TCM1 e TCM2 em Passeio Filosófico

TCM1 e TCM2

em PASSEIO FILOSÓFICO

Organizado pela professora

Susana Ferreira

Grupo Disciplinar de Filosofia

Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia

PASSEIO FILOSÓFICO

Consiste num Diálogo Filosófico“em andamento” queproporciona aos alunos umaabordagem ao mesmo tempotranquila e dinâmica aalgumas ideias e reflexõesque vão surgindo ao longo dopasseio.

(Adaptado de:

http://clubefilosoficodoporto.wordpress.com/2012/11/07/caminhada-filosofica-

em-foz-coa)

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Passeio Filosófico… início!!!!

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E juntaram-se mais duas!!!

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“O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos.”

Albert Schweitzer

Conceito: AutocontroloEstou rodeado de casas,prédios…podendo este espaçoser uma minifloresta.O homens deveriam controlarmelhor os seus instintos,maneiras de pensar e de ser.

Sara: Será que ainda estamos atempo de mudar isto?

Cláudio: Penso que sim, desdeque existam pessoas quequeiram mudar a sua forma depensar.

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"Todos nós nascemos originais e morremos cópias. “Carl J. Jung

Conceito: AlmaSara: Cada um nasce com a suaprópria alma, feitio. Vivossomos nós próprios, e cada umé diferente. Mas mortosficamos todos iguais, não hánada que nos distinga.

António: Acreditas no destino?

Sara: O nosso único destinocerto é a morte.

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“Eu pensava era nos meus primeiros sapatosQue continuavam andando, que continuavam andando, Até hoje

Pelos caminhos deste mundo.”Mario Quintana

Conceito: PrioridadeAqui está fresco, e com este calor, é umaprioridade encontrar um local assim!

António: A vida é feita de prioridades. Há queescolher bem: estabelecer bem o que éprioritário e o que não o é, para quepossamos evoluir na vida.

Raquel: As tuas prioridades sobrepõem-se àsprioridades dos outros?

António: Não podemos anular as nossasprioridades, mas não devemos “pisar” osoutros.

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“Toda a nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil – e, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos”.

Albert Einstein

Conceito: Tecnologia

Jéssica: Loja de eletrodomésticos – não vivemossem tecnologia, que é a materialização daciência.

Rodrigo: Por que é que o autor adjetiva a ciênciade primitiva e de infantil?

Jéssica: Porque a realidade, tudo o que existe nanatureza, isso sim é bastante complexo eprofundo.

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“Quando não somos capazes de mudar uma situação, deparamo-nos diante do desafio de mudarmo-nos a nós mesmos.”

Viktor Frankl

Conceito: Atitude

• Soraia: Todos nós, por vezes, nãoconseguimos, de imediato, arranjarsoluções para os problemas, poispodemos ser nós mesmos oproblema.

• António: Somos nós próprios quedescobrimos isso ou precisamos deajuda?

• Soraia: Tem de partir do próprio,em primeiro lugar, mas podemospedir ajuda, obviamente!

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"... se não receio o erro, é só porque estou sempre pronto a corrigi-lo.”

Bento Jesus Caraça

Conceito: Mudança

Ana: Se não receio o erro, apago com aborracha e volto a fazer de novo. Nãome reporto só à escola, mas aos errosna vida. Cometemos erros que temossempre a hipótese de corrigir.

Liliana Teixeira: Qual é que achas queseja a atitude correta para mudar oerro?

Ana: Encarando, assumindo,… só aípodemos alterar!

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“Sentei-me então numa pedra à beira do caminho, porque estava cansado e nãoentendia o que tinha sucedido. Porque precisava de pensar. E compreendi que tinhacomeçado a ver aquilo que antes não podia ver, e que era isso o que me perturbava.”Paulo Geraldo

Conceito: Vida

Rodrigo: No caminho da vida, encaro esinto-me cansado dos erroscometidos na vida. Refleti, e issodoía! O que perturba, é que poderiater feito, de outra maneira, as coisas.

Jéssica: Como é que chegas à conclusão,por ti próprio, que erraste?

Rodrigo: Tendo perdido coisas commuito valor, fundamentais, mesmo!

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"Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima.Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas

hoje sei que dá para renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.”Martha Medeiros

Conceito: Aprendizagem

Sandra: Para aprender é preciso errar.Quando se erra, é preciso tentarfazer de novo.

O local que enquadra a minha frase éa Biblioteca Álvaro de Campos(Tavira), pois é um local onde seadquire conhecimentos.

Marlene Garcia: Achas que é bomerrar!???

Sandra: Sim, pois com os erros, apessoa pode refletir sobre a vida.

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“Num lugar que terás de descobrir – que fica sempre alto e longe – existe para ti uma lagoa meio escavada na rocha, com relva muito verde em parte das margens e cantos

alegres de pássaros calmos.”Paulo Geraldo

Conceito: Paraíso

Marlene: A Biblioteca é um sítio calmo,que nos permite a concentração. Navida somos nós que construímos onosso paraíso. Somos, nós, osresponsáveis por transmitirmos aosoutros a nossa maneira de estar, deser,…a nossa personalidade. As nossasescolhas podem ou não levar-nos aoparaíso!

Sandra: A nossa personalidade, às vezesnão agrada aos outros. Isso afeta-te?

Marlene: Nascemos para sermos nós;primeiro devemos gostar de nós paraque os outros nos aceitem.

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“Há então um delírio, um entusiasmo, um bocadinho do céu. Mas depois… Seria, pois, necessário estar sempre a começar, para poder sempre sentir?”

Eça de Queirós

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Conceito: Momentos

Contexto: Escolhi este lugar por ser agradável e por lembrar momentos felizes.

Nara: Há momentos de grande euforia, de alegria e adrenalina na vida. É através desses momentos que nos sentimos vivos.

Sara: E se tivermos momentos de tristeza, de apatia, será que nos sentiremos vivos?

Nara: Sim, sentimo-nos vivos também, mas essa não será a direcção para o bem de cada um.

“ Ela veio-me de dentro de mim mesmo e sei que veio no bom momento.”Oscar Wilde

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Conceito: Nascimento

Contexto : Hospital onde nasceu

Marlene: Uma criança que é desejada gera mais alegria, mais amor, mais emoção.Liliana: Planeias dar mais sentido à tua vida?Marlene: Sim, anseio por mais responsabilidade!

"O tempo é a imagem móvel da eternidade "Platão

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Conceito: Finito versus Infinito

Contexto: Escolhi o céu pois é infinito, contrariamente ao ser humano, que é finito.Linda: O tempo tem uma conexão com a eternidade pois não acaba, o que acaba é a nossa eternidade.Cláudio: Não será a reencarnação uma forma de eternizar o ser humano?Linda: Sim, mas só espiritualmente, pois fisicamente existe um fim.

“O começo de todas as ciências é o espanto de as coisas serem o que são”.Aristóteles

Conceito: Curiosidade

Contexto: Escolhi uma garrafa de água, para exemplificar como é testada a teoria da gravidade.

Liliana: Os cientistas são curiosos, criativos, pois têm uma necessidade de compreender o real.

Cláudio: Só os cientistas é que são curiosos?

Liliana: Não só os cientistas; o espanto e o conhecimento são acessíveis a qualquer um.

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“Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos” Anais Nin

Conceito: Perspetiva

Contexto: Eu sou um sujeito cognoscente que apreende o objeto, neste caso um apagador.

Qualquer indivíduo não conhece o objeto em si, mas a forma como o capta. Por isso mesmo é que existem perspetivas diferentes.

Rodrigo: Como é que podes afirmar, então, que as pessoas têm perspetivas diferentes acerca deste apagador?

Igor: A forma como tu vês o apagador é diferente da forma com eu vejo o mesmo objeto. O conhecimento é subjetivo.

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“Apaixonar-se é criar uma religião que tem um deus falível.”

Jorge Luís Borges

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Conceito: PaixãoContexto: Apaixono-me pela natureza e, porque quero manter essa paixão, não a destruo (a flor permanece no sítio dela).

Tânia: Apaixonar-nos é criar um sentimento puro e bonito, por algo ou alguém, que pode ou não resultar.

Jéssica: O que significa a paixão para ti?

Tânia: É um sentimento grandioso que me faz sentir bem.

“Para cada questão complexa, existe uma resposta simples, que está errada.”H.L. Mencken

Conceito: Direções

Contexto: Existem vários caminhos, várias opções de resposta.

Raquel: Há várias perguntas que têm várias respostas e não uma única; Ex: Deus existe?

Marlene: Como é que identificas uma questão complexa ?

Raquel : Sei da sua complexidade quando encontro o destino/o caminho certo.

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"Um homem viaja pelo mundo à procura do que ele precisa e volta para casa para encontrar."

George Moore

Conceito: Dar sentido à vida

Contexto: Porta de entrada de casa

Daniela: Nós precisamos conhecer o mundo e expandir os nossos horizontes, mas todos nós temos uma origem à qual voltamos sempre.

Sara: Qual é a tua origem?

Daniela: Independentemente de onde quer que esteja, a minha origem será sempre a minha família.

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“Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber; em crer que se sabe reside a ignorância”.

Hipócrates

Conceito: saber versus crer

Contexto: sala de aula

Carla: O saber é algo que não nasce connosco, mas que vamos adquirindo ao longo da nossa vida. Acreditar que algo está certo ou errado, pura e simplesmente é viver nas trevas, num mundo à parte, na escuridão.

Linda: Não existe uma junção entre saber e crer?

Carla: Sim, porque há coisas que acredito e há coisas que sei.

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“Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos.“

A. de Saint-Exupéry

Conceito: Mistério

Contexto: “O Pensador” de Rodin (reinterpretação).

Mónica: Por vezes, não conseguimos deslindar os nossos próprios enigmas. Podemos fazer essa descoberta de nós mesmos, desde que queiramos evoluir, aprender.

Linda: Onde encontramos resposta para os nossos enigmas? No nosso interior ou no exterior?

Mónica: Nos dois domínios: no interior e no exterior, pois é, também, através dos outros que descobrimos o que somos, o que fizemos de mal e de bem.

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“Quando não somos capazes de mudar uma situação, deparamo-nos diante do desafio de mudarmo-nos a nós mesmos. “

Viktor Frankl

Conceito: Adaptação

Liliana: Escolhi este contexto, peixes, pois estes quando se deparam com o perigo juntam-se para parecerem um peixe maior, capazes de se defender do inimigo.

Cláudio: Mas, concordas com a afirmação?

Liliana: Sim, pois acredito veemente que uma pessoa que não se adapta, dificilmente conseguirá alcançar os objetivos a que se propõe.

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Um dos nossos parceiros para a aula no exterior: o Centro de Ciência

Viva!

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Pães prontos a serem comidos!!!

SUGESTÃO:Fazer manteiga em casa.Colocas as natas num recipiente, juntas o berlinde e agitas com vigor. Retiras a água que surja e, voilá, manteiga para pôr no pão.

Palácio da Galeria

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Dica: Clique em cada foto e verá um pequeno vídeo

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Ficha Técnica

Agradecimentos

Ciência VivaNúcleo Museológico IslâmicoPalácio da Galeria Level UpBiblioteca Álvaro de CamposBiblioteca da ESJAC

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Disciplinas: Área de Integração e Sociologia