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VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
p.15-34
AS PESSOAS IDENTIFICAM A
ÉTICA/MORAL COM:
REGRAS
LEIS
COMPORTAMENTO
IDONEIDADE
2
QUAL É A DISTINÇÃO ENTRE ÉTICA E
MORAL NO SENSO COMUM?
O QUE É MORAL?
3
É UM CONJUNTO DE REGRAS E NORMAS
MORAIS DE UMA RESPECTIVA
SOCIEDADE, CONSTRUÍDAS E
DETERMINADAS HISTÓRICA E
SOCIALMENTE
O QUE DIFERENCIA A ÉTICA DA
MORAL?
4
PROBLEMAS ÉTICOS
CARACTERIZAM-SE
PELA SUA
GENERALIDADE;
OS PROBLEMAS
MORAIS APRESENTAM-
SE EM SITUAÇÕES
CONCRETAS DO
COTIDIANO;
O QUE É ÉTICA? VAZQUEZ
5
É A CIÊNCIA DA MORAL, SEU OBJETO DE
INVESTIGAÇÃO SÃO AS NORMAIS MORAIS, OS
JUÍZOS DE VALOR E AS REGRAS DE CONDUTA
QUE REGEM A SOCIEDADE E PROCURAM
DEFINIR PADRÕES DE CONDUTA DE ACORDO
COM A SUA CULTURA.
ESTA POSTURA SE OPÕE A VISÃO TRADICIONAL
EM QUE ESTA SE APRESENTA APENAS COMO
UM CAPÍTULO DA FILOSOFIA.
ÉTICA E A
INTERDISCIPLINARIDADE6
A ÉTICA PARA CONSOLIDAR A SUA BASE
EPISTEMOLÓGICA DEVE DIALOGAR COM VÁRIAS
CIÊNCIAS:
FILOSOFIA
DIREITO
PSICOLOGIA
SOCIOLOGIAECONOMIA
HISTÓRIA
ANTROPOLOGIA
ÉTICA
QUESTÕES:7
QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE ÉTICA E FILOSOFIA SEGUNDO VÁZQUEZ? JUSTIFIQUE:
COMO PODEMOS COMPREENDER A RELAÇÃO ENTRE A ÉTICA E AS DEMAIS CIÊNCIAS NUMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DE UMA RELAÇÃO DIALÓGICA? JUSTIFIQUE:
FILME: “QUANTO VALE OU É POR QUILO” – Sérgio Bianchi
TEORIAS ÉTICAS NO MODELO WEBERIANO
8
ÉTICA DA CONVICÇÃO – Entendida como deontologia (estudo dos deveres)
ÉTICA DA RESPONSABILIDADE – Entendida como teleologia (estudo dos fins humanos)
ÉTICA DA CONVICÇÃO
ÉTICA DA RESPONSABILIDADE
SROUR, Henry Robert. Ética empresarial: postura responsável nos
negócios, na política e nas relações pessoais. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
ÉTICA DA CONVICÇÃO:9
APRESENTA-SE EM DUAS VERTENTES:
PRINCÍPIO: ATEM-SE RIGOROSAMENTE AS NORMAS MORAIS: “RESPEITE AS REGRAS AJA O QUE HOUVER”
ESPERANÇA: BASEIA-SE NOS IDEAIS: “O SONHO ANTES DE TUDO.”
ÉTICA DA RESPONSABILIDADE:10
APRESENTA-SE EM DUAS VERTENTES:
UTILITARISTA: AS AÇÕES DEVEM
PRODUZIR O MÁXIMO BEM
POSSÍVEL: “FAÇA O MAIOR BEM
PARA MAIS GENTE”
FINALIDADE: O BEM DOS FINS
JUSTIFICAM AS AÇÕES: “ALCANCE
OS OBJETIVOS CUSTE O QUE
CUSTAR”
EM SÍNTESE , A ÉTICA EM
WEBER:
ÉTICA DA CONVICÇÃO
PRINCÍPIO
ESPERANÇA
ÉTICA DA RESPONSABILIDADE
UTILITARISTA
FINALIDADE
11
QUESTÕES:12
QUAIS SÃO AS DISTINÇÕES ENTRE A ÉTICA DA CONVICÇÃO E A ÉTICA DA RESPONSABILIDADE?
COM BASE NAS EXPERIÊNCIAS NO MUNDO DO TRABALHO, QUE EXEMPLOS DE AÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE PODEM SER CLASSIFICADAS SEGUNDO A ÉTICA DA CONVICÇÃO E DA RESPONSABILIDADE, RESPECTIVAMENTE:
MORAIS LATINO-AMERICANAS:
13
MORAL DA INTEGRIDADE
DISCURSO OFICIAL DOS TODOS AGENTES
SOCIAIS
MORAL DO OPORTUNISMO
DISCURSO OFICIOSO QUE PERMEIA A
SOCIEDADE POR INTEIRO
ANTIÉTICO
ESPERTOS
MORAL
ÉTICO
ÍNTEGROS OU
PARCEIROS
MORAL
IMORAL
VILÕES
ANTIÉTICO
IMORAL
ANTI-HERÓIS
ÉTICO
14
III
IV III
MODELO DE ANÁLISE -
QUESTIONÁRIO
MORAL DA INTEGRIDADE
MORAL DO OPORTUNISMO
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A TIPOLOGIAS
DAS MORAIS HEGEMÔNICAS NO BRASIL
CONHEÇA SEU PERFIL MORAL:
PARA CADA SITUAÇÃO HÁ DUAS LETRAS: A E BDEVE-SE CONSIDERAR OS PESOS ATRIBUÍDOS PARA CADA
SITUAÇÃO CUJA SOMATÓRIA FINAL DEVE TOTALIZAR 3 PONTOS.
COMO SAO 10 QUESTÕES O RESULTADO FINAL DEVERÁ SER
IGUAL A 30 PONTOS.
A
Ç
O
E
S
15
16
CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICACOMBATE À CORRUPÇÃO
Países 2004 2005 2006 2007
Índice Posição Índice Posição Índice Posição Índice Posição
1. Chile 7,4 20ª 7,3 21ª 7,3 20ª 7 22ª
2. Uruguai 6,2 28ª 5,9 32ª 6,4 28º 6,7 25ª
3. Colômbia 3,8 60ª 4 55ª 3,9 59ª 3,8 68ª
4. Peru 3,5 67ª 3,5 65ª 3,3 70ª 3,5 72ª
5. Brasil 3,9 59ª 3,7 62ª 3,3 70ª 3,5 72ª
6. Argentina 2,5 108ª 2,8 97ª 2,9 93ª 2,9 105ª
7. Bolívia 2,2 122ª 2,5 117ª 2,7 105ª 2,9 105ª
8. Paraguai 1,9 140ª 2,1 144ª 2,6 111ª 2,4 138ª
9. Equador 2,4 112ª 2,5 117ª 2,3 138ª 2,1 150ª
10. Venezuela 2,3 114ª 2,3 130ª 2,3 138ª 2 162ª
Total no Ranking 145 159 163 180
Índice de Percepção da Corrupção Transparência Internacional
ACEITAÇÃO DO TRABALHO SUJO,
COMO SE EXPLICA?17
1.º EXPLICAÇÃO: RACIONALIDADE
ESTRATÉGICA:
Manutenção do cargo, vantagens ou salário.
DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça
social. Rio de Janeiro: FGV,2000.
2.º EXPLICAÇÃO: JUSTIFICAÇÃO
CIENTÍFICA: CRIMINOLOGIA & PATOLOGIA
18
Colaboradores e líderes das ações injustas seriam:
PERVERSOS: Possuem um arranjo moral que permitem funcionar c/ dois registros antagônicos: um moral e outro imoral, sem possuir comunicação entre ambos.
PARANÓICOS: Adotam uma rigidez moral máxima, mas em falso devido a uma distorção denominada PARALOGISMO.
3.º EXPLICAÇÃO:
VALORIZAÇÃO DO MAL: O QUE É O
MAL? 19
TOLERÂNCIA À MENTIRA, A NÃO-DENÚNCIA, COOPERAÇÃO EM SUA PRODUÇÃO E DIFUSÃO.
A EXTERNALIZAÇÃO DO MAL PODE SE MANIFESTAR EM:
SISTEMA DE COMANDO OU DIREÇÃO
PÚBLICAS
QUANDO O MAL VEM SE INSTITUINDO COMO SISTEMA NAS ORGANIZAÇÕES:
NÃO SE PODE FALAR MAIS EM CÚMPLICES E SIM EM COLABORADORES.
PARA REGIMENTAR QUADROS PARA O
MAL, ALGUMAS PRÉ-CONDIÇÕES SE
APRESENTAM:20
LÍDERES DA MENTIRA: PSICÓTICOS OU PARANÓICOS – QUE SE APRESENTAM A FRENTE EM FUNÇÃO DA “GUERRA ECONÔMICA”.
ARREGIMENTAÇÃO E MOBILIZAÇÃO: ATRAVÉS DE ESTRATÉGIAS DE MENTIRA, DEMISSÃO, INTENSIFICAÇÃO DOS TRABALHOS OU VIOLAÇÃO DOS DIREITOS
ESTRATÉGIA DE MOBILIZAÇÃO PARA O TRABALHO SUJO COMO ATO DE CORAGEM: IDENTIFICA-SE A CORAGEM COM A VIRTUDE
SUBVERSÃO DA ÉTICA:CORAGEM x COVARDIA, PRETEXTO PARA ADESÃO: EFICÁCIA E A QUALIDADE DO TRABALHO
QUESTÕES:21
Quais são as teorias explicativas que
justificam a aceitação do “trabalho sujo” nas
organizações? Qual é o posicionamento do
autor em relação a elas? Justifique:
Quais são os mecanismos de indução
adotadas nas organizações de maneira geral
para que as pessoas venham a consentir na
execução de práticas perversas nas relações
de trabalho?
ÉTICA DA CONVIVÊNCIA22
“EMPRESAS SÃO REDES DE LINGUAGENS”.
SUPERAÇÃO DA FIGURA DO GERENTE-CAPATAZ E A EMOCIONALIDADE DO MEDO.
ECHEVERRIA,Rafael. Diálogo e ética nas organizações.REVISTA REFLEXÃO. N.º 13, Ano 15,
out.2004.p.1-15
CARACTERÍSTICAS DO MODELO
GERENTE –CAPATAZ:23
CONSIDERA O TRABALHO MANUAL MAIS IMPORTANTE
O TRABALHO É REALIZADO CONFORME AS ORDENS DA CHEFIA
ASSUME AS RESPONSABILIDADES DE QUE O TRABALHADOR DEVE EXECUTAR
OS TRABALHADORES RENDEM 20% DE SUA CAPACIDADE
ESTE MODELO ENCONTRA-SE EM CRISE A PARTIR DAS EQUIPES DE TRABALHO FUNDAMENTADA NO CONHECIMENTO
CARACTERÍSTICAS DO NOVO
GERENCIALISMO:24
ESTIMULAR AS COMPETÊNCIAS CONVERSACIONAIS:
ESTIMULAR O TRABALHO EM EQUIPE
DELEGAÇÃO A QUEM SABE MAIS, GERENTE DEVE DIVIDIR TAREFAS
PODER DE SEDUÇÃO:
MOSTRAR PARA SI POSSIBILIDADES QUE NÃO HAVIA ENXERGADO
ORGANIZAÇÃO COMO UNIDADE ÉTICA:
POSSIBILITAR MELHORES RESULTADOS
EQUIPES DE ALTO DESEMPENHO:
DIREÇÃO/INTERAÇÃO/RENOVAÇÃO
PLANEJAMENTO x FUTURO INCERTO:
NECESSIDADE DE UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
QUESTÕES25
QUAL É A RELAÇÃO ENTRE ÉTICA E DIÁLOGO NAS ORGANIZAÇÕES? EM QUE MEDIDA ESTAS VARIÁVEIS INTERFEREM NO DESEMPENHO DAS EMPRESAS E DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS?
QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DE UMA GESTÃO AUTORITÁRIA? QUAIS SÃO SEUS LIMITES?
LEGALIDADE: UM PRINCÍPIO
UNIVERSAL? OU IDEOLOGIA DE ESTADO
PENAL? A LEI É INSTITUÍDA COMO
PARADIGMA DISCIPLINAR
IMAGEM
RECONFORTANTE DE UM
ORDENAMENTO JURÍDICO
QUE OPERA COM
EFETIVIDADE
A ÉTICA NO SISTEMA DE JUSTIÇA
CRIMINAL26
FILOSOFIA ILUMINISTA
PENAL DE BECCARIA –
SÉC.XVIII27
“Não é o rigor dos suplícios que previne
os crimes com mais segurança, mas a
certeza do castigo.”
“O direito de punir não pertence a
nenhum cidadão em particular;
pertence às leis, que são o órgão da
vontade de todos. Um cidadão ofendido
pode renunciar a porção desse direito,
mas não tem nenhum poder sobre a
dos outros.”
BECCARIA, Dos delitos e das penas. p.113-114
A CRIMINALIZAÇÃO COMO CONSEQUÊNCIA
DO MODELO PENAL
“A produção social da criminalização se desdobrana conseqüência ainda mais grave da reproduçãosocial dessa criminalização: quanto maior areação repressiva, maior a probabilidade dereincidência, de modo que sanções aplicadas parareduzir a criminalidade ampliam a reincidênciacriminal.”
SANTOS, Prof. Juarez Cirino dos. O adolescente infrator e os direitos humanos.
28
PRECEDENTES HISTÓRICOS:
SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL BRASILEIRO É FILIADO A TRADIÇÃO DO CIVIL LAW; A CONSTRUÇÃO DA VERDADE É BASEADA NO PRINCÍPIO DA INQUIRIÇÃO; (KANT DE LIMA)
AS RAÍZES ESTÃO PRESENTES NOS TRIBUNAIS INQUISITORIAIS DA IDADE MÉDIA;
A RACIONALIDADE DO SISTEMA PENAL É ALICERÇADO NUM SISTEMA AUTORITÁRIO (SANÇÕES AFLITIVAS É CONSIDERADO O MELHOR MEIO DE DEFESA CONTRA O CRIME); (ALVARO PIRES)
29
INFLUÊNCIAS SOBRE O
SISTEMA DE JUSTIÇA
CRIMINAL
SJC
OPINIÃO PÚBLICA
REPRESENTA-ÇÕES
SOCIAIS
DISCRICIO-NALIDADE
POLÍTICAS PARTIDÁRIAS
ENTIDADES CLASSISTAS
CULTURA ORGANIZACIONAL
FONTE: ARTHUR TRINDADE DA COSTA
30
SISTEMA PRISIONAL
Sistema de Justiça Criminal no
Brasil
PODER
JUDICIÁRIO
POLÍCIA MILITAR
POLÍCIA CIVIL
MP
DEFENSORIA PÚBLICA
DEFENSORIA PRIVADA
CRIME
CRIME CRIME31
DESCRENÇA NAS
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA
PÚBLICA E NO SJC
SENSAÇÃO DE
INSEGURANÇA;
AUMENTO DA
CRIMINALIDADE;
INOPERÂNCIA E
FRÁGIL CAPACIDADE
DE RESPOSTA;
POLÍTICA DE ANÁLISE
DE RISCOS INEXISTE
32
AS RELAÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS
NA LÓGICA PERSECUTÓRIA DO
ESTADO PENAL
NÃO HÁ UMA POLÍTICA QUE ESTIMULE INTEGRAÇÃO ENTRE AS PARTES QUE COMPÕE O SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL;
OS SUBSISTEMAS SÃO ESTANQUES E SÃO PONTOS DE CONTATOS, SÃO CONJUNTURAIS E DESCONTÍNUOS;
DISCURSOS NORMATIVOS E DEONTOLÓGICOS CONFLITIVOS E VERTICALIZADOS
MP
PC
PM
33
PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA -
ASSÉDIO MORAL, HUMILHAÇÃO E
DESRESPEITO PELOS SUPERIORES
HIERÁRQUICOS35
PESQUISA DE OPINIÃO:VISÃO DOS POLICIAIS SOBRE A INDIFERENÇA DO
MP
61,5% dos delegados - PC
51,2%dos agentes - PC
52,9% dos oficiais - PM
45,5% dos não-oficiais - PM
FONTE: SENASP/PNUD-2009
36
PESQUISA DE OPINIÃO:
VISÃO DOS POLICIAIS SOBRE A JUSTIÇA E
TRABALHO POLICIAL
A JUSTIÇA “UMA INSTÂNCIA QUE SE OPÕE
OU É INDIFERENTE AO TRABALHO
POLICIAL”:
58,8% dos não-oficiais - PM
62,8% dos oficiais - PM
56,7% dos agentes - PC
56,3% dos delegados - PC
FONTE: SENASP/PNUD-2009
38
DILEMAS DO SISTEMA DE JUSTIÇA
CRIMINAL1. Falácia da efetividade do sistema de Justiça Criminal
2. A burocratização da Polícia judiciária;
1. A problemática da Divisão do Trabalho Policial no Brasil a partir do
Art.144;
2. Verticalização das carreiras policiais;
3. A Crise do Modelo de Polícia Ostensiva (Modelo Militarizado de Polícia);
4. Precária capacidade de Investigação das Polícias Judiciárias;
ANTINOMIAS DO MODELO DE POLÍCIAS
1. MATRIZES CONSERVADORAS E PSEUDO-CRÍTICAS DE
POLÍTICAS DE GESTÃO PÚBLICA;
Modernização das instituições
40
PONTOS PARA REFLEXÃO:
SJC APRESENTA UMA RACIONALIDADE PENAL AUTORITÁRIA
AS POLÍCIAS CIVIS E MILITARES APRESENTAM UMA CULTURA ORGANIZACIONAL BUROCRÁTICO-AUTORITÁRIA
ÊNFASE DA PC ESTÁ MAIS ACENTADA NO FORMALISMO DO INQUÉRITO DO QUE NA LÓGICA INVESTIGATIVA
REFORMAS (GESTÃO E TECNOLÓGICAS) APENAS MODERNIZAM ESTRUTURAS ARCAICAS
DIFICULDADES DE ACCOUNTABILITY
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ESCASSOS E A POLÍTICA DE PROFISSIONALIZAÇÃO É FRÁGIL E DESCONTÍNUA;
NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO PERMANENTE COM OUTRAS AGÊNCIAS QUE COMPÕE O SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL E ARENAS DECISÓRIAS COMPARTILHADAS;
NECESSIDADE EM REDISCUTIR UM NOVO MODELO DE POLÍCIA (ART.144)FACE A UM MODELO DE ESTADO DEMOCRÁTICO;
41
QUESTÕES ESTRUTURAIS DA
PÓS-MODERNIDADE
SEGURANÇA OU LIBERDADE
INDIVIDUALISMO OU COLETIVIDADE
REPRESSÃO OU INTEGRAÇÃO
ENTREVISTA ZYGUMNT BAUMANN
42
DIREITOS HUMANOS: O QUE
É? UM DISCURSO
FILOSÓFICO?
UMA NORMA JURÍDICA?
UM PRINCÍPIO NORMATIVO?
SÃO UNIVERSAIS?
QUAIS SÃO SUAS ANTINOMIAS?
FILME: DIREITOS HUMANOS
44
HISTÓRIA DOS DIREITOS
HUMANOS
ANTECEDENTES- BILL OF RIGTHS (1689) E A LEI DO HABEAS CORPUS (1679) -
INGLATERRA
- DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA VIRGÍNIA (1776)
- DECLARAÇÃO DO DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO
(1789)
- CONSTITUIÇÕES SOCIAIS (MÉXICO E ALEMANHA)
- DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948)
45
DOCUMENTOS E TRATADOS MAIS
IMPORTANTES DOS DH (+ DE 80
TRATADOS E CONVENÇÕES)
Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio (1948),
a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial(1965), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979),
a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989)
a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006),
Declaração sobre os Defensores Direitos Humanos (1998)
Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007), entre outras.
46
RELAÇÕES INTERNACIONAIS E
SISTEMAS REGIONAIS
As normas de direitos humanos são feitas
por Estados de todas as regiões do
mundo através da cuidadosa negociação
de instrumentos de direitos humanos
Nações Unidas,
Conselho da Europa,
União Africana
Organização de Estados Americanos,.
EUROPA
1950
AFRICA
1998
AMERICA
1978
CONVENÇÃO AMERICANA DOS DH -
SÃO JOSE DA COSTA RICA (1969)
1978 – ENTROU EM VIIGENCIA
1992 – BR RATIFICA O TRATADO
1998 – BR RECONHECE CORTE
INTERAMERICANA DE DIREITOS
HUMANOS
47
GERAÇÕES DOS DIREITOS
HUMANOS
DH – PRIMEIRA GERAÇAO (políticos)
DH -SEGUNDA GERAÇAO (sócio-econômicos)
DH -TERCEIRA GERAÇAO (difusos)
49
TENSIONAMENTOS E CRÍTICAS AO DIREITOS
HUMANOS: MAS NA DEFESA DOS DIREITOS
HUMANOS - A CRÍTICA QUANTO AOS
PROCEDIMENTOS – BARBORA BUKOVSKA
CRÍTICA AOS INTRUMENTOS TRADICIONAIS DE INTERVENÇÃO: RELATÓRIOS
ADVOGACY
LITIGÂNCIA ESTRATÉGICA
ALVO DA CRÍTICA – ONG’S INTERNACIONAIS DEFENSORES DOS DH DESCONSIDERAM OS DESEJOS,
OPINIÕES, NECESSIDADES E PARTICULARIDADES DAS VÍTIMAS EM RAZÃO DAS ESTRATÉGIAS DA ORGANIZAÇÃO.
FILME: QUANTO VALE OU E POR QUILO – A INDUSTRIA DA SOLIDARIEDADE
51
A DECLARAÇÃO UNIVERSAL
DOS DIREITOS HUMANOS - 19481) Concepção em Direitos Humanos é produto
da Modernidade:
a idéia dos direitos humanos é fundada na ideia da universalidade da natureza humana e na razão.
Estão mais assentados na individualidade do quena coletividade.
direitos humanos e a-histórica e nega sua contextualidade e particularidades.
Não possui uma metafísica filosófica que norteia a sua estrutura
ela possui uma estrutura filosófica tradicional e conservadora, pois é derivada de um conceito de natureza humana e razão.
Os conceitos de sexo, raça e política sãoconceitos estáticos.
52
RACIONALIDADE PENAL
MODERNA E DH
RACIONALIDADE PENAL
CONSERVADORA
JURISTAS
FONTE: ÁLVARO PIRES
PROFISSIONAIS
DA JUSTIÇA
PESQUISADORES
EM CIENCIAS SOCIAIS
MOVIMENTOS
SOCIAIS
PROGRESSISTAS
53
POR UMA CONCEPÇÃO PÓS-MODERNA DOS
DIREITOS HUMANOS - JONH RAWLS
LIBERDADE: CONTRA
ESCRAVIDÃO E SERVIDÃO
LIBERDADE DE
CONSCIÊNCIA
SEGURANÇA A GRUPOS ÉTNICOS
ELE PROPÕE DIREITOS HUMANOS MÍNIMOS:
54
A crise dos Direitos Humanos:
Números da "crise" segundo a Anistia
Internacional:
81 países...
...restringem a liberdade de expressão.
78% das execuções...
...ocorreram em países do G-20
27 países...
...negaram asilo a pessoas que poderiam morrer se
voltassem para casa
Em 47% dos países do G-20
...pessoas passaram por julgamentos injustos
55
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e
tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
63
Art. 3º Constituem objetivos
fundamentais da República Federativa
do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e
reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.
64
Art. 4º A República Federativa do Brasil
rege-se nas suas relações internacionais
pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
65
ASSIM DEFINE O ART. 5º:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Parágrafo 1º: As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais
tem aplicação imediata.
Parágrafo 2º: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou
dos tratados internacionais em que a Republica Federativa do Brasil seja
parte.”
66
Emenda
Constitucional nº 45/04
Para alguns autores, os Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos só passaram a ter status de norma constitucional após o advento da EC nº 45/04.
Assim expressa a EC 45/04, ao inserir o parágrafo 3º no artigo 5º:
Parágrafo 3º. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes as emendas constitucionais
67
ART.6 O artigo sexto da
Constituição Brasileira de 1988
afirma que: Art. 6º São direitos sociais a educação, a
saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
68
LINHAS DOUTRINÁRIAS SOBRE
OS TRATADOS
INTERNACIONAIS E OS DHa) a corrente que reconhece natureza
supranacional dos tratados internacionais de
direitos humanos;
b) a corrente que reconhece natureza
constitucional dos documentos internacionais
de direitos humanos;
c) a corrente que afirma que as convenções
internacionais têm natureza de lei ordinária;
d) a corrente que estabelece que os tratados de
direitos humanos têm caráter supralegal.
69
OUTRAS LEIS – DH:
O DECRETO Nº 2.193, DE 7 DE ABRIL DE 1997,
criou a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos - SNDH, na estrutura do Ministério da Justiça, em substituição à Secretaria dos Direitos da Cidadania – SDC.
Em 1º de janeiro de 1999, a SNDH foi transformada em Secretaria de Estado dos Direitos Humanos - SEDH, com assento nas reuniões ministeriais.
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, criada pela Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, é o órgão da Presidência da República que trata da articulação e implementação de políticas públicas voltadas para a promoção e proteção dos direitos humanos.
Medida provisória assinada pelo presidente da República no dia 25 de março de 2010 transforma a secretaria em órgão essencial da Presidência, e ela passa a ser denominada Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009.
Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.
DECRETO Nº 7.177, DE 12 DE MAIO DE 2010.
Altera o Anexo do Decreto no 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3.
70
OUTRAS LEIS - DH:
LEI Nº 11.530, DE 24 DE OUTUBRO DE 2007.
Art. 1o Fica instituído o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania -PRONASCI, a ser executado pela União, por meio da articulação dos órgãos federais, em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios e com a participação das famílias e da comunidade, mediante programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira e mobilização social, visando à melhoria da segurança pública.
71
OUTRAS LEIS - DH:
LEI Nº 11.707, DE 19 DE JUNHO DE 2008.
Art. 1o Os arts. 2o, 3o, 4o, 6o e 9o da Lei no 11.530, de 24 de outubro
de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2o O Pronasci destina-se a articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repressão da criminalidade, estabelecendo políticas sociais e ações de proteção às vítimas.” (NR)
“Art. 3o ................................................................................
I - promoção dos direitos humanos, intensificando uma cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de combate sistemático aos preconceitos de gênero, étnico, racial, geracional, de orientação sexual e de diversidade cultural;
72
OUTRAS LEIS – DH:
LEI 12.681/2012 (LEI ORDINÁRIA) 04/07/2012:
Art. 1o É instituído o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas - SINESP, com a finalidade de armazenar, tratar e integrar dados e informações para auxiliar na formulação, implementação, execução, acompanhamento e avaliação das políticas relacionadas com:
I - segurança pública;
II - sistema prisional e execução penal; e
II - enfrentamento do tráfico
74
OUTRAS LEIS – DH:75
A SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDOR –SENACON
Decreto 7.738/05/2012,
tem suas atribuições estabelecidas no art. 106 do Código de Defesa do Consumidor e no art. 3º do Decreto n° 2.181/97. A atuação da Senaconconcentra-se no planejamento, elaboração, coordenação e execução da Política Nacional das Relações de Consumo, com seguintes objetivos: (i) garantir a proteção e exercício dos direitos consumidores; (ii) promover a harmonização nas relações de consumo; e (iii) incentivar a integração e a atuação conjunta dos membros do SNDC.
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), formado por
Procons, Defensorias Públicas, Ministérios Públicos, entidades
civis de defesa do consumidor e delegacias do consumidor.
ESTATUTOS PROTETIVOS76
ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO
DE 1990.
ESTATUTO DO IDOSO -LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.
LEI MARIA DA PENHA - LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.
CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE
1990.
Lei contra o Racismo - LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.
Estatuto da igualdade racial - LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.
Diretos pós-modernos ainda NÃO
regulamentados no Brasil:
Direito ao aborto
Casamento homoafetivo
Definição de homofobia como crime
MENORES EM CONFLITO COM A
LEI (FBSP/2013)
77
37,9% ROUBOS (346)
22,34% HOMICÍDIOS (204)
17,74% TRÁFICO (162)77,9%
2011 PR - 3028 HOMICÍDIOS – MENORES – (6,7%)
MENORES (ibge 2010) 2.432.623 204 8,38601
populacao total COM MAIS DE 18 8.011.903 1097 13,69213
populacao total 10.444.526 1301 12,45629
AS ATUAIS POLÍTICAS DE
SEGURANÇA DO MJ E OS
DH: ESTRATÉGIAS E
ANTINOMIAS
VLADIMIR LUIS DE OLIVEIRA
79
PROJETOS MAIS EMINENTES DO MJ -
ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA E
DH – APRESENTADOS A CONASP 80
PRONASCI – PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA
SUSP – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANCA PÚBLICA - FNSP
ENASP - ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (MJ, CNJ, STF, CNMP)
Ação 01 – Agilizar e obter mais efetividade na apuração, denúncia e julgamento de crimes de homicídio;
Ação 02 – Erradicar as carceragens nas Delegacias de Polícia;
Ação 03 – Criar o cadastro nacional de mandados de prisão, inclusive provisórias e apreensões de adolescentes em conflito com a lei.
SINESP – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA
PLANO ESTRATETICO DE FRONTEIRAS ENAFRON
O PLANO DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS
REFORMA NO JUDICIARIO
Filme “O ABANDONO DO PRONASCI”
PROJETOS MAIS EMINENTES DO MJ -
ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA –
APRESENTADOS A CONASP 82
PRONASCI – PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA
SUSP – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANCA PÚBLICA - FNSP
ENASP - ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (MJ, CNJ, STF, CNMP)
Ação 01 – Agilizar e obter mais efetividade na apuração, denúncia e julgamento de crimes de homicídio;
Ação 02 – Erradicar as carceragens nas Delegacias de Polícia;
Ação 03 – Criar o cadastro nacional de mandados de prisão, inclusive provisórias e apreensões de adolescentes em conflito com a lei.
SINESP – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA
PLANO NACIONAL DE FRONTEIRAS
O PLANO DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS
III PLANO NACIONAL DE
DIREITOS HUMANOS
ALGUNS PONTOS POLÊMICOS
DO PROGRAMA:
Comissão Nacional da Verdade
Aborto
União civil entre pessoas do mesmo
sexo
Reintegração de posse
Rádio e televisão
83
III PNDH - SEGURANÇA PÚBLICA,
ACESSO À
JUSTIÇA E COMBATE À VIOLÊNCIA P 103
DIRETRIZ 11- Democratização e modernização do sistema de segurança pública
Objetivo estratégico I: Modernização do marco normativo do sistema de segurança pública
Objetivo estratégico II: Modernização da gestão do sistema de segurança pública
Objetivo estratégico III: Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem.
DIRETRIZ 12 - Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal.
Objetivo estratégico I:Publicação de dados do sistema federal de segurança pública.
Objetivo estratégico II:Consolidação de mecanismos de participação popular na elaboração das políticas públicas de segurança.
DIRETRIZ 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos.
Objetivo estratégico I: Ampliação do controle de armas de fogo em circulação no país,
Objetivo estratégico II:Qualificação da investigação criminal.
Objetivo estratégico III: Produção de prova pericial com celeridade e procedimento padronizado.
Objetivo estratégico IV: Fortalecimento dos instrumentos de prevenção à violência.
Objetivo estratégico V: Redução da violência motivada por diferenças de gênero, raça ou etnia, idade, orientação sexual e situação de vulnerabilidade.
Objetivo estratégico VI: Enfrentamento ao tráfico de pessoas.
DIRETRIZ 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.
Objetivo estratégico I: Fortalecimento dos mecanismos de controle do sistema de segurança pública.
Objetivo estratégico II: Padronização de procedimentos e equipamentos do sistema de segurança pública.
Objetivo estratégico III: Consolidação de política nacional visando à erradicação da tortura e de outros tratamentos ou penascruéis, desumanos ou degradantes.
Objetivo estratégico IV: Combate às execuções extrajudiciais realizadas por agentes do Estado.
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DIRETRIZ 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas.
Objetivo estratégico I:Instituição de sistema federal que integre os programas de proteção
Objetivo estratégico II: Consolidação da política de assistência a vítimas e a testemunhas ameaçadas.
Objetivo estratégico III: Garantia da proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte.
Objetivo estratégico IV: Garantia de proteção dos defensores de Direitos Humanos e de suas atividades.
DIRETRIZ 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário.
Objetivo estratégico I:Reestruturação do sistema penitenciário.
Objetivo estratégico II:Limitação do uso dos institutos de prisão cautelar.
Objetivo estratégico III: Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais.
Objetivo estratégico IV: Ampliação da aplicação de penas e medidas alternativas.
DIRETRIZ 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos.
Objetivo estratégico I: Acesso da população à informação sobre seus direitos e sobre como garanti-los.
Objetivo estratégico II:Garantia do aperfeiçoamento e monitoramento das normas jurídicas para proteção dos Direitos Humanos.
Objetivo estratégico III: Utilização de modelos alternativos de solução de conflitos.
Objetivo estratégico IV: Garantia de acesso universal ao sistema judiciário.
Objetivo estratégico V: Modernização da gestão e agilização do funcionamento do sistema de justiça.
Objetivo estratégico VI: Acesso à Justiça no campo e na cidade.
85
Os principais pontos do Programa
Nacional de Direitos Humanos.
Os principais pontos do Programa
Nacional de Direitos Humanos. Criação de mais de 10 mil novas instâncias burocráticas no serviço público (entre ouvidorias, observatórios,
órgãos "especializados e regionalizados do sistema de justiça, de segurança e de defensoria pública", "centros de formação", bancos de dados, comitês e conselhos federais, estaduais e municipais)
- Execução de 32 novos planos, diagnósticos, inventários e programas setoriais
- Lançamento de 20 campanhas publicitárias nacionais
- Adoção iniciativas legislativas diretas, como "plebiscitos, referendos, leis de iniciativa popular e veto popular"
- Estímulo a "candidaturas e votos de mulheres em todos os níveis"
- Instituição do financiamento público de campanhas eleitorais
- Regulamentação da taxação das grandes fortunas
- Ampliação dos currículos escolares, "inserindo conteúdos que valorizem as diversidades, práticas artísticas, necessidade de alimentação adequada, atividades físicas e esportivas"
- Medição do "impacto da biotecnologia aplicada aos alimentos, da nanotecnologia, dos poluentes orgânicos persistentes, metais pesados e outros poluentes inorgânicos em relação aos Direitos Humanos"
- Fiscalização de "projetos implementados pelas empresas transnacionais"
- Instituição de um Código de Conduta de Direitos Humanos "como critério para a contratação e financiamento de empresas"
- Instituição de "critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de direitos humanos assim como dos que cometem violações"
FonteLeia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/politica/conheca-os-principais-pontos-do-programa-nacional-de-direitos-humanos-3071310#ixzz21JALGklN
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Os principais pontos do Programa
Nacional de Direitos Humanos. - Mudança na regra constitucional sobre outorga e renovação de concessão de rádio e
televisão
- Reformulação da legislação dos planos de saúde
- Apoio a projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo
- Proibição da ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos
- Mudança nas regras de cumprimento de mandados de reintegração de posse em invasões agrárias
- Alteração da lei que define crimes de tortura
- Estímulo ao debate nacional e no Judiciário sobre revisão da Lei de Anistia
- Proibição de homenagens em locais públicos a pessoas que tenham praticado crimes de lesa-humanidade e mudar denominações já existentes de praças, ruas e avenidas
- Atuação em processos judiciais privados para responsabilização de agentes da repressão política do período da ditadura militar
- Reforma na Lei de Execução Penal
- Mudança a Constituição para alterar o papel das polícias militares
- Mudança o Código Penal em critérios sobre a prisão preventiva
- Mudança o Estatuto do Índio
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Os principais pontos do Programa
Nacional de Direitos Humanos. - Instituição de um Código de Conduta de Direitos Humanos "como critério para a contratação e financiamento
de empresas"
- Instituição de "critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de direitos humanos assim como dos que cometem violações"
- Mudança na regra constitucional sobre outorga e renovação de concessão de rádio e televisão
- Reformulação da legislação dos planos de saúde
- Apoio a projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo
- Proibição da ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos
- Mudança nas regras de cumprimento de mandados de reintegração de posse em invasões agrárias
- Alteração da lei que define crimes de tortura
- Estímulo ao debate nacional e no Judiciário sobre revisão da Lei de Anistia
- Proibição de homenagens em locais públicos a pessoas que tenham praticado crimes de lesa-humanidade e mudar denominações já existentes de praças, ruas e avenidas
- Atuação em processos judiciais privados para responsabilização de agentes da repressão política do período da ditadura militar
- Reforma na Lei de Execução Penal
- Mudança a Constituição para alterar o papel das polícias militares
- Mudança o Código Penal em critérios sobre a prisão preventiva
- Mudança o Estatuto do Índio
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