SITETB - PE

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SITETBSISTEMA DE INFORMAÇÃO DE TRATAMENTOS ESPECIAIS DA TUBERCULOSE

Uma ferramenta para gestão de casos e de medicamentos para tratamento da TB resistente e

situações especiais

Recife, 7 e 8 de julho de 2011

Bem vindos!

Objetivos da capacitação

Explicar as ferramentas do SITETB e como elaspodem ser utilizadas para a gestão de casos,medicamentos e vigilância epidemiológica.

Praticar a entrada dos dados e como eles podemser utilizados pelos programas de controle,incluindo o monitoramento e a emissão derelatórios.

Introdução Informações epidemiológicas e gerenciais da

TBMDR Definições relevantes para o uso do sistema SITETB - funcionalidades disponíveis para uso Demonstração de como fazer uma notificação e

acompanhamento de caso (gestão de caso) Intervalo para almoço Exercícios de gestão de casos

Agenda - 7/7/2011

Exercícios de gestão de casos Apresentação do módulo de medicamentos Exercícios de gestão de medicamentos Intervalo para almoço Demonstração dos relatórios epidemiológicos e

gerenciais disponíveis Exercícios no módulo gerenciamento Pactuações e próximos passos Avaliação

Agenda - 8/7/2011

NomeCategoria profissional

Instituição

Programa Nacional de Controle da TuberculoseComitê Técnico Assessor – GT Informação

Proposta de ampliação do uso do SistemaTBMDR para a notificação e acompanhamento decasos de TB com tratamentos especiais e todasas resistências

SITETB

Fase de elaboraçãoFase piloto (ES, BA, SC)

Fase de avaliaçãoFase de implantação

Em que está baseado o SITETB

Manual de recomendações para o controle da TBno Brasil (PNCT/MS - 2010)

Recomendações internacionais (OMS)

Experiência brasileira (Sistema TBMDR)

Em que está baseado o SITETB

Sistema TBMDR

e-TBmanagerSITETB

Instrumentos em papelBanco de dados Excel

Que tipo de paciente deverá ser gerenciado pelo SITETB?

Pacientes apresentando efeitos adversos “maiores” aoEB, com indicação de mudança de esquema (EE);

Pacientes em falência ao EB, com indicação deesquema para tuberculose multirresistente (EMR);

Pacientes que apresentem qualquer resistência aosmedicamentos anti-TB (monorresistência à R e H,polirresistência, multirresistência ou resistênciaextensiva);

Referência secundária

Referência terciária

Referência terciária

Que tipo de paciente deverá ser gerenciado pelo SITETB?

Casos novos de TB com comorbidades que necessitemde EE (deverão ser notificados também no Sinan);

Pacientes portadores de micobacteriose não tuberculosa(MNT);

Outras situações especiais.

Referência secundária

Referência terciária

Referência terciáriaReferência secundária

Para que usar o SITETB Receber, do CRP Hélio Fraga, os medicamentos de primeira

linha (R/H/Z/E/S) em formulações individualizadas e os desegunda linha (Am/Et/Trd/Ofx/Lfx/Mfx/Cm) para tratamentoscom EE e esquemas para resistências.

Para que usar o SITETB Conhecer o universo de pacientes em uso de EE e esquemas

para resistências, e ter acesso às informações epidemiológicase gerenciais de forma oportuna, para a tomada de decisões.

Casos notificados no Sistema TBMDR

31,9% dos casos estimados de TBMDR (RH)

Casos não diagnosticados

Casos não notificados

Casos diagnosticados como monorresistente e polirresistente não

registrados nos sistemas de informação

Casos multirresistentes (RH) que usaram o E III

TB DR

Para que usar o SITETB Acompanhar, em tempo real, a evolução dos casos

notificados e os seus desfechos, avaliando a qualidade doprograma.

Para que usar o SITETB Realizar vigilância epidemiológica dos casos com

resistências e busca ativa dos casos diagnosticados parainício oportuno do tratamento.

Funções do SITETB

Integra em uma única ferramenta todos os componentesrelevantes para um bom programa de controle,oferecendo informações apropriadas para a gestão decasos e de medicamentos

Disponibiliza informações em tempo real para cada nívelde programa, propiciando a vigilância epidemiológica e arápida tomada de decisão

Complementa o Sinan no seguimento dos casosencerrados por TB DR

O que você pode fazer em cada módulo do SITETB?

Gestão de casos: permite pesquisar, notificar,acompanhar, transferir, atualizar dados e encerrarcasos.

Medicamentos: registra envio, recebimento edispensação de medicamentos, além de permitir ocontrole de estoque.

Gerenciamento: gera relatórios epidemiológicose gerenciais para controle de casos e demedicamentos.

Resultados esperados

Participando da capacitação, o profissional irá sercapaz de:

acessar o sistema; navegar no sistema para a entrada dos dados; gerar relatórios epidemiológicos e gerenciais; realizar a gestão de medicamentos para os

pacientes.

Informações para avaliação da situação da TBMR no Brasil e em

Pernambuco

30,9

19,1

8,37,3 6,8

5,13,1 2,8 2,6 2 1,8 1,6 1,5 1,3 1 0,9 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,4 0,3 0,3 0,1 0,1 0,1

RJ SP BA PA CE RS MG SC PE PR MA ES AMMT PB MS RO GO AL PI DF RN AC SE AP RR TO

Incidência de casos de TBMR por UF (percentual)Brasil (2000 - 2010)

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

30,9

19,1

8,37,3 6,8

5,13,1 2,8 2,6 2 1,8 1,6 1,5 1,3 1 0,9 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,4 0,3 0,3 0,1 0,1 0,1

RJ SP BA PA CE RS MG SC PE PR MA ES AM MT PB MS

RO GO AL PI DF RN AC SE AP RR TO

Incidência de casos de TBMR por UF (percentual)Brasil (2000 - 2010)

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

35

14 14 14 1312

11 108 8 8

6 6 5 5 4 32 2 1

0 0 0 0 0 0 0

RN PE RJ PI BA SP GO MG AL SC MS RS ES CE PB MA PA MT AM PR AC AP RO RR TO SE DF

Percentual de casos de retratamento para TBMR em relação ao total de casos notificados por UF Brasil (2000-2010)

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

Sistema TBMR – acessado em julho de 2011

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

AL BA CE MA PB PE PI RN SE

Taxa de detecção de casos de TBMRRegião Nordeste

2001-2003

2004-2006

2007-2009

1,4% casos novos8% retratamentos

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

RO RR TO AL MA PB PI RN DF MT MS RS SP PA CE RJ ES MG AM SC BA PR PE GO AC SE AP

100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 99,5 98,8 98,6 98,5 98,5 98,4 98,4 98,3 98,2 97,9 97,5 97,1 9691,7 91,7

83,3

Percentual de casos de TBMR testados para HIV por UF (percentual) Brasil (2000-1010)

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

AP AL RN AC SE BA PE RJ MG RS MA SP ES CE PR SC PA AM RO RR TO PB PI DF GO MT MS

20 18,212,5

9,1 9,1 7,9 5,9 3,8 3,3 2,9 2,8 1,7 1,6 1,5 1,3 0,9 0,3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Percentual de testes para HIV em andamento por UF Brasil (2000-2010)

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

SC DF RS AL SP AM PR AC PB RJ MG ES PA PI GO PE MT CE BA MA AP RO RR TO RN SE MS

21,8 21 20,9

13,610,5 10 8,8 8,3 7,5 7,3 6,4 6,2 5,4 5,2 4 3,9 3,8 2,2 2 1,4 0 0 0 0 0 0 0

Percentual de casos com a comorbidade TBMR/Aids por UF Brasil (2000-2010)

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

RS AP PB MS MA RO MT ES DF RJ AM SE PI BA AL SP MG SC PA PR CE GO PE AC RR TO RN

40,9

33,3

27 27 2521,8 20,7 20 20 18,5 17 17 16 15,4 13,6 12,8 12 12

9 9 8 85,7

0 0 0 0

Percentual de casos prováveis de TBMR em relação ao total de casos notificados por UF Brasil (2000-2010)

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

PA RR RN ES AM MT SP RS PB SC AP PR AC RO MG AL PE CE SE GO MA DF RJ PI BA MS TO

88%

67%64% 63% 62%

57% 57%

50%

44%41% 40%

33% 33%29%

24% 24%

18% 17%

13% 13% 12% 12%9%

7%4% 3%

0%

Percentual de casos de TBMR em TDO (1º tratamento) Brasil por UFs 2000-2008

Brasil30,7%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

ES MT SC PR MG PE MA

63 57

4133

24 1812

Percentual de casos de TBMR em TDO (1º tratamento)

UFs com 51 a 100 casos notificados 2000-2008

Brasil30,7%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

PB ES PA RO AC RR MG SE PR MT SP MS PI CE RJ PE BA MA RS AM AL SC AP DF RN GO TO

84,482,4

74,370,6

66,7 66,763,6 62,5 61,1 59,5 58,8 58,6 57,1 55,4 54,1

51,3 50,8 49,245,7

42,9 41,2 40,8 4035,5

27,325

0

Percentual de casos de TBMR curados (1º tratamento) Brasil por UFs 2000-2008

Brasil56,3%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

ES MG PR MT PE MA SC

82,4

63,6 61,1 59,551,3 49,2

40,8

Percentual de casos de TBMR curados (1º tratamento)

UFs com 51 a 100 casos notificados 2000-2008

Brasil56,3%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

Percentual de casos de TBMR que encerraram por abandono(1º tratamento) Brasil por UF (2000-2008)

RN AL GO DF RJ BA PE ES RS SP MG SC MA PI MS PB CE RO PR PA MT AC AP RR TO SE AM

27,323,5

18,8

11,8 11,8 10,5 10,3 9,8 9,3 9,3 9,1 8,5 7,7 7,1 6,9 6,3 6,2 5,9 5,6 4,9 4,80 0 0 0 0 0

Brasil9,6%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

Percentual de casos de TBMR que encerraram por abandono(1º tratamento) UFs com 51 a 100 casos notificados – 2000-2008

PE ES MG SC MA PR MT

10,3 9,8 9,1 8,5 7,7 5,6 4,8

Brasil9,6%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

Percentual de casos de TBMR sem informação de encerramento(1º tratamento) Brasil por UF (2000-2008)

TO RS RO AM MT MA SC SP RJ CE AC AP RR PI RN SE GO DF AL PB MS PE ES PR MG BA PA

33,3

11,45,9 4,8 2,4 1,5 1,4 0,9 0,7 0,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Brasil0,8%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

Percentual de casos de TBMR sem informação de encerramento(1º tratamento) UFs com 51 a 100 casos notificados – 2000-2008

MT MA SC PE ES PR MG

2,4 1,5 1,4 0 0 0 0

Brasil0,8%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

AP SE RN AC DF PI GO CE AL MT SP PE BA AM MS MG PA SC RJ PR RS MA PB ES RR TO RO

60

37,5 36,433,3

23,5 21,418,8 18,5 17,6 16,7 15,7 15,4 14,4 14,3 13,7 13,1 12,8 12,7 12,2

9,3 9,3 9,26,2

3,90 0 0

Percentual de casos de TBMR que encerraram por óbito(1º tratamento) Brasil por UF (2000-2008)

Brasil11,6%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

Percentual de casos de TBMR que encerraram por óbito(1º tratamento) UFs com 51 a 100 casos notificados – 2000-2008

MT PE MG SC PR MA ES

16,7 15,4 13,1 12,7 9,3 9,2 3,9

Brasil11,6%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

Percentual de casos de TBMR que encerraram por falência(1º tratamento) Brasil por UF (2000-2008)

TO AM SC GO BA PR PE CE MA DF RJ MS PI SP MT RN MG RS RO ES PA PB AC AP RR SE AL

66,7

33,3

26,8 2521,3 20,4 19,2 19 18,5 17,6 17,4 17,2

14,3 12,9 11,99,1 7,1 6,4 5,9 3,9 3,5 3,1

0 0 0 0 0

Brasil15%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

Percentual de casos de TBMR que encerraram por falência(1º tratamento) UFs com 51 a 100 casos notificados – 2000-2008

SC PR PE MA MT MG ES

26,820,4 19,2 18,5

11,9 7,1 3,9

Brasil15%

Sistema TBMR – acessado em janeiro de 2011

Definições importantes

Unidade que acompanhou o paciente até a ocorrência do evento que motivou o referenciamento do paciente

US de origem

US de notificação

Unidade de referência para a qual o paciente tenha sido encaminhado para a continuidade do seu tratamento

com novo esquema terapêutico

Data de notificação do caso no sistema

Data do registro

Data do início do tratamento

Data do início do tratamento, que pode ser a mesma data do registro, anterior ou posterior

TB TBDR MNT

Classificação do caso

Tipo de paciente Novo

Após abandono Recidiva

Falência (1º ttº ou ao rettº) Mudança de esquema

outro

Paciente com falência de tratamento para TBMDR

Classificação:Tipo de paciente:

Paciente com falência de tratamento para TBMDR

Classificação: TBDR / multirresistênciaTipo de paciente: falência ao 1º tratamento

Paciente em uso de EB, evoluindo com hepatite medicamentosa

Classificação:Tipo de paciente:

Paciente em uso de EB, evoluindo com hepatite medicamentosa

Classificação: TBTipo de paciente: mudança de esquema /

hepatotoxicidade

Paciente em uso de EB, evoluindo com falência e posterior diagnóstico de

MNT

Classificação:Tipo de paciente:

Paciente em uso de EB, evoluindo com falência e posterior diagnóstico de

MNT

Classificação: MNTTipo de paciente: novo

Paciente com três abandonos de tratamentos para TB, com

diagnóstico de resistência à HS

Classificação: Tipo de paciente:

Paciente com três abandonos de tratamentos para TB, com

diagnóstico de resistência à HS

Classificação: TBDR / polirresistênciaTipo de paciente: novo

Paciente com novo quadro de TB após abandono do tratamento para

TBMDR

Classificação: Tipo de paciente:

Paciente com novo quadro de TB após abandono do tratamento para

TBMDR

Classificação: TBDR / multirresistênciaTipo de paciente: retorno após abandono

Classificação: Tipo de paciente:

Paciente com dois abandonos de tratamento para TBMDR, com

ampliação das resistências para XDR

Paciente com dois abandonos de tratamento para TBMDR, com

ampliação das resistências para XDR

Classificação: TBDR / resistência extensivaTipo de paciente: retorno após abandono

Relacionar os tratamentos anteriores para TB do paciente em questão: mês/ano do início do tratamento /

medicamentos utilizados / desfecho

Registrar o tratamento anterior à indicação do referenciamento do paciente

Exemplo: Paciente em uso do EB, evoluindo com hepatotoxicidade, necessitando do esquema SEO. O EB deve ser relacionado como tratamento anterior.

Tratamento anterior para TB

Resistência primária: paciente sem tratamento anterior para TB

paciente que usou EB em TDO com posterior diagnóstico de TBDR paciente em uso de EB tendo realizado cultura e TS antes do início do

tratamento, com posterior diagnóstico de TBDR

Resistência adquirida: paciente com tratamentos anteriores para TB, exectuando-se as situações

descritas acima

Tipos de resistência

Considera-se curado:

paciente que completou 18 meses de tratamento e apresentouevolução clínica e radiológica favoráveis e três culturas negativas apartir do 12º mês de tratamento (12º, 15º e 18º);

paciente com evolução clínica e radiológica favoráveis, e queapresenta cultura positiva no 12º mês de tratamento deve ter a fase demanutenção prolongada até completar 24 meses. Neste caso,considera-se também curado o paciente que completou 24 meses detratamento, e que apresentou quatro culturas negativas após o 12º mês(15º, 18º, 21º e 24º), sem sinais clínicos e radiológicos de doença ematividade.

Cura para TBMDR

Considera-se falido:

paciente com evolução clínica e radiológica compatíveis comdoença em atividade, cultura positiva no 12º mês e mais duasculturas positivas com intervalo mínimo de 30 dias;

A falência poderá também ser considerada de acordo com aavaliação médica e a decisão de alterar, precocemente, otratamento do paciente devido à piora clínica e radiológica.

Falência para TBMDR

Nestes casos, o tratamento deve ser encerrado como falência e renotificado como caso de TBDR com falência ao 1º tratamento ou ao retratamento.

Recomenda-se também a solicitação de TS para medicamentos de 2ª linha (CRPHF).

Fluxo do diagnóstico, tratamento e informação - 1

Casos de TB com indicação de EECasos de TBDRCasos de MNT

Unidades de Referência para TB

Notificação – SITETB

CRPHF / MSH

Validação

Cópia da cultura e TS

Caso validado

Solicitação e envio de medicamentospara as Unidades de Referência

(trimestralmente)

Tratamento

Acompanhamento clínico, bacteriológico e radiológico

(mensal / trimestral)

Fluxo do diagnóstico, tratamento e informação - 2

Consulta

Exames complementares

Informações adcionais

Dispensação de medicamentos

Rotina de acompanhamento

jrocha@msh.org

quilmandrade@yahoo.com.br

cristianedavid.msh@gmail.com

Obrigado!

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