arco plantar e ngulo do
calcneo direito (p=0,1695) e
esquerdo (p=1,000). Poucos
estudos que relacionem o ngulo do
calcneo com lombalgia foram
encontrados na literatura22;23. Entre
os participantes desta pesquisa
58,33% eram portadores de
lombalgia, e destes,
aproximadamente 53%
Tipo do Calcneo Direito
DorLombar
CalcneoSupinado
CalcneoNormal
CalcneoPronado
Total p 0,05
Sim 5 11 19 35 0,4169
No 5 4 16 25
Total 10 15 35 60
Tipo do Calcneo EsquerdoDor
lombarCalcneosupinado
Calcneonormal
Calcneopronado
Total p 0,05
Sim 5 8 22 35 0,8621
No 4 4 17 25
Total 9 12 39 60
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apresentavam dor crnica (durao
superior a 3 meses) de intensidade
leve (21,65%), moderada (36,69%),
de acordo com os valores obtidos
por meio da EVN e no
incapacitante de acordo com o
questionrio Roland Morris. Os que
relataram dor intermitente somaram
(42,67%), no ter uma posio
especfica para a sua ocorrncia
(26,67%); no ser intensa ou
incapacitante pode explicar a no
procura mdica e a no ingesto de
medicamentos (40%). Dos 35
portadores de lombalgia somente 11
relataram automedicao sendo que
destes, 7 indivduos tomavam
miorrelaxantes.
Nesta pesquisa no houve
associao entre lombalgia e o
gnero dos participantes (p=1709).
Entretanto, aproximadamente 74%
eram do gnero feminino, o que
est dentro da variabilidade dos
dados do National Health and
Nutrition Examination Survey
realizado em territrio nacional dos
EUA entre 1999 e 200224.
O nvel de escolaridade dos
indivduos inversamente
proporcional prevalncia de dor
lombar crnica25. No presente
estudo o nvel de escolaridade dosindivduos no apresentou
associao estatisticamente
significante com a lombalgia
(p=0,6339). A relao entre
lombalgia e idade foi observada em
nossa pesquisa (p=0,0118), porm,
deve-se levar em considerao a
homogeneidade da amostra j que
a maioria encontrava-se na faixa
dos 23 anos.
Devido importncia de se
estabelecer um parmetro para
investigao clara e objetiva dos
problemas causativos da lombalgia,
este trabalho procurou fornecer
mais um dado de investigao para
a clnica diria da Quiropraxia. O
achado apesar de suas limitaes,
participa do rol dos relatos da
literatura sobre os fatores
abrangentes dos padres de
normalidade, mostrando a
necessidade de mais estudos para
a melhor compreenso e tratamento
do quadro lgico da lombalgia. Em
futuras pesquisas sugere-se buscar
um sistema de aferio paracaracterizar as alteraes do arco
plantar e do ngulo do calcneo
com metodologias que verifiquem
as alteraes morfolgicas podais
de forma dinmica e no somente
esttica.
CONCLUSES
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No foram observadas
alteraes morfolgicas nos arcos
plantares e ngulos dos calcneos
em indivduos portadores de
lombalgia.
No existem associaes
estatisticamente significantes entre
o ndice do arco plantar e a
lombalgia e nem entre alteraes do
ngulo do calcneo e lombalgia.
CONFLITOS DE INTERESSES:No h.
AGRADECIMENTOS:
Quiropraxista Mara Clia de Paiva
pela elaborao deste manuscrito.
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7/25/2019 Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1
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ISSN 2179-7676RBQ Volume II, n. 1 - Pgina 44de 75
ARTIGO ORIGINAL
Prevalncia de dores no ombro em jogadores universitrios de handebol
Prevalence of shoulder pain in college handball players
Lucas dos S. R. PimentelI, Mara Celia de PaivaII, Djalma Jos FagundesIII
I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo.Brazil.II. Quiropraxista pela UAM.III.MD, PhD, Professor Livre DocenteUAM.E-mail do autor correspondente:luketa9@gmail.com
ABSTRACT
OBJECTIVES: To determine the prevalence of shoulder pain among university students-athletes of handball and correlate them to the mechanism of injury. METHODS:The study wasconducted using the completion of a form of student-athletes are not federal 17-30 years, with aheight between 1.50 and 2.00 meters and 45 to 100 kilograms, of both sexes, belonging to theAthletic Association academic "XI August," the Faculty of Law of USP, between the monthsNovember-December 2011. As for the positioning of athletes during the game: 5 played in theposition of half, 3 in the central 8 at the tip, 4 pivots and 4 goalkeeper. RESULTS:The sampleshowed, 17 reported shoulder pain, 11 on the right shoulder, 4 on the left and 2 on bothshoulders. The pain during the shooting was reported by 7 players, 5 mentioned pain during
defensive contact, 2 mentioned that the pain occurred shortly after the fall and late second pain,only 1 reported pain during the pass of the ball. CONCLUSION: The prevalence of shoulderpain among university students-athletes of handball, was associated to the action of throwingthe ball to the goal, in the preparation phase of the movement, when it occurs at maximumabduction and lateral rotation of the gesture.
KEY WORDS:Shoulder pain, chiropractic injuries, athletes.
RESUMO
OBJETIVOS:Verificar a prevalncia das dores de ombro entre alunos universitrio
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