TRABALHO DE PARTO PREMATURO - JJ Mentoria

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TRABALHO DE PARTO PREMATURO

Profª Thábata e Curadora Bruna

UNIFESP - SP - 2019

Gestante de 29 semanas, secundigesta, primípara (parto normalde termo), procura pronto atendimento com queixa de dores nobaixo ventre há 2 dias. Exame físico: afebril, FC = 88 bpm, PA =100x60 mmHg, altura uterina 26 cm, FCF = 144 bpm, detecta-se1 contração uterina em 10 minutos, com duração de 20segundos, toque com colo amolecido, longo, pérvio para 1 dedo,apresentação cefálica, bolsa íntegra. Nesse caso, a melhor condutaé:

ENUNCIADO

A) Ampliar período de observação para melhor caracterizar como verdadeirotrabalho de parto prematuro.

B) Inibição do trabalho de parto prematuro utilizando atosiban ou nifedipina

C) Inibição do trabalho de parto prematuro utilizando nifedipina ou terbutalina.

D)Corticoterapia para amadurecimento do pulmão fetal e inibição do trabalho departo prematuro com nifedipina, terbutalina ou atosiban.

E) Corticoterapia para amadurecimento do pulmão fetal e sulfato de magnésiopara neuroproteção fetal.

ALTERNATIVAS

A) Ampliar período de observação para melhor caracterizar como verdadeirotrabalho de parto prematuro.

B) Inibição do trabalho de parto prematuro utilizando atosiban ou nifedipina

C) Inibição do trabalho de parto prematuro utilizando nifedipina ou terbutalina.

D)Corticoterapia para amadurecimento do pulmão fetal e inibição do trabalho departo prematuro com nifedipina, terbutalina ou atosiban.

E) Corticoterapia para amadurecimento do pulmão fetal e sulfato de magnésiopara neuroproteção fetal.

ALTERNATIVAS

DIAGNÓSTICO DO TRABALHO DE PARTO PREMATURO

1. GESTAÇÕES ACIMA DE 20-22 E ANTES DE 37 SEMANAS2. ATIVIDADE UTERINA EFICAZ COM MODIFICAÇÃO DO COLO

* Pelo menos 2 contrações em 10 minutos + dilatação >= 2 cm ou apagamento > 80% *

Importante: constatar evolução do quadro para fechar o diagnóstico!!! = REAVALIAÇÃO! Se não evolui = ameaça de trabalho de parto prematuro

HELGJ - RJ - 2015

Qual dos seguintes fatores apresenta o maior risco paraparto prematuro?

ENUNCIADO

A) Tabagismo

B) Antecedente de parto com 32 semanas

C) História de Chlamydia Trachomatis

D) Antecedente de aborto com 8 semanas de gestação

ALTERNATIVAS

A) Tabagismo

B) Antecedente de parto com 32 semanas

C) História de Chlamydia Trachomatis

D) Antecedente de aborto com 8 semanas de gestação

ALTERNATIVAS

FATORES DE RISCO E RASTREIO DO TRABALHO DE PARTO PREMATURO

Fatores de risco:

Parto prematuro prévio é o principal fator de risco!

Gemelaridade, polidramnia, DPP/placenta prévia, extremos da vidareprodutiva, uso de drogas lícitas e ilícitas, anemia e as infecções(especialmente genitourinárias).

Rastreio universal: medida do colo entre 20-24 semanas

● Se < ou = 20/25 mm: progesterona 200 a 400 mcg/dia via vaginal –nível de evidência 1B

● Cerclagem: para os casos de incompetência istmocervical. Realizadaentre 12 a 16 semanas.

Rastreio em sintomáticas/alto risco: teste da fibronectina

● Alto valor preditivo negativo

● Positivo se > 50 ng/mL

● Maioria com colo 20-29 mm evolui para parto em 7 dias

IAMSPE - SP - 2019

Tercigesta, com idade gestacional de 34 semanas (calculada pela data da últimamenstruação) ou 30 semanas (calculada por ultrassom realizado com 7 semanasde gravidez) comparece ao pronto-socorro. Ao exame físico, apresentava alturauterina de 28 cm, dinâmica uterina caracterizada por três contrações fortes emdez minutos, colo esvaecido, com dilatação de 7 cm e líquido claro sem grupos àamnioscopia. Assinale a alternativa que apresenta duas condutas adequadas nacondução deste caso, com as respectivas justificativas.

ENUNCIADO

A) Corticoide para maturação pulmonar fetal e teste da fibronectina paradeterminar a causa do trabalho de parto prematuro.

B) Sulfato de magnésio para inibição do trabalho de parto e corticoide paramaturação pulmonar fetal.

C) Teste de fibronectina para determinar a possibilidade de inibição do trabalhode parto e antibioticoprofilaxia para Estreptococo do grupo B.

D) Terbutalina para inibição do trabalho de parto e antibioticoprofilaxia paraEstreptococo do Grupo B.

E) Antibioticoprofilaxia para Estreptococo do grupo B e Sulfato de Magnésio paraneuroproteção fetal.

ALTERNATIVAS

A) Corticoide para maturação pulmonar fetal e teste da fibronectina paradeterminar a causa do trabalho de parto prematuro.

B) Sulfato de magnésio para inibição do trabalho de parto e corticoide paramaturação pulmonar fetal.

C) Teste de fibronectina para determinar a possibilidade de inibição do trabalhode parto e antibioticoprofilaxia para Estreptococo do grupo B.

D) Terbutalina para inibição do trabalho de parto e antibioticoprofilaxia paraEstreptococo do Grupo B.

E) Antibioticoprofilaxia para Estreptococo do grupo B e Sulfato de Magnésio paraneuroproteção fetal.

ALTERNATIVAS

INDICAÇÕES DE TOCÓLISE, CORTICOTERAPIA E SULFATO DE MAGNÉSIO E PROFILAXIA DE GBS NO

TRABALHO DE PARTO PREMATURO

CONDIÇÕES OBRIGATÓRIAS CONTRAINDICAÇÕES

Feto sem sinais de sofrimento Restrição do crescimento fetal

Dilatação menor que 4 cm Suspeita de corioamnionite

Apagamento cervical não pronunciado Suspeita de DPP ou PP sangrante

Membranas ovulares íntegras Doença materna descompensada

Idade gestacional 22 a 34 semanas Malformação fetal incompatível com a vida

Ausência de contraindicações Síndrome hipertensiva materna

TOCÓLISE

Opções: beta-agonista, bloqueador do canal de cálcio (nifedipino), antagonista da ocitocina (atosiban)

CORTICOTERAPIA

● Amadurecimento pulmonar fetal - redução da incidência de

membrana hialina, menor gravidade da síndrome da angústia

respiratória e melhor resposta ao surfactante.

● Ministério da Saúde e FEBRASGO: 24 a 34 semanas

● ACOG: 23 a 36+6 semanas

● Betametasona: 12 mg/dia IM por 2 dias

● Dexametasona: 6 mg 12/12g IM por 2 dias

● Ciclo único

SULFATO DE MAGNÉSIO

● Objetivo: neuroproteção fetal.

● Indicação: 24 a 32 semanas.

● Quando usar: trabalho de parto ativo.

● Como usar: ataque de 4 a 6 g IV e após manutenção de 1 a2 g/h

PROFILAXIA CONTRA STREPTOCOCCUS DO GRUPO B (GBS)

● Objetivo: prevenir sepse neonatal.

● Indicação: IG < 37 semanas sem swab retovaginal ou com resultadonegativo há mais de 5 semanas.

● Quando usar: trabalho de parto ativo.

● Como usar: ataque seguido de manutenção IV 4/4h até nascimento.

1) Penicilina G cristalina – ataque 5 milhões UI, após 2,5 milhões UI

2) Ampicilina – ataque 2g, após 1g

1. Diagnóstico do TPP2. Fatores de risco e rastreamento3. Conduta no TPP ativo

CCQS QUE VOCÊ APRENDEU NESSA LIVE PARETO