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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS - GESTÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO VALDECIR HAMES LOGÍSTICA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DA EMPRESA CASSOL CENTER LAR DE SÃO JOSÉ SÃO JOSÉ – SC 2010

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS - GESTÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

VALDECIR HAMES

LOGÍSTICA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DA EMPRESA CASSOL

CENTER LAR DE SÃO JOSÉ

SÃO JOSÉ – SC

2010

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VALDECIR HAMES

LOGÍSTICA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO

NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DA EMPRESA CASSOL

CENTER LAR DE SÃO JOSÉ

Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado como requisito

parcial para obtenção do grau de Bacharel em Administração

da Universidade do Vale do Itajaí.

Professor Orientador: Rosalbo Ferreira

SÃO JOSÉ – SC

2010

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VALDECIR HAMES

LOGÍSTICA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO

NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DA EMPRESA CASSOL

CENTER LAR DE SÃO JOSÉ

Este trabalho de conclusão de estágio será julgado para obtenção do título de Bacharel

em Administração que será aprovada pelo curso de Administração da Universidade do Vale

do Itajaí, Centro de Ciências Sociais Aplicadas Gestão do Campus de São José.

São José, 2010

Prof° DR° Valério Cristofolini UNIVALI – Campus São José

Coordenador(a) do Curso

Banca Examinadora:

Prof°. MSc Rosalbo Ferreira

UNIVALI – Campus São José Professor Orientador

Prof° MSc Márcio Matias

UNIVALI – Campus São José Membro

Prof° MSc Amarildo Felipe Kanitz UNIVALI – Campus São José

Membro

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Dedicatória: Agradeço a Deus por ter me dado

forças nesta caminhada; a minha família, esposa

Adriane Regina Schmitt Hames e os filhos Mayara

Seemann Hames, Natália Schmitt Hames, Natan

Schmitt Hames e o novo membro a chegar Miguel

Felipe Hames que tiveram paciência e me

apoiaram durante toda a trajetória, ajudando na

realização de um sonho, sendo insistente e

persistente para poder alcançá-lo.

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AGRADECIMENTOS

Em especial aos meus pais Avelino Hames e Marita Carmen

Junckes Hames, pelos valores ensinados e vividos, e aos meus

irmãos queridos e solidários. A empresa Cassol, pela

oportunidade de desenvolver o trabalho e, a realização desta

pesquisa. Ao professor orientador Rosalbo Ferreira e demais

professores pela dedicação durante o desenvolvimento

acadêmico. Aos meus amigos que sempre estiveram ao meu

lado. Obrigado pelo apoio, companheirismo e amizade.

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RESUMO

A logística tem sido cada vez mais um fator determinante para o êxito da organização.

Os funcionários deixaram de ser operários e, sim, um centro de informação para o processo da

qual traz o resultado das atividades a serem desenvolvidas, proporcionando melhorias das

atividades a serem exercidas. Atualmente o mercado demanda que estejam atualizados sobre o

crescimento da tecnologia e ter informações internas e externas da sua empresa. Esses

colaboradores estejam preparados para as mudanças das informações, terem uma visão

sistemática para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de suas atividades para atender a

demanda das mercadorias a serem armazenadas e distribuídas. É fundamental para a empresa

terem esses profissionais especializados para o crescimento da organização, visando à

melhoria continua da estrutura logística de armazenamento e distribuição.

O presente estudo foi realizado na empresa Cassol Center Lar, no (CD) Centro de

Distribuição localizado na cidade de São José SC. Visa buscar informações sobre a logística

no armazenamento e distribuição e, propor melhorias adequadas para a logística, buscando

assim o diferencial e proporcionando a satisfação para seus clientes e, possibilitando uma

melhor rentabilidade no seu processo de serviço, tendo em vista que o mercado está cada vez

mais competitivo. O embasamento teórico desta pesquisa abordou temas referentes à logística

empresarial e, com sistemas no processo, papel, fundamento, modalidade, renovação,

evolução da logística no Brasil, armazenamento, equipamento, estoque, layout, sistema de

transporte, terceirização e sistema de informação. Para o aspecto metodológico os métodos de

pesquisa foram quantitativos e qualitativos, a caracterização foi descritiva e exploratória

adotadas nesta pesquisa. A aplicação prática da pesquisa ocorreu na distribuição das

mercadorias, mediante a entrevista relacionada ao questionário, com perguntas objetivas sobre

a logística de armazenamento e distribuição da Cassol Center Lar. Após os dados serem

coletados, tabulados e analisados, com os resultados obtidos, foi possível propor com esse

trabalho, sugestões à organização e um plano de melhoria a ser estruturado no planejamento

estratégico da logística.

Palavras-chave: Logística de Armazenamento e Distribuição

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ABSTRACT

The logistics has increasingly been a determining f actor for the success of the

organization. Employees are no longer workers and, yes, an information center

for the process which brings the result of the acti vities to be developed,

providing improvements of activities to be carried out. Currently the market

demand that are updated on the growth of technology and have internal and

external information of your company. These employe es are prepared for

changes of information, have a vision for the syste matic development and

improvement of its activities to meet the demand of goods to be stored and

distributed. It is crucial for the company have suc h skilled professionals to the

organization's growth, aiming at continuous improve ment of the logistics of

storage and distribution.

This study was conducted at the company Cassol Home Center at (CD)

distribution center located in São José SC. Visa se ek information on the

logistics for the storage and distribution, and pro pose appropriate

improvements in logistics, thus seeking the gap and providing satisfaction to

its customers and providing a better return on your service process, given that

the market is becoming increasingly competitive. Th e theoretical basis of this

research covered subjects related to business logis tics and systems in the

process, paper, bedding, form, renewal, development of logistics in Brazil,

storage, equipment, inventory, layout, transport sy stem, outsourcing and

information system. For the methodological research methods were

quantitative and qualitative characterization was d escriptive and exploratory

adopted in this research. The practical application of research occurred in the

distribution of goods through the interview related to the questionnaire with

objective questions about the logistics of storage and distribution Cassol

Center Home. After the data are collected, tabulate d and analyzed with the

results, was proposed in this work, suggestions for the organization and an

improvement plan to be structured in strategic plan ning of logistics.

Keywords: Logistics Warehousing and Distribution

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01- Foto fundador do grupo Sr. Ernesto Cassol--------------------------------------------71

Quadro 02- Madeireira Cassol--------------------------------------------------------------------------71

Quadro 03- Loja Cassol----------------------------------------------------------------------------------71

Quadro 04- Loja Cassol----------------------------------------------------------------------------------71

Quadro 05- Loja de Campinas São José SC ---------------------------------------------------------------73

Quadro 06- Centro de Distribuição da Cassol Center Lar de São José SC -----------------------73

Quadro 07- Loja de Barreiros São José SC------------------------------------------------------------74

Quadro 08- Loja do Centro Florianópolis SC---------------------------------------------------------74

Quadro 09- Loja de Itacurubi Florianópolis SC------------------------------------------------------75

Quadro 10- Loja centro de Itajaí SC-------------------------------------------------------------------75

Quadro 11- Loja de Santa Cândida Curitiba PR-----------------------------------------------------76

Quadro 12- Loja de Xaxim Curitiba PR---------------------------------------------------------------76

Quadro 13- Loja de Rebolçasa Curitiba PR-----------------------------------------------------------77

Quadro 14- Loja de Sarandi Porto Alegre RS---------------------------------------------------------77

Quadro 15- Centro Distribuição Cassol Vila Hauer- Curitiba PR----------------------------------78

Quadro 16- Centro Distribuição Cassol Sarandi- Porto Alegre- RS-------------------------------78

Quando 17- Mapeamento dos Stakeholders-----------------------------------------------------------79

Quadro 18- Porta Paletes--------------------------------------------------------------------------------86

Quando 19- Organograma do (CD) São José---------------------------------------------------------88

Quando 20- Fluxograma da distribuição--------------------------------------------------------------89

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Quando 21- Pontos fortes e pontos fracos-----------------------------------------------------------103

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1- Passos para elaboração de uma estratégia empresarial---------------------------------21

Gráfico 2 - Fluxos de planejamento e coordenação--------------------------------------------------23

Gráfico 3 - Processo de planejar------------------------------------------------------------------------27

Gráfico 4 - Análise das necessidades de distribuição------------------------------------------------53

Gráfico 5 - Estratégia de transporte--------------------------------------------------------------------55

Gráfico 6 - Sistema de transporte no sistema logístico----------------------------------------------58

Gráfico 07- Sexo------------------------------------------------------------------------------------------90

Gráfico 08- Idade-----------------------------------------------------------------------------------------91

Gráfico 09- Escolaridade--------------------------------------------------------------------------------92

Gráfico 10- Tempo de serviço na empresa------------------------------------------------------------92

Gráfico 11- Materiais uso coletivo ---------------------------------------------------------------------93

Gráfico 12- Equipamento de proteção individual----------------------------------------------------94

Gráfico 13- Armazenagem de materiais---------------------------------------------------------------94

Gráfico 14- Manuseios de materiais--------------------------------------------------------------------95

Gráfico 15- Fluxo de processo armazenamento------------------------------------------------------96

Gráfico 16- Separação de materiais--------------------------------------------------------------------96

Gráfico 17- Veículos-------------------------------------------------------------------------------------97

Gráfico 18- Carga-----------------------------------------------------------------------------------------97

Gráfico 19- Informações nos rótulos-------------------------------------------------------------------98

Gráfico 20- Cumprimentos de prazos------------------------------------------------------------------99

Gráfico 21- Roteirização---------------------------------------------------------------------------------99

Gráfico 22- Prazo de entrega--------------------------------------------------------------------------100

Gráfico 23- Logística-----------------------------------------------------------------------------------100

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Gráfico 24- Satisfação----------------------------------------------------------------------------------101

Gráfico 25 – Planos de ação ---------------------------------------------------------------------------102

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Lista de termos

CD: (Centro de Distribuição)

CIPA: (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)

ERP: (Enterprise Resource Planning)

EPI: (Equipamento de proteção individual)

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO----------------------------------------- -------------------------14

1.1 PROBLEMA PESQUISA-------------------------------------------------------------15

1.2 PERGUNTA DE PESQUISA---------------------------------------------------------16

1.3 OBJETIVOS---------------------------------------------------------------------------------------16

1.3.1 Objetivo geral-------------------------------------------------------------------------16

1.3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO-----------------------------------------------------------------17

1.4 JUSTIFICATIVA---------------------------------------------------------------------------------17

1.5 APRESENTAÇÃO GERAL DO TRABALHO ---------------------------------------------18

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA --------------------------------------------20

2.1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL ------------------------------------------------------20

2.2 O PAPEL DA LOGÍSTICA ---------------------------------------------------------25

2.3 EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA------------------------------------------------------28

2.4 A LOGÍSTICA NO BRASIL--------------------------------------------------------31

2.4.1 Definições detalhadas----------------------------------------------------------------32

2.4.2 Objetivo da logística: os "8 R"-------------------------------------------------------33

2.5 RENOVAÇÃO DA LOGÍSTICA ---------------------------------------------------34

2.5.1 As várias modalidades dos processos de renovação----------------------------------34

2.5.2 Os Fundamentos da Logística--------------------------------------------------------35

2.5.3 O Sistema Logístico------------------------------------------------------------------35

2.6 ARMAZENAMENTO---------------------------------------------------------------36

2.6.1 Noções Básicas de Armazenagem----------------------------------------------------38

2.6.2 Equipamentos e Acessórios de Armazenagem----------------------------------------39

2.6.3 Tipos de Armazém-------------------------------------------------------------------41

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2.6.4 Avaliação dos estoques---------------------------------------------------------------42

2.6.5 Embalagem---------------------------------------------------------------------------45

2.7 OBJETIVO DE LAYOUT--------------------------------------------------------46

2.8 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO------------------------------------------------------47

2.8 .1 Distribuição física--------------------------------------------------------------------51

2.9 PLANEJAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO--------------------------------------------52

2.9.1 Estratégia de transporte --------------------------------------------------------------55

2.9.2 Sistema de transporte-----------------------------------------------------------------57

2.9.3 A avaliação de terceiros e distribuição física-----------------------------------------60

2.9.4 Tecnologia em computação-----------------------------------------------------------62

3 ESPECTOS METODOLÓGICOS--------------------------------------------65

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ------------------------------------------------------65

3.2 CONTEXTO E PARTICIPANTES-----------------------------------------------------------67

3.3 PROCEDIMENTO E INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS-----------------68

3.4 TRATAMENTO E ANÁLISE DE DADOS------------------------------------------69

4 RESULTADOS DO ESTUDO-------------------------------------------------70

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA-------------------------------------------------------70

4.2 HISTORÓRICO DA EMPRESA--------------------------------------------------------------71

4.2.1 Evoluções de crescimento das redes de lojas e centro de Distribuição----------------72

4.3 ANÁLISE AMBIENTAL -------------------------------------------------------------79

4.3.1 Mapeamento dos Stakeholders-----------------------------------------------------------------79

4.4 PROCESSOS LOGÍSTICOS DE DISTRIBUIÇÕES---------------------------------82

4.4.1 O Centro de Distribuição-----------------------------------------------------------------------82

4.4.2 Processo logístico de transferência e abastecimento das lojas------------------------------83

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4.4.3 Processo logístico das entregas de mercadorias a serem distribuídas---------------------83

4.4.4 Processo logístico do setor técnico-------------------------------------------------------------84

4.4.5 Processo logístico de terceirização-------------------------------------------------------------84

4.5 PROCESSO LOGÍSTICO DE ARMAZENAMENTO-------------------------------------85

4.5.1 Processo logístico de recebimento das mercadorias----------------------------------------85

4.5.2 Processo logístico de armazenamento---------------------------------------------------------86

4.6 ORGANOGRAMA NO CENTRO DE DISTRUBUIÇÃO DE SANTA CATARINA-88

4.6.1 Fluxograma da distribuição----------------------------------------------------------------------89

4.7 PERGUNTAS JUNTO À EMPRESA E ANÁLISE DOS DADOS-----------------------90

4.7.1 Perfil do colaborador-----------------------------------------------------------------------------90

4.7.2 Variáveis relacionadas a logística--------------------------------------------------------------93

4.8 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DA PESQUISA----------------------------------------102

4.8.1 Sugestões e recomendações---------------------------------------------------------106

4.8.2 Outras sugestões no plano de ação---------------------------------------------------108

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ---------------------------------------------------------110

REFERÊNCIAS -------------------------------------------------------------------------------113

Apêndice.................................................................................................116

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1 INTRODUÇÃO

Desde a antiguidade, o ser humano para sobreviver necessitava satisfazer algumas

necessidades básicas, precisa de alimentos, mantimentos e lugar para morar, mas, devido à

evolução começaram aparecer outras obrigações como, educação, conforto e outras.

A partir desse princípio surgiu a logística com uma alternativa para melhorar a

rentabilidade nos serviços de distribuição e armazenamento dos produtos. A logística tem

como objetivo realizar o armazenamento e a distribuição das mercadorias e materiais

envolvidos no processo produtivo. É fundamental a análise da logística para a operação e o

desenvolvimento das organizações.

A administração logística está cada vez mais competitiva. Com o crescimento e a

intensificação da globalização, as disputas por territórios e as exigências do mercado perante a

economia, as empresas estão buscando reduzir seus custos, para se tornarem mais

competitivas, buscando inovações e aumentando o grau de satisfação, para conquistar a

confiabilidade dos clientes.

O armazenamento e a conservação dos produtos, preservando a imagem e qualidade

das mercadorias, geram a satisfação do consumidor em adquiri-los. Para a organização a

preservação dos materiais é fundamental para otimizar seus custos e qualquer deslize

provocado por má conservação pode gerar perdas consideráveis, e também a insatisfação do

consumidor. O controle de estoque de segurança, assim como o excesso de materiais

estocado, é importante para a otimização e para o controle, podendo atender o consumidor de

forma adequada e com preços competitivos.

Com relação à logística de distribuição com a terceirização das atividades secundárias,

as organizações passaram a executar novas estratégias para atender o crescimento e conseguir

diferenciar seus serviços e selecionar o público alvo. Com essa tendência as empresas se

fortalecem, pois devido à competição acirrada e com a velocidade que o mercado vem

atuando com novas tecnologias, e diversas empresas têm aumentado o seu interesse de

investimentos em seu gerenciamento para o desenvolvimento das atividades.

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As empresas com uma estrutura bem organizada buscam alcançar seus objetivos com

maior qualidade e com menor custo. Com a administração voltada para o crescimento, surgem

à demanda de ampliar seu quadro funcional bem como seu espaço físico conseqüentemente

seus equipamentos e instalações. Para acompanhar essa evolução é necessário que a empresa

possua um planejamento estratégico, com objetivos e metas bem definidos, para tanto a

empresa terá que dispor de informações confiáveis da informática que trouxe a rapidez e a

integração das informações e controle de suas atividades.

Sabe-se que a principal estratégia para a realização da logística de armazenamento e

distribuição é a estrutura preparada e desenvolvida pela organização, pois este processo deve

estar equilibrado em uma linha de realizações.

Desta forma pretende-se examinar a logística de armazenamento e distribuição do

Centro de Distribuição da Cassol Center Lar para que, a partir dessa análise possa contribuir

com sugestões que seja capaz de gerar melhorias nos processos.

1.1 PROBLEMA PESQUISA

A Cassol Materiais de Construção está disposta em seis lojas em Santa Catarina, três

lojas no Paraná e uma em loja no Rio Grande do Sul, possuindo em cada estado um Centro de

Distribuição, contando com o seu quadro de funcionário mais de 1.300 (um mil e trezentos)

colaboradores diretos. A organização tem interesse em expandir suas atividades, tornando-se

uma empresa cada vez mais competitiva, fechando mais dois contratos uma no Paraná e mais

uma em santa Catarina

Tendo como objetivo a competência de aprendizagem no ambiente de trabalho, pois a

principal estratégia para a realização da logística é a estrutura preparada e desenvolvida pela

organização, é muito importante saber de que forma a logística de armazenamento e

distribuição será aprimorada, pois este processo deve estar equilibrado em uma linha de

realizações.

Desta forma é apresentado a seguir o problema de pesquisa: Como está a logística de

armazenamento e distribuição no Centro de Distribuição da Cassol Center Lar na

cidade de São José?

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1.2 PERGUNTAS DE PESQUISA

De que maneira pode-se avaliar o Mapeamento dos Stakeholders do Centro de

Distribuição da Cassol Center Lar de São José?

De que maneira se pode descrever o atual processo logístico de distribuição da referida

empresa?

Como acontece a logística de recebimento e armazenamento no Centro de Distribuição

da Cassol Center Lar na cidade de São José?

Como elaborar um organograma e fluxograma das atividades no Centro de

Distribuição da Cassol de São José?

Há falhas no processo logístico de distribuição do Centro de Distribuição da Cassol

Center Lar na cidade de São José?

Que melhorias no sistema logísticas de armazenamento e distribuição da empresa

podem ser implantadas?

1.3 OBJETIVOS

Para o desenvolvimento do presente trabalho são apresentados os objetivos a seguir.

1.3.1 Objetivo Geral

Analisar a logística de armazenamento e distribuição no Centro de Distribuição da

empresa Cassol Center Lar na cidade de São José.

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1.3.2 Objetivos Específicos

• Avaliar a análise ambiental interna e externa do Centro de Distribuição da

Cassol Center Lar de São José.

• Descrever o atual processo Logístico de distribuição existente na empresa

Cassol Center Lar de São José.

• Avaliar os processos de recebimento e armazenamento da empresa Cassol

Center Lar de são José.

• Elaborar um Organograma e fluxograma das atividades desenvolvidas na

distribuição da referida empresa.

• Identificar as ocorrências de falhas no processo de distribuição da empresa.

• Propor melhorias adequadas para as necessidades da empresa Cassol Center

Lar de São José.

1.4 JUSTIFICATIVA

Esse projeto é importante para o acadêmico aprofundar o conhecimento sobre

logística, armazenamento e distribuição, pois a empresa obteve uma compreensão do

funcionamento da logística e assim participar integramente com maiores informações e

conhecimento sobre o assunto abordado, pois o acadêmico é gerente de vendas na

organização e sua atividade sofre a influência desse processo. Essa pesquisa requer tempo de

dedicação, mas com empenho e administração do tempo será possível concluir o trabalho.

É também uma oportunidade para os professores assessorarem na pesquisa aliando a

teoria conhecida, a realidade do mercado de uma empresa que possui um grande centro de

distribuição.

Para a empresa esse trabalho é importante perante a análise do acadêmico que terá

influência para as ações que visam o melhoramento no ambiente de trabalho, tornando-se

viável, pois ações que visam o desenvolvimento e a motivação dos funcionários acabam

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gerando maior produtividade para a organização e conseqüentemente a empresa será mais

eficiente.

Logística é o processo de planejar, implementar e controlar com atitude eficiente o

fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços de informações associadas,

garantir desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos pré-

requisitos dos consumidores (NOVAES, 2001).

Para Ferreira (1994), a armazenagem que facilitam a movimentação e a estocagem,

tendo em vista a otimização dos recursos disponíveis, permitindo um excelente

aproveitamento do espaço disponível, facilitando o manuseio, tornando os itens mais

acessíveis e favorecendo-o com um maior grau de proteção.

A Logística constitui-se num sistema global, envolve a embalagem e a armazenagem,

o manuseio, a movimentação e o transporte de um modo geral, a estocagem em trânsito e todo

o transporte necessário, a recepção, o acondicionamento e a manipulação final, ou seja, até o

local de utilização do produto pelo cliente (MOURA, 1998).

A partir do estudo diagnóstico aplicado, foi observada a necessidade de um estudo

logístico na empresa, diante do crescimento e expansão da organização, com a construção de

novos conhecimentos confrontando o estudo teórico com a prática. Visando mudanças que

precisam ser inseridas para a adequação e melhoramento da logística de armazenamento e

distribuição no Centro de Distribuição da Cassol Center Lar na cidade de São José.

1.5 APRESENTAÇÃO GERAL DE TRABALHO

O presente trabalho tem como alvo identificar a logística de uma empresa de materiais

de construção, que tem como objetivo expandir suas redes de lojas e conseqüentemente sua

ampliação na estrutura de distribuição.

Na introdução procura-se esclarecer as causas que levam à execução da pesquisa, a

descrição do problema, bem como os objetivos gerais, e específicos e também a justificativa

para a escolha do tema.

No segundo capítulo está os principais temas abordados nessa pesquisa são referentes

à logística de armazenamento e distribuição, em que são fundamentados os conceitos dos

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19

autores, servindo como fonte para a construção do estudo acadêmico, os objetivos logísticos,

quanto ao desenvolvendo e a evolução e seus papéis para o processo da evolução,

relacionando também com a Logística de armazenagem estocagem movimentação e a

distribuição física de produtos, com intuito de esclarecer aos leitores sobre os diferentes

pontos pesquisados.

O terceiro capítulo apresenta os procedimentos metodológicos, e trazendo a

caracterização da pesquisa, as informações sobre o contexto onde ocorrem os participantes da

pesquisa, tratam também sobre os procedimentos e instrumento de coleta de dados para os

resultados do estudo e análise das pesquisas.

Quanto ao quarto capítulo trata do cronograma para elaboração do projeto e também

as referencias bibliográficas dos autores para a elaboração do trabalho.

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20

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A produção científica tem significações teóricas encontradas na literatura e servirá

como fonte para a fundamentação do estudo e para a solução do problema de pesquisa. Essa

sustentação teórica é baseada na visão dos autores que fornecem informações necessárias para

as empresas onde necessitam estar cada vez mais voltadas para os clientes. Os processos de

informações e conhecimentos conduzem o desenvolvimento da logística de armazenamento e

distribuição.

2.1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL

A formação dos objetivos da organização refere-se ao conjunto de metas

organizacionais. Cada empresa deve ser dono de objetivos claros e espessos para a

organização global e para referentes unidades de negocio. Esses objetivos devem refletir as

aspirações e expectativas dos investidores (BERTAGLIA, 2003).

As empresas estão buscando cada vez mais o conhecimento das informações,

analisando o mercado externo, para que possa ampliar suas informações para o ambiente

interno. Desta forma, criam estratégias, reorganizam os negócios para o desenvolvimento e o

controle do mercado, o gráfico na página 21 demonstra o objetivo da empresa.

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Gráfico 01- Passos para elaboração de uma estratégia empresarial

Fonte: Adaptado de Bertaglia (2003, p. 54)

Para Ballou (2001, p. 19), “a logística empresarial é um campo de estudos

relativamente novos da gestão integrada, em comparação com os campos tradicionais de

finanças, marketing e produção”.

Objetivo da

empresas

Ambiente externo Ambiente interno

Estratégia de

negocio

Estratégia

internacional

Estratégia

corporativa

Estratégias

cooperativas

Aquisições e

reorganização

Dinâmica do

mercado

Controle

Formação da estratégia

Avaliação Decisão Sinergias

Implementação

Organização e

controle

Empreendimento e

inovação

Políticas

corporativas

Liderança

estratégica

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Numa nova visão, dentro do âmbito empresarial, denomina-se “logística”, o processo

de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente enérgico de

matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações referentes desde o

ponto que se originou até o consumidor, com o intuito de atender às exigências dos clientes

(BALLOU, 2001). E para Philippe (2000), a logísticas e operações é um processo de

planejamento, implementação e controle de fluxo físico e de informações efetivo e eficiente

em custo, do ponto de origem ao ponto de consumo, para atender às necessidades dos clientes.

De acordo com Novaes (2001, p. 36),

Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associadas, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.

A logística é responsável pelo planejamento, operação e controle de todo o fluxo de

mercadorias e informação, do fornecedor ao consumidor. (MARTINS, 2000).

A logística envolve a relação de informação, transporte, estoque, armazenamento,

manuseio de maquinas e embalagem... Devido à importância estratégia do desempenho

logístico, crescente número de executivos vitoriosos na área de logístico está sendo superior

para posições de alta gerência (BOWERSOX, 2001).

Conforme Ching (2001, p. 16),

O ambiente altamente competitivo, aliado ao fenômeno cada vez mais amplo da globalização dos mercados, exige das empresas maior agilidade, melhores performances e a constante procura por redução de custos. Neste universo de crescentes exigências em terno de produtividade e de qualidade do serviço oferecido aos clientes, a logística assume papel fundamental entre as diversas atividades da empresa, para atingir seus objetivos.

Para Bowersox (2001), o objetivo estratégicos que demonstra no gráfico na página 23,

a central da logística é atingir um nível desejado de serviço ao cliente pelo menor custo

possível, os executivos planejam, implementam e sustentam as operações logística em suas

empresas, o gerenciamento inclui o projeto e a administração de sistema para controlar o

fluxo do materiais e do estoque fortalecendo a estratégia do negocio.

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Gráfico 02- Fluxos de planejamento e coordenação

Fonte: Adaptado de Bowersox (2001, p. 47)

A origem da logística é militar. Foi desenvolvida a fim de colocar os recursos certos

no local certo, no momento certo, com um único objetivo: vencer batalhas. Para derrotarmos

as batalhas da globalização, buscamos desenhar objetivos, ferramentas e componentes

estratégicos, táticos e operacionais desse jogo chamado: jogo logístico (MARTINS, 2000).

Num contexto militar, logística é o ramo da ciência que lida com obtenção, a

manutenção e o transporte de materiais, pessoal e instalações (BALLOU, 2001).

A visão logística tem como abordagem estudar a maneira como administração pode

aperfeiçoar os recursos de suprimento, estoque e distribuição dos produtos e serviços com que

a organização se prepara para o mercado por meio de planejamento, organização o controle

efetivo de suas atividades correlatas flexibilizando o fluxo de produtos. A visão empresarial

que direciona o desenvolvimento das empresas, tendo como meta reduzir o tempo entre os

pedidos, de modo que o cliente receba seus bens ou serviços no momento desejados (POZO,

2002).

Necessidade

de

suprimento

Gerenciamento de

estoque

Objetivos

estratégicos

Restrições

de

capacidade

Necessidade

logística

Necessidade

de

fabricação

Projeções

Posicionamento de

estoque

Gerenciame

nto de

pedidos

Processamento

de pedidos

Operações

de

distribuição

Transporte e

expedição

Suprimentos

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Para Jacobsem (2006), o objetivo da logística é atender adequadamente o consumidor

final, administrando os agentes logísticos externo, através de um processo de gestão integrada,

cooperativo e suaves de negócios que, de forma sistêmica e peculiar, envolve a cadeia de

demanda e suprimento, que é assim composta:

• Fornecedores;

• Almoxarifado;

• Fabrica;

• Depósitos de produtos acabados;

• Centro de distribuição;

• Atacadistas;

• Varejistas;

• Consumidor final.

A logística diz respeito à criação-valor para clientes e fornecedores de empresa e valor os acionistas de empresa. O valor em logística é expresso em termo de tempo e lugar. Produtos e serviços não têm valor a menos que esteja a posse do cliente quando (tempo) e onde (ligar) eles desejem consumi-los (BALLOU, p. 25).

A administração de materiais poderia incluir a maioria das atividades, como a

demanda de serviços da empresa, soma de esforços de vários setores que apresentam visões

diferentes, para o planejamento e controle da compra, recebimento e expedição (MOURA,

1998).

Segundo Kobayashi (2000, p. 17),

No âmbito das estratégias empresariais, é denominada “logística” a atividade que serve para oferecer aos clientes artigos comerciais, produtos e serviços com rapidez, a baixo custo e com satisfação.

Segundo Dalf (1999), os planos estratégicos podem definir as etapas de ações pelas

quais a empresa pretende atingir as metas estratégicas. Seria um esquema que define as

atividades da organização, alocada recursos conforme as necessidades das ações.

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De acordo com Pozo (2002, p. 14),

A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade no processo de pleno atendimento do mercado e satisfação completa ao cliente, com retorno garantido ao empreendedor, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de fluxos facilitando o sistema organizacional e mercadológico. A logística uma atividade vital para a organização. A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilita o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como fluxos de informações que colocam os produtos em movimento, como o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.

O nível de importância dada à logística em sentido estratégico depende da ênfase dada

ao uso proativo dessa competência, para uma obtenção de vantagem competitiva, entre as

empresas que devem executar as atividades para atingir objetivos empresariais básicos

(BOWERSOX, 2001).

A logística empresarial tem a finalidade de identificar os melhores métodos possíveis,

para o desenvolvimento de suas atividades, terem uma visão empreendedora dos processos,

para planejar organizar e controlar as informações, possuindo estratégias para reduzir custo e

oferecer melhores serviços aos clientes.

2.2 O PAPEL DA LOGÍSTICA

A logística tem um papel fundamental no processo de disseminação da informação. Se

bem equacionado, pode ajudar positivamente os esforços mercadológicos ou prejudicado se

mal formulado. Isso porque a Logística é, na empresa, o setor que dá condições práticas ao

setor de marketing quanto a realizações de metas. Sem a logística, o setor de marketing não

consegue concretizar positivamente seus objetivos (NOVAES, 2001). E para Bertaglia (2003,

p. 276), “o fator logístico é um elemento primordial nas considerações da cadeia de

abastecimento e na movimentação de produtos e materiais de um ponto a outro”.

Numa visão moderna da empresa, o básico da atividade logística é o atendimento do

cliente. Realmente, ela começa no momento em que o cliente decide transformar um sonho

em realidade (MARTINS, 2000).

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Conforme Ching (2001), o papel da logística na empresa exerce a função de responder

toda a movimentação de materiais dentro e fora da empresa, suas atividades podem ser

definidas da seguinte forma:

Atividade primaria : na sua função contribuem com o maior montante do custo total

da logística. Transportes, onde movimenta os produtos aos clientes: via rodoviário,

ferroviário, aeroviário e marítimo. Gestão de estoques: dependendo do setor em que a

empresa atua e da sazonalidade temporal, é necessário um nível mínimo de estoque para

atender a oferta e demanda. Processamento de pedidos: determina o tempo necessário para

entrega dos níveis de bens e serviços requisitados aos clientes (CHING, 2001).

Atividades secundárias: determina as questões aos espaços necessários para estocar

os produtos. Armazenagem: está relacionada as questões aos espaços relacionadas aos

produtos. Manuseios de materiais: referem-se à movimentação dos produtos no local de

armazenagem. Embalagem de proteção: tem s característica de proteger os produtos.

Programação de produtos: tem a necessidade de produção e seus respectivos itens da lista

de materiais. Manutenção de informação: tem como base de dados para o planejamento e o

controle de suas atividades na logística (CHING, 2001).

Para as combinações de atividades os componentes de um sistema logístico são:

serviços ao cliente, previsão de vendas, comunicação de distribuição, controle de estoque,

manuseios de materiais, processamento de pedidos, peças de reposição e serviços de suportes,

seleção do local da planta e armazenagem, compras, embalagem, manuseio e descarte de

sucata, tráfego e transporte, armazenagem e estocagem (BALLOU, 2001).

No gráfico 03 na pagina 27 é apresentado um quadro sinóptico contendo os principais

elementos conceituais da logística. A logística começa pelo estudo e a planificação do projeto

ou do processo a ser implementado. Depois de planejado e aprovado, passa-se à fase de

implementação e operação. Devido à complexidade dos problemas logísticos e à sua natureza

dinâmica, todo sistema logístico precisa ser avaliado, monitorado e controlado

constantemente de acordo com o gráfico. (NOVAES, 2001).

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Gráfico 03- Processo de planejar, operar e controlar

Fonte: Adaptado de Novaes (2001)

A moderna Logística procura incorporar nas seguintes informações conforme

(NOVAES, 2001).

• Prazos previamente acertados e cumpridos integralmente, ao longo de toda a

cadeia de suprimento;

• Integração efetiva e sistêmica entre todos os setores da empresa;

• Integração efetiva e estreita com fornecedores e clientes;

• Busca da otimização global, envolvendo a racionalização dos processos e a

redução de custos em toda a cadeia de suprimento;

• Satisfação plena do cliente, mantendo nível de serviço preestabelecido e adequado.

Fluxo e

armazenagem

Materia-prima

Produto em

processo

Processo de planejar, operar, controlar.

Do ponto de

origem.

Ao ponto de

destino.

De forma

econômica,

eficiente e

Satisfazendo as

necessidades e

preferências dos clientes.

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2.3 EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA

Desde a Segunda Guerra Mundial, a logística apresentou uma evolução continuada,

sendo hoje considerada como um dos elementos-chave na estratégia competitiva das

empresas. No início era confundida com o transporte e a armazenagem de produtos; hoje é o

ponto nevrálgico da cadeia produtiva integrada (NOVAES, 2001).

Em virtude da globalização, a economia mundial está sofrendo grande transformação,

em vários segmentos industriais, desde o aumento da competitividade e o acesso a diversas

tecnologias. Mostra a grande necessidade da união de países em busca de melhor

desenvolvimento e manutenção de suas economias (CHING, 2001).

Para Novaes (2001), o processo de evolução da Logística foi dividido em quatro fases,

sendo que a quarta fase corresponde ao moderno Gerenciamento da Cadeia de Suprimento

(SCM).

a) Primeira Fase: Atuação Segmentada

Conforme Novaes (2001), a moderna Logística originou-se praticamente na Segunda

Guerra Mundial. Após a guerra, a indústria procurou preencher grandes lacunas de demanda

existentes no mercado consumidor (automóveis, eletrodomésticos, bebidas). Os produtos

eram padronizados: geladeira de um único tipo; a coca-cola como refrigerante típico e assim

por diante.

Para Ching (2001), o conceito logístico, foi utilizado pelas forças armada na década de

40 pelos Norte-americanos. Todos os processos de aquisição e fornecimento dos materiais, foi

utilizados pelos militares durante a segunda guerra mundial, para atender os objetivos de

combate da época.

Como nessa época ainda não havia sofisticados sistemas de comunicação e de

informática disponíveis, o vendedor, sabendo da disponibilidade do produto no estoque, ao

vendê-lo, preenchia manualmente uma nota ou pedido e encaminhava ao depósito que

separava o produto e encaminhava ao cliente. O nível de estoque era periodicamente

controlado. Nesta primeira fase da logística, o estoque era o elemento-chave no

balanceamento da cadeia de suprimentos (NOVAES, 2001).

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b) Segunda Fase: Integração Rígida

Aos poucos, os especialistas em marketing, foram incorporando ao mercado produtos

diferenciados de acordo com as necessidades do consumidor. Os produtos como a geladeira, o

automóvel foram ganhando novas cores com tipos diferentes de motores e com acabamentos

diversos. Novos produtos também foram incorporados ao lar, como televisão, aparelhos de

som, microondas e muitos outros. No setor de supermercados foram incorporados diversos

outros produtos do gênero alimentício (NOVAES, 2001).

A logística como fundamento para comercio tem importante escala global. Os países,

assim como as populações que os ocupam, não são igualmente produtivos. Um sistema

logístico eficiente permite geograficamente explorar suas vantagens em seus esforços

produtivos, para qualidade desses produtos no custo logístico (BALLOU, 1993).

Conforme Novaes (2001), esse grande aumento na oferta de produtos e de opções só

foi possível porque os processos na manufatura foram se tornando flexíveis e sem aumento

significativo nos custos de fabricação. Mas, com a crise do petróleo no início da década de

1970 os transportes de mercadorias encareceram subitamente. Como as operações logísticas

envolvem deslocamentos espaciais de mercadorias, os custos de transferência e de

distribuição também aumentaram, reduzindo as margens de comercialização e encarecendo o

produto.

A logística significa, essencialmente, planejamento e gestão de fluxos físicos e fluxos

informacionais, atingem finalmente a fase da integridade que é a tendência atual, a procura de

forma mais rentável e racional de distribuição dos produtos (CHING, 2001).

Para Novaes (2001), nesta época surgiram também novas opções de transportes de

mercadorias. Usos combinados de caminhões, navios, trem, e aviões começaram a serem

explorados. A introdução da informática, ainda precária, ajudou muito nas operações das

empresas. Todos esses elementos e outros ajudaram as empresas a uma maior racionalização

de seus processos. Possa caracterizar a segunda fase da Logística como uma busca inicial de

racionalização integrada da cadeia de suprimento, mas ainda muito rígida, pois não permitia a

correção dinâmica do planejamento ao longo do tempo.

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c) Terceira Fase: Integração Flexível

A terceira fase da logística é caracterizada pela integração dinâmica e flexível entre os

componentes da cadeia de suprimento, em dois níveis: dentro da empresa e nas inter-relações

da empresa com seus fornecedores e clientes. A integração das empresas, ainda se dá duas a

duas (NOVAES, 2001).

Os sistemas logísticos eficiente formam bases para o comércio e manufatura de um

alto padrão de vida nos países desenvolvidos. Um sistema que permite uma região geográfica

explorar suas vantagens, pelos seus esforços produtivos às outras regiões. A qualidade desses

produtos seja competitiva em quaisquer outras países, no fornecimento de materiais-primas

como petróleo, ouro, bauxita e cromo (BALLOU, 1993).

d) Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM)

De acordo com Novaes (2001), a logística passou a ser usada como elemento

diferenciador, de cunho estratégico, na busca de maiores fatias do mercado. As razões básicas

para isso são a globalização e a competição cada vez mais acirrada entre as empresas. Um

elemento novo que passou a ser utilizado nessa fase é o postponement (postergação), visando

à redução dos prazos e das incertezas ao longo da cadeia de suprimento.

A evolução da logística empresarial, busca estudar como pode melhorar o nível de

rentabilidade nos serviços de distribuição aos consumidores, isso se dá por meios de

planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de armazenamento que visa

facilitar o fluxo de produtos. Sendo um assunto vital para competitividade das empresas

atuais, podendo ser um fator determinante para o sucesso ou fracasso das empresas (CHING,

2001).

Para Novaes (2001), também é característica dessa fase a crescente preocupação,

sobretudo na Europa, com os impactos da logística no meio ambiente. A quarta fase da

logística se distingue principalmente das outras pelo surgimento de uma nova concepção no

tratamento dos problemas logísticos.

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2.4 A LOGÍSTICA NO BRASIL

No Brasil, a logística surgiu por volta de 1970, por intermédio de um de seus aspectos:

a distribuição física, tanto interna quanto externa, foco principal de nossa atenção

(MARTINS, 2000).

Para Martins (2000, p. 251), hoje as empresas brasileiras já se deram conta do imenso

potencial implícito nas atividades integradas de um sistema logístico e começaram a utilizá-lo

em grande escala. “Os sistemas melhores estruturados e implantados são os ligados a setores

como a indústria automobilística e as redes de supermercados”.

Para Novaes (2001), nas empresas brasileiras, uma das limitações encontradas no que

se refere ás possibilidades de evolução em termos logísticos, é sua estrutura organizacional. A

clássica divisão da empresa em setores girando em torno de atividades afins (manufatura,

finanças, vendas, marketing, transporte e armazenagem) não permite o tratamento sistêmico e

por processo das operações logísticas. Outro aspecto que, de alguma forma, dificulta os

avanços das empresas nacionais em direção à modernização de suas funções é a concentração

de esforços, por parte das empresas, nas funções puramente financeiras.

De acordo Novaes (2001), há também, diversos problemas encontrados no tratamento

de informações e no que se refere à informática. Muitas empresas investem em programas de

informática ao longo do tempo (software e hardware), mas, que não conversam entre si. São

utilizados apenas nas atividades rotineiras de operação e de controle. Outra questão freqüente

nas relações entre empresas que atuam numa mesma área é a dificuldade de se estabelecer

entrosamento mais profundo entre elas, com acordos reais de parceria.

As operações logísticas são muitas vezes complexas e isso dificulta a evolução das

empresas brasileiras na direção da moderna Logística e do SCM – Supply Chain

Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimento). Para que as inter-relações entre os

agentes da cadeia de suprimentos se desenrolem adequadamente, é preciso dispor de um

sistema de custos adequado (NOVAES, 2001).

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2.4.1 Definições detalhadas

Segundo cada definição, pode-se observar que a logística não é entendida somente

como distribuição física de produtos e artigos comerciais aos clientes. Num sentido mais

amplo, ocupa-se também de oferta, da parte das empresas, de produtos, artigos comerciais e

serviços (KOBAYASCHI, 2000).

A logística é uma técnica, mas é também uma ciência que suporta a realização dos

objetivos empresariais, as programações dos mesmos são conseguimento; serve para o

management, o engineering e as celeridades técnicas nos temas solicitados, o projeto, o

fornecimento e a preservação dos recursos (Sole – Society of ogistic

Engineers).(KOBAYASHI, 2000)

A logística é o processo de preparação, implementação e controle de um plano que

serve para maximizar, da produção ao consumo, enfrentar custos, a eficiência e a eficácia do

fluxo e da gestão das matérias-primas, semi-acabados, produtos acabados e informações; tudo

isso deve ser conforme as exigências dos clientes (Council of Logistics Management).

(KOBAYASHI, 2000)

É o processo com o qual se dirige de atitude estratégica a transferência e a

armazenagem de materiais, componentes e produtos acabados, começando dos fornecedores,

passando através das empresas, até chegar aos consumidores (Martin Chistopher).

(KOBAYASHI, 2000).

Em muitos casos, a logística é considerada como um “sistema de distribuição física”;

porém, esta deve ocupar-se não apenas de bens materiais, mas também de serviços. Além

disso, é necessário que a logística seja idealizada como uma atividade de suporte em todos os

campos para incrementar e solidificar o faturamento e as quotas de mercado das empresas

(KOBAYASHI, 2000).

Conforme Ballou (2001, p. 473),

A logística é uma atividade vital que deve ser desenvolvida realmente por todo tipo de empresa ou instituição. Isto significa que algum arranjo organizacional, formal ou informal, terá que ser feito para manusear a movimentação de produtos e serviços.

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2.4.2 Objetivos da logística: os “8 R”

De acordo com a Sole (Society of Logistics Engineers), a sociedade dos técnicos

logísticos, as finalidades da logística podem ser sintetizadas nos “8 R” seguintes:

(KOBAYASHI, 2000)

• Right Material (materiais justos)

• Right Quantity (na quantidade justa)

• Right Quality (de justa qualidade)

• Right Place (no lugar justo)

• Right Time (no tempo justo)

• Right Method (com o método justo)

• Right Cost (segundo o custo justo)

• Right Impression (com uma boa impressão)

Para satisfazer essas exigências, a logística não deve apenas se ocupar da entrega dos

produtos aos clientes, dos artigos comerciais e dos serviços que dispõe. Necessita reorganizar

globalmente as funções de abastecimento de materiais, componentes etc., aquela de produção

e de compra no atacado, a função de desenvolvimento dos produtos e de distribuição física, a

função das vendas e demais; é necessário estruturá-las juntamente e fazer das mesmas um

sistema (KOBAYASHI, 2000).

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2.5 RENOVAÇÃO DA LOGÍSTICA

Podem-se encontrar diversas maneiras para desenvolver um processo de renovação,

seja na logística ou em qualquer outro setor, mas é possível também identificar alguns

elementos comuns indispensáveis a qualquer tipo de inovação que se deseja proceder. Uma

inovação só é possível, ativando todas as pessoas interessadas e toda a organização. Para

atingir este objetivo, é necessário que se esclareça o modo que se deve proceder ao ponto de

ser bem compreendido e trabalhe com aplicação para que se realize tal renovação

(KOBAYASHI, 2000).

Para Ching (2001), o fator importante para o sucesso da empresa é que ela possa

fornecer produtos com vantagens competitivas em relação ao concorrente. As empresas estão

sendo forçadas a tornarem-se eficazes e a encontrar na logística um fator estratégico para

proporcionar maior agilidade a seus negócios.

2.5.1 As várias modalidades dos processos de renovação

Conforme Kobayashi (2000), as diversas atividades de renovação que são

desenvolvidas pelo management das empresas podem ser subdivididas em Para diversas

maneiras de procedimento, de acordo com suas temáticas e finalidades são:

• Método de identificação dos problemas mediante a análise da situação existente e

sucessivo melhoramento específico;

• Método de melhoramento baseado na imagem ideal futura;

• Método de concreto melhoramento.

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2.5.2 Os Fundamentos da Logística

Para Moura (1998), a diminuição das despesas relacionadas à armazenagem gera o

melhoramento direto das linhas de custo. Não proporcionam impacto na política de preço e

como resultado um melhor investimento e ganho. Outras ações ou decisões internas, como

também a influência externa de marketing, podem contribuir para alterar a diferença entre o

preço e o custo do produto ou serviço que são:

• O preço é estabelecido pelo mercado e pela concorrência.

• O preço é fixado antes do custo.

• O custo é fixado pela administração efetiva.

Do instante em que o produto é finalizado até o momento no qual o comprador se

apodera dela, a responsabilidade por estas mercadorias é toda da logística, que por sua vez

deve mantê-las no depósito da fábrica e transportá-las até depósitos locais ou até o cliente. O

profissional de logística deve estar preocupado com a garantia e disponibilidade dos produtos

requeridos pelos clientes à medida que eles desejem e com a possibilidade de baixos custos

(BALLOU, 1993).

2.5.3 O Sistema Logístico

A logística constitui-se num sistema global, que é formado pelo inter-relacionamento

dos diferentes segmentos ou setores que a compõem. Para Moura a Logística envolve a

embalagem e a armazenagem, o manuseio, a movimentação e o transporte de um modo geral,

a estocagem em trânsito e todo o transporte necessário, a recepção, o acondicionamento e a

manipulação final, ou seja, até o local de utilização do produto pelo cliente (MOURA, 1998).

Sem levar em consideração o tamanho e as metas de uma empresa, e como um fator

de sucesso, a logística está cada vez mais adquirindo um caráter fundamental no pensamento e

ação estratégicos (MOURA, 1998).

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De acordo com Moura (1998. p. 51), “a logística consiste em fazer chegar a

quantidade certa das mercadorias certas ao ponto certo, no tempo certo, nas condições e ao

mínimo custo”.

Para a empresa individual operar em uma economia de alto nível, é de suma

importância ter uma gestão eficaz das atividades logísticas. (BALLOU, 2001).

A logística é um conjunto das atividades funcionais que se repetem várias vezes ao

longo do canal de suprimentos pelo qual as matérias-primas são transformadas em produtos

acabados e o valor é acrescentado aos olhos dos consumidores (BALLOU, 2001).

Conforme Pozo (2002), um objeto muito importante na administração moderna é o

aspecto da ética. Como harmonia para nossa conduta, compreender que a ética é a parte da

filosofia que trata dos apegos morais e dos princípios ideais da conduta humana.

Os objetivos é determinar quais os itens que devem merecer esforços preferenciais que

são importantes para os resultados, e quais terão Administração superficial, que é responsável

por uma parte irrisória do valor, para Russomano (2000, p. 156) “significa ordem de

prioridade”, conforme Jacobsem (2006).

As diversas técnicas de controle de estoque podem ser aplicadas a qualquer item de

estoque e cada item será controlado com base na mesma disponibilidade desejada e será

acompanhada constantemente (CHING, 2001).

2.6 ARMAZENAMENTO

Antes do final da Primeira Guerra Mundial, o método de movimentação de materiais

mais comuns nos armazéns envolvia a utilização de veículos manuais, ou seja, os

empilhamentos eram feitos manualmente. Durante a Segunda Guerra Mundial, foram

introduzidos a empilhadeira e os paletes de madeira. Isso permitiu movimentação com maior

rapidez e aproveitamento do espaço nos armazéns (MOURA, 1998).

Conforme Jacobsem (2006), o almoxarifado e o local onde os produtos de uso de

diversas áreas são recebidos, estocadas, conservadas, distribuídas e controladas, e para

Cândido (1996, p. 264), “é o deposito onde as mercadorias de uso da empresa aguardam

estocadas ordenadamente, o momento de serem consumidas”.

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De acordo com Moura (1998), armazenagem é um conjunto de atividades que diz

respeito à estocagem ordenada de todos os materiais, dentro de um galpão, para criar utilidade

de localização, nos materiais certos no local certo.

Segundo Moura (1998), o termo “armazenagem” não era muito utilizado até alguns

anos atrás. Uma das primeiras referências foi feita por volta de 1953. O termo mais utilizado

para armazenagem era conhecido como Almoxarifado. As lojas eram o local dos estoca

mentos.

Por volta de 1970, os armazéns automatizados de alta verticalização tornaram-se mais

populares. Sistemas de Estocagem/Recuperação Automática era parte fundamental da fábrica

automatizada. Os armazéns tinham estruturas elevadas que suportavam o telhado e o

fechamento lateral do prédio. Com a mudança de sistema, o antigo armazém tornou-se uma

Movimentação e Armazenagem de Materiais sofisticado e controlado por computador, sendo

necessária a presença de um gerente (MOURA,1998).

Apesar dos modernos sistemas de distribuição vigentes atualmente, como entregas

programadas diretas das linhas de montagem ou contra pedidos atendidos em horas, os

armazéns, continuam tendo sua importância e continuarão existindo por muito tempo. Seu

alto custo, muitas vezes deve-se à falta de uma boa administração e da má organização.

(MARTINS, 2000)

Para Martins (2000), os estoques têm de estar nos lugares certos, ter o tamanho certo,

proteger de forma correta e adequada seu conteúdo e permitir entregas e colocação eficientes

nas prateleiras. As empresas devem observar o custo efetivo do uso do espaço,

proporcionando um acesso adequado ao material estocado.

É importante que as empresas cuidem do material estocado, protegendo-o da ação do

tempo e de ladrões, e tenham capacidade de lidar com o maior e o menor dos itens estocados e

na quantidade que for necessária (MARTINS, 2000).

Para Ferreira (1994. p. IX) “o homem de armazenagem tem que ser criterioso, técnico

e consciente de sua importância logística para o resultado esperado da organização”. A

armazenagem tem forte influência aos resultados financeiros de uma organização.

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A organização de um almoxarifado deve observar um leque de condições necessário

para as normas de estocagem, alem de contribuir para a redução de custos, conforme

(JACOBSEM, 2006) que influem:

• Na redução das perdas por quebra, deterioração e desvio de mercadorias;

• Na simplificação dos controles das transações;

• No funcionamento mais eficiente e eficaz das tecnologias das informações;

• Na ampliação, com aproveitamento Maximo do espaço de chão e cúbico (para

produtos perecíveis e não perecíveis) e melhoria na circulação interna;

• Na diminuição de acidentes de trabalho por melhorar as condições de trabalho

na movimentação de cargas pesadas;

• No menor tempo gasto na acessibilidade, nas movimentações e na expedição,

contribuindo para a fluidez dos serviços e pra a maximização da produtividade

da operação (exige a combinação eficaz na utilização de equipamentos e força

de trabalho).

2.6.1 Noções Básicas de Armazenagem

De acordo com Ferreira (1994. p. 1),

Armazenar é o ato de guardar ou recolher a um armazém, em determinada localização, certo item, por um período de tempo, garantindo a manutenção de suas características essenciais, de forma que, por ocasião de seu efetivo uso, o mesmo tenha confirmadas suas expectativas de desempenho.

Segundo Ferreira (1994), a armazenagem é constituída de cinco fases que são:

• Recebimento – O ato de conferir o material recebido, quanto à quantidade, de

acordo com especificação do documento que o acompanha como: pedido de

compra, nota fiscal, remessa-fatura e/ou outros.

• Perícia – É o ato de vistoriar de forma detalhada, certificando-se de que o

material recebido está de acordo com as características técnicas desejadas.

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• Estocagem – A arrumação do material, de forma organizada numa área

definida, para que se obtenha o melhor aproveitamento do espaço disponível e

dentro de parâmetros que permitam a movimentação desse material de forma

rápida e segura.

• Guarda – A capacidade de manter o material sempre protegido contra os

danos físicos, extravios e furtos.

• Conservação – É a capacidade manter os itens, assegurados de suas

características básicas e essenciais de desempenho, durante todas as fases entre

a produção e o consumo do item.

2.6.2 Equipamentos e Acessórios de Armazenagem

Para as armazenagens os itens (objetos móveis ou equipamentos) utilizados para a

movimentação e a estocagem, tendo em vista a otimização dos recursos disponíveis,

permitindo um excelente aproveitamento do espaço disponível, facilitando o manuseio,

tornando o item mais acessível e favorecendo-o com um maior grau de proteção para o

desempenho (FERREIRA, 1994).

Conforme Ferreira (1994), os equipamentos de armazenagem podem ser auto

propelidos, de usos industriais ou manuais.

• Exemplos de equipamentos auto propelidos: (Empilhadeiras, guindastes, e

carros pórticos).

• Exemplos de equipamentos de uso industrial: (Pontes rolantes, elevadores e

transportadores contínuos).

• Exemplos de equipamentos manuais: (carrinhos industriais).

Quanto aos acessórios de armazenagem são: móveis, estantes, estrados, containeres,

caixas, etc., que, usados de forma correta e organizada, permite um melhor aproveitamento do

espaço, e uma melhor movimentação em grandes quantidades quando se fizer necessário

(FERREIRA, 1994).

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Para Moura (1998), armazenar é uma função da Logística que abrange o tratamento

dos materiais entre o tempo de produção até seu destino final.

Na prática, armazenar refere-se à estocagem agrupada a uma extensa gama de funções

volvidas para a movimentação, como consolidar, separar, classificar e preparar as mercadorias

para redespacho (MOURA, 1998).

Também para Moura (1998), a armazenagem é de grande importância no Sistema

Logístico. Vários são os fatores que mostram a necessidade da armazenagem como:

• Necessidade de compensação das diferentes capacidades das fases de

produção;

• Equilíbrio sazonal;

• Garantia de continuidade da produção;

• Custos e especulações.

O gerenciamento da armazenagem, para Ferreira (1994), é o conhecimento com

detalhes do funcionamento de todo o setor, para atacar possíveis “elos fracos” da corrente. Ter

um bom sistema contábil pode ser o melhor meio (formal) de se reunir os dados que permitam

a orientação e coordenação das decisões que deverão ser tomadas com relação aos objetivos e

metas da organização.

Conforme Moura (1998), os objetivos de armazenagem são:

• Aproveitamento Máximo do espaço;

• Utilização efetiva da mão-de-obra e equipamento;

• Acesso Fácil a todos os itens;

• Movimentação eficiente dos itens;

• Máxima proteção dos itens;

• Boa qualidade de armazenamento.

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2.6.3 Tipos de Armazém

De acordo com Moura (1998), os armazéns classificam em:

• Armazéns de matérias-primas, como armazéns de peças adquiridas de

terceiros;

• Armazéns de material auxiliar, como de material de embalagens;

• Armazéns de produtos acabados, como armazém junto à unidade fabril;

• Armazéns de granéis, como armazenagem de líquidos em tanques;

• Armazéns de distribuição, como armazém de peças para reparo.

Quanto às características, para Francischini e Gurgel (2002), os armazéns devem ser:

• Cobertos, fechados, secos, livres de infiltração de água e ventilados;

• Iluminados, seja com luz natural ou artificial, de forma a proteger os

produtos dos raios ultravioletas;

• Construídos com piso plano e pavimentado, e devem estar sempre limpos nas

áreas de movimentação e estoque;

• Livres de fontes de calor (com tubulações com radiação de calor) em contato

com o produto;

• Isentos de fontes de ozônio (motores elétricos com funcionamento contínuo,

baterias em fase de carregamento, etc.) em contato com o produto.

Conforme Francischini e Gurgel (2002), equipamentos modernos e potentes, um

sistema de movimentação compatível com as necessidades que o produto a ser trabalhado

exigirá, um método racional para a sustentação do nível de custos sem afetar sua

produtividade, e um complexo grau de mecanização das mais variadas unidades de trabalho

são fatores lógicos que modificarão o desenvolvimento do produto na empresa.

As condições do trabalho é que definem as possibilidades reais de melhoria. Elas

servem de alicerce na escolha do sistema de armazenagem de cargas e da operação do

almoxarifado (FRANCISCHINI; GURGEL, 2002).

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Para Francischini e Gurgel (2002), é necessário que se adote um sistema que atenda às

expectativas e necessidades do produto. Não basta ter um bom capital e um sistema moderno

de estocagem se a prática não condiz com as necessidades exigidas pelo produto.

Problemas vão surgindo, porque os fatores externos podem interferir diretamente nos

métodos desses sistemas. Alguns métodos eficientes se deixados para trás em prol de um

desenvolvimento futuro acabam se transformando em problemas (FRANCISCHINI E

GURGEL, 2002).

Segundo Francischini e Gurgel (2002), equipamentos e máquinas ultrapassadas e de

pouquíssimo aproveitamento acabam impedindo o desenvolvimento dos programas de

produção tornando-os antieconômicos devido à diminuição das vendas. Um equipamento

usado de forma inadequada pode gerar grandes prejuízos no processo de produção.

Ainda para Francischini e Gurgel (2002), os fatores absolutamente relacionados com a

produção são os mais importantes, pois se tornam presentes em todos os casos e restringem a

seleção a um número restrito de equipamentos. Nesse sentido, os principais são: o material

transportado, o custo da modificação e a natureza da produção.

As características físicas dos materiais é um fator importante no que se refere a

métodos para manuseio e estocagem. As condições do ambiente associadas à característica do

produto estão presentes no processo de produção (FRANCISCHINI; GURGEL, 2002).

Os estoques são pilhas de matérias-primas, insumos, elemento, produtos em processo

e produtos acabados que surgem em numerosos pontos por todos os nanais logísticos e de

produção da empresa (BALLOU, 2001).

2.6.4 Avaliação dos estoques

De acordo Pozo (2002), a função de planejar e controlar estoque são fator importante

numa boa administração do processo produtivo. Cabe ao setor o controle das necessidades

totais do processo, envolvendo não só os almoxarifados mais também os intermediários ao

processo de fabricação, evitando alta imobilização dos recursos financeiros.

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Para Araujo (1985, p. 215), Chiavenato (1991, p. 90), Dias (2005, p. 163) e Jacobsem

(2006, p. 97), “a avaliação de estoque anual devera ser alcançada em termos de preço, visando

ajustar uma avaliação exata do material e informações financeiras atualizadas”. Também

apresentam o método de avaliação pelo custo de reposição, não utilizando em função dos

problemas, principalmente de ordem externa, para sua correta operacionalização

(JACOBSEM, 2006).

A manutenção de estoque implica os riscos de investimento e de possibilidade de

produtos obsoletos, esses fatores e os valores relativos ao estoque determinam o nível de risco

em maiorias das empresas conforme (BOWERSOX, 2001).

Conforme Bowersox (2001, P. 254), “o gerenciamento de estoques é o processo

integrado pelo qual são obedecidas as políticas da empresa e da cadeia de valor com relação

aos estoques”.

Para a eficácia do gerenciamento dos estoques, gera influência na lucratividade na

empresa, determina os níveis necessários para atingir os serviços desejados, aumentando as

receitas e as vendas, melhorando o desempenho para os resultados, melhorando o fluxo de

caixa e o aumento da lucratividade, de acorde com (BOWERSOX, 2001).

A importância do estoque mínimo é a chave para o adequado estabelecimento do

ponto de pedido, é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir a

eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento e eficiência do

processo, sem o risco de faltas, para que a companhia esteja disposta a assumir com respeito à

ocorrência de estoque (DIAS, 1993).

Para Tubino (1997, p. 108), “é um método de diferenciação dos estoques segundo sua

maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, considerando em separar itens

por classes de acordo com sua importância relativa”. Conforme Ballou (2001, p. 249), “os

estoque são pilhas de matérias-primas, insumos, componentes, produtos em processo e

produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de

produção da empresa”. Um método de ordenação de itens de estoque em uma empresa que

classificam em grupos de itens, que determina o ponto de vista econômica e financeiro da

organização (JACOBESEM, 2006).

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O objetivo do estoque é estabelecer os níveis e sua localização, e apenas uma parte do

problema do controle do estoque, uma questão crítica é balancear os custos e manter e pedir

estoque, quantos maiores as quantidades estocadas, maiores serão os custos da manutenção,

quanto maior for à quantidade do pedido, maior será os custos médios e mais altos serão os

custos de mantê-lo (CHING, 2001). E para Ballou (2001), o objetivo do estoque é o

gerenciamento para equilibrar a disponibilidade do produto, ou do serviço ao cliente, por um

lado, com os custos de fornecimento em um dado nível de disponibilidade do produto, de

outro mais uma maneira de atingir a meta do serviço ao cliente, buscando minimizar os custos

relativos ao estoque para cada nível de serviço ao cliente.

Para Ching (2001), Just in time (JIT) é uma derivação de sistema Japonês “Kambam”,

os cartões de processo de produção que especificam quanto será feito e quanto será retirado

do estoque, onde requer os seguintes princípios: qualidade, velocidade, confiabilidade,

flexibilidade e compromisso.

A meta principal de uma empresa é maximizar seu lucro sobre o capital investido em

fabrica e equipamento, em seu lucro de vendas, em reserva de caixa e em estoque. A

minimização dos estoques é uma das metas prioritárias, para atingir o seu lucro Maximo, ela

deve ser o capital, para que ele não permaneça inativo (DIAS, 1993).

Confirme Bertaglia (2003), a compreensão dos objetivos estratégica da vivência e do

gerenciamento dos estoques é essencial para se definir metas, funções, tipos de estoque e

forma como eles comprometem as organizações em suas agilidades produtivas e de

relacionamento como mercado.

O giro de estoque corresponde ao número de vezes em que é consumindo durante a

um determinado período, esse resultado é baseado em relação ao volume de vendas do ano

devido pelo capital médio investido em estoque (BERTAGLIA, 2003).

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2.6.5 Embalagem

Para Ballou (2001), as embalagens do produto com exceção de um número limitado de

itens, como matéria-prima a granel, automóveis e mobília, em maioria dos produtos é

distribuídas em embalagens, diversas são razões pelas quais há despesas de embalagens, entre

elas estão:

• Facilitar a estocagem e o manuseio;

• Promover melhor utilização de equipamentos de transporte;

• Fornecer proteção a produtos;

• Promover a venda de produtos;

• Alterar a densidade de produtos;

• Facilitar o uso de produtos;

• Fornecer valor de reutilização de clientes.

Conforme Pozo (2002), o desenvolvimento dos serviços de vendas, a embalagem

passou a ter papel importante no processo empresarial, é um dispositivo de proteção ao

produto, para o manuseio, transporte e armazenagem, na função de facilitar e incrementar a

eficiência da distribuição, e finalmente é um elemento de apelo mercadológico e de

incrementador das vendas, até mesmo proporcionando benefícios adicionais como:

• Ter forte apelo de vendas;

• Induzir o consumidor à compra;

• Facilitar o manuseio;

• Poder ser usado após vazia, ou ser reciclada;

• Facilitar o reconhecimento do produto;

• Ser resistente e não poluente;

• Representar o benefício primordial do produto;

• Ter baixo custo.

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De acordo com Dias (1993), o fator predominante do preço do produto comprado e o

tipo de embalagem em que vem acondicionado; sempre deve lembrar e verificar se não existe

um preço elevado por causa da contribuição do fator da embalagem. A compra deve se

preocupar é com a embalagem em que trará o produto do fornecedor, dando a ele total

proteção, sem excessos ou sofisticação, que pode ser divididas em duas categorias:

• As embalagens retornáveis (os cestos metálicos, caixas e engradados de

madeira reforçados, contentores de metal ou de plásticos), quando planejadas

adequadamente, têm vida longa de uso; geralmente levam a marca do

fornecedor e, no caso de um não retorno ou de avaria, o valor da embalagem é

debilitado ao cliente comprador.

• As não retornáveis geralmente são construídas de madeira, papelão ondulado,

plástico ondulado, sacos multifoliados de papel, tambores de fibra etc.

normalmente essas embalagens estão contida no produto, e qualquer mudança

desejada será acrescentado no valor final de venda.

2.7 OBJETIVO DE LAYOUT

A primeira necessidade ocorre quando da implantação de um depósito; que está

presente desde a fase inicial do projeto até a etapa da operacionalização, incluindo na seleção

do local da construção, localização de equipamento e estações de trabalho, equipamento de

transporte e movimentação de materiais, estocagem, expedição e dezenas de detalhes desde o

terreno até a presença de janela ou não. O layout faz seus estudos que tem sempre como

finalidade cercar o projeto de todo as condições que possibilitem uma operação dentro de uma

ótima de economia e rendimento (DIAS, 1993).

O layout é uma proposição global inseparável em diversos elementos, já que a melhoria das condições de operação, em determinado setor dope ser completamente neutralizado se outro setor dependente não é beneficiado por essa ação (DIAS, 1993, p. 137).

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2.8 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Para Ching (2001), a logística de distribuição trata das relações entre empresa e

consumidor, sendo responsável pela distribuição física do produto acabado até os pontos de

venda ao consumidor. Novas modalidades de serviços de transporte fornecem oportunidades

para redesenhar fluxos de produtos, adicionando demandas de clientes estão moldados os

padrões de distribuição.

Conforme Bertaglia (2003, p. 269), diz que:

No entanto, existe uma dificuldade muito grande em “vender” o conceito para os canais de distribuição. Não é fácil demonstrar ao canal de distribuição os benefícios que o pode fazer, passando pelo aspecto credibilidade e até cultural, uma vez que quem passa a administrar o estoque para a ser o fornecedor, portanto, quem vai controlar o que existe ou não na gôndola será o fornecedor do produto.

Logística de Suprimentos é o processo de abastecer a manufatura com matéria-prima e

componentes. É uma parte importante da Logística, por seu cunho estratégico e pela

importância a ela associada no que diz respeito à economia e no que vem associada a ela no

sentido de criar novas unidades industriais (NOVAES, 2001).

Segundo Novaes (2001, p. 107),

Os especialistas em Logística chamam de distribuição física de produtos, ou somente distribuição física, os processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde sua fabricação até o momento em que a mercadoria é entregue ao consumidor.

Os responsáveis pela distribuição física operam elementos específicos, ou seja, de

natureza material: depósitos, veículos de transporte, estoques, equipamentos de carga, entre

outros (NOVAES, 2001).

Uma determinada cadeia de suprimento é formada por canais de distribuição, que,

segundo Stern et al. (1996), formam conjuntos de organizações interdependentes invadidas no

processo de tornar o produto ou serviço disponível para uso ou consumo (NOVAES, 2001).

Sob esse aspecto, o canal de distribuição é formado pelos elementos que formam a

cadeia de suprimentos, desde a manufatura até o varejo (NOVAES, 2001)

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Para Novaes (2001), o canal de distribuição de um determinado produto, pode

envolver os seguintes setores:

• Departamento de vendas do fabricante

• Atacadista

• Varejo

• Serviços pós-venda (montagens, assistência técnica)

Para Bowersox (2001, p. 46),

Atividades relacionadas com o fornecimento de serviço ao cliente. Estas atividades incluem recebimento processamento de pedidos, posicionamento de estoque, armazenagem e manuseio e transporte dentro de um canal de distribuição [...] O principal objetivo da distribuição física é ajudar na geração de receita, prestando níveis estrategicamente desejados de serviços ao cliente, ao menor custo total.

O pessoal de marketing e de vendas focaliza mais os aspectos ligados ao comércio dos

produtos e aos serviços a ele associados. Quase todos os produtos comercializados, no varejo,

passam por intermediários: O fabricante ou montadora, que fabrica o produto, o atacadista ou

distribuidor, o varejista e outros intermediários (NOVAES, 2001).

Conforme Bowesox (2001), A estratégia de marketing, as empresas consideram as

satisfação das necessidades do cliente com o principal objetivo para o desempenho das suas

atividades, objetivo das atividades do marketing é penetrar em mercado especifico e gerar

transações lucrativas.

De acordo com Novaes (2001), a definição mais detalhada dos objetivos dos canais de

distribuição depende basicamente de cada empresa, da maneira que ela compete no mercado e

da estrutura geral da cadeia de suprimento.

Para Novaes (2001), há alguns fatores que pode se dizer, gerais, que estão presentes na

maioria dos casos, como:

• Garantia da rápida disponibilidade do produto nos segmentos do mercado

identificados como prioritários;

• Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto em questão;

• Buscar a colaboração entre os participantes da cadeia de suprimento no que diz

respeito aos fatores relevantes relacionados com a distribuição;

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• Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros da cadeia de

suprimento;

• Garantir um fluxo de informações rápido e preciso entre os elementos

participantes;

• Buscar uma redução de custo, de forma integrada e permanente.

Para Kobayashi (2000), os três fatores mais importantes que definem a distribuição

física das empresas são: clientes e destinatários das entregas; produtos e artigos comerciais;

estabelecimentos e fornecedores. Através de seus conteúdos e suas características, pode-se

definir o sistema da distribuição física.

Clientes e destinatários das entregas. Elementos que estão relacionados aos clientes

e aos destinatários dos fornecimentos: (KOBAYASHI, 2000);

• Número dos clientes e dos destinatários das entregas;

• Lugares onde se encontram os clientes e destinatários das entregas;

• Lead time entre recebimento dos pedidos e entrega aos clientes;

• Dimensões dos lotes de entrega e cada vez que se entregam os produtos;

• Freqüência de entrega;

• Incidência dos materiais que faltam e percentual de entregas a clientes e

destinatários.

Produtos e artigos comerciais. Segue algumas características: (KOBAYASHI,

2000);

• Quantidade;

• Forma;

• Peso;

• Volume;

• Natureza (se são líquidos, sólidos, em pó, temperatura, odores fortes).

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Estabelecimentos e fornecedores. Características relativas: (KOBAYASHI, 2000);

• Número de estabelecimento e fornecedores;

• Artigos produzidos junto aos estabelecimentos e a cada fornecedor;

• Lead time entre emissão do pedido e entrega para cada estabelecimento e cada

fornecedor;

• Dimensão dos lotes de pedido para cada estabelecimento e cada fornecedor.

Segundo Kobayashi (2000), esses três fatores mencionados determinam de maneira

definitiva a estrutura da distribuição física.

Mediante os três fatores “clientes e destinatários das entregas”, “produtos e artigos

comerciais”, “estabelecimentos e fornecedores”, a estrutura da distribuição física é definida.

Sendo, o fator “clientes e destinatários das entregas” o mais importantes dos três, pois

influencia não somente a distribuição física como também a própria organização das

empresas. Disso dependem a escolha dos andamentos de distribuição física, as bases

logísticas e os meios de transporte e entrega (KOBAYASHI, 2000).

As parcerias com fornecedores podem ser definidas como relacionamento comercial e

com confiança mútua. Abertura riscos e recompensas proporcionam vantagem competitiva

estratégica, dando melhores resultado e desempenho possível para a operação (CHING,

2001).

Para Bertaglia (2003, p. 30),

A distribuição é um processo que está associado ao movimento de material de um ponto de produção ou armazenamento até o cliente. As atividades abrangem as funções de gestão e controle de estoque, manuseio de materiais ou produtos acabados, transporte armazenagem, administração de pedidos, analise de locais e rede de distribuição, entre outros.

O processo de distribuição como vantagem competitiva tem sido o foco das

organizações, ao alcance dos consumidores, a infra-estrutura para transporte e distribuição

ainda é extremamente centralizada nas rodovias, mesmo que a infra-estrutura no Brasil ainda

é precária, devido à necessidade de manutenção de veículos que transitam por elas. Os países

desenvolvidos usam meios alternativos para efetuarem a distribuição dos produtos porvia

marítimos, rodoviária, ferroviária e aérea (BERTAGLIA, 2003).

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2.8.1 Distribuição física

Segundo Ballou (1993. p. 40), “Distribuição física é o ramo da logística que trata da

movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da firma”.

A distribuição física preocupa-se especialmente com bens acabados ou semi-acabados,

ou seja, com mercadorias que a companhia oferece para vender sem planejamento de

execução dos processamentos posteriores (BALLOU, 1993).

De acordo com Ballou (1993), a administração da distribuição física é dividida em três

níveis como: estratégico, tático e operacional.

• O nível estratégico baseia-se em decidir de modo geral qual deve ser a

configuração global do sistema de distribuição, ou seja, é a localização dos

armazéns, a seleção dos modos ou modais de transporte e o projeto do sistema

de processamento de pedidos.

• Administrar a distribuição física no nível tático é utilizar seus recursos. É o

planejamento à curto prazo. É a utilização dos equipamentos e facilidades de

maneira eficiente.

• Administração operacional refere-se às tarefas diárias que o gerente de

distribuição e seus subordinados devem desempenhar para garantir que os

produtos fluam através do canal de distribuição até o cliente final.

“O tipo de distribuição depende em grande parte da natureza do produto

movimentado, do padrão de sua demanda, dos custos relativos das várias opções de

distribuição e das exigências de nível de serviços” (BALLOU, 1993, p. 55).

Para Ballou (1993), a distribuição física esta relacionado com marketing, como uma

mistura de produto, lugar (distribuição física), promoção e preço. A distribuição física

contribui para esta missão, ou seja, gerar lucro para empresa. A demanda é resultado dos

esforços promocionais, assim como o preço a da composição (mix) da carteira de produtos

oferecidos ao publico. A distribuição física age em colocar o produto certo, no lugar certo e

no instante correto para atender aos requisitos da demanda. A disponibilidade de produtos a

pronta entrega e atendimento correto dos pedidos são apenas alguns dos produtos que

agradam ao cliente, é o nível de serviços que une os esforços de promoção e distribuição.

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Segundo Bertaglia (2003), a distribuição física consiste em três fatores globais como:

Recebimento: é quando o veiculo é aceito para descarregar o produto que está

destinado ao armazenamento no centro de distribuição. São necessários a análises da

conferencia da qualidade do produto. “Os recebimentos, quanto à sua origem, pode ser

classificado em importação, transferências entre fabricas e armazéns ou centro de distribuição,

transferências provenientes de terceiros e devolução de clientes” (BERTAGLIA, 2003, p.

170).

Armazenagem: após o recebimento, os produtos são guardados em locais específicos

no centro de distribuição, em prateleiras, instantes, tanques, estrados ou ate mesmo

acondicionado no solo, muitas vezes sobre protetores de umidades, dependendo do material

(BERTAGLIA, 2003).

Expedição: também conhecido como despacho corresponde ao processo de separar os

produtos armazenados em um determinado local, movimentado para outro lugar com objetivo

de atender a demanda específica, que pode ser para um cliente ou a um terceiros, dentro da

operação as atividades detalhadas como carregar e pesar veículo, emitir documentação para

que possam ser liberados os veículos (BERTAGLIA, 2003).

De acordo com Ballou (1993), o tipo de distribuição depende em grande parte da

natureza do produto movimentado, do padrão de sua demanda, dos custos relativos, para

mostrar como companhias raias lidam com seus problemas das varias distribuição física e das

exigências de nível de serviço.

2.9 PLANEJAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO

De acordo com Bertaglia (2003), as principais atividades na elaboração de um plano

de distribuição. Esse processo corresponde ao desenvolvimento das ações que orientarão os

recursos da distribuição em relação às necessidades de distribuição pela demanda, essa

flexibilidade custo de estoque de produto terminado, custo de administração de pedidos,

custos logísticos totais, previsão das estimativas de vendas e nível de abastecimento dos

pedidos considerados data, produção, quantidade e qualidade.

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Gráfico 04- Análise das necessidades de distribuição

Fonte: Adaptado de Bertaglia (2003, p. 155).

No gráfico 4 acima foi apresentado um quadro de análise dos recursos de distribuição,

uma vez identificadas e estabelecidas as prioridades das necessidades, serão avaliadas todos

os elementos necessários para o equilíbrio das necessidades e dos recursos de distribuição,

que serão providas pela cadeia de abastecimento, e elaborado um plano de distribuição

referente às definições das ações que serão tomadas dentro do período preestabelecido, onde

os recursos de distribuição definidos possam suportar os requerimentos da entrega

(BERTAGLIA, 2003).

Algumas práticas de negociação no planejamento da distribuição conforme Bertaglia

(2003), que são apresentados:

• Promover a coerência consistente ente a organizações do processo para identificar

disfunções e oportunidades a fim de obter respostas rápidas e eficientes para as

necessidades de distribuição e avaliar alternativas que viabilizem o atendimento no

plano de distribuição;

• Construir relacionamentos com clientes para estabelecer e nivelar expectativas

quanto ao prazo de entrega e à disponibilidade de produtos;

• Reduzir retornos de produtos com a eliminação de condições especiais de

negociação promovidas por vendas;

• Elaborar previsões de conjunto com os clientes para reduzir incertezas;

Analisar

necessidade

de

distribuição

Equilibrar

necessidades e

recursos de

distribuição

Elaborar

plano de

distribuição

P

L

A

N

O

D

E

M

A

N

D

A

Analisar os

recursos de

distribuição

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54

• Constituir regras claras para os clientes e não planejados, que somente devem ser

aceitos a partir do momento que não signifiquem um impacto no atendimento aos

demais clientes existentes no processo, obedecendo a uma classificação de

prioridades colocadas pela organização;

• Utilizar tecnologia da informação para trocar dados;

• Aperfeiçoar demanda e recursos visando o serviço ao cliente;

• Estabelecer preferências de entregas baseada no relacionamento com clientes;

• Utilizar sistemas integrados que possam ajudar a equilibrar a demanda em relação

aos recursos da cadeia de abastecimento;

• Colaborar com os departamentos e as organizações que de algumas formas afetam

as atividades da cadeia de abastecimento, tais como clientes, fornecedores,

produção, vendas, marketing, distribuição e compras.

O processo de distribuição está associado à circulação física de materiais,

normalmente de um fornecedor a um cliente. Esse sistema envolve atividade internas e

externas, podendo ser divididas em funções de recebimento e armazenamento, influência de

estoques, administração de frotas e fretes, separação de produtos, cargas de veículos,

transportes de materiais e produtos ente outras (BERTAGLIA, 2003).

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55

2.9.1 Estratégia de transporte

O transporte é muito importante nos custo dos logísticos, assim o profissional precisa

ter bom conhecimento, para examinar as características das alternativas de serviços, para que

levam ao desempenho ótimo no sistema eficiente e barato, contribui para aumento a

concorrência no mercado, elevar as economias de escala de produção e reduzir os preços das

mercadorias (BALLOU, 2001).

As estratégias de serviços para os transportes é uma ferramenta primordial para o

atributo da logística, isso se dá na qualidade das decisões de compra e na satisfação do cliente,

no gráfico a baixo demonstra o objetivo do serviço.

Gráfico 05- Estratégia de localização

Decisões de localização

O processo de planejamento de rede

Fonte: Adaptado de Ballou (2001, p. 119).

Objetivo

do serviço

*Produto

*Serviço e logística

*Sistema de informação

Estratégia de transporte

*fundamentos do transporte

*decisões de transporte

Estratégia de serviço

*Provisão

*Fundamentos de estocagem

*Decisões de estoque

*decisões de compres e de

Programação de suprimentos

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56

Durante muito tempo, o termo logístico estava associados a transportes, depósitos

regionais e atividades ligados as vendas. Um grande executivo da Compaq previu inúmeras

vantagens ao uso da logística, classificando-a como a próxima fonte de benefício competitiva

(MARTINS, 2000).

Para Bowersox (2001), o transporte dado a uma rede de instalação e de informações

operacionais da logística que posiciona geograficamente o estoque. O transporte tem recebido

uma grande atenção gerencial, quase em todas as empresas que possui executivos

responsáveis.

Segundo Bowersox (2001, p. 282),

A infra-estrutura de transporte consiste em direitos de acesso, veículos e unidades organizacionais de transportes que fornecem serviço para uso próprio ou para terceiros, neste segundo caso mediante a uma taxa de serviço. A natureza da infra-estrutura também determina uma variedade de características econômicas e legais para cada sistema modal ou multimodal.

As estratégias das empresas normalmente, o entendimento da situação global da

organização envolve uma série de passos importantes na definição dos processos segundo

(BERTAGLIA, 2003):

• Identificar custos muitas vezes não visíveis, denominados “custos escondidos”;

• Analisar a atual situação da organização, com a finalidade de identificar potencial

redução de custos e eventuais oportunidades de melhoria na prestação de serviços;

• Controlar efetivamente os custos de manutenção;

• Ter indicadores que meçam a eficiência da frota;

• Utilizar aplicações em computadores para nas diversas tarefas da área de transporte;

• Determinar a “frota ótima” dentro da conjuntura de trabalho e serviço prestado.

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2.9.2 Sistema de transporte

Para Pozo (2002), o transporte é muito importante para a economia, senão o mais

importante para o custo logístico. O transporte é um sistema muito importante para o

desenvolvimento de uma nação. Normalmente, nas nações menos desenvolvidas. A produção

e o consumo ocorrem no mesmo lugar, não dando chance para o transporte participar da

transação. Portanto, quando o transporte tem um bom preço, disponibiliza seus produtos para

outras localidades com grande chance do crescimento e o desenvolvimento da nação.

Conforme Pozo (2002, p. 167), o escopo do sistema de transporte é:

Os sistemas básicos de transportes para carga são cinco: sistema por ferrovias, por rodovias, por hidrovias, por dutos e por aerovias. E esses sistemas são considerados pelos agentes de transporte, transportadoras, associações de exportadores. A importância desses modelos de transporte varia de acordo com o tempo e é explicada de acordo com suas cargas. Todavia, a importância de cada um irá variar em função do tempo e das necessidades prementes dos clientes e processadores, bem como das condições de momento.

De acordo com Ballou (1993), como mostra o gráfico 06 na página 58, transportadores

e agencias interagem freqüentemente e transportadores interagem entre si para mostrar

arranjos mais econômicos de frete. Esse sistema de transporte refere-se a um conjunto de

trabalho, facilitando os recursos que movimenta a economia. Esta capacidade implica o

movimento de carga e de pessoas, podem incluir um sistema de distribuição e movimentação

de carga é manipulada por cinco modais (ferrovia, rodovia, dutos, aquático e aerovias).

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Ferro RO –ro Agenciadores de frete

Rodo Serviços para pequenos

Hidro volumes

Duto Associações de usuários

Aéreo

Barreiras de distribuição

Espaço Custo Tempo Competição

Gráfico 06- Sistema de transporte no sistema logístico.

Fonte: Adaptado de Ballou (1993, p. 117).

Conforme Ballou (2001), a cinco opções modais conforme o gráfico 06 nos mostra os

básicos de serviços e transportes diretamente aos usuários que são:

Ferroviário, é basicamente um transporte que oferecem uma diversidade de serviços

especiais ao embarcador, desde a movimentação de mercadorias a granel, como carvão e

grãos, até produtos refrigerados e automóveis novos, que exigem equipamento especial.

Rodoviário, é um serviço de transporte onde os caminhões oferecem uma entrega

razoavelmente rápida e confiável para embarques dos produtos, tendo vantagens no

carregamento de pequenas entrega do tipo porta em porta, tendo maior velocidade nos

serviços prestados.

AÉREO, o atrativo do transporte aéreo é a sua velocidade imbatível entre as origens e

o destino, especialmente em grandes distâncias.

Modos primários de

transporte

Serviços integrados

de transporte

Agencias

primarias de

transporte

Satisfação do

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Aquaviário, é um serviço de transporte fluvial, onde exigem que os embarcadores

estejam localizados nas vias aquáticas, utilizando a movimentação das cargas em contêineres,

para diminuir o tempo de manuseio, efetivar a transferência intermodal e reduzir perdas e

danos.

Dutoviário, é o transporte por dutovia oferece uma faixa muito limitada de serviços e

capacidade, os serviços mais utilizados petróleo cru e os produtos de petróleo refinado.

A roteirização do veículo como os custos de transporte varia tipicamente entre um

a dois terços do total dos custos logísticos, melhora a eficiência máxima do equipamento e do

pessoal do transporte é de grande interesse, e também melhora o serviço ao cliente

(BALLOU, 2001).

De acordo com Bertaglia (2003), as decisões das estratégias tomadas para definir qual

a modalidade de transporte podem ser utilizadas levando-se em conta os vários fatores,

produtos, mercado, negociação e localização. Essas decisões estratégicas tomadas para definir

qual a modalidade de transporte podem ser utilizadas como:

Transporte rodoviário, é o mais independente dos transportes, devido a sua

flexibilidade, sendo utilizado para pequenas encomendas, e curtas, médias pó longas

distâncias.

Transporte ferroviário , definido como um modelo de transporte para grandes

volumes, com um valor unitário mais baixo, sem urgência de entrega e terminais fixos.

Transporte hidroviário, é um dos meios de transportes mais antigos que existe,

utilizado por meio aquático, para movimentar cargas e passageiros. Existem duas modalidades

de transporte, marítima navegação costeira “oceânica”, fluvial navegação domestica de rios e

canais de navegação.

Transporte dutoviário, essa modalidade de transporte compreende a movimentação

de gases, líquidos, grãos e minérios por meios de tubulações.

Transporte aéreo, é utilizado para produtos que têm um alto valor agregado, essa

modalidade trás velocidade, segurança e agilidade de entrega quando se trate em percorrer

grandes distancias.

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A distribuição e um serviço de prestação a área de marketing, é um método pela qual

um produto é distribuído, a confiabilidade é tão importante no global quanto no preço, e a

promoção a qualidade do produto. Essas variações, muitas vezes para a satisfação de suas

necessidades, em alguns casos é necessário utilizar estratégias diferentes de distribuição, que

atendem as diversas necessidades de serviço (DIAS, 1993).

O transporte multimodal ou o intermodal são elementos facilitadores nos processos de

importação e exportação. O transporte é decidido como sendo a circulação de cargas que

utiliza de maneira conjugada de transporte, entre eles rodoviário, ferroviário, aéreo, dutoviário

e hidroviário. O serviço de transporte intermodal consiste na combinação de destino de

transporte, em que diversos contratos são realizados de maneira unilateral com as diferentes

empresas responsáveis pelo uso de transporte (BERTAGLIA, 2003).

Para Pozo (2002), a logística é um elemento chave para a sobrevivência e crescimento

das empresas e permite que a empresa se destaque entre os concorrentes. Para ter vantagem

competitiva é preciso agregar valor e está representada por custo menor. A vantagem

competitiva de custo pode ser obtida através das negociações, aumento de volumes de

negócios e boa administração da logística.

O transporte é a área operacional da logística que posiciona geograficamente o

estoque, com a capacitação em termos de informação, é fundamental e da facilidade de

apuração de seu custo, esse processo tem recebido gerenciamento no decorrer dos anos. No

ponto de vista do sistema três fatores são fundamentais para o desempenho do transporte:

custo, velocidade e consistência conforme (BOWERSOX, 2001).

2.9.3 A avaliação de terceiros e distribuição física

A terceirização nas empresas surge nos processo a partir do momento em que as

mercadorias são distribuídas de maneira correta e segura para o cliente, podendo assim

atender suas demanda de maneira econômica e eficiente. Os transportadores podem ter frotas

que justificam a contratação de pessoas e ferramentas especializada para um transporte

competitivo, a menos que se possua especialista em transporte, é mais aconselhável usar

terceiros (MARTINS, 2000).

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O transporte é um elo essencial entre a expedição da empresa e o cliente, e seus

colaboradores eficientes na distribuição logística, atingindo os seguintes objetivos:

(FRANCISCHINI; GURGEL, 2002).

• Entregar a carga intacta e com as embalagens sem deformação;

Entregá-la no local de destino e de maneira cômoda, para que possa ser

descarregada com facilidade com o cliente;

• Entregar as mercadorias dentro do prazo contratado;

• Aprimorar continuamente a organização para encurtar cada vez mais os

prazos;

• Aprimorar o sistema para oferecer os serviços de transporte a um custo

competitivo.

Conforme Francischine e Gurgel (2002), os motoristas vêm ocupando outras funções,

como exercer o papel de ralações públicas com os clientes, transmitindo a imagem da

empresa, e também a qualidade do produto transportado.

Para Bertaglia (2003), a terceirização da distribuição para o processo traz algumas

vantagens, sendo que as empresas são altamente capacitadas para o mercado. Isso favorece,

pois quem deseja ser competitivo necessita igualar-se em custo de qualidade de serviços.

Muitas empresas estão qualificadas para exercer essa atividade ao nível das grandes

organizações internacionais. Assim varias empresas de transportes começam a descobrir que

esse nicho de mercado de distribuição e não apenas no movimento de cargas, mais dessa

forma evoluíram em termo de trabalho com o conceito de armazenagem e distribuição .

A administração da função de transporte de terceiros é diverso a movimentação

desempenhada por frota própria. Para serviços contratos, a negociação de fretes, a

documentação, a auditoria e concretização de fretes são assuntos relevantes. Para transportes

próprios, o despacho, o balanceamento da carga são assuntos que devem ser gerenciados.

Algumas vezes o gerente de trafego deve administrar uma combinação de transporte próprio e

de terceiros (BALLOU, 1993).

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2.9.4 Tecnologia da computação

Para Resende (2003), a avaliação da implantação de sistema de informação na

empresa causa diversas mudanças na estrutura da organização, devem contemplar algumas

medidas de sucesso, tais como efetividade e atributo das decisões de serem utilizados os

sistemas de informação, satisfação de usuário, mudanças de comportamento e nos costumes

dos usuários e aumento organizacional. E muito importante observar as necessidades da

empresa, ver as vantagens que pode contribuir ao uso do computador. Os fatores de sucesso

envolvem também a aceitação e a satisfação dos clientes, que devem ser avaliados dentro do

contexto organizacional, onde o gerenciamento e implantação de sistema devem ser também

analisados.

Os gerenciamentos de logística e o julgamento do desempenho a partir dos relatórios

regulares e auditorias que recebem e o empreendimentos da ação corretiva assim que a

tecnologia da computação que faz o planejamento e o controle práticos baseado no

computador está dando um passo à frente, a aplicação dos conceitos emergente da inteligência

artificial para o controle logístico. Nesse sentido, o computador artificialmente inteligente age

como um consultor ou assistente do gerente (BALLOU, 2001).

A menção da palavra ”tecnologia” trás à menta termos como robótica, computadores, raios laser, fibras óticas, inteligência artificial, sistemas especialistas, Just-in-time, comunicação por satélites e ônibus espacial. Algumas destas novas tecnologias terão profundo impacto na forma com que a função logística será exercida no futuro (BALLOU, 1993, p. 367).

Estamos na era da tecnologia, o mundo estão cada vez mais informatizados, para isso

os empresários para ser competitivo, atualizando-se em informação de tecnologia, de acordo

com Bowersox (2001), a importância de melhoria de produtividade e competitividade com os

outros recursos. A velocidade e a capacidade da tecnologia de informações que então

aumentando, embora surjam diariamente novas capacidades, que possam ser definidas como

as cinco tecnologias: o intercambio eletrônico de dados, computadores pessoais, inteligência

artificial e sistemas especialistas, comunicações e código de barras e leitura óptica.

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Com as evoluções da tecnologia facilitando as atividades no processo logístico,

conforme Bertaglia (2003), a tecnologia avançada vem sendo aplicada para tornar o processo

logístico mais eficiente e suportar conceitos diretamente ligados à definição a importância

cadeia de valor para o sistema de informação, suas aplicações nos pontos de vendas, no

controle de estoque e no planejamento de compras.

O avanço tecnológica afeta as atividades de transportes, agilizando os processos,

eliminando o excesso de papéis, melhorando a comunicação e trazendo maior segurança ao

deslocamento das cargas, podendo ser utilizada de varias forma conforme (BERTAGLIA,

2003).

• Controle de veículos por satélites, indicando sua posição de deslocamento;

• Controle de rotas, sistemas altamente flexíveis permite traçar rotas econômicas para

diferentes veículos, considerando capacidades, áreas geográficas e características do

processo a ser transportado;

• Checagem da carga, a contagem pode ser efetuada por leitura ótica, alimentando

diretamente uns sistemas de estoques;

• Informação imediata, de entrega ou de outro sistema da rota;

• Visibilidade, da frota por meio de sistemas de gerenciamento de veículos.

A teoria de sistema de informação para Chiavenato (1993), apud Rezende (2003),

penetrou rapidamente na teoria da administração como:

• A tecnologia da informação trouxe imensas possibilidades de desenvolvimento e

operacionalização de idéias que convergiam para uma teoria de sistema aplicada de

informação.

• Necessidade de informação maior das teorias que precederam esforço tentando com

considerável sucesso pela aplicação das ciências do comportamento.

Para Rezende (2003), os sistemas são um conjunto de partes intera-gentes e

interdependentes que formam um determinado objetivo e efetuam determinada função. Os

sistemas de sofware, geralmente necessitadas pelo cliente, usuário para resolver um problema

ou alcançar um objetivo. Quando bem definidos e formalmente relatados, eles devem ser

elencados por todos os envolvidos e principalmente com a concordância do cliente.

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O sistema de informação é todo o dado trabalho, com o valor significativo atribuído a

ele com um sentido lógico para quem usa a informação. O dado é entendido como o elemento

da informação, um conjunto de letras números e dígitos, ou seja, não contem um significado

claro (REZENDE, 2003).

Segundo Rezende (2003), para entender à complicação às necessidades empresariais,

atualmente não pode desconsiderar a tecnologia da informação e seus soluções disponíveis,

sendo muito difícil elaborar os sistemas efetivos da empresa sem envolver esta moderna

tecnologia.

A informação empresarial conforme Rezende (2003, p. 97),

A informação nos dias de hoje tem um valor altamente significativo e pode representar grande poder para quem a possui, seja pessoa, seja instituição. Ela possui seu valor, pois está presente em todas as atividades que envolvem pessoas, processos, sistemas, recursos financeiros, tecnologias etc,

Os sistemas de informação e de comunicação viabilizam virtualmente todas as

atividades humanas, mais podemos conceber com as tecnologias de informação que nela

surgem e que a modificam. Com o crescimento dessas tecnologias, são produzidas no

desempenho das inúmeras atividades humanas vêm migrando para o desenvolvimento on-

line, cada vez mais, as redes em formatos digitais estão acessíveis aos espaços da internet e a

web (OLIVEIRA, 2007).

Segundo Oliveira (2007), as questões relacionadas ao retorno dos investimentos

associado à tecnologia, que as maiorias das empresas implantam, tem tornado

significativamente sofisticada a avaliação do retorno de investimento.

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3 ASPECTOS METODOLÓGICOS

Neste capítulo serão apresentados os aspectos metodológicos para a elaboração do

presente estudo com eficácia e eficiência. Desta forma, pretende-se que haja precisão das

informações, um planejamento correto para a resolução do problema de pesquisa.

O método dedutivo parte dos princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis

e possibilita chegar a conclusões de maneira formal, em virtude de sua lógica. Só a razão é

capaz levar ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios a evidentes e irrecusáveis.

(GIL, 1999).

Para Gil (1999), o método indutivo procede de investigação ao dedutivo e de acordo

com o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada, mais constatada a partir de

casos concretos confirmados da realidade para os quais os conhecimentos são fundamentados

na experiência, sem levar em consideração os princípios preestabelecidos.

De acordo com Gil (1999, p. 26), “pode-se definir como método o caminho para se

chegar a determinado fim. E método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais

e técnicas adotadas para atingir o conhecimento”.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

Quanto aos fins, trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória. Pesquisa descritiva

é aquela onde se expõem as características de determinado fenômeno ou população, também

podendo se relacionar e definir a variável de sua natureza, não tendo o compromisso de

análise e obrigação de explicar as informações do fenômeno que descreve. (VERGARA,

1998).

“Uma das características da pesquisa descritiva é a técnica padronizada da coleta de

dados, realizada principalmente através de questionário e da observação sistemática”.

(ANDRADE, 1999, p. 106).

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Para Gil (1999), a pesquisa descritiva tem como objetivo a descrição dos determinados

fenômeno, podendo ser classificado como sendo sua característica mais significativa nas

utilizações das técnicas padronizadas de coleta de dados.

A pesquisa exploratória é aquela utilizada na área em que há pouco conhecimento

acumulado, pois sua natureza é de sondagem e tem como função esclarecer os fatores que

entusiasma para ocorrência do determinado elemento. (VERGARA, 1998).

Para Andrade (1999), a pesquisa exploratória de todo trabalho cientifico é aquela que

busca maiores informações sobre o assunto, facilitando o trabalho da pesquisa e na maioria

dos casos, constitui-se um trabalho preparativo para outro tipo de pesquisa.

De acordo com Gil (1999), pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo

de proporcionar visão geral, de determinado fato, que é realizado de maneira especial quando

o tema escolhido, sobre ele formular hipóteses precisas.

O estudo utilizará a investigação por meio da pesquisa bibliográfica, que é aquela

ordenada a partir de estudo elaborado, constituído principalmente de livros e artigos

científicos. Parte dos estudos exploratória pode ser definida como pesquisas bibliográficas

como também, da técnica de analise do conteúdo (GIL, 1999).

O estudo é também uma pesquisa de campo e para Andrade (1999, p. 109), “pesquisa

de campo é aquela empregada e/ou conhecimento acerca de uma dificuldade, para o qual se

procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar ou, ainda, descobrir

novos fenômenos ou as relações entre eles”.

Segundo Gil (1999), o estudo de caso vem sendo utilizado com mais freqüência pelo

os pesquisadores, sendo analisadas as pesquisas com vários propósitos como:

• Explorar situações da vida real cujos limites não estão claramente definidos;

• Descrever a situação do contexto em que esta sendo feita determinada

investigação; e

• Explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações muito

complexas que não possibilitam a utilização de levantamentos e experimentos.

Para Andrade e Gil (1999, p. 103), todos os conceitos de pesquisa têm “procedimento

racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são

propostos”.

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3.2 CONTEXTO E PARTICIPANTES

A empresa é alvo do estudo de caso está localizada em Santa Catarina, no município

de São José, trata-se de uma empresa no ramo de materiais de construção, que implantou o

conceito integrado nas vendas de produtos para construção, ferragens, iluminação

eletricidade, acabamento, tintas, revestimento, decoração, utilidades para o lar e jardinagem,

possuindo atualmente mais de 45.000 (quarenta e cinco mil itens), onde será analisado o

Centro de Distribuição no Município de São José no estado de Santa Catarina.

Em relação à empresa têm aproximadamente 1.300 (hum mil e trezentos) funcionários

em toda a sua rede e, para atender a logística da empresa citada, disponibiliza uma área de

30.000 (trinta mil) m² e, com uma área construída de 20.000 (vinte mil) m². O Centro de

Distribuição para atender a demanda sua capacidade de colaboradores é composta

aproximadamente de 220 (duzentos e vinte) funcionários internos, e aproximadamente, 60

(sessenta) colaboradores terceirizados, com isso são distribuído em média 17.000 (dezessete

mil) entregas todos os meses, portanto correspondem do seu faturamento 70% do seu valor

que são distribuídos e 30%(trinta) das mercadorias os próprios clientes retiram. Pretende da

população dos funcionários interno uma amostra de 30% (trinta), ou seja, 66 (sessenta e seis)

dos colaboradores a ser pesquisado em dois dias, utilizando amostragem probabilística

aleatória simples.

Os entrevistados foram os colaboradores que trabalham em todos os setores da

logística, a pesquisa foi realizada no dia 13 e 14 de março de 2010, utilizando toda a

população, na qual se deve utilizar o método da amostra aleatória simples, a ser calculado na

qual se deve levar em consideração o erro amostragem.

A amostragem aleatória simples incide em atribuir a cada elemento da população um

número único para depois selecionar alguns desses elementos de forma casual. Para se

garantir que a escolha dessa amostra seja devida realmente ao acaso, capacidade utilizar

tábuas de números aleatórios. Estas tábuas são organizadas por números apresentados em

colunas ou páginas (GIL, 1997).

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3.3 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

A caracterização da pesquisa por meio de entrevista relacionada ao questionário que

foi utilizado junto aos colaboradores da logística. A aplicação do questionário e instrumento

da coleta de dados, por meios de perguntas, para que o entrevistado possa analisar o mais

adequado e conveniente as suas decisões das respostas, em media levaram 7 (sete) minutos

em responder as perguntas para cada colaborador, onde os mesmo não foram identificados nas

respostas.

“O grande volume de material produzido pelos meios de comunicação de massa e a

criação de técnicas para sua quantificação determinaram o desenvolvimento da análise de

conteúdo”, que é definido por Berelson e Gil (1999, p. 165).

A técnica de observação participante foi introduzida na pesquisa social pelos

antropólogos no estudo das chamadas “sociedades primitivas”. A partir daí passou a ser

utilizada nos estudos de comunidades e de subculturas específicas, mais adotadas como

técnicas nos estudos como “pesquisa participante” (GIL, 1999).

Para Gil (1999), ”A observação pode assumir duas formas distintas (a) natural, quando

o observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga; e (b) artificial, quando o

observador se integra ao grupo com o objetivo de realizar uma investigação

Conforme Gil (1996), a pesquisa empregará dados primários e secundários. Os dados

primários serão coletados através de questionários e observação. Já os secundários são aqueles

disponíveis em livros e revistas.

Segundo Gil (1999), Com relação aos dados secundários, foi obtido através de

pesquisas bibliográficas, que é desenvolvido a partir de material já elaborado, retirado

principalmente de livros e artigos científicos da literatura especializada.

De acorde com Gil (1996), o questionário é o instrumento de coleta de dados que

permite ao pesquisador o acesso aos dados por meio de perguntas estruturadas com o objetivo

de se conhecer o tema específico de estudo.

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A utilização dos métodos estatísticos é possível determinar, em termos numéricos, a

probabilidade de acerto, bem como, a margem de erro de um valor obtido, esse método se

torna bastante aceito por parte dos pesquisadores com preocupação de ordem quantitativa

(GIL, 1999).

“Para coleta de dados deve-se elaborar um plano que especifiquem os pontos de

pesquisa e os critérios para a seleção dos possíveis entrevistados e dos informantes que

responderão ao questionário ou formulário” (ANDRADE, 1999, p. 134).

3.4 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS

A coleta de dados compõe em etapas importantes da pesquisa de campo, os dados

serão posteriormente elaborados, analisados, interpretados e representados graficamente,

depois os resultados da pesquisa serão com base da analise e interpretação dos dados,

conforme (ANDRADE, 1999).

A pesquisa secundária bibliográfica, como fonte do trabalho acadêmico, os dados

coletados para o embasamento do trabalho na fundamentação teórica.

Referente aos dados foi elaborado um questionário, iniciando com perfil do

colaborador e, posteriormente sobre a logística da empresa, que foram interpretados e

avaliados a cada sua percepção em relação às variáveis. A aplicação foi realizada no mês de

Março de 2010 no Centro de Distribuição da Cassol Center Lar, localizado no Município de

São José no Estado de Santa Catarina.

Após aplicação dos questionários, com tecnologia de software foram agrupadas as

quantidades e formulados os gráficos, para a elaboração da pesquisa.

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4 RESULTADOS DO ESTUDO

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Como pesquisa de campo para coleta de dados, o presente trabalho tem a elaboração

do projeto no Centro de Distribuição (CD), da Cassol Materiais de Construção Ltda inscrita

sob o CNPJ 75400218/0008-09, localizado na BR 101 KM 206, s/nª acesso via expressa

Kobrasol CEP: 88102-700 São José SC.

A empresa atua em diferentes áreas, como materiais de construção; industrialização e

montagem de pré-fabricados de concreto; imobiliário na construção e comercialização de

imóveis e também reflorestamento. Em sua rede de materiais de construção são distribuídos

em dez lojas que atende os mercados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Essas

lojas estão divididas em três centros de distribuição, uma para cada estado, sendo que seu

quadro de funcionário, hoje, é composto de aproximadamente 1.300 (um mil e trezentos)

colaboradores.

A organização vem buscando a sua marca de reconhecimento em cada estado, atuando

no ramo de materiais de construção no varejo e ampliando sua rede de lojas em cada região. A

Cassol, por ser uma empresa familiar, trabalha visando a satisfação e melhoria das

necessidades dos clientes com a flexibilidade para o crescimento contínuo da empresa.

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4.2 HISTÓRICO DA EMPRESA

HISTÓRIA

Ernesto Cassol, descendente de imigrantes italianos, juntamente com seus filhos fundou

em São José/SC a Madeireira Cassol Ltda.

Com uma serraria no município de Urubici, na região serrana

catarinense. Em 1967, no bairro do Estreito,

em Florianópolis/SC, foi inaugurada a

primeira loja CASSOL de Materiais de

Construção.

Quadro 01- Foto fundador do grupo Sr. Ernesto Cassol

Quadro 02- Madeireira Cassol

Com o passar do tempo a empresa decidiu implantar o conceito integrado de vendas de

produtos para construção, ferragens, eletricidade, acabamento,

tintas, decoração, utilidades para o lar e jardinagem, possuindo

atualmente mais de 45.000 (quarenta e cinco mil itens em linha).

As empresas do Grupo CASSOL

atuam hoje, basicamente em quatro

ramos da atividade econômica:

comércio de materiais de construção;

Quadro 03- Loja Cassol industrialização e montagem de pré-

fabricados de concreto; imobiliário na construção e

comercialização de imóveis e também reflorestamento.

Quadro 04- Loja Cassol

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Nosso Negócio: Tudo para casa e construção.

Missão: Comercializar produtos e serviços destinados à construção, reformas e

decoração por meio de soluções integradas para satisfazer as expectativas de nossos clientes.

Valores: Gerenciamento de equipes de trabalho - O gerenciamento de equipes

torna-se fundamental, na medida em que as pessoas precisam uma das outras para facilitar o

desenvolvimento das tarefas/atividades. Todo colaborador deve respeitar e valorizar qualquer

tipo de iniciativa que venha agregar valor em relação ao que está sendo feito. Posturas e

atitudes flexíveis de todos os colaboradores são fundamentais para a motivação pessoal e

profissional.

Simplicidade e Humildade: Saber ouvir o colaborador interno e externo representa

uma atitude positiva para o engrandecimento de todos. Não podemos apenas fazer a leitura da

aparência. Vale mais a pena tentar entender o que se passa no íntimo das pessoas.

Resultados: Toda empresa necessita de recursos para sobreviver. Da mesma forma,

todos os colaboradores precisam garantir seu crescimento pessoal e profissional através de

resultados de um bom trabalho (CASSOL, [200-?]).

4.2.1 Evoluções de crescimento das redes de lojas e centro de Distribuição

A Cassol que está desde o ano de 1958, atuando no varejo, de materiais de construção,

está cada vez mais se destacando em seu seguimento, inicio-se em Santa Catarina e expandiu

para Paraná e posteriormente em Rio Grande do Sul, atuando em cada estado um Centro de

Distribuição para que possa atender a demanda das lojas. O empreendedor vem se destacando

e, com visão de abertura de novas lojas para o crescimento, e gerando novos empregos para a

economia do Brasil. Podemos destacar a seguir a evolução das Lojas e Centro de Distribuição

da rede Cassol.

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Quadro 05- Loja de Campinas São José SC.

Fonte: (CASSOL, [200-?]).

Quadro 06- Centro de Distribuição da Cassol Center Lar de São José SC

Fonte: Mapa Google [2010?], referência (dia do acesso!).

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74

Quadro 07 Loja de Barreiros São José SC.

Fonte: (CASSOL, [200-?]).

Quadro 08- Loja de Centro Florianópolis SC.

Fonte: (CASSOL, [200-?]).

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75

Quadro 09- Loja de Itacurubi Florianópolis SC.

Fonte: (CASSOL, [200-?]).

Quadro 10- Loja Centro de Itajaí SC.

Fonte: (CASSOL, [200-?]).

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Quadro 11- Loja de Santa Cândida Curitiba PR.

Fonte: (CASSOL, [200-?]).

Quadro 12- Loja de Xaxim Curitiba PR.

Fonte: (CASSOL, [200-?]).

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Quadro 13- Loja de Rebouças Curitiba PR.

Fonte: (CASSOL, [200-?]).

Quadro 14- Loja de Sarandi Porto Alegre RS.

Fonte: (CASSOL, [200-?]).

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Quadro 15- Centro Distribuição Cassol Vila Hauer- Curitiba PR.

Fonte: Mapa Google [2010?], referência (dia do acesso!).

Quadro 16- Centro Distribuição Cassol Sarandi- Porto Alegre- RS.

Fonte: Mapa Google [2010?], referência (dia do acesso!).

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79

4.3 ANÁLISE AMBIENTAL

4.3.1 Mapeamento dos Stakeholders:

Positivo Negativo

Alto Cliente externo Sindicato

Cliente interno Governo

Concorrentes Processos (Layout)

Bancos Cliente Interno

Cliente externo

Concorrentes

Nível de

Influência

Fornecedores Partido político

Sociedade

Meio ambiente

Baixo

Quando 17- Mapeamento dos Stakeholders

Fonte primaria (2010).

Pontos Fortes:

• Localização;

• Amplo Centro de Distribuição coberto;

• Amplo estacionamento;

• Grandes variedades de produtos;

• Produtos a pronta entrega;

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• E R P (Enterprise Resource Planning), Sistemas integrado de informação e

gestão;

• Entrega as mercadorias na região metropolitana;

• Frota adequada para cada tipo de mercadorias.

Pontos Fracos:

• Comprometimento dos clientes internos;

• Atendimentos aos clientes externos na distribuição;

• Falta de motivação;

• Funcionários sem experiência anteriores na função;

• Setor de revestimento sem tonalidade e calibre.

Ameaças:

• Crise econômica;

• Concorrentes.

Oportunidades:

• Créditos para crescimento (BNDES,CEF, entre outros);

• Ampliação de novos negócios.

Pode-se identificar o mapeamento dos stakeholders como ponto positivo do nível de

influência alta: concorrentes, bancos, clientes externos e internos; como ponto positivo

influência baixa: fornecedores, sociedade e meio ambiente. Como ponto negativo, influência

baixa: partidos políticos e observamos os seguintes pontos críticos (negativo influência alta)

sindicato, governo, processo layout, clientes externos, clientes internos, e concorrentes.

Assim sendo, analisados os pontos positivos do nível de influência alta, os clientes

externos são fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento da empresa. Sem eles não

há lucratividade para seu desempenho e empregabilidade. Junto a isso, os clientes internos

precisam estar motivados e é necessário que haja uma sintonia de compromisso entre o

empregador e o empregado para seus sustentos.

Os concorrentes nos fazem olhar para o mercado tirando da zona do conforto e

buscando melhorias para o desempenho e aperfeiçoamento das atividades, buscando o

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diferencial da competitividade. Os bancos por alguns motivos, a modalidade e garantia da

circulação do valor monetário, os pagamentos de títulos a receber e a pagar, sendo que os

investimentos de alguns valores para capitalização de juros e também para o crescimento e

desenvolvimento da organização ampliando os negócios, buscando assim o financiamento ao

longo prazo.

As influências de nível baixo percebido pelo mapeamento em relação aos requisitos

dos fornecedores, por não ser monopólio e sim oligopólio, onde há possibilidades de compras

em diversas fábricas, havendo uma barganha de compras, ocasionando rivalidade entre os

concorrentes, tornando a sociedade prevalecida de melhores produtos e com melhores preços.

Analisando os fornecedores que tenham vinculo a ação social não degredando o meio

ambiente, tornando uma empresa com responsabilidade social.

Negativos altos foram citados. O sindicado é forte aliado aos trabalhadores, forçando a

empresa, a seguir as leis trabalhistas, dando assim segurança aos funcionários, perante a

exigência do empregador. O governo, fator prioritário para a empresa em visar meios

estratégicos e ação, para que não possam prejudicar a operação da organização. Assim como

os clientes externo ou interno, torna a organização em ter mais cuidado para que os fatores

não influenciem no desempenho da empresa. No processo (Layout), criando e inovando para

o método em que os produtos estejam organizados. O concorrente, querendo ou não, contribui

no crescimento e mudanças da organização, forçando assim o desempenho e a reestrutura da

empresa, aperfeiçoando o seu desempenho, melhorando profissionalmente para se adequar

junto aos concorrentes.

A análise ambiental da empresa Cassol foi constituída como sendo pontos fortes: a

localização é um ponto estratégico podendo atender a logística; amplo Centro de Distribuição

coberto preservando a qualidade das mercadorias a serem distribuídas; amplo estacionamento

facilitando ao acesso de caminhões para carga e descarga; grandes variedades de produtos,

fornecendo tudo para construção, reforma e decoração; produto a pronta entrega sendo um

diferencial competitivo para atender a demanda; E R P (Enterprise Resource Planning),

sistemas integrado de informação e gestão, disponibilizando on line as informações desejadas

em todos os setores; entrega suas mercadorias na região metropolitana considerando um

diferencial para melhor atender as expectativas e necessidade dos clientes e frota adequada

para cada tipo de mercadorias, mantendo a preservação e a conservação dos produtos a serem

distribuídos.

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Como pontos fracos: Comprometimento dos clientes interno; atendimentos aos

clientes externos na distribuição; falta motivação, funcionários sem experiência anteriores na

função e o setor de revestimento sem as informações de tonalidade e calibre. Como ameaças

identificaram: crises econômicas e concorrentes. Como oportunidades: créditos para

crescimento e ampliação de novos negócios.

4.4 PROCESSOS LOGÍSTICOS DE DISTRIBUIÇÕES

4.4.1 O Centro de distribuição

Sua capacidade para atender a demanda é composta aproximadamente de 220

(duzentos e vinte) funcionários internos, e aproximadamente, 60 (sessenta) colaboradores

terceirizados, entre outras utilizações de transportadoras para a necessidade de abastecimento

das mercadorias no armazém. A empresa atualmente está composta por sua frota própria com

11 (onze) carretas para abastecer o (CD) e transferências para as lojas; 11 (onze) caminhões

para atender eventuais entregas e transferências para as lojas e 24 (vinte e quatro) caminhões

terceirizados, com contratos de exclusividade para atender as entregas dos clientes.

Disponibiliza de um espaço total de 30.000 (trinta mil) m², com uma área construída

de 20.000 (vinte mil) m², para que possa armazenar e atender a demanda necessária, no

abastecimento e distribuição das mercadorias.

A organização tem a preocupação especial em agradar os desejos e as necessidades

dos seus clientes, pois construir ou reformar uma casa está diretamente ligado ao seu conforto

e proteção, desta forma, as qualidades dos serviços prestados influenciam nas decisões dos

consumidores em procurar determinada loja, na hora da compra. Com isso, a busca da

satisfação e melhoria no atendimento faz com que a empresa conquiste a tomada de decisões

de seus clientes, que propicia uma agilidade na distribuição que pode ser executada em até

doze horas ou agendar data e período de acordo com a necessidade do cliente, por meio da

capacitação e habilidade de seus colaboradores. Disponibiliza também de uma área de

atendimento ao cliente para que possam retirar suas mercadorias de maior urgência, quando as

mesmas não se encontram disponíveis na loja.

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Os profissionais da área tem que entender das necessidades do seu público,

favorecendo a distribuição dos produtos e serviços de qualidade que possam trazer o

desenvolvimento e o crescimento dos negócios da empresa.

4.4.2 Processo logístico de transferência e abastecimento das lojas

O CD (Centro de Distribuição) de São José / SC, é responsável por abastecer todas as

lojas no território de Santa Catarina, Paraná e Rio grande do Sul, como sendo a matriz na

distribuição onde os produtos estão mais concentrados na logística de armazenamento,

definido pelo suprimento de compra é o melhor em benifícios para a concentração das

mercadorias a serem adquiridas.

Como o sistema é integrado, as lojas possuem grade mínima e máxima, dando assim o

controle para o abastecimento sem ter a ruptura de estoque nas lojas. Quando os consumidores

adquirem os produtos, automaticamente, o CD, ao acessar o sistema acusou a baixa no

estoque. Visualiza o que as lojas venderam, através dos produtos vendidos são feitos relatório

das transferência de abastecimento para as lojas. Esses produtos são separados, conferidos e

armazenados em caixas (conteines) e lacrado para o transposte. A loja recebedora, recebe a

carga, confere as caixas (conteines) lacradas e faz as conferências pelo sistemas, escaniando

todos os produtos e confrontando pela nota fiscal de transferência de abastecimento. Esse

procedimento faz com que a loja possa estar com o seu estoque correto, possibilitando com

eficiência as reposições das transferências.

Como o sistema é integrado on-line todos os produtos em todos as lojas e Centro de

Distribuição podem ser visualisados para a venda.

4.4.3 Processo logístico das entregas de mercadorias a serem distribuídas

O setor de distribuição e entrega das mercadorias, trata uma relação entre a empresa e

o consumidor, demonstrando um canal de benefícios que a logística fornecem em que o

consumidor possa receber o material. A estrutura física como também a própria organização,

disponibiliza o sistema integrado, possibilitando fazer suas rotas por praça, peso e volume das

cargas, disponibilizando também gerar um romaneio (relatório conferência de expedição) que

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identifica o nome do cliente o setor a serem separados os produtos, dentre desse relatório de

expedição para melhor identificar as mercadorias nos setores vem indicando a rua, bloco,

apartamento, sala, item do fornecedor, descrição de produto, fornecedor, embalagem, volume

e quantidade, agilizando assim o processo de identificação das mercadorias a ser separada,

essa estratégia proporciona melhores resultados e desempenho para a operação. A distribuição

física age para que o produto possa está correto para atender a demanda dos pedidos que os

clientes os aguardem e, também o nível de serviços que une os esforços da satisfação. Esses

processos correspondem ao desenvolvimento das ações em relação ao custo administrativo,

com objetivo das atividades especifico em minimizar custo e maximizar lucro. As

mercadorias ao seres carregados são todas analisadas e conferidas, dando assim maior

confiança para que os consumidores finais fiquem satisfeitos e, que não haja erro na hora da

distribuição em sua origem. Isso requer também, a importância nos custos da logística,

portanto quando o transporte participar em uma transação errada gera insatisfação ao cliente,

é fundamental que o processo tem o gerenciamento logístico da operação, trazendo a

satisfazendo e a confiança dos clientes.

4.4.4 Processo logístico do setor técnico

Esse setor onde estão centralizadas das lojas as mercadorias que apresentaram avarias,

ou seja, produtos com defeitos há mercadorias que são dados baixos como danificados, exceto

produtos que possui assistência técnica, onde o consumidor final com a sua nota fiscal dentre

do termo de garantia do fabricante terá seu produto consertado. Alguns representantes da

fabrica passam para analisar os produtos danificados, outros fabricantes já autorizam a troca

em comum parceria.

4.4.5 Processo logístico de terceirização

O sistema de transporte é essencial para a organização, divido a sua rapidez e a

flexibilidade para transportar as cargas de mercadorias. A Cassol utiliza dois tipos de modais

rodoviários e marítimos, o modal marítimo é transportado às mercadorias importada de outros

países como, China, Tailândia, Vietnam, Filipinas, e o modal rodoviário são transportadas as

mercadorias do porto e também das indústrias para o (CD) centro de distribuição. A utilização

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dos sistemas modais delegado a terceiros, proporciona menor custos a logística, e dando

maior velocidade nos serviços prestando. O transportador terceirizado precisa está altamente

capacitado para atender o mercado, agregando valor e ter vantagens competitivas nos volumes

de negócios, oferecendo seus serviços com qualidade, atendendo a exigência da organização.

A empresa nas distribuições de mercadorias aos seus clientes utiliza o serviço terceirizado,

(freteiros) como é chamado, precisam está vinculados com o crescimento e a expansão da

organização, atendendo de maneira em que os clientes fiquem satisfeitos com o seu serviço

prestado.

4.5 PROCESSO LOGÍSTICO DE ARMAZENAMENTO

4.5.1 Processo logístico do recebimento das mercadorias

O departamento de suprimentos de compras, onde é formalizada a negociação do mix

dos produtos, preços, prazo, formas de pagamentos, também se preocupa com os espaços

físicos das mercadorias no CD (Centro de Distribuição), nas lojas, etc.. Dada a confirmação

da negociação das compras, são formalizados os pedidos e transmitidos via sistema software

para os fornecedores. O fabricante dá a confirmação do recebimento e encaminha a ordem

para o destino a ser entregue.

O sistema de informação da Cassol é integrado, facilitando e agilizando o processo

logístico para o recebimento das mercadorias. Ao receber a carga, é feita uma análise da

ordem de compra com a nota fiscal do fabricante, comparando todas as informações no que se

refere a preço, quantidades, descrição do produto, forma de pagamento, enfim, precisa fechar

com a ordem de compra. Após a confirmação, é transmitido um relatório para o encarregado

de o setor fazer a devida conferência da carga, analisando o quantitativo dos itens e, se os

produtos não ocasionaram danos ou avarias no transporte. Qualquer divergência grave é

possível haver a recusa do recebimento.

Após todas as análises e a conferência da carga é dada a confirmação do recebimento e

disponibilizando as mercadorias para venda. É importante salientar que as conferências são

executadas por meio do sistema de computação, que é um sistema integrado via on-line,

facilitando e agilizando o processo organizacional da empresa.

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Após o recebimento, o próximo passo é armazenar as mercadorias de forma íntegra e

organizada, dentro da estrutura logística da empresa, sem comprometer ou danificar,

disponibilizando as mercadorias para a venda e distribuição.

4.5.2 Processo logístico de armazenamento

Cada vez mais são utilizadas estratégias que facilita os armazenamentos dos produtos,

por isso a falta de espaços são fatores importantes na logística, desta forma, é utilizada porta

palete vertical, onde são agrupados os produtos de forma organizada, facilitando o processo

nos desenvolvimento das atividades.

Quadro 18- Porta Palete

Fonte: (MECALUX, [200-?] ).

No armazenamento a Cassol adota o sistema porta paletes de estantes para palatização

representa a melhor resposta para os benefícios em que é necessário armazenar produtos

palatizados, com uma grande variedade de referências nas prateleiras, de maneira organizada

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e sem comprometer a integridade física dos produtos, utilizando as máquinas empilhadeiras

para agilizar o processo de estocagem. As organizações são dadas em todos os setores, que

são definidos conforme a estrutura do processo logístico da empresa, separando o CD (Centro

de Distribuição) em várias partes como: setor construção, hidráulica, ferragens, iluminação

eletricidade, acabamento, tintas, revestimento, decoração, utilidades para o lar e jardinagem.

Cada setor é organizado conforme o mix estratégico em que a organização implantou

no sistema software, onde os produtos são armazenados conforme a estrutura da empresa, rua

bloco apartamento e sala, que são agrupados pelo setor, área, fornecedor, produtos,

capacidade, cor, tamanho e especificação, dando assim maior facilidade para o processo

logístico na localização das mercadorias. Tendo como vantagem, o acesso direto e unitário a

todas as referências, facilitando o controle de estoque, localização dos produtos e a separação

das mercadorias. A estrutura logística no armazenamento dos produtos facilita a organização

na possibilidade de melhoramento no desempenho das atividades, nas separações dos

romaneios das entregas e nas transferências dos abastecimentos para as lojas.

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4.6 ORGANOGRAMA NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE SANTA CATARINA

Diretor Comercial

Diretor Administrativo

Diretor Logístico

GerenteCD

EncarregadoTransporte

Encarregado Administrativo

EncarregadoNotas fiscais

EncarregadoSetor

Louças

EncarregadoSetor

Acabamento

EncarregadoSetor

Revestimento

EncarregadoSetor Tintas

EncarregadoSetor

Moveis

EncarregadoSetor

Decoração

EncarregadoConferente

Cargas

EncarregadoSetor

Técnico

Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador Colaborador

Quando 19- Organograma do (CD) São José

Fonte: dados primários (2010).

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4.6.1 Fluxograma da Distribuição

LOJA

FLUXOGRAMA DA DISTRIBUIÇÃO

PEDIDO DE VENDA

LOGÍSTICA DE ENTREGA

CD 11 PR CD 08 São JoséCD 13

JOINVILLE CD 14 RS

MONTA CARGA GERA RELATÓRIO GERA NOTA FISCAL

PRAÇA PESO VOLUME NOME CLIENTESETOR

SEPARAÇÃOEND.

SEPARAÇÃO

CARREGAMENTO

DISTR.CLIENTE

POSITIVA NEGATIVA

ARQ.NF

LOG. reversa

CONFERÊNCIA

Doca

Quando 20- Fluxograma da distribuição (CD)

Fonte: Dados primários (2010).

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4.7 PERGUNTA JUNTO À EMPRESA E ANÁLISE DOS DADOS

A análise da pesquisa foi obtida no dia 13 e 14 de março de 2010, sendo que, algumas

pessoas entregaram suas respostas somente no dia 14, no Centro de Distribuição da Empresa

Cassol Center Lar, na cidade de São José Santa Catarina.

Os dados coletados na aplicação por meio de um questionário fechado aos

colaboradores foram abordados aleatoriamente a responder. Todos concordaram em responder

as informações gerais do participante e da logística da empresa.

Com um programa de software foi possível organizar e tabular todas as informações

necessárias para garantir com perfeição os resultados da pesquisa.

4.7.1 Perfil do colaborador

Verificou-se que todas as pessoas que trabalham na logística são do sexo masculino; a

maioria das pessoas questionadas possui idade menor que 24 anos; a grande parte possui grau

de escolaridade do ensino fundamental até o médio completo e quanto ao tempo de serviço, a

maioria possui menos que 5 anos na empresa. Assim, podem-se analisar em detalhes, cada

gráfico relacionado abaixo.

Como demonstra o gráfico 07, dos 66 participantes da pesquisa no que se refere ao

sexo, 100% são masculino. Isso se dá devido ao fato das atividades desenvolvidas em cada

setor no Centro de Distribuição, serem mais apropriadas para homens como no setor de

revestimento, ferragens, eletricidade, acabamento, tintas, decoração, utilidades para o lar,

jardinagem e administrativo.

Sexo

Perf il colaborador

'Masculino' (66 observações)

Masculino 66

Feminino. 0

Total 66

100,0%

0,0%

Gráfico 07- sexo

Fonte: dados primários

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91

Com relação à faixa etária, os perfis dos colaboradores são de público jovem, como

demonstra o gráfico 08. Dos 66 entrevistados, 24 colaboradores, ou seja, (36,4%), possuem

idade entre 15 e 24 anos; 23 dos participantes possuem idade entre 25 e 35 anos

correspondem (34,8%); 10 participantes possuem idade entre 36 e 45 anos (15,20%); 7 dos

participantes, com idade entre 46 e 55 anos (10,6%) e, apenas 2 participantes possuem idade

acima de 56 anos, equivalendo a somente (3,0%). Analisando o gráfico 08, pode-se notar que

dos 66 entrevistados, 47 deles, ou seja, 71,2% possuem idade menor que 35 anos, dando

também destaque a toda amostra atingindo as diversas faixas etárias.

Idade

Perfil do colaborador

'15 - 24 anos' (24 observações)

15 - 24 anos 24

25 a 35 anos 23

36 - 45 anos 10

46 - 55 anos 7

acima de 56 anos. 2

Total 66

36,4%

34,8%

15,2%

10,6%

3,0%

Gráfico 08- idade

Fonte: dados primários

No que se refere à escolaridade, pode-se observar no gráfico 09, o nível de ensino de

cada participante. Dos 66 colaboradores entrevistados, 24 deles possuem ensino médio

completo (36,4%); 21 dos participantes possuem ensino médio incompleto (31,8%); 12

possuem ensino fundamental (18,2%); 5 participantes possuem ensino superior incompleto

(7,6%) e, finalizando, 4 dos participantes entrevistados possuem ensino superior completo

(6,1%). Para os índices apresentados no gráfico, foi observado que, a grande maioria possui a

escolaridade igual ou menor que o ensino médio completo, isso se faz pela exigência do perfil

do colaborador em função das atividades exercidas.

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Escolaridade

Perf il do colaborador

'Médio completo' (24 observações)

Ensino fundamental 12

Médio incompleto 21

Médio completo 24

Superior incompleto 5

Superior completo. 4

Total 66

18,2%

31,8%

36,4%

7,6%

6,1%

Gráfico 09- escolaridade

Fonte: dados primários

Quanto ao tempo de serviço na empresa, pode-se observar no gráfico 10 que a grande

maioria dos entrevistados, ou seja, 43 colaboradores, (65,2%), trabalham entre 0 a 5 anos; 7

participantes trabalham entre 6 a 10 anos (10.6%), empatando com outros 7 participantes que

trabalham entre 11 a 15 anos (10,6%); dos entrevistados, não consta participantes que

trabalham entre 16 a 20 anos (0%), e por fim, 9 dos entrevistados trabalham a cima de 20 anos

(13,6%). Com essa variável, podem-se observar que a empresa possui um grande número de

colaboradores novos entre 0 a 5 anos, talvez pelo fato da rotatividade ou devido ao

crescimento da empresa nos últimos anos. Outro destaque importante se dá ao número de

pessoas que trabalham na empresa com tempo de serviço acima de 20 anos.

Tempo de serviço na empresa

Perf il do colaborador

'0 - 5 anos' (43 observações)

0 - 5 anos 43

6 - 10 anos 7

11 - 15 anos 7

16 - 20 anos 0

acima de 20 anos. 9

Total 66

65,2%

10,6%

10,6%

0,0%

13,6%

Gráfico 10- tempo de serviço na empresa

Fonte: dados primários

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93

4.7.2 Variáveis relacionadas à logística

Após ter apresentado os dados pessoais dos colaboradores, em seguida será

apresentado às variáveis relacionadas à logística da empresa, que serão relacionados sobre os

materiais de uso coletivo e de segurança, manuseio das matérias, fluxo do processo de

armazenamento, separação das mercadorias, armazenamento dos materiais, cargas, veículos,

informações nos rótulos, prazos de entregas, roteirização, logística, satisfação dos

colaboradores e por fim, os planos de ações pela gerencia. Desta forma será analisados todos

os gráficos relacionados a baixo.

Com relação ao uso dos materiais utilizados em suas atividades como podem observar

os dados apresentados no gráfico 11, mais da metade dos participantes consideraram bom, ou

seja, dos 66 entrevistados, 37 participantes opinaram como bom (56,1%); 14 dos participantes

opinaram como regular (21,2%); 11 dos participantes opinaram ótimos (16,7%) e 4 dos

participantes opinaram ruim (6,1%). Perante análise do gráfico, a grande maioria dos

entrevistados considera os materiais de uso coletivo de acordo com as necessidades de suas

respectivas atividades, tendo maior destaque ao quesito “bom”, isso significa que ainda há a

necessidade de melhorias dos materiais para melhor execução das atividades.

Materiais uso coletivo

Com relação aos materiais utizados para a realização de suasatividades, como você classif icaria? Ex Computador, materiais deexpediente.

'Bom' (37 observações)

Ótimo 11

Bom 37

Regular 14

Ruim. 4

Total 66

16,7%

56,1%

21,2%

6,1%

Gráfico 11- Materiais uso coletivo

Fonte: dados primários

Quanto ao uso de proteção individual para a realização de suas atividades, observa-se

no gráfico 12 que, quase metade dos participantes opinou como bom, ou seja, dos 66

entrevistados, 32 participantes opinaram (48,5%); 17 participantes opinaram ótimo (25,8%);

15 participantes regular (22,7%) e por fim, 2 participantes opinaram ruim (3%). São diversas

opções de equipamento que a empresa utiliza para a realização de cada atividade em seu

respectivo setor, isso facilita muito o processo produtivo das operações. Pode-se observar no

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gráfico o índice de satisfação pelo fornecimento de equipamento necessário para as

realizações das atividades. É relevante citar que há um número significante de colaboradores

que consideram regular o fornecimento de equipamentos de proteção individual, tendo em

vista que, o uso desses equipamentos é fundamental para a segurança de cada um.

Equipamentos de proteção individual

Com relação aos equipamentos de uso pessoal necessários paraa realização de suas atividades, como você classif icaria: ex.uniforme, luvas, sapatos.

'Bom' (32 observações)

Ótimo 17

Bom 32

Regular 15

Ruim. 2

Total 66

25,8%

48,5%

22,7%

3,0%

Gráfico 12- Equipamento de proteção individual

Fonte: dados primários

De acordo com o gráfico 13, a avaliação dos colaboradores pesquisados em relação a

armazenagem dos materiais, dos 66 participantes, 26 deles consideram bom (39,40%); 20

participantes consideraram regular (30,3%); 13 participantes consideram ótimo (19,7%) e, por

fim, 7 dos entrevistados, consideraram ruim (10,6%). O Centro de Distribuição está dividido

em vários setores. Dos colaboradores entrevistados dentro desses setores pode-se perceber

que há um índice muito elevado de insatisfação quanto ao armazenamento dos materiais, isso

se dá pelo crescimento da demanda, levando a organização a ampliar o espaço para a

estocagem de seus materiais.

Armazenagem de materiais

Quanto a estocagem, como você classif icaria oslocais de armazenagem dos materiais?

'Bom' (26 observações)

Ótimo 13

Bom 26

Regular 20

Ruim. 7

Total 66

19,7%

39,4%

30,3%

10,6%

Gráfico 13-Armazenagem de materiais

Fonte: dados primários

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95

Na análise dos equipamentos utilizados para o manuseio dos materiais, como observa-

se no gráfico à baixo, dos 66 entrevistados, 32 participantes avaliaram com sendo bom

(48,5%); 15 dos participantes avaliaram como sendo ótimo (22,7%); 15 dos participantes

avaliaram como sendo regular (22,7%) e, apenas 4 participantes avaliaram como sendo ruim

(6.1%). Através deste gráfico, pode-se observar que há um índice considerável de

insatisfação, no que diz respeito aos equipamentos utilizados para o manuseio dos materiais,

por isso recomenda-se analisar as necessidades de cada setor, ou seja, verificar se os

equipamentos existentes já não são mais adequados para a realização das atividades.

Manuseio de materiais

Como você classif icaria os equipamentos utilizados para omanuseio dos materiais?

'Bom' (32 observações)

Ótimo 15

Bom 32

Regular 15

Ruim. 4

Total 66

22,7%

48,5%

22,7%

6,1%

Gráfico 14- Manuseio de materiais

Fonte: dados primários

Quanto ao fluxo do processo de recebimento até o armazenamento, pode ser

observado no gráfico 15 que, mais da metade dos entrevistados consideraram bom, ou seja,

dos 66 participantes, 34 dos participantes entrevistados responderam que consideram bons

(51.5%); 17 dos participantes entrevistados afirmaram que consideram regulares (25,8%); 11

dos participantes entrevistados afirmaram que consideram ótimos (16,7%) e por último,

apenas 4 dos participantes entrevistados afirmaram que consideram ruim (6,1%). Com relação

ao processo adotado pela empresa que abrange desde o recebimento até o armazenamento dos

seus materiais pode-se observar no gráfico um índice bastante considerável entre regular e

ruim, isso pode está em alguns setores que não estão sendo bem assessorado pela estrutura

logística da empresa. Recomenda-se avalie cada recebimento de mercadoria, diagnosticar a

real situação para o melhoramento das atividades.

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Fluxo processo armazenamento

Como você classificaria o f luxo do processo desde orecebimento até armazenamento

'Bom' (34 observações)

Ótimo 11

Bom 34

Regular 17

Ruim. 4

Total 66

16,7%

51,5%

25,8%

6,1%

Gráfico 15- Fluxo do processo de armazenamento

Fonte: dados primários

Como apresenta o gráfico abaixo, pode-se avaliar um índice bastante satisfatório em

relação à separação dos materiais. Dos 66 participantes, 27 dos entrevistados afirmaram que

consideram bons (40,9%); 24 dos participantes entrevistados afirmaram que consideram

ótimo (36,4%); 12 dos participantes entrevistados afirmaram que consideram regular (18,2%)

e, apenas 3 dos entrevistados afirmaram que consideram ruim (4,5%). A partir do gráfico 16,

percebe-se que há um índice significante quanto a insatisfação do colaborador com relação a

separação dos materiais, isso se dá por motivo de que alguns dos produtos não estão sendo

armazenado nos seus respectivos endereços, dificultando a separação dos romaneios e, assim,

prejudicando o processo logístico.

Separação de materiais

Com relação a separação dos materiais, os romaneios comendereço facilita a operação?

'Bom' (27 observações)

Ótimo 24

Bom 27

Regular 12

Ruim. 3

Total 66

36,4%

40,9%

18,2%

4,5%

Gráfico 16- Separação de materiais

Fonte: dados primários

Em relação aos veículos que a empresa possui para atender a demanda, pode-se

observar no gráfico 17 que, dos 66 colaboradores pesquisados, (48,5%) acharam bom

correspondendo a 27 dos participantes; (37,9%), avaliam como ótimo correspondendo a 25

participantes; (13,6%) avaliaram como regular correspondendo a 12 dos que responderam a

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pesquisa. Na opção “ruim”, não se obteve respostas. A empresa está bem estruturada. Possui

uma frota de veículos adequados para atender a demanda, a um índice satisfatório conforme

demonstra o gráfico, atendendo suas expectativas dentro da logística.

Veículos

Para atender a demanda a empresa possui veículo sufuciente?

'Bom' (32 observações)

Ótimo 25

Bom 32

Regular 9

Ruim. 0

Total 66

37,9%

48,5%

13,6%

0,0%

Gráfico 17- Veículos

Fonte: dados primários

Com relação às informações contidas no gráfico 18 no que se refere à carga, pode-se

observar que dos 66 participantes, 31 dos entrevistados responderam bom (47,0%); 19 dos

participantes entrevistados optaram por ótimo (28,8%); 13 dos participantes entrevistados

optaram regular (19,7%) e 3 dos participante entrevistados responderam ruim (4,5%). Pode-se

observar que as opiniões obtidas estão bem divididas entre as opções, isso corresponde que as

mercadorias são alocadas inadequadas no caminhão, proporcionando um retrabalho na hora

da descarga, podendo até danificar o produto com excesso do manuseio e, também um atraso

no desempenho das atividades.

Gráfico 18- Carga

Fonte: dados primários

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Em relação às informações contidas nas embalagens, nos rótulos dos materiais, como

mostrado no gráfico 19, dos 66 colaboradores pesquisados, com relação a rotulagem, 29 dos

participantes consideraram bom (43,9%); 16 dos participantes consideraram ótimo (24,2%)

empatando com outros 16 que consideraram regular (24,2%); por fim, 5 dos participantes

consideraram ruim (7,6%). Há também uma preocupação com a rotulagem dos materiais,

como se pode analisar no gráfico abaixo. O índice de insatisfação é considerável, isso se dá

devido à falta de clareza na especificação dos produtos, proporcionando assim certo grau de

dificuldade para os profissionais da logística, muitas vezes acarretando uma logística reversa

na hora da distribuição do produto. O ponto mais grave é a insatisfação do cliente final por

não se cumprir com as obrigações determinadas.

Informações nos rótulos

As informações contidas nas rotulagens dos materiais que sãoentregues aos clientes estão apropriadas e suficientes?

'Bom' (29 observações)

Ótimo 16

Bom 29

Regular 16

Ruim. 5

Total 66

24,2%

43,9%

24,2%

7,6%

Gráfico 19- Informações nos rótulos

Fonte: dados primários

No que se refere aos prazos, a pergunta em questão foi se os setores estavam

cumprindo com os prazos estabelecidos pela empresa, como demonstra no gráfico a baixo de

número 20. Dos 66 colaboradores pesquisados, (43,9%) analisam como bom correspondendo

29 dos participantes; (28,8%), avaliaram como sendo ótimo correspondendo a 19 dos

participantes; (21,2%) analisaram como sendo regular correspondendo 14 participantes e,

(6,1%) analisaram como sendo ruim correspondendo 4 participantes. Podemos considerar que

há um índice bem satisfatório com relação à esse quesito. Isso pode ter sido considerado em

alguns dos setores na logística, mas é também, preocupante porque a pesquisa apontou um

percentual significante de insatisfação, havendo uma discordância entre os pesquisados. O

gerente precisa analisar quais dos setores não estão conseguindo cumprir com os prazos

determinados pela empresa.

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Prazos

Os setores estão cumprindo com os prazos estabelcecidos pelaempresa?

'Bom' (29 observações)

Ótimo 19

Bom 29

Regular 14

Ruim. 4

Total 66

28,8%

43,9%

21,2%

6,1%

Gráfico 20- Cumprimentos de prazos

Fonte: dados primários

O gráfico 21 mostra que, quanto à questão de roteirização, dos 66 pesquisados, 32

deles responderam bom, um percentual de (48,5%); 18 dos colaboradores pesquisados

consideraram regular, equivalente a (27,3%); 15 deles, consideraram ótimo (22,7%) e por

último, apenas 1 colaborador avaliou como Ruim (1,5%); Como identifica o gráfico, há um

certo grau de insatisfação quanto à roteirização que empresa vem aplicando atualmente. O

setor deve ter a preocupação de coordenar o processo e de se preocupar com o planejamento

dos roteiros realizados. Recomenda-se que os colaboradores fazem sugestões ao gerente, já

que possuem conhecimento com as atividades exercidas, melhorando assim o processo,

diminuindo custos no transporte.

Roteirização

A roteirização que a empresa aplica atualmente, está sendosuficiente para atender a demanda?

'Bom' (32 observações)

Ótimo 15

Bom 32

Regular 18

Ruim. 1

Total 66

22,7%

48,5%

27,3%

1,5%

Gráfico 21- Roteirização

Fonte: dados primários

No gráfico de número 22, a pergunta elaborada com relação aos prazos dos pedidos,

dos 66 colaboradores entrevistados, 35 participantes consideraram bom (53,0%); 18

participantes avaliaram como ótimo (27,3%); 13 dos participantes acharam regular (19,7%) e,

nenhum dos entrevistados avaliaram a questão como sendo ruim. Com relação ao prazo de

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100

entrega dos pedidos como demonstrado no gráfico, o índice é satisfatório, isso se dá em

relação ao sistema software que é integrado entre as redes, possibilitando o cliente de agendar

suas entregas. O indicador regular se faz em relação aos erros de pessoas no processo, não

cumprindo com as atividades mínimas exercida na função do seu trabalho, o gerente deve

orientá-los e treiná-los para que não efetuarem operações erradas dentro dos processos.

Prazo

Os pedidos são entregues no prazo?

'Bom' (35 observações)

Ótimo 18

Bom 35

Regular 13

Ruim. 0

Total 66

27,3%

53,0%

19,7%

0,0%

Gráfico 22- Prazo de entregas

Fonte: dados primários

Analisando o gráfico 23, sobre a Logística da empresa, pode-se avaliar que há uma

grande variável entre as opiniões. Dos 66 participantes, 32 colaboradores opinaram como bom

(48,5%); 18 dos entrevistados, responderam que está ótimo (27,3%); 15 dos participantes

entrevistados avaliaram como regular (22,7%) e, por fim, apenas 1 participante considerou

como sendo ruim (1,5%). Perante a análise, há um pequeno índice de insatisfação dos

colaboradores. A grande maioria considera satisfatória a logística dentro da empresa. Tendo

em vista que a empresa passou por um processo de reengenharia que ampliou e modificou

toda a sua estrutura. O leiaute estruturou o processo de trabalho, comprometendo todos os

setores a sugerir melhorias nas atividades quando se fizer necessário.

Logística

Como você classifica a logística da empresa atual?

'Bom' (32 observações)

Ótimo 18

Bom 32

Regular 15

Ruim. 1

Total 66

27,3%

48,5%

22,7%

1,5%

Gráfico 23-Logística

Fonte: dados primários

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Quanto ao grau de satisfação com relação ao trabalho de cada um dentro da empresa,

dos 66 que responderam como demonstrados no gráfico de número 24, 24 dos participantes

avaliados consideraram ótimos (36,4%); 22 deles consideraram bons (33,3%); 14 dos

entrevistados consideraram regulares (21,20%) e, 6 dos participantes avaliados consideraram

ruim (9,10%). Há um ritmo crescente de satisfação dos colaboradores, isso se dá por se tratar

de uma empresa idônea, que cumpre com suas obrigações, proporcionando aos colaboradores

diversos benefícios como: assistência medica, vale transporte, vale refeições, etc. Pode-se

observar que perante a análise da situação conforme o gráfico 08, o índice de pessoas que

trabalham na empresa entre seus 15 a 24 anos é alto, isso também pode está relacionado ao

cargo que ela exercita, talvez, sua remuneração esteja indicando um grau de satisfação sobre o

seu trabalho na empresa.

Satisfação

Com relação ao seu trabalho na empresa, qual é o seu grau desatisfação

'Ótimo' (24 observações)

Ótimo 24

Bom 22

Regular 14

Ruim. 6

Total 66

36,4%

33,3%

21,2%

9,1%

Gráfico 24- Satisfação

Fonte: dados primários

Com relação aos planos de ação executados pela gerência, de acordo com a

classificação de cada um, há uma variável como demonstrado no gráfico 25. Dos 66

entrevistados, 29 dos participantes avaliados, responderam bom (43,9%); 16 dos participantes

avaliados consideraram ótimo (24,2%); 16 dos entrevistados consideraram regular (24,20%)

e por fim, 5 dos participantes entrevistados opinaram ruim (7,6%). Percebe-se, através do

gráfico, que há um índice de insatisfação dos colaboradores com relação aos planos de ação

da gerência. O gerente está operando mais com as atividades, do que gerenciando as

operações, faltando tempo para se organizar com as ações estratégicas. Cabe ao gestor,

delegar as atividades, tendo o controle das operações exercidas para as melhorias dos

processos produtivos.

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Planos de ação

Os planos de ação executados pela gerência são adequados ärealidade da empresa? Como você classif icaria?

'Bom' (29 observações)

Ótimo 16

Bom 29

Regular 16

Ruim. 5

Total 66

24,2%

43,9%

24,2%

7,6%

Gráfico 25- Planos de ação

Fonte: dados primários

4.8 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DA PESQUISA

A partir da pesquisa, pode-se perceber que, todos os entrevistados são do sexo

masculino, talvez, por se tratar de um centro de distribuição onde as atividades exercidas,

necessitam de maior força física, o que também justifica que a grande maioria deles possuem

idade igual ou menor que 35 anos. Notou-se que o setor não exige muito quanto ao grau de

escolaridade do colaborador o que mostra a pesquisa já que grande parte dos entrevistados

está entre o nível médio completo/incompleto e ensino fundamental. Constatou-se também,

um grau elevado de colaboradores novos com relação ao tempo de serviço na empresa, isso se

dá, talvez, pela baixa oportunidade de crescimento profissional dentro da empresa.

Concluída a pesquisa, foi possível identificar, pontos fortes e pontos fracos que se

destacaram dentre as diversas opiniões dos entrevistados dentro da Logística:

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Pontos fortes Pontos fracos

Materiais de uso coletivo: quanto aos meterias de expediente estão adequados para as funções exercidas.

Armazenagem dos materiais: quanto à estocagem, há muitas mercadorias que não estão sendo armazenado nos endereços de suas origens, proporcionando dificuldade na localização da mesma.

(EPI) equipamento de proteção individual: para a segurança e proteção dos colaboradores a empresa possui técnico da (CIPA), auxiliando e orientando o uso dos materiais de proteção individual

Fluxo processo do recebimento até o armazenamento: há setores que estão com dificuldades desse processo precisando ser analisados.

Quanto aos manuseios dos materiais: o uso dos equipamentos, com a movimentação das mercadorias, os colaboradores estão orientado pela preservação dos produtos.

Informação nas rotulagens: isso agrega dificuldade na identificação do produto, podendo ser entregue errado, agregando a logística reversa.

Separação dos materiais: os romaneios facilitam a estrutura de separação identificam as informações dos produtos e, os setores a serem localizados.

Plano de ação do gerente: o gestor está operando muito, faltando tempo para analisar os processos de ações e melhorias das atividades.

Veículos: a frota está adequada para a demanda das atividades, atendendo toda a logística, desde o recebimento, abastecimento e distribuição.

Carga: a distribuição da carga está adequada, sendo que a frota tem a possibilidade de acesso em toda parte do caminhão, facilitando a localização das mercadorias.

Prazos estabelecidos pela empresa são cumpridos: existem processos que os setores estão de acordo com as atividades exercidas, atendo os prazos estabelecidos.

Roteirização que a empresa atua atende a demanda: A movimentação das cargas que estão sendo formadas pelas rotas de entrega,estão dentre dos processo de distribuição

Quanto aos pedidos são entregues no prazo: as distribuições são feitas dentro do prazo estabelecido pela empresa ou agendamento com o vendedor no ato do pedido, facilitando a distribuição dentre do prazo determinado.

Logística atual: a reestruturação dos processos das atividades nos setores, e o desenvolvimento de melhorias das atividades exercidas.

Satisfação: a maiorias dos colaboradores estão satisfeito em trabalhar com a empresa, tendo compromisso com as atividades exercidas.

Quando 21: Pontos fortes e pontos fracos

Fonte: primaria (2010)

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104

Em análise aos dados coletados na pesquisa, é possível observar no quadro 14,

algumas variáveis que mais se destacaram devido ao alto índice de satisfação dos

colaboradores e o baixo índice de satisfação perante os entrevistados, possibilitando uma

avaliação mais detalhada dos pontos fortes e dos pontos fracos relacionados dos indicadores

mencionados.

Os pontos fortes:

Há uma variável quanto aos materiais utilizados para realização das atividades de uso

coletivo, destacando um índice positivo dentro da pesquisa. O uso dos materiais para as

atividades exercidas estão de acordo com as funções operacionais.

Com relação ao (EPI) equipamento de proteção individual, à análise da pesquisa

apresenta o fator de variedade, na qual à maioria estão satisfeitos com os usos dos materiais

de proteção, utilizados para sua própria segurança nas atividades desenvolvidas.

Quanto aos manuseios dos materiais, os equipamentos utilizados para movimentação

das mercadorias, para a maioria dos entrevistados, as máquinas são suficientes e adequadas

para exercerem as atividades do dia-a-dia.

Em relação à separação dos materiais, tanto na transferência de abastecimento para as

lojas ou na separação dos materiais para distribuição aos clientes, os romaneios com a

identificação, informando o endereço de localização dos materiais, agiliza o processo de

separação das mercadorias.

Para atender a demanda a empresa possui sua frota adequada. Com relação as diversas

opiniões, há um grau elevado de satisfação dos colaboradores, já que a empresa está

preocupada em suprir a demanda da logística, atendendo o mais rápido possível a distribuição

das mercadorias, sendo, desta forma, competitivo para o mercado.

Com relação à carga, se é alocado corretamente no veículo, há também, como mostra

no gráfico, um índice satisfatório, perante a variável da pesquisa, devido ao acesso após o

carregamento, sendo que todos os caminhões da frota têm a possibilidade á descarga, em

todos os lados dos caminhões, facilitando a identificação e o descarregamento das

mercadorias.

Perante aos prazos determinados pela logística, os setores estão cumprindo

corretamente. Percebeu-se que, nas atividades exercidas quanto à separação das mercadorias,

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o índice analisado está satisfatório, atendendo a demanda no abastecimento para as lojas,

quanto da distribuição aos clientes.

Quanto à roteirização, aplicada na empresa, a pesquisa aponta um índice satisfatório

perante aos entrevistados, isso facilita no processo da distribuição, permitindo que as

mercadorias cheguem o mais rápido possível ao consumidor final, desta forma diminui os

custos logísticos dos transportes, tendo mais vantagens competitivas no processo logístico da

empresa.

No que se referem às entregas das mercadorias, os prazos expedidos pela empresa,

perante a análise, constatou-se uma variável positiva, cumprindo com a satisfação do

atendimento ao cliente, possibilitando uma força de venda maior, já que dá a certeza de que as

mercadorias serão entregues no período determinado ou agendamento ao cliente.

Na variável da classificação logística, identificou-se um índice maior de satisfação,

isso pode está agregado na reestruturação do Centro de Distribuição, com a ampliação de sua

estrutura, aumentando duas vezes mais o seu tamanho, atingindo um nível de satisfação, pelo

fato de apresentar as necessidades de um melhor planejamento. Tudo isso será melhor para

atividades a serem desenvolvidas no processo do armazenamento e distribuição.

Na variável quanto ao grau de satisfação do seu trabalho na empresa, percebe-se na

pesquisa um índice satisfatório dos colaboradores, já que a empresa, além de cumprir com

seus compromissos, proporciona aos seus colaboradores, vários benefícios, valorizando seu

quadro de colaboradores, proporcionando um clima agradável para se trabalhar na empresa.

Os pontos fracos:

Com relação à estocagem de armazenamento dos materiais, observou-se um índice de

insatisfação entre as variáveis, isso se dá em relação aos materiais que não estão sendo

armazenados de acordo com as origens dentro da estrutura logística, proporcionando um grau

de dificuldade na localização das mercadorias.

Com o fluxo do processo desde o recebimento até o armazenamento, perante a

variável relacionada na pesquisa, indicou um índice menor de satisfação, isso pode está

relacionado em alguns setores devido ao posicionamento de sua localização na estrutura da

logística.

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Em relação à variável pesquisada, sobre as informações contidas nos rótulos dos

materiais, pode avaliar um baixo índice de satisfação perante os entrevistados, isso se dá, já

que os fabricantes não estão identificando de forma clara e objetiva nos rótulos dos materiais,

criando dificuldades para a identificação, e podendo proporcionar a logística reversa na

operação das atividades.

Perante a classificação dos planos de ações que o gerente está executando, na variável,

o índice não atingiu um bom grau de satisfação. O gestor está mais ocupado com as operações

das atividades, faltando tempo para o planejando estratégico para gerar ações de melhorias no

processo logístico.

Com a estimativa dos pontos fortes e dos pontos fracos, perante o processo de

desenvolvimento das análises das pesquisas, a partir destas variáveis pode-se sugerir algumas

ações de melhorias para o processo logístico da Empresa Cassol Center Lar no Centro de

Distribuição de São José, possibilitando assim, o aumento dos níveis de satisfação dos seus

colaboradores.

4.8.1 Sugestões e recomendações

Perante a metodologia da ampliação da análise da pesquisa, foram surgindo algumas

idéias para desenvolvimento de melhorias. O gerenciamento da logística envolve todos os

processos de administrar os recursos de suprimento, estoque e distribuição das mercadorias,

devido esse fenômeno o cliente possa receber seu bem ou serviço no momento desejado. A

seguir serão apresentadas algumas sugestões, com o objetivo de melhorar os processos

logísticos da empresa.

Primeira ação: Mais flexibilidade nas burocracias das necessidades quanto ao uso dos

materiais coletivos ou de proteção individual para que possam desenvolver melhor suas

atividades.

Segunda ação: Mapear ruas para pedestres e maquinistas, para prevenir acidentes.

Terceira ação: Gerenciamento e suprimento de produtos, fazendo parceria com

fornecedor, evitando acúmulo de materiais em estoque no armazém. Para Ching (2001), o

controle de estoque exerce uma influência muito grande para empresa, custos de estoques e

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risco de ficar obsoleto, para isso inclui a gestão de compras, o planejamento e controle dessas

operações junto aos fornecedores.

Quarta ação: Disponibilizar em alguns setores melhores equipamentos para manuseio

dos materiais, empilhadeira, jacaré paleteira, carrinhos plataformas e caixa contêiner.

Conforme Ferreira (1994), o uso dos equipamentos para movimentação dos materiais, permite

um excelente aproveitamento de espaço e tempo, facilitando o manuseio, tornando mais

acessível para o manuseio.

Quinta ação: Quanto ao recebimento e armazenamento, comunicar ao encarregado do

setor para evitar engarrafamento.

Sexta ação: Treinamento para os colaboradores, quanto ao conhecimento dos

materiais, endereçamento dos romaneios, armazenamento dos produtos, para que os mesmos

possam melhor exercer suas atividades.

Sétima ação: Organização da carga, facilitando ao acesso da descarga de acordo com a

rota. Todas as entregas têm os mesmos pontos de origem e destino e que é feito pelo mesmo

modal, seu tempo de duração variam devido às causas climáticas, congestionamentos,

números de paradas, tempo necessários para conciliar as descargas (BALLOU, 1993).

Oitava ação: Informar ao Departamento de Suprimento à falta de informações na

rotulagem no que se refere à identificação do produto. Caso necessário, exigir melhorias com

o fabricante.

Nona ação: Para atender a demanda quanto aos prazos, rever os quadros e turnos dos

colaboradores, a fim de, aumentar a produtividade.

Décima ação: Planejar a roteirização das entregas, otimizando custo e agilizando a

distribuição. Orientar o cliente, quanto ao prazo, em virtude da distância e a formação da

carga. Para Ballou (2001), a roteirização dos custos de transporte varia em dois terços do total

dos custos logísticos, melhora a eficiência do transporte e também os serviços aos clientes.

Décima primeira ação: Planejar um layout em que atenda as necessidades da logística,

e consiga organizar todas as mercadorias no armazém. Para Dias (1993), a seleção de local, a

localização dos equipamentos, a movimentação dos materiais, estocagem e dezenas de outros

detalhes, o layout faz um estudos e cerca em detalhes todos os projetos, que facilitam todas as

operações dentro de uma ótima economia e rendimento.

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Décima segunda ação: Treinamento e desenvolvimento para a capacitação dos

colaboradores. Criar um quadro de sugestões de melhorias, incentivando à sua participação.

4.8.2 Outras sugestões no plano de ação

Setor Revestimento

A implantação de sistema de informação causa diversas mudanças na organização, nos

costumes e comportamento, é importante observar as vantagens que pode contribuir para a

organização e também a satisfação dos clientes (RESENDE, 2003), e para Bertaglia (2003), a

tecnologia esta ligada na importância da cadeia de valores para o sistema de informação, suas

aplicações nos pontos de vendas, no controle de estoque e no planejamento de compras.

• Informar via sistema software, informações sobre calibre e tonalidade dos revestimentos cerâmicos;

• Armazenar de forma integrada, dando endereço de todos os revestimentos

facilitando assim o fluxo para a separação das mercadorias;

• Codificação das mercadorias com códigos de barras, tendo mais controle nas

separações dos estoques, evitando ruptura, e a logística reversa.

Terceirizados

• Identificação dos caminhões com a marca da empresa Cassol;

• Identificar com uniforme diferenciado os terceirizados da Cassol;

• Treinar os terceirizados para o bom manuseio dos produtos, informando os

cuidados devido à fragilidade das mercadorias;

• Treinamento sobre postura de atendimento aos clientes na distribuição dos

materiais;

• Treinamento e conhecimento sobre o mix dos produtos que a empresa

comercializa para melhor identificá-los;

• Implantar um perfil de exigência para novos entrantes terceirizados.

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Ruptura no estoque

• Orientar todos os encarregados dos setores, quanto às falhas no estoque. Caso

detectado algum problema, por quebra ou quaisquer outros fatores, fazer ajuste

de estoque.

Treinamentos aos colaboradores

• Sistema de informação para melhor desenvolvimento de seus trabalhos;

• Cursos para operadores de máquinas;

• Cursos para manuseio adequado dos produtos;

• Cursos motivacionais para os colaboradores.

Algumas dessas sugestões merecem ser aprofundada, priorizando as mais urgentes. È

relevante salientar que todas têm suas importâncias destaca aqui o treinamento e

desenvolvimento para os colaboradores internos e os terceirizados, que o grande diferencial

nesse mercado competitivo é o atendimento, tornando-se primordial para as atividades dos

processos logísticos da empresa, a serem desenvolvidos com eficiência para o alcance dos

objetivos que é os resultados, para o crescimento e a satisfação dos clientes.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após uma busca no estudo do diagnóstico da Empresa Cassol Center Lar, empresa

familiar, tendo como base uma pesquisa no setor logístico, (CD) Centro de Distribuição,

situado em são José na grande Florianópolis, pode-se notar que as necessidades em busca de

melhorias eram de extrema urgência, por motivo do crescimento consecutivo a cada ano e, a

expansão das lojas, fez com que a empresa se preocupasse com a sua estrutura que não estava

mais atendendo as obrigações de armazenar e distribuir.

Durante o período de estágio, a organização, com a necessidade de expandir sua

estrutura, ampliou duas vezes mais o seu tamanho, projetando a visão de crescimento em

longo prazo. Desta forma, pode armazenar de forma mais adequada suas mercadorias,

estruturando o centro de distribuição para uma visão futura.

Conforme observado na fundamentação teórica, a logística está cada vez mais em

êxito para a organização, se preocupando com as necessidades e desejos dos clientes, por isso,

o processo de planejar, controlar e dirigir é de grande valia para a organização. A empresa

estar sempre se atualizando, seguindo o avanço tecnológico, implantando software no seu

processo para ajudar na execução das tarefas no dia-a-dia. A logística pode ser eficaz no seu

desenvolvimento de estocagem, armazenagem, distribuição e transporte. Um conjunto de

sérvios que propicia melhores resultados. A estratégia logística diz respeito tanto à demanda,

quanto a oferta, isso ocorre em função da exigência dos consumidores, a logística tendo como

missão de levar as mercadorias ou serviço no lugar certo e no tempo certo, isso induzem a

estratégias competitivas para a organização se manter no mercado.

Podem-se identificar com os objetivos específicos, a elaboração do trabalho, podendo

contribuir para os serviços logísticos da empresa. Os aspectos abordados foram avaliar a

análise ambiental da empresa, descrever o atual processo Logístico de recebimento,

Armazenamento, Distribuição, elaborando um organograma da estrutura hierárquica das

atividades desenvolvidas e também, um fluxograma que é desenvolvido no processo logístico

de distribuição da empresa.

Este estudo foi possível devido ao envolvimento da atividade exercida na empresa

Cassol Center Lar e, o conhecimento da empresa pesquisadora, já que o acadêmico exerce a

função de gerência de loja e trabalha a mais de 20 anos na organização, tendo fácil acesso em

todos os setores logísticos como também nas atividades afins.

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Para o desenvolvimento da pesquisa foi realizada uma pesquisa de campo, na qual os

entrevistados foram os colaboradores no Centro de Distribuição. O questionário aplicado

abordou uma pesquisa com os colaboradores, sobre seu perfil e, a logística da empresa,

abordando vários temas como: materiais de uso coletivo, fluxo de processo de armazenagens,

separação dos materiais, manuseios dos materiais, veículos, prazo de entrega, roteirização,

informações nos rótulos, satisfação, plano de ação do gerente e, entre outros assuntos.

Verificou-se, de um modo geral que o Centro de distribuição passou por um processo

de reengenharia, tendo que reestruturar todos os setores, coordenado conforme a estrutura

logística, setor construção, ferragens, iluminação, eletricidade, acabamento, tintas,

revestimento, decoração, utilidades para o lar e jardinagem e, armazenando seus produtos por

rua, bloco, apartamento e sala, que são agrupados pela área, fornecedor, produtos, capacidade,

cor, tamanho e especificação. Nesta observação, o grau de satisfação em todos os setores era

muito bom, exceto no setor de revestimento, pois, falta implantar software possibilitando a

venda da cerâmica por tonalidade e calibre, desse modo, o setor de revestimento não passou

pela arrumação, ficando assim, a desejar, impossibilitando armazenar conforme a estrutura.

Como o processo ainda está sendo implantados vários setores, estão se reorganizando, ou seja,

colocando as mercadorias nos devidos lugares. Outra observação são as movimentações das

empilhadeiras que se movimentam de forma desordenada, aguardando o layout a demarcação

da rua, para a circulação correta.

Quanto à aplicação das questões a serem respondidas, foram aplicadas de forma

aleatória aos colaboradores. A interpretação diagnosticada em cada resposta baseava-se no

grau de conhecimento e satisfação de cada um sobre a logística da empresa. Quanto à

abordagem, todos os colaboradores se dispuseram em responder, facilitando assim, a

identificação dos pontos positivos e negativos para possíveis melhorias dentro do setor

logístico.

Quanto ao perfil do colaborador, pode-se analisar que são todos do sexo masculino,

devido às atividades exercidas exigindo forma física. Em relação ao tempo de serviço pode

observar que há uma grande maioria de trabalhadores que trabalham menos que 5 anos na

empresa, esse índice pode está agregado a rotatividade devido a sua remuneração ou parte

devido ao crescimento que a empresa vem tendo no mercado.

No que tange a análise quanto ao material de uso coletivo e equipamento de proteção

individual, ambos considerados bons, são muito importantes para o desenvolvimento das

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atividades exercidas e, também para proteção individual e coletiva, aumentando o fluxo no

trabalho e diminuindo os riscos de acidentes.

Quanto ao fluxo nos processos de recebimentos, estocagens e armazenamento, pela

análise dos dados, apresenta uma variável negativa, isso pode estar ocorrendo devido ao

processo da reestruturação no Centro de Distribuição, sendo que, há setores que estão com

dificuldades em receber e armazenar as mercadorias, viabilizando melhores acessos, e

disponibilizando espaço e estrutura para as atividades exercidas.

Com relação à separação das mercadorias, os veículos e alocação das cargas, os

entrevistados identificaram que a logística está num cilho produtivo, o grau de satisfação

perante a análise entre os requisitados estão bons, desta forma a empresa se torna competitiva

com o mercado, satisfazendo e agregando valor aos seus clientes.

Quanto às informações contidas nos rótulos, há uma variável destacada para os

colaboradores entrevistados. Notou-se que há muitos materiais com dificuldades de

identificação, isso exige uma atenção redobrada em função da identificação do produto, sendo

que o produto, separado errado, agrega custo na logística reversa e, insatisfação do cliente

perante o atraso no recebimento das mercadorias.

Com relação satisfação dos colaboradores em trabalhar na empresa, percebe-se,

através dos dados coletados dos entrevistados que, a grande maioria está satisfeito, isso pode

estar agregado à marca Cassol, uma das referências no mercado de materiais de contrução e,

também com a pontualidade nos pagamentos e os benefícios que proporciona aos

colaboradores.

E, por fim, perante análise, a logística atual e os planos de ações executados pela

gerência, podem identificar que as estruturas do processo logístico são bastante complexas,

demandando que os planejamentos gerenciais e operacionais estejam em harmonia com os

processos logísticos da empresa.

Desta forma vale ressaltar que o trabalho trouxe contribuição para o acadêmico e

também para a empresa. As ações para o desenvolvimento das estratégias dos processos de

planejar, controlar e implantar garante o sucesso logístico da empresa Cassol. Como sugestão

para outros estudos, fica a opção da escolha no processo Logístico da cadeia de suprimento e

abastecimento, sendo que, a melhor negociação está no poder de compra viabilizando

melhores negócios. Finaliza que, a partir das mudanças e dos avanços tecnológicos, para ter

mais competitividade, é sempre se atualizar.

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APÊNDICES

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APÊNDICES- Questionário aplicado aos colaboradores da Cassol.

PESQUISA COM OS COLABORADORES

Caro colaborador,

Solicito sua cooperação para responder algumas perguntas sobre o meu trabalho

acadêmico do curso em Administração da Universidade Univali no campus de São José, sobre

Logística de Armazenamento e Distribuição. A sua opinião será muito importante para o

desenvolvimento do meu trabalho e também para a Cassol, podendo avaliar os produtos e

serviços prestados para a melhoria e a satisfação dos clientes. Desde já agradeço a sua

colaboração.

Acadêmico: Valdecir Hames

1 - Perfil do colaborador

Sexo ( ) masculino ( ) feminino

Qual é a sua idade? ( ) 15 a 24 ( ) 25 a 35 ( ) 36 a 45 ( ) 46 a 55 ( ) acima de 56

Qual a sua escolaridade? ( ) ensino fundamental ( ) nível médio incompleto

( ) nível médio completo ( ) superior incompleto ( ) superior completo

Quanto tempo você trabalha na empresa? ( ) 0 a 5 anos ( ) 6 a 10 anos ( ) 11 a 15 anos

( ) 16 a 20 anos ( ) acima de 20 anos

2) Com relação aos materiais utilizados para a realização de suas atividades, como você

classificaria? Ex (computador, materiais de expediente).

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

3) Com relação aos equipamentos de uso pessoal necessários para a realização de suas

atividades, como você classificaria? Ex (uniforme, luvas, sapatos, proteção).

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

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4) Quanto a estocagem, como você classificaria os locais de armazenagem dos

materiais?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

5) Como você classificaria os equipamentos utilizados para o manuseio dos materiais?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

6) Como você classificaria o fluxo do processo desde o recebimento até o

armazenamento?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

7) Com relação a separação dos materiais, os romaneios com endereço facilita a

operação?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

8) Para atender a demanda a empresa possui veículos suficiente? Classifique:

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

9) A carga é alocada corretamente no veiculo para o transporte?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

10) As informações contidas na rotulagens dos materiais que são entregue aos clientes

estão apropriadas e suficientes?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

11) Os setores estão cumprindo com os prazos estabelecidos pela empresa?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

12) A roteirizarão que a empresa aplica atualmente, está sendo suficiente para atender a

demanda?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

13) Os pedidos são entregue no prazo?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

14) Como você classifica a logística da empresa atual?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

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15) Com relação ao seu trabalho na empresa, qual é o seu grau de satisfação?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim

16) Os planos de ação executados pela gerência são adequados à realidade da empresa?

Como você classificaria?

( ) ótimo ( ) Bom ( ) regular ( ) Ruim