Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos - Reunião...

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Apresentação do histórico de criação do Programa, do cenário atual no Estado de São Paulo, do Plano de Trabalho de curto e médio prazo (2012-2020). Autoria: Maria José Brollo, Lídia Keiko Tominaga, Ricardo Vedovello

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Programa Estadual de Prevenção de

Desastres Naturais e Redução de Riscos

Geológicos

Reunião do CEANTEC - São Paulo, 25.set.2012

Maria José BrolloInstituto Geológico – SMA/SP

1- Contextualização

2- O que é o PDN

3- Cenário Atual

4 – Plano e Trabalho de Curto e Médio Prazo (2012-2020)

SUMÁRIO

Perigos Geológicos no Estado de São Paulo

Erosão Costeira

Escorregamentos

Erosão Continental

Inundações

Colapso/subsidência

Mauá, jan/2011

EscorregamentosAcidentes e Desastres

São José dos Campos, jan/2011

Acidentes e Desastres Escorregamentos

Cunha, jan/2010

Acidentes e Desastres Escorregamentos

Santos, 12 abril 2011

Acidentes e Desastres Queda de blocos rochosos

São Luiz de Paraitinga, jan.2010

Inundação e enchenteAcidentes e Desastres

Erosão/ solapamento de margem de rio

Ribeira de Iguape, 2005

Acidentes e Desastres

Processo erosivo em área rural - Descalvado (acervo IG)

ErosãoAcidentes e Desastres

Erosão Costeira

Caraguatatuba, 2010Santos, 2005

Acidentes e Desastres

Cajamar, 1986

Colapso e Subsidências de soloAcidentes e Desastres

Acidentes e Desastres

Ubatuba, 2002

Santos

Colapso e Subsidências de soloAcidentes e Desastres

ONDE ESTÃO OS PROBLEMAS?

QUAL É A DIMENSÃO DOS PROBLEMAS?

Distribuição de Acidentes no Estado de São Paulo –Operação Verão (2000-2010)

2569 acidentes - 52% inundações- 19% escorregamentos- 1% erosão- 28% outros

316 óbitos - 36% inundações- 42% escorregam.- 22% outros

municípios atingidos- 235 por inundações (36%)- 122 por escorregam. (19%)

Distribuição de Acidentes no Estado de São Paulo –Operação Verão (2000-2010)

Atendimentos emergenciais da Operação Verão

relacionados a escorregamentos

(2000 a 2010)

Atendimentos emergenciais da Operação Verão

relacionados a inundações

(2000 a 2010)

Atendimentos emergenciais da Operação Verão

e número de pessoas afetadas

(2000 a 2010)

Atendimentos emergenciais da Operação Verão

e número de óbitos

(2000 a 2010)

Verão 2009-2010

valores acima do padrão

Mortes Desastres Afetados

Operação Verão 2009/2010 (58 Atendimentos)

Dezembro/2009 – 11 atendimentos (Santa Branca, São Luiz do Paraitinga,

Mauá, Ubatuba, Bofete, Taboão da Serra, Ribeirão Pires, Vargem Grande do

Sul, Santo Antonio do Pinhal, São Sebastião e Guaratinguetá);

Janeiro/2010 – 21 atendimentos (Franco da Rocha, Cunha (2), Guaratinguetá

(2), Guararema, Cunha, São Luiz do Paraitinga (2), Bananal, Ribeirão Grande,

Santa Branca, Santo André, Mairiporã, Ubatuba, Ribeirão Pires, Carapicuíba,

Suzano, São Sebastião, Atibaia e São Bernardo do Campo);

Fevereiro/2010 – 09 atendimentos (Cajati, Miracatu, Pedro de Toledo,

Guapiara, Apiaí, Mogi das Cruzes, Ilhabela, Aparecida e Praia Grande);

Março/2010 – 10 atendimentos (Avaré, Poá, Águas de Lindóia, Areias, São

José do Barreiro, São Bernardo do Campo, Mauá, Atibaia, Guaratinguetá e São

Sebastião);

Abril/2010 – 07 atendimentos (Santa Branca, Praia Grande, Cubatão, São

Vicente, Mirassol, Ribeirão Pires e Ubatuba).

207 áreas vistoriadas 20 atendimentos extra-plano

Questão Governamentaldemanda Governador para Casa Militar e Instituto Geológico:

- informações sobre: número, gravidade e localização de áreas de risco no Estado de São Paulo;

- como mapear todas os municípios.

Cel.! Quantas áreas de riscos

nós temos no estadode São Paulo??

Temos que mapeartodos os municípios.

Já mapeamos 49,com o IG e o IPT.

O que precisamospara mapear as áreas de

risco de todos osmunicípios??

Diretor, estou aquicom o Governador...

Ele quer mapear todosos Municípios em um

ano? O que precisa?

Vamos apresentaruma proposta com priorização de áreas

Em três meses!

IG + IPT + Empresas?

645 municípios...Impossível !

Fevereiro 2010

Julho de 2010 – Instituto Geológico e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil –Proposta de Programa Estadual de Prevenção de Desastres e Redução de Riscos Geológicos

Outubro de 2011 – Decreto Estadual - Programa Estadual de Prevenção de Desastres e Redução de Riscos Geológicos (PDN)

O que é o PDN ?

Programa que objetiva integrar as ações de Estado

voltadas para evitar acidentes e desastres associados à

ocorrência de fenômenos naturais, induzidos ou não

pelas atividades humanas.

Aplica-se à articulação de Políticas Setoriais,

relacionadas ao tema, permitindo a operacionalização

de Política Pública Específica, com amparo legal, e com

o estabelecimento de plano de metas e ações.

A prevenção de desastres no Estado de São Paulo

deve ser tratada de forma ampla e articulada,

visando

- reduzir as vulnerabilidades, - minimizar as perdas e

- ampliar a capacidade de enfrentamento das situações de emergência e os riscos existentes.

Porque o PDN ?

Capacidade de Enfrentamento

Desastres e Acidentes

Capacidade de Enfrentamento

Desastres e Acidentes

Diversidade de Processos Perigosos

Intensificação de Eventos Extremos

Aumento de Perdas e Danos

Ampliação das Áreas de Risco

Recursos Econômicos e Tecnológicos

Capacidade Técnica e Base Institucional

Políticas Publicas

PDN

Porque o PDN ?

Diretrizes do PDN

Evitar o aparecimento de

áreas de risco

Gerenciar as áreas de risco já existentes

Eliminar / Mitigar os riscos existentes

ZEE, Plano Diretor - Cartas

Geológico-Geotécnicas, de

Suscetibilidade, de Perigos,

Geoambientais.

- Urbanização, implantação de

infraestrutura, obras de

estabilização, realocação.

- Informação e Capacitação

Monitoramento, Sistemas de Alerta,

PPDC, Ações de Defesa Civil

PDN - Objetivos

Diagnóstico

Planejamento e Ordenamento

Territorial

Monitoramento e Fiscalização

Redução, Mitigação e Erradicação

Capacitação, Treinamento e Disseminação

Conhecer o problema e avaliar seu controle e evolução

Evitar que o problemaapareça ou aumente

Capacitar e treinar agentes e técnicos, e disseminar informação

Evitar que as áreas de risco se ampliem e que ocorram acidentes, e minimizar danos

Promover medidas corretivas para eliminar as situações de risco e reduzir as perdas

Diagnóstico das situações de

risco

Política Pública de Prevenção de Desastres

com ações articuladas entre os órgãos estaduais

- levantamento sistemático com informações sobre a situação dos perigos e dos riscos

de escorregamentos, inundações, erosão e colapso de solo, que permitiria a

- - identificação de áreas prioritárias para o mapeamento de risco,

- - subsidiando a formulação de planos de ação para os mapeamentos

- levantamento sistemático com informações sobre a situação dos perigos e dos riscos

de escorregamentos, inundações, erosão e colapso de solo, que permitiria a

- - identificação de áreas prioritárias para o mapeamento de risco,

- - subsidiando a formulação de planos de ação para os mapeamentos

Diagnóstico das situações de

risco

Ordenamento territorial e

planejamento ambiental

Política Pública de Prevenção de Desastres

com ações articuladas entre os órgãos estaduais

Inserção da questão de prevenção de desastres em estratégias mais amplas de

planejamento de uso e ocupação do solo

- levantamento sistemático com informações sobre a situação dos perigos e dos riscos

de escorregamentos, inundações, erosão e colapso de solo, que permitiria a

- - identificação de áreas prioritárias para o mapeamento de risco,

- - subsidiando a formulação de planos de ação para os mapeamentos

Inserção da questão de prevenção de desastres em estratégias mais amplas de

planejamento de uso e ocupação do solo

Diagnóstico das situações de

risco

Ordenamento territorial e

planejamento ambiental

Monitoramento de áreas de risco

e em áreas sujeitas a perigos

geológicos

evitar que as áreas de risco se ampliem e que ocorram acidentes danosos

Política Pública de Prevenção de Desastres

com ações articuladas entre os órgãos estaduais

Diagnóstico das situações de

risco

Ordenamento territorial e

planejamento ambiental

Monitoramento de áreas de risco

e em áreas sujeitas a perigos

geológicos

Intervenção, mitigação e

erradicação de riscos

Informação, capacitação e treinamento

evitar que as áreas de risco se ampliem e que ocorram acidentes danosos

sistematização de ações institucionais e procedimentos operacionais em consonância

com políticas em andamento no âmbito dos poderes públicos

de equipes municipais, corpo técnico, agentes de defesa civil e demais atores

envolvidos no gerenciamento e monitoramento de riscos, bem como conscientização da

população para a prevenção e o enfrentamento de situações de risco

Política Pública de Prevenção de Desastres

com ações articuladas entre os órgãos estaduais

- levantamento sistemático com informações sobre a situação dos perigos e dos riscos

de escorregamentos, inundações, erosão e colapso de solo, que permitiria a

- - identificação de áreas prioritárias para o mapeamento de risco,

- - subsidiando a formulação de planos de ação para os mapeamentos

Inserção da questão de prevenção de desastres em estratégias mais amplas de

planejamento de uso e ocupação do solo

PDN - Estrutura

Comitê

Deliberativo

Grupo de

Articulação

de Ações

Executivas

Secretaria

Executiva

PDN - Estrutura

Comitê

Deliberativo

Grupo de

Articulação

de Ações

Executivas

Secretaria

Executiva

Componentes

Casa Militar

(Coordenação)Casa Civil

Agricultura e Abastecimento

Desenv. Econômico, Ciência e Tecnologia

Desenvolvimento Metropolitano

Habitação

Meio AmbientePlanejamento e Desenv. Regional

Saneamento e Recursos Hídricos

Segurança Pública

Secretários de Estado

PDN - Estrutura

Comitê

Deliberativo

Grupo de

Articulação

de Ações

Executivas

Secretaria

Executiva

Atribuições

I - apreciar propostas e deliberar sobre ações e metas do PDN elaboradas pelo GAAE e, em

caráter excepcional, pelo próprio Comitê

II - apreciar propostas e deliberar sobre a captação, alocação, distribuição e aplicação de

recursos relacionados ao PDN

III - estabelecer diretrizes e realizar o acompanhamento das metas e ações do PDN

IV - delegar representações no âmbito do PDN

V - aprovar seu Regimento Interno

PDN - Estrutura

Comitê

Deliberativo

Grupo de

Articulação

de Ações

Executivas

Secretaria

Executiva

Componentes

PDN - Estrutura

Comitê

Deliberativo

Grupo de

Articulação

de Ações

Executivas

Secretaria

Executiva

Componentes

Atribuições

PDN - Estrutura

Comitê

Deliberativo

Grupo de

Articulação

de Ações

Executivas

Secretaria

Executiva

I – elaborar, em 60 dias, Plano de Trabalho com ações de curto e médio prazos, com projeção

até 2020. Deve haver indicação de responsáveis e recursos necessários

II – atualizar e submeter Plano de Trabalho, semestralmente, indicando o plano de distribuição e de aplicação de recursos

financeiros

III – apresentar relatório semestral das ações executadas, cumprimento de metas e

diagnóstico atualizado das situações de risco

IV - elaborar seu Regimento Interno

PDN – Plano de Trabalho de Curto e Médio Prazo

(2012-2020)

Elaborado pelo GAAE– 17 reuniões do grupo e desubgrupos (dez.2011 ajul.2012)

Cenário atual: - desastres e riscos; - instrumentos de gestão de riscos implantados

PDN – Plano de Trabalho de Curto e Médio Prazo

(2012-2020)

Principais instrumentos de gestão de risco já implantados no Estado

1) Planos Preventivos de Defesa

Civil (129 municípios)

2) Mapeamentos de Áreas de Risco

(78 municípios)

3) Planos Mun. de Redução de Risco

- PMRR (16 municípios);

4) ZEE - 3 três UGRHIs: Litoral

Norte, Baixada Santista, Paraíba

do Sul

5) Cartografia geotécnica para o

planejamento e gestão do uso e

ocupação do solo (151 relatórios,

abrangendo 70 municípios)

6) Programa Estratégico Serra do

Mar.

7) Política Nacional de Proteção e

Defesa Civil - Lei Federal nº

12.608, de 10 de abril de 2012

8) Monitoramento pluviométrico e

fluviométrico (250 postos, 4 salas

de situação)

9) Programas da Secretaria da

Habitação para áreas de risco

(2012-2015: previsão de oferta de

mais de 70 mil atendimentos)

Planos Preventivos (129 municípios)

- 129 municípios monitorados- 75 não tem mapeamento de

áreas de risco

Mapeamentos de Áreas de Risco (78 municípios)

Monitoramento pluviométrico e fluviométrico)

(250 postos, 4 salas de situação)

Rede telemétrica do DAEE

Plano de Ação -identificação de 122 ações estratégicas:- ações em andamento : 73

ações (60% do total)- curto prazo – 2012-2013 :

18 ações (15% do total)- médio prazo - 2014-2020 :

31 ações (35% do total

PDN – Plano de Trabalho de Curto e Médio Prazo

(2012-2020)

- ações em andamento : 73 ações (60% do total)

- ações de curto prazo – 2012-2013 : 18 ações (15% do total)

RECURSOS NECESSÁRIOS

2012 R$ 1.000.000,00

2013 R$ 24.043.000,00

RECURSOS JÁ RESERVADOS

R$ 10.720.000,00 (CEDEC, DAEE, IG, CPLA, IPT/PATEM)

R$ 347.500.000,00 (DAEE - Obras)

TOTAL PREVISTO R$ 383.263.000,00

- ações de médio prazo - 2014-2020 : 31 ações (35% do total)

1. PLANO DIRETOR DE INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS DE RISCO E IMPLANTAÇÃO DE GEOPORTAL DE RISCOS

- Produtos estratégicos (curto e médio prazo)

2. PLANO DE AVALIAÇÃO E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO NO ESTADO DE SÃO PAULO (pelo menos 100 municípios, já hierarquizados)

1. PLANO DIRETOR DE INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS DE RISCO E IMPLANTAÇÃO DE GEOPORTAL DE RISCOS

- Produtos estratégicos (curto e médio prazo)

2. PLANO DE AVALIAÇÃO E MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO NO ESTADO DE SÃO PAULO (pelo menos 100 municípios, já hierarquizados)

3. PLANO DE AMPLIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DOS PLANOSPREVENTIVOS E DE CONTINGÊNCIA, DO MONITORAMENTO E DARESPOSTA A EMERGÊNCIAS

CENÁRIOS POSSÍVEIS – caso o plano de trabalho não seja colocado em prática

• perdas nos indicadores de resultados na gestão de desastres, embora existam 73 ações em andamento em 2012 pelos diversos setores do Estado, a maioria não concatenada;

• possibilidade de o Estado ser atingido por desastre, a exemplo do ocorrido recentemente em Santa Catarina e Rio de Janeiro, que, com a atual e limitada capacidade de resposta, poderá implicar em inúmeras mortes e danos sociais e econômicos;

• ampliação da ocupação em áreas inadequadas e com perigo geológico, resultando no aumento do nº de áreas de risco.

ATUAL ESTÁGIO DE TRABALHO

• Em fase de marcar reunião do Comitê Deliberativo para aprovação do Plano de Trabalho

• Negociando orçamento

• Retomando atividades do GAAE para detalhamento de produtos estratégicos, para formulação de plano de acompanhamento de indicadores

Obrigada pela atenção!!

http://www.igeologico.sp.gov.br

O bem estar das futuras gerações dependem das nossas escolhas!