Tipos De Poesia

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Classificação dos tipos de poesias elaborado por alunos do 1º Ano A do Colégio Estadual São José - Granja - Ce

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Tipos de poesia

Colégio Estadual São

José

HaicaiHaicaiÉ uma forma É uma forma poética de poética de

origem origem japonesa,que japonesa,que

valoriza a valoriza a concisão e a concisão e a objetividade.objetividade.

ExemploExemplo::

TabitachiTabitachi

Tsurai wakareTsurai wakarebojô o mune nibojô o mune nime ni namida.me ni namida.

Ulisses CuiabanoUlisses Cuiabano

Tradução:Partida

Partida, hora amargaEnche-se alma de saudadesE os olhos de lágrimas...

SonetoSoneto

É um poema É um poema de forma de forma

fixa,composto fixa,composto por 14 versos.por 14 versos.

Exemplo:Exemplo:A voz do amorA voz do amor

Não acredites num Não acredites num poder  intenso capaz até poder  intenso capaz até de sacudir  pilares.de sacudir  pilares.Nem acreditas que Nem acreditas que sozinho eu venço as sozinho eu venço as tempestades que tempestades que provêm dos mares.provêm dos mares.

Faço a alegria e Faço a alegria e a exatidão do senso e a a exatidão do senso e a melodia da canção dos melodia da canção dos pares.pares.Faço clarear todo Faço clarear todo universo imenso e crio o universo imenso e crio o Verbo que enobrece Verbo que enobrece altares. altares. 

Esfrio a Esfrio a guerra congelando guerra congelando mágoasmágoasaqueço as almas aqueço as almas como esfrio as águascomo esfrio as águassem mutações que a sem mutações que a própria  mente enseja.própria  mente enseja.

Abro caminho aos Abro caminho aos vegetais  floridosvegetais  floridose encho de vida e encho de vida os corações feridos os corações feridos porque sou tudo que porque sou tudo que o mortal deseja.o mortal deseja.

Cecim CalixtoCecim Calixto

RondóRondóÉ uma forma de É uma forma de

composição composição musical, surgida musical, surgida na Idade Médiana Idade Média..

Exemplo:Exemplo:

Rondó dos Cavalinhos Rondó dos Cavalinhos

Os cavalinhos correndo, Os cavalinhos correndo, E nós, cavalões comendo... E nós, cavalões comendo...

Tua beleza, Esmeralda, Tua beleza, Esmeralda, Acabou me Acabou me enlouquecendo. enlouquecendo.

Os cavalinhos correndo, Os cavalinhos correndo, E nós, cavalões, comendo... E nós, cavalões, comendo... O sol tão claro lá fora. O sol tão claro lá fora. E minhalma – anoitecendo! E minhalma – anoitecendo!

Os cavalinhos correndo, Os cavalinhos correndo, E nós, cavalões, comendo... E nós, cavalões, comendo... A Itália falando grosso, A Itália falando grosso, A Europa se avacalhando...A Europa se avacalhando...

Os cavalinhos correndo, Os cavalinhos correndo, E nós, cavalões, comendo... E nós, cavalões, comendo... O Brasil politicando, O Brasil politicando, Nossa! A poesia morrendo... Nossa! A poesia morrendo... O sol tão claro lá fora, O sol tão claro lá fora, O sol tão claro, Esmeralda, O sol tão claro, Esmeralda, E em minhalma-anoitecendo! E em minhalma-anoitecendo!

Manuel Bandeira Manuel Bandeira

BaladaBaladaA balada poderia ser A balada poderia ser

apresentada como um tipo apresentada como um tipo de poema narrativo, de poema narrativo,

reduzido a lances capitais reduzido a lances capitais narrados de forma linear e narrados de forma linear e

sintética .sintética .

Exemplo:Exemplo:Balada do OutonoBalada do Outono

ÁguasÁguas E pedras do rio E pedras do rio Meu sono vazio Meu sono vazio Não vão Não vão Acordar Águas Acordar Águas Das fontes calai Das fontes calai Ó ribeiras chorai Ó ribeiras chorai Que eu não volto Que eu não volto A cantar A cantar

Rios que vão dar ao marRios que vão dar ao marDeixem meus olhos Deixem meus olhos secarsecarÁguasÁguasDas fontes calaiDas fontes calaiÓ ribeiras choraiÓ ribeiras choraiQue eu não voltoQue eu não voltoA cantarA cantar

ÁguasÁguasDo rio correndoDo rio correndoPoentes morrendoPoentes morrendoP'ras bandas do marP'ras bandas do marÁguasÁguasDas fontes calaiDas fontes calaiÓ ribeiras choraiÓ ribeiras choraiQue eu não voltoQue eu não voltoA cantarA cantar

Rios que vão dar ao marRios que vão dar ao marDeixem meus olhos Deixem meus olhos secarsecarÁguasÁguasDas fontes calaiDas fontes calaiÓ ribeiras choraiÓ ribeiras choraiQue eu não voltoQue eu não voltoA cantar. A cantar. Zeca Afonso Zeca Afonso

VilanceteVilanceteA diferença entre o A diferença entre o

vilancete e a cantiga vilancete e a cantiga depende do número de depende do número de

versos no mote: se houver 2 versos no mote: se houver 2 ou 3 é um vilancete, se ou 3 é um vilancete, se houver 4 ou mais é uma houver 4 ou mais é uma

cantiga.cantiga.

Exemplo:Exemplo:

Mote:Mote:

As férias que me dareis, As férias que me dareis, Quando eu para vós Quando eu para vós tornar, tornar, Descontarão meu penar. Descontarão meu penar.   

Voltas:Voltas:Nem sei que são alegrias, Nem sei que são alegrias, Mas sim aborrecimentos. Mas sim aborrecimentos. Para compensar os tormentos Para compensar os tormentos Destes cento e vinte dias, Destes cento e vinte dias, Dou curso a mil fantasias Dou curso a mil fantasias Pensando no que fareis ... Pensando no que fareis ... Nas férias que me dareis Nas férias que me dareis Se a paixão vos faz vassala Se a paixão vos faz vassala De mim, em tão longa ausência, De mim, em tão longa ausência, Trago uma reminiscência Trago uma reminiscência De tudo o que de vós fala De tudo o que de vós fala Se hoje a esta dor nada iguala, Se hoje a esta dor nada iguala, Os beijos quando eu voltar, Os beijos quando eu voltar, Descontarão meu penar. Descontarão meu penar. Goulart de Andrade Goulart de Andrade    

AgradecimentosAgradecimentos

Às professoras:Às professoras:

Mirla e CláudiaMirla e Cláudia

Organização:Organização: 1º1º AAPatríciaPatríciaCarolineCarolineMaria da ConceiçãoMaria da ConceiçãoTássia CristinaTássia CristinaMayaraMayaraRaimundo NonatoRaimundo Nonato

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