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Ensino jurídico: passagens históricas
ERED, 2015
Prof. Dr. Julio Cesar de Sá da Rocha, UFBA
Primeiros aportes
Brasil-Colônia: elites e formação em Coimbra (1290)
Estrutura judicial (1534-1808)
ouvidor da capitania, ouvidor-mor, juiz ordinário, juiz de fora, tribunal de relação da bahia (1609) e corte de suplicação (1808)
Império: Bacharelismo nacional: 1827 (Faculdades de Olinda e São Paulo), Supremo Tribunal de Justiça (1828) e Conselho de Estado
“A partir do funcionamento dos cursos jurídicos brasileiros dá-se a independência gradual e crescente da Universidade de Coimbra. Contudo, assim, para ilustrar essa “forte relação com Coimbra”, pode-se citar que oito dos dez primeiros professores, da Faculdade de São Paulo tinham feito seus estudos em Coimbra (José Maria de Avellar Brotero, Balthazar da Silva Lisboa, Luiz Nicolau Fagundes Varella, Prudêncio Giraldes Tavares da Veiga Cabral, Antonio Maria de Moura, Thomaz José Pinto de Cerqueira, João Cândido de Deus e Silva) e dois em Paris (Carlos Carneiro de Campos e Clemente Falcão de Souza).
Na mesma linha, a Faculdade do Recife tinha formação com
“estrutura do curso era uma cópia do ensino jurídico de Coimbra,
sendo que até os hábitos dos freqüentadores eram os mesmos”.
Por mais que pareça estranhamente descomunal no Nordeste do
Brasil, os alunos usavam “chapéu alto, fraque e sobrecasaca
preta”.
República: B. Constant (1890): reforma – faculdades livres
1891 – Faculdade Livre de Direito da Bahia e do Rio de Janeiro
Curso de Ciências Jurídicas, Sociais e Notariado
1901 – autorização para que as mulheres frequentassem as faculdades de direito
Ciências Jurídicas (1891)1o Ano - Filosofia e Historia do Direito
Direito Publico e Constitucional
2o Ano - Direito Romano
Direito Civil
Direito Comercial
Direito Criminal
3o Ano - Medicina Legal
Direito Civil
Direito Comercial
4o Ano - Historia do Direito Nacional
Processo Criminal, Civil e Comercial
Noção de Economia Política e Direito Administrativo
Pratica Forense
Reflexões
Papel da historia do direito de conhecer o passado para comprender o presente;
Construir ruptura: história dialética, problematizadora, “tudo tem história” e o direito tem “história e suas histórias”;
Papel dos cursos de direito e realidade social: crítica epistemológica, do seu conteúdo e no método de ensino.
Para pensar e emancipar:
https://www.youtube.com/watch?v=TsnhnmGF23c
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