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Universidade
Estadual de Londrina
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
COMPARAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS ENTRE
ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL QUE PRATICAM
FUTSAL NO CONTRA TURNO ESCOLAR COM OS QUE NÃO
PRATICAM DA CIDADE DE LONDRINA-PR
MARCIO HERCULANO LEAO
LONDRINA – PARANÁ
2012
i
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, luz da minha vida e o Prof. Dr. Orientador Ronaldo Jose do
Nascimento, braço amigo de todas as etapas deste trabalho. A minha família, pela
confiança e motivação.
Aos amigos e colegas, pela força e pela vibração em relação a esta jornada.
Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de
nossas vidas. Aos profissionais entrevistados, pela concessão de informações
valiosas para a realização deste estudo.
A todos que, com boa intenção, colaboraram para a realização e finalização deste
trabalho.
ii
LEAO, Marcio Herculano. COMPARAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS ENTRE
ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL QUE PRATICAM FUTSAL NO
CONTRA TURNO ESCOLAR COM OS QUE NÃO PRATICAM DA CIDADE DE
LONDRINA-PR. Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Bacharelado em Educação
Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2012.
RESUMO
O objetivo desta pesquisa foi avaliar as capacidades motoras entre escolares do 3º e 4º ano do
ensino fundamental que praticam futsal no contra turno escolar com os que não praticam da
cidade de Londrina – PR. Os testes foram aplicados em crianças do 3º e 4º ano ensino
fundamental da Escola Municipal Pedro Vergara Correia da cidade de Londrina – PR. Os
alunos foram divididos em dois grupos, um grupo chamado de G1 formado por alunos que
não praticam o futsal no contra turno, e outro grupo G2 formado por alunos que praticam o
futsal no contra turno. A interpretação dos dados foi feita pela estatística descritiva, utilizou-
se das ferramentas de analise, estatística do Microsoft Excel, sendo avaliadas as diferenças
entre as médias dos grupos. Os alunos do grupo chamado G2, nos três tipos de testes
avaliados de capacidades motoras, teste de força, agilidade e velocidade obtiveram melhor
desempenho sobre o grupo G1. Podemos dizer que é muito importante a pratica de uma
modalidade esportiva sendo ela o futsal ou outra modalidade. Conclui-se que, embora o
estudo possua limitações, as crianças que praticam futsal no contra turno escolar, além da
educação física na escola possuem melhores capacidades motoras em comparação com as
crianças que só praticam atividade física nas aulas de educação física na escola.
Palavras-chave: Futsal. Contra Turno escolar. Capacidades Motoras. Velocidade.
Agilidade. Força.
iii
LEON, Marcio Herculaneum. COMPARISON BETWEEN MOTOR CAPACITY OF
ELEMENTARY SCHOOL STUDENTS WHO PRACTICE FUTSAL IN TURN
AGAINST SCHOOL WITH NO PRACTICE THAT CITY LONDRINA-PR. End of
course work course of bachelor in physical education. center of physical education and sport.
State University of Londrina, 2012.
ABSTRACT
The objective of this research is to evaluate motor skills among students in the 3rd and 4th
year of primary school who practice in festal against round school with who do not practice in
Londrina - PR. The tests were applied to children in the 3rd and 4th year of elementary school
Eschol Municipal Pedro Correia Vergara in Londrina - PR. Students were divided into two
groups, one group called G1 formed by students who do not practice against footstall in turn,
and another group G2 consists of students who practice footstall against the shift. The
interpretation of data was done using descriptive statistics; we used the analysis tools,
statistical Microsoft Excel and evaluated the differences between group means. Students in
the group called G2, the three types of tests assessed motor skills, test strength, agility and
speed took advantage on the G1. We can say that it is very important to practice a sport which
she footstall or other form. We conclude that, although the study has limitations, children who
practice footstall against the school day in addition to physical education in school have better
motor skills compared to children who only practice physical activity in physical education
classes at school.
Keywords: Futsal. Turn Against school. Motor Skills. Speed. Agility. Strength
iv
Sumário
AGRADECIMENTOS ................................................................................................... i RESUMO ..................................................................................................................... ii ABSTRACT ................................................................................................................. iii 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
1.1 Justificativa ...................................................................................................... 2 1.2 Objetivo.............................................................................................................3 1.3 Hipótese............................................................................................................3 2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................... 4
2.1 Históricos Do Futsal No Brasil ......................................................................... 4
2.2 Futsal e Futebol de Salão ................................................................................ 4
2.3 A Quadra ......................................................................................................... 6
2.4 Fundamentos ................................................................................................... 6
2.5 Posições dos Jogadores no Futsal .................................................................. 7
2.6 Preparações Técnica Fundamentação Técnico- Passe e Chute ..................... 7
2.7 Preparações Táticas ........................................................................................ 8
2.8 Preparações Física .......................................................................................... 9
2.9 Capacidades Motoras .................................................................................... 10
2.10 Força ............................................................................................................ 11
2.11 Velocidade ................................................................................................... 11
2.12 Agilidade (coordenação) .............................................................................. 13
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 15
3.1 Caracterizações do Estudo ............................................................................ 15
3.2 Amostra ......................................................................................................... 15
3.3 Local .............................................................................................................. 16
3.4 Procedimentos metodológicos ....................................................................... 16
3.5 Instrumentos de Coleta de Dados.................................................................. 16
3.6 Avaliação ....................................................................................................... 18
3.7 Tratamento estatístico .................................................................................. 18
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 19
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 26
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 27
APÊNDICE 1 ............................................................................................................ 30
APÊNDICE 2 ............................................................................................................ 32
APÊNDICE 3 ............................................................................................................ 33
1
1. INTRODUÇÃO
A atividade física é muito importante tanto no plano físico quanto no plano
psíquico e no plano social aconselhado por pais, avo, professores, pediatras entre
outros que as crianças pratiquem esportes, salvo aquelas com restrições medicas.
(Fisica, 2003).
Atividade Física pode ser definida como qualquer movimento
corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta
em gasto energético maior do que os níveis de repouso. E
exercício físico é uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva que
tem como objetivo final ou intermediário aumentar ou manter
a saúde/aptidão física. (CHEIK N. C. et. al. , 2003)
A prática desportiva na infância (adolescência) por muitos autores e
pesquisadores é considerada como um elemento primordial dentro do crescimento e
desenvolvimento de um indivíduo (GAYA, 2004).
Desde muito cedo a criança já sente a necessidade de andar e correr, o corpo
pede que se movimente é uma necessidade física, sendo indispensável para o
desenvolvimento de suas capacidades motoras e sente a necessidade de praticar
um esporte, (AMORETTI, 2001).
Além da educação física tradicional o jovem estudante pode participar de
programas desportivos na sua própria escola ou em outros locais apropriados para
prática desportiva, entre os esportes praticados na escola durante a aula de
Educação Física é o futsal, um esporte coletivo e dinâmico (LOPES A. S.).
Algumas escolas implantaram as chamadas “escolinhas” de futsal, em horários
diferenciados das aulas, os chamados contra turno (MOTA, 1992). Encaixar-se-ia
nos chamados esportes de oposição/cooperação, em que o espaço é comum e a
participação dos jogadores sobre a bola é simultânea (FERREIRA, Futsal e
Iniciação, 1998).
2
1.1 Justificativa
Característica das informações que se encontram na pesquisa aplicada
anteriormente na cidade de Prado Ferreira – PR pelo autor (BRAGAGNOLO, 2010),
como citada pelo autor observa - se divergências e inconsistências nos resultados,
devido a fatores, do numero relativamente baixo da amostra, das variáveis
ecológicas e principalmente da falta de experiência dos avaliados em relação à
realização dos testes.
Pelo fato de que se comprovarem as melhorias das capacidades motoras em
escolares que praticam o futsal além das aulas de Educação Física, pode incentivar
tantos as escolas e os alunos a criação e a participação de escolinhas
especializadas de esportes (AMORETTI, 2001).
As crianças ao entrarem em um programa de esporte, aprendem a ter respeito,
adquirindo segurança e a capacidade de medir e de ter consciência de suas ações.
Pois crianças e adolescentes são muito ativos, por este motivo os pais estão sempre
à procura de atividades envolventes e interessantes. Com isso a pratica esportiva
pode ser um excelente canalizador dessa energia com exercícios saudáveis
auxiliando o desenvolvimento motor, aguçando os domínios cognitivos e
psicomotores da criança (KROGER, 2002).
3
1.2 Objetivo
Sendo assim o objetivo desta pesquisa é avaliar as capacidades motoras entre
escolares do 3º e 4º ano do ensino fundamental que praticam futsal no contra turno
escolar com os que não praticam da cidade de Londrina – PR
1.3 Hipótese
A hipótese de os praticantes de futsal no contra turno escolar possuíssem
melhores capacidades motoras em relação com as que não praticam nenhuma
atividade física no contra turno escolar, usando como referência comparativa o
estudo de (BRAGAGNOLO, 2010).
4
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Históricos Do Futsal No Brasil
Segundo Kurt 84, na segunda fase puberal, existe, na maioria das modalidades
esportivas, a ultima possibilidade de preparar-se oportunamente jovens talentosos
para rendimentos esportivos máximos. São duas as versões para a origem do
Futebol de Salão, ambas envolvendo a Associação Cristã de Moços.
A primeira, e oficial até então é que o esporte começou a ser praticado por
volta de 1940, por jovens frequentadores da Associação Cristã de Moços (ACM) de
São Paulo que, para compensar a falta de campos de futebol, improvisavam
"peladas" (futebol de fins de semana) nas quadras de basquete e hóquei,
aproveitando as traves usadas na prática desse último esporte (BARBANTI, 1996).
Na segunda versão, o futebol de salão teria sido inventado em 1932, pelo
professor Juan Carlos Ceriani Gravier, da ACM de Montevidéu (Uruguai), dando-lhe
o nome de indoor footbal, alterando ao longo do tempo antes das regras ser
estabelecidas, praticava-se futebol de salão com times de cinco a sete jogadores.
A bola foi sendo deixadas mais pesadas numa tentativa de reduzir sua
capacidade de saltar e consequentemente suas frequentes saídas de quadra. A
"bola pesada" acabou por se tornar uma das mais interessantes características
originais do futebol de salão.
2.2 Futsal e Futebol de Salão
A respeito das divergências históricas, Futebol de salão e o Futsal são
essencialmente o mesmo esporte, especialmente quando se leva em conta que as
diferenças, nem sempre tão evidentes a primeira vista, acabam sendo ainda mais
embaralhadas pelo emaranhado processo histórico que o envolveu pela prática
comum nos círculos do esporte (FIGUEIREDO, 1984).
O próprio termo futsal foi originalmente cunhado pela FIFUSA em reação à
proibição da FIFA de se usar o nome futebol por entidades que não ela própria. No
entanto, acabou sendo adotado pela própria FIFA, tornando-se assim associado à
forma que o esporte adquiriu sob a autoridade desta entidade.
5
O futsal, em sua forma mais difundida hoje é administrado no Brasil pela
Confederação Brasileira de Futebol de Salão, em Portugal pela Federação
Portuguesa de Futebol e mundialmente pela FIFA.
O futebol de salão - FIFUSA, por sua vez, tem como federação nacional a
Confederação Nacional de Futebol de Salão e é organizado mundialmente pela
Associação Mundial de Futsal (AMF), cuja sede situa-se no Paraguai.
Embora mantenha em comum sua essência, a criação de algumas regras
diferenciadas criou peculiaridades em cada uma das modalidades: o futsal, com uma
bola mais leve e com a valorização do uso dos pés adquiriu maior semelhança com
o futebol de campo e ganhou maior dinâmica com novas regras que o tornaram mais
ágil, como por exemplo, permitir que o goleiro atue como um jogador de linha
quando ele está fora da sua área; o futebol de salão, buscando sempre preservar as
regras originais, manteve mais as características de um esporte indoor, com um jogo
mais no chão, reduzindo o jogo aéreo, devido ao peso da bola, com laterais e
escanteios cobrados com as mãos para maior controle e limitações à movimentação
tanto do goleiro, restritos à sua área, como dos demais jogadores (BOMPA, 2002).
Dessa forma, a dinâmica do jogo em uma e outra modalidade tornou-se
sensivelmente diferenciada. O fato de pertencerem a entidades diferentes, por certo
deverá, com o passar do tempo, demarcar modalidades diferenciadas. No aspecto
dos agrupamentos políticos em torno do esporte, até meados da década de 80 o
futebol de salão era administrado por uma entidade independente da FIFA, chamada
Federação Internacional de Futebol de Salão ou simplesmente FIFUSA, com sede
no Brasil. Posteriormente houve um acordo para a fusão das duas entidades, mas
por motivos políticos o acordo não vingou e enquanto a FIFA passou a congregar as
principais federações nacionais, a FIFUSA congregou pequenas federações e
criaram novas como a Confederação Nacional de Futebol de Salão, já que a
Confederação Brasileira de Futebol de Salão se filiou à FIFA; com isso a FIFA
alterou o nome para futsal e criou as novas regras para o esporte, organizando os
campeonatos mundiais da modalidade.
À FIFUSA coube manter o esporte com o nome anterior e até mesmo com as
mesmas regras, salvo pequenas alterações. A Confederação Brasileira realiza
anualmente as disputas da Liga Brasileira de Futsal. O Rio Grande do Sul é o estado
mais bem sucedido com oito títulos e sete vice-campeonatos (TEIXEIRA, 1979).
6
2.3 A Quadra
A quadra é feita de madeira ou outro material, entre 38 e 42 metros de
comprimento, por entre 18 a 25 metros de largura, o teto deve ter no mínimo 4
metros de altura, o gol tem 3m de largura por 2m de altura.
2.4 Fundamentos
Segundo Ferreira (1998) no futsal, as técnicas individuais empregadas durante
o jogo, são fundamentalmente influenciada pelo:
-Equilíbrio
-Ritmo
-Coordenação Geral
-Espaço
-Tempo
Passe: É a ação de enviar a bola a um companheiro ou determinado setor de
espaço de jogo.
Drible: É a ação individual, exercida com a posse da bola, visando ludibriar
um oponente quando ultrapassado.
Cabeceio: É a ação de cabecear a bola quando é de defesa muito alta.
Chute: É a ação de golpear a bola, estando ela parada ou em movimento,
visando dar a ela uma trajetória em direção a um objetivo, seja este o gol, outro
jogador ou tirá-la de jogo (existem varias formas de chute).
Recepção: É a ação de interromper a trajetória da bola vinda de passes ou
arremessos.
Condução: É a ação de progredir com a bola por todos os espaços possíveis
de jogo.
Domínio de bola: Diferentemente do futebol, é realizada, na maioria das vezes,
com a sola do pé.
Categorias em função da idade o futebol de salão costuma ser dividido nas
seguintes categorias:
Sub-9 para atletas até nove anos.
Sub-11 para atletas até onze anos.
Sub-13 para atletas até treze anos.
7
Sub-15 para atletas até quinze anos.
Sub-17 para atletas até dezessete anos.
Adulto para atletas até 39 anos.
Sênior para atletas a partir dos quarenta anos.
2.5 Posições dos Jogadores no Futsal
Muito parecido com o futebol, o futsal apresenta quatro posições principais, que
são:
- Goleiro: Defende o gol e pode atacar.
- Fixo: Defensor semelhante ao zagueiro.
- Ala (esquerdo e direito): Conduz o jogo na lateral da quadra
- Pivô: Movimenta-se no ataque
2.6 Preparações Técnica Fundamentação Técnico- Passe e Chute
A técnica é que nos ensina como realizar movimentos mais perfeitos com
economia de esforço e de energia. Os treinamentos técnicos são feitos através de
exercícios fundamentais que desenvolvem habilidades e aperfeiçoam os
movimentos desportivos da modalidade em jogo (TEIXEIRA, 79). Sabe-se que a
técnica obedece a princípios de ordem cientifica com base na analise do movimento,
na sua mecânica e na ação de alguns grupamentos musculares, principalmente
inferiores. Entretanto para se aplicar o desenvolvimento da técnica deve-se conhecer
o grupo que iremos desenvolver o trabalho e também saber quais são seus
objetivos. Por exemplo, se desenvolveremos um trabalho de iniciação com crianças
poderão ou não exercer domínio sobre técnicas individuais que o futsal requer.
No fundamento do Futsal em si, com diferentes graus de dificuldade. Com
pequenos graus de dificuldade (exemplo: conduzir livremente); com médio grau de
dificuldade (exemplo: conduzir a bola entre os cones); com grande grau de
dificuldade (exemplo: conduzir a bola com pé direito e a sola do pé por entre os
cones e ao retornar conduzir com o pé esquerdo com a parte interna).
-Fundamentos de futsal associado a elementos da técnica de outras
modalidades esportivas: Exemplo: desenvolver em conjunto passe do futsal com o
passe de basquetebol.
8
-Fundamentos de futsal associado ao elemento motor: Exemplo: realizar um
passe, correr e fazer um rolamento após chutar a bola em gol.
-Fundamentos do Futsal aplicado em forma de circuito.
-Fundamentos de futsal aplicado de forma lúdica, recreativa e pré - desportiva.
-Fundamento de futsal desenvolvido dentro de um trabalho tático.
2.7 Preparações Táticas
Com a formação da equipe, seus aspectos iniciais, competiram ao
técnico/treinador, idealizador de acordo com o material humano de que de dispõe, a
forma tática que ira atuar em suas partidas, inclusive contando com todas as
alterações que poderão ocorrer mesmo durante o transcorrer desta (TOTAL, 2000).
A esquematização de jogo é fator preponderante em uma equipe, pois sem
esta atividade, não se terá uma equipe e sim um grupo de elementos que estarão
praticamente um esporte sem um objetivo especifico.
A tática de futsal pode e deve se variar normalmente durante o transcorrer da
partida, competindo ao profissional responsável às devidas orientações neste
sentido, no intuito de não fracassar, mas sempre tendo em mente uma derrota de
ser assimilada pelo grupo tendi sempre em mente que o importante é anotar e
observar as falhas para que sejam corrigidas (MANSO, 1996).
Os esquemas de futsal mais adotados pelas equipes são:
*Esquema tático de futsal 2-2: É um esquema defensivo, geralmente
empregado por equipes iniciantes ou de categorias menores, tendo como principal
característica dificultar a dilatação do placar no caso de inferioridade em relação ao
adversário;
*Esquema tático de futsal 3-1: É um esquema mais defensivo, onde a equipe
em determinados momentos da partida, utilizara para evitar o crescimento do
adversário e consequentemente a marcação de gols por parte destes oferece, no
entanto a possibilidade de um contra ataque, valendo- se de um pivô habilidoso para
surpreender o adversário;
*Esquema tático de futsal 1-3: É o esquema utilizado com o objetivo de mudar
o resultado de uma partida, onde somente a vitória interessa, e neste caso, a equipe
9
valendo-se de um bom fixo, libera os demais, alas e pivô, para sob pressão objetivar
a mudança de resultado de acordo com que importa para a equipe;
*Esquema tático de futsal 1-2-1: É um esquema utilizado em uma partida
tranquila com o desenvolvimento normal das jogadas, que propiciam o
desenvolvimento do jogo e principalmente a movimentação dos atletas, variando as
jogadas e alternando-se nos posicionamento com intuito de envolver o adversário.
*O esquema tático no futsal 3-1, 1-3 e 1-2-1 são esquemas mais empregados
pelas equipes, pois apresentam objetividade: ofensiva e defensiva;
Tem-se também a marcação no futsal por Homem a Homem- tática de futsal.
Essa marcação também chamada de marcação individual é quando o defensor
marca individualmente o jogador que lhe indicado acompanhando- o por toda a
quadra. Este sistema pode ser dividido em marcação sob pressão e meia pressão.
Neste sistema marca-se o jogador não a bola.
O Sistema de marcação por zona consiste em atribuir a cada jogador da equipe
uma zona definida de defesa com a incumbência de ocupa- lá e defende-la
integralmente. Neste sistema marca-se a bola, não o jogador.
Na marcação por zona o combate é exercido sobre o jogador contrario mais
diretamente quando ele penetra na zona confinada ao defensor, sem que, no
entanto, este seja obrigado a acompanhá-lo fora dela.
2.8 Preparações Física
A preparação física no futebol é um dos fatores que mais evoluiu nas últimas
décadas e continua evoluindo (RIGO, 1977). O conhecimento do condicionamento
físico para o futebol é de vital importância para o sucesso de uma equipe dentro de
uma competição.
Os primeiros indícios de treinamento físico no Brasil datam do início do século
passado, por volta de 1904. As equipes paulistas tentaram substituir os treinamentos
que reproduziam partidas, por outros tipos de treinamentos. O motivo inicial talvez
tenha sido a dificuldade de se encontrarem atletas para realização desses treinos.
O emprego de exercícios de condicionamento físico, como corridas de 100,
200, 400 e 800 metros, além de luta romana, ginástica alemã e halteres, passou a
ser rotina entre as equipes. O importante a ser ressaltado era a preocupação com a
força e não com a velocidade dos atletas (SANTOS NETOS, 2000). Finalmente, a
10
primeira atuação de um preparador físico ocorreu na Copa do Mundo de 1954, com
a presença em algumas seleções de um elemento junto ao técnico, com a finalidade
de dirigir as atividades físicas da equipe (HOWLEY e FRANKS, 2003).
Com o insucesso do Brasil na Copa do Mundo de 1966, muita coisa pode ser
observada. Somente o aspecto técnico não era mais fundamental para se vencer
uma Copa do Mundo. Outro agravante foi que o nosso preparador físico nunca havia
trabalhado com futebol, mas sim em esportes de luta e na caça submarina. Chegava
a hora de uma mudança! Já na Europa, as seleções eram treinadas com base em
um novo método de treinamento, chamado treinamento em circuito, criado por um
belga.
Quatro seleções européias (Inglaterra, Alemanha, Portugal e Polônia)
ocuparam os quatro primeiros lugares. Estudos semelhantes foram realizados por
Brodie; Whiters et al., citado por Mayhew e Wenger (1985) durante os anos de 1980.
A importância de um profissional capacitado nos clubes é fundamental. O
preparador físico deve estar presente em todas as categorias e não somente na
categoria profissional, pois existem intensidades e cargas diferentes para cada faixa
etária (BARBANTE, 1996).
Hoje o aspecto científico do treinamento físico está muito desenvolvido os
profissionais se especializam cada vez mais utilizando computadores e os mais
variados aparelhos eletrônicos possíveis, para determinar o nível de
condicionamento e a evolução dos atletas.
Portanto, percebe-se que a preparação física evoluiu de tal maneira que seria
impensável a falta de um profissional especializado em treinamento físico integrando
a comissão técnica de uma equipe (GODIK, 1999).
2.9 Capacidades Motoras
Força, velocidade, flexibilidade e equilíbrio (TORVINEN et al., 2002)
11
2.10 Força
A força é uma qualidade muito empregada nos meios esportivos. No desporto
em geral é definida como “Capacidade do Músculo de produzir tensão ao ativar-se
ou contrair-se” (BADILLO e AYESTARAN, 2001). No ponto de vista da Física, a
força muscular é a capacidade de a musculatura produzir aceleração ou deformação
de um corpo se manter imóvel ou frear seu deslocamento (FARIAS e LOPES,
2004).
Na área esportiva, podemos dizer que a força útil é aquela que somos capazes
de aplicar ou manifestar à velocidade na qual se realiza gesto esportivo (HARRE,
1988).
A força é a capacidade que um músculo ou grupo muscular tem em realizar
tensões máximas. O objetivo de qualquer programa de treino de força é utilizar a
transferência do trabalho realizado durante as sessões para o campo. Neste sentido,
a prioridade do trabalho é desenvolver índices óptimos de força superável e não
valores máximos, uma vez que os atletas apenas aplicam percentagens dessa força
durante a realização das habilidades motoras.
O conceito de Força Útil, expressa a quantidade de força aplicada num
determinado gesto motor, já que os atletas apenas aplicam força num determinado
tempo e segundo uma determinada velocidade (BADILLO e AYESTARAN, 2001). O
treinamento de forca traz alterações positivas nas habilidades motoras no
desempenho esportivo e nos indicadores relacionados à saúde. (GAYA et al., 2004).
Levanto também em conta que o processo de envelhecimento é inevitável, e a
atividade Física nos traz muitas vantagens neste período (MATSUDO, MATSUDO, &
NETO, 2000).
2.11 Velocidade
É a capacidade de executar um movimento em função do tempo, é decidir com
a maior rapidez possível. Segundo Cunha (2002) “o futebol moderno adquiriu
características físicas completamente diferentes de trinta, quarenta anos atrás”, isso
inclui também no modo de jogo de futsal.
12
De acordo com Guedes & Guedes (2006), velocidade é a capacidade motora
resultante da interação de um conjunto de atributos que envolvem implicações
neurofisiológicas com repercussões em diversas solicitações motoras.
O desenvolvimento da velocidade e agilidade mudou radicalmente a dinâmica
das partidas e ate os esquemas táticos.
Jogar Futsal não é apenas chutar uma bola e marcar um gol existem
valências físicas para serem desenvolvidas com os jogadores, dentre elas, segundo
Weinck (2004, p.358) destacam-se a velocidade e a agilidade de cada atleta.
Schmid e Alejo (2002) dizem que inclui também força muscular para correr,
tiros curtos, movimentos rápidos em todas as direções, habilidade de reagir e tempo
de reação, e capacidade de parar rapidamente. De acordo com Garcia, Muiño e
Telaña (1977), a velocidade é uma capacidade inata do ser humano.
Para Bompa (2002, p.65) grande parte da capacidade de velocidade é
determinada geneticamente. Quanto maior for à proporção de fibras de contração
rápida em relação ás fibras de contração lenta, maior será a capacidade de
contração rápida e explosiva do organismo (ACERO, 2010).
Entretanto, apesar da relação da potencia com a genética, ela não é um fator
limitante. Os atletas podem melhorar sua capacidade com o treinamento. O aspecto
coordenativo é muito importante para esta capacidade. Crianças e jovens que não
desenvolverem sua coordenação de membros superiores terão prejudicado seu
desempenho de velocidade de corrida. O desenvolvimento multilateral durante a
infância auxiliará no desenvolvimento desta capacidade física (BOMPA, 2002).
Dentre as capacidades físicas condicionais a potencia é que apresenta maiores
dificuldades para seu desenvolvimento uma vez que depende em maior grau de
fatores relacionados com a coordenação do sistema nervoso central e em menor
grau dos mecanismos de mobilização energética e elementos mais facilmente
influenciáveis pelo processo de treinamento (GAYA, 2004). Há algumas definições
que deixa muito clara a ideia de como começarmos a criar uma metodologia próxima
do ideal para o treinamento no futebol, respeitando a especificidade da atividade
competitiva. Para (WEINECK, 2000, p. 356), existe uma complexa classificação das
formas como se apresenta a velocidade no futebol:
*Velocidade de percepção: Perceber as situações do jogo e modificá-las o mais
rápido possível, muitas vezes mesmo sem tocar na bola.
13
*Velocidade de antecipação: Capacidade de adiantar-se ao movimento do
adversário ou do desenvolvimento do jogo.
*Velocidade de decisão: Algumas jogadas não são realizadas não por falta de
habilidade, mas sim por falta de decisão. Isso mostra que não é suficiente somente
perceber algo, mas sim decidir rapidamente e objetivamente a jogada.
*Velocidade de reação: Fintar, reagir às fintas, saídas rápidas em espaços
vazios, recuperar bolas mal passadas, bolas que desviam etc.
*Velocidade de movimento sem bola (cíclico e acíclico): Deslocamentos
repetidos em aceleração em espaços amplos para busca de melhor posicionamento,
ou movimentos em pequenos espaços e ações isoladas com fintas, etc.
*Velocidade de ação com bola: Inclui os componentes coordenativos e técnicos
do futebol. Essa manifestação de velocidade tem por base a percepção,
antecipação, decisão e reação.
*Velocidade de habilidade: agir de forma rápida e efetiva em relação às suas
possibilidades técnico-táticas e condicionais.
2.12 Agilidade (coordenação)
Uma arrancada potente com alta frequência de movimentos só pode ser
alcançada graças a trocas muito rápidas entre excitação e inibição, bem como da
correspondente regulação do sistema neuromuscular em ligação com utilização ideal
da força (CUNHA, 2002).
Em primeiro lugar, coordenação intermuscular (entre os diferentes músculos) e
intramuscular (dentro de cada músculo) possibilita a melhoria da coordenação dos
agonistas (musculatura que se contrai no movimento) e dos antagonistas
(musculatura que é alongada no movimento), tanto como a elevação do número de
unidades motoras ativadas concomitantemente e, com isso, o aumento da força de
aceleração do trabalho muscular (FOSS & KETEYIAN., 2000).
Tanto a coordenação intermuscular quanto a coordenação intramuscular
podem ser desenvolvidas para a melhoria da capacidade de aceleração, quando são
treinadas em condições específicas da modalidade esportiva e com alta intensidade
(WEINECK, 2000). Em movimentos com velocidade submáxima ocorre outro padrão
de inervação em comparação aos exercícios com exigência máxima.
14
As atividades musculares dependem da coordenação inter e intramusculares
em relação a sobrecargas, a velocidades do movimento, ao ângulo e à realização do
movimento, é preciso treinar esse trabalho muscular o mais semelhante possível em
relação à competição.
Portanto, é preciso sempre ter em mente que nenhum exercício especial
complexo ou exercício auxiliar prepara o atleta de forma tão efetiva quanto à
realização do próprio exercício competitivo.
15
3. METODOLOGIA
3.1 Caracterizações do Estudo
Trata-se de uma pesquisa exploratório descritiva, com delineamento
transversal e abordagem quantitativa, que abordou aspectos relacionados à
preparação física do futsal, delimitando as avaliações das variáveis dependentes
como: força, agilidade e velocidade. E a variável independente neste caso é o
treinamento (intervenção) (LAKATOS, 2003). Segundo Gil (2002) os estudos
descritivos tem como principal objetivo o delineamento ou análise das características
de determinada população ou fenômeno e o estabelecimento de relações entre as
variáveis.
A coleta dos dados só foi realizada após e assinatura da carta de solicitação de
autorização para a pesquisa na escola Pedro Vergara Corrêa junto a Secretaria de
Educação da cidade de Londrina – PR pedido pela diretora da escola, e após a
autorização dos pais ou responsáveis pela criança, concedido através do
preenchimento de um termo de consentimento livre e esclarecido, que explicava a
finalidade e as etapas a ser cumprida, a realização da avaliação motora foi de
acordo com a disponibilidade da escola, coordenação, professora e da criança
tomando cuidado para que seu aprendizado não fosse atrapalhado.
3.2 Amostra
Amostra foi composta por vinte alunos do 3º e 4º ano do Ensino Fundamental,
do sexo masculino que compreende idades entre oito e dez anos, que dez deles
além das aulas de Educação Física, praticam o futsal no contra turno na escola duas
vezes por semana, quarta e sexta - feira, no período da tarde, com duração de uma
hora e meia cada sessão, as aulas de futsal fazia parte do Projeto Futuro da
Prefeitura Municipal de Londrina – PR.
Para fazerem os experimentos, foram divididos em dois grupos, o grupo G1
que caracterizavam as crianças que só praticavam atividade física nas aulas de
Educação física na escola, e o G2 que além de fazerem a atividades físicas na
escola praticavam futsal no contra turno escolar, cada grupo foram compostos por
dez alunos cada.
16
3.3 Local
Os testes foram realizados de uma única vez, permanecendo as crianças com
o uniforme da escola - Escola Municipal Pedro Vergara Correia da cidade de
Londrina – PR.
3.4 Procedimentos metodológicos
Os procedimentos metodológicos do estudo foram de aplicações de testes
motores, colocando em ênfase a familiarização por parte do pesquisador dos
procedimentos usados na presente pesquisa, pois se trata de uma das limitações da
pesquisa anterior. Posteriormente a análise dos dados foi através das informações
individualizadas, médias e a correlação entre as capacidades físicas dos dois
grupos.
Participaram do estudo crianças saudáveis, que não possuíam nenhum tipo de
problema articular, ósseo e muscular e nenhum outro tipo de patologia, e crianças
que praticavam o futsal pelo menos a seis meses, e crianças que não praticavam
nenhuma atividade física no contra turno escolar.
O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi entregue com antecedência
aos alunos para levarem aos seus pais e retornarem com as devidas assinaturas de
autorização e consentimento para participar da pesquisa, já que os mesmos são
menores.
3.5 Instrumentos de Coleta de Dados
Para a coleta de dados, os instrumentos usados foram trena, cronômetro, fita
adesiva, cones e prancheta. Os dados das variáveis das capacidades motoras foram
coletados por meio de anotações para registro de dados.
As avaliações para coleta de dados foram feitas através de testes
padronizados encontrados na literatura especializada.
17
Os testes e suas descrições:
Força:
Para a força dos membros inferiores na impulsão horizontal será utilizada do
teste denominado Salto horizontal.
Forma de realização: saindo da posição parado com os pés paralelos a
linha do ombro então é realizado o salto em distancia, iniciar com semi flexão das
pernas, medirem a distancia da ponta dos pés ate o calcanhar na finalização do
salto, realizam-se três saltos e é anotada a maior medida (GOMES, 2001).
Foi mensurada à distância do início (marca determinada) até a última passada
expressa em centímetros (cm). Para as medidas serão utilizadas uma trena da
marca FL, com precisão 0,1 cm.
Objetivo: medir a componente força rápida nos membros inferiores.
Velocidade:
A velocidade medida foi de aceleração através do teste denominado de 30
metros de forma cíclica, na própria quadra de jogo.
Forma de realização: o atleta se posicionara em um ponto de partida e o
cronômetro será acionado a partir do primeiro passo do jogador, em seguida o
cronômetro foi interrompido a final da metragem estabelecida, conforme (WEINECK,
2000).
Para as tomadas do tempo foi utilizado um cronômetro manual da marca Timex
com precisão 0,10 centésimos de segundos. O teste foi realizado em três tentativas
e escolher-se-á o melhor tempo, ou seja, o menor tempo.
Agilidade:
A agilidade medida foi através do teste denominado de teste do quadrado, no
próprio campo de jogo. Forma de realização: o atleta se posicionara em um ponto de
partida e o cronômetro será acionado a partir do primeiro passo do jogador, em
seguida o cronômetro for interrompido a final da metragem estabelecida. (CUNHA,
2002).
O percurso utilizado foi entre cones distanciados a 4x4 metro. Para as tomadas
do tempo será utilizado um cronômetro manual da marca Timex com precisão 0,10
centésimos de segundos. O teste foi realizado em três tentativas e a melhor marca,
ou seja, o menor tempo.
18
3.6 Avaliação
Foram avaliadas as características das capacidades motoras como: Agilidade,
Velocidade, e Força, com o intuito de verificar a validade dos métodos, táticas e
material usado na pesquisa anterior (BRAGNOLO, 2010).
3.7 Tratamento estatístico
Após as coletas, a interpretação dos dados foi feita pela estatística descritiva,
utilizou-se das ferramentas de analise, estatística do Microsoft Excel, sendo
avaliadas as diferenças entre as medias dos grupos, entre as características físicas
selecionadas do grupo G1, e o grupo G2, as variáveis dependentes como: força,
agilidade e velocidade. E a variável independente neste caso é o treinamento
(intervenção).
19
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tem crescido nos últimos anos a discussão entre os estudiosos, um modelo
que possa diagnosticar os níveis de saúde e mesmo de aptidão física da população
em geral. Muitos testes são elaborados com a finalidade de atender a realidades
diferentes, variando desde o potencial de material existente, ou seja, tecnologia, até
os objetivos dos pesquisadores.
No Brasil inda não é muito claro o verdadeiro valor destes testes de aptidão
motora, com isso a maioria são usados para interpretar a avaliação dos níveis de
condição física do individuo no momento do teste e outros são usados para analisar
o nível da desempenho em determinada temporada. Os testes se misturam na
pratica, ou seja, não existe uma diferença entre homens, mulheres, adultos, jovens e
crianças (GOMES, 2001).
Saúde, bem-estar físico, mental, social e não apenas a ausência de doenças
(MCARDLE, 2003).
Bompa (2002) afirma que a iniciação da criança em atividades esportivas
organizadas é indicada a partir dos 6 anos de idade, pois depois dessa idade a
criança já desenvolveu grande parte das capacidades motoras necessárias para
realizar diversas atividades como correr, saltar e arremessar.
20
Pode-se ver pela tabela 1 que ficou bem variado as series que eles estudam,
ao vermos a idade observa-se que a maioria dos alunos tinham dez e nove anos
dando destaque aos de dez anos que eram a maioria.
Tabela 1. Características etárias e ano escolar dos grupos G 1 e G2
ALUNO IDADE IDADE SERIE SERIE
G1 G2 G1 G2
1 8 10 3 4
2 9 9 4 3
3 10 9 4 3
4 8 10 3 4
5 10 10 4 3
6 10 10 4 4
7 9 10 3 4
8 9 9 4 4
9 10 9 4 3
10 - 9 - 3
MEDIA 9,22 9,6 3,66 3,5
21
No que se referem aos testes motores aplicados nos escolares, os resultados
demonstraram melhor desempenho motor do grupo G2 quando comparados com o
G1 entre as capacidades motoras avaliadas (tabela 2).
TABELA 2 - Resultados dos Testes Motores dos escolares do G1 e G2,
individual e média dos grupos.
ALUNO SALTO
HORIZ
SALTO
HORIZ
QUADRADO QUADRADO VELOC VELOC
G1
G2
G1
G2
G1
G2
1 1,20 1,81 5,67 4,40 6,21 4,63
2 1,29 1,48 5,94 5,13 6,30 4,86
3 1,32 1,30 6,03 5,76 6,93 5,04
4 1,05 1,60 5,89 4,63 6,52 4,45
5 1,29 1,68 6,38 4,72 5,58 5,26
6 1,31 1,68 5,56 5,13 10,00 4,41
7 1,30 1,70 6,06 4,99 5,67 4,00
8 1,29 1,40 5,67 5,40 6,21 4,32
9 1,20 1,55 5,44 5,71 6,34 4,90
10
1,20 1,30 6,50 5,22 8,40 5,22
MEDIA 1,24 1,55 5,91 5,09 6,81 4,71
A pratica de exercicios anaerobios como corridas e brincadeiras que envolvem
forca muscular, são muito importante para o crescimento e desenvolvimento motor
da crianca e precisam ser estimuladas. Atividades mais frequentes são aquelas
menos intensas e de longa duracao, como corrida de longa distancia (MALINA,
1991).
22
Em relação à capacidade de força dos membros inferiores, com deslocamento
em salto horizontal, observa - se que os escolares do grupo o G2 tiveram melhor
desempenho sobre os escolares do grupo G1, conseguindo saltos mais distantes,
como podemos observar no gráfico 1. A hipótese mais provável desta diferença é
que a força necessária para um melhor desempenho nesta capacidade motora
devido aos treinamentos de futsal que os mesmos participam.
Gráfico 1 – Resultado médio impulsão horizontal
23
No que se refere à capacidade de agilidade dos escolares, com deslocamento
acíclica entre os cones, no teste do quadrado observa-se uma melhor preformance
do G2 quando comparado com o grupo G1, conseguindo fazer o percurso em menos
tempo, como podemos observar no gráfico 2.
Neste caso, a agilidade ou a coordenação desenvolvida nas atividades
realizadas nos treinos de futsal não demonstrou grandes interferências no resultado,
concordando com a literatura especializada que se trata mais de uma questão
coordenativa do que condicional.
Gráfico 2 – Resultado médio do teste da agilidade
24
Quando observamos a capacidade de velocidade de aceleração dos escolares,
com deslocamento cíclica, no teste dos 30 metros, observa-se também que os
escolares do G2 obtiveram melhor desempenho quando comparados com o G1,
conseguindo ser mais rápidos no percurso como podemos observar no gráfico 3.
Neste caso, a hipotese é que a força e a velocidade desenvolvida nas
atividades realizadas nos treinos de futsal demonstraram uma relativa interferência
no resultado, concordando com a literatura especializada, força e velocidade estão
correlacionadas.
Gráfico 3 – Resultado médio da velocidade de 30 metros.
Os componentes de “ aptidão motora” da velocidade, força, agilidade, equilibrio
e coordenação são geralmente chamados de componentes de aptidão relacionadas
ao desempenho ou aptidão relacionada à habilidade. Esses componentes diferem
consideravelmente dos componentes de aptidão relacionada à saúde, visto que eles
são geneticamente dependentes, resistentes a importantes modificações ambientais
(experimentais e relativamente estáveis. Essas características também estão
intimammente relacionadas ao desempenho treinado em muitos esportes.
Há uma necessidade urgente de aplicação de programas que tenham o
objetivo de estimular o aumento da atividade física espontânea no cotidiano dessa
população, como meio profilático e de tratamento de doenças crônicas já instaladas.
Existe à necessidade de adoção de um estilo de vida mais ativo nas crianças e
25
adolescentes e mudanças comportamentais também em seus familiares, tendo
como peça-chave no ambiente escolar o professor de educação física (SOUSA, et
al, 2008).
O objetivo desta pesquisa era avaliar as capacidades motoras entre escolares
do 3º e 4º ano do ensino fundamental que praticam futsal no contra turno escolar
com os que não praticam da cidade de Londrina-Pr. A hipótese deste estudo era que
os praticante de futsal no contra turno escolar tivessem melhores capacidades
motoras em relação com as que não praticam nenhuma atividade física no contra
turno escolar.
De acordo com o objetivo deste estudo, observa-se que a hipótese se
comprovaram, dados mostrados na tabela 2 e gráficos1, 2 e 3 acima analisados
descritivamente; em comparação com o a pesquisa de (BRAGAGNOLO, 2010) feito
na cidade de Prado Ferreira – PR verifica-se que deram praticamente os mesmos
resultados. Este trabalho deu-se uma diferença do G2 em relação ao G1 menor em
comparação ao estudo de (BRAGAGNOLO, 2010), estudo que foi usado como
referência, pode-se afirmar que esta diferença do G2 em relação ao G1 do estudo
de (BRAGAGNOLO, 2010), foi devido a pratica de três vezes por semana a prática
de futsal pelo G2 em comparação a este estudo onde o G2 praticava duas vezes por
semana.
Os resultados encontrados nesta investigação fazem refletir sobre o efeito de
programas e projetos de movimento/ educação física sobre o desempenho motor de
crianças. Em geral as pesquisas mostram a superioridade do nível de desempenho
motor de crianças praticantes de atividades físicas sistemáticas, quando
comparadas às não praticantes.
A aplicação dos testes em escolares pode permitir coletar informações que
possibilitou a avaliação dos comportamentos motores evidenciou características
diferentes relacionadas com as capacidades motores desenvolvidas na aula de
Educação física e nos treinamentos de futsal.
26
5. CONCLUSÃO
Por meio desta pesquisa, pode-se concluir que as crianças que praticam futsal
no contra turno escolar, além da educação física na escola possuem melhores
capacidades motoras em comparação com as crianças que só praticam atividade
física nas aulas de educação física na escola.
Entretanto, por conta das características das informações que foram
observadas podem apresentar divergências e inconsistências nos resultados. Neste
sentido, conclui-se que para uma pesquisa envolvendo crianças ou jovens devemos
levar em consideração um aspecto muito importante neste caso que são os fatores
maturacionais, que não foram analizados, pois é uma das limitações deste estudo e
também uma análise estatística mais completa que nos fornecerá subsídios para
uma discussão mais aprofundada e significante.
Podemos dizer que é muito importante a pratica de uma modalidade esportiva
sendo sendo ela o futsal ou outra modalidade esportiva. Por se tratar de uma
pesquisa em nível de graduação, os resultados demonstram a eficácia e importância
para o desenvolvimento motor dos jovens em relação a prática de um esporte
alternativo, além das aulas de Educação Física já existentes nas escolas.
Por fim, como essa pesquisa não é conclusiva, deixando em aberto varias
possibilidades para mais estudos na área, sugere-se que sejam realizadas mais
pesquisas, além dos já existentes, de desenvolvimento motor de crianças,
verificando suas capacidades motoras.
27
6. REFERÊNCIAS
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na promoção de saúde da população infanto-juvenil. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 13, n.119, abr. 2008.
30
APÊNDICE 1
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Centro de Educação Física e Esporte
Este é um convite especial para você participar voluntariamente do estudo:
COMPARAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS ENTRE ESCOLARES DO
ENSINO FUNDAMENTAL QUE PRATICAM FUTSAL NO CONTRA TURNO
ESCOLAR COM OS QUE NÃO PRATICAM DA CIDADE DE LONDRINA-PR. Por
favor, leia com atenção as informações abaixo antes de dar seu consentimento para
participar do estudo. Qualquer dúvida pode ser esclarecida diretamente com o
pesquisador pelo fone: 43 8427-3028.
OBJETIVO E BENEFÍCIOS DO ESTUDO
O objetivo deste estudo é avaliar as táticas, métodos e os instrumentos usados
na avaliação das capacidades motoras entre escolares do 3º e 4º ano do ensino
fundamental que praticam futsal no contra turno escolar com os que não praticam da
cidade de Londrina- Pr. Alunos entre 8, há 10 anos.
PROCEDIMENTOS
Para realização deste estudo os alunos do ensino fundamental irão realizar alguns
exercícios que avaliara suas capacidades físicas, sendo teste de forca, agilidade e
velocidade. Todos terão que concordar em participar da pesquisa por meio deste
termo de consentimento.
DESPESAS/RESSARCIMENTO DE DESPESAS DO VOLUNTÁRIO
Todos os sujeitos envolvidos nesta pesquisa são isentos de custos.
PARTICIPAÇÃO VOLUNTÁRIA
A participação do menor é totalmente voluntária, podendo não participar, ou
mesmo desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer ônus ou
prejuízo à sua pessoa.
GARANTIA DE SIGILO E PRIVACIDADE
As informações relacionadas ao estudo são confidenciais e serão tratadas com
31
o mais absoluto sigilo e confidencialidade, de modo a preservar a identidade do
participante. O pesquisado garante que seu nome não será divulgado sob forma
alguma, os dados do colaborador serão totalmente guardados em sigilo, sendo
apresentado apenas de forma estatística codificado, sendo assim não informando
quaisquer dados do mesmo.
Diante do exposto acima eu,___________________________declaro que fui
esclarecido sobre os objetivos, procedimentos e benefícios do presente estudo e
autorizo meu filho menor a participar de livre e espontânea vontade do estudo em
questão. Foi-me assegurado o direito de abandonar o estudo a qualquer momento,
se eu assim o desejar. Declaro também não possuir nenhum grau de dependência
profissional ou educacional com os pesquisadores envolvidos nesse projeto (ou seja,
os pesquisadores desse projeto não podem me prejudicar de modo algum no
trabalho ou nos estudos), não me sentindo pressionado de nenhum modo a
participar dessa pesquisa.
____________________________ _________________________
Marcio Herculano Leão Prof. Dr. Ronaldo Jose Nascimento
Pesquisador Responsável Orientador
Responsável
Assinatura do Responsável
Londrina,____ de ________ de 2012.
32
APÊNDICE 2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Centro de Educação Física e Esporte
Solicitação de Autorização para a Pesquisa
Ao Diretor (a)
Referente à autorização para participação dos estudantes no TCC a UEL.
Ilmo Sr (a), eu, Marcio Herculano Leão, responsável principal pela pesquisa do
Curso de Educação Física da Universidade Estadual de Londrina, venho por meio
desta, solicitar a Vossa Senhoria a autorização da participação dos estudantes do
ensino fundamental da Escola Municipal Pedro Vergara Correia para o trabalho de
TCC sob o titulo COMPARAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS ENTRE
ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL QUE PRATICAM FUTSAL NO
CONTRA TURNO ESCOLAR COM OS QUE NÃO PRATICAM DA CIDADE DE
LONDRINA-PR, com o objetivo avaliar as táticas, métodos e os instrumentos usados
na avaliação das capacidades motoras das crianças que praticam o futsal no contra
turno escolar, com as que não praticam.
Contando com a sua autorização, coloco-me a disposição para qualquer
esclarecimento, pelo fone: (43) 8427-3028.
Atenciosamente
____________________________ _________________________
Marcio Herculano Leão Prof. Dr. Ronaldo Jose Nascimento
Pesquisador Responsável Orientador
Responsável
Assinatura do Responsável
Londrina,____ de ________ de 2012.
33
APÊNDICE 3
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Centro de Educação Física e Esporte
Solicitação de Autorização para a Pesquisa
À Secretaria da Educação
Referente à autorização para participação dos estudantes no TCC a UEL.
Eu, Marcio Herculano Leão, responsável principal pela pesquisa do Curso de
Educação Física da Universidade Estadual de Londrina, venho por meio desta,
solicitar a Vossa Senhoria a autorização da participação dos estudantes do ensino
fundamental da Escola Municipal Pedro Vergara Correia para o trabalho de TCC sob
o titulo COMPARAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS ENTRE ESCOLARES DO
ENSINO FUNDAMENTAL QUE PRATICAM FUTSAL NO CONTRA TURNO
ESCOLAR COM OS QUE NÃO PRATICAM DA CIDADE DE LONDRINA-PR, com o
objetivo avaliar as táticas, métodos e os instrumentos usados na avaliação das
capacidades motoras das crianças que praticam o futsal no contra turno escolar,
com as que não praticam.
Contando com a sua autorização, coloco-me a disposição para qualquer
esclarecimento, pelo fone: (43) 8427-3028.
Atenciosamente
____________________________ _________________________
Marcio Herculano Leão Prof. Dr. Ronaldo Jose Nascimento
Pesquisador Responsável Orientador
Responsável
Assinatura do Responsável
Londrina,____ de ________ de 2012.
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