View
215
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
QUARTA-FEIRA 10 JULHO 2013 www.imobiliario.publico.pt
DR
PUBLICIDADE
Sistema de Certificação Energética emitiu 577 mil certificados desde 2007A classificação do desempenho energético do edificado nacional continua amplamente centrada nos prédios residenciais p08
Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
Leilões permitem aquisição de imóveis por preços mais baixos
O Millennium bcp tem desafiado as imobiliárias para novas abordagens ao mercado p06
Lisboa recebe Semana da Reabilitação Urbana em abril de 2014
A reabilitação urbana, como veículo de animação das cidades, vai ter eventos dirigidos a todos os públicos p15
SUPLEMENTO COMERCIAL
02 Opinião IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013
Avaliação geral: mais um nó cego na asfixia fiscal
A questão da confiança na tempestade política
A estratégia da interven-
ção da UE, do BCE e do
FMI foi defi nida há dois
anos no Memorando.
O Primeiro-Ministro,
Passos Coelho, logo se apressou a
transmitir ao Povo a sua decisão de
ir ainda mais além da punição fi scal
da troika. O Príncipe procura aliviar
o garrote do Povo. Não ajuda a pu-
xar a corda da asfi xia.
Ao longo do extenso ciclo de vi-
da útil do imóvel, são atirados, pelo
governo central e governos locais,
contínuas vagas de impostos, taxas
e alcavalas, acrescidos de dupla e
até tripla tributação. São impostas
da mais variada natureza, desde
pesados impostos em espécie (“ce-
dências gratuitas” de terrenos, de
equipamentos públicos, de infraes-
truturas, de lotes infraestruturados)
até taxas que são autênticos e exor-
bitantes impostos, impostos sobe
infl ação e outros falsos lucros, im-
postos burocráticos e juros de anos
ou décadas, impostos sobre juros e
comissões, impostos por transação
de imóveis além do IVA não reem-
bolsado às empresas de construção,
“compensações” e alcavalas de toda
a espécie.
A indústria de construção priva-
da foi há muito transformada nu-
ma pesada e insaciável correia de
transmissão sobre os cidadãos, de
impostos e alcavalas visíveis e clan-
destinos, incluindo impostos sobre
stocks ainda “invendidos”.
Quando uma família compra um
apartamento novo, paga, de fac-
to, dois: fi ca com um, para nele
residir, e entrega outro ao Estado,
sob a forma de impostos e alca-
valas. E, depois da compra, fi ca a
pagar, até à eternidade, impostos
e alcavalas sobre os tais dois imó-
veis que realmente pagou. A troika
e o Governo vieram ainda tornar
mais pesada e injusta esta violên-
cia contra o direito fundamental
à habitação e às condições de
Uma atitude de algumas
senhoras casadas de
uma certa aristocracia
que esperam que o ma-
rido não lhes seja infi el,
que se porventura o for elas não fi -
quem a saber que tal aconteceu ou
que, fi nalmente, sabendo não se
importem que tal ocorra, essa ati-
tude não se aplica à política. Neste
campo não há infi delidades e aqui-
lo que, às vezes, somos tentados a
confundir como tal, quando e se
ocorre, são posições assumidas
para serem tornadas públicas. O
grande risco, comum ao das infi -
delidades conjugais, é o da quebra
de confi ança que elas podem gerar
na relação.
Numa relação política, importa
preservar a confi ança de terceiros,
nomeadamente a confi ança dos in-
vestidores, internos e externos, e,
no caso concreto de Portugal, com
uma dívida pública elevada e com
difi culdade de fi nanciamento, a con-
fi ança dos mercados onde se com-
pra e vende títulos de dívida. Não
direi que a confi ança em Portugal
tenha de ser tão elevada que haja
quem esteja disposto a pagar para
nos emprestar dinheiro, como há
quem o faça à Alemanha, pagando
assim a garantia de um empréstimo
considerado à prova de bala.
Portugal não precisa de gerar uma
confi ança tão fundamentalista, mas
também não pode trair as expectati-
vas que, directa ou indirectamente,
foram sendo criadas nas avaliações
serenas, mesmo quando críticas,
da nossa evolução económica à luz
do tratamento de choque a que se
submeteu, ignorando quer os efeitos
positivos desse mesmo tratamento
de choque quer os efeitos negativos
e contraproducentes de um prolon-
gado e perigoso por excessivo trata-
mento tão radical. É evidente para
todos que, no centro da tempesta-
de política da semana passada está
PUBLICIDADE
competitividade global nacional.
O objetivo do Governo do aumen-
to das receitas do IMI, em relação a
2011, foi, grosso modo, a duplicação
de receitas, ou seja o aumento de
cerca de 1,2 mil milhões de euros.
As cláusulas de salvaguarda são me-
ros truques de anestesia. Somam-se
os aumentos de IMT e outros.
O ato de avaliação geral de um
prédio tem a natureza de perícia
conducente à avaliação direta do
imóvel em causa. Não é mero pos-
tulado administrativo nem consiste
em avaliação indireta.
E a lei e a deontologia exigem ao
perito o respeito rigoroso pelo prin-
cípio da imparcialidade entre inte-
resses do contribuinte e do fi sco e
da responsabilidade pela exatidão,
rigor e fundamentação dos cálculos
e dados usados na determinação do
VPT. Igualmente exigem rigor do
Perito na determinação da natureza
legal do tipo de prédio, dado que
dessa natureza depende o tipo de
cálculos e dados a usar na determi-
nação do VPT. Muitos desses dados
estão frequentemente desatualiza-
dos ou inexistentes nas inscrições
matriciais. Dados errados não são
dados. Em perícias, são lixo.
A metodologia operacional da
avaliação geral foi concebida ain-
da antes de resultados da política
geral de “austeridade”. Errada nas-
ceu e errada continuou. O secretá-
rio-de-Estado, Paulo Núncio, teve
o cuidado de vir tornar claro que
a avaliação geral de um imóvel é
incompatível com erros grosseiros
nos cálculos, nos critérios, nos da-
dos ou na fundamentação, mesmo
após ocorrer notifi cação do contri-
buinte. A asfi xia fi scal imobiliária
não desaparece, assim. Mas é me-
nos injusta. E fi sco injusto não é
imposto. É “abusosto”.
Presidente da APAE –
Associação dos Avaliadores
de Engenharia
este confronto de soluções para a
nossa crise.
O mais grave de qualquer crise
política de contornos semelhantes à
que defl agrou na semana passada é,
para os mercados, mercado imobi-
liário incluído, a falta de confi ança
que a situação gera, uma descon-
fi ança que corre o risco de alastrar
até ao descrédito nas instituições.
Não é preciso ser Prémio Nobel da
Economia para perceber que este
ambiente é mau para o funciona-
mento normal dos mercados sau-
dáveis.
No mínimo, agrava-se a perigosa
tendência para a estagnação, com
a retração dos investidores e até
com o adiamento de decisões que
contribuiriam para fazer movimen-
tar mercados (como comprar um
pequeno apartamento para sair de
casa dos pais, entre outras), na com-
preensível espera de quem não quer
arriscar com medo do que o futuro
possa ser ainda pior. Neste cenário,
a Economia do país em vez de recu-
perar afunda-se. Sei, por dever de
dirigente do movimento associati-
vo empresarial, que há governantes
conscientes destes perigos.
Lembro-me que quando o actu-
al governo assumiu funções e eu
conheci a Drª Assunção Cristas, a
ministra da tutela do sector da Cons-
trução e do Imobiliário, por quem
fui adquirindo enorme consideração
e respeito, ouvi a própria ministra
reconhecer que há problemas que
mereciam soluções mais céleres mas
que estas nem sempre são adopta-
das por não dependerem exclusiva-
mente de quem governa. Continuo a
acreditar que também é assim.
Presidente da APEMIP
e Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção
e do Imobiliário de Língua
Ofi cial Portuguesa
Luis.lima@apemip.pt
Freitas LopesLuís Lima
www.vidaimobiliaria.com
Conheça já o novo site da Vida Imobiliária
ASSINATURA DIGITAL:
€19,99TRIMESTRALOferta Voucher 5€
Assine já em: loja.vidaimobiliaria.com
€49,99ANUALOferta Voucher 10€
IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Atualidade 03
Pedidos ultrapassam os 1800 mas despejos efetivos não atingem os 200
O Balcão Nacional de Arrendamen-
to (BNA) emitiu, até fi nal de Maio,
193 títulos de desocupação de casas,
segundo os últimos dados do Minis-
tério da Justiça, que registou 1867
requerimentos de despejo até fi nal
de Junho.
De acordo com a Lusa, segundo
informações recolhidas junto do Mi-
nistério da Justiça, “até ao fi nal de
Junho de 2013, deram entrada 1867
Requerimentos de Despejo”.
Quando passam seis meses sobre
a entrada em funcionamento do
BNA, criado em Janeiro no âmbito
da reforma do arrendamento urba-
no, “foram convertidos em Título de
Elisabete Soares Desocupação do Locado, 193 reque-
rimentos de despejo”, acrescenta a
informação do gabinete da ministra
Paula Teixeira da Cruz. Do total de re-
querimentos de despejo, 939 foram
recusados, acrescentou, a mesma
fonte do ministério, à Lusa.
O BNA, na dependência da Dire-
ção-geral da Administração da Justi-
ça, foi criado para agilizar os despe-
jos de inquilinos incumpridores.
A tutela lembra, ainda, caber à Co-
missão de Monitorização da Reforma
do Arrendamento Urbano analisar,
nomeadamente, a concretização dos
objetivos deste processo, no qual se
inclui o BNA.
O primeiro relatório trimestral
da comissão “será oportunamente
publicado”, acrescentou o gabinete
governamental.
Em Maio, um documento provisó-
rio desta comissão, apontava como
ponto menos positivo da reforma o
“atraso e a inoperância dos sistemas
informáticos” dos serviços das Finan-
ças e do Ministério da Justiça neces-
sários para aplicar a lei. Recorde-se
que a divulgação deste documento
levou ao pedido de demissão do car-
go de Tiago Duarte, presidente da Co-
missão de Monitorização da Reforma
do Arrendamento Urbano, alegando
“violação grosseira dos deveres de
confi dencialidade”, por parte dos
membros da comissão. Contudo,
de acordo com aquele documento,
“crê-se poder destacar-se, como pon-
O Balcão Nacional de Arrendamento registou 1867 requerimentos de despejo até final de Junho, mas os despejos efetivos não atingem os 200
PUBLICIDADE
to menos positivo, o atraso e a ino-
perância dos sistemas informáticos
relativos ao Rendimento Anual Bru-
to Corrigido (RABC), e ao Balcão Na-
cional de Arrendamento (BNA), que
têm impedido, nesta primeira fase, a
execução global da reforma tal como
legislativamente pensada”.
Atualização à espera do fi scoO Ministério das Finanças tem pen-
dentes 27 mil pedidos de compro-
vativo do rendimento anual bruto
corrigido (RABC), indispensável pa-
ra concluir o processo de fi xação da
nova renda quando o arrendatário
alega ter difi culdades fi nanceiras.
Este ministério admitiu não haver
qualquer data prevista para a reso-
lução do problema.
A Comissão de Monitorização da
Reforma do Arrendamento Urbano
identifi ca este fator como o mais “
preocupante no atual funcionamen-
to da reforma”. Segundo o projeto de
relatório da comissão, 14.124 inquili-
nos efetuaram o pedido de carência
económica.
DR
Do total de requerimentos de despejo, 939 foram recusados, refere fonte do Ministério da Justiça
04 Atualidade IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013
Em linhas gerais, explica o respon-
sável, “a política comercial da Banif
Imobiliária é a de não vender com
destruição de valor, mantendo as-
sim uma estratégia de preço mais
adequada ao valor intrínseco do
património”.
Com isso em vista, a instituição
está a apostar forte em “campa-
nhas comerciais apelativas e em
linha com a nossa política comer-
cial, assim como uma comunicação
integrada com a rede comercial in-
terna e externa, em território na-
cional e internacional, fortemente
alavancada por ações de marketing
e comunicação”.
Uma estratégia que está a dar
Susana Correia
Banif Imobiliária já atingiu vendas superiores a 2012Fruto de “uma ação muito efetiva ao nível da recuperação de crédito, traduzida essencialmente por dações em pagamento”, a Banif Imobiliária tem hoje uma carteira de imóveis no valor de 1000 milhões de euros para comercialização, revela o Presidente da Comissão Executiva, José Mouquinho
frutos pois, revela José Mouqui-
nho, “no que diz respeito à taxa
de execução de vendas, a Banif
Imobiliária tem já um volume de
vendas ligeiramente acima do ob-
jetivo, sendo que este valor é quase
idêntico ao total de vendas concre-
tizadas em 2012”.
Toda a oferta imobiliária da Banif
Imobiliária para comercialização
(venda ou arrendamento) está dis-
ponível online para consulta em
www.imoveisbanif.pt, lançado em
fevereiro. Oferendo imóveis resi-
denciais e não residenciais, atual-
mente o portal conta com uma mé-
dia de 1.500 visitas por dia e, “ainda
que a maior parte dos acessos seja
feita no território nacional, assiste-
se a um crescimento de visitantes
oriundos de países estrangeiros”,
sublinha o responsável.
Criando sinergias com as restan-
tes áreas do banco, a Banif Imo-
biliária disponibiliza aquilo que
considera ser “condições de fi nan-
ciamento muito competitivas” pa-
ra a aquisição de casa própria ou
secundária, de espaços comerciais
ou para obras.
Válida para residentes, emigran-
tes e não residentes, estas condi-
ções incluem a possibilidade de fi -
nanciamento de 100% do valor de
venda do imóvel por um prazo até
45 anos (até um limite máximo de
75 anos de idade), com opção de ca-
rência de pagamento de capital nos
primeiros quatro anos de contrato
e isenção de pagamento de comis-
sões de processo e avaliação.
O Banif disponibiliza spreads
A Banif Imobiliária é ainda “detentora de uma vasta carteira na área do turismo residencial”
até 0,5%, para a oferta disponível
durante os três primeiros anos me-
diante um valor de fi nanciamento
inferior ou igual a 60% e um des-
conto máximo de 10% sobre o valor
de venda do imóvel.
Quase metade da oferta disponível é para habitaçãoApostando quer na venda, quer
no arrendamento, cerca de 48%
da oferta da Banif Imobiliária diz
respeito ao setor residencial, com
a maioria (62%) das casas concen-
trada nas regiões de Faro, Porto,
Funchal e Lisboa. De referir que
60% desta oferta corresponde às
tipologias T2 e T3. E, numa altura
em que o arrendamento habitacio-
nal parece estar na moda, “neste
momento estão já em arrendamen-
to mais de 300 imóveis, entre os
arrendados diretamente e os colo-
cados no FIIAH gerido pela Norfi n”,
diz o responsável.
Fora da área residencial, a ofer-
ta disponível está concentrada so-
bretudo em lojas e terrenos que
representam cerca de 27 % do par-
que total de imóveis, localizados
“essencialmente” nos distritos do
Porto, Lisboa e Funchal”.
A Banif Imobiliária é ainda “de-
tentora de uma vasta carteira na
área do turismo residencial”, sen-
do que nesta área “a principal pre-
ocupação passa pela rentabilização
imediata dos ativos, numa primeira
fase através da exploração turística,
para poder potenciar a venda dos
mesmos”, avança José Mouquinho.
Por isso, garante, “procuramos se-
lecionar os parceiros mais adequa-
dos na área do turismo, tendo em
conta as caraterísticas dos ativos,
a sua dimensão e as perspetivas de
valorização”.
Na perspetiva de venda, a Banif
Imobiliária tem já assinados con-
tratos de mediação imobiliária
para alguns desses ativos, “com
grandes players internacionais e
para mercados concretos”, além
de acordos de cooperação em en-
tidades ofi ciais para promoção dos
empreendimentos em mercados ex-
ternos. Até porque, uma das prin-
cipais metas para este ano passa
também por “aproveitar o Golden
Residence Permit Programme para
colocação de património imobiliá-
rio no segmento Não Residentes”,
afi rma o responsável.
Edifício sito na Rua das Gaivotas, 10 a 24, em Lisboa.
Áreas aproximadas:2
2
VENDE-SE
EDIFICIO EM LISBOA“RUA DAS GAIVOTAS, 10 A 24”
Proposta para Aqui-sição do Imóvel Rua das Gaivotas, 10 a 24, Lisboa
Para mais informações contactar: www.estamo.pt
06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013
Cidade em análiseDR
Os leilões são uma das muitas formas que o Millennium bcp tem de comercialização de imóveis
“Os leilões que o banco promove
têm, em termos médios, melhores
condições de valor de aquisição do
imóvel, mantendo as propostas de
fi nanciamento atrativas promovidas
pelo banco”, salienta José Araújo,
diretor do Millennium bcp.
Na sua opinião, os leilões são uma
das muitas formas que o banco tem
de comercialização de imóveis, den-
tro do ciclo de vida criado para cada
produto, sendo complementar à me-
diação tradicional e às campanhas
segmentadas que realizam habitu-
almente.
No entanto, o seu peso nas ven-
das do banco é, ainda, diminuto.
Isto deve-se também ao fato de que
“nem todo o produto é vendável em
leilão”, esclarece o responsável.
De acordo com José Araújo, o Mil-
lennium bcp tem tentado criar “uma
tendência e desafi ado as empresas
imobiliárias, nossas parceiras, pa-
ra novas abordagens ao mercado,
criando e potenciando oportunida-
des através da sua segmentação e
especialização por produto”.
Foi desta forma que nasceram os
leilões específi cos para as lojas e es-
paços comerciais. “Trata-se de mer-
cados com público-alvo distinto, on-
de é necessário ter especialistas para
a sua comercialização”, refere.
No caso dos leilões comerciais o
balanço é positivo, mas está ainda
distante dos resultados dos imóveis
habitacionais (mercado com grande
maturidade). “Os leilões exclusivos
de espaços comerciais, estão, ainda,
num estágio de crescimento em ter-
mos de ciclo de produto, pelo que
as margens de crescimento são de
elevado potencial, face a públicos-
alvo que tendem a diversifi car os
seus investimentos (com retornos
de investimento mais elevados), ou
mesmo para quem procura alargar/
criar o seu negócio”, adianta.
Na opinião de José Araújo, “é,
pois, necessário dinamizar este se-
tor de mercado gerador de negócio
e potencializador da economia lo-
cal, e esta é uma forma de criar boas
oportunidades de negócio onde a
aquisição é muito racional”.
Segundo o responsável, o fator
preço/oportunidade é o principal
atrativo, alicerçado nas condições
de fi nanciamento disponíveis no
Millennium bcp, contudo necessita
Leilões permitem aquisição de imóveis por preços mais baixosO Millennium bcp tem desafiado as imobiliárias para novas abordagens ao mercado, criando e potenciando oportunidades através da segmentação e especialização por produto
de uma decisão rápida. “Podemos
compará-los aos saldos no mercado
do comércio de retalho”, refere.
Concretizar bons negóciosNa opinião de Ana Luísa Ferro, di-
retora comercial da leiloeira Uon,
“a inclusão de ativos em leilão pres-
supõe a defi nição de um preço de
oportunidade e, por consequência,
a possibilidade de se concretizarem
bons negócios. Seja para quem ven-
de, que realiza capital mais rapida-
mente, seja para quem compra, que
o faz a preços mais competitivos”.
Na sua opinião, o desconto obtido
Millennium bcp procura novos mercados para o imobiliárioApós a consolidação da sua posição no mercado nacional, o Millennium bcp passou a procurar novos mercados com potencial de negócio para os seus imóveis em carteira e para os imóveis que os promotores - apoiados financeiramente - têm para venda. “Foi neste sentido que, através das leiloeiras tradicionais, o Millennium bcp procurou potenciar a sua participação
“a divulgação de ativos com características especiais: praia, campo, golfe, moradias no espaço rural, pode revelar-se, especialmente, interessante, seja para estrangeiros com uma determinada faixa etária, que buscam o clima português, seja para luso emigrantes que pretendam regressar”. A Uon esteve presente, recentemente, em Paris, onde
em feiras internacionais, que geram contactos mas, ao mesmo tempo, possibilitam que esses mercados possam aceder diretamente às oportunidades em pé de igualdade (através de vídeo conferência ou on-line) aumentando o mercado de potenciais clientes além-fronteiras”, adianta José Araújo.Na opinião de Ana Luísa Ferro,
depende de uma série de variáveis
e sobretudo do interesse suscitado
pelo imóvel, já que a existência de
vários potenciais clientes pode fazer
potenciar o valor do imóvel.
Na opinião de Diogo Pitta Livério,
diretor comercial da Euro Estates,
outra das leiloeiras tradicionais,
“normalmente os imóveis em lei-
lão benefi ciam de um desconto na
ordem dos 30%, face aos valores de
mercado”.
Contudo, para a operação de fi -
nanciamento é necessário começar
por fazer a avaliação da capacidade
creditícia do cliente, que depende
da instituição de crédito consultada.
“A venda em leilão é idêntica a uma
mediação tradicional, ou seja, não
existe garantia de crédito, por isso é
que nós aconselhamos a que, caso o
cliente esteja interessado num imó-
vel, deve de imediato perceber se
tem capacidade de endividamento e
se consegue aprovação de crédito”,
o responsável da Euro Estates.
Para Ana Luísa Ferro, “a Uon
acompanha o cliente e presta todo o
apoio na preparação da documenta-
ção. Nunca pode intervir na decisão
de crédito, nem assegurar perante o
cliente a sua obtenção”, esclarece.
a comunidade portuguesa tem forte expressão, e em Londres.“A Euro Estates voltou a realizar, em simultâneo, um leilão no passado dia 26 de Maio com imóveis de norte a sul do país em três salas/cidades ao mesmo tempo, Lisboa/Porto/Paris, que correu bastante bem com salas cheias, comercializando mais de 60% das frações”, adianta Diogo Livério.
O que deve saber se vai participar num leilão de imóveis• É fundamental que os potenciais interessados visitem os imóveis, verifiquem da necessidade ou não de intervenções, sejam estas simples pinturas, substituição de louças, caixilharias ou chão, ou obras mais complexas. Estas intervenções devem ser cuidadosamente avaliadas previamente, disponibilizando a leiloeira esse tipo de serviço.• É igualmente determinante avaliar a respetiva capacidade creditícia, tarefa em que as empresas leiloeiras podem também prestar colaboração, acompanhando o cliente junto de uma instituição de crédito e apoiando na obtenção e entrega de toda a documentação.Assegurada a visita ao imóvel e atestada a capacidade para fazer face ao serviço da dívida, caso decida recorrer ao crédito, deverá inscrever-se no dia do leilão, para o que necessitará:• Cartão de Cidadão ou Bilhete de Entidade, se particular e Certidão do Registo Comercial, caso se trate de uma empresa;• Dois cheques, um que será emitido em nome da leiloeira e devolvido no fim do leilão e um outro que servirá para pagar o sinal quando assinar o Contrato de Promessa de Compra e Venda, caso arremate.
IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Oportunidades 07
Oportunidades
Lisboa
Leilão de imóveis do Millennium bcp, no dia 14, em Lisboa
Moradia T3Nº do Imóvel: 63964Freguesia de Albufeira (Albufeira)Base de licitação: 150 mil euros
Moradia T3, com 146 m2 de área. Ano de construção 2011. A moradia tem um valor base de licitação de 150 mil euros.
Moradia V3Nº do Imóvel: 59711Freguesia de Aljezur (Aljezur)Base de licitação: 124 mil euros
Moradia V3, com 142 m2 de área. Ano de construção 2009.A moradia tem um valor de licitação de 124 mil euros.
LojaNº do Imóvel: 55094Freguesia de Santa Maria dos Olivais (Lisboa)Base de licitação: 86 mil euros
A loja apresenta uma área de 73 m2. Ano de construção de 2005.Tem um valor de licitação de 86 mil euros.
Moradia T4Nº do Imóvel: 21969Freguesia de Turcifal (Torres Vedras)Valor de licitação: 240 mil euros
A moradia T4 tem uma área de 239 m2. Ano de construção de 2006. Tem um valor de licitação de 240 mil euros.
*Leilão organizado pela Euro Estates no dia 14 de julho às 15H00 em Lisboa no Corinthia Lisboa Hotel, Av. Columbano Bordalo Pinheiro nº 105.Contactos: 21 301 31 41 / 21 301 31 42 / 21 382 84 60 / 96 127 60 65 (2ª feira a 6ª feira das 9H30 às 19H00) ou geral@euroestates.pt
A
CD
E
F
G
HI
B
S
TSão MamedeS. Seb. da Pedreira
1694€ - 2483€2483€ - 3272€3272€ - 4061€4061€ - 4850€
Perfil sociodemográfico
Área (km2)População (n.º)Densidade populacional (n.º/km2)Famílias (n.º)N.º de fogos
Valor Ranking nacional
85547.348
6.445243.892322.865
246º1º2º1º1º
N.º novos fogos licenciados (acum. 2007-09)N.º fogos com DCR emitido (acum. 2009-10 )% De 1 quarto ou inferior% De 2 quartos% De 3 quartos% De 4 quartos ou superior% Com certificação A ou A+
Dinâmica de promoção nova Valor Ranking nacional
8314.71432%24%24%20%74%
15º1º
Índice confidencial imobiliário
Perfil demográficoConcelho de Lisboa (1ºT 2013)
Licenciamento de novas habitações
Valor médio de oferta/m2Total 1.º T de 2013
1.º T 2005 1.º T 201390
95
100
105
110
LH
N
D J BQ
A
I
FP
EG
M S
T RK
C
O
AjudaAlto do PinaAnjosBenficaEncarnaçãoGraçaLapaLumiarMártires
J
LM
N
O
P
QR
KN. Senhora de FátimaPenha de FrançaS. Maria dos OlivaisSanto CondestávelS. Domingos de BenficaSão Francisco XavierSantiagoSão João de DeusSão Jorge de Arroios
Fonte: INE; Estatísticas Ci/ADENE; LardoceLar.com
Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10€ para chamadas a partir da rede fixa e 0,25€ para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA.
8 Eficiência Energética IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013
O sector dos edifícios é responsável
pelo consumo de, aproximadamen-
te, 40% da energia fi nal na Europa.
No entanto, mais de 50% deste con-
sumo pode ser reduzido através de
medidas de efi ciência energética, o
que pode representar uma redução
anual de 400 milhões de toneladas
de CO2 – quase a totalidade do com-
promisso da UE no âmbito do Pro-
tocolo de Quioto.
O Sistema Nacional de Certifi ca-
ção Energética e da Qualidade do
Ar Interior nos Edifícios é um dos
três pilares sobre os quais assenta a
nova legislação relativa à qualidade
térmica dos edifícios em Portugal
e que se pretende venha a propor-
cionar economias signifi cativas de
energia para o país, em geral, e pa-
ra os utilizadores dos edifícios, em
particular.
O SCE defi ne regras e métodos
para verifi cação da aplicação efe-
tiva destes regulamentos às novas
edifi cações bem como aos imóveis
já construídos.
Assim, no período temporal de-
corrente de Junho de 2007 a Março
de 2013, o Sistema de Certifi cação
Energética (SCE), em termos cumu-
lativos, contabilizou, aproximada-
mente, 577 mil certifi cados emiti-
dos. De acordo com a informação
facultada pela ADENE, publicada no
Catálogo de Estudos da APEMIP, no
primeiro trimestre do ano de 2013,
foram emitidos cerca de 16,6 mil re-
gistos em termos do SCE, observan-
do-se uma contração de 28%, face
ao ano de 2012.
A classifi cação do desempenho
energético do edifi cado nacional
continua amplamente centrada em
termos cumulativos nos prédios re-
sidenciais, que representam estrutu-
ralmente cerca de 90% dos registos
emitidos.
Considerando apenas o primeiro
trimestre de 2013, essa representati-
vidade foi de 87%. Tendo em consi-
deração a variável em estudo, com-
parando com o mesmo período do
ano transato, nos prédios residen-
ciais registou-se um decréscimo de
27% em termos de volume face a
2012, tendo os edifícios de serviços
registado uma quebra de 32%.
De acordo com os dados da APE-
MIP, os primeiros três meses do ano
corrente, a relevância dos certifi ca-
dos energéticos emitidos após De-
claração de Conformidade Regula-
Elisabete Soares
Sistema de Certificação emitiu 577 mil certificados desde 2007No período temporal decorrente de Junho de 2007 a Março de 2013, o Sistema de Certificação Energética (SCE), em termos cumulativos, contabilizou, aproximadamente, 577 mil certificados emitidos
DR
A classificação do desempenho energético do edificado nacional continua amplamente centrada nos prédios residenciais
Certificados emitidos pela ADENE na construção nova
Lisboa Licenciadas 50 obras no 1º trimestreDe acordo com os dados da Confidencial Imobiliário (CI) No 1º trimestre de 2013 a ADENE emitiu, na Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR’s) para 232 fogos incluídos em 141 projetos de promoção nova. O concelho de Lisboa, com 22% do total dos novos fogos para os quais foram emitidas DCR´s no 1º trimestre de 2013, apresentou-se como o principal destino das intenções de investimento da área metropolitana. Seguiram-se, com quotas de 16%, 13% e 10%, os concelhos de Cascais, Sintra e Mafra. A maioria dos fogos novos certificados na AM Lisboa no 1º trimestre de 2013 foram alvo de DCR´s de classe energética A e B, nomeadamente 38% e 32%.
Porto Classes A+ e A representam 50% do total No 1º trimestre de 2013 foram emitidas, na Área Metropolitana do Porto, Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR’s) para 263 fogos inseridos em 113 projetos de promoção nova. A maioria dos novos fogos certificados, nomeadamente, 51%, encontrava-se no concelho do Porto. De acordo com a CI, Gaia, Vila do Conde e Matosinhos, com quotas entre 9% e 14%, apresentaram alguma expressão relativamente ao volume de novos fogos em pipeline. A certificação de projetos de construção nova relativos a edifícios de apartamentos apresentou-se pouco significativa em quase todos os concelhos, ao contrário do verificado para os projetos relativos a moradias.
Algarve Projetos certificados somam 739 fogos De acordo com a CI, em 2012, a ADENE emitiu no Algarve Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR´s) para 739 novos fogos. Do total dos novos fogos certificados, 375 estavam contidos em edifícios de apartamentos relativos a 28 projetos de promoção nova, sendo que os restantes eram referentes a 340 projetos de habitações unifamiliares. O concelho de Loulé, com 22% das DCR’s emitidas para novos fogos na região em 2012, apresentou o maior potencial em termos de investimento em promoção nova. Destacaram-se os concelhos de Lagoa e Portimão, onde o total dos certificados emitidos ascendeu a 16% e 14%, respetivamente. A classificação máxima A+.
mentar (CE-DCR) sobre a totalidade
dos certifi cados, no segmento resi-
dencial, registou no período tem-
poral em análise um crescimento.
Os valores, em Janeiro, em torno de
12,3%, atingindo, em Março, cerca
de 14,9%, inferindo-se da crescente
concretização de edifícios licencia-
dos. Nos edifícios de serviços, a re-
levância dos CE-DCR na totalidade
dos certifi cados, foi diferenciado,
registando um ligeiro decréscimo
de Janeiro (7%) para Março (6,8%),
observando-se uma redução na con-
cretização de edifícios direcionados
para o mencionado segmento.
Tipologias T3 com destaque Incidindo a análise da certifi cação
energética, particularmente no seg-
mento residencial, por tipologia,
observou-se, que da totalidade dos
imóveis certifi cados, em termos acu-
mulados, 37,4% incidem na tipologia
T3 e 32,6% na T2.
Direcionando a análise, apenas
para os DCR (incide apenas sobre
os imóveis licenciados – poderá dar
uma ideia de construção futura) por
tipologia, denotou-se que entre Ja-
neiro a Março do ano de 2012 os T1,
do total das tipologias, representa-
vam 13%, no mesmo período em
2013 essa representatividade foi
de 14%. No segmento de serviços,
a maioria dos imóveis alvos de cer-
tifi cação energética, incidiram nos
pequenos edifícios sem sistema (s)
de climatização (cerca de 87,3%).
10 Eficiência Energética IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013
É cada vez mais notória a preocu-
pação da União Europeia em maté-
rias relacionadas com a efi ciência
energética, nomeadamente no setor
dos edifícios. Parte desta preocupa-
ção deve-se ao facto deste setor ser
responsável pelo consumo de uma
fatia considerável de energia, quase
aproximadamente 40%.
São vários os instrumentos uti-
lizados para promover a redução
de consumos de energia, com des-
taque, para a diretiva relativa ao
desempenho energético dos edifí-
cios (EPBD), na sua versão revista
(2010/31/EU). Com base na anterior
versão, todos os Estados Membros
implementaram sistemas de certifi -
cação energética dos seus edifícios,
que, pese embora ainda seja uma
experiência recente para alguns pa-
íses (nomeadamente nos edifícios
existentes), é já uma realidade em
Portugal desde janeiro de 2009.
Com base nessa primeira versão
da diretiva, transposta pelo Decreto-
Lei 78/2006, todos os edifícios de-
vem ter um certifi cado energético
“aquando da celebração de contra-
tos de venda e de locação, incluin-
do o arrendamento, casos em que
o proprietário deve apresentar ao
potencial comprador, locatário ou
arrendatário o certifi cado emitido
no âmbito do SCE”.
Ora percebe-se que, apresentar
um certifi cado no ato de uma escri-
tura, pouco contribui para a esco-
lha do imóvel por parte do potencial
comprador ou arrendatário. Nesse
sentido, a versão revista da direti-
va vem impor que, todos os imó-
veis anunciados, com o intuito de
venda ou arrendamento indiquem,
nesses anúncios, a classe energética
do imóvel. E assim será em Portugal,
muito em breve, uma vez que foi já
aprovado em Conselho de Ministros
o diploma que obriga ao cumpri-
Uma nova forma de comunicar a eficiência energética nos edifíciosA versão revista da diretiva, relativa ao desempenho energético dos edifícios, vem impor que todos os imóveis anunciados, com o intuito de venda ou arrendamento indiquem, nesses anúncios, a classe energética do imóvel
mento desse requisito.
Mais que uma “obrigação” esta-
mos perante uma “oportunidade”.
Oportunidade, porque hoje em dia a
vertente energia é pouco comunica-
da na promoção imobiliária, mas o
consumidor fi nal está cada vez mais
preocupado com esta temática.
Questões relacionadas com a fatu-
ra energética, o conforto e as opor-
tunidades de melhoria dos imóveis,
podem agora ser exploradas com
outra relevância. Nesse sentido, e
tendo em vista o ativo que foi já cria-
do com o Sistema de Certifi cação
Energética dos Edifícios (SCE), onde
se encontram cerca de 600 mil edi-
fícios certifi cados, a ADENE – Agên-
cia para a Energia encontra-se já em
fase de desenvolvimento e testes,
com os principais agentes do merca-
do imobiliário, de ferramentas que
PUBLICIDADE
Já em vigor em alguns países, este será o cenário em Portugal de muitos dos anúncios de imóveis
permitem, o rápido acesso online à
base de dados do SCE, com vista à
recolha de elementos chave, como
a classe energética, informação pre-
dial e técnica dos imóveis.
Com base nesta informação, será
de esperar esses agentes imobiliá-
rios, potenciem verdadeiramente
a diferenciação dos imóveis nos
seus anúncios, também com base
na qualidade da sua construção e
dos eventuais sistemas instalados.
E tudo isto possível com a simples
introdução do número único do cer-
tifi cado energético.
A expectativa é grande e tendo
por base o interesse de todos os
agentes e a capacidade técnica e
humana instalada, poderemos afi r-
mar que estamos perante a uma no-
va forma de comunicar a efi ciência
energética nos edifícios.
Bosch estimula poupanças com novoserviço de Certifi cação EnergéticaEm Setembro de 2012, a Bosch lançou em Portugal um novoserviço de Certifi cação Energética, dando o pontapé de saídanuma área de negócio que visa estimular poupanças noslares portugueses.
Rui Oliveira é o responsável pela nova área de Certifi cação Energética da Bosch Portugal, e afi rma que “para a nossa com-panhia, a melhoria de desempenho ener-gético e ambiental é uma prioridade e este serviço vem fechar a cadeia de valor que a Bosch prima por incutir nos seus produ-tos e serviços”. Até porque, garante, “des-de o desenvolvimento de novos produtos mais efi cientes, à conceção e também à sua utilização, a Bosch estabelece como prioridade todas as questões que levem o cliente fi nal a poupar dinheiro, energia e a ajudar a fomentar um planeta mais verde”.
Numa altura em que a poupança de energia e a otimização de recursos assume uma importância capital, quer para as empresas, quer para as famí-lias, a aposta nesta nova área de ne-gócio surge pois “julgamos que a certi-fi cação energética é fundamental como forma de sensibilizar e responsabilizar a sociedade portuguesa para estas temá-ticas”. Desta forma, explica Rui Oliveira, “optámos por desenvolver e otimizar um serviço, garantindo a escolha de profi s-sionais competentes, com experiência neste mercado, valorizando em função da classifi cação obtida e oferecendo melhores argumentos de venda, através de propostas de melhoria da efi ciência energética da habitação”.
De caráter obrigatório, no ato da venda ou aluguer – ou no decorrer da sua utili-zação, no que toca aos grandes edifícios de serviços – este serviço de certifi cação energética tem como principal preocupa-ção o diagnóstico das patologias a nível de desempenho energético dos edifícios. Desta forma, realça o responsável, são fornecidas ferramentas “para que os
proprietários possam ajustar o funciona-mento dos seus imóveis e/ou investir na melhoria e redução de consumos de uma forma ponderada e refl etida, com o apoio de técnicos especialistas”.
Sem esquecer que, sobretudo para quem se encontra à procura de casa para com-prar ou alugar, a classifi cação atribuída no Certifi cado Energético “permite ter uma noção mais realista dos custos que poderá vir a ter com o consumo de ener-gia para aquecimento, arrefecimento e água quente sanitária. Adicionalmente, identifi ca também soluções simples para melhorar o conforto e a efi ciência ener-gética da habitação”, considera o res-ponsável pela nova área de Certifi cação Energética da Bosch Portugal.
Portugal marca estreia da Bosch nes-ta área de negócioPortugal foi o mercado escolhido para a estreia da Bosch nesta área de negócio, em Setembro de 2012. Embora o ano passado tenha fi cado marcado pela que-da de certifi cados energéticos, com uma contração de 25% face ao número de do-cumentos emitidos em 2012, Rui Oliveira faz um “balanço positivo” destes primei-ros nove meses de atividade da Bosch nesta área.
O lançamento deste serviço em Portugal realizou-se em paralelo com a a criação de uma nova empresa dentro da divisão da Termotecnologia sediada na Alema-nha, Bosch Energy and Building Solu-tions GmbH, e que fornece serviços de efi ciência energética para o sector terci-ário e indústria. Em Portugal o negócio começou mais direcionado para o consu-midor fi nal, tendo evoluído para o sector terciário. Com vasta experiência na pres-tação de serviços (serviço pós-venda e
serviço de manutenção de equipamen-tos), a Bosch apostou na elaboração de um serviço de excelência, também na certifi cação energética, “com claras vantagens para os consumidores fi nais e para o ambiente no que concerne às re-duções de emissões de gases com efeito de estufa”, diz o responsável.
No atual contexto económico, o desa-fi o é grande, considera Rui Oliveira, até porque “será necessário realizar mais e melhor no que toca à sensibilização de proprietários, passando a mensagem das mais-valias que um serviço destes poderá trazer para a redução de custos (que poderá chegar a 40%) e melhoria das condições de conforto num imóvel. Julgo que a tendência futura será de uma maior consciencialização devido essen-cialmente à tendência de aumento dos custos energéticos”.
Atualmente, o serviço de Certifi cação Energética da Bosch estende-se a todo o território de Portugal Continental, atra-vés da sua rede de Peritos Qualifi cados. Rui Oliveira garante que “há preocu-pação da Bosch em ter capacidade de resposta equitativa para todo o território, sem onerar o serviço para o cliente fi -nal com custos de deslocação. Estamos ainda a tratar de expandir a rede de Pe-ritos Qualifi cados também para as ilhas, estando no entanto, ainda em fase de desenvolvimento”.
Investimento arranca nos 120 eurosNo que toca a valores, o responsável da marca explica que “a Bosch pratica pre-ços médios de mercado para um serviço dedicado e de elevada qualidade, tendo como prioridade e transparência dos pre-ços ao cliente fi nal”. Os preços pratica-dos pela área de Certifi cação Energética
da Bosch variam de acordo com as tipo-logias e áreas dos imóveis, podendo en-contrar-se valores a partir dos 120 euros, aos quais acrescem os custos de regis-to dos certifi cados no portal da ADENE (valor atualmente defi nido pela Portarian.º 835/2007).
Questionado acerca das vantagens competitivas oferecidas por este serviço da Bosch, Rui Oliveira destaca a “rede de cobertura nacional de Peritos Qua-lifi cados Bosch, com resposta rápida e efi caz através de custos transparentes (sem custos adicionais de deslocação)”. Além disso, sublinha, “a rede de Peri-tos Qualifi cados Bosch, garantem um serviço de qualidade, esclarecendo os proprietários sobre as questões da efi -ciência energética nos seus edifícios, com o objetivo de redução de custos e melhoria do conforto”.
“A larga experiência dos nossos técni-cos, aliada a todo o know-how da Bosch são também elas mais-valias de peso para o cliente que pretende um serviço de qualidade. Todos os nossos técnicos (Peritos Qualifi cados) têm uma experiên-cia mínima de cinco anos nas áreas das engenharias e arquitetura, conhecendo as patologias construtivas mais comuns a nível de desempenho, o que permite fazerem assim um diagnóstico assertivo a fi m de as solucionar”, garante.
PUBLICIDADE
Rui OliveiraResponsável pela nova área de Certifi cação Energética da Bosch em Portugal
Saiba tudo sobre a Certifi cação Energética Bosch emwww.bosch-certifi cacao-energetica.pt ou 808 100 023
12 Eficiência Energética IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013
A Passive House é o mais elevado
padrão de efi ciência energética a ní-
vel mundial: as poupanças energéti-
cas atingem os 75% em comparação
com os edifícios convencionais e
de acordo com a regulamentação
atual. A Homegrid, uma empresa
criada pelo engenheiro civil João
Marcelino, decidiu trazer e adap-
tar o conceito para Portugal, contri-
buindo, assim, para a independên-
cia energética e sustentabilidade do
país nesta matéria.
A Homegrid desenvolveu e já con-
cluiu os primeiros edifícios com a
certifi cação Passive House em Por-
tugal, duas moradias em Ílhavo.
João Marcelino e João Gavião,
ambos da Homegrid, juntamente
com Rafael Ribas, são, também, os
membros fundadores da Associa-
ção Passivhaus Portugal, criada no
Edifícios Passive House poupam até 75% de energiaA Homegrid, uma empresa de construção sustentável, decidiu trazer o conceito para Portugal, contribuindo, assim, para a independência energética e sustentabilidade, do país, nesta matéria
acessível e sustentável”. Assim,
uma Passive House apresenta uma
temperatura uniforme, sem gran-
des variações (temperatura mínima
20ºC e máxima 26ºC) e uma boa
qualidade do ar interior (humidade
relativa, CO2), contribuindo para
o bem-estar e saúde dos seus ocu-
pantes.
Curiosamente refere, que o
“acréscimo do custo de constru-
ção não ultrapassa, em média, os
5% em relação a uma construção
convencional, sendo possível cons-
truir a preços correntes. Os custos
de operação de uma Passive House
são substancialmente mais baixos
que um edifício convencional devi-
do às reduzidas necessidades ener-
géticas e de manutenção.
Assim, numa Passive House há
uma redução drástica das emissões
de CO2, devido à efi ciência ener-
gética. O conceito Passive House
contribui para a proteção climá-
tica pela menor dependência de
combustíveis fósseis. As baixas
necessidades energéticas podem
ser facilmente supridas por fontes
renováveis de energia.
Alerte-se que existem cerca de
50.000 edifícios Passive House em
todo o mundo, sendo que os edifí-
cios Passive House certifi cados são
5.500, onde estão incluídos os dois
edifícios portugueses.
A aplicação da norma Passive
House na reabilitação do parque
edifi cado é possível e desejável.
Aposta na formaçãoA formação é a grande aposta da
A Homegrid já concluiu os primeiros edifícios com a certificação Passive House em Portugal
Associação Passivhaus Portugal,
de forma a impulsionar e divulgar
o conceito junto de técnicos, pro-
jectistas, construtores, fabricantes,
investidores e potenciais clientes.
Assim, iniciaram um ciclo de se-
minários intitulados “Introdução à
norma Passive House”, em parceira
com as universidades e institutos,
realizada já em locais como Porto,
Aveiro, Coimbra, Lisboa e Faro,
estando previstas novas iniciativas
para em Guimarães, em Setembro,
seguindo-se novamente Lisboa.
Com uma duração de 3 horas, da-
da gratuitamente, este seminário
permite introduzir a norma Passive
House: os princípios, os requisitos,
a adaptação às condições climaté-
ricas em Portugal. Em Setembro
está prevista uma formação mais
avançada, com a duração de três
dias, destinada a técnicos e com a
possibilidade de obtenção do Cer-
tifi ed Passive House Tradesperson,
um curso ofi cial do Passivhaus Ins-
titut.
Em 2014 iniciar-se-á a edição do
curso Certifi ed Passive House Desig-
ner, destinado a projetistas. Trata-
se, também, de um curso ofi cial do
Passivhaus Institut. A realização da
conferência Passivhaus Portugal,
com periodicidade anual, é outra
das iniciativas da associação. A
primeira Conferência Passivhaus
Portugal será realizada em Ílhavo e
ocorrerá em Novembro de 2013.
seguimento da estratégia defi nida
pela Homegrid e pelo Passivhaus
Institut para a implementação e de-
senvolvimento da norma Passive
House em Portugal.
João Marcelino explica que o ob-
jetivo para implementar o conceito
em Portugal passava por construir
e certifi car os primeiros edifícios
Passive House em Portugal, mo-
nitorizando a sua performance. O
segundo objetivo prendia-se com a
criação da associação, que aconte-
ceu em Novembro de 2012.
Conceito Passive HouseDe acordo com o arquitecto da
Homegrid, João Gavião, a “Passive
House é um conceito construtivo
que defi ne um padrão que é efi cien-
te, sob o ponto de vista energéti-
co, confortável, economicamente
R
Consumo de energianum edifício convencional
Consumo de energianum edifício PPassive House
Passive House: confortável, acessível e sustentável
A Homegrid desenvolveu os primeiros edifícios Passive House em Portugal, certificados pelo Passivhaus Institut. A norma Passive House é o mais elevado padrão de desempenho energético dos edifícios a nível mundial (as poupanças energéticas atingem os 75 % em comparação com os edifícios convencionais). Passive House é um conceito construtivo que define um padrão que é eficiente sob o ponto de vista energético, confortável, economicamente acessível e ecológico.
Mais informações em: e www.homegrid.pt www.passivhaus.pt
IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Eficiência Energética 13
Vulcano apresenta várias alternativas de resposta às necessidades energéticas
A Vulcano, enquanto marca por-
tuguesa líder em solar térmico es-
tá sempre atenta às necessidades
e às tendências do sector em que
atua. Nesse sentido, e como hoje
o compromisso com a efi ciência
energética e as energias renováveis
é uma realidade, especialmente
nas habitações e espaços públicos
fechados em Portugal, a Vulcano
disponibiliza soluções solares tér-
micas de excelência aplicáveis a to-
dos os casos. As várias alternativas
de resposta permitem satisfazer até
75% das necessidades energéticas
dos portugueses no aquecimento
de águas, contribuindo, ao mesmo
tempo, para uma diminuição das
emissões de CO2.
As Soluções Solares Térmicas da
Vulcano permitem responder com
efi cácia às exigências de cada pro-
jeto e às novas tendências da cons-
trução sustentável, disponibilizando
dois tipos de soluções: termossifão,
uma solução de mais simples ins-
talação destinada a moradias uni-
familiares, e circulação forçada,
ideais para habitação (unifamiliar,
edifícios coletivos), serviços (lares,
restaurantes, hotéis, etc.) e indús-
tria. O objetivo é a prestação de ser-
viços que aliam o conforto térmico à
máxima poupança energética, com
benefício para o consumidor e para
o meio ambiente.
Com vista a assegurar o máximo
conforto da habitação durante todo
o ano, estas soluções são compatí-
veis com equipamentos de apoio
que dão total prioridade à utilização
de energia proveniente do sol, fun-
cionando apenas e só nos momen-
tos de pico de consumo ou ausência
prolongada de radiação. Entre estes
equipamentos destacam-se os novos
esquentadores da gama termostáti-
ca Sensor ou as caldeiras convencio-
nais e de condensação.
Para garantir o sucesso destas
soluções, a Vulcano dispõe de ser-
viços de apoio de pré e pós-venda
que permitem um aconselhamento
permanente. Há ainda uma rede de
postos de assistência técnica certi-
fi cada com cobertura nacional que
garante o serviço de pós-venda entre
24 e 48 horas.
Com as soluções Vulcano, total-
As várias alternativas de resposta permitem satisfazer até 75% das necessidades energéticas dos portugueses no aquecimento de águas,
PUBLICIDADE
DRCom vista a assegurar o máximo conforto da habitação durante todo o ano, estas soluções são compatíveis com equipamentos de apoio
mente compatíveis com equipa-
mentos complementares, é possível
aliar o máximo conforto térmico à
máxima poupança energética, com
benefício para o consumidor e para
o meio ambiente.
14 Arrendamento e Reabilitação IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013
“É quase impossível aprovar as quotas extra para obras de conservação”
Paulo Antunes é o CEO da LDC - Loja do Condomínio
dos fundos de reserva para a manutenção do edifício?Essa é a nossa grande preocupa-
ção, pois bem mais grave que as
difi culdades de tesouraria é que
condomínios vamos ter no futuro.
Pois se, por um lado, existem difi -
culdades em constituir os fundos
comuns de reserva, por outro esta-
mos perante uma quase impossibi-
lidade de em muitos casos aprovar
as quotas extra necessárias a obras
de conservação. Se olharmos para
este fenómeno, com uma projeção
entre 5 a 10 anos, vamos começar
a ter um parque habitacional en-
velhecido de forma prematura, o
que colocará em causa, logo numa
primeira linha, a valor patrimonial
daquele que por norma é o maior
investimento das famílias, a casa,
agravado pela degradação da rua,
do bairro e da cidade.
Como é possível resolver esta situação?Estamos perante uma equação
bastante complicada, sendo que a
dos profi ssionais?Os profi ssionais qualifi cados têm
aqui um papel crucial, pois é possí-
vel reduzir muitos custos, com um
bom planeamento das interven-
ções e com uma forte capacidade
negocial com os fornecedores. Por
outro lado é possível encontrar no
mercado planos de serviço muito
competitivos, o que leva a que cada
vez mais os condóminos optem por
esta solução, que, na maioria das
vezes, se traduz numa redução de
custos a médio prazo.
A profi ssionalização permitiu alargar o leque de serviços prestados pela LCD – Loja do Condomínio?Um dos nossos principais focos foi,
desde sempre, a profi ssionalização
dos nossos colaboradores, de forma
a entregar aos nossos clientes um
serviço de excelência, assente na
transparência e segurança dos pro-
cedimentos, contribuindo de forma
signifi cativa para o estabelecimen-
to de novos padrões para o sector.
As difi culdades fi nanceiras das famílias levam a que as dívidas de condomínio tenham aumentado?Este fenómeno tem vindo a mere-
cer uma atenção cada vez maior da
nossa parte, por forma a contrariar
a tendência de crescimento. Os nos-
sos números hoje estão ao nível de
2011, mas para que tal aconteça, te-
mos toda uma estrutura montada
no sentido de pressionar os devedo-
res, e aqui vamos desde os simples
avisos de pré-contencioso à ação
executiva. Sendo que as nossas
ações começam logo na fase em-
brionária da dívida, privilegiando
sempre o acordo, pois o condómino
é ele também uma parte interessa-
da na resolução do problema.
O não pagamento das quotas coloca em causa a criação
Elisabete Soares
Entrevista
Consultório JurídicoEm que termos pode haver transmissão do arrendamento para fins habitacionais por morte do arrendatário, em face das alterações introduzidas à nova lei do arrendamento?Nos termos da Lei n.º 31/2012, de 14 de Agosto (Novo Regime de Arrendamento Urbano, adiante “NRAU”), tratando-se de arrendamento para habitação, o contrato não caduca por morte do primitivo arrendatário, quando lhe sobreviva (i) o cônjuge que resida no imóvel arrendado; (ii) pessoa que vivesse com o arrendatário em união de facto há mais de 2 anos e com residência no mesmo locado há mais de 1 ano; (iii) ascendente em 1.º grau, i.e., pai ou mãe do arrendatário,
que com ele convivesse há mais de 1 ano; (iv) filho ou enteado com menos de 1 ano de idade ou menor de idade que convivesse com o arrendatário há mais de 1 ano ou que, tendo idade inferior a 26 anos, frequente o 11.º ou 12.º de escolaridade ou estabelecimento de ensino médio ou superior; ou, por fim, (v) filho ou enteado, que com convivesse com o arrendatário há mais de 1 ano, portador de deficiência com grau comprovado de incapacidade superior a 60%. Em todas as outras hipóteses não submissíveis às alíneas supra mencionadas, é o interesse do senhorio que prevalece, caducando, se for essa a sua vontade, o contrato de
arrendamento. Não obstante, perderá o direito à transmissão do arrendamento a pessoa que, sendo à partida titular desse direito, tenha outra casa própria ou arrendada, na área dos concelhos de Lisboa ou do Porto e seus limítrofes, ou no respetivo concelho se o imóvel arrendado se situar no resto do país, aquando da morte do arrendatário primitivo. Se, à data da morte do primitivo arrendatário, forem vivos o seu pai e a sua mãe, e algum destes for titular do direito à transmissão do arrendamento, este transmite-se ao ascendente mais velho. Caso este faleça, haverá transmissão do arrendamento por morte ao
outro cônjuge que lhe sobreviva. Isto significa que, se à morte do arrendatário houver transmissão do arrendamento para um dos seus progenitores, à morte deste, o arrendamento volta a transmitir-se para o seu cônjuge. Com relação à transmissão do arrendamento por morte a um ascendente, torna-se ainda relevante mencionar que, se o transmissário tiver, à data do óbito do arrendatário, idade inferior a 65 anos, o contrato fica de imediato submetido ao NRAU, considerando-se celebrado por prazo certo, com duração de 2 anos. Sempre que a transmissão se dê para um filho ou enteado, que não seja portador de deficiência
com grau comprovado de incapacidade superior a 60% – pois aqui o contrato não é submetido ao NRAU –, o contrato de arrendamento fica submetido ao NRAU, quando aquele atingir a maioridade ou, caso frequente o 11.º ou o 12.º ano de escolaridade ou de cursos de ensino pós-secundário não superior ou de ensino superior, na data em que completar 26 anos. Nessa data, podem as partes acordar a submissão do arrendamento ao NRAU. Na falta de acordo, o contrato considera-se celebrado a prazo certo, com a duração de 2 anos.Neide Duarte Pereira neide.pereira@abreuadvogados.com
solução só se consegue encontrar
na sensibilização dos condóminos.
É fundamental que cada um com-
preenda que o condomínio é algo
que também lhe pertence, que se
deve participar de forma ativa nas
decisões. De nada serve investir na
sua fração, se aquilo que a envolve
não estiver cuidado.
As novas exigências a nível de manutenção levam os condóminos a procurar a ajuda
PUBLICIDADE
IMOBILIÁRIO 10 JULHO 2013 Reabilitação Urbana 15
A nova edição da Semana da Rea-
bilitação Urbana já tem data e local
marcado. O evento, que celebra a
regeneração das cidades, chega em
2014 a Lisboa, realizando-se entre
Marco e Abril de 2014. A Semana da
Reabilitação Urbana é uma organi-
zação conjunta da Vida Imobiliária
e da Promevi.
A Semana da Reabilitação Urba-
na promete animar a capital com
a festa da reabilitação urbana, com
eventos dirigidos aos profi ssionais,
comunidade estudante e a todos os
lisboetas, dando uma atenção espe-
cial para a agenda dos mais novos.
Uma semana repleta de aconteci-
mentos, que vai incluir a arte e cul-
tura, como componentes essenciais
da reabilitação das cidades.
A iniciativa volta a ser palco da
entrega do Prémio Nacional da Re-
abilitação Urbana, que em 2014 as-
sinalará igualmente a sua segunda
edição e que é também uma inicia-
tiva destas duas entidades. A or-
ganização tem também prevista a
realização de uma nova Semana da
Susana Correia
Lisboa recebe Semana da Reabilitação Urbana em abril de 2014A reabilitação urbana, como veículo de animação das cidades, vai ter o momento alto numa celebração de rua, com eventos dirigidos a todos os públicos
DR
Como aconteceu no Porto, o evento de Lisboa tem previsto um Espaço Reabilitação
um leitmotif para a comunidade”.
A Semana da Reabilitação Urbana
vai apostar na realização de even-
tos multifacetados com atividades
para públicos de todas as idades e
origens, incluindo desde criança a
estudantes, famílias e profi ssionais
ligados à área de reabilitação urba-
na, proporcionando a todos uma
festa para celebrar a reabilitação
urbana. Está prevista a realização
de conferências, workshops, tertú-
lias, exposições, instalações urbanas
e eventos e animação de rua, crian-
do-se, uma vez mais, o Espaço da
Reabilitação Urbana, numa parce-
ria renovada com a Design Factory.
Além deste espaço, a Semana da Re-
abilitação Urbana estender-se-á por
diversos outros cenários na cidade,
contando com a intervenção das di-
PUBLICIDADE
versas entidades parceiras para a di-
namização do programa de eventos.
Entre os parceiros previstos, espera-
se o alinhamento de associações e
empresas do setor imobiliário, en-
tidades públicas locais, universida-
des, banca, empresas de materiais,
equipamentos e soluções constru-
tivas e arquitectónicas; e organiza-
ções do setor social, entre outros.
Um dos momentos altos da Sema-
na da Reabilitação Urbana Lisboa
2014 será a entrega da 2ª edição do
Prémio Nacional da Reabilitação
Urbana, uma organização conjun-
ta da Vida Imobiliária e da Promevi
que visa reconhecer os melhores
projetos de reabilitação urbana em
Portugal. O lançamento da nova edi-
ção deste prémio deverá ocorrer no
último trimestre deste ano.
Reabilitação Urbana no Porto, uma
edição que deverá ter lugar no últi-
mo trimestre de 2014.
De acordo com António Gil Ma-
chado, diretor da Vida Imobiliária,
uma das entidades que impulsiona
a iniciativa, “o sucesso da primei-
ra Semana da Reabilitação Urba-
na motivou-nos não só a repetir o
evento como a alargá-lo a novas
cidades. Lisboa é um território em
pleno movimento regenerador e,
por isso, pensamos que trazer à ci-
dade um conjunto de eventos que
valorizam e realçam a reabilitação
urbana junto de públicos de todas
as idades e origens pode ser muito
positivo, quer para os lisboetas quer
para os turistas. Esta é uma visão
que encontra eco nas autoridades
locais e estamos neste momento
a concluir algumas parcerias para
a Semana da Reabilitação Urbana
Lisboa 2014 que permitirão dar um
impulso acrescido ao evento”.
Para Arturo Malingre, diretor da
Promevi, também organizadora da
Semana da Reabilitação Urbana,
“de facto, as parcerias são funda-
mentais e uma base para o suces-
so deste evento. Esperamos não só
poder voltar contar com o apoio de
todos os parceiros que se associa-
ram à primeira edição da Semana da
Reabilitação Urbana, como expan-
dir o leque de parcerias, tendo em
conta o interesse já demonstrado
por diversas entidades quer públi-
cas quer privadas. Acima de tudo, é
muito gratifi cante ver que a reabili-
tação urbana, nas suas mais diversas
vertentes – seja enquanto ativida-
de profi ssional, impulso social ou
ferramenta de sustentabilidade – é
A iniciativa volta a ser palco da entrega do Prémio Nacional
da Reabilitação Urbana, que em 2014 assinalará
igualmente a sua segunda edição
deste evento
Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto
VENDE IMÓVEIS 1. A Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto, com sede na Rua da Reboleira n.º 47,
Porto, torna pública a sua intenção de venda dos seguintes imóveis, localizados na Zona Histórica do Porto:
Código Localização Base de Licitação Edifícios 33 Rua Monte dos Judeus 53 com Esc. Monte Judeus 13 e 47 91.500,00 € 49 Rua S. Pedro de Miragaia 26 / 58 235.000,00 € Fracções de Habitação 13 Rua da Bainharia 62 / 64 - 1.º Esq.º - E (T2) 65.000,00 € 23 Rua dos Mercadores 14 - 2.º - H (T1) 50.000,00 € Espaços Comerciais 13 Rua da Bainharia 52 - A / 56 - A 35.000,00 € 39 Travessa do Souto 14 - A 33.000,00 € 52 Rua de Santana 27 / 35 - A 64.000,00 € 2. As propostas devem ser apresentadas em sobrescrito fechado, identifi cando-se no exterior do mesmo o
concorrente e o imóvel a que respeita, sendo por sua vez esse sobrescrito encerrado num outro, dirigido à Presidente do Conselho de Administração e endereçado ao local indicado no anúncio de abertura do concurso, devendo nele constar, ao lado do endereço, a menção “Concurso de Venda”.
3. As propostas devem ser entregues até às 18 horas, do dia 18 de Julho de 2013, ou enviadas pelo Cor-reio, registado e com aviso de recepção, desde que sejam recebidas até ao fi nal deste prazo, na Sede da Fundação.
4. A abertura das propostas ocorrerá às 10,30 horas do dia 19 de Julho de 2013 na Sede da Fundação. 5. A proposta seleccionada será a do preço mais elevado, não podendo este ser inferior ao valor-base
de licitação. A FDZHP, reserva-se no direito de, se assim achar conveniente, não proceder à venda a nenhum dos concorrentes, independentemente do preço proposto.
6. O interessado deverá declarar a qualidade em que concorre, nomeadamente, em nome próprio ou em representação de sociedade ou cooperativa, ou ainda como mandatário, gestor de negócios ou repre-sentante de outrem.
7. As condições de pagamentos serão as seguintes: 10% no prazo máximo de 5 dias após comunicação ao adquirente da adjudicação provisória e o valor remanescente no acto da escritura de compra e venda, no prazo máximo de 90 dias.
8. Os interessados poderão consultar o processo de cadastro e restantes documentos relativos à situação patrimonial do edifício, na sede da FDZHP.
9. Estarão à disposição dos interessados fi chas individuais dos imóveis com a respectiva planta de loca-lização, bem como o Regulamento de Venda de Imóveis da FDZHP, podendo estes ser solicitados na sede da FDZHP ou por e-mail.
10. Todos os imóveis são licitados livres de qualquer ónus.FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ZONA HISTÓRICA DO PORTO
Venda de ImóveisRua da Reboleira 47 - 4050-492 PORTO
Telefone 22 339 26 50 - E-mail: adm@fdzhporto.pt
CASA SOUTOCARPALHOSA casa t3 souto da carpalhosa.mr-936 casa individual t3de rés-do-chão e sótão,com jardim, pátio e terraço.
LISBOA, APARTAMENTO Apartamento t2, 70m2, mobilado e equipado. 70 m² brutos. renda 590€.
T. 218166251 / 917819946 MERCALAR 70-AMI
MOITA, APARTAMENTO Apartamento t1, usado, 1 quarto, 2 wc´s e 1 sala. 55 m² brutos. preço 35.000€.
T. 212800604 LIEGE 1318-AMI
PORTO AO HOSP S JOÃO Apartamento t2, novo, 2 quartos, a 5 min. do norteshopping. preço 125.000€.
T. 229399510 FORMAL 1600-AMI
REDONDO, MORADIA Moradia em banda t3, usado, 3 quartos e 181 m² brutos. preço 165.000€.
T. 284329235 VASCO M. REIS 5188-AMI
MATOSINHOS, APART. Apartamento t2, usado, 2 quartos e 1 sala. 99 m² brutos. renda 460€.
T. 913996430 FRONTAL 332-AMI
COIMBRA, APART. Apartamento t1, usado, santo antónio dos olivais. com 1 quarto. renda 400€.
T. 239444023 PRAEDIATORIUS 96-AMI
LISBOA, APARTAMENTO Apartamento t2, novo, 2 quartos, 4 wc´s e 1 sala. vista para os jardins da gulbenkian. preço sob consulta. T. 217994830 PREDITUR 232-AMI
OEIRAS, MORADIA Moradia geminada t4, novo, 4 quartos, 4 wc´s e 1 sala. 296 m² brutos. preço 554.000€.
T. 213826530 ESPIRITO SANTO 5340-AMI
T1 T2 DÚPLEX T1 t2 dúplex. Prédio de charme, baixa do porto. Preço sob consulta.
T. 225105320 PREDIAL FORMOSA 3107-AMI
MAIA, APARTAMENTO Apartamento t2, usado, 2 quartos e 100 m² brutos. preço 95.000€.
T. 919802853 G.S.A 2538-AMI
SINTRA, APARTAMENTO Apartamento t3, novo, 3 quartos, 3 wc´s e 1 sala. 168 m² úteis. renda 1.100€.
T. 213887441 MEDIAR 2172-AMI
PORTO, APARTAMENTO Apartamento t3+1, 4 quartos, 1 wc, 1 sala, 2 varandas e 1 terraço. 140 m² úteis. renda 600€.
T. 917504582 UM SEIS UM 9309-AMI
BARREIRO, APART. Apartamento t2, 2 quartos, 1 wc e 1 sala. cozinha equipada. 76 m² brutos. renda 300€.
T. 934442710 JOÃO PINHO 1973-AMI
LISBOA, APARTAMENTO Apartamento t3, benfica. como novo, 3 quartos e arrendamento 1.200€.
T. 217788772 VALOR ESPAÇO 4519-AMI
PORTO, APARTAMENTO Apartamento t1, usado, 1 quarto, 1 sala e 50 m² brutos. mobilado. renda 375€.
T. 226075450 QUADRATURA 8478-AMI
CASCAIS, APART. Apartamento t2, com 2 quartos, condomínio fechado c/ jardim e piscina. renda 900€
T. 214850405 GAMEIRO & GRAÇA 131-AMI
BARCELOS, APART. Apartamento t2 com cozinha equipada, varanda. 100 m² brutos. renda 300€.
T. 253825600 RAMALAR 5608-AMI
CASCAIS, APART. T3T3 em condomínio fechado,segurança, Cascais.Preço € 265.000,00 AGORA
T. 214844543PREDICASCAIS 307-AMI
CASCAIS, APART. T3Apart. T3, perto centro Cascais, remodelado.Cascais. Preço € 179.500,00
T. 214844543 T. 214844543 PREDICASCAIS 307-AMI
BICUDA/CASCAIS T2R/C alto T2, 1 lugar garagem,arrecadação.Bicuda/Cascais. Preço € 145.000,00
ALTER DO CHÃO Moradia geminada t4, com 4 quartos, mobilado, 100 m² brutos. renda 300€.
T. 242207183 PETRUS SOR 7402-AMI
MATOSINHOS, APART. Apartamento t3, usado, 3 quartos, 2 wc´s, 1 sala e 149 m² brutos. renda 800€.
T. 229379471 SMDR 2700-AMI
PORTO, APARTAMENTO Apartamento t0, nevogilde. com 1 wc, 1 sala e 40 m² úteis. renda 350€.
T. 226197706 CASAFOZ 93-AMI
MATOSINHOS, APART. Apartamento t2, novo, com 2 quartos e 1 sala. 108 m² brutos. preço 185.000€.
T. 961337020 CHAVE D'OURO 655-AMI
SESIMBRA, APART. Apartamento t2, com 2 quartos, 1 wc e 1 sala. 3 assoalhadas. renda 450€.
T. 210855222 / 917040955 CASAS NO MECO 7317-AMI
PORTO, ESCRITÓRIO Escritório, zona de serviços da av. da boavista. 130 m² brutos. renda 1.750€.
T. 229363131 PERFECT LAND 5225-AMI
LISBOA, APART. Apartamento t1, usado, 1 quarto e 1 sala. 40 m² brutos. renda 400€.
T. 217712390 / 919976655 SILFERIMO 2859-AMI
T. 919047762 / 244689160 NEVES &TERLOUW 6357-AMI
PREDICASCAIS 307-AMI
predicascais.pt 151 predicascais.pt 130
01462
predicascais.pt 68
Recommended