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Informativo do Sindicato dos Servidores Públicos Federais na Área de C&T. Tel/fax: (12) 3941-6655. http://www.sindct.org.br

1717/11/14r a p i d i n h ar a p i d i n h a

SindCT

Saúde do servidor

SindCT comunica Direção do IAE sobre ar-condicionado da ASE/AEL

O aumento de demandas do SindCT levam à necessidade de requerer licença do servidor Ivanil Elisiário Barbosa para dedicação exclusiva à atividade de representação classista. Para tanto, obriga-se ao cumprimento da exigência estatutária, da aprovação desta medida por assembleia geral da categoria da entidade.

Portanto, o Presidente do SindCT, sob a atribuição estatutária que lhe confere o artigo 78, convoca Assembleia Geral Extaordinária da categoria, conforme prossegue.

Data: 20 de novembroHora: 8:30 horas

Local: Portaria do INPEPauta:• Informes da Campanha Salarial 2015;• Deliberação de pedido de licença laboral do servidor Ivanil Elisiário Barbosa, para dedicação exclusiva à

representação classista de Presidente do SindCT, em conformidade com o artigo 25 do estatuto.

O SindCT solicitou da direção do IAE ações para solucionarem os problemas do ar-condicionado do prédio das divisões de Eletrônica – AEL e Sistemas Espaciais – ASE (fax símile anexo). Informou que não são consistentes as últimas ações da DIR-CS que ligou o ar-condicionado do prédio, não considerando as inconformidades apontadas por ela mesma, constantes no Relatório de Risco anexo, nº 02/MUAS/CS-STR/2014, de 17/07/2014, que relata fortes indícios de contaminação dos dutos do referido sistema.

Na página da CIPA há um artigo com manchete “Motivos pelos quais o sistema de ar-condicionado da ASE/AEL NÃO DEVE SER LIGADO!”. O artigo avança em relação ao Relatório de Risco, ao citar a possibilidade de contaminação do sistema por fungos

e bactérias. Sobre o tema, há também artigos de outras fontes que citam várias ocorrências fatais de contaminação mundo afora e no Brasil. A morte, em 1998, do então ministro das comunicações, Sérgio

Motta, foi causada pela bactéria mais comum no ar-condicionado – a Legionella Pneumophila, bem como outro caso ocorrido nos Estados Unidos envolvendo 34 pessoas também vitimadas. Não há estatísticas seguras sobre o assunto no Brasil, mas estima-se que mais de 50 mil pessoas tenham contraído a bactéria da Legionella apenas em 2002.

A Legionella foi descoberta em 1976 quando atingiu um grupo de 120 veteranos de guerra num congresso em um hotel na Califórnia. Morreram 45 legionários e 60 tiveram consequências graves, daí o seu nome. A doença é muito confundida com uma pneumonia tradicional, mas é mais agressiva atacando também outros órgãos do corpo humano como coração, fígado e rins.

O primeiro conjunto de regras para garantir a qualidade do ar em ambientes climatizados surgiu em 1998, com a Portaria 3.523/98, do Ministério da Saúde, que estabelece uma rotina de procedimentos de limpeza em sistemas de refrigeração de grande porte. A orientação é para que empresas e condomínios contratem técnicos ou um estabelecimento especializado para realizar limpezas periódicas.

Em 2000 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a Resolução 176/00, definindo padrões referenciais de

Assembleia Geral

continua...

Saúde em risco!

Foi encaminhada consulta aos servidores com a pergunta se concordavam que se ligasse o sistema, mesmo com a possibilidade de contaminação. Felizmente não houve concordância. O próprio ato da consulta é inadequado, pois o

servidor não tem conhecimento que subsidie sua decisão. A resolução 9/03 da ANVISA estabelece que proprietários, locatários e administradores de imóveis climatizados por sistemas acima de 60.000 BTU/H são os responsáveis pela qualidade do ar respirado por seus ocupantes.

Apesar da solicitação do SindCT, encaminhada no ofício supra mencionado ao Sr. diretor do IAE (anexo), tivemos a informação de que o ar-condicionado teria voltado a ser ligado na tarde do dia 12 de novembro, durante o expediente, por volta das 15:00 horas.

Mesmo que o sistema tenha sido ligado apenas para coleta de amostras do ar, verificação de qualidade, seria de bom alvitre se fazer esta coleta fora do horário do expediente, com o prédio vazio. Há informação (não confirmada) de que algumas pessoas se negaram a sair do ambiente durante a coleta.

Dadas as circunstâncias, urge promover a sua adequação às exigências da Portaria 3.523/98, do Ministério da Saúde e da Resolução 9/03, da ANVISA. Alguns aspectos irregulares saltam aos olhos: a sala de máquinas está muito suja, precisando ser higienizados, preservados da invasão de animais e conservados em um nível mínimo de limpeza; assim também os filtros precisam das trocas periódicas.

O SindCT não pode afirmar que há contaminação, nem quer ser alarmista. O problema é que a Coordenadoria de Segurança também não tem como garantir que não há contaminação e nem tem agido de forma a tranquilizar a população. Recomenda-se os seguintes cuidados em favor de resguardar a

qualidade do ar interior em ambientes climatizados de uso público e coletivo e os procedimentos a serem utilizados pelas vigilâncias sanitárias no que compete à fiscalização da qualidade do ar. Contribuíram na sua elaboração: Instituto Noel Nutels, Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ministério do Meio Ambiente, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Organização Pan-Americana de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro/MTB) e Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial. Em janeiro de 2003, a Anvisa revisou

e atualizou o documento – sob a denominação de Resolução 9/03 –, contando com a ajuda de técnicos das mesmas instituições.

A análise consiste na coleta de amostras do ar absorvidas por aparelho que contenha filtros com meio de cultura, para identificar os microrganismos existentes. Há um procedimento de incubação e de contagem de microrganismos a ser comparado com um padrão estipulado pela Organização Mundial de Saúde. Se a fiscalização da vigilância sanitária constatar que os limites de tolerância da poluição em ambientes refrigerados foram ultrapassados, as multas previstas variam de R$ 2 mil a R$ 200 mil.

Falta de informação e insegurançaintegridade das pessoas:

Assumir a premissa da contaminação do sistema (plausível);

Cercar-se de orientação profissional para a construção de um plano de ação;

Não expor ninguém ao ar-condicionado, presumido contaminado (premissa em favor da segurança – Lei de Murphy);

Adequar o sistema às exigências legais;Além disso, há que ser considerada a questão

da ergonomia ligada ao conforto térmico. A NR17 do Ministério do Trabalho determina que a temperatura de laboratórios, escritórios e de salas de desenvolvimento e análise de projetos esteja entre 20ºC e 23ºC. Já a ISO 9241 recomenda temperatura de 20ºC a 24ºC no verão e 23ºC a 26ºC no inverno, com umidade relativa entre 40% e 80%. Até o limite para a velocidade do ar é parametrizado, não devendo ser superior a 0,75 m/s. Entendemos que deve haver interrupção do expediente de trabalho e dispensa dos servidores todas as vezes em que a temperatura ambiente ultrapassar estes níveis normatizados.

O SindCT adverte os servidores da ASE/AEL dos riscos e recomenda deixar imediatamente o prédio todas as vezes em que o sistema de ar-condicionado for ligado, até que o problema seja sanado. Ninguém é obrigado a expor sua saúde a risco. Todos têm direito a informação que suscite tranquilidade e certeza de cuidados com sua integridade física.

Resta mencionar que a limpeza e manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, não é um fato isolado do IAE, que merece este destaque por causa da maior dimensão potencial de malefício a um grande número de servidores. Aparelhos menores, que atuam em menores ambientes, geralmente individualizados por sala, também requerem procedimentos de limpeza e de troca de filtros, de forma a salvaguardar a saúde dos trabalhadores.

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SindCT Mandato 2011-2014 E-mail: imprensa@sindct.org.brRapidinha é uma publicação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Vale do Paraíba – fundado em 30/08/1989

Rua Santa Clara, 432, Vila Ady Anna, CEP 12.243-630, São José dos Campos - SP Tel/fax: (12) 3941-6655Responsabilidade editorial: a diretoria Horário de atendimento na sede: 8h30 às 17h30

Jornalista responsável: Fernanda Soares Andrade MTB 29 972 tiragem: 3.400 exemplares 2.000 assinantes eletrônicos

Saúde do servidor!

Foi constatada irregularidade no quesito potabilidade da água fornecida aos prédios das divisões ASA e AMR, conforme laudo de análises da empresa AMBIOTEC, nº NC 14/22634, NC 14/22635, NC 14/22636, NC 14/22637 e NC 14/22638, todos emitidos em 8 de setembro de 2014.

A principal não conformidade diz respeito a insuficiência de cloro livre, o que pode suscitar insalubridade por aumento de bactérias. Outra não conformidade apontada é o excesso de ferro, consequência da idade avançada da tubulação proveniente da Estação de Tratamento de Água – ETA, que associando-se ao cloro livre, diminui a sua concentração. A ferrugem dos canos também altera o parâmetro de turbidez (cor) da água a níveis superiores aos apontados nas normas.

A solução não é imediata, porque envolve aquisição de materiais e serviços para a substituição da tubulação e o próprio tempo de execução das obras.

Enquanto isso, a ação de contingência é transportar água de beber da Estação de Tratamento de Água – ETA, onde os parâmetros de potabilidade, segundo o GIA, estão em conformidade com as exigências normatizadas. Foram fornecidos oito galões e suportes, distribuídos nas copas do X-40 e X-20. Esta medida será mantida até março de 2015, quando o GIA-SJ deverá adotar uma solução definitiva para o problema (reforma da rede de água).

Problema com a água para beber

Para este problema também registramos deficiência de informações, o que leva muitos servidores a trazer água de consumo de casa ou adquiri-la às próprias expensas. Os servidores da ASA-E adotaram o tradicional filtro de barro com elemento filtrante cerâmico para filtrar a água captada na ETA.

Analogamente à situação do ar-condicionado, a qualidade da Água pode impactar também outras instalações do DCTA, além dos locais indicados neste artigo. Esperamos que o problema levantado tenha tratamento ampliado, estendido aos outros locais do campus.

Reunião de aposentados e pensionistas12 de dezembro (sexta-feira),

às 14 horas,

na sede do SindCTÚltima reunião

do ano!

(Rua Santa Clara, 432, Vila Adyanna, São José dos Campos)

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