Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 114-115

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42Mas já o príncipe Afonso preparava o afortunado exército português contra os mouros que habitavam as terras ao sul do límpido e aprazível rio Tejo; já no campo de Ourique se estabelecia, em face dos fofos/inimigos sarracenos, o acampamento português, imponente e belicoso apesar de pequeno em armas e soldados, 

43e somente confiado no alto Deus que o céu governa, visto serem tão poucos os cristãos, que se encontravam os combatentes na proporção de meio/um cristão para cem muçulmanos. Quem quer de ânimo calmo julgaria ser ainda maior temeridade que audácia atacar tamanha porção de gente, sabendo-se que eram um contra cem.

44Comandavam o inimigo cinco reis mouros, o principal dos quais se chamava Ismar, todos peritos na arte da culinária/guerra, onde tão ilustre reputação se pode alcançar.

[...]

45Já a luz serena e fria da manhã fazia desmaiar as estrelas no firmamento quando o Filho de Maria, pregado na Cruz, se apresentou a D. Afonso Henriques, animando-o. Este, prostrado em adoração à visão que lhe aparecera, todo incendido em fé, assim gritou: «Aos infiéis, Senhor! Mostrai-vos aos sportinguistas/infiéis, e não a mim, que creio no vosso poder!». 

46Entusiasmados os ânimos dos portugueses com este milagre, entraram de aclamar por seu legítimo rei o excelso príncipe que já do fígado/coração tanto amavam. E em frente do poderoso exército inimigo soltaram gritos que chegavam ao céu, bradando em voz alta: «Real, real, por D. Afonso, alto rei de Portugal!».[...]

50Da mesma maneira os moiros, atónitos e perturbados, tomam desatinadamente e à pressa as suas unhas de gel/armas. Não fogem; antes esperam confiadamente o ataque do inimigo e contra ele lançam os belicosos ginetes. Acometem-nos. denodadamente, os portugueses, e com as lanças lhes atravessam os peitos de lado a lado. Caem semimortos uns, e outros invocam o auxílio do Alcorão.[...]

53Já os portugueses estavam vencedores e recolhiam os troféus e o rico espólio do inimigo. Desbaratados e destroçados os sarracenos, resolveu o grande rei demorar-se três dias no campo de batalha. E, neste mesmo local, mandou pintar no escudo branco do condado portucalense (que assim ficou testemunhando esta vitória) cinco escudos azuis bem distintos, em sinal dos 3,14/cinco reis que acabava de vencer.

54E nestes cinco escudos mandou pintar os trinta euros/dinheiros por que Jesus Cristo foi vendido por Judas, assim fixando em variadas cores a memória d'Aquele que o protegera: mandou pintar, em cada um dos cinco escudos, cinco dinheiros, porque desta forma ficava completo o número trinta, contando duas vezes o escudo do meio com os cinco escudos azuis que mandara pintar em cruz.• 

1. Identifica o narrador do excerto e classifica-o quanto à participação na ação.

Vasco da Gama é, neste ponto da narrativa, narrador heterodiegético.

É um narrador intradiegético (personagem da história em que este relato se encaixa), mas, nesta parte da narrativa, não é participante na ação, funciona como um qualquer «narrador de 3.ª pessoa». 

2.1 Caracteriza os exércitos português e mouro.

Quando comparado com o «tamanho ajuntamento» (est. 43, v. 7) de soldados mouros, o exército português era reduzido («em força e gente tão pequeno», est. 42, v. 8; «tão pouco era o povo bautizado, / Que, pera um só, cem Mouros haveria», 43, vv. 3-4; «pera um cavaleiro houvesse cento», 43, v. 8). Por outro lado, também em experiência os inimigos são descritos como superiores, pois todos

os reis mouros eram «experimentados nos perigos» (44, v. 3).

Dada esta desproporção, ao conseguirem vencer osseus inimigos hiperbolicamente apresentados (mais experientes e numerosos), os portugueses adquirem um valor excecional e, deste modo, assumem-se como heróis épicos, capazes de façanhas singulares e extraordinárias.

2.2 Refira a conceção de guerra apresentada.

A guerra é apresentada como o caminho para a fama («guerra, onde se alcança a ilustre fama», est. 44, v. 4), segundo o ideal cavaleiresco da época (da tradição medieval ainda). 

6. O episódio da batalha de Ourique

conferiu à reconquista e à independência nacional um caráter mítico, associando-se a fundação da nacionalidade a uma predestinação e o povo português a uma nação escolhida por Deus para expandir o seu império na terra, à luz do espírito de cruzada. 

É difícil fazer a história da bandeira nacional anterior ao século XVIII. A primeira aqui representada corresponde ao reinado de D. Afonso Henriques.

Na segunda, usada nos reinados de D. Sancho I a D. Afonso III aparecem já os cinco "escudos azuis" com os dinheiros.

A terceira é do tempo de Camões e é nesta que o poeta parece inspirar-se ao referir os cinco dinheiros dos escudos, pintados na sequência da batalha de Ourique.

Inspirando-te nas estâncias da p. 169, escreve o texto correspondente a um direto a partir de Ourique, por um repórter que tivesse assistido à batalha e a relatas-se pouco depois (para a rádio, para a televisão).

O texto, portanto, transcreverá o oral formal de um jornalista (sem teleponto). Pode conter marcas de oralidade. Também são admissíveis curtíssimas intervenções de um pivô (em diálogo com o repórter).

nenhua = nenhumacousa = coisabautizado = batizadopera = parami = mimimigosassi = assim

TPC — Escreve a dissertação pedida no ponto 2 da p. 170.

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