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Utilização das Bases de Dados para o Planejamento da Fiscalização do Trabalho
Renata MatsmotoAuditora Fiscal do TrabalhoChefe da Seção de Saúde e Segurança no TrabalhoSRTE/SP/MTb
Utilização das Bases de Dados para o Planejamento da Fiscalização do Trabalho
Problema inicial:
•Desenvolvimento do Planejamento Anual da Inspeção do Trabalho naárea de Saúde e Segurança
Informações disponíveis:
•Banco de dados da CAT (Comunicado de Acidentes de Trabalho);•Base de dados com os benefícios previdenciários por Município eCNAE;•SFIT/SFITWEB – informações de fiscalizações passadas•RAIS (Relação Anual das Informações Sociais) – informaçõesestruturais das empresas
Recursos Humanos disponíveis para elaboração do planejamento:•SECAV – Setor de Planejamento, Controle e Avaliação;•Coordenadores de projetos\atividades;•Informações de parceiros do MTb (sindicatos, Fundacentro, MPT) –serão muito procurados na etapa de retroalimentação.
Limitações:•Número de auditores em SST muito reduzidos (menos de 100 para oestado de SP) (396 SP/2443);•Recursos físicos limitados;•Excessiva quantidade de demandas individuais.
Implicação: Necessidade de uma ação fiscal focada nos maioresproblemas da sociedade
Utilização das Bases de Dados para o Planejamento da Fiscalização do Trabalho
Identificação dos segmentos econômicos mais problemáticos (CNAEsprioritários). Como identificar? Melhores formas:
• Experiência prática de Auditores Fiscais com experiência defiscalização;
• Informações à respeito dos setores usualmente mais fiscalizados –de forma a levar em conta os setores cuja demanda da sociedade émais intensa;
• Análise das estatísticas de incidência de acidentes de trabalho, deforma a ter uma visão mais ampla do processo.
Utilização das Bases de Dados para o Planejamento da Fiscalização do Trabalho
A Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo, com base emanálises estatísticas de anos anteriores, identificou as principaisatividades (em sentido amplo) em termos de irregularidades quanto aquestões de SST. Isso gerou a criação de diversos projetos defiscalização, que estão em atividade nos últimos anos, a saber:
•Riscos Químicos•Ergonomia•Serviços de Saúde•Construção e Elétrico•Rural•SESMT•Máquinas e Equipamentos•Análise de Acidentes (obrigatório)•Prevenção de Acidentes (obrigatório e residual em termos de CNAE).
Utilização das Bases de Dados para o Planejamento da Fiscalização do Trabalho
Utilização das Bases de Dados para o Planejamento da Fiscalização do Trabalho
• Cada um destes projetos temáticos abarca alguns CNAEsrelacionados com sua descrição. Até 2017, todos os CNAEs eramabarcados pelos projetos de fiscalização.
• Com vistas a melhorar o foco de atuação das ações fiscais, oDSST\SIT estabeleceu que somente uma parcela do total de CNAEspoderiam ser apropriados pelos projetos de forma a gerar resultadosem termos de metas.
• Estes foram chamados de CNAEs prioritários e deveriam ser omais abrangentes possíveis em termos de atingimento dos reaisproblemas de SST.
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A definição dos CNAEs de cada um destes projetos temáticos foi feita da seguinte forma:
•60% -> baseado no efetivamente realizado pelas regionais nosúltimos 12 meses. Com isso seria possível levar em conta a realdemanda da sociedade. Esse levantamento foi feito por meio dosdados do SFIT/SFITWEB.
•40% -> baseado nas sugestões dos coordenadores de projeto.Isso permite levar em conta a real experiência de campo de Auditoresque são referência em suas áreas.
Utilização das Bases de Dados para o Planejamento da Fiscalização do Trabalho
Análise da CAT em conjunto com os benefícios acidentários daPrevidência Social:
•Ponderação das estatísticas de cada CNAE (classe do CNAE) porregional do MTb, levando-se em conta:
1.Incidência de Acidentes de Trabalho, sem contar trajeto;2.Incidência de Doenças Ocupacionais;3.Taxa de Mortalidade;4.Taxa de Incapacidade Permanente.
Essa análise permitiu excluir as sugestões que superavam em númeroo valor recomendado pelo DSST/SIT – em torno de 20% do total deCNAEs.
Utilização das Bases de Dados para o Planejamento da Fiscalização do Trabalho
Estágio Atual:
• Análise dos CNAEs prioritários – avaliando resultados e sugestões de mudanças por parte de chefes regionais e coordenadores.
• Avaliação dos resultados dos projetos de fiscalização.
• Levantamento das equipes à disposição de cada coordenador.
• Análise da opção de cada Gerência Regional por projeto:
Obs. Por meio de levantamento estatístico de acidentes e afastamentos(previdência e CAT), foram sugeridos 3 projetos que cada GRTEpoderia aderir. Muitas não optaram pelos sugeridos pela sede, cabendoavaliação de suas escolhas.
P1 - PROGRAMA INTEGRADO DE AÇÕES REGRESSIVAS DE ACIDENTES DE TRABALHO
MINISTÉRIO DO TRABALHO
MINISTÉRIO DA PREVIDENCIA
SOCIAL
Sistema de Referência em Análise e Prevenção de Acidentes de Trabalho
ACORDO MTb/MPS nº 08/2008
• Acordo de cooperação técnica entre o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério da Previdência Social, com a interveniência do Instituto Nacional do Seguro Social;
ACORDO MTb/MPS
• Objetivando:
• o aperfeiçoamento do planejamento das ações fiscais de segurança e saúde no trabalho, pelo MTb
• a produção de subsídios para o ajuizamento de ações regressivas, pelo INSS, em conformidade com o artigo 120 da Lei 8.213, 91
• O desenvolvimento de ações voltadas para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho e para a busca da responsabilização administrativa, civil e penal dos agentes infratores, pelos danos causados.
Obrigações do MTE
• a) promover, quando da ocorrência de acidentes graves ou fatais, noticiados pelas CAT, a fiscalização do empregador e a análise das causas do acidente;
• b) encaminhar a AGU os relatórios de análise das causas dos acidentes de trabalho e;
• c) responsabilizar-se pelo sigilo das informaçõesque receber cujo conteúdo somente poderá ser usado em conformidade com o objeto deste ACORDO.
CANPAT 2017Objetivo: sensibilizar a sociedade para a importância de uma
cultura de prevenção de acidentes e doenças do trabalho.
Em 2017, o tema é
Conhecer para Prevenir.
Ato simbólico
Entrega das Análises de Acidentes para a AGU previstas para 2017
264 AT fatais
286 AT graves
Ratificação do convênio SIRENA
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