Taxonomia -2015

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Microbiologia

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Taxonomia Bacteriana

Principais grupos de bactérias

É necessário um sistema que organize a ordem do caos...Porque?

...Imagine tentar encontrar um livro numa pilha de livros desarrumados...

Taxonomia

...Seria mais fácil encontrar um livro em

uma biblioteca...

...Na biblioteca estão catalogados e organizados!!

*Diversidade de espécies*

- Os nós externos (A,B,C,D,E e F) representam as espécies em estudo. Os nós internos (1,2,3,4 e 5) representam as espécies ancestrais e o ramo apresenta o tempo de separação ou distância entre as espécies.

Árvore filogenéticas ou dendogramas

Schaechter et al., 2002.

Fig. 10.1 Os principais grupos de bactérias clinicamente importantes. Essa ilustração é uma representação prática dos principais grupos de bactérias patogênicas. Pretende ser um auxiliar para estudo, e não uma árvore taxonômica ou filogenética

Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology

Taxonomia Bacteriana International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology.

SGM, Marlborough House

Society for General MicrobiologyMarlborough HouseBasingstock RoadSpencers WoodReading RG7 1AG, UK

Tel. 0118 988 1800Fax 0118 988 5656

http://sgm.ac.uk/http://intl-ijs.sgmjournals.org/

Taxonomia Bacteriana Coleção de culturas

ATCC10801 University BoulevardManassas, Virginia 20110-2209 USA

Internet: http://www.atcc.org/E-mail: news@atcc.org

Taxonomia bacterianaDefinição: Caracterização/designação/organização

1. Nomenclatura

2. Classificação

3. Identificação

4. Grupos bacterianos de interesse médico.

Regulamentada: “Código internacional para a nomenclatura de procariontes “

Compreende as regras, princípios e recomendações para a descrição de uma nova unidade de classificação (ou taxon, plural: taxa).

Nomenclatura

• O nome de uma espécie bacteriana baseia-se no sistema binomial desenvolvido pelo taxonomista sueco Carl von Linné para plantas e animais.

Taxonomia

Nomenclatura• combinação em latim constituída de duas partes, o nome do gênero e o nome específico que denota a espécie.

• Exemplo:• Nome: Sempre em Itálico

Escherichia coli Gênero espécie

Gênero: Primeira letra maiúscula Espécie: primeiro letra minúscula

Nomenclatura Quando se quer referenciar as diferentes espécies (ex: estafilococos) Coloca-se Staphylococcus species ouStaphylococcus spp.

Nome específico: não pode ser alterado, já o gênero sim: Ex: Streptococcus pneumoniae era chamado de Diplococcus pneumoniae.

O nome pode ser abreviado representando o nome do gênero por uma letra maiúscula: Ex: S. pneumoniae.

A taxonomia classifica os organismos: grupos com características similares – diferentes níveis hierárquicos.

Grupos

Secções (ordem)

Família

Gênero

Espécies

cepas

Taxonomia

Principais características utilizadas em Taxonomia

bacteriana

• São utilizadas diversas Características Fenotípicas e Moleculares para classificar e identificar microorganismos

Morfológicas, fisiológicas e metabólicas

Morfologia macroscópica

Morfologia microscópica

Características de coloração

Exigências nutricionais

Exigências de atmosferas especiais

Perfil bioquímico

Perfil de resistência

Propriedades antigênicas

Características Fenotípicas

Morfologia Macroscópica

Características fenotípicas

Morfologia Microscópicas

Características fenotípicas

MEV

1. Cobrir a lâmina com Cristal Violeta por 1 minuto

2. Escorrer o corante e cobrir com Lugol por 1 minuto

3. Lavar em água destilada com baixa pressão

4. Descorar com alcool-cetona (5 a 10 segundos). Enxaguar com água destilada

5. Cobrir a lâmina com fuccina de Gram por 30 a 60 segundos.

6. Lavar e deixar secar expontaneamente ao ar

Características fenotípicasCaracterísticas de coloração

Coloração de GRAM

Coloração de GRAM

BACILO GRAM-NEGATIVO

COCO GRAM-POSITIVO

Parede celular de Gram positiva e negativa

Características fenotípicasExigências nutricionais:

Características fenotípicas

Exigências de atmosferas especiais:

Aeróbio Anaeróbio Facultativo Microaerófilo Anaeróbio aerotolerante

Características fenotípicas

Perfil bioquímico

Características fenotípicasPerfil bioquímico

Prova de coagulase

catalase

Fermentação de açúcares

Sistema Api (BioMérieux)

Características fenotípicas

Teste de sensibilidade aos agentes antimicrobianos

Características fenotípicas

Teste de sensibilidade aos agentes antimicrobianos

Vitek 2 2

bioMérieux™

MicroScan AutoSCAN-4®

Dade Behring ™

WalkAway®

Dade Behring ™

Critérios genotípicosCaracterísticas moleculares

Composição do DNA – G/C

Seqüência do DNA ou RNA

Métodos de tipagem

Ribotipagem,

PFGE,

PCR (variações da técnica para tipagem)

Composição de DNA - G/C

• A determinação da composição de ácidos nucléicos refere-se á quantidade de guanina e citosina em relação ao total de bases (G, C, A e T).• Métodos: Cromatografia líquida de alta pressão, centrifugação em gradiente de densidade e a desnaturação térmica.

Sequenciamento de ácidos nucléicos

• Sequenciamento de DNA e RNA – comparar a estrutura genômica.• Comparação permite delinear a relação entre diferentes taxas.

TipagemCaracterização mais detalhada do microrganismo

• Isolado: Microrganismo de uma amostra que originou apenas umacolônia.

• Cepa: Isolado que foi caracterizado por uma técnica de tipagem.

• Clone: Cepas idênticas.

Ribotipagem

A ribotipagem permite que padrões de bandeamento resultantes possam ser comparados com espécies conhecidas para determinar sua relação genética e evolucionária.

Ribotipagem Automatizada - RT

Ribotipagem Automatizada - RT

PCR (Reação da Cadeia em Polimerase)

Princípio da técnica: amplificações de seqüências repetitivas do DNA bacteriano – Rep PCR.

PFGE (Pulsed-Field Gel Electrophoresis)

A eletroforese em Gel de Campo Pulsado(Pulsed-Field Gel Electrophoresis) é uma técnica de separação de grandes fragmentos de DNA gerados pela digestão do DNA bacteriano por uma endonuclease de restrição que reconhece pouco sítios ao longo do DNA cromossômico.

PFGE

1 2 3 4 5Pulsed Field Gel Electrophoresis

Fragmentos do mesmo DNA distribuídos em linhas retas

Pulsed Field Gel Electrophoresis PFGE

Grupos bacterianos de interesse médico

Bier, O. Microbiologia e Imunologia. 23ªedição, São Paulo, Melhoramentos, p.17-42, 1984;

Brooks, G.; Butel, J. S.; Ornston, L. N. Microbiologia Médica. 20ª edição, Guanabara Koogan, Rio Janeiro, p. 27-33, 2000;

Trabulsi, L. R.; Alterthum, F.; Gompertz, A. F. & Candeias, J. A. N. Microbiologia. 5ª edição, São Paulo, Atheneu, p. 51-55, 2008;

Bibliografia