Saturação das UHEs Potencial das PCHs. Setor Elétrico Brasileiro Empreendimentos em Operação...

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Saturação das UHEs

Potencial das PCHs

Setor Elétrico BrasileiroEmpreendimentos em Operação

Tipo QTDPotência

Outorgada (kW)Potência

Fiscalizada (kW)%

CGH 376 223.174 220.353 0,19

EOL 73 1.575.738 1.479.442 1,26

PCH 426 4.003.641 3.924.205 3,34

UFV 8 5.494 1.494 0,00

UHE 182 81.943.063 78.456.459 66,77

UTE 1.543 32.946.451 31.421.366 26,74

UTN 2 1.990.000 2.007.000 1,71

Total 2.610 122.687.561 117.510.319 100

Renováveis de baixo impacto.

TOTAL: 14,6 GW | PCH = 26,8%

Fonte: BIG – ANEEL 26/04/2012

9 GW | Biomassa

Planos da EPE

2012 2016 2020EÓLICA 3.224 7.782 11.532PCH 4.230 5.187 6.447BIOMASSA 6.272 7.653 9.163HIDRO(a) 86.741 98.946 115.123GÁS NATURAL 10.184 11.659 11.659CARVÃO 3.205 3.205 3.205URÂNIO 2.007 3.412 3.412ÓLEO COMBUSTÍVEL 5.172 8.790 8.790ÓLEO DIESEL 1.471 1.121 1.121GÁS DE PROCESSO 686 686 686TOTAL(b) 123.192 148.441 171.138

Renováveis de baixo impacto.

TOTAL: 27,1GW | PCH = 23,7%

Ou seja, uma redução na participação de mais de 10% no portfólio das renováveis.

Fonte: PDE 2020 – EPE 26/04/2012

O encaminhamento dado

• Esse crescimento projetado pela EPE ainda é bastante otimista tendo em vista o atual ritmo das PCHs.

• Esse tipo de empreendimento não está se viabilizando, visto o resultado dos leilões e as obras em andamento:

– PCH = 3,3% da oferta total– As PCH em construção representam 2,5% da capacidade total em obra.– Contudo, as outorgas para PCH representam 8,6% da capacidade total

outorgada.

Outorga8,6%

Obra2,5% Fonte: BIG – ANEEL 26/04/2012

E as Eólicas de vento em popa...

• As usinas Eólicas são uma alternativa interessante, mas possuem garantia física proporcional bastante inferior as PCHs, além de menos confiabilidade na série histórica (2 anos EOL X 30 anos PCH).

Para cada MW instalado em eólica a garantia física é de 340kW aproximadamente, contra 560kW de uma PCH | diferença de 65%

PCH e Eólica concorrem?

• De forma nenhuma! PCHs e Eólicas são empreendimentos COMPLEMENTARES, e devem ser PRIORIDADE no planejamento energético, pois são SUSTENTÁVEIS e de baixo impacto ambiental.

• Por isso, é preciso trata-las com isonomia, dando as PCHs os incentivos prestados as eólicas (34% do custo de uma PCH são impostos).

• Somadas as PCHs, EÓLICAS e BIOMASSA em energia firme poderiamos evitar 3,7 BELO MONTE. Estamos falando de 16,7 GW.

BELO MONTE (CANTEIRO)

Capacidade de armazenamento

• Para obter licenciamento ambiental os grandes projetos tem de abrir mão dos seus reservatórios. Belo Monte é uma Gigausina a fio d’agua. Isso significa que a nação não pode contar com Belo Monte nos períodos de seca...

• E aí, liga-se as térmicas... ...nucleares...

Grandes Usinas, grandes distâncias..

• Usinas grandes geralmente são muito distantes dos seus pontos de alimentação:– ITAIPU 14 GW – São Paulo – 810km– TUCURUI 8,3 GW – Amazonas – 1.850km– MADEIRA 6,5 GW – São Paulo – 2.400km

Cor. Alternada Cor. Contínua Híbrido0

100

200

300

400

500

600

700

7,9%7,0%

10,3%

Perda teórica* | Linhão do Madeira

Cor. Alternada

Cor. Contínua

Híbrido

*Sobre a configuração inicial com 6,3 GW

Fonte: EPE-DEE-RE-055/2008-r0

Vantagens das PCHs

• PCHs são feitas próximas (muito próximas) ao seu ponto de consumo.

• É que chamamos de geração distribuída, onde as perdas são menores.

No meio de Blumenau, tem uma PCH!

Solução

• Prioridade para as fontes renováveis, redução das perdas, respeito ao planeta.

• Aneel aprovar projetos parados (958 em análise e média de 26 aprovações por ano | 35 anos para resolver isso?)

• Realização de leilões específicos para PCHs.• Reduções tributárias em isonomia as outras fontes alternativas.• Análise prioritária, com agilidade no licenciamento ambiental para

PCHs.

O papel da Celesc

• A Celesc Geração foi criada em outubro de 2006, a partir da desverticalização das atividades de geração e distribuição exercidas pela Celesc - Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., em atendimento ao marco regulatório do Setor Elétrico Nacional. Naquele ano, a Celesc passou a operar no formato de holding, com duas subsidiárias integrais: a Celesc Geração S.A e a Celesc Distribuição S.A.

• Focada na geração em área de forte potencial de fontes renováveis, a empresa prepara-se para novos investimentos, financiados com capital próprio e novas sociedades estratégicas, em parceria com o setor privado.

81,15 MW

Próprios

0,52MW

0,42MW

A estratégia de ampliação prevê um crescimento de 154,52 MW em capacidade instalada > 190% de

crescimento

Repotenciações

   

PotênciaApós Atual

(MW)

AMPLIAÇÕES PCH’S

CEDROS 8,4 11,9

SALTO 6,28 40

CAVEIRAS 3,83 13,83

PERY 4,4 30

IVO SILVEIRA 2,6 12

CELSO RAMOS 5,4 12,6

Novas Usinas    Potência Part (%)

SPEs

RONDINHA 9,6 33%

CAMPO BELO 10 30%

PAINEL 9,2 30%

BOA VISTA 5 30%

XAVANTINA 6,07 40%

PRATA 3 25%

BANDEIRANTE 3 25%

BELMONTE 3,6 25%

At-ual81,15

MW41%

SPE15,20MW

8%

Repo-tenciação99,12

MW51%

CASE: Usina Salto WeissbachInaugurada em 1914 a Usina Salto Weissbach, Blumenau-SC, foi o

motor propulsor do desenvolvimento econômico da região do Vale do Itajaí.

Possui capacidade instalada de 6,28MW e Fator de Capacidade de 93%, gerando 5,86MW médios.

Encaixe da comporta - década de 80

CASE: Usina Salto WeissbachOs estudos energéticos apontaram para um incremento de 33,72MW

(para 40MW) de capacidade instalada, com FC de 0,55 mantendo a cota atual do barramento.

Será construído novo canal de adução e nova casa de força, possibilitando uma ampliação de 1,13m na queda líquida.

Investimento:

Custo Índice de Instalação R$ 5.335,00kW instalado (ref. Ago/09)

Obrigado!

Michel BeckerDiretor de Geração e Transmissãombecker@celesc.com.br

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