Os jogos ludicos

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Juegos divertidos

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OS JOGOS LÚDICOS

Profª Rosa Costa

E-mail: rosinha66@hotmail.com

O JOGO

O jogo serviu para divulgar princípios de moral, ética e conteúdos de história,

geografia e outros, a partir do Renascimento, o período de “compulsão lúdica”. O

Renascimento vê o jogo como conduta livre que favorece o desenvolvimento da

inteligência e facilita o estudo. Ao atender necessidades infantis, o jogo infantil

torna-se forma adequada para a aprendizagem dos conteúdos escolares.

Os jogos e brincadeiras são práticas muito antigas que assumiram uma função

educativa. Os gregos, na antiguidade, já consideravam de grande importância os

esportes em geral como elemento fundamental na construção do homem.

A brincadeira é para a criança um espaço de investigação e construção de

conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo. Brincar é uma forma de a criança

exercitar sua imaginação. A brincadeira expressa a forma como uma criança

reflete, organiza, desorganiza, constrói,destrói e reconstrói o seu mundo.

Os jogos da criança pequena são fundamentais para o seu desenvolvimento e para

a aprendizagem, pois envolvem diversão e ao mesmo tempo uma postura de

seriedade.

Os jogos auxiliam no desenvolvimento de habilidades físicas e mentais. Na cultura

competitiva e individualista que nós vivemos os jogos e brincadeiras, reflexo dessa

sociedade, enaltecem o resultado colocando a vitória como prêmio do sucesso

individual.

Classificação dos jogos

JOGO LIQUIDAÇÃO -> quando a criança busca superar situações desagradáveis.É como se ela zombasse de suas próprias limitações e as enfraquecesse. Em cadamomento do seu processo de desenvolvimento, a criança utiliza-se de instrumentosdiferentes e sempre adequados às suas condições de pensamento. À medida queela cresce, as brincadeiras modificam-se, evoluem.

JOGOS DE EXERCÍCIO -> ou jogos funcionais, têm início aproximadamente aosquatro meses de idade, quando a criança começa a ter uma melhor coordenaçãoda visão e da apreensão. Os jogos de exercício que envolve ações mentais, isto é,o pensamento, como acontece nos jogos de combinações de palavras. EX: “Hoje édomingo pede cachimbo...”, ou “Um, dois, feijão com arroz...”

Essas atividades lúdicas não necessitam de qualquer técnica particular, são simplesexercícios.

JOGOS DE MANIPULAÇÃO -> são praticados a partir do contato da criança

com diferentes materiais, movidos pelo prazer que a sensação tátil

proporciona.

JOGOS DE CONSTRUÇÂO -> acontecem quando a criança faz ordenações

sobre os objetos. São responsáveis por aquisições para o desenvolvimento

motor e intelectual da criança, tais como classificação, a seriação, o equilíbrio,

as noções de quantidade, tamanho e peso, bem como a discriminação de

formas e cores.

JOGOS SIMBÓLICOS -> também chamados de “faz-de-conta”. Por meio

deles, a criança expressa a sua capacidade de representar dramaticamente.

O papel do professor

O professor deve elaborar propostas de trabalho que incorporem as atividades

lúdicas;

“O que faz do jogo um jogo é a liberdade de ação física e mental da criança

nessa atividade”. (BRASIL, 1995b, p.103).

Para que um professor introduza jogos no dia-a-dia de sua classe ou planeje

atividades lúdicas, é preciso, que ele acredite que brincar é essencial na aquisição

de conhecimentos, no desenvolvimento da sociabilidade e na construção da

identidade.

Os grandes estudioso dizem sobre o jogo

Para Freire (2002), o jogo facilita o desenvolvimento das habilidades motoras, pois

possui uma linguagem corporal que não é estranha à criança e seu desenvolvimento

não apresenta características de monotonia ao contrario de exercícios propostos

por alguns autores que não são adequados ao universo da cultura infantil.

Segundo Nicolau (1994), a experiência da criança com o jogo

proporciona os seguintes aspectos:

1. O contato com a realidade de forma espontânea;

2. Resolução de situações problemáticas que enfrentamos

durante a vida;

3. O descobrimento de novas maneiras de exploração corporal;

4. A construção interior do seu mundo.

Finalmente Silva e Gonçalves (2010) O jogo

apresenta os seguintes aspectos:

1. Exploração e cumprimento das regras;

2. Maior envolvimento das emoções;

3. Limites de espaço e tempo;

4. Desafios envolvidos (motores, cognitivos e

sociais);

5. Espontaneidade na sua participação.

Considerações preliminares

Portanto é preciso, inicialmente, considerar as brincadeiras que ascrianças trazem de casa ou da rua e que organizamindependentemente do adulto, como um diagnóstico daquilo que jáconhecem tanto no diz respeito ao mundo físico ou social, bem comodo afetivo e, é necessário que a escola possibilite o espaço, otempo e um educador que seja o elemento mediador das interaçõesdas crianças com os objetos de conhecimento. o professor deve usaro jogo como um recurso pedagógico que desperta interesse emotivação e envolva o aluno mais significativamente, para que aaprendizagem se efetive.

Finalmente, concluímos que a atividade com jogo revela a importância

deste instrumento como um recurso pedagógico de ensino e de

aprendizagem, com possibilidade de aplicação em sala de aula, ficando

evidente que o jogo desperta interesse, motivação e envolvimento do

participante com a atividade, interações positivas nas relações

interpessoais.

Profª Ms Rosa Costa

OBRIGADA PELA ATENÇÃO DE TODOS

REFERÊNCIAS

FARIA, Anália Rodrigues de. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. Ed.

Ática, 3º edição, 1995.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 2003.

LEONTIEV, Aléxis. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In: VIGOTSKY, Lev; LURIA,

Alexander; LEONTIEV, Alex. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Trad. Maria da Penha

Villalobos. São Paulo: Ícone; Editora Universidade de São Paulo, 1988.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes. Creches: Crianças, faz-de-conta & cia. Rio de Janeiro: Vozes, 1992.

RIZZI, Leonor e HAVDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. Ed. Ática, 6º edição,

Série Educação. 1997.

VYGOTSKY, Lev Semyonovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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