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REDE DE EDUCAÇÃO MARCELINAS
HISTÓRICO DA
LAGOA DA PAMPULHA
Aluno: Guilherme Henrique Costa Barcelos Disciplina: Ciências Professora: Adriana Gotschalg Turma: 6º ano D Belo Horizonte, 22 de agosto de 2013
Histórico da Lagoa da Pampulha
A Lagoa da Pampulha e sua orla com as obras arquitetônicas, artísticas e paisagísticas formam
um conjunto reconhecido internacionalmente como marco da arquitetura moderna no Brasil. As
águas que fluem para a Lagoa nascem e percorrem uma bacia hidrográfica com área de
aproximadamente 96 km2 dos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Com o passar dos
anos e com a expansão urbana, os problemas ambientais na Bacia foram se intensificando,
seja pelo uso e ocupação inadequados do solo, seja pela falta de infraestrutura de serviços de
saneamento básico como esgotamento sanitário, drenagem pluvial e coleta de lixo. Disso
resultaram danos quase que irreversíveis, como a perda de cerca de 20% do espelho d’água e
de 50% do volume d’água da Lagoa, com prejuízos para a qualidade da água, não só dos
córregos, mas também da própria Lagoa, com impactos extremamente negativos para
a fauna e para a população. Para tentar reverter essa situação foi criado o PROPAM, que tem
como objetivos: a gestão integrada da unidade ambiental “Bacia Hidrográfica da Pampulha”,
através do Consórcio de Recuperação da Bacia da Pampulha; a implementação de um Plano
de Intervenções; o processo de conscientização permanente da população; e a busca da
sustentabilidade financeira. Para atender aos seus objetivos, o PROPAM foi concebido em três
subprogramas: Saneamento Ambiental; Recuperação da Lagoa; e Planejamento e Gestão
Ambiental. Em 1999 o PROPAM passou a integrar o município de Contagem.
Um olhar da Pampulha
Parques: patrimônio ambiental da cidade
Os parques urbanos atendem a uma necessidade social surgida com o crescimento das
grandes cidades, por protegerem recursos naturais e oferecerem à população opções de
conforto e lazer. A preservação desses espaços integra o compromisso da Prefeitura com a
qualidade de vida, com o equilíbrio ambiental e a diversidade da paisagem da capital.
Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego
a) Localização: Av. Otacílio Negrão de Lima, 7.111, Pampulha b) Área: aproximadamente 300.000 m². c) Regulamentação: não informada d) Projeto: Gustavo Pena, Álvaro Hardy e Mariza Machado Coelho. e) Administração: Fundação Zôo-Botânica. f) Histórico e descrição:
O reservatório da Pampulha é um lago artificial que integra o Complexo Arquitetônico da
Pampulha, em Belo Horizonte – MG. Foi inaugurado em 1938 e reinaugurado em 1958, após
obras de recuperação demandadas por uma ruptura de sua barragem. Também conhecido por
Lagoa da Pampulha, o reservatório tinha como finalidade principal o abastecimento de água
para a população belo-horizontina. No entanto, a urbanização desordenada, com todas as suas
implicações, verificada na região da bacia hidrográfica da represa tem feito com que a Lagoa
da Pampulha sofra, desde a década de 70, um forte processo de eutrofização e assoreamento,
florações de Cyanobacteria e crescimento de macrófitas aquáticas.
A partir da década de 80, após seguidas florações de Cyanobacteria, a Lagoa da Pampulha
perdeu a função de abastecimento público, permanecendo como um importante atrativo
turístico e amortizador de cheias. O assoreamento na represa intensificou-se a tal ponto, que
seu tempo de vida foi estimado, em meados da década de 90, em aproximadamente 20 anos.
Tendo em vista a gravidade dos fatos, os órgãos gestores da Lagoa da Pampulha realizaram
três grandes obras de dragagem entre os anos 1979 e 1996, retirando dela um volume de
aproximadamente 4,6 x 106 m3 de sedimentos. Entretanto, em 1999, o volume medido no
reservatório indicava pouco mais de 8,5 x 106 m3 de água na represa, valor consideravelmente
aquém dos cerca de 18 x 106 m3 de água nela presentes na década de 50.
.
Esse montante de sedimentos dragados da Lagoa da Pampulha foi remanejado no interior do
reservatório, e o resultado desse processo foi o ganho de volume às custas da perda definitiva
de área de espelho d’água. O sedimento remanejado originou uma ilha, na região de
desembocadura dos córregos Ressaca e Sarandi, sobre a qual foi inaugurado, em 2004, o
Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, já conhecido como Parque Ecológico da
Pampulha.
A transformação do espaço começou em 1997 com o plantio de três mil mudas de árvores,
representantes dos ecossistemas: Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, formando o atual
Bosque. No entanto, foi em maio de 2004 que o parque foi inaugurado.
O Parque Ecológico está localizado num dos pontos turísticos de Belo Horizonte, numa área
basicamente residencial, mas com a presença marcante de outras instituições.
O espaço tem como prioridade oferecer à população programas voltados para a educação
ambiental, atividades culturais,como shows, teatros, danças exposições para promover
entretenimento aos adultos e às crianças e despertar a consciência das pessoas pela
preservação da natureza.
Cinco setores compõem o parque: esplanada, bosque, centro administrativo e de apoio, área
silvestre e de proteção ambiental. Nas áreas livres predominam árvores e gramas e há o mínimo
de construções. Próximo ao centro de apoio, há um espelho d'água com capacidade de sete mil
metros cúbicos.
Espelho d'água Bosque
Projeto "Bicicleta para todos" Jogo da memória
Esplanada Centro de apoio
Lei de ocupação do solo ao redor da Lagoa e valorização dos terrenos.
A Lei 7.166, de 27/8/1996 e suas alterações, estabelece normas e condições para
parcelamento (loteamento), ocupação e uso do solo urbano no Município. Constitui um acordo
da sociedade e visa a garantia da função social da propriedade urbana e da cidade.
O território de um Município é considerado área urbana, e divide-se em zonas. Estas são
diferenciadas seguindo os potenciais de adensamento e as demandas de preservação e
proteção ambiental, histórica, cultural, arqueológica ou paisagística.
Como exemplo, na região da Pampulha, o bairro Bandeirantes é um dos poucos bairros de
Belo Horizonte onde não é permitida a construção de edifícios, já que é considerado área de
proteção ambiental.
A região da Pampulha é considerada hoje como uma das regiões mais valorizadas da cidade.
Tradicionalmente repleta por grandes mansões, é na Pampulha que se instala o Mineirão,
grande palco do futebol mineiro, e que sediará jogos da Copa do Mundo de 2014. Com vários
empreendimentos visando principalmente este evento esportivo, a região da teve nos últimos
anos, grande valorização do metro quadrado.
Outro fator relevante para a valorização do terreno na região da Pampulha, foi a transferência
da sede do governo do Estado e dos órgãos da administração pública que ficavam na praça da
Liberdade e em outros locais espalhados por Belo Horizonte para a Cidade Administrativa, no
bairro Serra Verde.
Neste contexto, a Lei para ocupação e uso do solo regulamenta a utilização de terrenos na
construção de edificações nas imediações da Lagoa da Pampulha. Para tal, deve-se consultar
a Prefeitura de Belo Horizonte, bem como a Regional Pampulha, para certificação da
viabilidade e legalidade da obra.
BIBLIOGRAFIA
http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=172504
http://www.otempo.com.br/cidades/valoriza%C3%A7%C3%A3o-dos-terrenos-chega-a-700-na-
regi%C3%A3o-1.245691
http://aguasdapampulha.org/bacia-hidrografica/historico-e-importancia/
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomia
MenuPortal&app=fundacaoparque&tax=6766&lang=pt_br&pg=5521&taxp=0&
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2007-10-09T132706Z-
785/Publico/texto%20completo.pdf
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