Introducao histologia

INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA

DANIEL CHRISTIANO

O QUE É HISTOLOGIA?

Histologia é o estudo dos tecidos, no que diz respeito à sua origem embrionária, seus processos de diferenciação celular, suas estruturas e sua fisiologia.

Após a fusão dos pró-núcleos, dos gametas masculino e feminino (fecundação), forma-se o zigoto, tem início a DIFERENCIAÇÃO CELULAR.

TECIDOS

É um grupo de células especializadas, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, provenientes de células embrionárias que sofreram diferenciação.

E que se distinguem por sua estrutura e por atuarem conjuntamente no desempenho de uma função específica.

TECIDOS

Os tecidos são formados pelas unidades biológicas fundamentais chamadas células e também pela matriz extracelular, que, em geral, elas mesmas produzem.

IMPORTÂNCIA DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR?

Todas as células terem capacidade de desempenharem todas as funções.

MAS, a eficiência na realização de certas funções é maior em certos tipos de células e menor em outros.

DIFERENCIAÇÃO E POTENCIALIDADE

Toda célula é dotada dessas duas características.

A diferenciação é o grau de especialização da célula.

A potencialidade é a capacidade que a célula tem de se tornar outros tipos celulares especializados.

DIFERENCIAÇÃO E POTENCIALIDADE

As células originadas do zigoto possuem 100% de potencialidade e grau zero de diferenciação, sendo, portanto, pluripotentes.

A maioria das células, adultas, tem graus intermediários de diferenciação e potencialidade.

MATRIZ EXTRACELULAR

A matriz extracelular é um conjunto de substâncias amorfas e elementos figurados, líquidos e fibras, produzidas pelas células, que preenchem o espaço entre as mesmas

TECIDOS

São classificados nos quatro seguintes tipos fundamentais com base:

nos tipos de células que possuem;na proporção entre estas e as matrizes

extracelulares;no modo de ligação das células entre si e com

os elementos da matriz;nas funções que desempenham.

TECIDOS

Os quatro seguintes tipos fundamentais:EPITELIALCONJUNTIVOMUSCULAR NERVOSO

TECIDO EPITELIAL

Os epitélios são basicamente tecidos de revestimento, proteção do organismo e secreção.

Além de recobrirem todo o corpo do animal, revestem internamente órgãos, cavidades e canais, e formam as glândulas.

ORIGEM

Ectodérmica: epiderme e glândulas.

Mesodérmica: endotélio, epitélio do sistema urogenital, epitélio de membranas que envolve órgãos.

Endodérmica: epitélio que reveste a luz do tubo digestivo, a árvore respiratória, o fígado e o pâncreas, epitélio da bexiga urinária.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Apresentam células justapostas por moléculas de adesão celular e complexos juncionais;

Pouca ou nenhuma substância intercelular;Os epitélios revestem todas as superfícies do corpo;As células se renovam continuamente por mitose;Localiza-se sobre a lâmina;

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Os epitélios não possuem um suprimento sangüíneo e linfático direto (avascular);

Os epitélios possuem polaridade estrutural e funcional. EX: hemidesmossomos;

Quantidade de células abundante, pouca variedade de tipos;

No TC abaixo da lâmina basal pode ocorrer um acúmulo de fibras reticulares, formando, juntamente com a lâmina basal, a membrana basal

CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS EPITELIAIS

Podem ser classificados com base em sua estrutura e função, em dois grupos: revestimento e glandulares.

Porém existem epitélios de revestimento onde todas as células secretam (revestimento do estômago).

TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

Pode ser classificado:

- Quanto ao nº de camadas celulares:

Simples, estratificado, pseudoestratificado e de transição;

- Quanto à forma das células presentes na camada superficial:

Pavimentoso, cubóide e prismático.

EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO

EPITÉLIO SIMPLES CUBÓIDE

EPITÉLIO SIMPLES PRISMÁTICO

EPITÉLIO PSEUDOESTRAT.

EP. ESTRAT. PAVIMENTOSO (NÃO-QUERATINIZADO)

EP. ESTRAT. PAVIMENTOSO

(QUERATINIZADO)

EPITÉLIO ESTRATIFICADO PRISMÁTICO

EP. ESTRAT. DE TRANSIÇÃO

FUNÇÃO PROTETORA

FUNÇÃO SENSORIAL (NEUROEPITÉLIOS)

CÉLULAS CILIADAS

CÍLIOS

FUNÇÃO DE ABSORÇÃO

MEMBRANA MUCOSA E SEROSA

SEROSAS (pleura, pericárdio e peritônio)

MUCOSAS (mucosa bucal, mucosa gástrica).

INTERDIGITAÇÕES

GLÂNDULAS

São as unidades secretoras, juntamente com seus ductos, constituem o PARÊNQUIMA da glândula, enquanto o ESTROMA da glândula representa os elementos do tecido conjuntivo que invadem e sustentam o parênquima.

GLÂNDULAS

CLASSIFICAÇÃO COM BASE NO MÉTODO DE DISTRIBUIÇÃO DE SEUS PRODUTOS DE SECREÇÃO

1. Glândulas exócrinas;

2. Glândulas endócrinas;

3. Anfícrinas.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DISTÂNCIA

DA CÉLULAA-ALVO

- AUTÓCRINO: a célula sinalizadora é seu próprio alvo.

- PARÁCRINO: Agem sobre células vizinhas.

- ENDÓCRINO: a célula-alvo e a célula sinalizadora estão longe uma da outra.

GLÂNDULAS EXÓCRINAS

As glândulas exócrinas secretam seus produtos através de um duto para a supefície do epitélio que lhe deu origem.

São classificadas de acordo com a natureza de sua secreção, modo de secreção e número de células (unicelular ou multicelular).

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MECANISMO DE SECREÇÃO

GLÂNDULAS EXÓCRINAS UNICELULARES

G. EXÓCRINAS MULTICELULARES

MORFOLOGIA DAS GLÂNDULAS EXÓCRINAS

Com base na morfologia da porção secretora as glândulas exócrinas, podem ser divididas em, vários tipos, os prpincipais são:

tubulosas ou tubular;acinosas ou alveolares;composta túbulo-acinosa;

TUBULOSAS OU TUBULAR

ACINOSAS OU ALVEOLARES

COMPOSTA TÚBULO-ACINOSA

GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

TIPO DE SECREÇÕES GLANDULAR

GLÂNDULAS MUCOSAS: Formam mucinas (é um composto pertencente a um grupo de glicoproteínas que são as principais constituintes do muco).

GLÂNDULAS SEROSAS: Produzem uma secreção aquosa e límpida contendo a enzimas.

GLÂNDULAS MISTAS: Secretam os dois tipos de secreção.