Principais infecçoes hospitalares

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

FACULDADE DE ENFERMAGEM

Docente: Irene Silva

Discentes: Jonathan Sampaio

Wélida Torres

Syanne Alves

Dayane Queiroz

Belém/PA

2016

As infecções hospitalares são as mais frequentes e importantes complicações

ocorridas em pacientes hospitalizados.

No Brasil, estima-se que 5% a 15% dos pacientes internados contraem alguma

infecção hospitalar. Uma infecção hospitalar acresce, em média, 5 a 10 dias ao

período de internação.

Além disso, os gastos relacionados a

procedimentos diagnósticos e terapêuticas da

infecção hospitalar fazem com que o custo seja

elevado.

Objetivo da utilização de cateteres intravasculares: Administrar

medicamentos, derivados sanguíneos, suporte nutricional e

monitorização hemodinâmica.

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PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ACESSO SUB-CLÁVIO

ACESSO JUGULAR

ACESSO EM VEIA UMBILICAL

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Alta taxa de mortalidade,

superando 20%.

No Brasil, dados apontam

de 10% a 20% de infecção

local e 5% a 9% de

bacteremia primária.

Realizar a troca sempre que este se apresentar úmido (de

sangue, secreções, suor), sujo ou solto.

Curativos de gaze e esparadrapo devem ser trocados a cada 24-

48 horas se o curativo se mantiver seco.

Realizar anti-sepsia com povidine-iodo ou clorexidina

alcoólica em cada troca de curativo.

Ocorre após a cirurgia no local do procedimento nos primeiros 30 dias.

Terceira complicação mais frequente

Fontes Exógenas

Fontes Endógenas

Sintomas mais comuns: Hiperemia, dor peri-incisional, drenagem

purulenta e febre.

Cirurgias Limpas

Sítio cirúrgico sem sinais de inflamação, sem contato

com trato respiratório, alimentar genital e urinário.

Cirurgias Potencialmente Contaminadas

Sítio cirúrgico entra nos tratos respiratório, genital,

gastrintestinal ou urinário em condições controladas e

sem contaminação acidental.

Cirurgias Contaminadas

Feridas abertas acidentalmente ou cirurgias com quebra

importante de técnica asséptica ou grande contaminação

do trato gastrintestinal.

Cirurgias infectadas

Lesões traumáticas antigas com tecido desvitalizado,

corpo estranho, contaminação fecalóide, quando há

perfuração inesperada de víscera.

CONTROLAR A GLICEMIA

SUSPENDER O TABAGISMO

PREPARO DA PELE DO PACIENTE

REMOÇAO ADEQUADA DOS PELOS

TEMPO DE INTERNAÇAO

PREPARO DA PELE DA EQUIPE

CIRURGICA

CUIDADOS COM O AMBIENTE E A

ESTRUTURA

CUIDADOS COM AS ROUPAS E VESTIMENTAS

CIRURGICAS

ASSEPSIAS E TÉCNICAS CIRURGICAS

CURATIVO

ORIENTAR FAMILIA

ANTIBIOTICOTERAPIA

Instrumento importante na prevenção da ferida operatória, mas NÃO

substitui demais medidas de prevenção;

Diretamente ligada a flora resistente;

Há controvérsia na eficácia de antibióticos tóxicos.

PARÂMETRO RECOMENDAÇÃO COMENTÁRIO

Objetivo da profilaxia Prevenção da infecção de sítio cirúrgico Não previne outras infecções.Eficácia

limitada, portanto, não substitui outras

medidas e nem diminui riscos em caso de

quebra de técnica

Início da profilaxia Aproximadamente 1 hora antes do início

ou na indução anestésica

Profilaxia iniciada mais do que duas

horas antes ou três horas depois não

possuem eficiência comprovada

Escolha do antimicrobiano Deve ser pouco tóxico e não deve ser o

mesmo utilizado para tratamento de

infecções hospitalares

As cefalosporinas de 2ª e 3ª geração são

as que mais se encaixam nesse contexto

Doses adicionais no intraoperatório Em caso de perda maciça de sangue, ou

quando a duração do procedimento se

prolonga

Repetição intraoperatória numa

frequência maior do que em outras

situações de uso do mesmo

antimicrobiano é recomendada

Duração da profilaxia Na maioria das situações, não deve

exceder o intraoperatório

Exceção em procedimentos, tais como:

implante de prótese e cirurgia cardíaca

Escolha dos antimicrobianos

Apresentação parenteral;

Mínima toxicidade e custos;

Fraco indutor de resistência/Farmacocinética adequada;

Não deve ser utilizado em infecções nosocomiais graves;

Cefalosporinas

Cefazolina

Cefoxitina

Profilaxia indicada nas seguintes situações:

O risco de ISC é alto, como nas cirurgias de cólon;

O risco é baixo, mas se a infecção ocorre suas consequências são

potencialmente desastrosas;

Embora o risco seja baixo, o paciente tem uma grande propensão a

infecção.

Os pacientes mais predispostos são aqueles com:

extremos de idade,

doenças graves,

imunodepressão,

imobilização por trauma ou doença,

submetidos à cirurgias torácicas ou abdominais,

necessitam de terapia respiratória,

procedimentos que envolvam manipulação respiratória.

Evitar que a água coletada nos circuitos dos

respiradores retornem ao umidificador ou alcance o

paciente;

A aspiração da traqueostomia ou da cânula orotraqueal

deve ser feita com técnica asséptica;

Lavar as mãos antes da aspiração dos pacientes;

Os âmbus devem sofrer esterilização ou desinfecção

após a utilização.

Não contaminar as cânulas orotraqueais durante oprocedimento de intubação;

Interromper a nutrição enteral e remover dispositivos omais precocemente possível;

Se não houver contra-indicação, elevar para 30-45º a cabeceira da cama do paciente;

Antes de esvaziar o balonete (cuff) da cânula endotraqueal para a sua remoção, certificar-se de limpar as secreções acima da região glótica;

DEFINIÇÃO: Colonização bacteriana da urina e infecção das estruturas do aparelhourinário, da uretra ao parênquima renal.

A infecção do trato urinário (ITU) hospitalar é responsável por aproximadamente 40% de

todas as infecções hospitalares, sendo também uma das fontes importante de sepse

hospitalar.

Cerca de 80% dos casos de ITU hospitalar são

relacionados com o cateter vesical.

Lavar as mãos antes da sondagem;

Evitar cateter vesical;

Utilizar técnica e equipamento estéreis para colocação

de sonda vesical;

Utilizar sonda de menor calibre possível;

Utilizar coletores de urina de circuito fechado com

válvula anti-refluxo;

Manter drenagem contínua, sem bloqueio do fluxo por

dobras do cateter ou do coletor;

Não desconectar o circuito em nenhuma hipótese.

Evitar o contato do coletor fechado com o chão ou frasco

de coleta;

Remover a sonda vesical o mais breve possível;

Sociedade Brasileira de Infectologia. Prevenção da Infecção Hospitalar. Projeto Diretrizes:

Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. 2001.

Larson EL. APIC guideline for handwashing and hand antisepsis in health care settings. Am J Infect

Control 1995; 23:251-69.

Mast ST, Woolwine JD, Gerberding JL. Efficacy of gloves in reducing blood volumes transferred

during simulated needlestick injury. J Infect Dis 1993; 168:1589-92.

Manual de Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico - Zero infecção. Sociedade Albert Ainsten/

Sociedade Beneficente Israelita Brasileira.2014.

VRANJAC, Alexandre. Infecção em sitio cirúrgico.Secretaria de Estado de Saúde – Divisão de

Infecção Hospitalar. 2005.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Sítio Cirúrgico- Critérios Nacionais de Infecções

relacionadas à assistência à saúde. 2009.

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