View
31
Download
0
Category
Preview:
DESCRIPTION
Saúde Mental e Intersetorialidade no Município de São Paulo. SMS – CODEPPS – ÁREA TEMÁTICA DE SAÚDE MENTAL Novembro, 2007. Uma nova percepção do mundo Interdisciplinaridade/complexidade. - PowerPoint PPT Presentation
Citation preview
Saúde Mental e Saúde Mental e Intersetorialidade no Intersetorialidade no
Município de São PauloMunicípio de São Paulo
SMS – CODEPPS – ÁREA TEMÁTICA DE SAÚDE MENTAL
Novembro, 2007
Uma nova percepção do mundoInterdisciplinaridade/complexidade
Há uma inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre os saberes separados, fragmentados, compartimentados entre disciplinas e, por outro lado, realidades e problemas cada vez mais poli disciplinares, transversais, multidimensionais , transnacionais, globais, planetários. [...] A hiperespecialização impede de ver o global (que ela fragmenta em parcelas), bem como o essencial (que ela dilui). [...] o retalhamento das disciplinas (no Ensino) torna impossível apreender "o que é tecido junto", isto é, o complexo, segundo o sentido original do termo.
(Edgar Morin. 2000)
Complexidade no setor Saúde – ampliação do conceito
“Pesquisas em países ricos demonstraram que os serviços de saúde respondem”, menos de dez por cento dos resultados sanitários obtidos “Leonard Duhl, Professor da Universidade de Berkeley, Encontro Latino Americano.
(De Municípios e comunidades saudáveis, Campinas 1996.)
“Mais leitos hospitalares, mais médicos, não era a receita. Melhor gerencia das grandes organizações, melhores programas comunitários e de saúde pública e mais atenção a todos os determinantes da saúde – emprego, habitação, estilo de vida – era o caminho a seguir”.
( Bob Era, premier de Ontário, Canadá, 1994. )
CARTA DE OTAWA, 1986
...” A PAZ, A EDUCAÇÃO, A HABITAÇÃO, A ALIMENTAÇÃO, A RENDA, UM ECOSISTEMA ESTÁVEL, A CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS, A JUSTIÇA SOCIAL E A EQUIDADE SÃO REQUISITOS FUNDAMENTAIS PARA A SAÚDE”
Uma nova prática em Saúde ... “recompor o fracionamento do espaço coletivo
de expressão da doença na sociedade, articular as estratégias de intervenção individual e coletiva e atuar sobre todos os nós críticos de um problema de saúde com base em um saber interdisciplinar e em um fazer intersetorial “...
...”a atenção curativa.... obedece a necessidades contundentes de seus demandantes e deve ser provida de forma adequada e oportuna, como parte dos direitos da cidadania”.....
(Eugenio Vilaça Mendes, 2006)
O SUS incorpora um conceito mais ampliado no processo saúde-doença
Art. 196: “A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Lei 8.080 (art.2º): “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso a bens e serviços sociais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do país (par. 3º).
Problemas complexosProblemas complexos e mal estruturados que se manifestam num território processo não podem ser enfrentados numa perspectiva unisetorial...... perspectiva unisetorial......
(Eugenio Vilaça Mendes, 2006)
Estruturas setorializadas na execução de políticas publicas – programas sociais
Respondem melhor á especialização do saber e corporações profissionais
Respondem menos às necessidades e expectativas das populações e aos diferentes grupos sociais
Tratam o cidadão e os problemas de forma fragmentada e solitária, a eficácia das ações
Atuação desarticulada, impede a consecução de projetos inovadores e democráticos de gestão
a desarticulação do planejamento com as ações e serviços
Perde de vista a integralidade do individuo e a interelação dos problemas
(Luciano A.P. Junqueira, 1994)
DESCENTRALIZAÇÃODESCENTRALIZAÇÃO
Flexibilidade e agilidade
Mais próximo do cidadão
Espaços de negociação
Maior eficácia – demanda
Articulação no território
Controle sobre o Estado
Participação social
INTERSETORIALIDADEINTERSETORIALIDADE
Unidade no fazer
Solidariedade
Rupturas de barreiras
Maior eficácia – demanda
Problemas ≠ Programas
Sinergismo e Integração
Desenvolvimento social
A articulação da descentralização e intersetorialidade permite o
estabelecimento de redes regionais de ação social (Junqueira, 1994),
Po
liticas pu
blicas +
efetivas
Mesmo quando os atores sociais envolvidos concordam com a inadequação da lógica antiga e, mais, de muitas das práticas que dela resultam, a criação de a criação de um modo novo de fazer envolve jogos de poder e a um modo novo de fazer envolve jogos de poder e a substituição de valores culturaissubstituição de valores culturais. Uma nova teia de relações precisa ser construída, para dar forma e viabilizar novas práticas.
(Junqueira, 1994),
...”A questão fundamental da Intersetorialidade é a ruptura das barreiras comunicacionais... .....paredes de chumbo que devem ser derrubadas....a ação intersetorial para ser consequente, implica tomar problemas concretos, de gentes concretas, em territórios concretos”.
( Eugenio Vilaça Mendes, 2006))
Saude mental e o Municipio de São Paulo - desafios
Complexidade metroplitana Política de Saúde Mental (PNSM) - Normativa Legislação de proteção e reordenamento do modelo do
hospitalocentrico comunitário. ( Lei 10.216 ) Mudança não gradual do modelo Ações Ministeriais centralizadas (portarias, incentivos, repasses) Desigualdades sócio-demográficas e nas condições de saúde e
iniquidades na rede de serviços assistenciais (cobertura, acesso e qualidade na Atenção)
Gerenciamento, gestão e financiamento Violência,grupos de risco, vulnerabilidade juvenil e estressores
psicosociais. Lacunas na proteção e nos cuidados a grupos especificos com
agravos de saude na PNSM. ( transtornos globais de desenvolvimento, população em situação de rua, etc..)
Distribuição das Unidades de Saúde
Mental / Supervisão Técnica /
Coordenadoria Regional de Saúde –
Município de São Paulo
Equipamentos Existentes
Caps II Adultos: 22
Caps II Infância e Adolescência: 10
Caps II Álcool e Drogas: 13
Emergencias Municipais: 13
CECCOS: 20
Leitos Psiquiátricos: 1367
RT : 01
OFERTA DE LEITOS PSIQUIÁTRICOS PARA O MUNICIPIO DE SÃO PAULO 1992-2007 (MARÇO). Fonte:DATASUS,2007
1.367/2007
2.586/20012.953/1998
3.442/1995
4.419/1992
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
PERIODO - MARÇO 1992 - 2007
O Estado de São Paulo apresenta como índice médio de cobertura, o valor de 3,4 leitos/ 10.000 hab; o Brasil apresenta como média o valor de 2,3 leitos/10.000 hab. (MS, 2005) e o Ministério da Saúde preconiza o valor de 4,5/10.000hab; na Itália - 4,63 leitos/10.000 hab., no Reino Unido 5,8 leitos/10.000 hab e a Noruega 12 leitos/10.000 hab. (WHO – Atlas, 2005).
POPULAÇÃO MUNICÍPIO DE
SÃO PAULO
TOTAL GERAL
DE LEITOS
SUS
TOTAL DE LEITOS EM HP
TOTAL DE LEITOS EM
HOSPITAL GERAL
LEITOS SUS/10.000 Hab.
10.789.058 1367 1117 248 1,26
PROBLEMAS
População em situação de rua Violência (sub grupos) Mortalidade/ causas externas (Violência/ Transito) Alcoolismo e uso de Substâncias Psicoativas Transtornos Globais do Desenvolvimento Doenças Cronicas - Degenerativas (Est. do Idoso) Infância e Adolescência (ECA) Abrigo e Internamento Menores infratores
Iniciativas / Projetos IntersetoriaisDISCUSSÃO PARA FORMULAÇÃO DE PROJETOS INTERSETORIAIS PARA ATENÇÃO DE DEMANDAS
COMUNS Fórum Municipal de Saúde Mental de Crianças e
Adolescentes Educação Permanente para as equipes de SMADS e
SMS Grupo de Trabalho – SIAI Projetos para a População em Situação de Rua Projeto de República Terapêutica Projeto Equilíbrio
Forum Municipal de Saúde Mental de Crianças e Adolescentes
Resolução 01/05-SMS.G de 15/09/2005. Intersetorial:
SMS / Judiciário / SMADS / SEADS / ONGS / Sociedade Civil / Educação / Outras
Constituição de Redes de Atenção Inclusão Social Principais Ações:
Educação Permanente dos Profissionais dos Serviços de Saúde e de Assistência Social na Área da Infância e Adolescência
Grupos de Trabalho: Proposta de política pública para crianças e adolescentes que fazem uso
de substâncias psicoativas Grupo de Trabalho sobre violência com a realização de Seminário Grupo de Trabalho para discutir proposta de política pública para a primeira
infância.
Educação Permanente dos Profissionais dos Serviços de Saúde e de Assistência Social na Área da Infância e
Adolescência
Público Alvo: 16 Abrigos conveniados com a Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (SEADS), 14 Centros de Referência da Criança e do Adolescente (CRECA), 04 Casas de Acolhida e 51 Abrigos conveniados com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS),CAPS, CECCOS, AMAS, Ambulatórios, Equipes de Saúde Mental das Unidades Básicas de Saúde.
Objetivo: integração de ações entre Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADS), Secretaria Estadual da Saúde (SES), Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS), implantação de um fluxo que propicie o melhor encaminhamento e acompanhamento dos casos, considerando-se, ainda, a ação conjunta prevista nas políticas públicas da saúde e da assistência social.
PROJETO: SISTEMA INTEGRADO DE AÇÕES INTERSECRETARIAIS PARA O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SIAI -SP
Grupo de Trabalho Intersecretarial
Secretaria Estadual da Saúde (SES), Secretaria Estadual de
Assistência e Desenvolvimento Social (SEADS), Secretaria
Municipal da Saúde (SMS) e Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social (SMADS)
Portaria Conjunta SEADS / SES / SMADS / SMS - 1, de 23/08/2007
publicado D.O.M. / D.O.E. em 24/08/2008
Criação de um Sistema Integrado de Ações Intersecretariais no
âmbito das políticas da saúde e da assistência social.
Uma ação de parceria nas esferas de Governo Estadual e Municipal nas áreas de Saúde e Assistência Social
SIAI -SP
capacitação das equipes dos abrigos já existentes ( já descrito) ;
desenvolvimento de projeto de identificação precoce dos transtornos
mentais na infância( apresentado no Fórum de Desenvolvimento encontra
– se em fase de finalização para implantação;
criação de projeto de centro dia,
criação de moradias terapêuticas para portadores de transtornos globais do
desenvolvimento ou com deficiência mental grave, equipamento da
assistência com o apoio técnico dos serviços de saúde;
Publicação e Implantação do Fluxograma de Atendimento Inter-institucional
para Crianças e Adolescentes em saúde Mental no Município de São Paulo
*, inclusive sua ampliação, com vistas a garantir o princípio da
universalidade do atendimento.
Meta - Moradia
Implantação de 4 (quatro) unidades de Moradias
Terapêuticas/ Município de São Paulo/capacidade para
15 pessoas por moradia, totalizando 60 pessoas, sendo: Uma na região Norte para população acima de 18 anos;
Duas na região Sul, sendo uma para população acima de
18 anos de idade e outra para a faixa etária de 12 anos
aos 17 anos e 11 meses, e
Uma na região Leste para população na faixa etária de 12
anos aos 17 anos e 11 meses.
População em Situação de Rua de São Paulo e o População em Situação de Rua de São Paulo e o local de permanência noturnalocal de permanência noturna
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
1994 1996 2000 2003 2005
anos pesquisados
núm
ero
de m
orad
ores
de
rua
Total Albergue/Abrigo Rua/Ponte
Fonte: SMADS e FIPEFonte: SMADS e FIPE
**
**
* Estimativa projetada
Projeto Intersecretarial para a Pessoa em Situação de Rua
CAPS III, próxima e retaguarda a República Terapêutica.
CAPS infantil – Atenção à criança em situação de rua.
República Terapêutica para moradores de rua com transtornos
mentais.
Revitalização dos Centros de Atenção Psicossocial da região central
do MSP
CECCO – Centro de Convivência e Cultura(BORACEA)
Educação Permanente das Equipes SMS/ SMADS
Organização dos fluxos intersecretariais e específicos da saúde,
Criação de espaço intersecretarial permanente e validado para
avaliação e monitoramento das ações e serviços.
CONCEITOSCONCEITOS
“A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de
participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está
marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”.
(DALLARI, D. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p.14)
Direitos Civis (século XVIII)
são os direitos a igualdade perante a lei; o direito a um julgamento justo; o direito de ir e vir; o direito à liberdade de opinião; entre outros.
Direitos Políticos(século XIX)
são os direitos à liberdade de reunir; o direito de associação; o direito de votar e de ser votado; o direito de pertencer a um partido político: o direito de participar de um movimento social, entre outros (parlamento e e governo)
Direitos Sociais(século XX)
são os direitos à educação, previdência social; o direito à saúde e tantos outros direitos neste sentido. Para serem exercidos necessitam da ação do Estado
Direitos humanos
A vida é um direito humano do qual ninguém pode ser privado.
• Saúde;• Educação;• Salário justo;• Moradia;• Alimentação;• Vestuário;• Trabalho;• Previdência;• Participação política.
OBRIGADO !Equipe de Saúde Mental:
Darlene Dias da Silva
Juvenal Marques Oliveira Neto
Helena Pompeu de Toledo Sampaio
Maria Auxiliadora Camargo Cusinato
Rosangela Elias
Sonia Maria Motta Palma
Teresa Cristina Endo
Rogério Papallardo
Sergio Dario Seibel
Ana Bárbara
José Moura Neves Filho
saudemental@prefeitura.sp.gov.br
Recommended