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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
ENGENHARIA AGRONÔMICA
KARINA MENDES BERTOLINO
Caracterização física do solo após primeiro ano de implantação de sistemas de plantio direto
intensificados sob irrigação
Sete Lagoas
2017
KARINA MENDES BERTOLINO
Caracterização física do solo após primeiro ano de implantação de sistemas de plantio direto
intensificados sob irrigação
Sete Lagoas
2017
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao curso de Engenharia
Agronômica da Universidade Federal de São
João del-Rei como requisito parcial para
obtenção do título de Engenharia
Agronômica.
Área de Concentração: Física do Solo
Orientador: Prof. Dr. Samuel Petraccone
Caixeta
KARINA MENDES BERTOLINO
Caracterização física do solo após primeiro ano de implantação de sistemas de plantio direto
intensificados sob irrigação
Sete Lagoas, 08 de fevereiro de 2017.
Banca Examinadora:
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Prof. Dr. João Carlos Ferreira Borges Júnior – Docente (UFSJ/CSL)
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Prof. Dr. Amilton Ferreira da Silva – Docente (UFSJ/CSL)
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Prof. Dr. Samuel Petraccone Caixeta – Docente (UFSJ/CSL)
Orientador
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao curso de Engenharia Agronômica da
Universidade Federal de São João del-Rei
como requisito parcial para obtenção do título
de Engenharia Agronômica.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, ao longo de
minha vida, e não somente nestes anos como universitária, mas que em todos os momentos
é o maior mestre que alguém pode conhecer.
A Universidade Federal de São João Del Rei/ Campus Sete Lagoas (UFSJ/CSL), pela
oportunidade de realização do curso de Engenharia Agronômica.
Agradeço a todos os professores por me proporcionar o conhecimento, em especial
aos Professores Dr. Samuel Petraccone Caixeta e Dr. Bruno Montoani Silva, pela boa
vontade e suporte proporcionado para a condução e realização deste trabalho.
À Embrapa Milho e Sorgo, pela parceria e pela área concedida para a realização do
experimento.
Aos funcionários da UFSJ/CSL pela disposição e ajuda, em especial ao Édipo da
Penha Zanon, técnico do Laboratório de Física do Solo e Conservação da Água e do Solo
(Solos II), por todo auxilio prestado.
Aos companheiros do Laboratório de Solos II: Aline Martinelli, Marina Luciana,
Eduardo, João da Luz e Jenifer; em especial a Gabriela Soares Santos Araújo pela amizade,
paciência e enorme colaboração na realização deste trabalho.
À minha mãe Rosimeire, heroína que me deu apoio, incentivo nas horas difíceis,
desânimo e cansaço.
À meu pai Lucimar, que apesar de todas as dificuldades me fortaleceu e que para mim
foi muito importante.
Aos meus tios Marlúcia e Dalmir, e à Milena, pela enorme hospitalidade durante estes
anos de curso.
Ao Gustavo e todos meus amigos da UFSJ em especial ao Vinícius, Amanda, Ítalo,
Ana Lígia, João Paulo, Marina Chamon, Dardânia, ao meu amigo Luiz Otávio e meus irmãos
Carola e Carlinhos, pelo apoio, paciência, bom humor e companheirismo.
À todos os meus familiares, por todo apoio e sorrisos que me proporcionaram, pelos
bons e maus momentos que passamos juntos.
À todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito
obrigado.
“Faça sua parte e não se preocupe com os
outros. Acredite que Deus também fala com
eles, e que eles estão tão empenhados quanto
você em descobrir o sentido da vida”
(Paulo Coelho)
RESUMO
O Sistema de Plantio Direto (SPD) é entendido como um sistema de produção que defende
o não revolvimento do solo, a permanência da cobertura vegetal e a rotação de culturas.
Embora o SPD seja considerado um método eficiente no controle da erosão, este sistema
pode causar alterações negativas no solo, como por exemplo a compactação superficial
provocada pelo intenso tráfego de máquinas e caminhões. O objetivo deste trabalho foi a
caracterização da qualidade física do solo após um ano de implantação do SPD, em uma área
irrigada submetida a diferentes níveis de investimento em adubação e rotações de culturas.
O experimento foi conduzido em faixas de cultivo, com diferentes culturas e níveis de
investimento em adubação, constituindo sete tratamentos: alto investimento em adubação e
outros tratos + rotação soja-milho-feijão (T1); alto investimento + braquiária + leguminosa
+ rotação soja-milho-feijão (T2); alto investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão
(T3); médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); médio investimento
+ rotação soja-milho-feijão (T5); médio investimento + sucessão milho-feijão (T6); médio
investimento + monocultura de milho (T7). Totalizando 7 tratamentos com 10 repetições,
compondo o delineamento inteiramente casualisado (DIC). A estabilidade e classe de
agregados foram realizadas por meio do tamisamento úmido, utilizando-se torrões coletados
em duas profundidades; 0-5, 5-10 cm. A resistência à penetração foi realizada em campo com
o auxílio de um penetrômetro de impacto. Submeteu-se os dados à análise de variância,
aplicando-se o teste F (P < 0,05) e, quando significativos, ao teste de Scott-Knott a 5% de
significância. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio da linguagem R pacote
ExpDes. Por se tratar do primeiro ano de adoção do SPD, não houve diferenças marcantes
nos atributos físicos do solo para os tratamentos avaliados.
Palavras-chave: Plantio Direto, Física do solo, Rotação de Culturas.
ABSTRACT
The Direct Planting System (DPS) is understood as a production system that defends the non-
revolving soil, the permanence of the vegetation cover and the crop rotation. Although DPS
is considered an efficient method to control erosion, this system can cause negative changes
in soil, such as surface compaction caused by heavy traffic of machines and trucks. The
objective of this work was to characterize the physical quality of the soil after one year of the
implantation of DPS, in an irrigated area under different levels of investment in fertilization
and crop rotation. The experiment was conducted in different rows of growing, with different
levels of fertilizer investment, comprehending seven treatments: high investment in
fertilization and other treatments + soybean-corn-bean rotation (T1); High investment +
Brachiaria + legume + rotation soybean-corn-beans (T2); High investment + Brachiaria +
soybean-corn-bean rotation (T3); Medium investment + Brachiaria + rotation soybean-
maize-beans (T4); Average investment + soybean-corn-bean rotation (T5); Medium
investment + corn-bean succession (T6); Medium investment + corn monoculture (T7).
Totaling 7 treatments with 10 replicates, forming the completely randomized design (CRD).
The stability and class of aggregates were made by humid sieving, using clods collected at
two depths; 0-5, 5-10. The penetration resistance was performed in the field with the aid of
an impact penetrometer. The data were submitted to analysis of variance, applying the F test
(P <0.05) and, when significant, to the Scott-Knott test at 5% of significance. Statistical
analyzes were performed using the R language ExpDes package. Since this is the first year
of adoption of DPS, there were no marked differences in the physical attributes of the soil
for the evaluated treatments.
Keywords: Direct Planting, Soil physics, Crop Rotation.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 1
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................................................ 3
2.1 Contexto Climático na região de Minas Gerais......................................................... 3
2.2 Sistemas conservacionistas........................................................................................ 4
2.3 Qualidade do solo...................................................................................................... 5
2.4 Qualidade física do solo............................................................................................ 6
3 MATERIAL E MÉTODOS............................................................................................. 8
4 RESULTADO E DISCUSSÃO..................................................................................... 14
5 CONCLUSÃO............................................................................................................... 28
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 29
1
1 INTRODUÇÃO
O solo é responsável por dar suporte às plantas e fornecer água e nutrientes para
suas funções biológicas. Sendo assim, este pode ser considerado um recurso vital para as
atividades agrícolas em larga escala. No entanto, a agricultura aplicada de forma intensiva
pode causar o esgotamento do solo, afetando suas propriedades químicas e físicas
(ANDREOLI et al., 2014). Desse modo, é de suma importância a adoção de técnicas que
visem minimizar a degradação desse recurso.
O sistema de plantio direto (SPD) teve início no Brasil na década de 70, na região
sul, com o objetivo principal de reduzir a erosão do solo e os impactos ambientais
causados pelo sistema de cultivo convencional (SILVA et al., 2009). Para Peche Filho
(2005), o SPD é entendido como um sistema de produção que defende, como princípios
básicos, o não revolvimento do solo, a permanência de cobertura vegetal morta ou viva
sobre o solo e a rotação de culturas, sendo uma das tecnologias mais adequadas aos países
de clima tropical. Segundo Valle et al. (2015), cerca de 32 milhões de hectares no Brasil
são cultivados sob o SPD, o qual possui muitas vantagens, tais como: a contenção da
erosão e manutenção da umidade do solo, controle de plantas invasoras, melhoria da
estruturação dos solos e das condições fitossanitárias da cultura, além de uma maior
economia em adubações e maquinário (BORTOLETI JUNIOR et al. 2015)
Embora o SPD preconize o não revolvimento do solo em área total, vale ressaltar
que durante a sua implantação se faz necessária e oportuna a mobilização do solo para a
incorporação de insumos agrícolas (CAIRES et. al., 2003). Esse preparo inicial auxilia na
redução da compactação previamente existente e promove a reorganização das partículas
do solo, que pode resultar em uma melhor aeração e infiltração de água
(ALBUQUERQUE et al., 2005).
De acordo com Collares et al. (2006) a qualidade física do solo é definida como a
habilidade do solo em proporcionar um ambiente favorável para o crescimento e
desenvolvimento dos vegetais. Dessa forma, práticas de manejo do solo podem modificar
sua estrutura, atuando sobre a produtividade das culturas por meio de alterações na
disponibilidade de água, difusão de gases e resistência do solo a penetração de raízes
(TORMENA et al., 1998).
O sistema convencional de preparo do solo proporciona, segundo Bertol et al.
(2001), o revolvimento excessivo do solo na camada superficial, acelerando a
decomposição da matéria orgânica, o que resulta em um efeito negativo na qualidade
2
estrutural do solo. Os intensos tráfegos de máquinas durante preparo em condições
inapropriadas de umidade promovem zonas de compactação ao longo do perfil do solo,
reduzindo, assim, sua qualidade física (ORTIGARA et al., 2014). Conforme Mota et al.
(2013), atributos indicadores de qualidade do solo, como: densidade do solo, teor de
matéria orgânica, estabilidade de agregados, resistência à penetração e condutividade
hidráulica, são sensíveis ao tipo de manejo ao qual o solo é submetido.
Embora o SPD seja considerado um dos métodos mais eficientes no controle de
erosão, uma vez que proporciona benefícios para o ambiente (FIDELIS et al., 2003), o
uso desse sistema, devido ao intenso tráfego de máquinas e caminhões dentro da lavoura
e a rápida decomposição da matéria orgânica em decorrência do clima, sobretudo no
Cerrado (RAMOS et al., 2013), pode provocar a compactação superficial do solo. Tal
modificação resulta no aumento da densidade do solo (ROSA et al., 2012) e
consequentemente, uma maior resistência à penetração de raízes (PRADO et al., 2002;
ALMEIDA et al., 2014; BEUTLER et al., 2001; ROSA et al., 2012).
Apesar de existirem muitos trabalhos (BERTOL et al., 2004; CHERUBIN et al.,
2015; BOTTEGA et al., 2013; FLORES et a., 2007; ALMEIDA et al., 2014; COSTA et
al., 2003) a respeito da qualidade física do solo em SPD, ainda são escassos estudos que
assistam esse sistema desde sua implantação até seu estabelecimento, tendo em vista que
inicialmente o preparo de solo é realizado de forma convencional. Deste modo, o objetivo
deste trabalho foi a caracterização da qualidade física do solo após um ano de implantação
do SPD, em uma área irrigada sob diferentes níveis de investimento em adubação e
rotações de culturas.
3
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Contexto climático na região central de Minas Gerais
A cidade de Sete Lagoas está localizada na mesorregião do centro leste mineiro,
dispõe de um relevo formado por colinas suaves, côncavas-convexas e altimetria média
entre 700 e 800 m. O bioma predominante na região é o cerrado que se encontra, em sua
grande maioria, em avançado estágio de degradação ou substituído pela agricultura e
pecuária (IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2016). Nos cerrados, a
classe de solo predominante é o Latossolo, que ocupa 46% da área. Essa classe de solos
é caracterizada por apresentar deficiências químicas ao longo do perfil, com destaque para
os baixos teores de cálcio e fósforo, e altos de alumínio, em especial na subsuperfície
(LOPES & COX, 1977; RAIJ, 1988; LOPES & GUILHERME, 1994). Além disso, são
solos profundos, de boa drenagem, apresentam uma coloração variando do vermelho para
o amarelo e são carentes em nutrientes essenciais para a maioria das culturas (EMBRAPA
– Agência de Informações Embrapa, 2016).
O município de Sete Lagoas possui temperatura média anual em torno dos 20,9
˚C com máxima de 35 ˚C e precipitação média anual de 1392,9 mm (FERREIRA &
SOUZA, 2011). A região possui como característica um regime de chuvas que se
concentra de outubro a março, tendo como meses mais secos abril a setembro (SILVA et
al., 2014). Embora a primavera e o verão sejam consideradas as estações mais chuvosas
(outubro a março), é comum a ocorrência de curtos períodos de seca em meio a essas
estações. Tal fenômeno é conhecido como verânico e pode provocar sérios problemas
para a agricultura (MARCUZZO et al., 2012), sobretudo, quando esse fato ocorre no
momento em que a planta é mais frágil à deficiência hídrica (MINUZZI et al., 2006).
Para Hernandez et al. (2003), o déficit hídrico tem efeito nas principais funções
fisiológicas na planta, minimizando o conteúdo de água e o potencial hídrico, o que
ocasiona perda de turgescência e fechamento dos estômatos. Esse fato limita o
desenvolvimento da planta e, desse modo, reduz a produção final.
Segundo Brito et al. (2012), a água é um dos fatores restritivos para a produção
agrícola, e a irregularidade na distribuição de chuvas faz com que essa atividade seja de
alto risco para os produtores. Para que a agricultura seja empregada de forma intensiva,
visando a alta produtividade, até mesmo em cultivos de entressafra e/ou safrinha, torna-
4
se necessária a adoção de tecnologias para suprir a demanda hídrica das culturas, como a
irrigação (HERNANDEZ et al.,2003).
A irrigação é uma prática que tem como objetivo a complementação da água das
chuvas (ANDRADE et al., 2009), o que colabora para um significante aumento na
produtividade de várias culturas, bem como o aumento do período de plantio e produção
agrícola (LANDAU et al., 2014). O sistema de irrigação do tipo pivô central é um dos
mais empregados na agricultura por possuir inúmeras vantagens, dentre elas a
sistematização e automação do equipamento (SPAGNOLO & JUNIOR, 2013), economia
de mão de obra e uma boa uniformidade de aplicação da água (MARTINS et al., 2016).
2.2 Sistemas conservacionistas
O acréscimo da demanda de alimentos, associado ao crescimento da população
mundial contribuiu para impulsionar o aumento na produção agrícola brasileira. Desde
então, tem sido empregados diferentes sistemas de produção, com a finalidade de alcançar
boa produtividade, e ao mesmo tempo assegurar uma agricultura sustentável (SANTOS
et al., 2015).
Segundo Mello e Esperancini (2015), a manutenção da qualidade e conservação
do solo são fatores importantes para obter uma melhor produtividade agrícola, pois
garantem a preservação de sua capacidade produtiva, apesar de ser um desafio para os
produtores. Outro fator de relevância é a diversificação, que, ao contrário da monocultura,
baseia-se no cultivo de diferentes culturas, e em algumas situações, integra a pecuária
(DUTRA et al.,2016).
De acordo com Silva et al. (2009), o sistema de plantio direto (SPD) e todas as
técnicas envolvidas neste processo tem assegurado a sustentabilidade dos sistemas,
garantindo a viabilidade dos cultivos por meio dos benefícios originados pela melhor
infiltração de água nos solos, e consequente diminuição de perdas por erosão. Portanto, é
indispensável que o SPD seja combinado a práticas como rotação e sucessão de culturas,
a fim de fornecer a quantidade ideal de resíduos para a superfície do solo (SILVA et al.,
2007). Pastagens perenes também têm sido empregadas no sistema, pois, essas além de
servir como cobertura vegetal, são utilizadas, ainda, como forrageira em sistemas
integrados de lavoura-pecuária (LENDRO & ASMUS, 2015). Segundo Bettiol et al.,
(2015), o uso de consórcios empregando a braquiária, foi capaz de disponibilizar maior
5
quantidade de massa seca ao sistema de tal modo a garantir a cobertura do solo. Esse fato
proporciona melhores condições para o desenvolvimento de culturas subsequentes.
Os sistemas de rotação e sucessão de culturas quando utilizados de forma
adequada, trazem inúmeras vantagens ao produtor, dentre elas se destacam a estabilidade
na produção e rendimento dos grãos, a interrupção no ciclo de pragas e doenças, controle
de invasoras, alternância na extração de nutrientes no solo pelas plantas, além da
preservação das condições físicas do solo (SILVA et al., 2007). Por se tratarem de
sistemas diversificados, a rotação e sucessão de culturas também promovem uma redução
na aplicação de insumos agrícolas e uma maior geração de renda por área (BALBINOT
JUNIOR et al., 2009).
Alterações nas propriedades do solo podem ocorrer em conformidade com o
tempo de uso, nível e manejo o qual é submetido, tornando necessário assim, a adoção de
práticas que preservem o solo como SPD, rotação e sucessão de culturas, com o objetivo
de reduzir os impactos ambientais (PORTUGAL, et al., 2007). Desse modo, essas práticas
conservacionistas podem alterar a propriedade física do solo, uma vez que mantém e/ou
aumentam o teor de matéria orgânica, criam poros biológicos e, em consequência,
melhoram a estrutura do solo. Além disso, algumas plantas utilizadas nessas formas de
manejo possuem sistema radicular agressivo, que penetram em camadas mais
compactadas (ANDRADE et al., 2009), propiciando assim, um ambiente com boas
condições físicas, onde as plantas cultivadas podem se desenvolver adequadamente.
2.3 Qualidade do Solo
A qualidade do solo é avaliada através de indicadores, os quais são atributos que
medem a condição do ambiente e podem ser classificados como físicos, químicos e
biológicos (ARAUJO & MONTEIRO, 2007). Tais atributos estão relacionados à
capacidade do solo em fornecer nutrientes às plantas, servir de suporte ao crescimento e
desenvolvimento de raízes e fornecer adequada estabilidade estrutural para resistência à
erosão e retenção de água (NIERO et al., 2010). Contudo, para a avaliação da qualidade
do solo recomenda-se atributos que podem sofrer mudanças em médio prazo, como
densidade e porosidade, estado de agregação e de compactação, conteúdo de matéria
orgânica e nível de atividade biológica (CARVALHO et al.,2004).
Alterações negativas (indesejadas) nos atributos do solo podem ser ocasionadas
por práticas culturais e de manejo, que afetam a sustentabilidade ambiental e econômica
6
da atividade agrícola, proporcionando perda da qualidade do solo (NIERO et al., 2010).
Desse modo, para utilização de técnicas que visem mitigar os impactos ambientais, se
torna necessário acompanhar as modificações que ocorrem nos atributos do solo
submetidos a diversos sistemas e práticas de manejo (CHERUBIN et al., 2015).
Diversas inter-relações entre os atributos físicos, químicos e biológicos são
observadas no solo (CARNEIRO et al., 2009). Para Maia & Ribeiro (2004), as
propriedades químicas do solo são alteradas em decorrência da eliminação da vegetação
nativa e o cultivo principalmente nas camadas superficiais, tendo em vista as operações
agrícolas e a aplicação de corretivos e fertilizantes. Segundo Costa et al., (2015), as
modificações provenientes da ocupação do solo afetam diretamente a sua estrutura e
atividade biológica, em consequência seus atributos químicos como matéria orgânica.
Dentre os atributos de qualidade do solo, os indicadores físicos são de maior
relevância quando se diz respeito às atividades agrícolas de preparo do solo para
implantação do SPD, pois estes estão relacionados com os processos hidrológicos, como
taxa de infiltração, escoamento superficial, drenagem e erosão (CAVALCANTE et al.,
2013).
2.4 Qualidade física do solo
Para o desenvolvimento adequado das plantas, são necessários solos com boas
condições físicas, que determinam os fluxos de calor, água e gases. Já a umidade do solo,
controla a aeração, a temperatura e resistência mecânica do solo, fatores que são afetados
pela densidade do solo e distribuição do tamanho de poros (COLLARES et al.,2006).
Portanto, as condições físicas do solo alteram direta e indiretamente a qualidade
ambiental, bem como a produção das culturas (SILVEIRA ET AL.,2010).
Os sistemas de preparo do solo têm por finalidade oferecer condições adequadas
para o desenvolvimento das plantas (TORMENA et al., 2004). Porém, as propriedades
do solo podem ser modificadas negativamente devido a intensidade do uso de
implementos e maquinários agrícolas (PRADO et al., 2002). Tais alterações expressam-
se na densidade do solo, volume e distribuição de tamanho de poros e estabilidade de
agregados, o que influencia diretamente na infiltração da água, erosão hídrica e
desenvolvimento das plantas (BERTOL et al.,2004).
Em preparos convencionais de solo, é comum a compactação em sua superfície
(BERTOL et al., 2000), o que promove o aumento da densidade do solo e da resistência
7
à penetração e redução da macroporosidade (COLLARES et al., 2006). A compactação
do solo pode ser avaliada pela resistência à penetração (RP), a qual determina a
intensidade da compactação e a facilidade de penetração das raízes no solo, sendo a
densidade do solo e umidade, fatores de relevância na quantificação (LLANILLO et
al.,2006). Para Foloni et al. (2003), a compactação do solo é um dos fatores limitantes ao
desenvolvimento das culturas, já que os sistemas radiculares das plantas são sensíveis a
essas alterações.
A estabilidade de agregados do solo permite inferir resistência aos processos de
desagregação mecânica (PEREIRA & THOMAZ, 2014). A agregação é um dos
parâmetros utilizados para medir a qualidade do solo, tendo em vista que o manejo
adequado da estrutura do solo, reduz a suscetibilidade a erosão, além de facilitar a aeração
e a infiltração de água (NEVES et al., 2006). Segundo observações de Ilha et al. (2013),
solos com baixa estabilidade de agregados são degradados com facilidade, apresentam
problemas de infiltração, RP, retenção de água, encrostamento superficial, selamento e
erosão hídrica, acarretando em falta de água no solo em períodos de seca.
É característica das lavouras irrigadas a intensificação da utilização do solo e dos
cultivos (CARLESSO et al., 2008), por isso é indispensável a adoção de um bom manejo
do sistema, para evitar alterações que provoquem degradação química, física e biológica,
refletindo na produtividade das plantas (MICHELON et al.,2007). Para Chalesso et al.,
(2008), um solo é mais susceptível a compactação causada pelo intenso tráfego de
máquinas, quando este se encontra com maior conteúdo de água. Segundo Azambuja et
al. (2012), a água aplicada via aspersão, pode promover ao solo maior ciclo de
umedecimento e secagem, aumentando o processo de compactação pela ação da água.
Outro fator a ser considerado é o aumento da variabilidade dos atributos químicos do solo,
pois em áreas irrigadas, existe maior exportação de nutrientes pelas plantas, devido a
intensidade dos cultivos e, assim, maior demanda por fertilização (AMADO et al.,2009).
8
3 MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi realizado em uma área experimental com pivô central de
aproximadamente 3,64 ha, localizada na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG),
(19°28’S e 44°15’W) e altitude de 732 m. O clima da região é classificado como
subtropical úmido (Cwa), segundo Koppen. O solo foi classificado como Latossolo
Vermelho Distrófico (LVd) (EMBRAPA 2013). As análises foram processadas no
Laboratório de Física do Solo e Conservação da Água e do Solo da Universidade Federal
de São João del Rei, campus Sete Lagoas.
O experimento foi implantado em uma área constituída de faixas com feijão na
fase de vagens, faixas vazias, e faixas com milheto + miscelânea e milho do BAG (Banco
ativo de Germoplasma), produzidos com baixa tecnologia.
A área foi mobilizada para implantação de um sistema de plantio direto (SPD),
(primeiro ano) com diferentes níveis de investimento em adubação.
Em setembro de 2014 foi realizada a passagem do cilindro picador de palha e a
subsolagem com o solo seco. Foram aplicadas 4 toneladas de calcário no mês de outubro
em duas aplicações, sendo a primeira realizada anteriormente à utilização do arado de
aivecas e a segunda aplicação anterior a grade aradora. Neste mesmo período foi feita a
gessagem com 3 t/ha, também dividida em duas aplicações, e a aplicação de superfosfato
simples em pó (1000kg/ha), e cloreto de potássio (306 kg/ha) + FTE BR12 (93 kg/ha).
Em outubro de 2014 foi realizada a primeira incorporação com grade niveladora,
durante o período sem chuvas, já a segunda incorporação teve como objetivo o
destorroamento e ocorreu após as chuvas. Todas estas etapas aconteceram com a
finalidade de construção da fertilidade e preparo do solo, tais práticas não ultrapassaram
30 cm de profundidade.
O experimento foi conduzido em faixas de cultivo, com diferentes culturas e
níveis de investimento em adubação, constituindo sete tratamentos (Tabela 1). Cada faixa
continha 10 pontos georreferênciados aleatoriamente, totalizando 70 pontos, compondo
o delineamento inteiramente casualisado (DIC) (Figura 1).
9
Tabela 1: Distribuição dos tratamentos/faixas de cultivo.
Figura 1 – Croqui da área experimental com distribuição das faixas/tratamentos e pontos
georreferenciados.
Elaborado por Emerson Borgui e Álvaro Vilela Resende (Adaptado). Alto investimento em adubação +
rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento + braquiária + leguminosa + rotação soja-milho-feijão
(T2); Alto investimento + Braquiária, + rotação soja-milho-feijão (T3); Médio investimento + braquiária +
rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento + rotação soja-milho-feijão (T5); Médio Investimento
+ sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento + monocultura de milho (T7).
Tratamento Nível de
investimento
em adubação
Consórcio Rotação/Sucessão Cultura
T1 Alto - Rotação Soja-Milho-Feijão
T2 Alto Braquiária+leguminosa Rotação Soja-Milho-Feijão
T3 Alto Braquiária Rotação Soja-Milho-Feijão
T4 Médio Braquiária Rotação Soja-Milho-Feijão
T5 Médio - Rotação Soja-Milho-Feijão
T6 Médio - Sucessão Milho-Feijão
T7 Médio - Monocultura Milho
10
Em novembro de 2014 foi realizada a dessecação com Roundup (Aurora e óleo
mineral). Após, foi semeada a soja com espaçamento de 0,5 m, com 15 sementes por
metro. Em abril de 2015, foi realizada a colheita da soja.
Em junho de 2015 foi semeado o milho DKB 390 PRO, com espaçamento de 50
cm entre linhas e 3,5 sementes por metro nas faixas de alto investimento (T1; T2 e T3), e
3 sementes por metro nas faixas de médio investimento (T4; T5; T6 e T7). As faixas 2, 3,
e 4 receberam, ainda, Braquiaria ruziziensis misturada ao adubo no sulco de semeadura.
Posteriormente foi realizado o desbaste manual do milho para ajuste do estande. A
colheita do milho foi realizada em novembro de 2015.
Em dezembro de 2015 foi semeada a soja, cultivar BRS 7780 IPRO, com
espaçamento entre linhas de 0,5 m e com 13,7 sementes por metro. Ainda em dezembro,
foi realizada a dessecação das faixas 6 e 7, que estavam em pousio. Em abril de 2016
realizou-se a colheita da soja.
A análise de Resistência à Penetração (RP) foi realizada em campo em fevereiro
de 2016, quando a área se encontrava sob cultivo de soja em estado de senescência, antes
do plantio da cultura do feijão. Para tal procedimento, utilizou-se um penetrômetro de
impacto modelo IAA/Planalsucar-Stolf, no qual o funcionamento consiste na penetração
de uma haste com ponteira através de um êmbolo de massa conhecida e altura constante.
A penetração foi medida após cada impacto da haste no solo (MOLIN et al.,2012). Os
dados obtidos foram processados em planilha eletrônica desenvolvida por STOLF (2011).
Junto à análise de RP, foram coletadas amostras em três pontos por faixa nas
camadas de 0-10; 10-20; 20-30; 30-40; 40-50 cm de profundidade para a determinação
da umidade do solo. No laboratório foram pesadas em média 20 g de cada uma das
amostras de umidade, que posteriormente foram secas em estufa a 105˚C por vinte e
quatro horas, e logo após a secagem foram pesadas novamente.
A coleta para análise da estabilidade da estrutura do solo foi realizada em março
de 2016. Foram coletados torrões de solo em duas camadas: 0-5 e 5-10 cm, com o auxílio
de um enxadão. As amostras foram levadas ao laboratório, secas ao ar, e posteriormente
submetidas ao peneiramento utilizando peneiras de 8mm e de 4mm, sendo descartados os
agregados maiores que 8mm e menores que 4mm.
A estabilidade de agregados foi determinada pelo método do tamisamento úmido
(EMBRAPA, 2011), utilizando-se vinte gramas de solo umedecidos previamente. Após,
foram submetidas à agitação durante quinze minutos em Agitador de Yoder com conjunto
de peneiras com abertura de malhas de 2,00; 1,00; 0,50; 0,25 e 0,09 mm. O conteúdo de
11
agregados retido em cada peneira foi seco em estufa à 105ºC durante vinte e quatro horas,
e, posteriormente foram pesadas para a obtenção da massa seca de agregados de cada
classe. A massa de agregados que passou pela peneira de malha de 0,09 mm foi
determinada por meio da diferença entre a massa inicial de agregados e a soma da massa
de agregados retida nas peneiras. A partir das malhas das peneiras utilizadas no processo,
foi possível obter seis classes de tamanho de agregados: 8,0-2,0; 2,0-1,0; 1,0-0,5; 0,5-
0,25; 0,25-0,09 e <0,09 mm. Para o cálculo da umidade inicial, utilizou-se vinte gramas
de cada amostra submedidas a secagem em estufa à 105ºC durante vinte e quatro horas.
O diâmetro médio ponderado (DMP), o índice de estabilidade de agregados
(IEA), o diâmetro médio geométrico (DMG) e a porcentagem de agregados estáveis
maiores que 2,0 mm (AE2) foram obtidos conforme Castro Filho et al. (1998). Também
foram calculadas as proporções de macroagregados (MACRO) e microagregados
(MICRO), somando-se a porcentagem de agregados retidos nas classes acima e abaixo de
250 μm, respectivamente (TISDALL & OADES, 1982).
Para a caracterização física do solo, foram realizadas as análises de textura do
solo. As amostras foram coletas em março de 2016, nas camadas de 0-5 e 5-10 cm. Após
a secagem do solo ao ar e tamisamento com malha de 2mm obteve-se a terra fina seca ao
ar (TFSA). A textura do solo foi determinada pelo método da pipeta, com adição de
solução de NaOH (1,0 mol/L), como dispersante químico e agitação lenta de 40 rpm, por
16 horas, utilizando-se a metodologia adaptada do Manual de Análise de Solo
(EMBRAPA, 2011). Foram pesados 10 gramas de TFSA e colocadas em uma garrafa
plástica. Adicionou-se 10 ml do agente dispersante e, em seguida adicionou água
deionizada até 1/3 do volume total da garrafa e aguardou-se 30 minutos. As amostras
foram agitadas por 16 horas no agitador de Wagner e posteriormente transferidas para
uma peneira com malha de 53 µm, na qual ficou retida a areia total. O restante foi
transportado para uma proveta, onde o volume foi completado para 500 mL. Realizou-se
a homogeneização com o auxílio de um bastão por cerca de 1 minuto para cada amostra.
Após quatro horas de sedimentação, retirou-se uma alíquota de 10 ml à 5 cm de
profundidade. A areia total e a amostra contendo argila foram secas em estufa a 105°C
por 24 horas, e posteriormente foram pesadas para determinar a percentagem de areia e
argila. A percentagem da fração silte foi calculada por subtração das outras frações em
relação à amostra original. Foi feita a correção para a umidade inicial da amostra, sendo
considerada nos cálculos a TFSA.
12
O carbono orgânico (C) foi determinado pelo método Walkey-Black adaptado
(WALKLEY & BLACK, 1934), em agosto de 2016. A TFSA foi passada em uma peneira
de 60 mesh e pesou-se de a 0,2 a 0,5 gramas de solo peneirado. As amostras foram
colocadas em tubos de ensaio, onde foram adicionados 5mL de dicromato de potássio
(K2Cr2O7) a uma solução de 0,167 mol/L, e 7,5 mL de ácido sulfúrico concentrado
(H2SO4). Colocou-se os tubos em um bloco digestor à 170°C. Após, deixou-se os tubos
esfriarem por 5 minutos à temperatura ambiente. Posteriormente, a mistura contida em
cada tubo foi diluída com 80 mL de água deionizada, e transferida para erlenmeyers
contendo 2 mL de ácido fosfórico concentrado (H3PO4) e adicionou-se 3 gotas do
indicador de difenilamina em cada erlenmeyer, homogeneizou-se o sistema por agitação.
O conteúdo dos erlenmeyers foi titulado com uma solução de sulfato ferroso amoniacal
{(NH4)2[(SO4)2].6H2O}. O ponto final da titulação foi identificado através da observação
da alteração de cor do titulado de azul marinho escuro para o verde oliva escuro. Para
calcular o C, utilizou-se a quantidade de titulante consumida na titulação. Para a
percentagem de matéria orgânica presente nos tratamentos avaliados foram utilizados os
valores de C encontrados, tendo em vista que o teor de C da matéria orgânica do solo é
igual a 58%, pela forma que utiliza o fator de Van Bemmelen (CONCEIÇÃO et al., 1999;
RAIJ, 1969; HERNANI et al., 1999; DIAS & LIMA, 2004; BRUNETTO et al., 2006;
CARMO & SILVA, 2012).
Em que:
MOS = C . 1,724
Onde:
MOS = Matéria orgânica do solo (g Kg -1);
C = Carbono orgânico (g Kg -1);
1,724 = fator de Van Bemmelen.
O teor de carbono, determinado através da técnica instrumental com oxidação por
via seca, foi realizado usando-se 100 mg de TFSA passada a uma peneira de 60 mesh. A
TFSA foi colocada em uma barca que posteriormente foi coberta com uma placa de
13
cerâmica, e inserida na câmara do aparelho Total Organic Carbon Analyzer, TOC-L, da
marca Shimadzu, pertencente ao Laboratório de Química, Fertilidade e Nutrição e Plantas
da UFSJ. Após a queima do carbono, o gás carbônico formado é quantificado pelo sensor
do equipamento. Para a percentagem de matéria orgânica nos tratamentos, foram
realizados os mesmos cálculos apresentados no método de Walkley Black.
Para a análise estatística, os dados obtidos foram submetidos à análise de
variância, aplicando-se o teste F (P < 0,05) e, quando significativos, ao teste de Scott-
Knott a 5% de significância. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio da
linguagem R pacote ExpDes (FERREIRA et al, 2013).
14
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados da análise granulométrica do solo realizada para cada tratamento
para fins de caracterização física do solo estão presentes na Tabela 2.
Tabela 2 - Teores de areia, silte e argila para os tratamentos avaliados em um Latossolo
Vermelhos distrófico irrigado submetido a sistemas intensificados de plantio direto em
fase de implantação.
Tratamentos Areia Silte Argila
--------------------------------------%---------------------------------
T1 12,63 a 31,37 a 55,99 a
T2 13,68 a 39,48 a 46,85 b
T3 13,67 a 36,42 a 49,92 b
T4 14,74 a 36,75 a 48,52 b
T5 14,29 a 31,73 a 53,98 a
T6 14,87 a 31,56 a 53,56 a
T7 13,80 a 28,78 a 58,41 a
CV (%) 12,99 17,39 11,14
Médias seguidas por mesma letra na coluna não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste
de Scott-Knott. Alto investimento em adubação + rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento +
braquiária + leguminosa + rotação soja-milho-feijão (T2); Alto investimento + Braquiária, + rotação soja-
milho-feijão (T3); Médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento
+ rotação soja-milho-feijão (T5); Médio Investimento + sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento +
monocultura de milho (T7).
Foi observado que, de acordo com o triângulo de classificação textural
simplificado pela Embrapa (EMBRAPA, 1979), não ocorreram variações de textura nos
tratamentos avaliados. No entanto, a área estudada, não deve ser considerada homogênea,
tendo em vista que há variação no teor de argila para os tratamentos T2, T3 e T4. Salienta-
se, entretanto, que essas variações podem ser metodológicas, tendo em vista que todas as
faixas de cultivo dos tratamentos podem ser classificados quanto a textura como argilosa,
segundo triângulo textural da Embrapa.
Os altos valores de silte encontrados na caracterização do solo podem estar
associados à presença de pseudo-silte na área avaliada. Na análise granulométrica de
alguns solos, tem sido constante a presença de valores superestimados de silte. Tais
15
valores são provenientes do pseudo-silte e são incompatíveis com o grau de intemperismo
dos solos (VITORINO et al., 2003). Os pseudo-siltes são agregados de argila, mas, devido
a insuficiência do processo de dispersão, podem ser quantificadas como silte (SOUZA
NETO et al., 2009).
De acordo com Panoso et al. (2002), os solos encontrados nos campos
experimentais da Embrapa Milho e Sorgo, possuem teores consideráveis de óxidos de Al
em relação aos óxidos de Fe, o que expressa a dominância da caulinita como mineral de
argila e eventualmente da gibsita como óxidos. A existência de óxidos de alumínio
confere aos Latossolos maior estabilidade de microagregados quando comparado a solos
de clima temperado (FERREITA et al., 1999), e desse modo, ocasionam problemas de
dispersão (DOMAGEMMMA et at., 2003, MAURI et al., 2011)
A avaliação da MOS determinada pelos métodos Walkey Black e Oxidação por
via seca, estão dispostos na Tabela 3. Observou-se um maior teor de MOS quando
determinada pela oxidação por via seca, para as duas profundidades estudadas.
Resultados semelhantes foram observados por Santos et al., (2008) em um estudo
comparativo de métodos para a determinação de carbono em solos com alto teores de Fe
(Latossolos) e por Gatto et al., (2009) em seu trabalho sobre a comparação de métodos de
determinação do carbono orgânico em solos cultivados com eucalipto.
16
Tabela 3 - Teores de matéria orgânica do solo (MOS) para os tratamentos avaliados para
um Latossolo Vermelho distrófico irrigado submetido a sistemas intensificados de plantio
direto em fase de implantação.
Tratamentos
MOS
Walkey-Black Oxidação por Via Seca
0-5 cm 5-10 cm 0-5 cm 5-10 cm --------------------------------%--------------------------------
T1 4,62 4,31 5,68 5,18
T2 5,89 5,50 6,84 6,67
T3 5,55 4,53 6,65 6,58
T4 6,01 5,56 7,70 7,49
T5 5,22 5,17 6,34 6,25
T6 6,13 5,18 7,29 6,96
T7 4,51 4,20 5,56 4,89
Alto investimento em adubação + rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento + braquiária +
leguminosa + rotação soja-milho-feijão (T2); Alto investimento + Braquiária + rotação soja-milho-feijão
(T3); Médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento + rotação
soja-milho-feijão (T5); Médio Investimento + sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento +
monocultura de milho (T7).
Segundo Santos et al. (2008), os menores valores obtidos pelo Walkey-black estão
relacionados com a oxidação parcial da MOS, sendo ineficiente para as formas de carbono
mais protegidas e complexas do solo.
Para os dois métodos utilizados na determinação, maiores teores de MOS foram
evidenciados na camada superficial (0-5 cm), em relação à camada subsuperficial (5-10
cm). Semelhante resultado foi evidenciado por Silveira & Cunha, (2002) estudando a
variabilidade de micronutrientes, matéria orgânica e argila de um Latossolo submetido a
sistemas de preparo. Para estes autores, tal resultado se deve ao cultivo mínimo do solo e
conservação dos restos culturais de culturas anteriores, o que favorece o acúmulo de MOS
pela decomposição da palhada.
A matéria orgânica de um solo varia em função das condições edafoclimáticas e
do manejo adotado no sistema, contudo, tende a um valor de equilíbrio de acordo com
cada ecossistema (COSTA et al., 2013). Embora na região dos cerrados as condições
climáticas promovam uma rápida redução dos restos culturais (ALVARENGA et al.,
2011), melhores resultados podem ser obtidos com a adoção de práticas como a rotação
17
e o consórcio de culturas. Essas práticas combinadas ao SPD promovem o aumento
significativo dos resíduos remanescentes na superfície do solo (ROSSI et al., 2013).
Para todos os tratamentos avaliados, observou-se que, por se tratar de uma área
irrigada onde o cultivo é realizado de forma intensiva durante todo o ano e levando em
consideração o histórico da área, o aporte de material vegetal oriundo da rotação e
sucessão de culturas, parece ter sido eficiente no aumento de matéria orgânica no sistema
estudado.
O SPD é conhecido pelo incremento de MOS no solo (COSTA et al., 2013). Para
alguns autores o acréscimo da MOS está relacionado com o aumento da estabilidade de
agregados do solo (CALONEGO & ROSOLEM, 2008), visto que a MOS atua como
agente cimentante das partículas minerais do solo, o que favorece a agregação
(FONSECA et. al., 2007).
Os valores médios para macroagregados, microagregados, agregados estáveis
maiores que 2mm (AE2), Índice de estabilidade de agregados (IEA), diâmetro médio
ponderado (DMP), e diâmetro médio geométrico (DMG) para os diferentes usos do solo
e para todos os tratamentos estudados estão expostos na Tabela 4. O Percentual de
agregados estáveis em água em função dos tipos de manejo do solo, na camada de 0-5 cm
e 5-10 cm encontra-se nas Figuras 2 e 3.
18
Tabela 4 - Valores médios para macroagregados (>250µ), microagregados (<250µ),
agregados estáveis maiores que 2mm (AE2), Índice de estabilidade de agregados (IEA),
diâmetro médio ponderado (DMP) e diâmetro médio geométrico (DMG), para os
diferentes usos do solo e para as duas profundidades.
Médias seguidas por mesma letra na coluna não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste
de Scott-Knott. Alto investimento em adubação + rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento +
braquiária + leguminosa + rotação soja-milho-feijão (T2); Alto investimento + Braquiária + rotação soja-
milho-feijão (T3); Médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento
+ rotação soja-milho-feijão (T5); Médio investimento + sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento +
monocultura de milho (T7).
A partir da análise dos dados, não foi possível observar diferença significativa
para macroagregados e migroagregados para os tratamentos avaliados. Já o tratamento
T7 apresentou maiores valores de IEA (Tabela 4) em relação aos demais tratamentos. Tal
fato pode ser explicado pelo maior teor de argila encontrado para esta faixa, o que pode
ter contribuído para uma melhor agregação do solo (Tabela 2). De acordo com Silva et
al., (2014), a textura do solo influencia na estabilidade e formação dos agregados, dado
que, solos com maior valor de argila proporcionam melhor agregação.
A alta porcentagem de (IEA) para o tratamento T7 (Tabela 4), pode estar
relacionada a melhor qualidade da estrutura do solo para este tratamento. Segundo
Junqueira et al., (2010), o IEA efetuado por via úmida indica a qualidade estrutural do
solo. Desse modo, quanto mais agregado um solo, melhores são suas condições de
infiltração, aeração e maior a resistência desse solo a erosão.
Tratam. Macroagregados Microagregados AE2 IEA DMP DMG
------------------------------------%------------------------------- (mm) (mm)
T1 85,63 a 14,36 a 36,66 b 85,26 b 2,33 b 1,22 b
T2 85,87 a 14,12 a 50,68 a 85,34 b 2,86 a 1,65 a
T3 82,62 a 17,37 a 38,77 b 82,62 b 3,36 b 1,22 b
T4 81,07 a 19,34 a 42,76 b 81,77 b 2,52 b 1,31 b
T5 83,48 a 18,19 a 40,54 b 83,33 b 2,44 b 1,21 b
T6 86,36 a 13,63 a 44,68 b 86,96 b 2,66 b 1,42 b
T7 89,08 a 10,91 a 55,72 a 89,47 a 3,14 a 1,90 a
CV (%) 10,49 33,39 31,79 6,51 23,67 37,34
19
Foi encontrada diferença significativa entre T2 e T7 e os demais manejos
estudados para DMP, DMG e AE2 (Tabela 4). Os valores de AE2 (55,72 %), DMP
(3,14mm) e DMG (1,90mm) encontrados em T7, podem ser explicados pela ocorrência
de plantas daninhas nesta faixa que estava em pousio. A exploração radicular no perfil do
solo, como causado pelas raízes de plantas daninhas, pode, segundo Calonego & Rosolem
(2008), estimular a agregação do solo, devido a aproximação das partículas minerais,
causada pela pressão do crescimento das raízes. Além disso, as raízes das plantas
produzem exsudados orgânicos que atuam como agentes cimentantes das partículas do
solo (MIELNICZUK, 1999). De acordo com Castro Filho et al., (1998), essas substâncias
produzidas pelos vegetais podem estimular a ação microbiana, liberam
consequentemente, ácidos húmicos e polissacarídeos, que também atuam como
agregados das partículas minerais do solo.
Já os valores de AE2 (50,58%), DMP (2,86mm) e DMG (1,65mm) encontrados
para T2 (Tabela 4), podem ser explicados pela presença da braquiária em consórcio com
o milho. O sistema radicular da braquiária, por ser fasciculado, promove melhor
agregação das partículas do solo e maior suprimento de carbono, em razão da rizo-
deposição e morte de suas raízes (COUTINHO et. al., 2010). Sendo assim, para a
manutenção da agregação do solo é de suma importância o aporte de material vegetal na
superfície e o continuo crescimento radicular, assegurado pelo cultivo das plantas
(GARCIA & ROSOLEM, 2010).
Dentre as classes de agregados, 2,0-1,0; 1,0-0,5; 0,5-0,25 e < 0,09 mm, observou-
se que, para a camada de 0-5 cm, não houve diferença significativa entre os tratamentos
avaliados (Figura 2). Na camada de 5-10 cm (Figura 3), para as classes de agregados de
tamanho 8,0-2,0; 1,0-0,5; 0,25-0,09 mm, não foi constatada diferença entre os
tratamentos. Já para a classe de tamanho 2,0-1,0, os tratamentos T1 (19,12%), T5
(17,55%) e T6 (19,60%) apresentaram percentual de agregados superior aos demais
tratamentos (Figura 3). Para a classe de agregados de 0,5-0,25 foi observada diferença
significativa para o tratamento T7 (5,13%). Para a classe < 0.09 mm, também não foi
possível observar diferença para os tratamentos T1 (5,74%), T2 (6,82), T6 (6,55%) e T7
(5,13%), que obtiveram menor porcentagem em relação aos demais, indicando menor
massa de microagregados para estas áreas.
Tais resultados podem estar relacionados ao maior teor de argila existente nos
tratamentos T1, T5, T6 e T7, em relação aos demais tratamentos (Tabela 2). Para Silva et
al., (2014), a formação dos agregados e sua estabilidade é afetada pela textura do solo.
20
Assim sendo, os minerais de argila e os óxidos de Fe presentes nessa fração são os agentes
cimentantes de maior contribuição na agregação do solo (PASSARIN et al., 2007). Além
disso, tais resultados podem estar associados à presença de sistemas radiculares
agressivos, como a braquiária em T2, e de plantas daninhas em T6 e T7, tendo em vista
que a agregação do solo pode ser acelerada pela exploração radicular e exsudados
orgânicos liberados pelas raízes (CALONEGO & ROSOLEM, 2008).
Figura 2 - Percentual de agregados estáveis em água em função dos tipos de manejo do
solo, na camada de 0-5 cm.
Médias seguidas por mesma letra não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-
Knott. Alto investimento em adubação + rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento + braquiária +
leguminosa + rotação soja-milho-feijão (T2); Alto investimento + Braquiária + rotação soja-milho-feijão
(T3); Médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento + rotação
soja-milho-feijão (T5); Médio Investimento + sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento +
monocultura de milho (T7).
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
8,0-2,0 2,0-1,0 1,0-0,5 0,5-0,25 0,25-0,09 <0,09
Po
rce
nta
gem
de
solo
(%
)
Classes de agregados
T1
T2
T3
T4
T5
T6
T7aa aa
aa aa
a aaa aa aaaa
aa
aaaaaa a a
aa
aa aa
a
a
a
aaaa
a
21
Figura 3 – Percentual de agregados estáveis em água em função dos tipos de manejo do
solo, na cada de 5-10 cm.
Médias seguidas por mesma letra não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-
Knott. Alto investimento em adubação + rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento + braquiária +
leguminosa + rotação soja-milho-feijão (T2); Alto investimento + Braquiária + rotação soja-milho-feijão
(T3); Médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento + rotação
soja-milho-feijão (T5); Médio Investimento + sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento +
monocultura de milho (T7).
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
8,0-2,0 2,0-1,0 1,0-0,5 0,5-0,25 0,25-0,09 <0,09
Perc
en
tual
de s
olo
(%
)
Classes de agregados
T1
T2
T3
T4
T5
T6
T7aa a a
abbb abaa
aa aaaaaa
bba aa
a b aa aaa b
a a a
aa
aa
ab
22
Os resultados referentes a Resistência à Penetração (RP) dos tratamentos
estudados encontram-se na Figura 4 e Tabela 5.
Figura 4 - Resistência à penetração nos diferentes tratamentos estudados (MPa)
Alto investimento em adubação, rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento + braquiária +
leguminosa + rotação soja-milho-feijão (T2); Alto investimento + Braquiária + rotação soja-milho-feijão
(T3); Médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento + rotação
soja-milho-feijão (T5); Médio Investimento + sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento +
monocultura de milho (T7).
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0 1 2 3 4
Pro
fun
did
ad
e (
cm
)
Resistência à penetração (MPa)
T1
T2
T3
T4
T5
T6
T7
23
Tabela 5 – Valores de resistência à penetração (MPa) nos diferentes tratamentos
estudados.
Tratamentos
Profundidade
0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 30-40 cm 40-50 cm
------------------------------------------MPa------------------------------------
---
T1 1,51 b 2,25 b 2,76 a 2,78 b 2,83 b
T2 1,24 b 2,47 a 3,33 a 3,56 a 3,47 a
T3 1,38 b 2,19 b 2,96 a 3,53 a 3,38 a
T4 1,37 b 1,99 b 2,36 b 2,47 b 2,51 b
T5 1,12 b 1,71 b 2,25 b 2,67 b 2,47 b
T6 3,03 a 3,01 a 3,19 a 2,59 b 2,40 b
T7 1,60 b 2,76 a 3,13 a 3,52 a 3,11 a
CV% 49,09 23,61 21,33 26,6 26,9
Médias seguidas por mesma letra na coluna não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste
de Scott-Knott. Alto investimento em adubação + rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento +
braquiária + leguminosa + rotação soja-milho-feijão (T2); Alto investimento + Braquiária + rotação soja-
milho-feijão (T3); Médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento
+ rotação soja-milho-feijão (T5); Médio Investimento + sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento +
monocultura de milho (T7).
Observa-se que para a camada de 0-10 cm, os tratamentos T1 (1,51 MPa), T2
(1,24 MPa), T3 (1,38 MPa), T4 (1,37 MPa), T5(1,12 Mpa) e T7(1,607 Mpa) se diferiram
estatisticamente do tratamento T6 (3,03 MPa), que apresentou maior valor de RP (Figura
4, Tabela 5). A camada de 0-10 cm apresentou menores valores de RP se comparada a
camada de 10-20 cm. Tal resultado pode estar relacionado ao preparo do solo realizado
anteriormente na área, sendo eficaz para a profundidade de 0-10cm. Para Rezende et al
(2002), operações de preparo do solo como escarificação e subsolagem alteram a estrutura
do solo, reduzem a RP, contribuem para uma melhor circulação do ar, água e nutrientes
e aumenta o volume de solo a ser explorado pelas raízes. Contudo deve-se considerar que
a resistência do solo é mais afetada pela variação da umidade do solo no momento da
amostragem do que pela densidade. Assim, pode se observar (Figura 4, Tabela 6) que ,
de forma geral, para esta profundidade, os tratamentos T6 e T7 se apresentaram menos
úmidos.
24
Figura 5- Umidade do solo (% em peso) presente nos tratamentos estudados
Alto investimento em adubação e outros tratos culturais + rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento
+ braquiária + leguminosa + rotação soja-milho-feijão (T2); Alto investimento + Braquiária + rotação soja-
milho-feijão (T3); Médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento
+ rotação soja-milho-feijão (T5); Médio Investimento + sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento +
monocultura de milho (T7).
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
30 32 34 36 38 40 42
Pro
fun
did
ae (
cm)
Teor de água (%)
T1
T2
T3
T4
T5
T6
T7
25
Tabela 6 – Umidade do solo (% em peso) presente nos tratamentos estudados.
Médias seguidas por mesma letra na coluna não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste
de Scott-Knott. Alto investimento em adubação + rotação soja-milho-feijão (T1); Alto investimento +
braquiária + leguminosa + rotação soja-milho-feijão (T2); Alto investimento + Braquiária + rotação soja-
milho-feijão (T3); Médio investimento + braquiária + rotação soja-milho-feijão (T4); Médio investimento
+ rotação soja-milho-feijão (T5); Médio Investimento + sucessão milho-feijão (T6); Médio investimento +
monocultura de milho (T7).
Na camada seguinte (10 a 20 cm) foi possível observar um aumento da RP para
todos os tratamentos (Figura 4). Os tratamentos T2 (2,47 MPa), T6 (3,01 MPa) e T7 (2,76
MPa) obtiveram maiores valores de RP, diferindo estatisticamente dos tratamentos T1
(2,25 MPa), T3 (2,19 Mpa), T4 (1,99 MPa) e T5 (1,71 MPa) (Tabela 5) que obtiveram
menores valores que o segundo grupo.
Maiores valores de RP nos tratamentos T6, T7 pode ser explicado pelo fato dessas
áreas estarem em pousio desde a última safra. Parado et al. (2002) e Furlani (2000)
também constataram um aumento significativo da RP em solos submetidos ao pousio.
Voorhes e Lindstron (1984) relatam em um de seus trabalhos, que o aumento da RP em
uma área de pousio está relacionada a degradação do solo causada pela exposição deste a
ação direta da chuva. Ainda que surjam plantas daninhas espontâneas, estas não são
suficientes para proporcionar uma cobertura adequada do solo. Tal resultado vai de
oposto ao encontrado para os mesmos tratamentos no que diz respeito ao IEA, que
apresentou maiores valores, o que parece estar relacionado com a dependência direta da
RP com a umidade do solo.
Tratamentos
Profundidade
0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 30-40 cm 40-50 cm
------------------------------------------%---------------------------------------------
T1 36,03 a 35,90 a 35,3 a 35,60 a 34,20 b
T2 38,60 a 38,0 a 36,90 a 37,00 a 36,36 a
T3 40,50 a 37,90 a 38,16 a 37,40 a 37,60 a
T4 37,96 a 37,20 a 37,60 a 37,55 a 37,23 a
T5 37,83 a 37,03 a 36,73 a 36,73 a 35,56 a
T6 33,13 b 33,40 b 33,06 b 32,63 b 32,60 b
T7 30,36 b 31,26 c 31,30 b 31,03 b 30,70 c
CV% 5,94 2,56 3,17 3,56 3,82
26
Em relação ao T2, o maior valor da RP na camada de 10-20 cm pode ser explicado
pelo fato do preparo realizados anteriormente para esta área, pode não ter atingido essa
profundidade. Efeito similar foi observado por Prado et al. (2002), onde relata que
diversificados efeitos dos tratos culturais ao longo do perfil do solo se devem à diferença
de suas ações na camada mobilizada.
O aumento significativo da RP para a camada de 10-20 cm pode estar relacionado
ao teor de umidade, que foram inferiores aos encontrados para a camada de 0-10 cm, para
alguns tratamentos. Assis et al. (2009), estudando a resistência do solo à penetração em
diferentes solos, constatou que maiores diferenças de RP são observadas para menores
teores de água, ou seja, a medida que se aumenta a umidade do solo, ocorre a diminuição
da RP. Da mesma forma, Torres et al., (2012) observaram que os valores de RP
correlacionaram com a densidade e umidade, em que, maior a umidade, menor a RP.
Para a camada de 20-30 cm, os tratamentos T1 (2,76 MPa), T2 (3,33 MPa), T3
(2,76 MPa), T6 (3,19 MPa), T7 (3,13 MPa), se diferiram estatisticamente de T4 (2,36
MPa) e T5 (2,25 MPa) (Figura 4, Tabela 5). Embora as operações de preparo do solo
tenham sido realizadas até 30 cm, essas práticas parecem não ter sido eficientes a esta
profundidade.
Na profundidade de 30-40 cm valores ainda maiores de RP foram encontrados
para os tratamentos T2 (3,56 MPa), T3 (3,53 MPa) e T7 (3,52), que se diferiram
estatisticamente dos tratamentos T1 (2,78 MPa), T4 (2,472 MPa), T5 (2,67 MPa) e T6
(2,59 MPa) (Figura 4, Tabela 5). O mesmo ocorre para os tratamentos da camada de 40-
50 cm onde os tratamentos T2 (3,47 MPa), T3 (3,38 MPa), T7 (3,11 MPa), que obtiveram
maiores valores e se diferiram estatisticamente dos tratamentos T1 (2,83 MPa), T4 (2,51
MPa), T5 (2,47 MPa) e T6 (2,40 MPa). Esse aumento da RP em subsuperfície abaixo de
30 cm pode ser explicada pelo histórico da área, uma vez que esta mesma área tem sido
cultivada durante muitos anos antes da implantação do sistema. Semelhante resultado foi
observado por Cherubin et al. (2011), onde constatou-se um aumento da RP em camadas
dos solos mais profundas (20, 30 e 40 cm). Tal fato foi relacionado a uma camada de
maior impedimento mecânico do solo, que pode ser atribuído ao “pé de arado”, efeito
proveniente dos tratos culturais realizados pelo sistema convencional.
Em todos os tratamentos, a partir da camada de 0-20cm, foram encontrados
valores de RP maiores que 2 MPa (Figura 4, Tabela 5). Para Tormena & Roloff (1996),
valores de RP como 2 MPa tem sido restritivo ao crescimento radicular das plantas. Já
para outros autores como Vespraskas e Miner (1986), valores de RP variando entre 2,8 e
27
3,2 MPa retardam a elongação das raízes e a partir de 4 Mpa não há crescimento radicular.
Segundo Torres e Saraiva (1999) em um de seus trabalhos sobre camadas de impedimento
mecânico do solo em sistemas agrícola com soja, para o plantio direto, o limite se RP é
de 4,6 MPa, e para o convencional este limite é de 3,6 MPa. Tal diferença em relação ao
preparo convencional se deve a ação de minhocas e outros organismos de solo, e pela
decomposição de raízes de culturas anteriores ocorrentes no plantio direto, originando
bioporos. Sendo assim, todos os valores de RP encontrados no presente trabalho estão
dentro dos limites propostos por Vespraskas e Miner (1986) e Torres e Saraiva (1999).
Os valores elevados de coeficiente de variação (CV) encontrados para os
parâmetros indicadores da estabilidade de agregados, para as classes de agregados e RP
podem estar associados às variações das operações de preparo do solo durante o
estabelecimento do sistema e a uma possível presença de variabilidade espacial
significativa da unidade pedológica predominante existente na área avaliada, que pode
ser avaliada em trabalhos futuros.
Os resultados encontrados para a análise textural, MOS, estabilidade de
agregados, classe de agregados e RP presentes nesse trabalho devem ser investigados a
fim de testar se há variabilidade espacial do solo para a área experimental. De acordo
com Amaro filho et al., (2007), ainda que, uma área seja considerada homogênea e
pertencente a uma mesma classe de solo, há ocorrência de variabilidade espacial em
pequenos espaços. Portanto, por mais uniforme que o solo possa ser considerado, ele
apresentará variações nos seus atributos. A variabilidade espacial dos solos, para Souza
et al., (2006), se inicia com sua formação e tem continuidade após o solo atingir seu
equilíbrio dinâmico. Contudo, deve se considerar que, assim como os processos
pedogenéticos, a ação antrópica da agricultura também contribui para a heterogeneidade
do solo (VERONESE JÚNIOR et al., 2006).
Outro fator de grande relevância que se deve levar em consideração, é a
declividade da área em estudo. Souza et al., (2004), estudando a variabilidade espacial
de atributos físicos em um Latossolo Vermelho, concluiu que, variações nas formas de
relevo, ainda que pequenas, proporcionam variabilidade para os atributos físicos do solo.
Desse modo, processos ocorrentes no topo da paisagem interferem nos solos da vertente,
em decorrência dos fluxos que constituem os processos de transporte e sedimentação
(WILDING & DRESS,1983 citado por LEÃO et al., 2010). Tais fatos auxiliam no
entendimento para algumas das variações encontradas neste trabalho, considerando ainda
a heterogeneidade das operações de preparo associadas ao pouco tempo de implantação.
28
5 CONCLUSÃO
Por se tratar do primeiro ano de adoção do SPD, de maneira geral, não houve
diferenças marcantes nos atributos físicos do solo para os tratamentos avaliados,
entretanto uma melhor qualidade física do solo poderá ser constatada em trabalhos futuros
na mesma área em função do maior tempo de adoção do sistema.
Para a área em estudo, deve-se levar em conta a declividade do terreno e uma
possível variabilidade espacial que pode influenciar nos resultados obtidos.
29
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