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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS - GESTÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
VALDECIR HAMES
LOGÍSTICA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DA EMPRESA CASSOL
CENTER LAR DE SÃO JOSÉ
SÃO JOSÉ – SC
2010
VALDECIR HAMES
LOGÍSTICA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO
NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DA EMPRESA CASSOL
CENTER LAR DE SÃO JOSÉ
Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado como requisito
parcial para obtenção do grau de Bacharel em Administração
da Universidade do Vale do Itajaí.
Professor Orientador: Rosalbo Ferreira
SÃO JOSÉ – SC
2010
VALDECIR HAMES
LOGÍSTICA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO
NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DA EMPRESA CASSOL
CENTER LAR DE SÃO JOSÉ
Este trabalho de conclusão de estágio será julgado para obtenção do título de Bacharel
em Administração que será aprovada pelo curso de Administração da Universidade do Vale
do Itajaí, Centro de Ciências Sociais Aplicadas Gestão do Campus de São José.
São José, 2010
Prof° DR° Valério Cristofolini UNIVALI – Campus São José
Coordenador(a) do Curso
Banca Examinadora:
Prof°. MSc Rosalbo Ferreira
UNIVALI – Campus São José Professor Orientador
Prof° MSc Márcio Matias
UNIVALI – Campus São José Membro
Prof° MSc Amarildo Felipe Kanitz UNIVALI – Campus São José
Membro
Dedicatória: Agradeço a Deus por ter me dado
forças nesta caminhada; a minha família, esposa
Adriane Regina Schmitt Hames e os filhos Mayara
Seemann Hames, Natália Schmitt Hames, Natan
Schmitt Hames e o novo membro a chegar Miguel
Felipe Hames que tiveram paciência e me
apoiaram durante toda a trajetória, ajudando na
realização de um sonho, sendo insistente e
persistente para poder alcançá-lo.
AGRADECIMENTOS
Em especial aos meus pais Avelino Hames e Marita Carmen
Junckes Hames, pelos valores ensinados e vividos, e aos meus
irmãos queridos e solidários. A empresa Cassol, pela
oportunidade de desenvolver o trabalho e, a realização desta
pesquisa. Ao professor orientador Rosalbo Ferreira e demais
professores pela dedicação durante o desenvolvimento
acadêmico. Aos meus amigos que sempre estiveram ao meu
lado. Obrigado pelo apoio, companheirismo e amizade.
RESUMO
A logística tem sido cada vez mais um fator determinante para o êxito da organização.
Os funcionários deixaram de ser operários e, sim, um centro de informação para o processo da
qual traz o resultado das atividades a serem desenvolvidas, proporcionando melhorias das
atividades a serem exercidas. Atualmente o mercado demanda que estejam atualizados sobre o
crescimento da tecnologia e ter informações internas e externas da sua empresa. Esses
colaboradores estejam preparados para as mudanças das informações, terem uma visão
sistemática para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de suas atividades para atender a
demanda das mercadorias a serem armazenadas e distribuídas. É fundamental para a empresa
terem esses profissionais especializados para o crescimento da organização, visando à
melhoria continua da estrutura logística de armazenamento e distribuição.
O presente estudo foi realizado na empresa Cassol Center Lar, no (CD) Centro de
Distribuição localizado na cidade de São José SC. Visa buscar informações sobre a logística
no armazenamento e distribuição e, propor melhorias adequadas para a logística, buscando
assim o diferencial e proporcionando a satisfação para seus clientes e, possibilitando uma
melhor rentabilidade no seu processo de serviço, tendo em vista que o mercado está cada vez
mais competitivo. O embasamento teórico desta pesquisa abordou temas referentes à logística
empresarial e, com sistemas no processo, papel, fundamento, modalidade, renovação,
evolução da logística no Brasil, armazenamento, equipamento, estoque, layout, sistema de
transporte, terceirização e sistema de informação. Para o aspecto metodológico os métodos de
pesquisa foram quantitativos e qualitativos, a caracterização foi descritiva e exploratória
adotadas nesta pesquisa. A aplicação prática da pesquisa ocorreu na distribuição das
mercadorias, mediante a entrevista relacionada ao questionário, com perguntas objetivas sobre
a logística de armazenamento e distribuição da Cassol Center Lar. Após os dados serem
coletados, tabulados e analisados, com os resultados obtidos, foi possível propor com esse
trabalho, sugestões à organização e um plano de melhoria a ser estruturado no planejamento
estratégico da logística.
Palavras-chave: Logística de Armazenamento e Distribuição
ABSTRACT
The logistics has increasingly been a determining f actor for the success of the
organization. Employees are no longer workers and, yes, an information center
for the process which brings the result of the acti vities to be developed,
providing improvements of activities to be carried out. Currently the market
demand that are updated on the growth of technology and have internal and
external information of your company. These employe es are prepared for
changes of information, have a vision for the syste matic development and
improvement of its activities to meet the demand of goods to be stored and
distributed. It is crucial for the company have suc h skilled professionals to the
organization's growth, aiming at continuous improve ment of the logistics of
storage and distribution.
This study was conducted at the company Cassol Home Center at (CD)
distribution center located in São José SC. Visa se ek information on the
logistics for the storage and distribution, and pro pose appropriate
improvements in logistics, thus seeking the gap and providing satisfaction to
its customers and providing a better return on your service process, given that
the market is becoming increasingly competitive. Th e theoretical basis of this
research covered subjects related to business logis tics and systems in the
process, paper, bedding, form, renewal, development of logistics in Brazil,
storage, equipment, inventory, layout, transport sy stem, outsourcing and
information system. For the methodological research methods were
quantitative and qualitative characterization was d escriptive and exploratory
adopted in this research. The practical application of research occurred in the
distribution of goods through the interview related to the questionnaire with
objective questions about the logistics of storage and distribution Cassol
Center Home. After the data are collected, tabulate d and analyzed with the
results, was proposed in this work, suggestions for the organization and an
improvement plan to be structured in strategic plan ning of logistics.
Keywords: Logistics Warehousing and Distribution
LISTA DE QUADROS
Quadro 01- Foto fundador do grupo Sr. Ernesto Cassol--------------------------------------------71
Quadro 02- Madeireira Cassol--------------------------------------------------------------------------71
Quadro 03- Loja Cassol----------------------------------------------------------------------------------71
Quadro 04- Loja Cassol----------------------------------------------------------------------------------71
Quadro 05- Loja de Campinas São José SC ---------------------------------------------------------------73
Quadro 06- Centro de Distribuição da Cassol Center Lar de São José SC -----------------------73
Quadro 07- Loja de Barreiros São José SC------------------------------------------------------------74
Quadro 08- Loja do Centro Florianópolis SC---------------------------------------------------------74
Quadro 09- Loja de Itacurubi Florianópolis SC------------------------------------------------------75
Quadro 10- Loja centro de Itajaí SC-------------------------------------------------------------------75
Quadro 11- Loja de Santa Cândida Curitiba PR-----------------------------------------------------76
Quadro 12- Loja de Xaxim Curitiba PR---------------------------------------------------------------76
Quadro 13- Loja de Rebolçasa Curitiba PR-----------------------------------------------------------77
Quadro 14- Loja de Sarandi Porto Alegre RS---------------------------------------------------------77
Quadro 15- Centro Distribuição Cassol Vila Hauer- Curitiba PR----------------------------------78
Quadro 16- Centro Distribuição Cassol Sarandi- Porto Alegre- RS-------------------------------78
Quando 17- Mapeamento dos Stakeholders-----------------------------------------------------------79
Quadro 18- Porta Paletes--------------------------------------------------------------------------------86
Quando 19- Organograma do (CD) São José---------------------------------------------------------88
Quando 20- Fluxograma da distribuição--------------------------------------------------------------89
Quando 21- Pontos fortes e pontos fracos-----------------------------------------------------------103
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1- Passos para elaboração de uma estratégia empresarial---------------------------------21
Gráfico 2 - Fluxos de planejamento e coordenação--------------------------------------------------23
Gráfico 3 - Processo de planejar------------------------------------------------------------------------27
Gráfico 4 - Análise das necessidades de distribuição------------------------------------------------53
Gráfico 5 - Estratégia de transporte--------------------------------------------------------------------55
Gráfico 6 - Sistema de transporte no sistema logístico----------------------------------------------58
Gráfico 07- Sexo------------------------------------------------------------------------------------------90
Gráfico 08- Idade-----------------------------------------------------------------------------------------91
Gráfico 09- Escolaridade--------------------------------------------------------------------------------92
Gráfico 10- Tempo de serviço na empresa------------------------------------------------------------92
Gráfico 11- Materiais uso coletivo ---------------------------------------------------------------------93
Gráfico 12- Equipamento de proteção individual----------------------------------------------------94
Gráfico 13- Armazenagem de materiais---------------------------------------------------------------94
Gráfico 14- Manuseios de materiais--------------------------------------------------------------------95
Gráfico 15- Fluxo de processo armazenamento------------------------------------------------------96
Gráfico 16- Separação de materiais--------------------------------------------------------------------96
Gráfico 17- Veículos-------------------------------------------------------------------------------------97
Gráfico 18- Carga-----------------------------------------------------------------------------------------97
Gráfico 19- Informações nos rótulos-------------------------------------------------------------------98
Gráfico 20- Cumprimentos de prazos------------------------------------------------------------------99
Gráfico 21- Roteirização---------------------------------------------------------------------------------99
Gráfico 22- Prazo de entrega--------------------------------------------------------------------------100
Gráfico 23- Logística-----------------------------------------------------------------------------------100
Gráfico 24- Satisfação----------------------------------------------------------------------------------101
Gráfico 25 – Planos de ação ---------------------------------------------------------------------------102
Lista de termos
CD: (Centro de Distribuição)
CIPA: (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
ERP: (Enterprise Resource Planning)
EPI: (Equipamento de proteção individual)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO----------------------------------------- -------------------------14
1.1 PROBLEMA PESQUISA-------------------------------------------------------------15
1.2 PERGUNTA DE PESQUISA---------------------------------------------------------16
1.3 OBJETIVOS---------------------------------------------------------------------------------------16
1.3.1 Objetivo geral-------------------------------------------------------------------------16
1.3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO-----------------------------------------------------------------17
1.4 JUSTIFICATIVA---------------------------------------------------------------------------------17
1.5 APRESENTAÇÃO GERAL DO TRABALHO ---------------------------------------------18
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA --------------------------------------------20
2.1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL ------------------------------------------------------20
2.2 O PAPEL DA LOGÍSTICA ---------------------------------------------------------25
2.3 EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA------------------------------------------------------28
2.4 A LOGÍSTICA NO BRASIL--------------------------------------------------------31
2.4.1 Definições detalhadas----------------------------------------------------------------32
2.4.2 Objetivo da logística: os "8 R"-------------------------------------------------------33
2.5 RENOVAÇÃO DA LOGÍSTICA ---------------------------------------------------34
2.5.1 As várias modalidades dos processos de renovação----------------------------------34
2.5.2 Os Fundamentos da Logística--------------------------------------------------------35
2.5.3 O Sistema Logístico------------------------------------------------------------------35
2.6 ARMAZENAMENTO---------------------------------------------------------------36
2.6.1 Noções Básicas de Armazenagem----------------------------------------------------38
2.6.2 Equipamentos e Acessórios de Armazenagem----------------------------------------39
2.6.3 Tipos de Armazém-------------------------------------------------------------------41
2.6.4 Avaliação dos estoques---------------------------------------------------------------42
2.6.5 Embalagem---------------------------------------------------------------------------45
2.7 OBJETIVO DE LAYOUT--------------------------------------------------------46
2.8 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO------------------------------------------------------47
2.8 .1 Distribuição física--------------------------------------------------------------------51
2.9 PLANEJAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO--------------------------------------------52
2.9.1 Estratégia de transporte --------------------------------------------------------------55
2.9.2 Sistema de transporte-----------------------------------------------------------------57
2.9.3 A avaliação de terceiros e distribuição física-----------------------------------------60
2.9.4 Tecnologia em computação-----------------------------------------------------------62
3 ESPECTOS METODOLÓGICOS--------------------------------------------65
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ------------------------------------------------------65
3.2 CONTEXTO E PARTICIPANTES-----------------------------------------------------------67
3.3 PROCEDIMENTO E INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS-----------------68
3.4 TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS------------------------------------------69
4 RESULTADOS DO ESTUDO-------------------------------------------------70
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA-------------------------------------------------------70
4.2 HISTORÓRICO DA EMPRESA--------------------------------------------------------------71
4.2.1 Evoluções de crescimento das redes de lojas e centro de Distribuição----------------72
4.3 ANÁLISE AMBIENTAL -------------------------------------------------------------79
4.3.1 Mapeamento dos Stakeholders-----------------------------------------------------------------79
4.4 PROCESSOS LOGÍSTICOS DE DISTRIBUIÇÕES---------------------------------82
4.4.1 O Centro de Distribuição-----------------------------------------------------------------------82
4.4.2 Processo logístico de transferência e abastecimento das lojas------------------------------83
4.4.3 Processo logístico das entregas de mercadorias a serem distribuídas---------------------83
4.4.4 Processo logístico do setor técnico-------------------------------------------------------------84
4.4.5 Processo logístico de terceirização-------------------------------------------------------------84
4.5 PROCESSO LOGÍSTICO DE ARMAZENAMENTO-------------------------------------85
4.5.1 Processo logístico de recebimento das mercadorias----------------------------------------85
4.5.2 Processo logístico de armazenamento---------------------------------------------------------86
4.6 ORGANOGRAMA NO CENTRO DE DISTRUBUIÇÃO DE SANTA CATARINA-88
4.6.1 Fluxograma da distribuição----------------------------------------------------------------------89
4.7 PERGUNTAS JUNTO À EMPRESA E ANÁLISE DOS DADOS-----------------------90
4.7.1 Perfil do colaborador-----------------------------------------------------------------------------90
4.7.2 Variáveis relacionadas a logística--------------------------------------------------------------93
4.8 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DA PESQUISA----------------------------------------102
4.8.1 Sugestões e recomendações---------------------------------------------------------106
4.8.2 Outras sugestões no plano de ação---------------------------------------------------108
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ---------------------------------------------------------110
REFERÊNCIAS -------------------------------------------------------------------------------113
Apêndice.................................................................................................116
1 INTRODUÇÃO
Desde a antiguidade, o ser humano para sobreviver necessitava satisfazer algumas
necessidades básicas, precisa de alimentos, mantimentos e lugar para morar, mas, devido à
evolução começaram aparecer outras obrigações como, educação, conforto e outras.
A partir desse princípio surgiu a logística com uma alternativa para melhorar a
rentabilidade nos serviços de distribuição e armazenamento dos produtos. A logística tem
como objetivo realizar o armazenamento e a distribuição das mercadorias e materiais
envolvidos no processo produtivo. É fundamental a análise da logística para a operação e o
desenvolvimento das organizações.
A administração logística está cada vez mais competitiva. Com o crescimento e a
intensificação da globalização, as disputas por territórios e as exigências do mercado perante a
economia, as empresas estão buscando reduzir seus custos, para se tornarem mais
competitivas, buscando inovações e aumentando o grau de satisfação, para conquistar a
confiabilidade dos clientes.
O armazenamento e a conservação dos produtos, preservando a imagem e qualidade
das mercadorias, geram a satisfação do consumidor em adquiri-los. Para a organização a
preservação dos materiais é fundamental para otimizar seus custos e qualquer deslize
provocado por má conservação pode gerar perdas consideráveis, e também a insatisfação do
consumidor. O controle de estoque de segurança, assim como o excesso de materiais
estocado, é importante para a otimização e para o controle, podendo atender o consumidor de
forma adequada e com preços competitivos.
Com relação à logística de distribuição com a terceirização das atividades secundárias,
as organizações passaram a executar novas estratégias para atender o crescimento e conseguir
diferenciar seus serviços e selecionar o público alvo. Com essa tendência as empresas se
fortalecem, pois devido à competição acirrada e com a velocidade que o mercado vem
atuando com novas tecnologias, e diversas empresas têm aumentado o seu interesse de
investimentos em seu gerenciamento para o desenvolvimento das atividades.
15
As empresas com uma estrutura bem organizada buscam alcançar seus objetivos com
maior qualidade e com menor custo. Com a administração voltada para o crescimento, surgem
à demanda de ampliar seu quadro funcional bem como seu espaço físico conseqüentemente
seus equipamentos e instalações. Para acompanhar essa evolução é necessário que a empresa
possua um planejamento estratégico, com objetivos e metas bem definidos, para tanto a
empresa terá que dispor de informações confiáveis da informática que trouxe a rapidez e a
integração das informações e controle de suas atividades.
Sabe-se que a principal estratégia para a realização da logística de armazenamento e
distribuição é a estrutura preparada e desenvolvida pela organização, pois este processo deve
estar equilibrado em uma linha de realizações.
Desta forma pretende-se examinar a logística de armazenamento e distribuição do
Centro de Distribuição da Cassol Center Lar para que, a partir dessa análise possa contribuir
com sugestões que seja capaz de gerar melhorias nos processos.
1.1 PROBLEMA PESQUISA
A Cassol Materiais de Construção está disposta em seis lojas em Santa Catarina, três
lojas no Paraná e uma em loja no Rio Grande do Sul, possuindo em cada estado um Centro de
Distribuição, contando com o seu quadro de funcionário mais de 1.300 (um mil e trezentos)
colaboradores diretos. A organização tem interesse em expandir suas atividades, tornando-se
uma empresa cada vez mais competitiva, fechando mais dois contratos uma no Paraná e mais
uma em santa Catarina
Tendo como objetivo a competência de aprendizagem no ambiente de trabalho, pois a
principal estratégia para a realização da logística é a estrutura preparada e desenvolvida pela
organização, é muito importante saber de que forma a logística de armazenamento e
distribuição será aprimorada, pois este processo deve estar equilibrado em uma linha de
realizações.
Desta forma é apresentado a seguir o problema de pesquisa: Como está a logística de
armazenamento e distribuição no Centro de Distribuição da Cassol Center Lar na
cidade de São José?
16
1.2 PERGUNTAS DE PESQUISA
De que maneira pode-se avaliar o Mapeamento dos Stakeholders do Centro de
Distribuição da Cassol Center Lar de São José?
De que maneira se pode descrever o atual processo logístico de distribuição da referida
empresa?
Como acontece a logística de recebimento e armazenamento no Centro de Distribuição
da Cassol Center Lar na cidade de São José?
Como elaborar um organograma e fluxograma das atividades no Centro de
Distribuição da Cassol de São José?
Há falhas no processo logístico de distribuição do Centro de Distribuição da Cassol
Center Lar na cidade de São José?
Que melhorias no sistema logísticas de armazenamento e distribuição da empresa
podem ser implantadas?
1.3 OBJETIVOS
Para o desenvolvimento do presente trabalho são apresentados os objetivos a seguir.
1.3.1 Objetivo Geral
Analisar a logística de armazenamento e distribuição no Centro de Distribuição da
empresa Cassol Center Lar na cidade de São José.
17
1.3.2 Objetivos Específicos
• Avaliar a análise ambiental interna e externa do Centro de Distribuição da
Cassol Center Lar de São José.
• Descrever o atual processo Logístico de distribuição existente na empresa
Cassol Center Lar de São José.
• Avaliar os processos de recebimento e armazenamento da empresa Cassol
Center Lar de são José.
• Elaborar um Organograma e fluxograma das atividades desenvolvidas na
distribuição da referida empresa.
• Identificar as ocorrências de falhas no processo de distribuição da empresa.
• Propor melhorias adequadas para as necessidades da empresa Cassol Center
Lar de São José.
1.4 JUSTIFICATIVA
Esse projeto é importante para o acadêmico aprofundar o conhecimento sobre
logística, armazenamento e distribuição, pois a empresa obteve uma compreensão do
funcionamento da logística e assim participar integramente com maiores informações e
conhecimento sobre o assunto abordado, pois o acadêmico é gerente de vendas na
organização e sua atividade sofre a influência desse processo. Essa pesquisa requer tempo de
dedicação, mas com empenho e administração do tempo será possível concluir o trabalho.
É também uma oportunidade para os professores assessorarem na pesquisa aliando a
teoria conhecida, a realidade do mercado de uma empresa que possui um grande centro de
distribuição.
Para a empresa esse trabalho é importante perante a análise do acadêmico que terá
influência para as ações que visam o melhoramento no ambiente de trabalho, tornando-se
viável, pois ações que visam o desenvolvimento e a motivação dos funcionários acabam
18
gerando maior produtividade para a organização e conseqüentemente a empresa será mais
eficiente.
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar com atitude eficiente o
fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços de informações associadas,
garantir desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos pré-
requisitos dos consumidores (NOVAES, 2001).
Para Ferreira (1994), a armazenagem que facilitam a movimentação e a estocagem,
tendo em vista a otimização dos recursos disponíveis, permitindo um excelente
aproveitamento do espaço disponível, facilitando o manuseio, tornando os itens mais
acessíveis e favorecendo-o com um maior grau de proteção.
A Logística constitui-se num sistema global, envolve a embalagem e a armazenagem,
o manuseio, a movimentação e o transporte de um modo geral, a estocagem em trânsito e todo
o transporte necessário, a recepção, o acondicionamento e a manipulação final, ou seja, até o
local de utilização do produto pelo cliente (MOURA, 1998).
A partir do estudo diagnóstico aplicado, foi observada a necessidade de um estudo
logístico na empresa, diante do crescimento e expansão da organização, com a construção de
novos conhecimentos confrontando o estudo teórico com a prática. Visando mudanças que
precisam ser inseridas para a adequação e melhoramento da logística de armazenamento e
distribuição no Centro de Distribuição da Cassol Center Lar na cidade de São José.
1.5 APRESENTAÇÃO GERAL DE TRABALHO
O presente trabalho tem como alvo identificar a logística de uma empresa de materiais
de construção, que tem como objetivo expandir suas redes de lojas e conseqüentemente sua
ampliação na estrutura de distribuição.
Na introdução procura-se esclarecer as causas que levam à execução da pesquisa, a
descrição do problema, bem como os objetivos gerais, e específicos e também a justificativa
para a escolha do tema.
No segundo capítulo está os principais temas abordados nessa pesquisa são referentes
à logística de armazenamento e distribuição, em que são fundamentados os conceitos dos
19
autores, servindo como fonte para a construção do estudo acadêmico, os objetivos logísticos,
quanto ao desenvolvendo e a evolução e seus papéis para o processo da evolução,
relacionando também com a Logística de armazenagem estocagem movimentação e a
distribuição física de produtos, com intuito de esclarecer aos leitores sobre os diferentes
pontos pesquisados.
O terceiro capítulo apresenta os procedimentos metodológicos, e trazendo a
caracterização da pesquisa, as informações sobre o contexto onde ocorrem os participantes da
pesquisa, tratam também sobre os procedimentos e instrumento de coleta de dados para os
resultados do estudo e análise das pesquisas.
Quanto ao quarto capítulo trata do cronograma para elaboração do projeto e também
as referencias bibliográficas dos autores para a elaboração do trabalho.
20
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A produção científica tem significações teóricas encontradas na literatura e servirá
como fonte para a fundamentação do estudo e para a solução do problema de pesquisa. Essa
sustentação teórica é baseada na visão dos autores que fornecem informações necessárias para
as empresas onde necessitam estar cada vez mais voltadas para os clientes. Os processos de
informações e conhecimentos conduzem o desenvolvimento da logística de armazenamento e
distribuição.
2.1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL
A formação dos objetivos da organização refere-se ao conjunto de metas
organizacionais. Cada empresa deve ser dono de objetivos claros e espessos para a
organização global e para referentes unidades de negocio. Esses objetivos devem refletir as
aspirações e expectativas dos investidores (BERTAGLIA, 2003).
As empresas estão buscando cada vez mais o conhecimento das informações,
analisando o mercado externo, para que possa ampliar suas informações para o ambiente
interno. Desta forma, criam estratégias, reorganizam os negócios para o desenvolvimento e o
controle do mercado, o gráfico na página 21 demonstra o objetivo da empresa.
21
Gráfico 01- Passos para elaboração de uma estratégia empresarial
Fonte: Adaptado de Bertaglia (2003, p. 54)
Para Ballou (2001, p. 19), “a logística empresarial é um campo de estudos
relativamente novos da gestão integrada, em comparação com os campos tradicionais de
finanças, marketing e produção”.
Objetivo da
empresas
Ambiente externo Ambiente interno
Estratégia de
negocio
Estratégia
internacional
Estratégia
corporativa
Estratégias
cooperativas
Aquisições e
reorganização
Dinâmica do
mercado
Controle
Formação da estratégia
Avaliação Decisão Sinergias
Implementação
Organização e
controle
Empreendimento e
inovação
Políticas
corporativas
Liderança
estratégica
22
Numa nova visão, dentro do âmbito empresarial, denomina-se “logística”, o processo
de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente enérgico de
matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações referentes desde o
ponto que se originou até o consumidor, com o intuito de atender às exigências dos clientes
(BALLOU, 2001). E para Philippe (2000), a logísticas e operações é um processo de
planejamento, implementação e controle de fluxo físico e de informações efetivo e eficiente
em custo, do ponto de origem ao ponto de consumo, para atender às necessidades dos clientes.
De acordo com Novaes (2001, p. 36),
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associadas, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.
A logística é responsável pelo planejamento, operação e controle de todo o fluxo de
mercadorias e informação, do fornecedor ao consumidor. (MARTINS, 2000).
A logística envolve a relação de informação, transporte, estoque, armazenamento,
manuseio de maquinas e embalagem... Devido à importância estratégia do desempenho
logístico, crescente número de executivos vitoriosos na área de logístico está sendo superior
para posições de alta gerência (BOWERSOX, 2001).
Conforme Ching (2001, p. 16),
O ambiente altamente competitivo, aliado ao fenômeno cada vez mais amplo da globalização dos mercados, exige das empresas maior agilidade, melhores performances e a constante procura por redução de custos. Neste universo de crescentes exigências em terno de produtividade e de qualidade do serviço oferecido aos clientes, a logística assume papel fundamental entre as diversas atividades da empresa, para atingir seus objetivos.
Para Bowersox (2001), o objetivo estratégicos que demonstra no gráfico na página 23,
a central da logística é atingir um nível desejado de serviço ao cliente pelo menor custo
possível, os executivos planejam, implementam e sustentam as operações logística em suas
empresas, o gerenciamento inclui o projeto e a administração de sistema para controlar o
fluxo do materiais e do estoque fortalecendo a estratégia do negocio.
23
Gráfico 02- Fluxos de planejamento e coordenação
Fonte: Adaptado de Bowersox (2001, p. 47)
A origem da logística é militar. Foi desenvolvida a fim de colocar os recursos certos
no local certo, no momento certo, com um único objetivo: vencer batalhas. Para derrotarmos
as batalhas da globalização, buscamos desenhar objetivos, ferramentas e componentes
estratégicos, táticos e operacionais desse jogo chamado: jogo logístico (MARTINS, 2000).
Num contexto militar, logística é o ramo da ciência que lida com obtenção, a
manutenção e o transporte de materiais, pessoal e instalações (BALLOU, 2001).
A visão logística tem como abordagem estudar a maneira como administração pode
aperfeiçoar os recursos de suprimento, estoque e distribuição dos produtos e serviços com que
a organização se prepara para o mercado por meio de planejamento, organização o controle
efetivo de suas atividades correlatas flexibilizando o fluxo de produtos. A visão empresarial
que direciona o desenvolvimento das empresas, tendo como meta reduzir o tempo entre os
pedidos, de modo que o cliente receba seus bens ou serviços no momento desejados (POZO,
2002).
Necessidade
de
suprimento
Gerenciamento de
estoque
Objetivos
estratégicos
Restrições
de
capacidade
Necessidade
logística
Necessidade
de
fabricação
Projeções
Posicionamento de
estoque
Gerenciame
nto de
pedidos
Processamento
de pedidos
Operações
de
distribuição
Transporte e
expedição
Suprimentos
24
Para Jacobsem (2006), o objetivo da logística é atender adequadamente o consumidor
final, administrando os agentes logísticos externo, através de um processo de gestão integrada,
cooperativo e suaves de negócios que, de forma sistêmica e peculiar, envolve a cadeia de
demanda e suprimento, que é assim composta:
• Fornecedores;
• Almoxarifado;
• Fabrica;
• Depósitos de produtos acabados;
• Centro de distribuição;
• Atacadistas;
• Varejistas;
• Consumidor final.
A logística diz respeito à criação-valor para clientes e fornecedores de empresa e valor os acionistas de empresa. O valor em logística é expresso em termo de tempo e lugar. Produtos e serviços não têm valor a menos que esteja a posse do cliente quando (tempo) e onde (ligar) eles desejem consumi-los (BALLOU, p. 25).
A administração de materiais poderia incluir a maioria das atividades, como a
demanda de serviços da empresa, soma de esforços de vários setores que apresentam visões
diferentes, para o planejamento e controle da compra, recebimento e expedição (MOURA,
1998).
Segundo Kobayashi (2000, p. 17),
No âmbito das estratégias empresariais, é denominada “logística” a atividade que serve para oferecer aos clientes artigos comerciais, produtos e serviços com rapidez, a baixo custo e com satisfação.
Segundo Dalf (1999), os planos estratégicos podem definir as etapas de ações pelas
quais a empresa pretende atingir as metas estratégicas. Seria um esquema que define as
atividades da organização, alocada recursos conforme as necessidades das ações.
25
De acordo com Pozo (2002, p. 14),
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade no processo de pleno atendimento do mercado e satisfação completa ao cliente, com retorno garantido ao empreendedor, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de fluxos facilitando o sistema organizacional e mercadológico. A logística uma atividade vital para a organização. A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilita o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como fluxos de informações que colocam os produtos em movimento, como o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.
O nível de importância dada à logística em sentido estratégico depende da ênfase dada
ao uso proativo dessa competência, para uma obtenção de vantagem competitiva, entre as
empresas que devem executar as atividades para atingir objetivos empresariais básicos
(BOWERSOX, 2001).
A logística empresarial tem a finalidade de identificar os melhores métodos possíveis,
para o desenvolvimento de suas atividades, terem uma visão empreendedora dos processos,
para planejar organizar e controlar as informações, possuindo estratégias para reduzir custo e
oferecer melhores serviços aos clientes.
2.2 O PAPEL DA LOGÍSTICA
A logística tem um papel fundamental no processo de disseminação da informação. Se
bem equacionado, pode ajudar positivamente os esforços mercadológicos ou prejudicado se
mal formulado. Isso porque a Logística é, na empresa, o setor que dá condições práticas ao
setor de marketing quanto a realizações de metas. Sem a logística, o setor de marketing não
consegue concretizar positivamente seus objetivos (NOVAES, 2001). E para Bertaglia (2003,
p. 276), “o fator logístico é um elemento primordial nas considerações da cadeia de
abastecimento e na movimentação de produtos e materiais de um ponto a outro”.
Numa visão moderna da empresa, o básico da atividade logística é o atendimento do
cliente. Realmente, ela começa no momento em que o cliente decide transformar um sonho
em realidade (MARTINS, 2000).
26
Conforme Ching (2001), o papel da logística na empresa exerce a função de responder
toda a movimentação de materiais dentro e fora da empresa, suas atividades podem ser
definidas da seguinte forma:
Atividade primaria : na sua função contribuem com o maior montante do custo total
da logística. Transportes, onde movimenta os produtos aos clientes: via rodoviário,
ferroviário, aeroviário e marítimo. Gestão de estoques: dependendo do setor em que a
empresa atua e da sazonalidade temporal, é necessário um nível mínimo de estoque para
atender a oferta e demanda. Processamento de pedidos: determina o tempo necessário para
entrega dos níveis de bens e serviços requisitados aos clientes (CHING, 2001).
Atividades secundárias: determina as questões aos espaços necessários para estocar
os produtos. Armazenagem: está relacionada as questões aos espaços relacionadas aos
produtos. Manuseios de materiais: referem-se à movimentação dos produtos no local de
armazenagem. Embalagem de proteção: tem s característica de proteger os produtos.
Programação de produtos: tem a necessidade de produção e seus respectivos itens da lista
de materiais. Manutenção de informação: tem como base de dados para o planejamento e o
controle de suas atividades na logística (CHING, 2001).
Para as combinações de atividades os componentes de um sistema logístico são:
serviços ao cliente, previsão de vendas, comunicação de distribuição, controle de estoque,
manuseios de materiais, processamento de pedidos, peças de reposição e serviços de suportes,
seleção do local da planta e armazenagem, compras, embalagem, manuseio e descarte de
sucata, tráfego e transporte, armazenagem e estocagem (BALLOU, 2001).
No gráfico 03 na pagina 27 é apresentado um quadro sinóptico contendo os principais
elementos conceituais da logística. A logística começa pelo estudo e a planificação do projeto
ou do processo a ser implementado. Depois de planejado e aprovado, passa-se à fase de
implementação e operação. Devido à complexidade dos problemas logísticos e à sua natureza
dinâmica, todo sistema logístico precisa ser avaliado, monitorado e controlado
constantemente de acordo com o gráfico. (NOVAES, 2001).
27
Gráfico 03- Processo de planejar, operar e controlar
Fonte: Adaptado de Novaes (2001)
A moderna Logística procura incorporar nas seguintes informações conforme
(NOVAES, 2001).
• Prazos previamente acertados e cumpridos integralmente, ao longo de toda a
cadeia de suprimento;
• Integração efetiva e sistêmica entre todos os setores da empresa;
• Integração efetiva e estreita com fornecedores e clientes;
• Busca da otimização global, envolvendo a racionalização dos processos e a
redução de custos em toda a cadeia de suprimento;
• Satisfação plena do cliente, mantendo nível de serviço preestabelecido e adequado.
Fluxo e
armazenagem
Materia-prima
Produto em
processo
Processo de planejar, operar, controlar.
Do ponto de
origem.
Ao ponto de
destino.
De forma
econômica,
eficiente e
Satisfazendo as
necessidades e
preferências dos clientes.
28
2.3 EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Desde a Segunda Guerra Mundial, a logística apresentou uma evolução continuada,
sendo hoje considerada como um dos elementos-chave na estratégia competitiva das
empresas. No início era confundida com o transporte e a armazenagem de produtos; hoje é o
ponto nevrálgico da cadeia produtiva integrada (NOVAES, 2001).
Em virtude da globalização, a economia mundial está sofrendo grande transformação,
em vários segmentos industriais, desde o aumento da competitividade e o acesso a diversas
tecnologias. Mostra a grande necessidade da união de países em busca de melhor
desenvolvimento e manutenção de suas economias (CHING, 2001).
Para Novaes (2001), o processo de evolução da Logística foi dividido em quatro fases,
sendo que a quarta fase corresponde ao moderno Gerenciamento da Cadeia de Suprimento
(SCM).
a) Primeira Fase: Atuação Segmentada
Conforme Novaes (2001), a moderna Logística originou-se praticamente na Segunda
Guerra Mundial. Após a guerra, a indústria procurou preencher grandes lacunas de demanda
existentes no mercado consumidor (automóveis, eletrodomésticos, bebidas). Os produtos
eram padronizados: geladeira de um único tipo; a coca-cola como refrigerante típico e assim
por diante.
Para Ching (2001), o conceito logístico, foi utilizado pelas forças armada na década de
40 pelos Norte-americanos. Todos os processos de aquisição e fornecimento dos materiais, foi
utilizados pelos militares durante a segunda guerra mundial, para atender os objetivos de
combate da época.
Como nessa época ainda não havia sofisticados sistemas de comunicação e de
informática disponíveis, o vendedor, sabendo da disponibilidade do produto no estoque, ao
vendê-lo, preenchia manualmente uma nota ou pedido e encaminhava ao depósito que
separava o produto e encaminhava ao cliente. O nível de estoque era periodicamente
controlado. Nesta primeira fase da logística, o estoque era o elemento-chave no
balanceamento da cadeia de suprimentos (NOVAES, 2001).
29
b) Segunda Fase: Integração Rígida
Aos poucos, os especialistas em marketing, foram incorporando ao mercado produtos
diferenciados de acordo com as necessidades do consumidor. Os produtos como a geladeira, o
automóvel foram ganhando novas cores com tipos diferentes de motores e com acabamentos
diversos. Novos produtos também foram incorporados ao lar, como televisão, aparelhos de
som, microondas e muitos outros. No setor de supermercados foram incorporados diversos
outros produtos do gênero alimentício (NOVAES, 2001).
A logística como fundamento para comercio tem importante escala global. Os países,
assim como as populações que os ocupam, não são igualmente produtivos. Um sistema
logístico eficiente permite geograficamente explorar suas vantagens em seus esforços
produtivos, para qualidade desses produtos no custo logístico (BALLOU, 1993).
Conforme Novaes (2001), esse grande aumento na oferta de produtos e de opções só
foi possível porque os processos na manufatura foram se tornando flexíveis e sem aumento
significativo nos custos de fabricação. Mas, com a crise do petróleo no início da década de
1970 os transportes de mercadorias encareceram subitamente. Como as operações logísticas
envolvem deslocamentos espaciais de mercadorias, os custos de transferência e de
distribuição também aumentaram, reduzindo as margens de comercialização e encarecendo o
produto.
A logística significa, essencialmente, planejamento e gestão de fluxos físicos e fluxos
informacionais, atingem finalmente a fase da integridade que é a tendência atual, a procura de
forma mais rentável e racional de distribuição dos produtos (CHING, 2001).
Para Novaes (2001), nesta época surgiram também novas opções de transportes de
mercadorias. Usos combinados de caminhões, navios, trem, e aviões começaram a serem
explorados. A introdução da informática, ainda precária, ajudou muito nas operações das
empresas. Todos esses elementos e outros ajudaram as empresas a uma maior racionalização
de seus processos. Possa caracterizar a segunda fase da Logística como uma busca inicial de
racionalização integrada da cadeia de suprimento, mas ainda muito rígida, pois não permitia a
correção dinâmica do planejamento ao longo do tempo.
30
c) Terceira Fase: Integração Flexível
A terceira fase da logística é caracterizada pela integração dinâmica e flexível entre os
componentes da cadeia de suprimento, em dois níveis: dentro da empresa e nas inter-relações
da empresa com seus fornecedores e clientes. A integração das empresas, ainda se dá duas a
duas (NOVAES, 2001).
Os sistemas logísticos eficiente formam bases para o comércio e manufatura de um
alto padrão de vida nos países desenvolvidos. Um sistema que permite uma região geográfica
explorar suas vantagens, pelos seus esforços produtivos às outras regiões. A qualidade desses
produtos seja competitiva em quaisquer outras países, no fornecimento de materiais-primas
como petróleo, ouro, bauxita e cromo (BALLOU, 1993).
d) Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM)
De acordo com Novaes (2001), a logística passou a ser usada como elemento
diferenciador, de cunho estratégico, na busca de maiores fatias do mercado. As razões básicas
para isso são a globalização e a competição cada vez mais acirrada entre as empresas. Um
elemento novo que passou a ser utilizado nessa fase é o postponement (postergação), visando
à redução dos prazos e das incertezas ao longo da cadeia de suprimento.
A evolução da logística empresarial, busca estudar como pode melhorar o nível de
rentabilidade nos serviços de distribuição aos consumidores, isso se dá por meios de
planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de armazenamento que visa
facilitar o fluxo de produtos. Sendo um assunto vital para competitividade das empresas
atuais, podendo ser um fator determinante para o sucesso ou fracasso das empresas (CHING,
2001).
Para Novaes (2001), também é característica dessa fase a crescente preocupação,
sobretudo na Europa, com os impactos da logística no meio ambiente. A quarta fase da
logística se distingue principalmente das outras pelo surgimento de uma nova concepção no
tratamento dos problemas logísticos.
31
2.4 A LOGÍSTICA NO BRASIL
No Brasil, a logística surgiu por volta de 1970, por intermédio de um de seus aspectos:
a distribuição física, tanto interna quanto externa, foco principal de nossa atenção
(MARTINS, 2000).
Para Martins (2000, p. 251), hoje as empresas brasileiras já se deram conta do imenso
potencial implícito nas atividades integradas de um sistema logístico e começaram a utilizá-lo
em grande escala. “Os sistemas melhores estruturados e implantados são os ligados a setores
como a indústria automobilística e as redes de supermercados”.
Para Novaes (2001), nas empresas brasileiras, uma das limitações encontradas no que
se refere ás possibilidades de evolução em termos logísticos, é sua estrutura organizacional. A
clássica divisão da empresa em setores girando em torno de atividades afins (manufatura,
finanças, vendas, marketing, transporte e armazenagem) não permite o tratamento sistêmico e
por processo das operações logísticas. Outro aspecto que, de alguma forma, dificulta os
avanços das empresas nacionais em direção à modernização de suas funções é a concentração
de esforços, por parte das empresas, nas funções puramente financeiras.
De acordo Novaes (2001), há também, diversos problemas encontrados no tratamento
de informações e no que se refere à informática. Muitas empresas investem em programas de
informática ao longo do tempo (software e hardware), mas, que não conversam entre si. São
utilizados apenas nas atividades rotineiras de operação e de controle. Outra questão freqüente
nas relações entre empresas que atuam numa mesma área é a dificuldade de se estabelecer
entrosamento mais profundo entre elas, com acordos reais de parceria.
As operações logísticas são muitas vezes complexas e isso dificulta a evolução das
empresas brasileiras na direção da moderna Logística e do SCM – Supply Chain
Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimento). Para que as inter-relações entre os
agentes da cadeia de suprimentos se desenrolem adequadamente, é preciso dispor de um
sistema de custos adequado (NOVAES, 2001).
32
2.4.1 Definições detalhadas
Segundo cada definição, pode-se observar que a logística não é entendida somente
como distribuição física de produtos e artigos comerciais aos clientes. Num sentido mais
amplo, ocupa-se também de oferta, da parte das empresas, de produtos, artigos comerciais e
serviços (KOBAYASCHI, 2000).
A logística é uma técnica, mas é também uma ciência que suporta a realização dos
objetivos empresariais, as programações dos mesmos são conseguimento; serve para o
management, o engineering e as celeridades técnicas nos temas solicitados, o projeto, o
fornecimento e a preservação dos recursos (Sole – Society of ogistic
Engineers).(KOBAYASHI, 2000)
A logística é o processo de preparação, implementação e controle de um plano que
serve para maximizar, da produção ao consumo, enfrentar custos, a eficiência e a eficácia do
fluxo e da gestão das matérias-primas, semi-acabados, produtos acabados e informações; tudo
isso deve ser conforme as exigências dos clientes (Council of Logistics Management).
(KOBAYASHI, 2000)
É o processo com o qual se dirige de atitude estratégica a transferência e a
armazenagem de materiais, componentes e produtos acabados, começando dos fornecedores,
passando através das empresas, até chegar aos consumidores (Martin Chistopher).
(KOBAYASHI, 2000).
Em muitos casos, a logística é considerada como um “sistema de distribuição física”;
porém, esta deve ocupar-se não apenas de bens materiais, mas também de serviços. Além
disso, é necessário que a logística seja idealizada como uma atividade de suporte em todos os
campos para incrementar e solidificar o faturamento e as quotas de mercado das empresas
(KOBAYASHI, 2000).
Conforme Ballou (2001, p. 473),
A logística é uma atividade vital que deve ser desenvolvida realmente por todo tipo de empresa ou instituição. Isto significa que algum arranjo organizacional, formal ou informal, terá que ser feito para manusear a movimentação de produtos e serviços.
33
2.4.2 Objetivos da logística: os “8 R”
De acordo com a Sole (Society of Logistics Engineers), a sociedade dos técnicos
logísticos, as finalidades da logística podem ser sintetizadas nos “8 R” seguintes:
(KOBAYASHI, 2000)
• Right Material (materiais justos)
• Right Quantity (na quantidade justa)
• Right Quality (de justa qualidade)
• Right Place (no lugar justo)
• Right Time (no tempo justo)
• Right Method (com o método justo)
• Right Cost (segundo o custo justo)
• Right Impression (com uma boa impressão)
Para satisfazer essas exigências, a logística não deve apenas se ocupar da entrega dos
produtos aos clientes, dos artigos comerciais e dos serviços que dispõe. Necessita reorganizar
globalmente as funções de abastecimento de materiais, componentes etc., aquela de produção
e de compra no atacado, a função de desenvolvimento dos produtos e de distribuição física, a
função das vendas e demais; é necessário estruturá-las juntamente e fazer das mesmas um
sistema (KOBAYASHI, 2000).
34
2.5 RENOVAÇÃO DA LOGÍSTICA
Podem-se encontrar diversas maneiras para desenvolver um processo de renovação,
seja na logística ou em qualquer outro setor, mas é possível também identificar alguns
elementos comuns indispensáveis a qualquer tipo de inovação que se deseja proceder. Uma
inovação só é possível, ativando todas as pessoas interessadas e toda a organização. Para
atingir este objetivo, é necessário que se esclareça o modo que se deve proceder ao ponto de
ser bem compreendido e trabalhe com aplicação para que se realize tal renovação
(KOBAYASHI, 2000).
Para Ching (2001), o fator importante para o sucesso da empresa é que ela possa
fornecer produtos com vantagens competitivas em relação ao concorrente. As empresas estão
sendo forçadas a tornarem-se eficazes e a encontrar na logística um fator estratégico para
proporcionar maior agilidade a seus negócios.
2.5.1 As várias modalidades dos processos de renovação
Conforme Kobayashi (2000), as diversas atividades de renovação que são
desenvolvidas pelo management das empresas podem ser subdivididas em Para diversas
maneiras de procedimento, de acordo com suas temáticas e finalidades são:
• Método de identificação dos problemas mediante a análise da situação existente e
sucessivo melhoramento específico;
• Método de melhoramento baseado na imagem ideal futura;
• Método de concreto melhoramento.
35
2.5.2 Os Fundamentos da Logística
Para Moura (1998), a diminuição das despesas relacionadas à armazenagem gera o
melhoramento direto das linhas de custo. Não proporcionam impacto na política de preço e
como resultado um melhor investimento e ganho. Outras ações ou decisões internas, como
também a influência externa de marketing, podem contribuir para alterar a diferença entre o
preço e o custo do produto ou serviço que são:
• O preço é estabelecido pelo mercado e pela concorrência.
• O preço é fixado antes do custo.
• O custo é fixado pela administração efetiva.
Do instante em que o produto é finalizado até o momento no qual o comprador se
apodera dela, a responsabilidade por estas mercadorias é toda da logística, que por sua vez
deve mantê-las no depósito da fábrica e transportá-las até depósitos locais ou até o cliente. O
profissional de logística deve estar preocupado com a garantia e disponibilidade dos produtos
requeridos pelos clientes à medida que eles desejem e com a possibilidade de baixos custos
(BALLOU, 1993).
2.5.3 O Sistema Logístico
A logística constitui-se num sistema global, que é formado pelo inter-relacionamento
dos diferentes segmentos ou setores que a compõem. Para Moura a Logística envolve a
embalagem e a armazenagem, o manuseio, a movimentação e o transporte de um modo geral,
a estocagem em trânsito e todo o transporte necessário, a recepção, o acondicionamento e a
manipulação final, ou seja, até o local de utilização do produto pelo cliente (MOURA, 1998).
Sem levar em consideração o tamanho e as metas de uma empresa, e como um fator
de sucesso, a logística está cada vez mais adquirindo um caráter fundamental no pensamento e
ação estratégicos (MOURA, 1998).
36
De acordo com Moura (1998. p. 51), “a logística consiste em fazer chegar a
quantidade certa das mercadorias certas ao ponto certo, no tempo certo, nas condições e ao
mínimo custo”.
Para a empresa individual operar em uma economia de alto nível, é de suma
importância ter uma gestão eficaz das atividades logísticas. (BALLOU, 2001).
A logística é um conjunto das atividades funcionais que se repetem várias vezes ao
longo do canal de suprimentos pelo qual as matérias-primas são transformadas em produtos
acabados e o valor é acrescentado aos olhos dos consumidores (BALLOU, 2001).
Conforme Pozo (2002), um objeto muito importante na administração moderna é o
aspecto da ética. Como harmonia para nossa conduta, compreender que a ética é a parte da
filosofia que trata dos apegos morais e dos princípios ideais da conduta humana.
Os objetivos é determinar quais os itens que devem merecer esforços preferenciais que
são importantes para os resultados, e quais terão Administração superficial, que é responsável
por uma parte irrisória do valor, para Russomano (2000, p. 156) “significa ordem de
prioridade”, conforme Jacobsem (2006).
As diversas técnicas de controle de estoque podem ser aplicadas a qualquer item de
estoque e cada item será controlado com base na mesma disponibilidade desejada e será
acompanhada constantemente (CHING, 2001).
2.6 ARMAZENAMENTO
Antes do final da Primeira Guerra Mundial, o método de movimentação de materiais
mais comuns nos armazéns envolvia a utilização de veículos manuais, ou seja, os
empilhamentos eram feitos manualmente. Durante a Segunda Guerra Mundial, foram
introduzidos a empilhadeira e os paletes de madeira. Isso permitiu movimentação com maior
rapidez e aproveitamento do espaço nos armazéns (MOURA, 1998).
Conforme Jacobsem (2006), o almoxarifado e o local onde os produtos de uso de
diversas áreas são recebidos, estocadas, conservadas, distribuídas e controladas, e para
Cândido (1996, p. 264), “é o deposito onde as mercadorias de uso da empresa aguardam
estocadas ordenadamente, o momento de serem consumidas”.
37
De acordo com Moura (1998), armazenagem é um conjunto de atividades que diz
respeito à estocagem ordenada de todos os materiais, dentro de um galpão, para criar utilidade
de localização, nos materiais certos no local certo.
Segundo Moura (1998), o termo “armazenagem” não era muito utilizado até alguns
anos atrás. Uma das primeiras referências foi feita por volta de 1953. O termo mais utilizado
para armazenagem era conhecido como Almoxarifado. As lojas eram o local dos estoca
mentos.
Por volta de 1970, os armazéns automatizados de alta verticalização tornaram-se mais
populares. Sistemas de Estocagem/Recuperação Automática era parte fundamental da fábrica
automatizada. Os armazéns tinham estruturas elevadas que suportavam o telhado e o
fechamento lateral do prédio. Com a mudança de sistema, o antigo armazém tornou-se uma
Movimentação e Armazenagem de Materiais sofisticado e controlado por computador, sendo
necessária a presença de um gerente (MOURA,1998).
Apesar dos modernos sistemas de distribuição vigentes atualmente, como entregas
programadas diretas das linhas de montagem ou contra pedidos atendidos em horas, os
armazéns, continuam tendo sua importância e continuarão existindo por muito tempo. Seu
alto custo, muitas vezes deve-se à falta de uma boa administração e da má organização.
(MARTINS, 2000)
Para Martins (2000), os estoques têm de estar nos lugares certos, ter o tamanho certo,
proteger de forma correta e adequada seu conteúdo e permitir entregas e colocação eficientes
nas prateleiras. As empresas devem observar o custo efetivo do uso do espaço,
proporcionando um acesso adequado ao material estocado.
É importante que as empresas cuidem do material estocado, protegendo-o da ação do
tempo e de ladrões, e tenham capacidade de lidar com o maior e o menor dos itens estocados e
na quantidade que for necessária (MARTINS, 2000).
Para Ferreira (1994. p. IX) “o homem de armazenagem tem que ser criterioso, técnico
e consciente de sua importância logística para o resultado esperado da organização”. A
armazenagem tem forte influência aos resultados financeiros de uma organização.
38
A organização de um almoxarifado deve observar um leque de condições necessário
para as normas de estocagem, alem de contribuir para a redução de custos, conforme
(JACOBSEM, 2006) que influem:
• Na redução das perdas por quebra, deterioração e desvio de mercadorias;
• Na simplificação dos controles das transações;
• No funcionamento mais eficiente e eficaz das tecnologias das informações;
• Na ampliação, com aproveitamento Maximo do espaço de chão e cúbico (para
produtos perecíveis e não perecíveis) e melhoria na circulação interna;
• Na diminuição de acidentes de trabalho por melhorar as condições de trabalho
na movimentação de cargas pesadas;
• No menor tempo gasto na acessibilidade, nas movimentações e na expedição,
contribuindo para a fluidez dos serviços e pra a maximização da produtividade
da operação (exige a combinação eficaz na utilização de equipamentos e força
de trabalho).
2.6.1 Noções Básicas de Armazenagem
De acordo com Ferreira (1994. p. 1),
Armazenar é o ato de guardar ou recolher a um armazém, em determinada localização, certo item, por um período de tempo, garantindo a manutenção de suas características essenciais, de forma que, por ocasião de seu efetivo uso, o mesmo tenha confirmadas suas expectativas de desempenho.
Segundo Ferreira (1994), a armazenagem é constituída de cinco fases que são:
• Recebimento – O ato de conferir o material recebido, quanto à quantidade, de
acordo com especificação do documento que o acompanha como: pedido de
compra, nota fiscal, remessa-fatura e/ou outros.
• Perícia – É o ato de vistoriar de forma detalhada, certificando-se de que o
material recebido está de acordo com as características técnicas desejadas.
39
• Estocagem – A arrumação do material, de forma organizada numa área
definida, para que se obtenha o melhor aproveitamento do espaço disponível e
dentro de parâmetros que permitam a movimentação desse material de forma
rápida e segura.
• Guarda – A capacidade de manter o material sempre protegido contra os
danos físicos, extravios e furtos.
• Conservação – É a capacidade manter os itens, assegurados de suas
características básicas e essenciais de desempenho, durante todas as fases entre
a produção e o consumo do item.
2.6.2 Equipamentos e Acessórios de Armazenagem
Para as armazenagens os itens (objetos móveis ou equipamentos) utilizados para a
movimentação e a estocagem, tendo em vista a otimização dos recursos disponíveis,
permitindo um excelente aproveitamento do espaço disponível, facilitando o manuseio,
tornando o item mais acessível e favorecendo-o com um maior grau de proteção para o
desempenho (FERREIRA, 1994).
Conforme Ferreira (1994), os equipamentos de armazenagem podem ser auto
propelidos, de usos industriais ou manuais.
• Exemplos de equipamentos auto propelidos: (Empilhadeiras, guindastes, e
carros pórticos).
• Exemplos de equipamentos de uso industrial: (Pontes rolantes, elevadores e
transportadores contínuos).
• Exemplos de equipamentos manuais: (carrinhos industriais).
Quanto aos acessórios de armazenagem são: móveis, estantes, estrados, containeres,
caixas, etc., que, usados de forma correta e organizada, permite um melhor aproveitamento do
espaço, e uma melhor movimentação em grandes quantidades quando se fizer necessário
(FERREIRA, 1994).
40
Para Moura (1998), armazenar é uma função da Logística que abrange o tratamento
dos materiais entre o tempo de produção até seu destino final.
Na prática, armazenar refere-se à estocagem agrupada a uma extensa gama de funções
volvidas para a movimentação, como consolidar, separar, classificar e preparar as mercadorias
para redespacho (MOURA, 1998).
Também para Moura (1998), a armazenagem é de grande importância no Sistema
Logístico. Vários são os fatores que mostram a necessidade da armazenagem como:
• Necessidade de compensação das diferentes capacidades das fases de
produção;
• Equilíbrio sazonal;
• Garantia de continuidade da produção;
• Custos e especulações.
O gerenciamento da armazenagem, para Ferreira (1994), é o conhecimento com
detalhes do funcionamento de todo o setor, para atacar possíveis “elos fracos” da corrente. Ter
um bom sistema contábil pode ser o melhor meio (formal) de se reunir os dados que permitam
a orientação e coordenação das decisões que deverão ser tomadas com relação aos objetivos e
metas da organização.
Conforme Moura (1998), os objetivos de armazenagem são:
• Aproveitamento Máximo do espaço;
• Utilização efetiva da mão-de-obra e equipamento;
• Acesso Fácil a todos os itens;
• Movimentação eficiente dos itens;
• Máxima proteção dos itens;
• Boa qualidade de armazenamento.
41
2.6.3 Tipos de Armazém
De acordo com Moura (1998), os armazéns classificam em:
• Armazéns de matérias-primas, como armazéns de peças adquiridas de
terceiros;
• Armazéns de material auxiliar, como de material de embalagens;
• Armazéns de produtos acabados, como armazém junto à unidade fabril;
• Armazéns de granéis, como armazenagem de líquidos em tanques;
• Armazéns de distribuição, como armazém de peças para reparo.
Quanto às características, para Francischini e Gurgel (2002), os armazéns devem ser:
• Cobertos, fechados, secos, livres de infiltração de água e ventilados;
• Iluminados, seja com luz natural ou artificial, de forma a proteger os
produtos dos raios ultravioletas;
• Construídos com piso plano e pavimentado, e devem estar sempre limpos nas
áreas de movimentação e estoque;
• Livres de fontes de calor (com tubulações com radiação de calor) em contato
com o produto;
• Isentos de fontes de ozônio (motores elétricos com funcionamento contínuo,
baterias em fase de carregamento, etc.) em contato com o produto.
Conforme Francischini e Gurgel (2002), equipamentos modernos e potentes, um
sistema de movimentação compatível com as necessidades que o produto a ser trabalhado
exigirá, um método racional para a sustentação do nível de custos sem afetar sua
produtividade, e um complexo grau de mecanização das mais variadas unidades de trabalho
são fatores lógicos que modificarão o desenvolvimento do produto na empresa.
As condições do trabalho é que definem as possibilidades reais de melhoria. Elas
servem de alicerce na escolha do sistema de armazenagem de cargas e da operação do
almoxarifado (FRANCISCHINI; GURGEL, 2002).
42
Para Francischini e Gurgel (2002), é necessário que se adote um sistema que atenda às
expectativas e necessidades do produto. Não basta ter um bom capital e um sistema moderno
de estocagem se a prática não condiz com as necessidades exigidas pelo produto.
Problemas vão surgindo, porque os fatores externos podem interferir diretamente nos
métodos desses sistemas. Alguns métodos eficientes se deixados para trás em prol de um
desenvolvimento futuro acabam se transformando em problemas (FRANCISCHINI E
GURGEL, 2002).
Segundo Francischini e Gurgel (2002), equipamentos e máquinas ultrapassadas e de
pouquíssimo aproveitamento acabam impedindo o desenvolvimento dos programas de
produção tornando-os antieconômicos devido à diminuição das vendas. Um equipamento
usado de forma inadequada pode gerar grandes prejuízos no processo de produção.
Ainda para Francischini e Gurgel (2002), os fatores absolutamente relacionados com a
produção são os mais importantes, pois se tornam presentes em todos os casos e restringem a
seleção a um número restrito de equipamentos. Nesse sentido, os principais são: o material
transportado, o custo da modificação e a natureza da produção.
As características físicas dos materiais é um fator importante no que se refere a
métodos para manuseio e estocagem. As condições do ambiente associadas à característica do
produto estão presentes no processo de produção (FRANCISCHINI; GURGEL, 2002).
Os estoques são pilhas de matérias-primas, insumos, elemento, produtos em processo
e produtos acabados que surgem em numerosos pontos por todos os nanais logísticos e de
produção da empresa (BALLOU, 2001).
2.6.4 Avaliação dos estoques
De acordo Pozo (2002), a função de planejar e controlar estoque são fator importante
numa boa administração do processo produtivo. Cabe ao setor o controle das necessidades
totais do processo, envolvendo não só os almoxarifados mais também os intermediários ao
processo de fabricação, evitando alta imobilização dos recursos financeiros.
43
Para Araujo (1985, p. 215), Chiavenato (1991, p. 90), Dias (2005, p. 163) e Jacobsem
(2006, p. 97), “a avaliação de estoque anual devera ser alcançada em termos de preço, visando
ajustar uma avaliação exata do material e informações financeiras atualizadas”. Também
apresentam o método de avaliação pelo custo de reposição, não utilizando em função dos
problemas, principalmente de ordem externa, para sua correta operacionalização
(JACOBSEM, 2006).
A manutenção de estoque implica os riscos de investimento e de possibilidade de
produtos obsoletos, esses fatores e os valores relativos ao estoque determinam o nível de risco
em maiorias das empresas conforme (BOWERSOX, 2001).
Conforme Bowersox (2001, P. 254), “o gerenciamento de estoques é o processo
integrado pelo qual são obedecidas as políticas da empresa e da cadeia de valor com relação
aos estoques”.
Para a eficácia do gerenciamento dos estoques, gera influência na lucratividade na
empresa, determina os níveis necessários para atingir os serviços desejados, aumentando as
receitas e as vendas, melhorando o desempenho para os resultados, melhorando o fluxo de
caixa e o aumento da lucratividade, de acorde com (BOWERSOX, 2001).
A importância do estoque mínimo é a chave para o adequado estabelecimento do
ponto de pedido, é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir a
eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento e eficiência do
processo, sem o risco de faltas, para que a companhia esteja disposta a assumir com respeito à
ocorrência de estoque (DIAS, 1993).
Para Tubino (1997, p. 108), “é um método de diferenciação dos estoques segundo sua
maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, considerando em separar itens
por classes de acordo com sua importância relativa”. Conforme Ballou (2001, p. 249), “os
estoque são pilhas de matérias-primas, insumos, componentes, produtos em processo e
produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de
produção da empresa”. Um método de ordenação de itens de estoque em uma empresa que
classificam em grupos de itens, que determina o ponto de vista econômica e financeiro da
organização (JACOBESEM, 2006).
44
O objetivo do estoque é estabelecer os níveis e sua localização, e apenas uma parte do
problema do controle do estoque, uma questão crítica é balancear os custos e manter e pedir
estoque, quantos maiores as quantidades estocadas, maiores serão os custos da manutenção,
quanto maior for à quantidade do pedido, maior será os custos médios e mais altos serão os
custos de mantê-lo (CHING, 2001). E para Ballou (2001), o objetivo do estoque é o
gerenciamento para equilibrar a disponibilidade do produto, ou do serviço ao cliente, por um
lado, com os custos de fornecimento em um dado nível de disponibilidade do produto, de
outro mais uma maneira de atingir a meta do serviço ao cliente, buscando minimizar os custos
relativos ao estoque para cada nível de serviço ao cliente.
Para Ching (2001), Just in time (JIT) é uma derivação de sistema Japonês “Kambam”,
os cartões de processo de produção que especificam quanto será feito e quanto será retirado
do estoque, onde requer os seguintes princípios: qualidade, velocidade, confiabilidade,
flexibilidade e compromisso.
A meta principal de uma empresa é maximizar seu lucro sobre o capital investido em
fabrica e equipamento, em seu lucro de vendas, em reserva de caixa e em estoque. A
minimização dos estoques é uma das metas prioritárias, para atingir o seu lucro Maximo, ela
deve ser o capital, para que ele não permaneça inativo (DIAS, 1993).
Confirme Bertaglia (2003), a compreensão dos objetivos estratégica da vivência e do
gerenciamento dos estoques é essencial para se definir metas, funções, tipos de estoque e
forma como eles comprometem as organizações em suas agilidades produtivas e de
relacionamento como mercado.
O giro de estoque corresponde ao número de vezes em que é consumindo durante a
um determinado período, esse resultado é baseado em relação ao volume de vendas do ano
devido pelo capital médio investido em estoque (BERTAGLIA, 2003).
45
2.6.5 Embalagem
Para Ballou (2001), as embalagens do produto com exceção de um número limitado de
itens, como matéria-prima a granel, automóveis e mobília, em maioria dos produtos é
distribuídas em embalagens, diversas são razões pelas quais há despesas de embalagens, entre
elas estão:
• Facilitar a estocagem e o manuseio;
• Promover melhor utilização de equipamentos de transporte;
• Fornecer proteção a produtos;
• Promover a venda de produtos;
• Alterar a densidade de produtos;
• Facilitar o uso de produtos;
• Fornecer valor de reutilização de clientes.
Conforme Pozo (2002), o desenvolvimento dos serviços de vendas, a embalagem
passou a ter papel importante no processo empresarial, é um dispositivo de proteção ao
produto, para o manuseio, transporte e armazenagem, na função de facilitar e incrementar a
eficiência da distribuição, e finalmente é um elemento de apelo mercadológico e de
incrementador das vendas, até mesmo proporcionando benefícios adicionais como:
• Ter forte apelo de vendas;
• Induzir o consumidor à compra;
• Facilitar o manuseio;
• Poder ser usado após vazia, ou ser reciclada;
• Facilitar o reconhecimento do produto;
• Ser resistente e não poluente;
• Representar o benefício primordial do produto;
• Ter baixo custo.
46
De acordo com Dias (1993), o fator predominante do preço do produto comprado e o
tipo de embalagem em que vem acondicionado; sempre deve lembrar e verificar se não existe
um preço elevado por causa da contribuição do fator da embalagem. A compra deve se
preocupar é com a embalagem em que trará o produto do fornecedor, dando a ele total
proteção, sem excessos ou sofisticação, que pode ser divididas em duas categorias:
• As embalagens retornáveis (os cestos metálicos, caixas e engradados de
madeira reforçados, contentores de metal ou de plásticos), quando planejadas
adequadamente, têm vida longa de uso; geralmente levam a marca do
fornecedor e, no caso de um não retorno ou de avaria, o valor da embalagem é
debilitado ao cliente comprador.
• As não retornáveis geralmente são construídas de madeira, papelão ondulado,
plástico ondulado, sacos multifoliados de papel, tambores de fibra etc.
normalmente essas embalagens estão contida no produto, e qualquer mudança
desejada será acrescentado no valor final de venda.
2.7 OBJETIVO DE LAYOUT
A primeira necessidade ocorre quando da implantação de um depósito; que está
presente desde a fase inicial do projeto até a etapa da operacionalização, incluindo na seleção
do local da construção, localização de equipamento e estações de trabalho, equipamento de
transporte e movimentação de materiais, estocagem, expedição e dezenas de detalhes desde o
terreno até a presença de janela ou não. O layout faz seus estudos que tem sempre como
finalidade cercar o projeto de todo as condições que possibilitem uma operação dentro de uma
ótima de economia e rendimento (DIAS, 1993).
O layout é uma proposição global inseparável em diversos elementos, já que a melhoria das condições de operação, em determinado setor dope ser completamente neutralizado se outro setor dependente não é beneficiado por essa ação (DIAS, 1993, p. 137).
47
2.8 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Para Ching (2001), a logística de distribuição trata das relações entre empresa e
consumidor, sendo responsável pela distribuição física do produto acabado até os pontos de
venda ao consumidor. Novas modalidades de serviços de transporte fornecem oportunidades
para redesenhar fluxos de produtos, adicionando demandas de clientes estão moldados os
padrões de distribuição.
Conforme Bertaglia (2003, p. 269), diz que:
No entanto, existe uma dificuldade muito grande em “vender” o conceito para os canais de distribuição. Não é fácil demonstrar ao canal de distribuição os benefícios que o pode fazer, passando pelo aspecto credibilidade e até cultural, uma vez que quem passa a administrar o estoque para a ser o fornecedor, portanto, quem vai controlar o que existe ou não na gôndola será o fornecedor do produto.
Logística de Suprimentos é o processo de abastecer a manufatura com matéria-prima e
componentes. É uma parte importante da Logística, por seu cunho estratégico e pela
importância a ela associada no que diz respeito à economia e no que vem associada a ela no
sentido de criar novas unidades industriais (NOVAES, 2001).
Segundo Novaes (2001, p. 107),
Os especialistas em Logística chamam de distribuição física de produtos, ou somente distribuição física, os processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde sua fabricação até o momento em que a mercadoria é entregue ao consumidor.
Os responsáveis pela distribuição física operam elementos específicos, ou seja, de
natureza material: depósitos, veículos de transporte, estoques, equipamentos de carga, entre
outros (NOVAES, 2001).
Uma determinada cadeia de suprimento é formada por canais de distribuição, que,
segundo Stern et al. (1996), formam conjuntos de organizações interdependentes invadidas no
processo de tornar o produto ou serviço disponível para uso ou consumo (NOVAES, 2001).
Sob esse aspecto, o canal de distribuição é formado pelos elementos que formam a
cadeia de suprimentos, desde a manufatura até o varejo (NOVAES, 2001)
48
Para Novaes (2001), o canal de distribuição de um determinado produto, pode
envolver os seguintes setores:
• Departamento de vendas do fabricante
• Atacadista
• Varejo
• Serviços pós-venda (montagens, assistência técnica)
Para Bowersox (2001, p. 46),
Atividades relacionadas com o fornecimento de serviço ao cliente. Estas atividades incluem recebimento processamento de pedidos, posicionamento de estoque, armazenagem e manuseio e transporte dentro de um canal de distribuição [...] O principal objetivo da distribuição física é ajudar na geração de receita, prestando níveis estrategicamente desejados de serviços ao cliente, ao menor custo total.
O pessoal de marketing e de vendas focaliza mais os aspectos ligados ao comércio dos
produtos e aos serviços a ele associados. Quase todos os produtos comercializados, no varejo,
passam por intermediários: O fabricante ou montadora, que fabrica o produto, o atacadista ou
distribuidor, o varejista e outros intermediários (NOVAES, 2001).
Conforme Bowesox (2001), A estratégia de marketing, as empresas consideram as
satisfação das necessidades do cliente com o principal objetivo para o desempenho das suas
atividades, objetivo das atividades do marketing é penetrar em mercado especifico e gerar
transações lucrativas.
De acordo com Novaes (2001), a definição mais detalhada dos objetivos dos canais de
distribuição depende basicamente de cada empresa, da maneira que ela compete no mercado e
da estrutura geral da cadeia de suprimento.
Para Novaes (2001), há alguns fatores que pode se dizer, gerais, que estão presentes na
maioria dos casos, como:
• Garantia da rápida disponibilidade do produto nos segmentos do mercado
identificados como prioritários;
• Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto em questão;
• Buscar a colaboração entre os participantes da cadeia de suprimento no que diz
respeito aos fatores relevantes relacionados com a distribuição;
49
• Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros da cadeia de
suprimento;
• Garantir um fluxo de informações rápido e preciso entre os elementos
participantes;
• Buscar uma redução de custo, de forma integrada e permanente.
Para Kobayashi (2000), os três fatores mais importantes que definem a distribuição
física das empresas são: clientes e destinatários das entregas; produtos e artigos comerciais;
estabelecimentos e fornecedores. Através de seus conteúdos e suas características, pode-se
definir o sistema da distribuição física.
Clientes e destinatários das entregas. Elementos que estão relacionados aos clientes
e aos destinatários dos fornecimentos: (KOBAYASHI, 2000);
• Número dos clientes e dos destinatários das entregas;
• Lugares onde se encontram os clientes e destinatários das entregas;
• Lead time entre recebimento dos pedidos e entrega aos clientes;
• Dimensões dos lotes de entrega e cada vez que se entregam os produtos;
• Freqüência de entrega;
• Incidência dos materiais que faltam e percentual de entregas a clientes e
destinatários.
Produtos e artigos comerciais. Segue algumas características: (KOBAYASHI,
2000);
• Quantidade;
• Forma;
• Peso;
• Volume;
• Natureza (se são líquidos, sólidos, em pó, temperatura, odores fortes).
50
Estabelecimentos e fornecedores. Características relativas: (KOBAYASHI, 2000);
• Número de estabelecimento e fornecedores;
• Artigos produzidos junto aos estabelecimentos e a cada fornecedor;
• Lead time entre emissão do pedido e entrega para cada estabelecimento e cada
fornecedor;
• Dimensão dos lotes de pedido para cada estabelecimento e cada fornecedor.
Segundo Kobayashi (2000), esses três fatores mencionados determinam de maneira
definitiva a estrutura da distribuição física.
Mediante os três fatores “clientes e destinatários das entregas”, “produtos e artigos
comerciais”, “estabelecimentos e fornecedores”, a estrutura da distribuição física é definida.
Sendo, o fator “clientes e destinatários das entregas” o mais importantes dos três, pois
influencia não somente a distribuição física como também a própria organização das
empresas. Disso dependem a escolha dos andamentos de distribuição física, as bases
logísticas e os meios de transporte e entrega (KOBAYASHI, 2000).
As parcerias com fornecedores podem ser definidas como relacionamento comercial e
com confiança mútua. Abertura riscos e recompensas proporcionam vantagem competitiva
estratégica, dando melhores resultado e desempenho possível para a operação (CHING,
2001).
Para Bertaglia (2003, p. 30),
A distribuição é um processo que está associado ao movimento de material de um ponto de produção ou armazenamento até o cliente. As atividades abrangem as funções de gestão e controle de estoque, manuseio de materiais ou produtos acabados, transporte armazenagem, administração de pedidos, analise de locais e rede de distribuição, entre outros.
O processo de distribuição como vantagem competitiva tem sido o foco das
organizações, ao alcance dos consumidores, a infra-estrutura para transporte e distribuição
ainda é extremamente centralizada nas rodovias, mesmo que a infra-estrutura no Brasil ainda
é precária, devido à necessidade de manutenção de veículos que transitam por elas. Os países
desenvolvidos usam meios alternativos para efetuarem a distribuição dos produtos porvia
marítimos, rodoviária, ferroviária e aérea (BERTAGLIA, 2003).
51
2.8.1 Distribuição física
Segundo Ballou (1993. p. 40), “Distribuição física é o ramo da logística que trata da
movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da firma”.
A distribuição física preocupa-se especialmente com bens acabados ou semi-acabados,
ou seja, com mercadorias que a companhia oferece para vender sem planejamento de
execução dos processamentos posteriores (BALLOU, 1993).
De acordo com Ballou (1993), a administração da distribuição física é dividida em três
níveis como: estratégico, tático e operacional.
• O nível estratégico baseia-se em decidir de modo geral qual deve ser a
configuração global do sistema de distribuição, ou seja, é a localização dos
armazéns, a seleção dos modos ou modais de transporte e o projeto do sistema
de processamento de pedidos.
• Administrar a distribuição física no nível tático é utilizar seus recursos. É o
planejamento à curto prazo. É a utilização dos equipamentos e facilidades de
maneira eficiente.
• Administração operacional refere-se às tarefas diárias que o gerente de
distribuição e seus subordinados devem desempenhar para garantir que os
produtos fluam através do canal de distribuição até o cliente final.
“O tipo de distribuição depende em grande parte da natureza do produto
movimentado, do padrão de sua demanda, dos custos relativos das várias opções de
distribuição e das exigências de nível de serviços” (BALLOU, 1993, p. 55).
Para Ballou (1993), a distribuição física esta relacionado com marketing, como uma
mistura de produto, lugar (distribuição física), promoção e preço. A distribuição física
contribui para esta missão, ou seja, gerar lucro para empresa. A demanda é resultado dos
esforços promocionais, assim como o preço a da composição (mix) da carteira de produtos
oferecidos ao publico. A distribuição física age em colocar o produto certo, no lugar certo e
no instante correto para atender aos requisitos da demanda. A disponibilidade de produtos a
pronta entrega e atendimento correto dos pedidos são apenas alguns dos produtos que
agradam ao cliente, é o nível de serviços que une os esforços de promoção e distribuição.
52
Segundo Bertaglia (2003), a distribuição física consiste em três fatores globais como:
Recebimento: é quando o veiculo é aceito para descarregar o produto que está
destinado ao armazenamento no centro de distribuição. São necessários a análises da
conferencia da qualidade do produto. “Os recebimentos, quanto à sua origem, pode ser
classificado em importação, transferências entre fabricas e armazéns ou centro de distribuição,
transferências provenientes de terceiros e devolução de clientes” (BERTAGLIA, 2003, p.
170).
Armazenagem: após o recebimento, os produtos são guardados em locais específicos
no centro de distribuição, em prateleiras, instantes, tanques, estrados ou ate mesmo
acondicionado no solo, muitas vezes sobre protetores de umidades, dependendo do material
(BERTAGLIA, 2003).
Expedição: também conhecido como despacho corresponde ao processo de separar os
produtos armazenados em um determinado local, movimentado para outro lugar com objetivo
de atender a demanda específica, que pode ser para um cliente ou a um terceiros, dentro da
operação as atividades detalhadas como carregar e pesar veículo, emitir documentação para
que possam ser liberados os veículos (BERTAGLIA, 2003).
De acordo com Ballou (1993), o tipo de distribuição depende em grande parte da
natureza do produto movimentado, do padrão de sua demanda, dos custos relativos, para
mostrar como companhias raias lidam com seus problemas das varias distribuição física e das
exigências de nível de serviço.
2.9 PLANEJAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
De acordo com Bertaglia (2003), as principais atividades na elaboração de um plano
de distribuição. Esse processo corresponde ao desenvolvimento das ações que orientarão os
recursos da distribuição em relação às necessidades de distribuição pela demanda, essa
flexibilidade custo de estoque de produto terminado, custo de administração de pedidos,
custos logísticos totais, previsão das estimativas de vendas e nível de abastecimento dos
pedidos considerados data, produção, quantidade e qualidade.
53
Gráfico 04- Análise das necessidades de distribuição
Fonte: Adaptado de Bertaglia (2003, p. 155).
No gráfico 4 acima foi apresentado um quadro de análise dos recursos de distribuição,
uma vez identificadas e estabelecidas as prioridades das necessidades, serão avaliadas todos
os elementos necessários para o equilíbrio das necessidades e dos recursos de distribuição,
que serão providas pela cadeia de abastecimento, e elaborado um plano de distribuição
referente às definições das ações que serão tomadas dentro do período preestabelecido, onde
os recursos de distribuição definidos possam suportar os requerimentos da entrega
(BERTAGLIA, 2003).
Algumas práticas de negociação no planejamento da distribuição conforme Bertaglia
(2003), que são apresentados:
• Promover a coerência consistente ente a organizações do processo para identificar
disfunções e oportunidades a fim de obter respostas rápidas e eficientes para as
necessidades de distribuição e avaliar alternativas que viabilizem o atendimento no
plano de distribuição;
• Construir relacionamentos com clientes para estabelecer e nivelar expectativas
quanto ao prazo de entrega e à disponibilidade de produtos;
• Reduzir retornos de produtos com a eliminação de condições especiais de
negociação promovidas por vendas;
• Elaborar previsões de conjunto com os clientes para reduzir incertezas;
Analisar
necessidade
de
distribuição
Equilibrar
necessidades e
recursos de
distribuição
Elaborar
plano de
distribuição
P
L
A
N
O
D
E
M
A
N
D
A
Analisar os
recursos de
distribuição
54
• Constituir regras claras para os clientes e não planejados, que somente devem ser
aceitos a partir do momento que não signifiquem um impacto no atendimento aos
demais clientes existentes no processo, obedecendo a uma classificação de
prioridades colocadas pela organização;
• Utilizar tecnologia da informação para trocar dados;
• Aperfeiçoar demanda e recursos visando o serviço ao cliente;
• Estabelecer preferências de entregas baseada no relacionamento com clientes;
• Utilizar sistemas integrados que possam ajudar a equilibrar a demanda em relação
aos recursos da cadeia de abastecimento;
• Colaborar com os departamentos e as organizações que de algumas formas afetam
as atividades da cadeia de abastecimento, tais como clientes, fornecedores,
produção, vendas, marketing, distribuição e compras.
O processo de distribuição está associado à circulação física de materiais,
normalmente de um fornecedor a um cliente. Esse sistema envolve atividade internas e
externas, podendo ser divididas em funções de recebimento e armazenamento, influência de
estoques, administração de frotas e fretes, separação de produtos, cargas de veículos,
transportes de materiais e produtos ente outras (BERTAGLIA, 2003).
55
2.9.1 Estratégia de transporte
O transporte é muito importante nos custo dos logísticos, assim o profissional precisa
ter bom conhecimento, para examinar as características das alternativas de serviços, para que
levam ao desempenho ótimo no sistema eficiente e barato, contribui para aumento a
concorrência no mercado, elevar as economias de escala de produção e reduzir os preços das
mercadorias (BALLOU, 2001).
As estratégias de serviços para os transportes é uma ferramenta primordial para o
atributo da logística, isso se dá na qualidade das decisões de compra e na satisfação do cliente,
no gráfico a baixo demonstra o objetivo do serviço.
Gráfico 05- Estratégia de localização
Decisões de localização
O processo de planejamento de rede
Fonte: Adaptado de Ballou (2001, p. 119).
Objetivo
do serviço
*Produto
*Serviço e logística
*Sistema de informação
Estratégia de transporte
*fundamentos do transporte
*decisões de transporte
Estratégia de serviço
*Provisão
*Fundamentos de estocagem
*Decisões de estoque
*decisões de compres e de
Programação de suprimentos
56
Durante muito tempo, o termo logístico estava associados a transportes, depósitos
regionais e atividades ligados as vendas. Um grande executivo da Compaq previu inúmeras
vantagens ao uso da logística, classificando-a como a próxima fonte de benefício competitiva
(MARTINS, 2000).
Para Bowersox (2001), o transporte dado a uma rede de instalação e de informações
operacionais da logística que posiciona geograficamente o estoque. O transporte tem recebido
uma grande atenção gerencial, quase em todas as empresas que possui executivos
responsáveis.
Segundo Bowersox (2001, p. 282),
A infra-estrutura de transporte consiste em direitos de acesso, veículos e unidades organizacionais de transportes que fornecem serviço para uso próprio ou para terceiros, neste segundo caso mediante a uma taxa de serviço. A natureza da infra-estrutura também determina uma variedade de características econômicas e legais para cada sistema modal ou multimodal.
As estratégias das empresas normalmente, o entendimento da situação global da
organização envolve uma série de passos importantes na definição dos processos segundo
(BERTAGLIA, 2003):
• Identificar custos muitas vezes não visíveis, denominados “custos escondidos”;
• Analisar a atual situação da organização, com a finalidade de identificar potencial
redução de custos e eventuais oportunidades de melhoria na prestação de serviços;
• Controlar efetivamente os custos de manutenção;
• Ter indicadores que meçam a eficiência da frota;
• Utilizar aplicações em computadores para nas diversas tarefas da área de transporte;
• Determinar a “frota ótima” dentro da conjuntura de trabalho e serviço prestado.
57
2.9.2 Sistema de transporte
Para Pozo (2002), o transporte é muito importante para a economia, senão o mais
importante para o custo logístico. O transporte é um sistema muito importante para o
desenvolvimento de uma nação. Normalmente, nas nações menos desenvolvidas. A produção
e o consumo ocorrem no mesmo lugar, não dando chance para o transporte participar da
transação. Portanto, quando o transporte tem um bom preço, disponibiliza seus produtos para
outras localidades com grande chance do crescimento e o desenvolvimento da nação.
Conforme Pozo (2002, p. 167), o escopo do sistema de transporte é:
Os sistemas básicos de transportes para carga são cinco: sistema por ferrovias, por rodovias, por hidrovias, por dutos e por aerovias. E esses sistemas são considerados pelos agentes de transporte, transportadoras, associações de exportadores. A importância desses modelos de transporte varia de acordo com o tempo e é explicada de acordo com suas cargas. Todavia, a importância de cada um irá variar em função do tempo e das necessidades prementes dos clientes e processadores, bem como das condições de momento.
De acordo com Ballou (1993), como mostra o gráfico 06 na página 58, transportadores
e agencias interagem freqüentemente e transportadores interagem entre si para mostrar
arranjos mais econômicos de frete. Esse sistema de transporte refere-se a um conjunto de
trabalho, facilitando os recursos que movimenta a economia. Esta capacidade implica o
movimento de carga e de pessoas, podem incluir um sistema de distribuição e movimentação
de carga é manipulada por cinco modais (ferrovia, rodovia, dutos, aquático e aerovias).
58
Ferro RO –ro Agenciadores de frete
Rodo Serviços para pequenos
Hidro volumes
Duto Associações de usuários
Aéreo
Barreiras de distribuição
Espaço Custo Tempo Competição
Gráfico 06- Sistema de transporte no sistema logístico.
Fonte: Adaptado de Ballou (1993, p. 117).
Conforme Ballou (2001), a cinco opções modais conforme o gráfico 06 nos mostra os
básicos de serviços e transportes diretamente aos usuários que são:
Ferroviário, é basicamente um transporte que oferecem uma diversidade de serviços
especiais ao embarcador, desde a movimentação de mercadorias a granel, como carvão e
grãos, até produtos refrigerados e automóveis novos, que exigem equipamento especial.
Rodoviário, é um serviço de transporte onde os caminhões oferecem uma entrega
razoavelmente rápida e confiável para embarques dos produtos, tendo vantagens no
carregamento de pequenas entrega do tipo porta em porta, tendo maior velocidade nos
serviços prestados.
AÉREO, o atrativo do transporte aéreo é a sua velocidade imbatível entre as origens e
o destino, especialmente em grandes distâncias.
Modos primários de
transporte
Serviços integrados
de transporte
Agencias
primarias de
transporte
Satisfação do
59
Aquaviário, é um serviço de transporte fluvial, onde exigem que os embarcadores
estejam localizados nas vias aquáticas, utilizando a movimentação das cargas em contêineres,
para diminuir o tempo de manuseio, efetivar a transferência intermodal e reduzir perdas e
danos.
Dutoviário, é o transporte por dutovia oferece uma faixa muito limitada de serviços e
capacidade, os serviços mais utilizados petróleo cru e os produtos de petróleo refinado.
A roteirização do veículo como os custos de transporte varia tipicamente entre um
a dois terços do total dos custos logísticos, melhora a eficiência máxima do equipamento e do
pessoal do transporte é de grande interesse, e também melhora o serviço ao cliente
(BALLOU, 2001).
De acordo com Bertaglia (2003), as decisões das estratégias tomadas para definir qual
a modalidade de transporte podem ser utilizadas levando-se em conta os vários fatores,
produtos, mercado, negociação e localização. Essas decisões estratégicas tomadas para definir
qual a modalidade de transporte podem ser utilizadas como:
Transporte rodoviário, é o mais independente dos transportes, devido a sua
flexibilidade, sendo utilizado para pequenas encomendas, e curtas, médias pó longas
distâncias.
Transporte ferroviário , definido como um modelo de transporte para grandes
volumes, com um valor unitário mais baixo, sem urgência de entrega e terminais fixos.
Transporte hidroviário, é um dos meios de transportes mais antigos que existe,
utilizado por meio aquático, para movimentar cargas e passageiros. Existem duas modalidades
de transporte, marítima navegação costeira “oceânica”, fluvial navegação domestica de rios e
canais de navegação.
Transporte dutoviário, essa modalidade de transporte compreende a movimentação
de gases, líquidos, grãos e minérios por meios de tubulações.
Transporte aéreo, é utilizado para produtos que têm um alto valor agregado, essa
modalidade trás velocidade, segurança e agilidade de entrega quando se trate em percorrer
grandes distancias.
60
A distribuição e um serviço de prestação a área de marketing, é um método pela qual
um produto é distribuído, a confiabilidade é tão importante no global quanto no preço, e a
promoção a qualidade do produto. Essas variações, muitas vezes para a satisfação de suas
necessidades, em alguns casos é necessário utilizar estratégias diferentes de distribuição, que
atendem as diversas necessidades de serviço (DIAS, 1993).
O transporte multimodal ou o intermodal são elementos facilitadores nos processos de
importação e exportação. O transporte é decidido como sendo a circulação de cargas que
utiliza de maneira conjugada de transporte, entre eles rodoviário, ferroviário, aéreo, dutoviário
e hidroviário. O serviço de transporte intermodal consiste na combinação de destino de
transporte, em que diversos contratos são realizados de maneira unilateral com as diferentes
empresas responsáveis pelo uso de transporte (BERTAGLIA, 2003).
Para Pozo (2002), a logística é um elemento chave para a sobrevivência e crescimento
das empresas e permite que a empresa se destaque entre os concorrentes. Para ter vantagem
competitiva é preciso agregar valor e está representada por custo menor. A vantagem
competitiva de custo pode ser obtida através das negociações, aumento de volumes de
negócios e boa administração da logística.
O transporte é a área operacional da logística que posiciona geograficamente o
estoque, com a capacitação em termos de informação, é fundamental e da facilidade de
apuração de seu custo, esse processo tem recebido gerenciamento no decorrer dos anos. No
ponto de vista do sistema três fatores são fundamentais para o desempenho do transporte:
custo, velocidade e consistência conforme (BOWERSOX, 2001).
2.9.3 A avaliação de terceiros e distribuição física
A terceirização nas empresas surge nos processo a partir do momento em que as
mercadorias são distribuídas de maneira correta e segura para o cliente, podendo assim
atender suas demanda de maneira econômica e eficiente. Os transportadores podem ter frotas
que justificam a contratação de pessoas e ferramentas especializada para um transporte
competitivo, a menos que se possua especialista em transporte, é mais aconselhável usar
terceiros (MARTINS, 2000).
61
O transporte é um elo essencial entre a expedição da empresa e o cliente, e seus
colaboradores eficientes na distribuição logística, atingindo os seguintes objetivos:
(FRANCISCHINI; GURGEL, 2002).
• Entregar a carga intacta e com as embalagens sem deformação;
Entregá-la no local de destino e de maneira cômoda, para que possa ser
descarregada com facilidade com o cliente;
• Entregar as mercadorias dentro do prazo contratado;
• Aprimorar continuamente a organização para encurtar cada vez mais os
prazos;
• Aprimorar o sistema para oferecer os serviços de transporte a um custo
competitivo.
Conforme Francischine e Gurgel (2002), os motoristas vêm ocupando outras funções,
como exercer o papel de ralações públicas com os clientes, transmitindo a imagem da
empresa, e também a qualidade do produto transportado.
Para Bertaglia (2003), a terceirização da distribuição para o processo traz algumas
vantagens, sendo que as empresas são altamente capacitadas para o mercado. Isso favorece,
pois quem deseja ser competitivo necessita igualar-se em custo de qualidade de serviços.
Muitas empresas estão qualificadas para exercer essa atividade ao nível das grandes
organizações internacionais. Assim varias empresas de transportes começam a descobrir que
esse nicho de mercado de distribuição e não apenas no movimento de cargas, mais dessa
forma evoluíram em termo de trabalho com o conceito de armazenagem e distribuição .
A administração da função de transporte de terceiros é diverso a movimentação
desempenhada por frota própria. Para serviços contratos, a negociação de fretes, a
documentação, a auditoria e concretização de fretes são assuntos relevantes. Para transportes
próprios, o despacho, o balanceamento da carga são assuntos que devem ser gerenciados.
Algumas vezes o gerente de trafego deve administrar uma combinação de transporte próprio e
de terceiros (BALLOU, 1993).
62
2.9.4 Tecnologia da computação
Para Resende (2003), a avaliação da implantação de sistema de informação na
empresa causa diversas mudanças na estrutura da organização, devem contemplar algumas
medidas de sucesso, tais como efetividade e atributo das decisões de serem utilizados os
sistemas de informação, satisfação de usuário, mudanças de comportamento e nos costumes
dos usuários e aumento organizacional. E muito importante observar as necessidades da
empresa, ver as vantagens que pode contribuir ao uso do computador. Os fatores de sucesso
envolvem também a aceitação e a satisfação dos clientes, que devem ser avaliados dentro do
contexto organizacional, onde o gerenciamento e implantação de sistema devem ser também
analisados.
Os gerenciamentos de logística e o julgamento do desempenho a partir dos relatórios
regulares e auditorias que recebem e o empreendimentos da ação corretiva assim que a
tecnologia da computação que faz o planejamento e o controle práticos baseado no
computador está dando um passo à frente, a aplicação dos conceitos emergente da inteligência
artificial para o controle logístico. Nesse sentido, o computador artificialmente inteligente age
como um consultor ou assistente do gerente (BALLOU, 2001).
A menção da palavra ”tecnologia” trás à menta termos como robótica, computadores, raios laser, fibras óticas, inteligência artificial, sistemas especialistas, Just-in-time, comunicação por satélites e ônibus espacial. Algumas destas novas tecnologias terão profundo impacto na forma com que a função logística será exercida no futuro (BALLOU, 1993, p. 367).
Estamos na era da tecnologia, o mundo estão cada vez mais informatizados, para isso
os empresários para ser competitivo, atualizando-se em informação de tecnologia, de acordo
com Bowersox (2001), a importância de melhoria de produtividade e competitividade com os
outros recursos. A velocidade e a capacidade da tecnologia de informações que então
aumentando, embora surjam diariamente novas capacidades, que possam ser definidas como
as cinco tecnologias: o intercambio eletrônico de dados, computadores pessoais, inteligência
artificial e sistemas especialistas, comunicações e código de barras e leitura óptica.
63
Com as evoluções da tecnologia facilitando as atividades no processo logístico,
conforme Bertaglia (2003), a tecnologia avançada vem sendo aplicada para tornar o processo
logístico mais eficiente e suportar conceitos diretamente ligados à definição a importância
cadeia de valor para o sistema de informação, suas aplicações nos pontos de vendas, no
controle de estoque e no planejamento de compras.
O avanço tecnológica afeta as atividades de transportes, agilizando os processos,
eliminando o excesso de papéis, melhorando a comunicação e trazendo maior segurança ao
deslocamento das cargas, podendo ser utilizada de varias forma conforme (BERTAGLIA,
2003).
• Controle de veículos por satélites, indicando sua posição de deslocamento;
• Controle de rotas, sistemas altamente flexíveis permite traçar rotas econômicas para
diferentes veículos, considerando capacidades, áreas geográficas e características do
processo a ser transportado;
• Checagem da carga, a contagem pode ser efetuada por leitura ótica, alimentando
diretamente uns sistemas de estoques;
• Informação imediata, de entrega ou de outro sistema da rota;
• Visibilidade, da frota por meio de sistemas de gerenciamento de veículos.
A teoria de sistema de informação para Chiavenato (1993), apud Rezende (2003),
penetrou rapidamente na teoria da administração como:
• A tecnologia da informação trouxe imensas possibilidades de desenvolvimento e
operacionalização de idéias que convergiam para uma teoria de sistema aplicada de
informação.
• Necessidade de informação maior das teorias que precederam esforço tentando com
considerável sucesso pela aplicação das ciências do comportamento.
Para Rezende (2003), os sistemas são um conjunto de partes intera-gentes e
interdependentes que formam um determinado objetivo e efetuam determinada função. Os
sistemas de sofware, geralmente necessitadas pelo cliente, usuário para resolver um problema
ou alcançar um objetivo. Quando bem definidos e formalmente relatados, eles devem ser
elencados por todos os envolvidos e principalmente com a concordância do cliente.
64
O sistema de informação é todo o dado trabalho, com o valor significativo atribuído a
ele com um sentido lógico para quem usa a informação. O dado é entendido como o elemento
da informação, um conjunto de letras números e dígitos, ou seja, não contem um significado
claro (REZENDE, 2003).
Segundo Rezende (2003), para entender à complicação às necessidades empresariais,
atualmente não pode desconsiderar a tecnologia da informação e seus soluções disponíveis,
sendo muito difícil elaborar os sistemas efetivos da empresa sem envolver esta moderna
tecnologia.
A informação empresarial conforme Rezende (2003, p. 97),
A informação nos dias de hoje tem um valor altamente significativo e pode representar grande poder para quem a possui, seja pessoa, seja instituição. Ela possui seu valor, pois está presente em todas as atividades que envolvem pessoas, processos, sistemas, recursos financeiros, tecnologias etc,
Os sistemas de informação e de comunicação viabilizam virtualmente todas as
atividades humanas, mais podemos conceber com as tecnologias de informação que nela
surgem e que a modificam. Com o crescimento dessas tecnologias, são produzidas no
desempenho das inúmeras atividades humanas vêm migrando para o desenvolvimento on-
line, cada vez mais, as redes em formatos digitais estão acessíveis aos espaços da internet e a
web (OLIVEIRA, 2007).
Segundo Oliveira (2007), as questões relacionadas ao retorno dos investimentos
associado à tecnologia, que as maiorias das empresas implantam, tem tornado
significativamente sofisticada a avaliação do retorno de investimento.
65
3 ASPECTOS METODOLÓGICOS
Neste capítulo serão apresentados os aspectos metodológicos para a elaboração do
presente estudo com eficácia e eficiência. Desta forma, pretende-se que haja precisão das
informações, um planejamento correto para a resolução do problema de pesquisa.
O método dedutivo parte dos princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis
e possibilita chegar a conclusões de maneira formal, em virtude de sua lógica. Só a razão é
capaz levar ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios a evidentes e irrecusáveis.
(GIL, 1999).
Para Gil (1999), o método indutivo procede de investigação ao dedutivo e de acordo
com o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada, mais constatada a partir de
casos concretos confirmados da realidade para os quais os conhecimentos são fundamentados
na experiência, sem levar em consideração os princípios preestabelecidos.
De acordo com Gil (1999, p. 26), “pode-se definir como método o caminho para se
chegar a determinado fim. E método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais
e técnicas adotadas para atingir o conhecimento”.
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
Quanto aos fins, trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória. Pesquisa descritiva
é aquela onde se expõem as características de determinado fenômeno ou população, também
podendo se relacionar e definir a variável de sua natureza, não tendo o compromisso de
análise e obrigação de explicar as informações do fenômeno que descreve. (VERGARA,
1998).
“Uma das características da pesquisa descritiva é a técnica padronizada da coleta de
dados, realizada principalmente através de questionário e da observação sistemática”.
(ANDRADE, 1999, p. 106).
66
Para Gil (1999), a pesquisa descritiva tem como objetivo a descrição dos determinados
fenômeno, podendo ser classificado como sendo sua característica mais significativa nas
utilizações das técnicas padronizadas de coleta de dados.
A pesquisa exploratória é aquela utilizada na área em que há pouco conhecimento
acumulado, pois sua natureza é de sondagem e tem como função esclarecer os fatores que
entusiasma para ocorrência do determinado elemento. (VERGARA, 1998).
Para Andrade (1999), a pesquisa exploratória de todo trabalho cientifico é aquela que
busca maiores informações sobre o assunto, facilitando o trabalho da pesquisa e na maioria
dos casos, constitui-se um trabalho preparativo para outro tipo de pesquisa.
De acordo com Gil (1999), pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo
de proporcionar visão geral, de determinado fato, que é realizado de maneira especial quando
o tema escolhido, sobre ele formular hipóteses precisas.
O estudo utilizará a investigação por meio da pesquisa bibliográfica, que é aquela
ordenada a partir de estudo elaborado, constituído principalmente de livros e artigos
científicos. Parte dos estudos exploratória pode ser definida como pesquisas bibliográficas
como também, da técnica de analise do conteúdo (GIL, 1999).
O estudo é também uma pesquisa de campo e para Andrade (1999, p. 109), “pesquisa
de campo é aquela empregada e/ou conhecimento acerca de uma dificuldade, para o qual se
procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar ou, ainda, descobrir
novos fenômenos ou as relações entre eles”.
Segundo Gil (1999), o estudo de caso vem sendo utilizado com mais freqüência pelo
os pesquisadores, sendo analisadas as pesquisas com vários propósitos como:
• Explorar situações da vida real cujos limites não estão claramente definidos;
• Descrever a situação do contexto em que esta sendo feita determinada
investigação; e
• Explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações muito
complexas que não possibilitam a utilização de levantamentos e experimentos.
Para Andrade e Gil (1999, p. 103), todos os conceitos de pesquisa têm “procedimento
racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são
propostos”.
67
3.2 CONTEXTO E PARTICIPANTES
A empresa é alvo do estudo de caso está localizada em Santa Catarina, no município
de São José, trata-se de uma empresa no ramo de materiais de construção, que implantou o
conceito integrado nas vendas de produtos para construção, ferragens, iluminação
eletricidade, acabamento, tintas, revestimento, decoração, utilidades para o lar e jardinagem,
possuindo atualmente mais de 45.000 (quarenta e cinco mil itens), onde será analisado o
Centro de Distribuição no Município de São José no estado de Santa Catarina.
Em relação à empresa têm aproximadamente 1.300 (hum mil e trezentos) funcionários
em toda a sua rede e, para atender a logística da empresa citada, disponibiliza uma área de
30.000 (trinta mil) m² e, com uma área construída de 20.000 (vinte mil) m². O Centro de
Distribuição para atender a demanda sua capacidade de colaboradores é composta
aproximadamente de 220 (duzentos e vinte) funcionários internos, e aproximadamente, 60
(sessenta) colaboradores terceirizados, com isso são distribuído em média 17.000 (dezessete
mil) entregas todos os meses, portanto correspondem do seu faturamento 70% do seu valor
que são distribuídos e 30%(trinta) das mercadorias os próprios clientes retiram. Pretende da
população dos funcionários interno uma amostra de 30% (trinta), ou seja, 66 (sessenta e seis)
dos colaboradores a ser pesquisado em dois dias, utilizando amostragem probabilística
aleatória simples.
Os entrevistados foram os colaboradores que trabalham em todos os setores da
logística, a pesquisa foi realizada no dia 13 e 14 de março de 2010, utilizando toda a
população, na qual se deve utilizar o método da amostra aleatória simples, a ser calculado na
qual se deve levar em consideração o erro amostragem.
A amostragem aleatória simples incide em atribuir a cada elemento da população um
número único para depois selecionar alguns desses elementos de forma casual. Para se
garantir que a escolha dessa amostra seja devida realmente ao acaso, capacidade utilizar
tábuas de números aleatórios. Estas tábuas são organizadas por números apresentados em
colunas ou páginas (GIL, 1997).
68
3.3 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
A caracterização da pesquisa por meio de entrevista relacionada ao questionário que
foi utilizado junto aos colaboradores da logística. A aplicação do questionário e instrumento
da coleta de dados, por meios de perguntas, para que o entrevistado possa analisar o mais
adequado e conveniente as suas decisões das respostas, em media levaram 7 (sete) minutos
em responder as perguntas para cada colaborador, onde os mesmo não foram identificados nas
respostas.
“O grande volume de material produzido pelos meios de comunicação de massa e a
criação de técnicas para sua quantificação determinaram o desenvolvimento da análise de
conteúdo”, que é definido por Berelson e Gil (1999, p. 165).
A técnica de observação participante foi introduzida na pesquisa social pelos
antropólogos no estudo das chamadas “sociedades primitivas”. A partir daí passou a ser
utilizada nos estudos de comunidades e de subculturas específicas, mais adotadas como
técnicas nos estudos como “pesquisa participante” (GIL, 1999).
Para Gil (1999), ”A observação pode assumir duas formas distintas (a) natural, quando
o observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga; e (b) artificial, quando o
observador se integra ao grupo com o objetivo de realizar uma investigação
Conforme Gil (1996), a pesquisa empregará dados primários e secundários. Os dados
primários serão coletados através de questionários e observação. Já os secundários são aqueles
disponíveis em livros e revistas.
Segundo Gil (1999), Com relação aos dados secundários, foi obtido através de
pesquisas bibliográficas, que é desenvolvido a partir de material já elaborado, retirado
principalmente de livros e artigos científicos da literatura especializada.
De acorde com Gil (1996), o questionário é o instrumento de coleta de dados que
permite ao pesquisador o acesso aos dados por meio de perguntas estruturadas com o objetivo
de se conhecer o tema específico de estudo.
69
A utilização dos métodos estatísticos é possível determinar, em termos numéricos, a
probabilidade de acerto, bem como, a margem de erro de um valor obtido, esse método se
torna bastante aceito por parte dos pesquisadores com preocupação de ordem quantitativa
(GIL, 1999).
“Para coleta de dados deve-se elaborar um plano que especifiquem os pontos de
pesquisa e os critérios para a seleção dos possíveis entrevistados e dos informantes que
responderão ao questionário ou formulário” (ANDRADE, 1999, p. 134).
3.4 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS
A coleta de dados compõe em etapas importantes da pesquisa de campo, os dados
serão posteriormente elaborados, analisados, interpretados e representados graficamente,
depois os resultados da pesquisa serão com base da analise e interpretação dos dados,
conforme (ANDRADE, 1999).
A pesquisa secundária bibliográfica, como fonte do trabalho acadêmico, os dados
coletados para o embasamento do trabalho na fundamentação teórica.
Referente aos dados foi elaborado um questionário, iniciando com perfil do
colaborador e, posteriormente sobre a logística da empresa, que foram interpretados e
avaliados a cada sua percepção em relação às variáveis. A aplicação foi realizada no mês de
Março de 2010 no Centro de Distribuição da Cassol Center Lar, localizado no Município de
São José no Estado de Santa Catarina.
Após aplicação dos questionários, com tecnologia de software foram agrupadas as
quantidades e formulados os gráficos, para a elaboração da pesquisa.
70
4 RESULTADOS DO ESTUDO
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Como pesquisa de campo para coleta de dados, o presente trabalho tem a elaboração
do projeto no Centro de Distribuição (CD), da Cassol Materiais de Construção Ltda inscrita
sob o CNPJ 75400218/0008-09, localizado na BR 101 KM 206, s/nª acesso via expressa
Kobrasol CEP: 88102-700 São José SC.
A empresa atua em diferentes áreas, como materiais de construção; industrialização e
montagem de pré-fabricados de concreto; imobiliário na construção e comercialização de
imóveis e também reflorestamento. Em sua rede de materiais de construção são distribuídos
em dez lojas que atende os mercados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Essas
lojas estão divididas em três centros de distribuição, uma para cada estado, sendo que seu
quadro de funcionário, hoje, é composto de aproximadamente 1.300 (um mil e trezentos)
colaboradores.
A organização vem buscando a sua marca de reconhecimento em cada estado, atuando
no ramo de materiais de construção no varejo e ampliando sua rede de lojas em cada região. A
Cassol, por ser uma empresa familiar, trabalha visando a satisfação e melhoria das
necessidades dos clientes com a flexibilidade para o crescimento contínuo da empresa.
71
4.2 HISTÓRICO DA EMPRESA
HISTÓRIA
Ernesto Cassol, descendente de imigrantes italianos, juntamente com seus filhos fundou
em São José/SC a Madeireira Cassol Ltda.
Com uma serraria no município de Urubici, na região serrana
catarinense. Em 1967, no bairro do Estreito,
em Florianópolis/SC, foi inaugurada a
primeira loja CASSOL de Materiais de
Construção.
Quadro 01- Foto fundador do grupo Sr. Ernesto Cassol
Quadro 02- Madeireira Cassol
Com o passar do tempo a empresa decidiu implantar o conceito integrado de vendas de
produtos para construção, ferragens, eletricidade, acabamento,
tintas, decoração, utilidades para o lar e jardinagem, possuindo
atualmente mais de 45.000 (quarenta e cinco mil itens em linha).
As empresas do Grupo CASSOL
atuam hoje, basicamente em quatro
ramos da atividade econômica:
comércio de materiais de construção;
Quadro 03- Loja Cassol industrialização e montagem de pré-
fabricados de concreto; imobiliário na construção e
comercialização de imóveis e também reflorestamento.
Quadro 04- Loja Cassol
72
Nosso Negócio: Tudo para casa e construção.
Missão: Comercializar produtos e serviços destinados à construção, reformas e
decoração por meio de soluções integradas para satisfazer as expectativas de nossos clientes.
Valores: Gerenciamento de equipes de trabalho - O gerenciamento de equipes
torna-se fundamental, na medida em que as pessoas precisam uma das outras para facilitar o
desenvolvimento das tarefas/atividades. Todo colaborador deve respeitar e valorizar qualquer
tipo de iniciativa que venha agregar valor em relação ao que está sendo feito. Posturas e
atitudes flexíveis de todos os colaboradores são fundamentais para a motivação pessoal e
profissional.
Simplicidade e Humildade: Saber ouvir o colaborador interno e externo representa
uma atitude positiva para o engrandecimento de todos. Não podemos apenas fazer a leitura da
aparência. Vale mais a pena tentar entender o que se passa no íntimo das pessoas.
Resultados: Toda empresa necessita de recursos para sobreviver. Da mesma forma,
todos os colaboradores precisam garantir seu crescimento pessoal e profissional através de
resultados de um bom trabalho (CASSOL, [200-?]).
4.2.1 Evoluções de crescimento das redes de lojas e centro de Distribuição
A Cassol que está desde o ano de 1958, atuando no varejo, de materiais de construção,
está cada vez mais se destacando em seu seguimento, inicio-se em Santa Catarina e expandiu
para Paraná e posteriormente em Rio Grande do Sul, atuando em cada estado um Centro de
Distribuição para que possa atender a demanda das lojas. O empreendedor vem se destacando
e, com visão de abertura de novas lojas para o crescimento, e gerando novos empregos para a
economia do Brasil. Podemos destacar a seguir a evolução das Lojas e Centro de Distribuição
da rede Cassol.
73
Quadro 05- Loja de Campinas São José SC.
Fonte: (CASSOL, [200-?]).
Quadro 06- Centro de Distribuição da Cassol Center Lar de São José SC
Fonte: Mapa Google [2010?], referência (dia do acesso!).
74
Quadro 07 Loja de Barreiros São José SC.
Fonte: (CASSOL, [200-?]).
Quadro 08- Loja de Centro Florianópolis SC.
Fonte: (CASSOL, [200-?]).
75
Quadro 09- Loja de Itacurubi Florianópolis SC.
Fonte: (CASSOL, [200-?]).
Quadro 10- Loja Centro de Itajaí SC.
Fonte: (CASSOL, [200-?]).
76
Quadro 11- Loja de Santa Cândida Curitiba PR.
Fonte: (CASSOL, [200-?]).
Quadro 12- Loja de Xaxim Curitiba PR.
Fonte: (CASSOL, [200-?]).
77
Quadro 13- Loja de Rebouças Curitiba PR.
Fonte: (CASSOL, [200-?]).
Quadro 14- Loja de Sarandi Porto Alegre RS.
Fonte: (CASSOL, [200-?]).
78
Quadro 15- Centro Distribuição Cassol Vila Hauer- Curitiba PR.
Fonte: Mapa Google [2010?], referência (dia do acesso!).
Quadro 16- Centro Distribuição Cassol Sarandi- Porto Alegre- RS.
Fonte: Mapa Google [2010?], referência (dia do acesso!).
79
4.3 ANÁLISE AMBIENTAL
4.3.1 Mapeamento dos Stakeholders:
Positivo Negativo
Alto Cliente externo Sindicato
Cliente interno Governo
Concorrentes Processos (Layout)
Bancos Cliente Interno
Cliente externo
Concorrentes
Nível de
Influência
Fornecedores Partido político
Sociedade
Meio ambiente
Baixo
Quando 17- Mapeamento dos Stakeholders
Fonte primaria (2010).
Pontos Fortes:
• Localização;
• Amplo Centro de Distribuição coberto;
• Amplo estacionamento;
• Grandes variedades de produtos;
• Produtos a pronta entrega;
80
• E R P (Enterprise Resource Planning), Sistemas integrado de informação e
gestão;
• Entrega as mercadorias na região metropolitana;
• Frota adequada para cada tipo de mercadorias.
Pontos Fracos:
• Comprometimento dos clientes internos;
• Atendimentos aos clientes externos na distribuição;
• Falta de motivação;
• Funcionários sem experiência anteriores na função;
• Setor de revestimento sem tonalidade e calibre.
Ameaças:
• Crise econômica;
• Concorrentes.
Oportunidades:
• Créditos para crescimento (BNDES,CEF, entre outros);
• Ampliação de novos negócios.
Pode-se identificar o mapeamento dos stakeholders como ponto positivo do nível de
influência alta: concorrentes, bancos, clientes externos e internos; como ponto positivo
influência baixa: fornecedores, sociedade e meio ambiente. Como ponto negativo, influência
baixa: partidos políticos e observamos os seguintes pontos críticos (negativo influência alta)
sindicato, governo, processo layout, clientes externos, clientes internos, e concorrentes.
Assim sendo, analisados os pontos positivos do nível de influência alta, os clientes
externos são fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento da empresa. Sem eles não
há lucratividade para seu desempenho e empregabilidade. Junto a isso, os clientes internos
precisam estar motivados e é necessário que haja uma sintonia de compromisso entre o
empregador e o empregado para seus sustentos.
Os concorrentes nos fazem olhar para o mercado tirando da zona do conforto e
buscando melhorias para o desempenho e aperfeiçoamento das atividades, buscando o
81
diferencial da competitividade. Os bancos por alguns motivos, a modalidade e garantia da
circulação do valor monetário, os pagamentos de títulos a receber e a pagar, sendo que os
investimentos de alguns valores para capitalização de juros e também para o crescimento e
desenvolvimento da organização ampliando os negócios, buscando assim o financiamento ao
longo prazo.
As influências de nível baixo percebido pelo mapeamento em relação aos requisitos
dos fornecedores, por não ser monopólio e sim oligopólio, onde há possibilidades de compras
em diversas fábricas, havendo uma barganha de compras, ocasionando rivalidade entre os
concorrentes, tornando a sociedade prevalecida de melhores produtos e com melhores preços.
Analisando os fornecedores que tenham vinculo a ação social não degredando o meio
ambiente, tornando uma empresa com responsabilidade social.
Negativos altos foram citados. O sindicado é forte aliado aos trabalhadores, forçando a
empresa, a seguir as leis trabalhistas, dando assim segurança aos funcionários, perante a
exigência do empregador. O governo, fator prioritário para a empresa em visar meios
estratégicos e ação, para que não possam prejudicar a operação da organização. Assim como
os clientes externo ou interno, torna a organização em ter mais cuidado para que os fatores
não influenciem no desempenho da empresa. No processo (Layout), criando e inovando para
o método em que os produtos estejam organizados. O concorrente, querendo ou não, contribui
no crescimento e mudanças da organização, forçando assim o desempenho e a reestrutura da
empresa, aperfeiçoando o seu desempenho, melhorando profissionalmente para se adequar
junto aos concorrentes.
A análise ambiental da empresa Cassol foi constituída como sendo pontos fortes: a
localização é um ponto estratégico podendo atender a logística; amplo Centro de Distribuição
coberto preservando a qualidade das mercadorias a serem distribuídas; amplo estacionamento
facilitando ao acesso de caminhões para carga e descarga; grandes variedades de produtos,
fornecendo tudo para construção, reforma e decoração; produto a pronta entrega sendo um
diferencial competitivo para atender a demanda; E R P (Enterprise Resource Planning),
sistemas integrado de informação e gestão, disponibilizando on line as informações desejadas
em todos os setores; entrega suas mercadorias na região metropolitana considerando um
diferencial para melhor atender as expectativas e necessidade dos clientes e frota adequada
para cada tipo de mercadorias, mantendo a preservação e a conservação dos produtos a serem
distribuídos.
82
Como pontos fracos: Comprometimento dos clientes interno; atendimentos aos
clientes externos na distribuição; falta motivação, funcionários sem experiência anteriores na
função e o setor de revestimento sem as informações de tonalidade e calibre. Como ameaças
identificaram: crises econômicas e concorrentes. Como oportunidades: créditos para
crescimento e ampliação de novos negócios.
4.4 PROCESSOS LOGÍSTICOS DE DISTRIBUIÇÕES
4.4.1 O Centro de distribuição
Sua capacidade para atender a demanda é composta aproximadamente de 220
(duzentos e vinte) funcionários internos, e aproximadamente, 60 (sessenta) colaboradores
terceirizados, entre outras utilizações de transportadoras para a necessidade de abastecimento
das mercadorias no armazém. A empresa atualmente está composta por sua frota própria com
11 (onze) carretas para abastecer o (CD) e transferências para as lojas; 11 (onze) caminhões
para atender eventuais entregas e transferências para as lojas e 24 (vinte e quatro) caminhões
terceirizados, com contratos de exclusividade para atender as entregas dos clientes.
Disponibiliza de um espaço total de 30.000 (trinta mil) m², com uma área construída
de 20.000 (vinte mil) m², para que possa armazenar e atender a demanda necessária, no
abastecimento e distribuição das mercadorias.
A organização tem a preocupação especial em agradar os desejos e as necessidades
dos seus clientes, pois construir ou reformar uma casa está diretamente ligado ao seu conforto
e proteção, desta forma, as qualidades dos serviços prestados influenciam nas decisões dos
consumidores em procurar determinada loja, na hora da compra. Com isso, a busca da
satisfação e melhoria no atendimento faz com que a empresa conquiste a tomada de decisões
de seus clientes, que propicia uma agilidade na distribuição que pode ser executada em até
doze horas ou agendar data e período de acordo com a necessidade do cliente, por meio da
capacitação e habilidade de seus colaboradores. Disponibiliza também de uma área de
atendimento ao cliente para que possam retirar suas mercadorias de maior urgência, quando as
mesmas não se encontram disponíveis na loja.
83
Os profissionais da área tem que entender das necessidades do seu público,
favorecendo a distribuição dos produtos e serviços de qualidade que possam trazer o
desenvolvimento e o crescimento dos negócios da empresa.
4.4.2 Processo logístico de transferência e abastecimento das lojas
O CD (Centro de Distribuição) de São José / SC, é responsável por abastecer todas as
lojas no território de Santa Catarina, Paraná e Rio grande do Sul, como sendo a matriz na
distribuição onde os produtos estão mais concentrados na logística de armazenamento,
definido pelo suprimento de compra é o melhor em benifícios para a concentração das
mercadorias a serem adquiridas.
Como o sistema é integrado, as lojas possuem grade mínima e máxima, dando assim o
controle para o abastecimento sem ter a ruptura de estoque nas lojas. Quando os consumidores
adquirem os produtos, automaticamente, o CD, ao acessar o sistema acusou a baixa no
estoque. Visualiza o que as lojas venderam, através dos produtos vendidos são feitos relatório
das transferência de abastecimento para as lojas. Esses produtos são separados, conferidos e
armazenados em caixas (conteines) e lacrado para o transposte. A loja recebedora, recebe a
carga, confere as caixas (conteines) lacradas e faz as conferências pelo sistemas, escaniando
todos os produtos e confrontando pela nota fiscal de transferência de abastecimento. Esse
procedimento faz com que a loja possa estar com o seu estoque correto, possibilitando com
eficiência as reposições das transferências.
Como o sistema é integrado on-line todos os produtos em todos as lojas e Centro de
Distribuição podem ser visualisados para a venda.
4.4.3 Processo logístico das entregas de mercadorias a serem distribuídas
O setor de distribuição e entrega das mercadorias, trata uma relação entre a empresa e
o consumidor, demonstrando um canal de benefícios que a logística fornecem em que o
consumidor possa receber o material. A estrutura física como também a própria organização,
disponibiliza o sistema integrado, possibilitando fazer suas rotas por praça, peso e volume das
cargas, disponibilizando também gerar um romaneio (relatório conferência de expedição) que
84
identifica o nome do cliente o setor a serem separados os produtos, dentre desse relatório de
expedição para melhor identificar as mercadorias nos setores vem indicando a rua, bloco,
apartamento, sala, item do fornecedor, descrição de produto, fornecedor, embalagem, volume
e quantidade, agilizando assim o processo de identificação das mercadorias a ser separada,
essa estratégia proporciona melhores resultados e desempenho para a operação. A distribuição
física age para que o produto possa está correto para atender a demanda dos pedidos que os
clientes os aguardem e, também o nível de serviços que une os esforços da satisfação. Esses
processos correspondem ao desenvolvimento das ações em relação ao custo administrativo,
com objetivo das atividades especifico em minimizar custo e maximizar lucro. As
mercadorias ao seres carregados são todas analisadas e conferidas, dando assim maior
confiança para que os consumidores finais fiquem satisfeitos e, que não haja erro na hora da
distribuição em sua origem. Isso requer também, a importância nos custos da logística,
portanto quando o transporte participar em uma transação errada gera insatisfação ao cliente,
é fundamental que o processo tem o gerenciamento logístico da operação, trazendo a
satisfazendo e a confiança dos clientes.
4.4.4 Processo logístico do setor técnico
Esse setor onde estão centralizadas das lojas as mercadorias que apresentaram avarias,
ou seja, produtos com defeitos há mercadorias que são dados baixos como danificados, exceto
produtos que possui assistência técnica, onde o consumidor final com a sua nota fiscal dentre
do termo de garantia do fabricante terá seu produto consertado. Alguns representantes da
fabrica passam para analisar os produtos danificados, outros fabricantes já autorizam a troca
em comum parceria.
4.4.5 Processo logístico de terceirização
O sistema de transporte é essencial para a organização, divido a sua rapidez e a
flexibilidade para transportar as cargas de mercadorias. A Cassol utiliza dois tipos de modais
rodoviários e marítimos, o modal marítimo é transportado às mercadorias importada de outros
países como, China, Tailândia, Vietnam, Filipinas, e o modal rodoviário são transportadas as
mercadorias do porto e também das indústrias para o (CD) centro de distribuição. A utilização
85
dos sistemas modais delegado a terceiros, proporciona menor custos a logística, e dando
maior velocidade nos serviços prestando. O transportador terceirizado precisa está altamente
capacitado para atender o mercado, agregando valor e ter vantagens competitivas nos volumes
de negócios, oferecendo seus serviços com qualidade, atendendo a exigência da organização.
A empresa nas distribuições de mercadorias aos seus clientes utiliza o serviço terceirizado,
(freteiros) como é chamado, precisam está vinculados com o crescimento e a expansão da
organização, atendendo de maneira em que os clientes fiquem satisfeitos com o seu serviço
prestado.
4.5 PROCESSO LOGÍSTICO DE ARMAZENAMENTO
4.5.1 Processo logístico do recebimento das mercadorias
O departamento de suprimentos de compras, onde é formalizada a negociação do mix
dos produtos, preços, prazo, formas de pagamentos, também se preocupa com os espaços
físicos das mercadorias no CD (Centro de Distribuição), nas lojas, etc.. Dada a confirmação
da negociação das compras, são formalizados os pedidos e transmitidos via sistema software
para os fornecedores. O fabricante dá a confirmação do recebimento e encaminha a ordem
para o destino a ser entregue.
O sistema de informação da Cassol é integrado, facilitando e agilizando o processo
logístico para o recebimento das mercadorias. Ao receber a carga, é feita uma análise da
ordem de compra com a nota fiscal do fabricante, comparando todas as informações no que se
refere a preço, quantidades, descrição do produto, forma de pagamento, enfim, precisa fechar
com a ordem de compra. Após a confirmação, é transmitido um relatório para o encarregado
de o setor fazer a devida conferência da carga, analisando o quantitativo dos itens e, se os
produtos não ocasionaram danos ou avarias no transporte. Qualquer divergência grave é
possível haver a recusa do recebimento.
Após todas as análises e a conferência da carga é dada a confirmação do recebimento e
disponibilizando as mercadorias para venda. É importante salientar que as conferências são
executadas por meio do sistema de computação, que é um sistema integrado via on-line,
facilitando e agilizando o processo organizacional da empresa.
86
Após o recebimento, o próximo passo é armazenar as mercadorias de forma íntegra e
organizada, dentro da estrutura logística da empresa, sem comprometer ou danificar,
disponibilizando as mercadorias para a venda e distribuição.
4.5.2 Processo logístico de armazenamento
Cada vez mais são utilizadas estratégias que facilita os armazenamentos dos produtos,
por isso a falta de espaços são fatores importantes na logística, desta forma, é utilizada porta
palete vertical, onde são agrupados os produtos de forma organizada, facilitando o processo
nos desenvolvimento das atividades.
Quadro 18- Porta Palete
Fonte: (MECALUX, [200-?] ).
No armazenamento a Cassol adota o sistema porta paletes de estantes para palatização
representa a melhor resposta para os benefícios em que é necessário armazenar produtos
palatizados, com uma grande variedade de referências nas prateleiras, de maneira organizada
87
e sem comprometer a integridade física dos produtos, utilizando as máquinas empilhadeiras
para agilizar o processo de estocagem. As organizações são dadas em todos os setores, que
são definidos conforme a estrutura do processo logístico da empresa, separando o CD (Centro
de Distribuição) em várias partes como: setor construção, hidráulica, ferragens, iluminação
eletricidade, acabamento, tintas, revestimento, decoração, utilidades para o lar e jardinagem.
Cada setor é organizado conforme o mix estratégico em que a organização implantou
no sistema software, onde os produtos são armazenados conforme a estrutura da empresa, rua
bloco apartamento e sala, que são agrupados pelo setor, área, fornecedor, produtos,
capacidade, cor, tamanho e especificação, dando assim maior facilidade para o processo
logístico na localização das mercadorias. Tendo como vantagem, o acesso direto e unitário a
todas as referências, facilitando o controle de estoque, localização dos produtos e a separação
das mercadorias. A estrutura logística no armazenamento dos produtos facilita a organização
na possibilidade de melhoramento no desempenho das atividades, nas separações dos
romaneios das entregas e nas transferências dos abastecimentos para as lojas.
88
4.6 ORGANOGRAMA NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE SANTA CATARINA
Diretor Comercial
Diretor Administrativo
Diretor Logístico
GerenteCD
EncarregadoTransporte
Encarregado Administrativo
EncarregadoNotas fiscais
EncarregadoSetor
Louças
EncarregadoSetor
Acabamento
EncarregadoSetor
Revestimento
EncarregadoSetor Tintas
EncarregadoSetor
Moveis
EncarregadoSetor
Decoração
EncarregadoConferente
Cargas
EncarregadoSetor
Técnico
Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador
Quando 19- Organograma do (CD) São José
Fonte: dados primários (2010).
89
4.6.1 Fluxograma da Distribuição
LOJA
FLUXOGRAMA DA DISTRIBUIÇÃO
PEDIDO DE VENDA
LOGÍSTICA DE ENTREGA
CD 11 PR CD 08 São JoséCD 13
JOINVILLE CD 14 RS
MONTA CARGA GERA RELATÓRIO GERA NOTA FISCAL
PRAÇA PESO VOLUME NOME CLIENTESETOR
SEPARAÇÃOEND.
SEPARAÇÃO
CARREGAMENTO
DISTR.CLIENTE
POSITIVA NEGATIVA
ARQ.NF
LOG. reversa
CONFERÊNCIA
Doca
Quando 20- Fluxograma da distribuição (CD)
Fonte: Dados primários (2010).
90
4.7 PERGUNTA JUNTO À EMPRESA E ANÁLISE DOS DADOS
A análise da pesquisa foi obtida no dia 13 e 14 de março de 2010, sendo que, algumas
pessoas entregaram suas respostas somente no dia 14, no Centro de Distribuição da Empresa
Cassol Center Lar, na cidade de São José Santa Catarina.
Os dados coletados na aplicação por meio de um questionário fechado aos
colaboradores foram abordados aleatoriamente a responder. Todos concordaram em responder
as informações gerais do participante e da logística da empresa.
Com um programa de software foi possível organizar e tabular todas as informações
necessárias para garantir com perfeição os resultados da pesquisa.
4.7.1 Perfil do colaborador
Verificou-se que todas as pessoas que trabalham na logística são do sexo masculino; a
maioria das pessoas questionadas possui idade menor que 24 anos; a grande parte possui grau
de escolaridade do ensino fundamental até o médio completo e quanto ao tempo de serviço, a
maioria possui menos que 5 anos na empresa. Assim, podem-se analisar em detalhes, cada
gráfico relacionado abaixo.
Como demonstra o gráfico 07, dos 66 participantes da pesquisa no que se refere ao
sexo, 100% são masculino. Isso se dá devido ao fato das atividades desenvolvidas em cada
setor no Centro de Distribuição, serem mais apropriadas para homens como no setor de
revestimento, ferragens, eletricidade, acabamento, tintas, decoração, utilidades para o lar,
jardinagem e administrativo.
Sexo
Perf il colaborador
'Masculino' (66 observações)
Masculino 66
Feminino. 0
Total 66
100,0%
0,0%
Gráfico 07- sexo
Fonte: dados primários
91
Com relação à faixa etária, os perfis dos colaboradores são de público jovem, como
demonstra o gráfico 08. Dos 66 entrevistados, 24 colaboradores, ou seja, (36,4%), possuem
idade entre 15 e 24 anos; 23 dos participantes possuem idade entre 25 e 35 anos
correspondem (34,8%); 10 participantes possuem idade entre 36 e 45 anos (15,20%); 7 dos
participantes, com idade entre 46 e 55 anos (10,6%) e, apenas 2 participantes possuem idade
acima de 56 anos, equivalendo a somente (3,0%). Analisando o gráfico 08, pode-se notar que
dos 66 entrevistados, 47 deles, ou seja, 71,2% possuem idade menor que 35 anos, dando
também destaque a toda amostra atingindo as diversas faixas etárias.
Idade
Perfil do colaborador
'15 - 24 anos' (24 observações)
15 - 24 anos 24
25 a 35 anos 23
36 - 45 anos 10
46 - 55 anos 7
acima de 56 anos. 2
Total 66
36,4%
34,8%
15,2%
10,6%
3,0%
Gráfico 08- idade
Fonte: dados primários
No que se refere à escolaridade, pode-se observar no gráfico 09, o nível de ensino de
cada participante. Dos 66 colaboradores entrevistados, 24 deles possuem ensino médio
completo (36,4%); 21 dos participantes possuem ensino médio incompleto (31,8%); 12
possuem ensino fundamental (18,2%); 5 participantes possuem ensino superior incompleto
(7,6%) e, finalizando, 4 dos participantes entrevistados possuem ensino superior completo
(6,1%). Para os índices apresentados no gráfico, foi observado que, a grande maioria possui a
escolaridade igual ou menor que o ensino médio completo, isso se faz pela exigência do perfil
do colaborador em função das atividades exercidas.
92
Escolaridade
Perf il do colaborador
'Médio completo' (24 observações)
Ensino fundamental 12
Médio incompleto 21
Médio completo 24
Superior incompleto 5
Superior completo. 4
Total 66
18,2%
31,8%
36,4%
7,6%
6,1%
Gráfico 09- escolaridade
Fonte: dados primários
Quanto ao tempo de serviço na empresa, pode-se observar no gráfico 10 que a grande
maioria dos entrevistados, ou seja, 43 colaboradores, (65,2%), trabalham entre 0 a 5 anos; 7
participantes trabalham entre 6 a 10 anos (10.6%), empatando com outros 7 participantes que
trabalham entre 11 a 15 anos (10,6%); dos entrevistados, não consta participantes que
trabalham entre 16 a 20 anos (0%), e por fim, 9 dos entrevistados trabalham a cima de 20 anos
(13,6%). Com essa variável, podem-se observar que a empresa possui um grande número de
colaboradores novos entre 0 a 5 anos, talvez pelo fato da rotatividade ou devido ao
crescimento da empresa nos últimos anos. Outro destaque importante se dá ao número de
pessoas que trabalham na empresa com tempo de serviço acima de 20 anos.
Tempo de serviço na empresa
Perf il do colaborador
'0 - 5 anos' (43 observações)
0 - 5 anos 43
6 - 10 anos 7
11 - 15 anos 7
16 - 20 anos 0
acima de 20 anos. 9
Total 66
65,2%
10,6%
10,6%
0,0%
13,6%
Gráfico 10- tempo de serviço na empresa
Fonte: dados primários
93
4.7.2 Variáveis relacionadas à logística
Após ter apresentado os dados pessoais dos colaboradores, em seguida será
apresentado às variáveis relacionadas à logística da empresa, que serão relacionados sobre os
materiais de uso coletivo e de segurança, manuseio das matérias, fluxo do processo de
armazenamento, separação das mercadorias, armazenamento dos materiais, cargas, veículos,
informações nos rótulos, prazos de entregas, roteirização, logística, satisfação dos
colaboradores e por fim, os planos de ações pela gerencia. Desta forma será analisados todos
os gráficos relacionados a baixo.
Com relação ao uso dos materiais utilizados em suas atividades como podem observar
os dados apresentados no gráfico 11, mais da metade dos participantes consideraram bom, ou
seja, dos 66 entrevistados, 37 participantes opinaram como bom (56,1%); 14 dos participantes
opinaram como regular (21,2%); 11 dos participantes opinaram ótimos (16,7%) e 4 dos
participantes opinaram ruim (6,1%). Perante análise do gráfico, a grande maioria dos
entrevistados considera os materiais de uso coletivo de acordo com as necessidades de suas
respectivas atividades, tendo maior destaque ao quesito “bom”, isso significa que ainda há a
necessidade de melhorias dos materiais para melhor execução das atividades.
Materiais uso coletivo
Com relação aos materiais utizados para a realização de suasatividades, como você classif icaria? Ex Computador, materiais deexpediente.
'Bom' (37 observações)
Ótimo 11
Bom 37
Regular 14
Ruim. 4
Total 66
16,7%
56,1%
21,2%
6,1%
Gráfico 11- Materiais uso coletivo
Fonte: dados primários
Quanto ao uso de proteção individual para a realização de suas atividades, observa-se
no gráfico 12 que, quase metade dos participantes opinou como bom, ou seja, dos 66
entrevistados, 32 participantes opinaram (48,5%); 17 participantes opinaram ótimo (25,8%);
15 participantes regular (22,7%) e por fim, 2 participantes opinaram ruim (3%). São diversas
opções de equipamento que a empresa utiliza para a realização de cada atividade em seu
respectivo setor, isso facilita muito o processo produtivo das operações. Pode-se observar no
94
gráfico o índice de satisfação pelo fornecimento de equipamento necessário para as
realizações das atividades. É relevante citar que há um número significante de colaboradores
que consideram regular o fornecimento de equipamentos de proteção individual, tendo em
vista que, o uso desses equipamentos é fundamental para a segurança de cada um.
Equipamentos de proteção individual
Com relação aos equipamentos de uso pessoal necessários paraa realização de suas atividades, como você classif icaria: ex.uniforme, luvas, sapatos.
'Bom' (32 observações)
Ótimo 17
Bom 32
Regular 15
Ruim. 2
Total 66
25,8%
48,5%
22,7%
3,0%
Gráfico 12- Equipamento de proteção individual
Fonte: dados primários
De acordo com o gráfico 13, a avaliação dos colaboradores pesquisados em relação a
armazenagem dos materiais, dos 66 participantes, 26 deles consideram bom (39,40%); 20
participantes consideraram regular (30,3%); 13 participantes consideram ótimo (19,7%) e, por
fim, 7 dos entrevistados, consideraram ruim (10,6%). O Centro de Distribuição está dividido
em vários setores. Dos colaboradores entrevistados dentro desses setores pode-se perceber
que há um índice muito elevado de insatisfação quanto ao armazenamento dos materiais, isso
se dá pelo crescimento da demanda, levando a organização a ampliar o espaço para a
estocagem de seus materiais.
Armazenagem de materiais
Quanto a estocagem, como você classif icaria oslocais de armazenagem dos materiais?
'Bom' (26 observações)
Ótimo 13
Bom 26
Regular 20
Ruim. 7
Total 66
19,7%
39,4%
30,3%
10,6%
Gráfico 13-Armazenagem de materiais
Fonte: dados primários
95
Na análise dos equipamentos utilizados para o manuseio dos materiais, como observa-
se no gráfico à baixo, dos 66 entrevistados, 32 participantes avaliaram com sendo bom
(48,5%); 15 dos participantes avaliaram como sendo ótimo (22,7%); 15 dos participantes
avaliaram como sendo regular (22,7%) e, apenas 4 participantes avaliaram como sendo ruim
(6.1%). Através deste gráfico, pode-se observar que há um índice considerável de
insatisfação, no que diz respeito aos equipamentos utilizados para o manuseio dos materiais,
por isso recomenda-se analisar as necessidades de cada setor, ou seja, verificar se os
equipamentos existentes já não são mais adequados para a realização das atividades.
Manuseio de materiais
Como você classif icaria os equipamentos utilizados para omanuseio dos materiais?
'Bom' (32 observações)
Ótimo 15
Bom 32
Regular 15
Ruim. 4
Total 66
22,7%
48,5%
22,7%
6,1%
Gráfico 14- Manuseio de materiais
Fonte: dados primários
Quanto ao fluxo do processo de recebimento até o armazenamento, pode ser
observado no gráfico 15 que, mais da metade dos entrevistados consideraram bom, ou seja,
dos 66 participantes, 34 dos participantes entrevistados responderam que consideram bons
(51.5%); 17 dos participantes entrevistados afirmaram que consideram regulares (25,8%); 11
dos participantes entrevistados afirmaram que consideram ótimos (16,7%) e por último,
apenas 4 dos participantes entrevistados afirmaram que consideram ruim (6,1%). Com relação
ao processo adotado pela empresa que abrange desde o recebimento até o armazenamento dos
seus materiais pode-se observar no gráfico um índice bastante considerável entre regular e
ruim, isso pode está em alguns setores que não estão sendo bem assessorado pela estrutura
logística da empresa. Recomenda-se avalie cada recebimento de mercadoria, diagnosticar a
real situação para o melhoramento das atividades.
96
Fluxo processo armazenamento
Como você classificaria o f luxo do processo desde orecebimento até armazenamento
'Bom' (34 observações)
Ótimo 11
Bom 34
Regular 17
Ruim. 4
Total 66
16,7%
51,5%
25,8%
6,1%
Gráfico 15- Fluxo do processo de armazenamento
Fonte: dados primários
Como apresenta o gráfico abaixo, pode-se avaliar um índice bastante satisfatório em
relação à separação dos materiais. Dos 66 participantes, 27 dos entrevistados afirmaram que
consideram bons (40,9%); 24 dos participantes entrevistados afirmaram que consideram
ótimo (36,4%); 12 dos participantes entrevistados afirmaram que consideram regular (18,2%)
e, apenas 3 dos entrevistados afirmaram que consideram ruim (4,5%). A partir do gráfico 16,
percebe-se que há um índice significante quanto a insatisfação do colaborador com relação a
separação dos materiais, isso se dá por motivo de que alguns dos produtos não estão sendo
armazenado nos seus respectivos endereços, dificultando a separação dos romaneios e, assim,
prejudicando o processo logístico.
Separação de materiais
Com relação a separação dos materiais, os romaneios comendereço facilita a operação?
'Bom' (27 observações)
Ótimo 24
Bom 27
Regular 12
Ruim. 3
Total 66
36,4%
40,9%
18,2%
4,5%
Gráfico 16- Separação de materiais
Fonte: dados primários
Em relação aos veículos que a empresa possui para atender a demanda, pode-se
observar no gráfico 17 que, dos 66 colaboradores pesquisados, (48,5%) acharam bom
correspondendo a 27 dos participantes; (37,9%), avaliam como ótimo correspondendo a 25
participantes; (13,6%) avaliaram como regular correspondendo a 12 dos que responderam a
97
pesquisa. Na opção “ruim”, não se obteve respostas. A empresa está bem estruturada. Possui
uma frota de veículos adequados para atender a demanda, a um índice satisfatório conforme
demonstra o gráfico, atendendo suas expectativas dentro da logística.
Veículos
Para atender a demanda a empresa possui veículo sufuciente?
'Bom' (32 observações)
Ótimo 25
Bom 32
Regular 9
Ruim. 0
Total 66
37,9%
48,5%
13,6%
0,0%
Gráfico 17- Veículos
Fonte: dados primários
Com relação às informações contidas no gráfico 18 no que se refere à carga, pode-se
observar que dos 66 participantes, 31 dos entrevistados responderam bom (47,0%); 19 dos
participantes entrevistados optaram por ótimo (28,8%); 13 dos participantes entrevistados
optaram regular (19,7%) e 3 dos participante entrevistados responderam ruim (4,5%). Pode-se
observar que as opiniões obtidas estão bem divididas entre as opções, isso corresponde que as
mercadorias são alocadas inadequadas no caminhão, proporcionando um retrabalho na hora
da descarga, podendo até danificar o produto com excesso do manuseio e, também um atraso
no desempenho das atividades.
Gráfico 18- Carga
Fonte: dados primários
98
Em relação às informações contidas nas embalagens, nos rótulos dos materiais, como
mostrado no gráfico 19, dos 66 colaboradores pesquisados, com relação a rotulagem, 29 dos
participantes consideraram bom (43,9%); 16 dos participantes consideraram ótimo (24,2%)
empatando com outros 16 que consideraram regular (24,2%); por fim, 5 dos participantes
consideraram ruim (7,6%). Há também uma preocupação com a rotulagem dos materiais,
como se pode analisar no gráfico abaixo. O índice de insatisfação é considerável, isso se dá
devido à falta de clareza na especificação dos produtos, proporcionando assim certo grau de
dificuldade para os profissionais da logística, muitas vezes acarretando uma logística reversa
na hora da distribuição do produto. O ponto mais grave é a insatisfação do cliente final por
não se cumprir com as obrigações determinadas.
Informações nos rótulos
As informações contidas nas rotulagens dos materiais que sãoentregues aos clientes estão apropriadas e suficientes?
'Bom' (29 observações)
Ótimo 16
Bom 29
Regular 16
Ruim. 5
Total 66
24,2%
43,9%
24,2%
7,6%
Gráfico 19- Informações nos rótulos
Fonte: dados primários
No que se refere aos prazos, a pergunta em questão foi se os setores estavam
cumprindo com os prazos estabelecidos pela empresa, como demonstra no gráfico a baixo de
número 20. Dos 66 colaboradores pesquisados, (43,9%) analisam como bom correspondendo
29 dos participantes; (28,8%), avaliaram como sendo ótimo correspondendo a 19 dos
participantes; (21,2%) analisaram como sendo regular correspondendo 14 participantes e,
(6,1%) analisaram como sendo ruim correspondendo 4 participantes. Podemos considerar que
há um índice bem satisfatório com relação à esse quesito. Isso pode ter sido considerado em
alguns dos setores na logística, mas é também, preocupante porque a pesquisa apontou um
percentual significante de insatisfação, havendo uma discordância entre os pesquisados. O
gerente precisa analisar quais dos setores não estão conseguindo cumprir com os prazos
determinados pela empresa.
99
Prazos
Os setores estão cumprindo com os prazos estabelcecidos pelaempresa?
'Bom' (29 observações)
Ótimo 19
Bom 29
Regular 14
Ruim. 4
Total 66
28,8%
43,9%
21,2%
6,1%
Gráfico 20- Cumprimentos de prazos
Fonte: dados primários
O gráfico 21 mostra que, quanto à questão de roteirização, dos 66 pesquisados, 32
deles responderam bom, um percentual de (48,5%); 18 dos colaboradores pesquisados
consideraram regular, equivalente a (27,3%); 15 deles, consideraram ótimo (22,7%) e por
último, apenas 1 colaborador avaliou como Ruim (1,5%); Como identifica o gráfico, há um
certo grau de insatisfação quanto à roteirização que empresa vem aplicando atualmente. O
setor deve ter a preocupação de coordenar o processo e de se preocupar com o planejamento
dos roteiros realizados. Recomenda-se que os colaboradores fazem sugestões ao gerente, já
que possuem conhecimento com as atividades exercidas, melhorando assim o processo,
diminuindo custos no transporte.
Roteirização
A roteirização que a empresa aplica atualmente, está sendosuficiente para atender a demanda?
'Bom' (32 observações)
Ótimo 15
Bom 32
Regular 18
Ruim. 1
Total 66
22,7%
48,5%
27,3%
1,5%
Gráfico 21- Roteirização
Fonte: dados primários
No gráfico de número 22, a pergunta elaborada com relação aos prazos dos pedidos,
dos 66 colaboradores entrevistados, 35 participantes consideraram bom (53,0%); 18
participantes avaliaram como ótimo (27,3%); 13 dos participantes acharam regular (19,7%) e,
nenhum dos entrevistados avaliaram a questão como sendo ruim. Com relação ao prazo de
100
entrega dos pedidos como demonstrado no gráfico, o índice é satisfatório, isso se dá em
relação ao sistema software que é integrado entre as redes, possibilitando o cliente de agendar
suas entregas. O indicador regular se faz em relação aos erros de pessoas no processo, não
cumprindo com as atividades mínimas exercida na função do seu trabalho, o gerente deve
orientá-los e treiná-los para que não efetuarem operações erradas dentro dos processos.
Prazo
Os pedidos são entregues no prazo?
'Bom' (35 observações)
Ótimo 18
Bom 35
Regular 13
Ruim. 0
Total 66
27,3%
53,0%
19,7%
0,0%
Gráfico 22- Prazo de entregas
Fonte: dados primários
Analisando o gráfico 23, sobre a Logística da empresa, pode-se avaliar que há uma
grande variável entre as opiniões. Dos 66 participantes, 32 colaboradores opinaram como bom
(48,5%); 18 dos entrevistados, responderam que está ótimo (27,3%); 15 dos participantes
entrevistados avaliaram como regular (22,7%) e, por fim, apenas 1 participante considerou
como sendo ruim (1,5%). Perante a análise, há um pequeno índice de insatisfação dos
colaboradores. A grande maioria considera satisfatória a logística dentro da empresa. Tendo
em vista que a empresa passou por um processo de reengenharia que ampliou e modificou
toda a sua estrutura. O leiaute estruturou o processo de trabalho, comprometendo todos os
setores a sugerir melhorias nas atividades quando se fizer necessário.
Logística
Como você classifica a logística da empresa atual?
'Bom' (32 observações)
Ótimo 18
Bom 32
Regular 15
Ruim. 1
Total 66
27,3%
48,5%
22,7%
1,5%
Gráfico 23-Logística
Fonte: dados primários
101
Quanto ao grau de satisfação com relação ao trabalho de cada um dentro da empresa,
dos 66 que responderam como demonstrados no gráfico de número 24, 24 dos participantes
avaliados consideraram ótimos (36,4%); 22 deles consideraram bons (33,3%); 14 dos
entrevistados consideraram regulares (21,20%) e, 6 dos participantes avaliados consideraram
ruim (9,10%). Há um ritmo crescente de satisfação dos colaboradores, isso se dá por se tratar
de uma empresa idônea, que cumpre com suas obrigações, proporcionando aos colaboradores
diversos benefícios como: assistência medica, vale transporte, vale refeições, etc. Pode-se
observar que perante a análise da situação conforme o gráfico 08, o índice de pessoas que
trabalham na empresa entre seus 15 a 24 anos é alto, isso também pode está relacionado ao
cargo que ela exercita, talvez, sua remuneração esteja indicando um grau de satisfação sobre o
seu trabalho na empresa.
Satisfação
Com relação ao seu trabalho na empresa, qual é o seu grau desatisfação
'Ótimo' (24 observações)
Ótimo 24
Bom 22
Regular 14
Ruim. 6
Total 66
36,4%
33,3%
21,2%
9,1%
Gráfico 24- Satisfação
Fonte: dados primários
Com relação aos planos de ação executados pela gerência, de acordo com a
classificação de cada um, há uma variável como demonstrado no gráfico 25. Dos 66
entrevistados, 29 dos participantes avaliados, responderam bom (43,9%); 16 dos participantes
avaliados consideraram ótimo (24,2%); 16 dos entrevistados consideraram regular (24,20%)
e por fim, 5 dos participantes entrevistados opinaram ruim (7,6%). Percebe-se, através do
gráfico, que há um índice de insatisfação dos colaboradores com relação aos planos de ação
da gerência. O gerente está operando mais com as atividades, do que gerenciando as
operações, faltando tempo para se organizar com as ações estratégicas. Cabe ao gestor,
delegar as atividades, tendo o controle das operações exercidas para as melhorias dos
processos produtivos.
102
Planos de ação
Os planos de ação executados pela gerência são adequados ärealidade da empresa? Como você classif icaria?
'Bom' (29 observações)
Ótimo 16
Bom 29
Regular 16
Ruim. 5
Total 66
24,2%
43,9%
24,2%
7,6%
Gráfico 25- Planos de ação
Fonte: dados primários
4.8 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DA PESQUISA
A partir da pesquisa, pode-se perceber que, todos os entrevistados são do sexo
masculino, talvez, por se tratar de um centro de distribuição onde as atividades exercidas,
necessitam de maior força física, o que também justifica que a grande maioria deles possuem
idade igual ou menor que 35 anos. Notou-se que o setor não exige muito quanto ao grau de
escolaridade do colaborador o que mostra a pesquisa já que grande parte dos entrevistados
está entre o nível médio completo/incompleto e ensino fundamental. Constatou-se também,
um grau elevado de colaboradores novos com relação ao tempo de serviço na empresa, isso se
dá, talvez, pela baixa oportunidade de crescimento profissional dentro da empresa.
Concluída a pesquisa, foi possível identificar, pontos fortes e pontos fracos que se
destacaram dentre as diversas opiniões dos entrevistados dentro da Logística:
103
Pontos fortes Pontos fracos
Materiais de uso coletivo: quanto aos meterias de expediente estão adequados para as funções exercidas.
Armazenagem dos materiais: quanto à estocagem, há muitas mercadorias que não estão sendo armazenado nos endereços de suas origens, proporcionando dificuldade na localização da mesma.
(EPI) equipamento de proteção individual: para a segurança e proteção dos colaboradores a empresa possui técnico da (CIPA), auxiliando e orientando o uso dos materiais de proteção individual
Fluxo processo do recebimento até o armazenamento: há setores que estão com dificuldades desse processo precisando ser analisados.
Quanto aos manuseios dos materiais: o uso dos equipamentos, com a movimentação das mercadorias, os colaboradores estão orientado pela preservação dos produtos.
Informação nas rotulagens: isso agrega dificuldade na identificação do produto, podendo ser entregue errado, agregando a logística reversa.
Separação dos materiais: os romaneios facilitam a estrutura de separação identificam as informações dos produtos e, os setores a serem localizados.
Plano de ação do gerente: o gestor está operando muito, faltando tempo para analisar os processos de ações e melhorias das atividades.
Veículos: a frota está adequada para a demanda das atividades, atendendo toda a logística, desde o recebimento, abastecimento e distribuição.
Carga: a distribuição da carga está adequada, sendo que a frota tem a possibilidade de acesso em toda parte do caminhão, facilitando a localização das mercadorias.
Prazos estabelecidos pela empresa são cumpridos: existem processos que os setores estão de acordo com as atividades exercidas, atendo os prazos estabelecidos.
Roteirização que a empresa atua atende a demanda: A movimentação das cargas que estão sendo formadas pelas rotas de entrega,estão dentre dos processo de distribuição
Quanto aos pedidos são entregues no prazo: as distribuições são feitas dentro do prazo estabelecido pela empresa ou agendamento com o vendedor no ato do pedido, facilitando a distribuição dentre do prazo determinado.
Logística atual: a reestruturação dos processos das atividades nos setores, e o desenvolvimento de melhorias das atividades exercidas.
Satisfação: a maiorias dos colaboradores estão satisfeito em trabalhar com a empresa, tendo compromisso com as atividades exercidas.
Quando 21: Pontos fortes e pontos fracos
Fonte: primaria (2010)
104
Em análise aos dados coletados na pesquisa, é possível observar no quadro 14,
algumas variáveis que mais se destacaram devido ao alto índice de satisfação dos
colaboradores e o baixo índice de satisfação perante os entrevistados, possibilitando uma
avaliação mais detalhada dos pontos fortes e dos pontos fracos relacionados dos indicadores
mencionados.
Os pontos fortes:
Há uma variável quanto aos materiais utilizados para realização das atividades de uso
coletivo, destacando um índice positivo dentro da pesquisa. O uso dos materiais para as
atividades exercidas estão de acordo com as funções operacionais.
Com relação ao (EPI) equipamento de proteção individual, à análise da pesquisa
apresenta o fator de variedade, na qual à maioria estão satisfeitos com os usos dos materiais
de proteção, utilizados para sua própria segurança nas atividades desenvolvidas.
Quanto aos manuseios dos materiais, os equipamentos utilizados para movimentação
das mercadorias, para a maioria dos entrevistados, as máquinas são suficientes e adequadas
para exercerem as atividades do dia-a-dia.
Em relação à separação dos materiais, tanto na transferência de abastecimento para as
lojas ou na separação dos materiais para distribuição aos clientes, os romaneios com a
identificação, informando o endereço de localização dos materiais, agiliza o processo de
separação das mercadorias.
Para atender a demanda a empresa possui sua frota adequada. Com relação as diversas
opiniões, há um grau elevado de satisfação dos colaboradores, já que a empresa está
preocupada em suprir a demanda da logística, atendendo o mais rápido possível a distribuição
das mercadorias, sendo, desta forma, competitivo para o mercado.
Com relação à carga, se é alocado corretamente no veículo, há também, como mostra
no gráfico, um índice satisfatório, perante a variável da pesquisa, devido ao acesso após o
carregamento, sendo que todos os caminhões da frota têm a possibilidade á descarga, em
todos os lados dos caminhões, facilitando a identificação e o descarregamento das
mercadorias.
Perante aos prazos determinados pela logística, os setores estão cumprindo
corretamente. Percebeu-se que, nas atividades exercidas quanto à separação das mercadorias,
105
o índice analisado está satisfatório, atendendo a demanda no abastecimento para as lojas,
quanto da distribuição aos clientes.
Quanto à roteirização, aplicada na empresa, a pesquisa aponta um índice satisfatório
perante aos entrevistados, isso facilita no processo da distribuição, permitindo que as
mercadorias cheguem o mais rápido possível ao consumidor final, desta forma diminui os
custos logísticos dos transportes, tendo mais vantagens competitivas no processo logístico da
empresa.
No que se referem às entregas das mercadorias, os prazos expedidos pela empresa,
perante a análise, constatou-se uma variável positiva, cumprindo com a satisfação do
atendimento ao cliente, possibilitando uma força de venda maior, já que dá a certeza de que as
mercadorias serão entregues no período determinado ou agendamento ao cliente.
Na variável da classificação logística, identificou-se um índice maior de satisfação,
isso pode está agregado na reestruturação do Centro de Distribuição, com a ampliação de sua
estrutura, aumentando duas vezes mais o seu tamanho, atingindo um nível de satisfação, pelo
fato de apresentar as necessidades de um melhor planejamento. Tudo isso será melhor para
atividades a serem desenvolvidas no processo do armazenamento e distribuição.
Na variável quanto ao grau de satisfação do seu trabalho na empresa, percebe-se na
pesquisa um índice satisfatório dos colaboradores, já que a empresa, além de cumprir com
seus compromissos, proporciona aos seus colaboradores, vários benefícios, valorizando seu
quadro de colaboradores, proporcionando um clima agradável para se trabalhar na empresa.
Os pontos fracos:
Com relação à estocagem de armazenamento dos materiais, observou-se um índice de
insatisfação entre as variáveis, isso se dá em relação aos materiais que não estão sendo
armazenados de acordo com as origens dentro da estrutura logística, proporcionando um grau
de dificuldade na localização das mercadorias.
Com o fluxo do processo desde o recebimento até o armazenamento, perante a
variável relacionada na pesquisa, indicou um índice menor de satisfação, isso pode está
relacionado em alguns setores devido ao posicionamento de sua localização na estrutura da
logística.
106
Em relação à variável pesquisada, sobre as informações contidas nos rótulos dos
materiais, pode avaliar um baixo índice de satisfação perante os entrevistados, isso se dá, já
que os fabricantes não estão identificando de forma clara e objetiva nos rótulos dos materiais,
criando dificuldades para a identificação, e podendo proporcionar a logística reversa na
operação das atividades.
Perante a classificação dos planos de ações que o gerente está executando, na variável,
o índice não atingiu um bom grau de satisfação. O gestor está mais ocupado com as operações
das atividades, faltando tempo para o planejando estratégico para gerar ações de melhorias no
processo logístico.
Com a estimativa dos pontos fortes e dos pontos fracos, perante o processo de
desenvolvimento das análises das pesquisas, a partir destas variáveis pode-se sugerir algumas
ações de melhorias para o processo logístico da Empresa Cassol Center Lar no Centro de
Distribuição de São José, possibilitando assim, o aumento dos níveis de satisfação dos seus
colaboradores.
4.8.1 Sugestões e recomendações
Perante a metodologia da ampliação da análise da pesquisa, foram surgindo algumas
idéias para desenvolvimento de melhorias. O gerenciamento da logística envolve todos os
processos de administrar os recursos de suprimento, estoque e distribuição das mercadorias,
devido esse fenômeno o cliente possa receber seu bem ou serviço no momento desejado. A
seguir serão apresentadas algumas sugestões, com o objetivo de melhorar os processos
logísticos da empresa.
Primeira ação: Mais flexibilidade nas burocracias das necessidades quanto ao uso dos
materiais coletivos ou de proteção individual para que possam desenvolver melhor suas
atividades.
Segunda ação: Mapear ruas para pedestres e maquinistas, para prevenir acidentes.
Terceira ação: Gerenciamento e suprimento de produtos, fazendo parceria com
fornecedor, evitando acúmulo de materiais em estoque no armazém. Para Ching (2001), o
controle de estoque exerce uma influência muito grande para empresa, custos de estoques e
107
risco de ficar obsoleto, para isso inclui a gestão de compras, o planejamento e controle dessas
operações junto aos fornecedores.
Quarta ação: Disponibilizar em alguns setores melhores equipamentos para manuseio
dos materiais, empilhadeira, jacaré paleteira, carrinhos plataformas e caixa contêiner.
Conforme Ferreira (1994), o uso dos equipamentos para movimentação dos materiais, permite
um excelente aproveitamento de espaço e tempo, facilitando o manuseio, tornando mais
acessível para o manuseio.
Quinta ação: Quanto ao recebimento e armazenamento, comunicar ao encarregado do
setor para evitar engarrafamento.
Sexta ação: Treinamento para os colaboradores, quanto ao conhecimento dos
materiais, endereçamento dos romaneios, armazenamento dos produtos, para que os mesmos
possam melhor exercer suas atividades.
Sétima ação: Organização da carga, facilitando ao acesso da descarga de acordo com a
rota. Todas as entregas têm os mesmos pontos de origem e destino e que é feito pelo mesmo
modal, seu tempo de duração variam devido às causas climáticas, congestionamentos,
números de paradas, tempo necessários para conciliar as descargas (BALLOU, 1993).
Oitava ação: Informar ao Departamento de Suprimento à falta de informações na
rotulagem no que se refere à identificação do produto. Caso necessário, exigir melhorias com
o fabricante.
Nona ação: Para atender a demanda quanto aos prazos, rever os quadros e turnos dos
colaboradores, a fim de, aumentar a produtividade.
Décima ação: Planejar a roteirização das entregas, otimizando custo e agilizando a
distribuição. Orientar o cliente, quanto ao prazo, em virtude da distância e a formação da
carga. Para Ballou (2001), a roteirização dos custos de transporte varia em dois terços do total
dos custos logísticos, melhora a eficiência do transporte e também os serviços aos clientes.
Décima primeira ação: Planejar um layout em que atenda as necessidades da logística,
e consiga organizar todas as mercadorias no armazém. Para Dias (1993), a seleção de local, a
localização dos equipamentos, a movimentação dos materiais, estocagem e dezenas de outros
detalhes, o layout faz um estudos e cerca em detalhes todos os projetos, que facilitam todas as
operações dentro de uma ótima economia e rendimento.
108
Décima segunda ação: Treinamento e desenvolvimento para a capacitação dos
colaboradores. Criar um quadro de sugestões de melhorias, incentivando à sua participação.
4.8.2 Outras sugestões no plano de ação
Setor Revestimento
A implantação de sistema de informação causa diversas mudanças na organização, nos
costumes e comportamento, é importante observar as vantagens que pode contribuir para a
organização e também a satisfação dos clientes (RESENDE, 2003), e para Bertaglia (2003), a
tecnologia esta ligada na importância da cadeia de valores para o sistema de informação, suas
aplicações nos pontos de vendas, no controle de estoque e no planejamento de compras.
• Informar via sistema software, informações sobre calibre e tonalidade dos revestimentos cerâmicos;
• Armazenar de forma integrada, dando endereço de todos os revestimentos
facilitando assim o fluxo para a separação das mercadorias;
• Codificação das mercadorias com códigos de barras, tendo mais controle nas
separações dos estoques, evitando ruptura, e a logística reversa.
Terceirizados
• Identificação dos caminhões com a marca da empresa Cassol;
• Identificar com uniforme diferenciado os terceirizados da Cassol;
• Treinar os terceirizados para o bom manuseio dos produtos, informando os
cuidados devido à fragilidade das mercadorias;
• Treinamento sobre postura de atendimento aos clientes na distribuição dos
materiais;
• Treinamento e conhecimento sobre o mix dos produtos que a empresa
comercializa para melhor identificá-los;
• Implantar um perfil de exigência para novos entrantes terceirizados.
109
Ruptura no estoque
• Orientar todos os encarregados dos setores, quanto às falhas no estoque. Caso
detectado algum problema, por quebra ou quaisquer outros fatores, fazer ajuste
de estoque.
Treinamentos aos colaboradores
• Sistema de informação para melhor desenvolvimento de seus trabalhos;
• Cursos para operadores de máquinas;
• Cursos para manuseio adequado dos produtos;
• Cursos motivacionais para os colaboradores.
Algumas dessas sugestões merecem ser aprofundada, priorizando as mais urgentes. È
relevante salientar que todas têm suas importâncias destaca aqui o treinamento e
desenvolvimento para os colaboradores internos e os terceirizados, que o grande diferencial
nesse mercado competitivo é o atendimento, tornando-se primordial para as atividades dos
processos logísticos da empresa, a serem desenvolvidos com eficiência para o alcance dos
objetivos que é os resultados, para o crescimento e a satisfação dos clientes.
110
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após uma busca no estudo do diagnóstico da Empresa Cassol Center Lar, empresa
familiar, tendo como base uma pesquisa no setor logístico, (CD) Centro de Distribuição,
situado em são José na grande Florianópolis, pode-se notar que as necessidades em busca de
melhorias eram de extrema urgência, por motivo do crescimento consecutivo a cada ano e, a
expansão das lojas, fez com que a empresa se preocupasse com a sua estrutura que não estava
mais atendendo as obrigações de armazenar e distribuir.
Durante o período de estágio, a organização, com a necessidade de expandir sua
estrutura, ampliou duas vezes mais o seu tamanho, projetando a visão de crescimento em
longo prazo. Desta forma, pode armazenar de forma mais adequada suas mercadorias,
estruturando o centro de distribuição para uma visão futura.
Conforme observado na fundamentação teórica, a logística está cada vez mais em
êxito para a organização, se preocupando com as necessidades e desejos dos clientes, por isso,
o processo de planejar, controlar e dirigir é de grande valia para a organização. A empresa
estar sempre se atualizando, seguindo o avanço tecnológico, implantando software no seu
processo para ajudar na execução das tarefas no dia-a-dia. A logística pode ser eficaz no seu
desenvolvimento de estocagem, armazenagem, distribuição e transporte. Um conjunto de
sérvios que propicia melhores resultados. A estratégia logística diz respeito tanto à demanda,
quanto a oferta, isso ocorre em função da exigência dos consumidores, a logística tendo como
missão de levar as mercadorias ou serviço no lugar certo e no tempo certo, isso induzem a
estratégias competitivas para a organização se manter no mercado.
Podem-se identificar com os objetivos específicos, a elaboração do trabalho, podendo
contribuir para os serviços logísticos da empresa. Os aspectos abordados foram avaliar a
análise ambiental da empresa, descrever o atual processo Logístico de recebimento,
Armazenamento, Distribuição, elaborando um organograma da estrutura hierárquica das
atividades desenvolvidas e também, um fluxograma que é desenvolvido no processo logístico
de distribuição da empresa.
Este estudo foi possível devido ao envolvimento da atividade exercida na empresa
Cassol Center Lar e, o conhecimento da empresa pesquisadora, já que o acadêmico exerce a
função de gerência de loja e trabalha a mais de 20 anos na organização, tendo fácil acesso em
todos os setores logísticos como também nas atividades afins.
111
Para o desenvolvimento da pesquisa foi realizada uma pesquisa de campo, na qual os
entrevistados foram os colaboradores no Centro de Distribuição. O questionário aplicado
abordou uma pesquisa com os colaboradores, sobre seu perfil e, a logística da empresa,
abordando vários temas como: materiais de uso coletivo, fluxo de processo de armazenagens,
separação dos materiais, manuseios dos materiais, veículos, prazo de entrega, roteirização,
informações nos rótulos, satisfação, plano de ação do gerente e, entre outros assuntos.
Verificou-se, de um modo geral que o Centro de distribuição passou por um processo
de reengenharia, tendo que reestruturar todos os setores, coordenado conforme a estrutura
logística, setor construção, ferragens, iluminação, eletricidade, acabamento, tintas,
revestimento, decoração, utilidades para o lar e jardinagem e, armazenando seus produtos por
rua, bloco, apartamento e sala, que são agrupados pela área, fornecedor, produtos, capacidade,
cor, tamanho e especificação. Nesta observação, o grau de satisfação em todos os setores era
muito bom, exceto no setor de revestimento, pois, falta implantar software possibilitando a
venda da cerâmica por tonalidade e calibre, desse modo, o setor de revestimento não passou
pela arrumação, ficando assim, a desejar, impossibilitando armazenar conforme a estrutura.
Como o processo ainda está sendo implantados vários setores, estão se reorganizando, ou seja,
colocando as mercadorias nos devidos lugares. Outra observação são as movimentações das
empilhadeiras que se movimentam de forma desordenada, aguardando o layout a demarcação
da rua, para a circulação correta.
Quanto à aplicação das questões a serem respondidas, foram aplicadas de forma
aleatória aos colaboradores. A interpretação diagnosticada em cada resposta baseava-se no
grau de conhecimento e satisfação de cada um sobre a logística da empresa. Quanto à
abordagem, todos os colaboradores se dispuseram em responder, facilitando assim, a
identificação dos pontos positivos e negativos para possíveis melhorias dentro do setor
logístico.
Quanto ao perfil do colaborador, pode-se analisar que são todos do sexo masculino,
devido às atividades exercidas exigindo forma física. Em relação ao tempo de serviço pode
observar que há uma grande maioria de trabalhadores que trabalham menos que 5 anos na
empresa, esse índice pode está agregado a rotatividade devido a sua remuneração ou parte
devido ao crescimento que a empresa vem tendo no mercado.
No que tange a análise quanto ao material de uso coletivo e equipamento de proteção
individual, ambos considerados bons, são muito importantes para o desenvolvimento das
112
atividades exercidas e, também para proteção individual e coletiva, aumentando o fluxo no
trabalho e diminuindo os riscos de acidentes.
Quanto ao fluxo nos processos de recebimentos, estocagens e armazenamento, pela
análise dos dados, apresenta uma variável negativa, isso pode estar ocorrendo devido ao
processo da reestruturação no Centro de Distribuição, sendo que, há setores que estão com
dificuldades em receber e armazenar as mercadorias, viabilizando melhores acessos, e
disponibilizando espaço e estrutura para as atividades exercidas.
Com relação à separação das mercadorias, os veículos e alocação das cargas, os
entrevistados identificaram que a logística está num cilho produtivo, o grau de satisfação
perante a análise entre os requisitados estão bons, desta forma a empresa se torna competitiva
com o mercado, satisfazendo e agregando valor aos seus clientes.
Quanto às informações contidas nos rótulos, há uma variável destacada para os
colaboradores entrevistados. Notou-se que há muitos materiais com dificuldades de
identificação, isso exige uma atenção redobrada em função da identificação do produto, sendo
que o produto, separado errado, agrega custo na logística reversa e, insatisfação do cliente
perante o atraso no recebimento das mercadorias.
Com relação satisfação dos colaboradores em trabalhar na empresa, percebe-se,
através dos dados coletados dos entrevistados que, a grande maioria está satisfeito, isso pode
estar agregado à marca Cassol, uma das referências no mercado de materiais de contrução e,
também com a pontualidade nos pagamentos e os benefícios que proporciona aos
colaboradores.
E, por fim, perante análise, a logística atual e os planos de ações executados pela
gerência, podem identificar que as estruturas do processo logístico são bastante complexas,
demandando que os planejamentos gerenciais e operacionais estejam em harmonia com os
processos logísticos da empresa.
Desta forma vale ressaltar que o trabalho trouxe contribuição para o acadêmico e
também para a empresa. As ações para o desenvolvimento das estratégias dos processos de
planejar, controlar e implantar garante o sucesso logístico da empresa Cassol. Como sugestão
para outros estudos, fica a opção da escolha no processo Logístico da cadeia de suprimento e
abastecimento, sendo que, a melhor negociação está no poder de compra viabilizando
melhores negócios. Finaliza que, a partir das mudanças e dos avanços tecnológicos, para ter
mais competitividade, é sempre se atualizar.
113
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VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
116
APÊNDICES
117
APÊNDICES- Questionário aplicado aos colaboradores da Cassol.
PESQUISA COM OS COLABORADORES
Caro colaborador,
Solicito sua cooperação para responder algumas perguntas sobre o meu trabalho
acadêmico do curso em Administração da Universidade Univali no campus de São José, sobre
Logística de Armazenamento e Distribuição. A sua opinião será muito importante para o
desenvolvimento do meu trabalho e também para a Cassol, podendo avaliar os produtos e
serviços prestados para a melhoria e a satisfação dos clientes. Desde já agradeço a sua
colaboração.
Acadêmico: Valdecir Hames
1 - Perfil do colaborador
Sexo ( ) masculino ( ) feminino
Qual é a sua idade? ( ) 15 a 24 ( ) 25 a 35 ( ) 36 a 45 ( ) 46 a 55 ( ) acima de 56
Qual a sua escolaridade? ( ) ensino fundamental ( ) nível médio incompleto
( ) nível médio completo ( ) superior incompleto ( ) superior completo
Quanto tempo você trabalha na empresa? ( ) 0 a 5 anos ( ) 6 a 10 anos ( ) 11 a 15 anos
( ) 16 a 20 anos ( ) acima de 20 anos
2) Com relação aos materiais utilizados para a realização de suas atividades, como você
classificaria? Ex (computador, materiais de expediente).
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
3) Com relação aos equipamentos de uso pessoal necessários para a realização de suas
atividades, como você classificaria? Ex (uniforme, luvas, sapatos, proteção).
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
118
4) Quanto a estocagem, como você classificaria os locais de armazenagem dos
materiais?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
5) Como você classificaria os equipamentos utilizados para o manuseio dos materiais?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
6) Como você classificaria o fluxo do processo desde o recebimento até o
armazenamento?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
7) Com relação a separação dos materiais, os romaneios com endereço facilita a
operação?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
8) Para atender a demanda a empresa possui veículos suficiente? Classifique:
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
9) A carga é alocada corretamente no veiculo para o transporte?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
10) As informações contidas na rotulagens dos materiais que são entregue aos clientes
estão apropriadas e suficientes?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
11) Os setores estão cumprindo com os prazos estabelecidos pela empresa?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
12) A roteirizarão que a empresa aplica atualmente, está sendo suficiente para atender a
demanda?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
13) Os pedidos são entregue no prazo?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
14) Como você classifica a logística da empresa atual?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
119
15) Com relação ao seu trabalho na empresa, qual é o seu grau de satisfação?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
16) Os planos de ação executados pela gerência são adequados à realidade da empresa?
Como você classificaria?
( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim
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