Imagem corporal- Body Image

A IMAGEM CORPORAL

SILVIA MARINA ANARUMA

Depto de Educação – Instituto de Biociências

UNESP - Campus de Rio Claro - SP

•O CONTEXTO

O PASSADO

O PRESENT

E

O IDEAL

HOJE

A ERA

DO CULTO

AO CORPO

FÓRMULA DA JUVENTUDE

PLÁSTICA

BUTOX

CLAREAMENTO A LASER

HORMONIOS....

QUALIDADE DE VIDA

ALIMENTAÇÃO BALANCEADA

8 HORAS DE SONO

ATIVIDADE FÍSICA

xFAST-FOOD

COMPUTADOR

TELEVISÃO

ACESSO

?

COMO SE

ENQUADRAR

AS CONSTATAÇÕES

DIETAS

CIRURGIAS PLÁSTICAS

EXERCICIOS FÍSICOS EM EXCESSO

TRANSTORNOS ALIMENTARES

USO DE DROGAS – ANABOLIZANTES

EMAGRECEDORES, SUPLEMENTOS

EM QUE CONTEXTO

O ADOLESCENTE

DEFINE A SUA

IMAGEM?

ADOLESCÊNCIA PRECOCE

A IMPORTÂN

CIA DA APARÊNCI

A

GERAÇÃO BATATA FRITA

As mamães amam seus bebês, mas nem sempre acertam o cardápio.

Olhe o que elas oferecem aos filhos

Biscoitos e salgadinhos 88%

Sucos com açúcar 65%

Bolos 49%

Batatas fritas 37%

Docinhos de festas 29%

Presuntos e similares 18%

Refrigerantes 37%

•CONCEITOS

CORPO MEIO DE EXPRESSÃO

MUNDO

INTERNO

CULTURAGRUPO

SOCIAL

CORPO

DO PONTO DE VISTA PSICOLÓGICO O CORPO SE

APRESENTA PARA NÓS COMO UMA IMAGEM

A IMAGEM CORPORAL

• A imagem corporal é a figuração do nosso corpo formado em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual o corpo se apresenta para nós.

• (SCHILDER, 1980)

• PERCEPÇÃO + REPRESENTAÇÕES MENTAIS = BASE PARA ATITUDES EMOCIONAIS

• Se nos consideramos altos, agimos como pensamos agirem as pessoas altas

Estruturas da imagem corporal

• Libidinal• Fisiológica• Sociológica

• Elas se inter-relacionam continuamente

libidinal

•Vivência afetiva, emocional, cognitiva e erótica de cada um

Fisiológica

•Aspectos orgânicos, relacionados com o movimento e a ação

Sociológica

•O corpo na sua relação com outros corpos

•Valores, costumes, representações sociais

•As representações de gênero passam por esta influência

Qual o critério que usamos para dizer se é um corpo feminino ou masculino?

O DESENVOLVIMENTO DA IMAGEM CORPORAL • Depende da maturação• De acordo com as fases de

desenvolvimento da libido • Ocorre, provavelmente, paralelo ao

desenvolvimento sensório-motor • O papel da dor• As doenças orgânicas • As irritações, a necessidade de

limpeza e as sensações que levam ao toque

• As partes que são mais tocadas se diferenciam das menos tocadas

• As partes que vemos, diferenciam das que não podem ser vistas

• O contato que recebemos dos outros e o interesse que eles demonstram pelas diversas partes do nosso corpo

Ex. de desenhos infantis da

Imagem corporal

• A imagem corporal não é estática

• Tem um movimento de auto-construção e auto-destruição interna

• Estruturamos nosso modelo postural à partir de nosso estado emocional e se revela como uma auto-defesa – Ex: medo de operação

REAL X IDEAL

A IMAGEM

SURGEM OS DISTÚRBIOS DA IMAGEM CORPORAL

DISTÚRBIOS DA IMAGEM DISTÚRBIOS DA IMAGEM CORPORALCORPORAL

CONSIDERA CERTA PARTE DO CORPO CONSIDERA CERTA PARTE DO CORPO ANORMALANORMAL

SUAS FORMAS E MEDIDAS SÃO SUAS FORMAS E MEDIDAS SÃO INADEQUADASINADEQUADAS

A DIFICULDADE DE SE OLHAR NO A DIFICULDADE DE SE OLHAR NO ESPELHOESPELHO

NÃO SE RECONHECE EM SEU TAMANHO REAL NÃO SE RECONHECE EM SEU TAMANHO REAL QUANDO ENGORDA OU EMAGRECEQUANDO ENGORDA OU EMAGRECE

EXCESSIVA PREOCUPAÇÃO COM O EXCESSIVA PREOCUPAÇÃO COM O PESOPESO

O HOMEM

O USO DE ANABOLIZANTES E SUPLEMENTOS

ANABOLIZANTES VETERINÁRIOS

A QUE PONTO

SE CHEGA?

INCIDÊNCIA DA ANOREXIA

ENTRE 10 E 19 ANOS

A mulher

OBESIDADE

No Brasil Excesso de peso: 47% de homens e 39% de mulheres Obesidade 11% (GIGANTE, MOURA e SARDINHA, 2006)

• A prevalência de obesidade dobrou de 1975 a 1989 em adultos

• Maior índice na região Sudeste que Nordeste.

• (Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis. Brasil, 15 capitais e Distrito Federal 2002–2003)

ESTE QUADRO OFERECE UM GRANDE DESAFIO AOS PAIS,

PROFISSIONAIS E EDUCADORES

QUE DEVEM:

CONSIDERAÇÕES FINAIS

1. CONHECER E RECONHECER QUANDO A PREOCUPAÇÃO COM A APARÊNCIA PASSA A LEVAR AO SOFRIMENTO E

DAÍ A VIRAR UM TRANSTORNO

2. DESENVOLVER UMA CONSCIÊNCIA CRÍTICA QUE

RECUSE ESTA VALORIZAÇÃO DO CORPO ENQUANTO UM OBJETO DE

CONSUMO

3. LUTAR CONTRA UM MODELO IDEAL DE CORPO

4. REALIZAR O TRABALHO

PREVENTIVO QUE COMEÇA

DESDE O NASCIMENTO DA

CRIANÇA E QUE INCLUI O

CUIDADO COM A ALIMENTAÇÃO,

A FORMAÇÃO DE UMA IMAGEM

CORPORAL POSITIVA, A

VALORIZAÇÃO DA AUTO-ESTIMA

E A VALORIZAÇÃO DO AFETO

“ OS MÉDICOS, OS

NUTRICIONISTAS, AS

ACADEMIAS, PODEM SER

OS REPRESENTANTES

DESSE NOSSO TEMPLO

SAGRADO. AS ARMAS

SUTIS PARA GARANTIR O

PADRÃO IDEALIZADO”

NEM A

MAGREZA, NEM

A BELEZA SÃO

SINÔNIMOS DE

FELICIDADE

Referências Bibliográficas• ANARUMA, SM. Estudos sobre a imagem corporal. Rio

Claro, Unesp, 1995 (texto apostilado), adaptado da tese de doutorado: Encontro com o corpo. Um programa de Intervenção psicológica para o atendimento de pessoas com excesso de peso, Unicamp, Campinas, 1995.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, 2002-2003. Rio de Janeiro: INCA, 2004

• ESTEVÃO, A. e BAGRICHEVSKI, M. Cultura da Corpolatria e Body-Building: Notas para reflexão. Revista Makenzie de Educação Física. v.3 nº 3, pg 3-15, 2004

SCHILDER, P.. A Imagem do Corpo. As Energias Construtivas da Psique. São Paulo: Martins Fontes, 1980