Projeto cei 1 abordagem à problemas de comportamento na educação infantil

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ABORDAGEM À PROBLEMAS DE

COMPORTAMENTO NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

Agressividade, raiva, comportamentos desafiadores e de

oposição desobediência, falta de limites...

1º MOMENTO

REFLEXÃO POR MEIO DE IMAGENS

CONTEXTUALIZAÇÃO

Apresentação do Quadro Atual de Casos de Problemas

de Comportamento na Escola

LEVANTAMENTO DE AÇÕES E

ESTRATÉGIAS JÁ REALIZADAS

MUDANÇA DE PERSPECTIVA

PENSANDO EM

ESTRATÉGIAS

Elementos para mobilização

• Analisados individualmente, cada caso é único, tem

características singulares.

• Mas isso quer dizer que demandaria atendimento individual,

focado na necessidade de cada um?

• Contudo, ao mesmo tempo, refletem uma necessidade

coletiva, pela forma comum como são externalizados.

• Ações isoladas ou planejamento conjunto – qual seria

mais efetivo?

• Dificuldades e limitações nas relações e diálogo família-

escola

• Criação de uma cultura escolar coletiva

• Necessidade de parâmetro previamente estabelecido para o

diálogo e argumentação

Elementos para mobilização

• Nosso tempo tem nos colocado desafios que demandam

reflexão, posicionamento, planejamento, enfrentamento,

tomada de decisões, resolução.

• Para isso precisamos desenvolver habilidades

fundamentais.

Que habilidades fundamentais?

• Percepção, observação e descrição

• Perceber e nomear características

• Identificar atributos compartilhados

• Identificar atributos distintivos

• Reflexão (metacognição)

• Pensar sobre as ações

• Pensar sobre os pensamentos

• Auto-controle

• Planejamento e antecipação

• Sentimento de grupo/ coletividade

• Cooperação

Como enfrentar esse problema?

A PROPOSTA DE

ELABORAÇÃO DE UM

PROJETO PEDAGÓGICOEnfrentamento aos problemas de comportamento e

construção de uma cultura coletiva de respeito,

cooperação e paz

PROJETO

Título

Objetivo(s)

JustificativaFundamentação

Teórica

Público-Alvo

Metodologia

Cronograma Resultados Esperados

2º MOMENTOFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Relembrando a função da escola

• LDB (Lei 9394/1996)

“Art.2º - A Educação, dever da família e do Estado,

inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de

solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o

exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”

• O que é necessário para um pleno desenvolvimento do

educando?

• Chalita (2001, p. 128, apud Teixeira e Melo, p. 159) defende que

“trata-se de ampliar a responsabilidade da educação para as

habilidades sociais e psicológicas, priorizando a afetividade, o

equilíbrio e a convivência plural”.

FUNDAMENTAÇÃO

• Documentos e legislação nacional da área educacional,

especialmente aqueles relacionados:

• à educação para todos,

• educação inclusiva,

• educação voltada para a diversidade e respeito às diferenças, para

a maximização do desenvolvimento acadêmico e social,

• Princípios de:

• Respeito à dignidade humana,

• Educabilidade de todos seres humanos,

• Direito à igualdade de oportunidades educacionais,

• Direito à liberdade de aprender e de expressar-se,

• Direito a ser diferente.

FUNDAMENTAÇÃO

• Currículo em Movimento

• Fundamentação teórica

• Pedagogia crítica, pós-crítica e histórico-crítica

• Psicologia histórico-cultural

• Eixos transversais: educação para...

• Diversidade

• Cidadania e Direitos Humanos

• Sustentabilidade

• Currículo integrado

• Concepção formativa de avaliação

• Educação Infantil:

• Educar, cuidar, interagir (brincar)

• Cuidado consigo e com o outro

FUNDAMENTOS DA EXPERIÊNCIA DE

APRENDIZAGEM MEDIADA PARA A

MODIFICABILIDADE COGNITIVA

ESTRUTURAL SEGUNDO REUVEN

FEUERSTEIN

EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM MEDIADA

PARA A MODIFICABILIDADE COGNITIVA

ESTRUTURAL SEGUNDO REUVEN

FEUERSTEIN

Esta concepção está relacionada a um conjunto de

crenças no potencial do ser humano e numa análise

cognitiva, diz respeito aos processos pelos quais a

pessoa percebe, elabora e comunica informações para se

adaptar, onde a alteração de uma parte implica

necessariamente na mudança do todo, daí o termo

estrutural, que propõe uma dinâmica constante da

pessoa com seu meio sociocultural.

Mediação da Aprendizagem

Pela mediação atingimos os dois maiores fenômenos

do ser humano: a modificabilidade e a diversidade.

Modificabilidade <-> Mecanismo de defesa definido como

a propensão do indivíduo à mudança de comportamento

para sobreviver diante das pressões ambientais.

Diversidade <-> Modo de olhar/qualidade da interação

nos diferentes ambientes,culturais e pessoais

A diferença

Modificação -> Produto resultante de processos de

desenvolvimento e maturação.

Modificabilidade -> Refere-se à mudança estrutural que

se processa na mente de um indivíduo.

Perspectiva da aprendizagem para

Feuerstein

S - O - R

S - H - O -H - R

Análise teórica

• Behaviorismo - não levava em conta elementos como

reflexão,raciocínio e processos internos da mente.Se os

estímulos externos estivessem bem selecionados a

aprendizagem certamente aconteceria.

• Estruturalismo piagetiano - o desenvolvimento da

inteligência parte do sensório-motor para o cognitivo,por

meio do pensamento.

• Vygotsky - A aprendizagem ocorre na interação com o

meio histórico - cultural proporcionando o

desenvolvimento do sujeito.

Mediação como ato de interação entre

mediador e mediado

No esquema de Feuerstein o mediador (H) aparece em

dois momentos primeiramente entra o estímulo e o

organismo (O) e entre este organismo e a resposta; onde

o (H) não representa somente o mediador, mas sim a

qualidade do processo de transmissão que ele realiza por

meio da cultura, valores e princípios e experiências

vividas.

“A aprendizagem não é um simples processo de adicionar

conceitos e desenvolver habilidades ao repertório do

aluno; é um processo de desenvolvimentos de funções

mentais mais complexas para lidar com o mundo”

Feurestein

Pensando-se assim...

Se oferecermos ao aluno objetos imediatos do

conhecimento não estaremos estimulando a produção de

processos mentais que permitam a construção de metas

de alcance, de hipóteses, de tomada de decisões.

A distância entre o aluno e o que deve conhecer deverá

ser zero, o mediador escolhe estratégias e mantém essa

distância entre o mediado e o aspecto em que necessita

que a modificabilidade aconteça.

Critérios de mediação

Até o momento foram identificados dez critérios que são

fundamentais para a mediação, sendo que os três

primeiros devem estar sempre presentes, são os

principais, e os outros devem ser utilizados de acordo

com a situação.

Intencionalidade e reciprocidade

São indissociáveis. O mediador isola os estímulos e osinterpreta (intencionalidade) e os apresenta de maneiraque resulte na resposta (reciprocidade), assim omediador deve estar aberto às resposta do mediado,preparando melhores estímulos para provocar cada vezmais o interesse e a motivação, investindo tempo paraobservação do mediado (intencionalidade), evidenciandosua satisfação na mudança de comportamento e/ouaprendizado; para que o mediado, por meio do novo jeitode agir (reciprocidade) forneça cada vez mais indicaçõesde que está cooperando, envolvendo-se e esforçando-separa evoluir.

Transcendência

Uma interação mediada não se limita a satisfazer as

necessidades imediatas ou solucionar problemas do

momento. Propõe mudanças estruturais que ajudam a

responder a novas experiências e demandas, o mediador

deve ir além do “aqui e agora”, procurando atingir

objetivos mais duradouros, fazendo com que o mediado

possa antecipar acontecimentos que vão além do

imediato.

Amplia e diversifica o sistema de necessidades

ajudando-o a ter uma melhor compreensão do mundo.

Significado

• Diz respeito ao valor, à energia atribuída a atividade,

objeto ou eventos, tornando-os relevantes para o mundo.

O mediador não assume atitude neutra, demonstra

interesse e envolvimento emocional, explicita motivos e

verifica se os estímulos estão sensibilizando o mediado,

utilizando-se das linguagens verbal (entonação da voz,

músicas, repetições de sequencias significativas) e não

verbal (gestos, olhares, análise de situações).

• Sem o poder persuasivo de legitimamente provocar

significados o processo de humanização da

aprendizagem não ocorreria.

Sentimento de competência

Autoconfiança é algo que fortalece, promove o pensamento

independente, motiva e encoraja o alcance de objetivos . O

mediador, por meio deste critério, deve escolher tarefas de

acordo com a situação que está mediando, tendo como de

partida aquilo que o mediado já sabe, valorizando os esforços

para o aprendizado. Não está diretamente ligado ao sucesso

em alguma coisa, mas sim à percepção de que se está sendo

capaz de realizar algo e obter êxito. Há pessoas competentes

que não se sentem competentes, a geração deste sentimento

exige mediação. A ênfase da mediação no erro e na falha

cometidos pode provocar uma auto-imagem negativa e

consequentemente bloquear o desenvolvimento cognitivo do

mediado e também fragilizar a relação mediador/mediado.

Auto-regulação e controle do o

comportamento

Um dos principais objetivos da EAM é a redução da

impulsividade, trata-se da preparação direta para

metacognição, que é o ato de pensar sobre a própria

aprendizagem, de modo que o mediado possa pensar,

aplicar e aperfeiçoar as informações necessárias para a

resolução de um problema. O mediado deve ser ajudado

a analisar o problema e decidir como se comportar em

relação a ele, ajustando e planejando suas ações de

modo a deixar de agir por ensaio e erro. Pensar antes de

fazer.

Compartilhamento

Compartilhar envolve escuta (aberta e sensível) do

ponto de vista do outro enfatizando a criação de um clima

de confiança e de respeito.

A base do compartilhamento é a idéia de que as

pessoas estão ligadas umas às outras, envolvendo

cooperação nos níveis cognitivo e afetivo, que expressa

pela necessidade do seu próprio “eu”.

Individuação

É necessário também que o individuo perceba-se como

ser autônomo e único, o que é essencial para permitir

que a pessoa desempenhe seus próprios papéis. O

mediador deve incentivar respostas originais, diferentes

e que traduzam maneiras pensar, ou diferenças

individuais, por experiências passadas, habilidades e

estilos próprios de comportamento e assim encorajá-lo a

desenvolver e próprio potencial.

Planejamento para alcance de objetivos

Mediar para explicitar objetivos e analisar os meios que

serão utilizados para alcançá-los, o mediador orienta para

explicitar o que quer alcançar. Tais objetivos devem ser

realistas e apropriados à situação pressupondo a

avaliação e revisão de procedimentos e mudança de

estratégia, caso seja necessário.

Desafio

O desafio envolve a motivação para ousar e perseverar

em algo difícil, cabendo ao mediador ajudar o mediado a

superar o medo do desconhecido e a adquirir resistência

para se manter bem em situações que proporcionam

desequilíbrio, contudo o mediador deve zelar para que o

grau de desafio não seja tão alto que o objetivo se torne

inatingível, nem tão baixo a ponto de não gerar motivação

intrínseca no mediado.

Automodificação

O mediador deve reconhecer transformações e

favorecer que o mediado também as perceba de modo

positivo. Há pessoas que resistem à mudanças por que

não querem se sentir desconfortáveis. A mediação com

este critério desenvolve a responsabilidade no mediado

de estar continuamente verificando mudanças no próprio

comportamento.

Otimismo

O mediador deve estimular no mediado, o desejo de

encarar as coisas de maneira realista, indicando-lhe que

problemas podem ocorrer, porém devemos sempre

reexaminar a situação problemática e buscar pistas para

utilizá-las como informações adicionais que podem

muitas vezes terem passado despercebidas,

estabelecendo comparações para o desenvolvimento e

funcionamento cognitivo.

Sentimento de pertencer

O ensino extremamente rígido, que exige muita rapidez,

pode levar ao sentimento de exclusão por parte de alguns

alunos, por se sentirem incapazes de acompanha-lo. O

ser humano é social por excluído pode estabelecer

comportamentos variados inclusive o que chamamos de

agressividade entre outros comportamentos pela

necessidade de sobrevivência e/ou representação social.

O sentimento de acolhimento e neste o da

reciprocidade estabelece a relação central neste

processo de processo de mediação.

Para não concluir...

“O mediador é aquele capaz de enriquecer a interação

do mediado com seu ambiente, utilizando elementos que

não pertencem aos estímulos imediatos, mas que

preparam a estrutura cognitiva para ir além dos

estímulos recebidos, transcendendo-os.”

Reuven Feuerstein

Habilidades sociais(Pizato, Marturano, Fontaine, 2014)

• Conjunto de comportamentos aprendidos e apresentados

pelos indivíduos diante das demandas de uma situação

interpessoal

• Implicam em controle emocional

• Contribuem para:

• Convívio social

• Iniciação e manutenção de interações sociais positivas

• Aceitação entre pares

• Aprendizado escolar

Classes de habilidades sociais(Del Prette & Del Prette, 2001; Pizato, Marturano, Fontaine, 2014)

• Solução de problemas

interpessoais

• Cooperação

• Habilidades sociais

acadêmicas

• Comunicação

• Civilidade

• Assertividade

• Empatia

• Expressividade

emocional

• Trabalho

As habilidades sociais se referem a um conjunto

de comportamentos que acontecem em

situações sociais concretas, por meio dos quais

estabelecemos e mantemos relacionamentos.

Não são traços de personalidade ou caráter. Assim,

podem ser modificadas, melhoradas, aprendidas

com intervenção adequada.

A pesar de poder ser modificada em qualquer fase

da vida, a infância é um período especial para isso.

EFTEmotional Freedom Techniques

1. Identifique o problema de forma objetiva.

3. Repita 3 vezes a frase: “Embora eu ...(descreva o problema)...,

eu me aceito profunda e completamente”, enquanto bate no ponto 12.

4. Bater de 3 a 7 vezes nos pontos 1 a 12 enquanto repete a frase lembrete

2. Pense no problema e meça o desconforto que sente com isso, em uma

escala de 0 a 10.

5. Realizar o procedimento das 9 atividades:

I. Feche os olhos

II. Abra os olhos

III. Olhe para a direita

IV. Olhe para a esquerda

V. Gire os olhos no sentido horário

VI. Gire os olhos no sentido anti-horário

VII. Cantarole uma canção (2s)

VIII. Cantar de 1 a 5

IX. Cantarolar novamente a canção (2s)

6. Bater NOVAMENTE de 3 a 7 vezes nos pontos 1 a 12 enquanto

repete a frase lembrete.

3º MOMENTOMÉTODOS E TÉCNICAS

Métodos

• São recursos internos organizadores do pensamento e

das ações.

• Podem auxiliar a compreender melhor situações, pensar

melhor, tomar decisões, planejar, trabalhar em equipe.

Técnicas

• São formas de realizar uma atividade, de implementar

ações.

Método do Semáforo• Da mesma

maneira como o

semáforo orienta

o trânsito, o

método do

semáforo

permite controlar

a impulsividade,

organizar

pensamentos

para uma ação

mais consciente

e responsável.

Preste

atenção,

observe

Pense: o

que posso

fazer?

Escolha

alternativas

Escolha a

melhor

alternativa

Aja

Método das Aves Migratórias

• Contribui para atingir objetivos grupais e individuais por

meio do trabalho em equipe, com cooperação e de forma

harmoniosa.

Método Detetive

• Contribui para a investigação de uma situação problema,

utilizando-se de perguntas para produzir pistas, descobrir

dados, soluções.

Método Escada

• Permite progredir passo a passo até atingir um objetivo.

• Cada etapa concluída auxiliar a chegar a outra etapa,

mais próxima do final.

Método do Espelho

• Permite observação interna para admitir fracassos e

êxitos, colaborando para romper esquemas de

pensamento e superar barreiras emocionais, para

promover mudanças estruturais internas.

Método do Filtro

• Permite identificar, classificar, selecionar e filtrar os dados

e informações relevantes para compreender e solucionar

situações.

Método de Tentativa e Erro

• Um dos mais clássicos e utilizados métodos,

importantíssimo na área educacional.

• Consiste em, a partir da observação e análise da situação

problema, elaborar possibilidades de ação e testar uma a

uma, até encontrar aquela que permita atingir o objetivo.

Filtro do pensamento para a fala

• Consiste em

propiciar uma

forma de

reelaborar

pensamentos e

ações,

permitindo o

exercício da

reflexão antes

da ação.

Técnica de Auto-controle: Contando até 5

Vozcímetro

VOZCÍMETROConversa livre

Conversa em

tom baixo

Sussurro

Silêncio

+ Atividades de regulação

da intensidade da voz

Ensino e exercício de habilidades de solução de conflitos

Jogos de papéis e situações problema

Trabalhando o pertencimento

Família Escola Turma

Sentimento de grupo

Visão de Escola e de Turma

• Caracterização do perfil ideal (parâmetros

comportamentais):

• Funcionários

• Aluno

• Família

• “Gritos de guerra”

Estabelecendo acordos e regras do

grupo

Roda, discussão em grupo

Observação e descrição

• Jogo do espelho

• Jogo de observação: “Eu percebo com meus olhos”

• Atividades de reprodução de modelos e padrões,

correspondência de detalhes, identificação e comparação

de características

Educação afetiva ou emocional

Nomear, reconhecer e expressar afetos (emoções e

sentimentos)

Rosto manipulável

Onde eu sinto?

Nós reconhecemos nossas emoções sentindo elas em nosso corpo.

Pinte onde você sente as emoções indicadas:

tristeza alegria medo raiva amor

\

Quando estou feliz eu...

Quando estou triste eu...

Quando estou com raiva eu...

Refletindo sobre minhas emoções

com Lego

Jogo com bola

Paralelos, semelhanças

Quando fico bravo, fico

tão azedo quando um limão.

Se estou feliz, fico

tão doce quanto chocolate

Motivação e Atitudes Positivas

Mensagens motivacionais:

- Na agenda

- Na sala de aula

• Na parede, quadro, porta

• Ao iniciar ou finalizar uma atividade

- Entoadas na entrada

Masaru Emoto

http://pt.slideshare.net/lubarck11/as-mensgaens-da-gua-masru-emoto

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