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Tudo começou em finais do século XVI, quando era rei em Portugal D. Sebastião …. Jovem e irreverente, defensor de uma política de conquistas no Norte de África, em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir …. - PowerPoint PPT Presentation
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Tudo começou em finais do século XVI,
quando era rei em Portugal D. Sebastião…
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Jovem e irreverente,
defensor de uma política de
conquistas no Norte de
África, em 1578,
D. Sebastião morreu na batalha de
Alcácer-Quibir …
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Portugal ficou, assim, sem rei, uma vez que D. Sebastião era ainda muito novo e não tinha filhos, logo, não existiam herdeiros directos para a coroa portuguesa.
Como forma de resolver temporariamente o problema, subiu ao trono o Cardeal D. Henrique, tio-avô de D. Sebastião.
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Contudo já envelhecido e doente pelo peso da idade, o Cardeal apenas reinou durante dois anos... nem todos gostavam que fosse ele o rei …
Mas, estas coisas de eleições nunca são simples, houve muitos pretendentes ao trono o que causou muita confusão...
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Um dos pretendentes
era Filipe II, rei de Espanha…
rico e poderoso acabou por ser o
escolhido…
Nas Cortes de Tomar, em
1581, tornou-se o novo rei de
Portugal.
El-Rei D. Filipe II
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Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período
que ficou conhecido na História como "Domínio
Filipino"…
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Depois do reinado de Filipe II (I de Portugal),veio a governação de
Filipe III (II de Portugal)e de Filipe IV (III de Portugal)…
Estes reis governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como se de um só país se tratasse, não esquecendo todos os territórios dos respectivos Impérios Coloniais e o Império Espanhol, na Europa…
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Extensão do Império Espanhol na Europa
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Mas nem tudo foram rosas…
Ao contrário daquilo que prometera Filipe II nas cortes
de Tomar de 1580 o desrespeito pelos privilégios
portugueses aconteceu…
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Após a morte de Filipe II de Espanha em 1598, subiu ao trono o seu filho Filipe III de Espanha, demonstrando de imediato grande desinteresse pelas questões políticas do Estado Português:
"Fraco de espírito, totalmente desinteressado dos negócios do Estado, verdadeira antítese do pai, Felipe III nunca governou por si próprio, entregando o poder real nas mãos de favoritos".
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Portugal acabou por ser envolvido nos conflitos que a Espanha tinha na Europa,
perdendo algumas colónias para os ingleses e holandeses:
• em África (São Jorge da Mina, 1637), • no Oriente (Ormuz, em 1622 e no Japão, em
1639);• deu-se a invasão do Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, rio Grande do Norte,
Ceará e Sergipe desde 1630)…
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Como se não bastasse, iniciando um projecto de centralização política e administrativa Filipe III nomeia para Vice-rei de Portugal um espanhol, medida que não agradou aos portugueses, pois reduzia a autonomia política de Portugal...
Essa medida, bem como o aumento dos impostos sobre a classe média em geral, caracterizaram um governo extremamente impopular.
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Em 1621 faleceu Filipe III e sucedeu-lhe seu filho Filipe IV agravando-se mais o não cumprimento da autonomia portuguesa prometida em Tomar ...
O primeiro-ministro, Duque de Olivares, visando uma maior centralização do poder espanhol sobre os portugueses intensifica medidas cada vez mais impopulares que conduzem a descontentamentos e revoltas entre as classes sociais …
"Rompeu-se o pacto com a
nação".
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As razões do descontentamento português foram:
O não cumprimento das promessas assumidas por Filipe I nas cortes de Tomar logo após a sua morte;
Muitas tropas e embarcações portuguesas foram enviadas para as guerras que Espanha travava com outros países europeus como a Holanda, Inglaterra e a França;
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Foram criados novos impostos para custear as guerras espanholas:
– Real de Água; sobrecarga fiscal sobre o sal e o açúcar;
– A duplicação da sisa; – Meia - Anata, que obrigava o pagamento de
metade da importância dos ordenados, no prazo de dois anos, sobre os ofícios e cargos públicos.
Os países europeus inimigos de Espanha exerceram vinganças sobre os territórios mundiais portugueses ocupando alguns;
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As desastrosas guerras que a Espanha tinha na Europa:
Contra a Inglaterra (em que ocorreu a destruição da Invencível Armada luso-espanhola);
Contra a França (Guerra dos Trinta anos); E contra a Holanda (que tentava ganhar a sua
independência face ao domínio Espanhol).
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Estes conflitos trouxeram a Espanha graves dificuldades económicas levando a uma nova sobrecarga de impostos sobre Portugal…levando os Portugueses a revoltarem-se provocando motins
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A centralização política em torno de Castela e o afastamento da nobreza portuguesa do cenário político culminou na ruptura política das Coroas Peninsulares …
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Os portugueses acabaram por revoltar-se contra esta situação e puseram fim ao reinado do rei espanhol e, num só golpe palaciano, derrubaram o rei e o seu governo.
Filipe III foi forçado a abandonar o trono de Portugal…
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Finalmente, no dia 1º de
Dezembro de 1640, deu-se
a Restauração da
Independência de
Portugal
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Foi eleito como Rei de Portugal, D. João IV, Duque de Bragança…
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CONCLUSÃO Morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir
Crise Dinástica
Candidatos ao trono
D. António Filipe II D. Catarina
D. Filipe derrota D. António
D. Filipe é aclamado rei de Portugal
União Ibérica
Guerras espanholasRevoltas internas na Espanha
Aumento dos impostos Espanhóis a governar Portugal
e nas suas colónias
Descontentamento português
Restauração da Independência
Guerras da restauração
1668 – Paz com Espanha
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BIBLIOGRAFIA
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_Filipina
• angela@klepsidra.net uniaoiberica.doc - 40KB
Mattoso, José (org.), História de Portugal• Lisboa, ed. Estampa, 1993, vol. 3.
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