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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

AFONSON LUIZ MEDEIROS GONDIM

PREVALÊNCIA DA DOR, FADIGA E DEPRESSÃO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: ESTUDO TRANSVERSAL

SANTA CRUZ – RN

2018

1

AFONSON LUIZ MEDEIROS GONDIM

PREVALÊNCIA DA DOR, FADIGA E DEPRESSÃO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: ESTUDO TRANSVERSAL

Artigo cientifico apresentado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de bacharel em Fisioterapia.

Orientador: Prof°. Dr. Ênio Walker Azevedo Cacho.

SANTA CRUZ – RN 2018

2

Gondim, Afonson Luiz Medeiros.

Prevalência da dor, fadiga e depressão em pacientes pós Acidente

Vascular Cerebral: Estudo transversal / Afonson Luiz Medeiros

Gondim. - 2018.

40f.: il.

Artigo Científico (Graduação em Fisioterapia) - Universidade

Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do

Trairi, Santa Cruz, RN, 2018.

Orientador: Ênio Walker Azevedo Cacho.

1. Acidente vascular cerebral - Artigo Científico. 2. Dor -

Artigo Científico. 3. Fadiga - Artigo Científico. 4. Depressão -

Artigo Científico. I. Cacho, Ênio Walker Azevedo. II. Título.

RN/UF/FACISA CDU 616.831-005

3

AFONSON LUIZ MEDEIROS GONDIM

PREVALÊNCIA DA DOR, FADIGA E DEPRESSÃO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: ESTUDO TRANSVERSAL

Artigo cientifico apresentado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de bacharel em Fisioterapia.

Aprovado em: __________ de ___________________ de ___________.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________. Nota ________.

Prof°. Dr. Ênio Walker Azevedo Cacho – Orientador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

________________________________________________. Nota ________.

Ft. Camila Lobo Aguiar Gomes – membro da banca

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

________________________________________________. Nota ________.

Ft. Edson Meneses da Silva Filho – membro da banca

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

4

Dedico esse trabalho à toda minha família em especial a minha Mãe Marize

Medeiros (in memoriam), minha Vó Antonia e minha Tia Marilda, pelo apoio, para a

realização desse sonho.

5

AGRADECIMENTOS

‘’ Até aqui nos ajudou o Senhor’’ (1 Samuel 7.12). Agradeço à Deus, por ter me sustentando até aqui e ter me dado forças para prosseguir, por tudo que concedeu em minha vida, pelas conquistas, ensinamentos e aprendizado.

A minha mãe Marize (in memoriam), por ter sido minha fortaleza todos esses anos, e estará sempre no meu coração.

A minha avó Antonia, minha segunda mãe, todo amor, carinho e dedicação em

todos os momentos da minha vida.

As minhas tias: Marilda, Marilene e Maria, por todo carinho e cuidado desde o meu nascimento.

As minhas irmãs do coração: Gislaine, Lorena e Laís, pela cumplicidade e companheirismo.

Aos meus amigos, por todos os momentos de cumplicidade e felicidade compartilhados, em especial Josmildo, Patrícia, Bárbara, Pedro, Lucas, Ana Beatriz, Alexia, Jordão, Luciana, Gustavo, Fagner, Francimacly e Alisson.

Aos meus colegas de faculdade e profissão Bruno, Camila, Felipe, Gildelene, Ana Lorena, Hégila, Gisele, Gydila, Leticia, Vanessa, Joyce e Alinária, pelas experiências vividas ao longo desses 5 anos.

As fisioterapeutas Camila Lobo e Viviane, pelos ensinamentos e ajuda.

Aos mestres que auxiliaram na construção de todo meu conhecimento, em especial a Ênio Walker e Roberta Cacho, obrigado por todo o conhecimento e experiência proporcionada no âmbito academico, e pela ajuda que forneceram para que este trabalho fosse concluído com o êxito esperado.

Agradeço aos pacientes, os quais convivi ao longo desses anos, os laços formados ultrapassaram os limites da relação terapeuta-paciente, tornando-se um profissional e sujeito melhor.

O meu sincero muito obrigado.

6

“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito.”

Martin Luther King

7

LISTAS DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 Fluxograma da seleção da amostra ...........................................16

8

LISTAS DE TABELAS

Tabela 1 – Caracterização sociodemográfica e perfil da amostra..............18

Tabela 2 - Análise descritiva dos instrumentos clínicos……………………19

Tabela 3 - Correlação entre os instrumentos de medida…………………..20

9

LISTA DE SINGLAS

ASN Avaliação Sensitiva de Nottingham

AVC Acidente Vascular Cerebral

BDI Inventário de depressão de Beck

FACISA Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi

FM Escala De Desempenho Físico de Fugl-Meyer

FSS-7 Escala de Severidade de Fadiga (versão de 7 itens)

HDA História da Doença Atual

MEEM Mini Exame do Estado Mental

MIF Medida de Independência Funcional

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

10

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………… 13

2 METODOLOGIA…..……………………………………..……………… 15

3 RESULTADOS………………………………………………………….. 18

4 DISCUSSÃO…………………...……………………………………….. 21

5 CONCLUSÂO………………………….……………………………….. 24

REFERÊNCIAS………………………………………………………………… 25

ANEXO A – NORMAS DA REVISTA………………………………………… 28

11

Prevalência da dor, fadiga e depressão em pacientes pós Acidente Vascular Cerebral: Estudo transversal

Afonson Luiz Medeiros Gondim1

Resumo

Objetivo: Identificar a prevalência da dor, fadiga e depressão na população pós-AVC.

Métodos: Estudo transversal observacional com amostra por conveniência, não

probabilística, realizado com 30 pacientes pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC), na

cidade de Santa Cruz, no estado do Rio Grande do Norte. Foram avaliadas, a Dor,

Depressão e Fadiga afim de detectar sua prevalência e correlacionar com

instrumentos clínicos, como a medida de independência funcional (MIF), escala de

desempenho físico de Fugl-Meyer e Avaliação Sensitiva de Nottighann. Para análise

dos dados foi utilizado o programa BioEstat 5.0., e utilizado o teste de Shapiro-Wilk

para analisar a normalidade dos resultados que em sua maioria apresentou dados não

normais, foi utilizado o teste de correlação de Spearman, coeficiente de correlação foi

interpretado de acordo com Munro. Foi considerado p<0,05. Resultados: A

prevalência de dor foi 40%, em relação a fadiga 27% apresentam o sintoma, e

depressão foi apresentada por 50% dos indivíduos. Houve correlação significativa

entre a fadiga e depressão comparado com MIF e FM. Conclusão: A depressão e a

fadiga influênciam nos escores da MIF e Fugl-Meyer em indivíduos pós-AVC, a fadiga

mostrou uma correlação moderada em comparação com a escala de desempenho de

Fugl-Meyer, entretanto a Dor não mostrou resultados significativos, apesar de terem

uma alta prevalência.

Palavras-Chave: Acidente vascular cerebral; Dor; Fadiga; Depressão.

1 Graduando do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

12

Prevalence of pain, fatigue and depression in post-stroke patients: a

cross-sectional study.

Afonson Luiz Medeiros Gondim12

Abstract

Objective: To identify the prevalence of pain, fatigue and depression in the post-stroke

population. Methods: A non-probabilistic, observational cross-sectional study was

performed with 30 patients after stroke in the city of Santa Cruz, Rio Grande do Norte

state. Pain, depression and fatigue were evaluated in order to detect their prevalence

and to correlate with clinical instruments such as functional independence measure

(FIM), Fugl-Meyer physical performance scale and Nottighann Sensory Evaluation. For

the data analysis, the BioEstat 5.0 program was used, and the Shapiro-Wilk test was

used to analyze the normality of the results that mostly presented non-normal data,

using the Spearman correlation test, correlation coefficient was interpreted as

according to Munro. It was considered p <0.05. Results: The prevalence of pain was

40%, in relation to fatigue 27% presented the symptom, and depression was presented

by 50% of the individuals. There was a significant correlation between fatigue and

depression compared to MIF and FM. Conclusion: Depression and fatigue influenced

the FIM and Fugl-Meyer scores in post-stroke individuals; fatigue showed a moderate

correlation compared to the Fugl-Meyer performance scale; however, Pain did not

show significant results, although have a high prevalence.

Keywords: Stroke. Depression. Fatigue. Pain.

1 Graduando do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

13

1 INTRODUÇÃO

Acidente Vascular Cerebral (AVC) é definido com uma diminuição parcial ou

total na irrigação sanguínea ao cérebro, ocasionando lesão celular e danos às funções

neurológicas, sendo considerado uma das principais causas de morte e invalidez no

mundo¹.

O AVC, vem apresentando um crescimento exponencial no número de casos

nos últimos anos, necessitando de um olhar mais amplo sobre este distúrbio

neurológico, tanto a nível de promoção, prevenção e proteção a saúde, atualmente é

a segunda causa mais comum de morte e terceira causa mais comum de

incapacidade². No Brasil, apesar do declínio nas taxas de morbi-mortalidade, o AVC

ainda representa a primeira causa de morte e incapacidade no país, gerando grande

impacto econômico e social³.

Cerca de 20% dos pacientes que sofrem um AVC falecem dentro de um mês,

após o evento, e aproximadamente 50% dos sobreviventes apresentam algum tipo de

deficiência, seja parcial ou completa4. O grau de extensão das lesões e sequelas estão

relacionadas diretamente com o tamanho da área atingida, da localização, na maioria

dos casos há alterações motoras, sensitivas, mentais, perceptivas e da linguagem5.

Essas alterações afetam diretamente os individuios, acarretando

comprometimentos motores e não motores. Essas alterações podem ser motoras,

como diminuição de amplitude de movimento, defict de equilíbrio, alteração de força

muscular e tônus, entre outras, já os aspectos não motores podemos citar a

depressão, dor, fadiga, entre outros.6

A depressão pós-AVC estão associados a uma redução da qualidade de vida,

uma diminuição das atividades da vida diária e da independência funcional, uma

redução das interações sociais e consequente insucesso da reabilitação. Em

indivíduos com AVC, os estudos apresentam uma significativa variação da prevalência

da depressão, variando de 5 a 65%7.

Outro sintoma presente no AVC é a dor, sendo descrita como uma experiência

sensorial desagradável, decorrente de uma lesão real ou potencial nos tecidos do

corpo8. No AVC, a prevalência relatada da dor crônica varia de 11 a 53 %, sendo a

dor nos pacientes hemiplégicos, geralmente de origem talâmica (dor neuropática),

14

consequente da lesão das vias somatossensoriais do sistema nervoso central, a dor

no ombro hemiplégico, dor músculo esquelética e cefaleia9.

Além da depressão e dor citadas anteriormente, outro sintoma presente é a

fadiga, a mesma associada ao AVC é debilitante, sendo relacionada a menores níveis

de independência funcional 10 e a menor qualidade de vida e recuperação funcional11

gerando prejuízos sociais, econômicos e psicológicos, a essa população.

É sabido que os pacientes pós AVC, apresentam comprometimentos motores

e não motores que interferem em sua funcionalidade. Uma melhor compreensão dos

aspectos não motores (depressão, dor, fadiga, entre outros) e sua influência na

reabilitação sensório motora dos pacientes pós-AVC, se faz necessário, para uma

melhor abordagem terapêutica.

Essa população geralmente faz uso de programas de reabilitação, que muitas

vezes não apresentam resultados desejáveis e suprem apenas as demandas da

reabilitação física ou aspectos relativos aos déficits motores (hemiparesia, problemas

de linguagem). Esquecendo-se das complicações cognitivas, funcionais e sociais,

importantíssimas para o processo de reabilitação.

Com isso, se faz necessário a adoção de medidas preventivas e modelos de

reabilitação eficaz, já que é urgente a redução de novos casos, e a melhora na

qualidade de vida respectivamente, consequentemente ocorrerá e a diminuição dos

gastos públicos e pessoais da população afetada, gerando benefícios para o sistema

de saúde e a população em geral.

Sendo assim, o estudo mostra-se de eminente relevância, pois as alterações e

limitações provocadas pelo AVC, estão além das questões como amplitude de

movimento, limitação de força muscular, alterações de tônus muscular, e déficit de

equilíbrio, envolve outros aspectos que muitas vezes são sub-notificados ou

negligenciados pelos profissionais.

Por conseguinte, se faz necessário uma forma de tratamento e avalição dos

indivíduos com ser biopsicossocial, com isso o terapeuta deve enchegar além das

barreias físicas. Portanto, enxergar o indivíduo pós-AVC de maneira universal, pode

levar uma melhor recuperação, favorecendo sua funcionalidade, consequentemente

diminuído sua dependência.

Deste modo, a identificação da incidência e prevalência da dor, fadiga e

15

depressão na população pós-AVC, e os níveis de comprometimento sensório-motor e

funcional, poderá contribuir para a construção de estudos que avaliem as atuais

práticas terapêuticas ligadas a reabilitação e financiadas pelo setor público.

Assim, o objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da Dor, Fadiga e

Depressão nos pacientes pós-AVC.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de caráter transversal, do tipo observacional com

amostra por conveniência, não probabilística. Os critérios de elegibilidade foram

pacientes com diagnóstico clínico de Acidente Vascular Cerebral (AVC), com idade

igual ou superior há 18 anos. Não participaram do estudo os participantes que

apresentaram outras condições clínicas e/ou cirúrgicas associadas e alterações

ortopédicas, afasia, disartria ou outros déficits de comunicação, além de

comprometimento cognitivo verificado pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM)

(com pontuação de 13 pontos para analfabetos, 18 pontos para 1 a 7 anos de

escolaridade e 26 pontos a partir de 8 anos de escolaridade). Todos os participantes

da pesquisa concordaram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.

O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição (Parecer

n°2.622.853). CAAE: 84951418.8.0000.5568

A pesquisa foi realizada no Ambulatório de Fisioterapia da Clinica Integrada da

Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - Facisa, situada na cidade de Santa Cruz-

RN. A população do estudo foi individuos pós-AVC residentes na cidade de Santa

Cruz/RN ou microrregiões vizinhas. A amostra do estudo foi composta por 30

pacientes de acordo com a figura 1, que faziam parte de atendimento individual e/ou

grupo, do serviço.

16

figura 1. Diagrama de fluxo do estudo.

A seleção dos pacientes aconteceu a partir dos dados coletados na lista de

pacientes do serviço e por meio de contato telefônico, obteve-se informações sobre a

idade, diagnóstico clínico e funcional, interesse e disponibilidade para participar do

estudo.

O estudo compreendeu duas etapas: inicialmente foi realizada a triagem dos

pacientes com AVC; e em seguida a avaliação dos indivíduos. As avaliações

compreenderam o período total de três meses. Os pacientes foram avaliados de

maneira individual. As sessões foram marcadas previamente, tendo duração média

de 60 minutos, com total de até três sessões.

Na admissão, após a confirmação do diagnóstico clínico, todos os pacientes

foram avaliados pelos seguintes instrumentos: ficha de avaliação sócio demográfica

pré estruturado, o nível cognitivo dos pacientes, a independência funcional, o

comprometimento sensorio motor, a sensibilidade, a dor, depressão e fadiga.

A ficha de avaliação sócio demográfica é pré-estruturada contém dados

relacionados às informações do paciente (identificação: nome, idade, endereço,

telefone; história e dados clínicos: anamnese, antecedentes patológicos e pessoais,

diagnóstico clínico e fisioterapêutico, medicamentos e dosagens, tempo de

17

descoberta da doença, exames complementares).

O Mini Exame do Estado Mental (MEEM), tem o objetivo de avaliar a

capacidade cognitiva do indivíduo. O escore varia de 0 a 30 pontos, tendo escore

distinto para indivíduos não alfabetizados. O escore 30 representa função cognitiva

preservada12.

A medida de independência funcional (MIF) verifica o desempenho do indivíduo

para a realização de um conjunto de 18 tarefas, referentes as subescalas de

autocuidados, controle esfincteriano, transferências, locomoção, comunicação e

cognição social. Cada item pode ser classificado em uma escala de graus de

dependência de sete níveis, sendo o valor zero correspondente à dependência total e

o valor sete corresponde à normalidade na realização de tarefas de forma

independente13.

A mensuração da dor foi realizada pelo Questionário de Dor de McGill, que

registra a localização da dor, a sua intensidade e seu comportamento através de três

partes: Dimensão sensitiva, dimensão afetiva, dimensão avaliativa e miscelânea14.

Para a avaliação foi utilizado o inventário de depressão de Beck (Beck

Depression Inventory, BDI-II), que consiste de um questionário de auto-relato com 21

itens de múltipla escolha. É um instrumento utilizado para medir a severidade dos

episódios depressivos. O BDI compreende 21 premissas referentes ao atual momento

do sujeito, que são quantificados em uma escala de quatro pontos de intensidade (0

a 3). A pontuações variam de zero até 63 pontos, onde zero indica não existe nenhum

traço de depressão, enquanto o escore mais alto indica maior gravidade da

depressão. Os escores de 0 a 9 representam sintomas depressivos mínimos, escores

de 10 a 16 indicam depressão leve, escores de 17 a 29 indicam depressão moderada

e escores de 30 a 63 indicam depressão grave15,16.

A fadiga foi avaliada pela Fatigue Severity Scale (versão de 7 itens) (FSS-7),

que possui propriedades psicométricas superiores às do FSS-9. A pontuação final e

média dos sete itens classificados de 1 (forte desacordo) a 7 (Forte acordo). Neste

estudo, classificamos a presença de fadiga como uma pontuação média de "4

pontos17.

A escala de desempenho físico de Fugl-Meyer (FM), que avalia cinco

dimensões do comprometimento: a amplitude do movimento articular, dor,

18

sensibilidade, comprometimento motor das extremidades superior e inferior e

equilíbrio. Os dados são classificados em uma escala ordinal de 3 níveis (0 = sem

desempenho, 2 = desempenho completo) para cada item. A pontuação motora total é

igual à soma dos pontos da extremidade superior (66 itens) e inferior (34 itens). A

pontuação total, incluindo os demais itens corresponde a 226 pontos18.

Avaliação Sensitiva de Nottingham (ASN) trata-se de um instrumento validado

no Brasil, e no qual avalia a extremidade superior pós-AVE, nas posições supina e

sentada, nas seguintes modalidades sensoriais: sensação tátil (pressão, toque leve,

sensibilidade térmica, dolorosa e toque simultâneo bilateral), propriocepção

consciente, estereognosia e discriminação entre dois pontos19.

Os dados foram armazenados e analisados no programa BioEstat 5.0. Foi

aplicado o teste de Shapiro-Wilk para analisar a normalidade dos resultados que em

sua maioria apresentou dados não paramétrico.

Foi realizado um estudo descritivo dos dados com o objetivo de caracterizar a

amostra, e em seguida um teste de correlação (coeficiente de correlação de

Spearman) para avaliar a associação entre as variáveis mensuradas. Foi adotado

como nível de significância 5%. O coeficiente de correlação foi interpretado de acordo

com Munro (2004): 0,00-0,25: pequena ou nenhuma correlação; 0,26 a 0,49: baixa

correlação; 0,50 a 0,69: correlação moderada; 0,70-0,89: alta correlação; 0,90-1,00:

correlação muito alta.

3 RESULTADOS:

Os resultados mostraram que o AVC isquêmico é o tipo dominante, houve

predominância do sexo masculino, e hemicorpo esquerdo afetado. As características

e perfil dos pacientes estão na tabela 1.

Tabela 1 – Caracterização sociodemográfica e perfil da amostra.

VARIÁVEIS n=30

Mediana (Q1/4/Q3/4) Idade1 (anos) 66,00 (58.00/76.75) Sexo 2 Feminino 13 (43%) Masculino 17 (57%) Tempo de Lesão

19

Agudo 7 (23%) Crônico 23 (77%) Tipo de AVC2 Isquêmico 23 (77%) Hemorrágico 7 (23%) Hemicorpo afetado2 Direito 12 (40%) Esquerdo 18 (60%)

Legendas: AVC: Acidente Vascular Cerebral; 1Descritos em mediana e primeiro quartil e terceiro quartil; 2 Descritos em número

absoluto e porcentagem; n=número de participantes.

Tabela 2 – Análise descritiva dos instrumentos clínicos.

Mediana (Q1/4/Q3/4)

MEEM 21,00 (16,00/25,75)

Medida de Indepência Funcional 1, 2

MIF (Motora) 67,00 (42,50/87,25)

MIF (Cognitiva) 31,00 (28,00/34,00)

MIF (Total) 91,00 (76,50/118,75)

Escala de Desempenho Físico de Fugl-Meyer1, 2

FM (Extremidade Superior) 35,00 (26,25/53,75)

FM (Extremidade Inferior) 19,00 (13,00/26,00)

FM (Total) 154,50

(145,00/197,00)

FSS-7 1, 2 34,00 (22,75/39,00)

Presença de fadiga (0-27) 8 (27%)

Ausência de fadiga (28-63) 22 (73%)

BDI-II1, 2 9,00 (5,00/15,00)

Mínimo (0-9) 15 (50%)

Leve (10-16) 8 (27%)

Moderada (17-29) 7 (23%)

Grave (30-63) 0 (0%)

Avaliação Sensitiva de Nottighann1

Sensibilidade tátil (hemicorpo não afetado) 90.00 (90.00/90.00)

Sensibilidade tátil (hemicorpo afetado) 108.00

(104.25/108.00)

Propriocepção 14.50 (12.25/21.00)

Estereognosia 18.00 (14.00/22.00)

Discriminação entre 2 pontos 1.50 (0.00/2.00)

Questionário de Dor de McGill1

Sensorial 0.00 (0.00/5.75)

Afetivo 0.00 (0.00/1.00)

Avaliativo 0.00 (0.00/1.00)

20

Miscelânea (Sensitvo) 0.00 (0.00/0.00)

Miscelânea (Afetivo/Avaliativo) 0.00 (0.00/0.00)

Miscelânea (T) 0.00 (0.00/0.00)

Pri (T) 0.00 (0.00/11.75)

Ausência de dor 18 (60%)

Presença de dor 12 (40%)

Localização da Dor2

Região lombar 4 (33%)

Ombro 3 (25%)

Joelhos 3 (25%)

Outros 2 (17%) Legendas: MEEM= Mini Exame do Estado Mental; MIF= Medida de Independência Funcional; FM= Escala de Desempenho Físico de Fugl-Meyer; FSS-7= Escala de Severidade de Fadiga (versão de 7 itens); ASN= Avaliação Sensitiva de Nottingham; BDI= Beck Depression Inventory; DP= Desvio Padrão; 1Descritos em primeiro quartil e terceiro quartil; 2Descritos em número absoluto e porcentagem;

Tabela 3 - Correlação entre os instrumentos de medida:

ESCALAS Questionário de Dor de McGill

FSS-7 BDI

p rs p Rs P Rs

MIFm 0.0996 -0.3063 0.0199* -0.4228 0.0002* -0.6234

MIFcs 0.9508 -0.0118 0.8693 -0.0314 0.1625 -0.2616

MIFt 0.1997 -0.2409 0.0641 -0.3421 0.0006* -0.5873

FM (S) 0.6375 -0.0897 0.1357 -0.2788 0.0034* -0.5176

FM (I) 0.3490 -0.1771 0.0235* -0.4123 0.0045* -0.5038

FM (T) 0.5283 -0.1198 0.0043* -0.5061 0.0060* -0.4898

ASN 0.1041 -0.3025 0.0315* -0.3933 0.0146* -0.4413

Questionário de Dor de McGill

0.9647 -0.0084 0.1180 0.5346

FSS-7 0.9647 -0.0084 0.0821 0.3225

BDI 0.5346 0.1180 0.0821 0.3225

MIFm: subescala motora; MIFcs: subescala cognitiva/social; MIFt: escore total. FM= Escala de Desempenho Físico de Fugl-Meyer; FSS-7= Escala de Severidade de Fadiga (versão de 7 itens); ASN= Avaliação Sensitiva de Nottingham; BDI= Beck Depression Inventory. Coeficiente de Spearman=rs; p-valor <0.05*

21

4 DISCUSSÃO

A prevalência relatada de dor após o AVC varia consideravelmente entre 11%

a 54%, dependendo de como a dor é medida, tempo após o AVC e seleção e

características da população, isso se dá devido aos diferentes métodos em seleção

de casos e ferramentas de avaliação entre os estudos20, 21. Como resultados trazemos

que a dor foi prevalente em 40% dos participantes da pesquisa. Não houve correlação

significativa nos domínios do questionário de dor de MCGill, com os os instrumentos

MIF, FM, ASN.

A dor nesses pacientes pós-AVC, pode se manisfestar de diversas formas,

como dores musculares, articulares, e sensações dolorosas, como formigamento, dor

no ombro, entre outras condições, incluindo inchaço nas mãos e dores de cabeça21,

entre as localizações mais comum citadas, foram a região lombar, ombro e joelho,

como descrito na tabela 2.

Os pacientes pós-AVC apresentam algumas complicações não motoras,

associadas, além da dor, a fadiga, depressão, baixa qualidade de vida, índices

elevados de suícidio, declínio cognitivo e funcional. Porém a dor ainda é uma

complicação sub-detectada e sub-notificada no acidente vascular cerebral,22ou seja,

a dor muitas vezes no plano terapêutico é banaliza e não avaliada, sendo um sinal

importante de condição do paciente, apesar de sua marcante incidência.

Em um estudo realizado por CAGLAR, N. S23, teve como objetivo determinar a

frequência e as características da dor em pacientes hemiplégicos, e comparar seus

escores de espasticidade e avaliação motora, bem como os escores de atividade

diária e de funcionalidade, com aqueles de pacientes hemiplégicos sem dor, foi

observado que não houve diferença significativa entre os grupos de pacientes pós-

AVC com e sem dor, entretanto foi observado melhora em comparação pré e pós

reabilitação. Com tais resultados podemos descatar que a presença de Dor não

interferiu nos resultados da reabilitação, indo em associação com nosso estudo que

observou que não houve correlação entre a dor e desenho físico e funcional dos

pacientes.

Como citado anteriormente não houve correlação entre a dor e as escalas MIF,

escala de desempenho físico de Fugl-Meyer e Notthighann, contudo vale resaltar a

22

alta taxa de prevalência (40%) de dor nos pacientes do estudo, sendo um ponto

importante na avaliação dos indivíduos pós-AVC.

Um dos sintomas presentes no pós-AVC é a fadiga, uma teoria aceitável para

a fadiga nos individuos que sofrem o AVC, é que a redução da atividade física após o

AVC leva ao descondicionamento físico trazendo consigo à fadiga24. Como resultados

trazemos a correlação da fadiga através da FFS com a capacidade funcional, física e

sensorial, verificada pela MIF, FM, e ASN respectivamente, onde houve uma baixa

correlação entre a FFS e a MIF Motora e a FFS e a ASN (rs=-0.4228 p=0.0199) e (rs=-

0.3933 p=0.0315) respectivamente, em comparação com a FM, os resultados

mostraram uma correlação moderada (rs=-0.5061 p=0.0043) podemos infrigir pelo

dados que a fadiga exerce influência negativa sobre os indivíduos, por ser um sintoma

debilitante, incapacitante sendo relacionada a menores níveis de indepência funcional,

afetando os sobreviventes pós-AVC sendo um preditor de mortalidade após o AVC,

com isso se faz necessário a adoção de estratégias para uma melhor condição do

paciente.

Nossos resultados mostram que 27% dos pacientes apresentaram fadiga

levando em consideração o score da FSS-7, esse dado corresponde com os

resultados de Radman25 que apontaram índices de 30% de fadiga em pacientes com

AVC. A prevalência muitas vezes é um ponto dificil na avaliação da fadiga em

pacientes pós-AVC, pois as escalas de avaliação de fadiga não possuem um ponto de

corte. Atualmente não existe escala para a mensuração da fadiga em pacientes pós-

AVC, os instrumentos mais utilizados para a avaliação da fadiga são a Escala de

Gravidade de Fadiga (FSS), SF-36/12 (subescala de vitalidade), o Perfil dos Estados

de Humor (POMS), a Escala de Avaliação de Fadiga (FAS) e o Inventário

Multidimensional de Sintomas de Fadiga (MFIS). Sendo a FSS á mais utiliazada para

as avaliações em pacientes de acidente vascular cerebral24.

Sabe-se que a doença é altamente incapacitante e que muitos indivíduos

permanecem dependentes de algum tipo de ajuda por meses ou anos, ou mesmo por

toda a vida após a lesão26, de acordo com nossos resultados 47% dos sujeitos

apresentam independência completa/modificada de acordo com a MIF, ou seja, mais

da metade dos sujeitos apresentam algum tipo de dependência. Portanto a fadiga

acarretará um menor nível de capacidade funcional, devemos ter um olhar importante

23

sobre esse sintoma, afim de evitar que os indivíduos pós-AVC obtenham menores

índices de incapacidade.

Sabemos que o transtorno depressivo é a principal doença mental que inclui

sintomas emocionais, cognitivos e somáticos. Em um estudo Folstein12, descreveram

que indivíduos pós-AVC, possuem maior prevalência de depressão quando

comparados com indivíduos ortopédicos com semelhantes limitações físicas.

Os resultados do nosso estudo, de acordo com o instrumento de Beck relatam

uma prevalência de 50% de depressão (leve 27%; moderada 23%), sendo um valor

maior que os 22% e 31% encontrado por Afanasiev27, entretanto nossos resultados

conraboram com o estudo de Kotila28 que obtiveram uma prevalência de 55% de

depressão no décimo segundo mês, considerando o score acima de 10, pelo

Inventário de Depressão de Beck (BDI). Os resultados mostram ainda uma correlação

moderada da BDI com MIF (rs= -0.5873 p 0.0006), e uma correlação baixa com a

escala de desempenho físico de Fugl-Meyer total (rs=-0.4898 p= 0.0060) e a

Nottigham (0.0146 / -0.4413).

Outro fator importante é a localização da lesão, Robinson e Szetla29

encontraram associação da localização da lesão em região cerebral frontal anterior

esquerda com a depressão, o que se faz necessário a investigação detalhada da

região lesionada em pacientes pós AVC, e verificar sua associação com quadros

depressivos. Os participantes do estudo tiveram como característica de localização

da lesão a predominância do hemiferio direito (60%).

A dimiuição de interesse ou do prazer está quase sempre presente em

determinada intensidade na depressão pós-AVC, o que pode levar ao individuo maior

nível de dependência funcional30. Não foi observado a correlação entre o questionário

de dor de McGill e a fadiga e depressão, contudo podemos descartar o percentual de

participantes com dor, que foi de 40%. Sendo as escalas de Dor e Fadiga não

apresentam influência em pacientes pós-AVC.

Levando em consideração os resultados, podemos revificar que a depressão, e

a fadiga foram os sintomas que mais contribuiram para os escores mais baixos nas

escalas Fugl-Meyer e MIF e Notthigann, com isso observamos que a depressão e a

fadiga confere ao individuo uma maior dependência, com tais resultados podemos

questionar se a depressão leva ao individuo ter uma maior dependência, ou a maior

24

dependência leva o individuo a ter maiores escores depressivos, do mesmo modo, até

que ponto a fadiga confere o índividuo um menor nível de atividade.

Destacam-se como limitações do estudo, o tipo de estudo, sendo o longitudinal

o mais edequado, para melhor acompanhamento, a ausência do cálculo amostral,

além do número de participantes, e o uso de instrumentos mais sensíveis para avaliar

fadiga ou algumas das outras variáveis. Portanto se faz necessário mais estudos com

propóstio de entender essas condições, e identificar quais os fatores que contribuem

para a prevalência de tais sintomas e desenvolver estratégias de intervenção efetivas

que possam ser aplicadas em contextos de assistência ao AVC.

5 CONCLUSÃO

Desta forma, com base no objetivo proposto, os resultados adquiridos nesse

estudo mostraram que a depressão e a fadiga influenciam nos escores da MIF e Fugl-

Meyer em indivíduos pós-AVC, a fadiga mostrou uma correlação moderada em

comparação com a escala de desempenho de Fugl-Meyer, entretanto a Dor não

mostrou resultados significativos, apesar de terem uma alta prevalência, em 40% dos

participantes da pesquisa.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos que contribuíram direta ou indiretamente para

construção do nosso trabalho, em especial aos participantes da pesquisa.

25

REFERÊNCIAS:

1. LENT, R. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

2. GBD 2016 Causes of Death Collaborators. Global, regional, and national age-sex

specific mortality for 264 causes of death, 1980–2016: a systematic analysis for the

Global Burden of Disease Study 2016. Lancet. 2017; 390:1151–210.

3. Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente

Vascular Cerebral. Brasília, 2013.

4. Loureiro AB, Vivas MC, Cacho RO, Cacho EWA, Borges G. Evolução Funcional de

Pacientes com Hemorragia Subaracnóide Aneurismática não Traumática. R bras ci

Saúde, 2015. 19 (2) 123-28.

5. O'Sullivan, S. B; Schmitz, T.J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5° ed. 2010.

6. Cacho RO, Cacho EWA, Loureiro AB, Cirne GNM, Pereira SA, Freitas RPA. The

spasticity in the motor and functional disability in adults with post-stroke hemiparetic.

Fisioterapia Movimento 2017 30(4):745-52

7. Robert G, Robinson MD, Ricardo EMD; Post-Stroke Depression: A Review.

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8. Custódia ACE, Maia FOM, Silva RCG. Pain evaluation scales for elderly patients

with dementia. Rev Dor, 2005; 16 (4) 288-90.

9. Klit H, Finnerup NB, Overvad K, Andersen G, Jensen TS. Pain Following Stroke: A

Population-Based Follow-Up Study. PLoS ONE, 2011; 6 (11)

10. Choi-Kwon S, Han SW, Kwon SU, Kim JS.Poststroke fatigue: characteristics and

related factors. Cerebrovasc Dis, 2005;19 84-90.

11. Elf M, Eriksson G, Johansson S, von Koch L, Ytterberg C. Self-Reported Fatigue

and Associated Factors Six Years after Stroke. PLoS ONE, 2016; 30;11(8)

12. Folstein MF, Folstein SE, Mchigh PR. “Mini-Mental State”: a practical method for

grading the cognitive state of patients for the clinician. J Psychiatr Res. 1975; 12, 189–

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13. Riberto M, Muayazaki MH, Jucá SS, Sakamoto H, Pinto PPN, Battistella LR.et al,

Batistella LR. Validação da Versão Brasileira da Medida de Independência Funcional..

Acta Fisiatr. 2014; 11 (2) 72-6, 2004.

26

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Portuguese. Braz Dent J. 2006; 17 (4) 328-35.

15. Beck AT, Ward CH, Mendelson M, Mock J, Erbaugh J.. An inventory for measuring

depression. Arch Gen Psychiatry. 1961; 4 561-7.

16. Alghwiri AA. The correlation between depression, balance, and Physical

Functioning post stroke. Journal of stroke and cerebrovascular diseases. 2016; 25 (2)

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17. Valderramas S, Feres AC, Melo A. Reliability and validity study of a Brazilian

Portuguese version of the fatigue severity scale in Parkinson’s disease patients. Arq

Neuropsiquiatr. 2012; 70 (7) 497-500.

18. Maki T, Quagliato EMAB, Cacho EWA, Paz LPS, Nascimento NH, Inoue MMEA, et

al. Sensory deficits in ipsilesional upper-extremity in chronic stroke patients. Arq

Neuropsiquiatr. 2006; 73 (10) 834-39.

19. LIMA NMFV, et al. Sensory deficits in ipsilesional upper-extremity in chronic stroke

patients. Arq Neuropsiquiatr,v. 73, n. 10, p. 834-39, 2015.

20. A‐C Jönsson, I Lindgren, B Hallström, B Norrving, and A Lindgren. Prevalence and

intensity of pain after stroke: a population based study focusing on patients'

perspectives. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2006 May; 77(5): 590–595.

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22. Harrison R.A. · Field T.S. Post Stroke Pain: Identification, Assessment, and

Therapy Cerebrovasc Dis 2015;39:190–201

23. Caglar, N. S., Akin, T., Aytekin, E., Komut, E. A., Ustabasioglu, F., Okur, S.,

Yalcinkaya, E. Pain syndromes in hemiplegic patients and their effects on rehabilitation

results. Journal of Physical Therapy Science, 2016; 28(3), 731–737.

24. Acciarresi M. Post-Stroke Fatigue: Epidemiology, Clinical Characteristics and

Treatment Eur Neurol 2014;72:255–261

25. Radman N 2012 Poststroke fatigue following minor infarcts: a prospective study.

26. Trindade APNT, Barboza MA, Oliveira FB, Borge APO. Influence of symmetry and

transfer of weight in the motor aspects after stroke. Rev Neurocienc, 2011;19 (1) 61-

67.

27. Afanasiev S1, Aharon-Peretz J, Granot M. Personality type as a predictor for

depressive symptoms and reduction in quality of life among stroke survivals. Am J

27

Geriatr Psychiatry. 2013;21(9):832-9

28. Kotila M, Numminen H, Waltimo O, Kaste M. Depression after stroke. Results of

the FINNSTROKE Study. Stroke. 1998;29(3)68-72.

29. Robinson RG, Szetela B. Mood change following left hemispheric brain injury. Ann

Neurol. 1981;9(5):447-53.

30. Terroni LMN, Mattos PF, Sobreiro MFM,Guajardo VD, Fráguas R. Post-stroke

depression: psychological, neuropsychological, HHA axis, localization of stroke

aspects and treatment. Rev Psiq Clín. 2009;36(3):100-8

28

ANEXO A : NORMAS DA REVISTA

O Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT) publica artigos originais de pesquisa,

revisões e comunicações breves, cujo objeto básico de estudo refere-se ao campo de

atuação profissional da Fisioterapia e Reabilitação, veiculando estudos clínicos,

básicos ou aplicados sobre avaliação, prevenção e tratamento das disfunções de

movimento.

O conselho editorial do BJPT compromete-se a publicar investigação científica de

excelência, de diferentes áreas do conhecimento.

O BJPT segue os princípios da ética na publicação contidos no código de conduta do

Committee on Publication Ethics (COPE).

A Revista adota o sistema IThenticate para verificação de indícios de plágio nos

manuscritos submetidos.

Política de acesso aberto - O BJPT é publicado no modelo de acesso aberto e gratuito

para leitura, download, cópia e disseminação, desde que seja por objetivos

educacionais.

Nenhuma taxa será cobrada dos autores pela submissão e publicação dos artigos.

O BJPT publica os seguintes tipos de estudo, cujos conteúdos devem manter

vinculação direta com o escopo e com as áreas descritas pela revista:

a) Estudos experimentais: estudos que investigam efeito(s) de uma ou mais

intervenções em desfechos diretamente vinculados ao escopo e às áreas do BJPT.

A Organização Mundial de Saúde define ensaio clínico como "qualquer estudo que

aloca prospectivamente participante ou grupos de seres humanos em uma ou mais

intervenções relacionadas à saúde para avaliar efeito(s) em desfecho(s) em saúde".

Ensaios clínicos incluem estudos experimentais de caso único, séries de casos,

29

ensaios controlados não aleatorizados e ensaios controlados aleatorizados. Estudos

do tipo ensaio controlado aleatorizado (ECA) devem seguir as recomendações de

formatação do CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials), que estão

disponíveis em http://www.consort-statement.org/consort-statement/overview0/.

O CONSORT checklist e Statement Flow Diagram, disponíveis em

http://www.consortstatement.org/downloads/translations deverão ser preenchidos e

submetidos juntamente com o manuscrito.

Os ensaios clínicos deverão informar registro que satisfaça o Comitê Internacional de

Editores de Revistas Médicas, ex. http://clinicaltrials.gov/ e/ou http://anzctr.org.au/. A

lista completa de todos os registros de ensaios clínicos pode ser encontrada no

seguinte endereço: http://www.who.int/ictrp/network/primary/en/index.html

Recomendamos que todos os ensaios clínicos sejam registrados prospectivamente

no site www.clinicaltrials.gov

b) Estudos observacionais: estudos que investigam relação(ões) entre variáveis de

interesse relacionadas ao escopo e às áreas do BJPT, sem manipulação direta (ex:

intervenção). Estudos observacionais incluem estudos transversais, de coorte e caso-

controle.

c) Estudos qualitativos: estudos cujo foco refere-se à compreensão das necessidades,

motivações e comportamentos humanos. O objeto de um estudo qualitativo é pautado

pela análise aprofundada de uma unidade ou temática, o que inclui opiniões, atitudes,

motivações e padrões de comportamento sem quantificação. Estudos qualitativos

incluem pesquisa documental e estudo etnográfico.

d) Estudos de revisão de sistemática: estudos que realizam análise e/ou síntese da

literatura de tema relacionado ao escopo e às áreas do BJPT. Manuscritos de revisão

sistemática que incluem metanálise terão prioridade em relação aos demais estudos

de revisão sistemática. Aqueles manuscritos que apresentam quantidade insuficiente

de artigos e/ou artigos de baixa qualidade selecionados na seção de método e que

30

não apresentam conclusão assertiva e válida sobre o tema não serão considerados

para a análise de revisão por pares. Os autores deverão utilizar o guideline PRISMA

(Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) para a

formatação de Artigos de Revisão Sistemática. Esse guideline está disponível em:

http://prisma-statement.org/statement.htm e deverá ser preenchido e submetido

juntamente com o manuscrito. Sugere-se que potenciais autores consultem o artigo

Mancini MC, Cardoso JR, Sampaio RF, Costa LCM, Cabral CMN, Costa LOP. Tutorial

for writing systematic reviews for the Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT).

Braz J Phys Ther. 2014 Nov-Dec; 18(6):471-480. http://dx.doi.org/10.1590/bjpt-

rbf.2014.0077.

e) Estudos de tradução e adaptação transcultural de questionários ou roteiros de

avaliação: estudos direcionados a traduzir e adaptar para línguas e culturas distintas

a versão original de instrumentos de avaliação existentes. Os autores deverão utilizar

o check-list (Anexo) para a formatação desse tipo de artigo, seguindo também as

demais recomendações das normas do BJPT. Respostas ao check-list deverão ser

submetidas juntamente com o manuscrito. É igualmente necessário que os autores

incluam uma autorização dos autores do instrumento original, objeto da tradução e/ou

adaptação transcultural na submissão.

f) Estudos metodológicos: estudos centrados no desenvolvimento e/ou avaliação das

propriedades e características clinimétricas de instrumentos de avaliação. Aos

autores, sugere-se utilizar os Guidelines for Reporting Reliability and Agreement

Studies (GRRAS) para a formatação de artigos metodológicos, seguindo também as

demais recomendações das normas do BJPT.

OBS: Estudos que relatam resultados eletromiográficos devem seguir também o

Standards for Reporting EMG Data, recomendados pela ISEK - International Society

of Electrophysiology and Kinesiology (http://www.isek.org/wp-

content/uploads/2015/05/Standards-for-Reporting-EMG-Data.pdf).

g) Estudos de protocolos de ensaios clínicos: O BJPT aceita a publicação de

31

protocolos de ensaios clínicos. Serão aceitos somente protocolos que forem

consideravelmente financiados, tiverem aprovação de um comitê de ética e estiverem

registrados de forma prospectiva. Os autores devem utilizar o SPIRIT statement para

formatar seu manuscrito (http://www.spirit-statement.org).

h) Comunicações breves ou short communication: O BJPT publicará um short

communication por número (até seis por ano), e a sua formatação é semelhante à do

artigo original, com 1200 palavras, até duas figuras, uma tabela e dez referências

bibliográficas.

Os tipos de estudo abaixo serão considerados de baixa prioridade de publicação:

revisões narrativas;

estudos de caso.

Aspectos éticos e legais

A submissão do manuscrito ao BJPT implica que o trabalho não tenha sido submetido

simultaneamente a outro periódico. Os artigos publicados no BJPT são de acesso

aberto e distribuídos sob os termos do Creative Commons Attribution Non-Commercial

License (http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.pt_BR), que permite livre

uso não comercial, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a obra

original esteja devidamente mantida. A reprodução de parte(s) de um manuscrito,

mesmo que parcial, incluindo tradução para outro idioma, necessitará de autorização

prévia do editor.

Os autores devem citar os créditos correspondentes. Ideias, dados ou frases de outros

autores, sem as devidas citações e que sugiram indícios de plágio, estarão sujeitas

às sanções conforme código de conduta do COPE.

Quando parte do material tiver sido apresentada em uma comunicação preliminar, em

simpósio, congresso etc., deve ser citada a referência da apresentação como nota de

32

rodapé na página de título.

O uso de iniciais, nomes ou números de registros hospitalares dos pacientes devem

ser evitados. Um paciente não poderá ser identificado por fotografias, exceto com

consentimento expresso, por escrito, acompanhando o trabalho original no momento

da submissão.

Estudos realizados em humanos devem estar de acordo com os padrões éticos

estabelecidos pelo Comittee on Publication Ethics (COPE) e aprovados por um Comitê

de Ética Institucional. Para os experimentos em animais, devem-se considerar as

diretrizes internacionais (por exemplo, a do Committee for Research and Ethical

Issues of the International Association for the Study of Pain, publicada em PAIN,

16:109-110, 1983).

Reserva-se ao BJPT o direito de não publicar trabalhos que não obedeçam às normas

legais e éticas estabelecidas para pesquisas em seres humanos e experimentos em

animais.

Critérios de autoria

O BJPT recebe, para submissão, manuscritos com até seis (6) autores. A política de

autoria do BJPT pauta-se nas diretrizes para a autoria do Comitê Internacional de

Editores de Revistas Médicas, exigidas para Manuscritos Submetidos a Periódicos

Biomédicos (www.icmje.org), as quais afirmam que "a autoria deve ser baseada em

1) contribuições substanciais para a concepção e desenho ou aquisição de dados ou

análise e interpretação dos dados; 2) redação do artigo ou revisão crítica do conteúdo

intelectual e 3) aprovação final da versão a ser publicada." As condições 1, 2 e 3

deverão ser contempladas simultaneamente. Aquisição de financiamento, coleta de

dados e/ou análise de dados ou supervisão geral do grupo de pesquisa, por si sós,

não justificam autoria e deverão ser reconhecidas nos agradecimentos.

Os editores poderão analisar, em caso de excepcionalidade, solicitação para

33

submissão de manuscrito que exceda seis ( 6) autores. Os critérios para a análise

incluem o tipo de estudo, potencial para citação, qualidade e complexidade

metodológica, entre outros. Nesses casos excepcionais, a contribuição de cada autor

deve ser explicitada ao final do texto, após os agradecimentos e logo antes das

referências, conforme orientações do "International Committee of Medical Journal

Editors" e das "Diretrizes" para integridade na atividade científica, amplamente

divulgadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

(CNPq) (http://www.cnpq.br/web/guest/diretrizes).

Os conceitos contidos nos manuscritos são de responsabilidade exclusiva dos

autores. Todo material publicado torna-se propriedade do BJPT, que passa a reservar

os direitos autorais. Portanto, nenhum material publicado no BJPT poderá ser

reproduzido sem a permissão, por escrito, dos editores. Todos os autores de artigos

submetidos deverão assinar um termo de transferência de direitos autorais, que

entrará em vigor a partir da data de aceite do trabalho.

Forma e apresentação do manuscrito

Manuscritos originais

A língua oficial do BJPT é o inglês. O BJPT considera a submissão de manuscritos

originais com até 3.500 palavras (excluindo-se página de título, resumo, referências,

tabelas, figuras e legendas). Informações contidas em anexo(s) serão computadas no

número de palavras permitidas.

Antes do corpo do texto do manuscrito (i.e., antes da introdução), deve-se incluir uma

página de título e identificação, palavras-chave, o abstract/resumo e citar os pontos-

chave do estudo. No final do manuscrito, devem-se inserir as referências, tabelas,

figuras e anexos (se houver).

Título e identificação

O título do manuscrito não deve ultrapassar 25 palavras e deve apresentar o máximo

34

de informações sobre o trabalho. Preferencialmente, os termos utilizados no título não

devem constar da lista de palavras-chave.

A página de identificação do manuscrito deve conter os seguintes dados: Título

completo e título resumido: com até 45 caracteres, para fins de legenda nas páginas

impressas;

Autores: nome e sobrenome de cada autor em letras maiúsculas, sem titulação,

seguidos por número sobrescrito (expoente), identificando a afiliação

institucional/vínculo (unidade/instituição/cidade/ estado/ país). Para mais de um autor,

separar por vírgula;

Autor de correspondência: indicar o nome, endereço completo, e-mail e telefone do

autor de correspondência, o qual está autorizado a aprovar as revisões editoriais e

complementar demais informações necessárias ao processo;

Palavras-chave: termos de indexação ou palavras-chave (máximo seis) em português

e em inglês

Abstract/Resumo

Uma exposição concisa, que não exceda 250 palavras em um único parágrafo, em

português (resumo) e em inglês (abstract), deve ser escrita e colocada logo após a

página de título. Referências, notas de rodapé e abreviações não definidas não devem

ser usadas no resumo/abstract. O resumo e o abstract devem ser apresentados em

formato estruturado.

Pontos-chave (Bullet points)

Em uma folha separada, o manuscrito deve identificar de três a cinco frases que

capturem a essência do tema investigado e as principais conclusões do artigo. Cada

ponto-chave deve ser redigido de forma resumida e deve informar as principais

contribuições do estudo para a literatura atual, bem como as suas implicações clínicas

(i.e., como os resultados podem impactar a prática clínica ou investigação científica

na área de Fisioterapia e Reabilitação). Esses pontos deverão ser apresentados em

uma caixa de texto (i.e., box) no início do artigo, após o abstract. Cada um dos pontos-

chave deve ter, no máximo, 80 caracteres, incluindo espaços, por itens.

35

Introdução

Deve-se informar sobre o objeto investigado devidamente problematizado, explicitar

as relações com outros estudos da área e apresentar justificativa que sustente a

necessidade do desenvolvimento do estudo, além de especificar o(s) objetivo(s) do

estudo e hipótese(s), caso se aplique.

Método

Consiste em descrever o desenho metodológico do estudo e apresentar uma

descrição clara e detalhada dos participantes do estudo, dos procedimentos de coleta,

transformação/redução e análise dos dados de forma a possibilitar reprodutibilidade

do estudo. Para ensaios clínicos, o processo de seleção e alocação dos participantes

do estudo deverá estar organizado em fluxograma, contendo o número de

participantes em cada etapa, bem como as características principais (ver modelo do

fluxograma CONSORT).

Quando pertinente ao tipo de estudo, deve-se apresentar o cálculo amostral utilizado

para investigação do(s) efeito(s). Todas as informações necessárias para a

justificativa do tamanho amostral utilizado no estudo devem constar do texto de forma

clara.

Devem ser descritas as variáveis dependentes e independentes; deve-se informar se

os pressupostos paramétricos foram atendidos; especificar o programa computacional

usado na análise dos dados e o nível de significância adotado no estudo e especificar

os testes estatísticos aplicados e sua finalidade.

Resultados

Devem ser apresentados de forma breve e concisa. Resultados pertinentes devem

ser reportados utilizando texto e/ou tabelas e/ou figuras. Não se devem duplicar os

dados constantes em tabelas e figuras no texto do manuscrito.

Os resultados devem ser apresentados por meio de medidas de tendência e

variabilidade (por ex: média (DP), evitar média±DP) em gráficos ou tabelas

36

autoexplicativas; apresentar medidas da magnitude (por ex: tamanho do efeito) e/ou

precisão das estimativas (por ex: intervalos de confiança); relatar o poder de testes

estatísticos não significantes.

Discussão

O objetivo da discussão é interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos

já existentes e disponíveis na literatura, principalmente àqueles que foram indicados

na introdução. Novas descobertas devem ser enfatizadas com a devida cautela. Os

dados apresentados no método e/ou nos resultados não devem ser repetidos.

Limitações do estudo, implicações e aplicação clínica para as áreas de Fisioterapia e

Reabilitação deverão ser explicitadas.

Referências

O número recomendado é de 30 referências, exceto para estudos de revisão da

literatura. Deve-se evitar que sejam utilizadas referências que não sejam acessíveis

internacionalmente, como teses e monografias, resultados e trabalhos não publicados

e comunicação pessoal. As referências devem ser organizadas em sequência

numérica de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no

texto, seguindo os Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais

Biomédicos, elaborados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas -

ICMJE.

Os títulos de periódicos devem ser escritos de forma abreviada, de acordo com a List

of Journals do Index Medicus. As citações das referências devem ser mencionadas

no texto em números sobrescritos (expoente), sem datas. A exatidão das informações

das referências constantes no manuscrito e sua correta citação no texto são de

responsabilidade do(s) autor(es).

Exemplos: http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html.

Tabelas, Figuras e Anexos.

As tabelas e figuras são limitadas a cinco (5) no total. Os anexos serão computados

37

no número de palavras permitidas no manuscrito. Em caso de tabelas, figuras e

anexos já publicados, os autores deverão apresentar documento de permissão

assinado pelo autor ou editores no momento da

submissão.

Para artigos submetidos em língua portuguesa, a(s) versão(ões) em inglês da(s)

tabela(s), figura(s) e anexo(s) e suas respectivas legendas deverão ser anexadas no

sistema como documento suplementar.

-Tabelas: devem incluir apenas os dados imprescindíveis, evitando-se tabelas muito

longas (máximo permitido: uma página, tamanho A4, em espaçamento duplo), devem

ser numeradas, consecutivamente, com algarismos arábicos e apresentadas no final

do texto. Não se recomendam tabelas pequenas que possam ser descritas no texto.

Alguns resultados simples são mais bem apresentados em uma frase e não em uma

tabela.

-Figuras: devem ser citadas e numeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos

na ordem em que aparecem no texto. Informações constantes nas figuras não devem

repetir dados descritos em tabela(s) ou no texto do manuscrito. O título e a(s)

legenda(s) devem tornar as tabelas e figuras compreensíveis, sem necessidade de

consulta ao texto. Todas as legendas devem ser digitadas em espaço duplo, e todos

os símbolos e abreviações devem ser explicados. Letras em caixa-alta (A, B, C etc.)

devem ser usadas para identificar as partes individuais de figuras múltiplas.

Se possível, todos os símbolos devem aparecer nas legendas; entretanto símbolos

para identificação de curvas em um gráfico podem ser incluídos no corpo de uma

figura, desde que não dificulte a análise dos dados. As figuras coloridas serão

publicadas apenas na versão on-line. Em relação à arte final, todas as figuras devem

estar em alta resolução ou em sua versão original. Figuras de baixa qualidade não

serão aceitas e podem resultar em atrasos no processo de revisão e publicação.

-Agradecimentos: devem incluir declarações de contribuições importantes,

especificando sua natureza. Os autores são responsáveis pela obtenção da

38

autorização das pessoas/instituições nomeadas nos agradecimentos.

Os autores são fortemente encorajados a utilizar o Checklist EQUATOR network que

é específico para cada tipo de estudo (por exemplo, CONSORT para ensaios clínicos,

PRISMA para revisões sistemáticas ou STROBE para estudos observacionais).

Todos os checklists EQUATOR network são encontrados no seguinte link:

http://www.equator-network.org

Submissão eletrônica

A submissão dos manuscritos, os quais devem ser em inglês e deverá ser efetuada

por via eletrônica no site http://www.scielo.br/rbfis.

É de responsabilidade dos autores a eliminação de todas as informações (exceto na

página do título e identificação) que possam identificar a origem ou autoria do artigo.

Ao submeter um manuscrito para publicação, os autores devem inserir como

documento suplementar no sistema, além dos arquivos requeridos nas instruções

acima, a Carta de encaminhamento do material, a Declaração de responsabilidade de

conflitos de interesse e a Declaração de transferência de direitos autorais assinadas

por todos os autores.

Processo de revisão

Os manuscritos submetidos que atenderem às normas estabelecidas e que se

apresentarem em conformidade com a política editorial do BJPT serão encaminhados

para os editores de área, que farão a avaliação inicial do manuscrito e enviarão ao

editor chefe a recomendação ou não de encaminhamento para revisão por pares. Os

critérios utilizados para análise inicial do editor de área incluem: originalidade,

pertinência, relevância clínica e métodos. Os manuscritos que não apresentarem

mérito ou não se enquadrarem na política editorial serão rejeitados na fase de pré-

análise, mesmo quando o texto e a qualidade metodológica estiverem adequados.

Dessa forma, o manuscrito poderá ser rejeitado com base apenas na recomendação

do editor de área, sem necessidade de novas avaliações, não cabendo, nesses casos,

39

recurso ou reconsideração. Os manuscritos selecionados na pré-análise serão

submetidos à avaliação de especialistas, que trabalharão de forma independente. Os

avaliadores permanecerão anônimos aos autores, assim como os autores não serão

identificados pelos avaliadores. Os editores coordenarão as informações entre os

autores e avaliadores, cabendo-lhes a decisão final sobre quais artigos serão

publicados com base nas recomendações feitas pelos avaliadores e editores de área.

Quando aceitos para publicação, os artigos estarão sujeitos a pequenas correções ou

modificações que não alterem o estilo do autor. Quando recusados, os artigos serão

acompanhados de justificativa do editor. Após publicação do artigo ou processo de

revisão encerrado, os arquivos e documentação referentes ao processo de revisão

serão eliminados.

Áreas do conhecimento

1.Fisiologia, Cinesiologia e Biomecânica; 2. Cinesioterapia/recursos terapêuticos; 3.

Desenvolvimento, aprendizagem, controle e comportamento motor; 4. Ensino, Ética,

Deontologia e História da Fisioterapia; 5. Avaliação, prevenção e tratamento das

disfunções cardiovasculares e respiratórias; 6. Avaliação, prevenção e tratamento das

disfunções do envelhecimento; 7. Avaliação, prevenção e tratamento das disfunções

musculoesqueléticas; 8. Avaliação, prevenção e tratamento das disfunções

neurológicas; 9. Avaliação, prevenção e tratamento nas condições da saúde da

mulher; 10. Ergonomia/Saúde no trabalho.

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