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VIAGENS NA MINHA TERRA
VIAGENS NA MINHA TERRA
RECITAL DE PIANO COMENTADO | 28 OUT’15
piano Joana GaMainterpreta obras de FERNANDO LOPES-GRAÇA (1906 – 1994) e AMÍLCAR VASQUES-DIAS (n. 1945)
PROGRAMA
AMÍLCAR VASQUES-DIAS (N. 1945)
Lume de chão - Tecido de Memórias e Afetos
1 › Acender
2 › Eira do Outeiro
3 › Azinheira de silêncio
4 › Espadelar (Linho)
5 › Assedar (Linho)
6 › Fiar (Linho)
7 › Linho
8 › Tear-Tecer
9 › Ao lume (Conto)
10 › Acácia de ninhos
11 › Alçapão
12 › Cerejas-Pão
13 › Sobreiro
FERNANDO LOPES-GRAÇA (1906 – 1994)
Viagens na Minha Terra
- Dezanove Peças para piano sobre melodias tradicionais portuguesas
1 › Procissão de Penitência em S. Gens de Calvos
2 › Na Romaria do Senhor da Serra de Semide
3 › Noutros tempos a Figueira da Foz dançava o Lundum
4 › Um Natal no Ribatejo
5 › Em Alcobaça, dançando um velho Fandango
6 › Em Ourique do Alentejo, durante o S. João
7 › Acampando no Marão
8 › Em São Miguel d’Acha, durante as Trovoadas, mulheres e homens cantam o Bendito
9 › Em terras do Douro
10 › Nas faldas da Serra da Estrela
11 › Em Silves já não há moiras encantadas
12 › Cantando os Reis em Rezende
13 › Em Pegarinhos, uma velhinha canta uma antiga canção de roca
14 › Na Citânia de Briteiros
15 › Em Monsanto da Beira, apanhando a margaça
16 › Na Ria de Aveiro
17 › Em Setúbal, comendo a bela laranja
18 › Em Vinhais, escutando um velho Romance
19 › Os adufes troam na romaria da Senhora da Póvoa de Val-de-Lobo
Sostenuto Abyss & Habidecor • Dão · Quinta do Perdigão • Allegro BMC CAR • Quinta das Marias • Tipografia
Beira Alta • Moderato Família Caldeira Pessanha • Ladeira da Santa • Quinta da Fata • UDACA • Andante
Farmácia Avenida • Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco • Adágio Amável dos Santos Pendilhe • Ana Mafalda
Seabra Abrantes • Ana Maria Ferreira de Carvalho • Ana Paula Ramos Rebelo • António Cândido Rocha Guerra
Ferreira • Benigno Rodrigues • Centro de Saúde Familiar de Viseu, Lda. • Fernanda de Oliveira Ferreira Soares
de Melo • Fernando Figueiredo Augusto • Fernando Soares Poças Figueiredo e Maria Adelaide Seixas Poças •
Geraldine de Lemos • Isabel Pais e António Cabral Costa • Isaías Gomes Pinto • João José Garcia da Fonseca
e Maria José Agra Regala da Fonseca • João Luís Veiga Fernandes • João Pedro Lopes Simões e Litao Huang •
José Luís Abrantes • Magdalena Rondeboom e Pieter Rondeboom • Maria de Fátima Ferreira • Maria de Lurdes
Poças • Maria Isabel Oliveira • Marina Bastos • Martin Obrist e Maria João Obrist • Miguel Costa e Mónica Sobral
• Nanja Kroon • Patrícia Morgado Santos • Paula Nelas • Paulo Marques • Raul Albuquerque e Vitória Espada •
Ricardo Jorge Brazete e Silva e Maria da Conceição e Silva • Vítor Domingues • 3XL Segurança Privada • Júnior
Beatriz Afonso Delgado • Carla Filipa Seabra Abrantes • Eduardo Miguel de Amorim Barbosa • Maria Leonor
Teixeira Ferreira • David Martins • Matilde Figueiredo Alves • Pedro Dinis de Amorim Barbosa • E outros que
optaram pelo anonimato.
Paulo Ribeiro Diretor-geral e de Programação • José Fernandes Diretor Administrativo • Paula Garcia Diretora
Adjunta • Sandra Correia Assessora Administrativa e Financeira • Raquel Marcos Assistente de Direção • Maria
João Rochete Responsável de Produção • Carlos Fernandes Assistente de Produção • Nelson Almeida, Paulo
Matos e Pedro Teixeira Técnicos de Palco • Ana Filipa Rodrigues Técnica de Comunicação e Imprensa • Teresa Vale
Produção Gráfica • Gisélia Antunes Bilheteira • Emanuel Lopes Técnico de Frente de Casa • Consultores Maria de
Assis Swinnerton Programação • Colaboradores António Ribeiro de Carvalho Assuntos Jurídicos • José António
Loureiro Eletricidade • Contraponto Contabilidade • Paulo Ferrão Coordenação Técnica de Palco • José António
Pinto Informática • Cathrin Loerke Design Gráfico • Acolhimento do Público Ana Rilho, André Rodrigues, Bruna
Pereira, Bruno Marques, Carla Silva, Catarina Ferreira, Daniela Fernandes, Franciane Maas, Francisco Pereira,
Joana Rita, Joel Fernandes, João Almeida, Lucas Daniel, Luís Sousa, Neuza Seabra, Roberto Terra, Ricardo
Meireles, Rui Guerra, Sandra Amaral, Sara Cerdeira, Soraia Fonseca e Vania Silva
• Colaboração Técnica
Próxima espetáculo
estrutura financiada por:
DANÇA
30 e 31 OUT
LÍDIACOMPANHIA NACIONAL DE BAILADO | coreografia PAULO RIBEIRO
sex e sáb 21h30 | 60 min. aprox. | m/ 6 anos
preço A: 103 (plateia e camarotes)/ 7,503 (frisas frontais)/ 53 (frisas laterais)
// descontos aplicáveis
// ESPAÇO CRIANÇA DISPONÍVEL
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odri
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ousa
MECENAS
APOIO À DIVULGAÇÃO
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duar
do B
rito
A obra Viagens na Minha Terra, cujo título nos remete para a obra homónima de Almei-
da Garrett, de Fernando Lopes-Graça dá o título a este recital.
Apesar dos cinquenta anos que separam a composição das obras Viagens na Minha
Terra de Lopes-Graça e Lume de Chão de Amílcar Vasques-Dias e ainda que as aborda-
gens e estilos de composição sejam consideravelmente díspares, nota-se um especial
interesse por parte dos dois compositores em “retratar” de forma pessoal o nosso
país.
Em cada um dos andamento do ciclo Viagens na Minha Terra, composto em 1953 e
1954, encontramos referências a lugares, especificidades ou tradições de várias lo-
calidades portuguesas, numa espécie de compilação das viagens de cariz etnográfico
que Lopes-Graça foi fazendo pelo país, muitas vezes na companhia do etnomusicólogo
corso Michel Giacometti. Assim somos levados a ambientes bem contrastantes: desde
a solenidade da Procissão de Penitência em São Gens de Calvos ao ambiente dançante
de Em Alcobaça dançando um velho Fandango. Com melodias provenientes da música
tradicional portuguesa, esta obra é pautada por uma imensa frontalidade, por vezes
quase rude, no discurso musical.
Bem diferente é a abordagem de Amílcar Vasques-Dias na sua relação com Portugal
e com o piano. Em Lume de chão, num ambiente poético e nostálgico, Vasques-Dias,
natural de Badim (Monção) e atualmente a viver no Alentejo, transporta para a música
as impressões, memórias e influências da sua infância minhota e da vida no campo
alentejano. Tecido de memórias e afetos, o subtítulo deste ciclo composto entre 2003
e 2004, procura fazer a ligação entre o lume de chão do Alentejo e a lareira do Minho.
Em termos musicais, o compositor explora continuamente os registos extremos do
piano e, de forma a unificar este ciclo, o aparecimento recorrente de fragmentos nas
diferentes peças.
Este recital resulta assim num passeio poético-etnográfico por Portugal inspirado
pela frase de Saramago: Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.
JOANA GAMA
Joana Gama (Braga, 1983) é pianista e investigadora. A sua atividade concertís-
tica desdobra-se em recitais a solo, colaborações com diferentes agrupamentos
portugueses e concertos com orquestra. Na classe de António Rosado, concluiu
em 2010 o mestrado em interpretação na Universidade de Évora, onde prossegue
estudos de doutoramento sobre música contemporânea portuguesa para piano,
como bolseira da FCT.
No Centro Cultural de Belém tocou a solo no Festival Música Portuguesa, Hoje
(2008) e nas edições de 2010, 2011, 2014 e 2015 do Festival Dias da Música em Belém.
No Prémio Jovens Músicos/Antena 2 (PJM) obteve o 1º lugar na categoria de pia-
no – nível superior (2008) e acompanhamento de piano (2005). Obteve ainda o 3º
lugar na categoria de música de câmara – nível superior (2004). Tocou a solo com
a Orquestra Gulbenkian no Concerto dos Laureados do PJM 2008 na Casa da Músi-
ca, com transmissão direta para a Antena 2 e UER/EBU. No seguimento do PJM,
apresentou-se em recitais no Teatro São Luiz, na Casa da Música e foi ainda solista
com a Orquestra do Algarve.
Entre 2005 e 2009, integrou com regularidade a Orquestra Metropolitana de Lis-
boa, onde foi dirigida por maestros como Cesário Costa, Michael Zilm, Jean-Sé-
bastien Béreau ou Pablo Heras-Casado.
Como pianista e performer, nos últimos anos tem estado envolvida em projetos
que associam a música às áreas da dança - Danza Ricercata e 27 Ossos de Tânia
Carvalho; Trovoada de Luís Guerra, Pele da companhia Útero -, do teatro - Benny
Hall de Esticalimógama -, da fotografia - terras interiores de Eduardo Brito -, e
do cinema - La Valse de João Botelho, Incêndio de Miguel Seabra Lopes e Karen
Akerman e A Glória de fazer Cinema em Portugal de Manuel Mozos.
QUEST, projeto de piano e eletrónica partilhado com Luís Fernandes e editado pela
Shhpuma, foi considerado um dos melhores álbuns de 2014 por diversos críticos
portugueses.
Em 2016, dedicará boa parte do seu tempo ao projeto SATIE . 150 que assinala os
150 anos do nascimento do compositor francês Erik Satie.
É membro fundador do CAAA, Centro para os Assuntos de Artes e Arquitetura -
Guimarães e d’O Homem do Saco, atelier de tipografia e edições. Gravou diversas
vezes para a Antena 2.
piano JOANA GAMA
60 min. aprox. | m/ 6 anos
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VIAGENS NA MINHA TERRA
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