Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013

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Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013

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TRAUMATOLOGIA

BUCO MAXILO FACIAL

Prof. Guilherme Terra

Limites da Buco Maxilo

Tragus – Tragus

Glabela - Hióide

Epidemiologia

Fatores geográficos, sócio-econômicos e culturais

Mudança no padrão epidemiológico

Acidentes automobilísticos

Agressões

Práticas esportivas

Acidentes domésticos e de trabalho

FAF

Abordagem atual

Progressos no campo do diagnóstico por imagem

Desenvolvimento de materiais de osteossíntese para fixação rígida

Aprimoramento das técnicas de reanimação e de atendimento ao politraumatizado

Diagnóstico

Dor

Edema/Equimoses

Crepitação

Hipoestesia/Paralisia

Maloclusão

Distúrbios visuais

Assimetrias

Diagnóstico

Diagnóstico

Avaliação radiológica

Radiografia simples

Frente

Perfil

Incidência de Caldwell (Fronto Naso Placa)

Incidência Waters

Towne

Hirtz

Radiografia panorâmica de mandíbula

Tomografia computadorizada helicoidal

› Incidência axial

coronal

sagital

› Janela óssea

partes moles

Avaliação radiológica

Turner BG, Rhea JT, et al. Trends in the Use of CT and Radiography in the Evaluation of Facial Trauma, 1992–2002: Implications for Current Costs. AJR, 2004: 183: 751-54

• TC: U$ 121/ série de radiografias: U$ 154

• TC de alta resolução – exame primário

Princípios gerais da abordagem ao Trauma Facial Diagnóstico preciso e completo

Exame físico + exames radiológicos

Tratamento dos ferimentos de partes moles

Tratamento das fraturas faciais e

mandibulares

Princípios do tratamento

Objetivos do tratamento

Vias de acesso

Vias de acesso

Imobilização

Bloqueio maxilo-mandibular

Interdentário

Barra de Erich

Fraturas buco-faciais

Fixação semi-rígida

Fixação rígida

Fixação

Fixação rígida

Sistemas de fixação

esquelética rígida

2.0 mm 2.4 mm 2.7 mm

Fixação rígida

Fixação rígida

Placas e parafusos absorvíveis

Fase de crescimento

Frontal

Naso-etmoido-orbitárias

Órbita

Nariz

Maxila

Zigoma

Mandíbula

Fraturas dos ossos da face

Quadro clínico

Afundamento frontal

TCE associado

Diagnóstico

TC

Fraturas do osso frontal

Acesso coronal

Redução +

osteossíntese

Fraturas do osso frontal

10% traumas de face

Quadro clínico

Edema/equimose

Diplopia

Enoftalmia

Encurtamento palpebral

Fraturas de órbita

Anatomia Continente

Conteúdo

Mecanismo Blow-out

Sem blow-out

zigoma

maxila

lacrimal

etmóide

esfenóide

frontal

esfenóide

TETO

ASSOALHO

P M P

L

palatino

Fraturas de órbita

Diagnóstico

Incidência Waters

Incidência de Caldwell (Fronto Naso Placa)

PA de face

Tomografia computadorizada

Ressonância Magnética

Herniações de tecidos moles para

dentro dos seios maxilares

Fraturas de órbita

Vias de acesso Subciliar

Infraorbitário

Transconjutival

Feridas traumáticas com solução de continuidade

Fraturas de órbita

Osteossíntese

Rígida

Semi-rígida

Restauração do assoalho

Enxertos ósseos

Cartilagem

Implantes aloplásticos

Implantes metálicos

Fraturas de órbita

Arco zigomático

Junção fronto-zigomática

Parede látero-inferior da órbita

Junção zigomático-maxilar

Fraturas de malar (complexo órbito-zigomático)

Exame clínico

Alteração do contorno da

região zigomática

Diplopia

Enoftalmo

Equimose

Fraturas de zigoma (complexo órbito-zigomático)

Diagnóstico

Fraturas de zigoma (complexo órbito-zigomático)

Tratamento Redução

Fixação em três pontos

Fraturas de zigoma (complexo órbito-zigomático)

Fraturas nasais e naso-órbito-etmoidais

Anatomia óssea

› Ossos próprios do nariz

› Processo frontal da maxila

› Ossos lacrimais

› Septo ósseo

› Etmóide

› Vômer

Anatomia do nariz

Quadro clínico

Quadro clínico

Diagnóstico

Equimose periorbitária

Telecanto traumático

Enoftalmo/diplopia

Epífora

Afundamento nasal

Fístula liquórica/rinorréia

Desvio septo nasal

Alterações neurossensoriais

Fratura NOE - quadro clínico

Redução

Imediata

Tardia

Tamponamento

Molde externo

Tratamento das fraturas nasais

Redução e fixação transcutânea (exceção)

Abordagem direta do foco Acesso coronal ou através da

lesão Reconstrução

Tratamento das fraturas NOE

Redução transcutânea

Acesso direto através da lesão

Pilares verticais Naso-maxilar Pilar Canino

Zigomático

Ptérigo-maxilar

Fraturas de maxila

Pilares de sustentação da face

Pilares horizontais

Frontal

Zigomático

Maxilar

Mandibular

Fraturas de maxila

Pilares de sustentação da face

Étude experimentale sur les fractures de la machoire superieure I – III. Rev Chir 23: 20, 360 – 479, 1901

Fraturas do terço médio da face

Fraturas do terço médio da face

Começaram a ser estudados por René Le Fort, em 1901.

Ponto de atuação do trauma;

Direção e caminho da fratura;

Aumentaram consideravelmente nas últimas três décadas.

Aprimoramento da tecnologia automotiva.

Violência física.

Aprimoramento físico dos esportistas.

Étude experimentale sur les fractures de la machoire superieure I – III. Rev Chir 23: 20, 360 – 479, 1901

Fraturas do terço médio da face

Le Fort I

Fratura horizontal

“ Linha da fratura tangencia a margem inferior da abertura piriforme e dirige-se horizontalmente, através da parede anterior do seio maxilar até a tuberosidade (bilateralmente), comprometendo o processo pterigóide do osso esfenóide e causando a fratura ou disjunção ptérigo-maxilar.”

Começa na base da abertura piriforme correndo pelos seios maxilares, bilateralmente, até a porção inferior da apófise pterigóide do osso esfenóide.

Étude experimentale sur les fractures de la machoire superieure I – III. Rev Chir 23: 20, 360 – 479, 1901

Fraturas do terço médio da face

Le Fort II

Fratura Piramidal.

“ Caracteriza por uma linha de fratura que se inicia na região dos ossos nasais, descendo pelo processo frontal do osso maxilar, e estendendo-se lateralmente através dos ossos lacrimais ao assoalho da órbita, rebordo infraorbitário e sutura zigomático-maxilar. A linha atinge então a parede lateral da maxila e estende-se ate o processo pterigóde do osso esfenoide, no qual causa a fratura ptérigo-maxilar.”

Trauma na região da sutura fronto-nasal, onde a fratura desce pelo assoalho infra orbital, correndo para a parte posterior da maxila, até a fossa pterigomaxilar.

Étude experimentale sur les fractures de la machoire superieure I – III. Rev Chir 23: 20, 360 – 479, 1901

Fraturas do terço médio da face

Le Fort III

Disjunção Crânio-facial.

“ Caracteriza-se por uma linha de fratura que estende-se desde a região da sutura fronto-nasal, passando pelas paredes mediais e do assoalhos das órbitas, alcançando as suturas zigomático-frontal e zigomático-temporal.”

Trauma na região da sutura fronto-nasal, desce pelo assoalho da órbita, osso lacrimal, correndo pela sutura fronto-zigomática, passando pela parede posterior da maxila alcançando a fossa pterigóide.

Diagnóstico

Fraturas do terço médio da face

Tratamento

Acesso Caldwell-Luc

Fixação semirígida + bloqueios

Fixaçao rígida com mini ou micro placas

Fraturas do terço médio da face

Fraturas mandibulares

Classificadas quanto

Ao meio

Ao mecanismo

Classificação Anatômica

Em relação à estabilidade

Em relação ao traço de fratura

Classificação em relação ao meio

Aberta

Fratura exposta

Fechada

Não ocorre lesão nos tecidos externos

Classificação em relação ao mecanismo

Fratura direta

Fratura no local onde ocorreu o trauma.

Fratura indireta

Fratura distante do local onde ocorreu o trauma.

Classificação Anatômica

Fraturas de mandíbula

Classificação em relação à estabilidade

Fraturas favoráveis Não ocorre deslocamento

dos fragmentos na ação muscular. Quando o traço de fratura

está contra a ação muscular.

Fraturas desfavoráveis Ocorre deslocamento dos

fragmentos na ação muscular. Quando o traço de fratura

está a favor da ação muscular.

Classificação quanto à função muscular

Fraturas de mandíbula

Função muscular

Classificação

Classificação em relação ao traço

Parcial ou incompleta

Fratura em galho verde

Simples Traço único

Cominutiva Vários fragmentos

Composta Vários traços de fratura

Classificação quanto à

comunicação com

meio externo

Fechada

Exposta

Fraturas de mandíbula

Diagnóstico

TC

Rx panorâmica

Fraturas de mandíbula

REDUÇÃO

FECHADA

ABERTA

BID BIM SPLINTS FIOS DE KIRSCHNER FIXADORES EXTERNOS

ALÇAS DE IVY MULTIPLAS ALÇAS BARRAS DE ERICH

ELÁSTICOS FIOS DE AÇO

SEMI-RÍGIDA FIOS DE AÇO INTRAÓSSEOS CERCLAGENS

RÍGIDA PLACAS

COMPRESSIVAS NÃO COMPRESSIVAS

RÍGIDAS LAG-SCREW

Métodos de tratamento

Tratamento

Bloqueio maxilo-mandibular

Redução

Fixação óssea interna rígida

Fraturas de mandíbula

Vias de acesso

Intraoral

Extraoral

Fraturas de mandíbula

Classificação (Kohler, 1951)

Condilar - linha de fratura corre dentro da cápsula articular

Subcondilar - abaixo da cápsula

alta

baixa

basal

Fraturas de côndilo

Tratamento conservados das fraturas do côndilo (cabeça condílica)

Fraturas subcondilares

Dentição

Deslocamento dos fragmentos

Outras fraturas concomitantes

Tratamento conservador

Bloqueio maxilo-mandibular

Fraturas de côndilo

Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra

drguilhermeterra@yahoo.com.br

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