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A estabilidade primária (EP) é alcançada quando ocorre adaptação mecânica direta entre osso e implante. A obtenção e manutenção da EP do
implante é um pré-requisito importante para o uso de cargas imediatas. Este estudo avalia a EP de dois tipos de implantes, instalados em modelos
ósseos suínos padronizados, de alta e baixa densidade, utilizando torque de inserção (TI) e análise de frequência de ressonância (RFA).
Introdução:
Metodologia
Conclusão:
C.D.F. Dantas, D.M. Reino, J. P. Carvalho , A.B. Novaes , M. Taba, D.B. Palioto,, M.M. Grisi, A. C. Reis, *; MESSORA, M.R*, S.L. Scombatti de Souza.* Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facil e Periodontia, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo
Estabilidade Primária de dois tipos de implantes, utilizando ensaios biomecânicos.ID: 139/1162-0
Resultados
Implantes DriveCM demonstraram resultados numericamente melhores nas análises biomecânicas, mas não houve diferença estatísticas entre
os dois tipos de implantes no mesmo tipo ósseo.
A média ± desvio padrão de valores de Torque de Inserção (N.cm) foram: G1= 47,66 ± 8,51; G2 =18,46 ± 4,15; G3= 38,18 ± 2,75; G4= 21,00 ±
9,43, com diferenças estatísticas entre G1 e G2, G1 e G4. A média ± desvio-padrão dos valores ISQ foram: G1= 58,40 ± 17,64; G2= 32,90 ± 4,51;
G3= 55,45 ± 17,43; G4= 27,40 ± 8,75, com diferenças estatísticas entre G1 e G4, G3 e G4 (para todas as análises, Kruskal Wallis + teste Dunn, p
<0,05).
Foram confeccionados cilindros ósseos suínos retirados da cabeça do fêmur (Alta Densidade) e do côndilo mandibular (Baixa Densidade). Os
cilindros padronizados foram certificados pela análise radiográfica digital 2D de densidade óssea: cilindros com densidade radiográfica; 105 foram
selecionados como Alta Densidade, e com densidade radiográfica ≤ 95 como Baixa Desndiade. A partir dessas medidas, os cilindros com valores
fora desses parâmetros foram excluídos, até inclusão 20 cilindros ósseos (10-Baixa Densidade e 10- Alta Densidade). Foram utilizados 20
implantes (Neodent®) de dois modelos, divididos em 4 grupos, 05 implantes cada: Grupo 1 (G1): Implantes DriveCM instalados em cilindro ósseo
de Alta Densidade; Grupo 2 (G2): Implantes DriveCM instalados em cilindro ósseo de Baixa Densidade; Grupo 3 (G3): Implante AlvimCM instalado
em cilindro ósseo de Alta Densidade; Grupo 4 (G4) : Implante AlvimCM instalado em cilindro ósseo de Baixa Densidade. Após a instalação dos
implantes, foi mensurado o TI e o RFA, utilizando Osstell® aferindo o coeficiente de estabilidade do implante (ISQ), de cada implante.
A B C
D E F
Figure 6 (A, B, C, D, F): Inserção dos Implantes.
Figura 2: A) Cilindro de baixa densidade óssea delimitado na mandíbula suína; B) Cilindro de alta densidade
óssea delimitado no fêmur suíno.
Figura 1: A) Remoção de cilindro de baixa densidade óssea do ramo mandibular suíno; B) Trefina em ação
na cabeça do fêmur suíno para remoção de cilindro de alta densidade óssea.
Figura 3 (A e B): Broca trefina de 20 mm de comprimento por 15 mm de diâmetro.
Figura 4 (A, B, C e D): Verificação com paquímetro das dimensões do cilindro ósseo (18 mm de comprimento e
15 mm de diâmetro).
Figura 5: A) Radiografia digital obtida; B) Regiões de interesse padronizadas (16 pixels2) para cálculo da densidade
óssea radiográfica (certificação 2D) do cilindro ósseo, em três regiões centrais selecionadas: (1) porção coronal, (2)
porção média, (3) porção apical.