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ÉTICA: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR VLADIMIR LUIS DE OLIVEIRA 1

Ética e direitos humanos e estatutos protetivos UTP

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ÉTICA: UMA

ABORDAGEM

PRELIMINAR

VLADIMIR LUIS DE OLIVEIRA

1

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

p.15-34

AS PESSOAS IDENTIFICAM A

ÉTICA/MORAL COM:

REGRAS

LEIS

COMPORTAMENTO

IDONEIDADE

2

QUAL É A DISTINÇÃO ENTRE ÉTICA E

MORAL NO SENSO COMUM?

O QUE É MORAL?

3

É UM CONJUNTO DE REGRAS E NORMAS

MORAIS DE UMA RESPECTIVA

SOCIEDADE, CONSTRUÍDAS E

DETERMINADAS HISTÓRICA E

SOCIALMENTE

O QUE DIFERENCIA A ÉTICA DA

MORAL?

4

PROBLEMAS ÉTICOS

CARACTERIZAM-SE

PELA SUA

GENERALIDADE;

OS PROBLEMAS

MORAIS APRESENTAM-

SE EM SITUAÇÕES

CONCRETAS DO

COTIDIANO;

O QUE É ÉTICA? VAZQUEZ

5

É A CIÊNCIA DA MORAL, SEU OBJETO DE

INVESTIGAÇÃO SÃO AS NORMAIS MORAIS, OS

JUÍZOS DE VALOR E AS REGRAS DE CONDUTA

QUE REGEM A SOCIEDADE E PROCURAM

DEFINIR PADRÕES DE CONDUTA DE ACORDO

COM A SUA CULTURA.

ESTA POSTURA SE OPÕE A VISÃO TRADICIONAL

EM QUE ESTA SE APRESENTA APENAS COMO

UM CAPÍTULO DA FILOSOFIA.

ÉTICA E A

INTERDISCIPLINARIDADE6

A ÉTICA PARA CONSOLIDAR A SUA BASE

EPISTEMOLÓGICA DEVE DIALOGAR COM VÁRIAS

CIÊNCIAS:

FILOSOFIA

DIREITO

PSICOLOGIA

SOCIOLOGIAECONOMIA

HISTÓRIA

ANTROPOLOGIA

ÉTICA

QUESTÕES:7

QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE ÉTICA E FILOSOFIA SEGUNDO VÁZQUEZ? JUSTIFIQUE:

COMO PODEMOS COMPREENDER A RELAÇÃO ENTRE A ÉTICA E AS DEMAIS CIÊNCIAS NUMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DE UMA RELAÇÃO DIALÓGICA? JUSTIFIQUE:

FILME: “QUANTO VALE OU É POR QUILO” – Sérgio Bianchi

TEORIAS ÉTICAS NO MODELO WEBERIANO

8

ÉTICA DA CONVICÇÃO – Entendida como deontologia (estudo dos deveres)

ÉTICA DA RESPONSABILIDADE – Entendida como teleologia (estudo dos fins humanos)

ÉTICA DA CONVICÇÃO

ÉTICA DA RESPONSABILIDADE

SROUR, Henry Robert. Ética empresarial: postura responsável nos

negócios, na política e nas relações pessoais. Rio de Janeiro:

Campus, 2003.

ÉTICA DA CONVICÇÃO:9

APRESENTA-SE EM DUAS VERTENTES:

PRINCÍPIO: ATEM-SE RIGOROSAMENTE AS NORMAS MORAIS: “RESPEITE AS REGRAS AJA O QUE HOUVER”

ESPERANÇA: BASEIA-SE NOS IDEAIS: “O SONHO ANTES DE TUDO.”

ÉTICA DA RESPONSABILIDADE:10

APRESENTA-SE EM DUAS VERTENTES:

UTILITARISTA: AS AÇÕES DEVEM

PRODUZIR O MÁXIMO BEM

POSSÍVEL: “FAÇA O MAIOR BEM

PARA MAIS GENTE”

FINALIDADE: O BEM DOS FINS

JUSTIFICAM AS AÇÕES: “ALCANCE

OS OBJETIVOS CUSTE O QUE

CUSTAR”

EM SÍNTESE , A ÉTICA EM

WEBER:

ÉTICA DA CONVICÇÃO

PRINCÍPIO

ESPERANÇA

ÉTICA DA RESPONSABILIDADE

UTILITARISTA

FINALIDADE

11

QUESTÕES:12

QUAIS SÃO AS DISTINÇÕES ENTRE A ÉTICA DA CONVICÇÃO E A ÉTICA DA RESPONSABILIDADE?

COM BASE NAS EXPERIÊNCIAS NO MUNDO DO TRABALHO, QUE EXEMPLOS DE AÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE PODEM SER CLASSIFICADAS SEGUNDO A ÉTICA DA CONVICÇÃO E DA RESPONSABILIDADE, RESPECTIVAMENTE:

MORAIS LATINO-AMERICANAS:

13

MORAL DA INTEGRIDADE

DISCURSO OFICIAL DOS TODOS AGENTES

SOCIAIS

MORAL DO OPORTUNISMO

DISCURSO OFICIOSO QUE PERMEIA A

SOCIEDADE POR INTEIRO

ANTIÉTICO

ESPERTOS

MORAL

ÉTICO

ÍNTEGROS OU

PARCEIROS

MORAL

IMORAL

VILÕES

ANTIÉTICO

IMORAL

ANTI-HERÓIS

ÉTICO

14

III

IV III

MODELO DE ANÁLISE -

QUESTIONÁRIO

MORAL DA INTEGRIDADE

MORAL DO OPORTUNISMO

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A TIPOLOGIAS

DAS MORAIS HEGEMÔNICAS NO BRASIL

CONHEÇA SEU PERFIL MORAL:

PARA CADA SITUAÇÃO HÁ DUAS LETRAS: A E BDEVE-SE CONSIDERAR OS PESOS ATRIBUÍDOS PARA CADA

SITUAÇÃO CUJA SOMATÓRIA FINAL DEVE TOTALIZAR 3 PONTOS.

COMO SAO 10 QUESTÕES O RESULTADO FINAL DEVERÁ SER

IGUAL A 30 PONTOS.

A

Ç

O

E

S

15

16

CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICACOMBATE À CORRUPÇÃO

Países 2004 2005 2006 2007

Índice Posição Índice Posição Índice Posição Índice Posição

1. Chile 7,4 20ª 7,3 21ª 7,3 20ª 7 22ª

2. Uruguai 6,2 28ª 5,9 32ª 6,4 28º 6,7 25ª

3. Colômbia 3,8 60ª 4 55ª 3,9 59ª 3,8 68ª

4. Peru 3,5 67ª 3,5 65ª 3,3 70ª 3,5 72ª

5. Brasil 3,9 59ª 3,7 62ª 3,3 70ª 3,5 72ª

6. Argentina 2,5 108ª 2,8 97ª 2,9 93ª 2,9 105ª

7. Bolívia 2,2 122ª 2,5 117ª 2,7 105ª 2,9 105ª

8. Paraguai 1,9 140ª 2,1 144ª 2,6 111ª 2,4 138ª

9. Equador 2,4 112ª 2,5 117ª 2,3 138ª 2,1 150ª

10. Venezuela 2,3 114ª 2,3 130ª 2,3 138ª 2 162ª

Total no Ranking 145 159 163 180

Índice de Percepção da Corrupção Transparência Internacional

ACEITAÇÃO DO TRABALHO SUJO,

COMO SE EXPLICA?17

1.º EXPLICAÇÃO: RACIONALIDADE

ESTRATÉGICA:

Manutenção do cargo, vantagens ou salário.

DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça

social. Rio de Janeiro: FGV,2000.

2.º EXPLICAÇÃO: JUSTIFICAÇÃO

CIENTÍFICA: CRIMINOLOGIA & PATOLOGIA

18

Colaboradores e líderes das ações injustas seriam:

PERVERSOS: Possuem um arranjo moral que permitem funcionar c/ dois registros antagônicos: um moral e outro imoral, sem possuir comunicação entre ambos.

PARANÓICOS: Adotam uma rigidez moral máxima, mas em falso devido a uma distorção denominada PARALOGISMO.

3.º EXPLICAÇÃO:

VALORIZAÇÃO DO MAL: O QUE É O

MAL? 19

TOLERÂNCIA À MENTIRA, A NÃO-DENÚNCIA, COOPERAÇÃO EM SUA PRODUÇÃO E DIFUSÃO.

A EXTERNALIZAÇÃO DO MAL PODE SE MANIFESTAR EM:

SISTEMA DE COMANDO OU DIREÇÃO

PÚBLICAS

QUANDO O MAL VEM SE INSTITUINDO COMO SISTEMA NAS ORGANIZAÇÕES:

NÃO SE PODE FALAR MAIS EM CÚMPLICES E SIM EM COLABORADORES.

PARA REGIMENTAR QUADROS PARA O

MAL, ALGUMAS PRÉ-CONDIÇÕES SE

APRESENTAM:20

LÍDERES DA MENTIRA: PSICÓTICOS OU PARANÓICOS – QUE SE APRESENTAM A FRENTE EM FUNÇÃO DA “GUERRA ECONÔMICA”.

ARREGIMENTAÇÃO E MOBILIZAÇÃO: ATRAVÉS DE ESTRATÉGIAS DE MENTIRA, DEMISSÃO, INTENSIFICAÇÃO DOS TRABALHOS OU VIOLAÇÃO DOS DIREITOS

ESTRATÉGIA DE MOBILIZAÇÃO PARA O TRABALHO SUJO COMO ATO DE CORAGEM: IDENTIFICA-SE A CORAGEM COM A VIRTUDE

SUBVERSÃO DA ÉTICA:CORAGEM x COVARDIA, PRETEXTO PARA ADESÃO: EFICÁCIA E A QUALIDADE DO TRABALHO

QUESTÕES:21

Quais são as teorias explicativas que

justificam a aceitação do “trabalho sujo” nas

organizações? Qual é o posicionamento do

autor em relação a elas? Justifique:

Quais são os mecanismos de indução

adotadas nas organizações de maneira geral

para que as pessoas venham a consentir na

execução de práticas perversas nas relações

de trabalho?

ÉTICA DA CONVIVÊNCIA22

“EMPRESAS SÃO REDES DE LINGUAGENS”.

SUPERAÇÃO DA FIGURA DO GERENTE-CAPATAZ E A EMOCIONALIDADE DO MEDO.

ECHEVERRIA,Rafael. Diálogo e ética nas organizações.REVISTA REFLEXÃO. N.º 13, Ano 15,

out.2004.p.1-15

CARACTERÍSTICAS DO MODELO

GERENTE –CAPATAZ:23

CONSIDERA O TRABALHO MANUAL MAIS IMPORTANTE

O TRABALHO É REALIZADO CONFORME AS ORDENS DA CHEFIA

ASSUME AS RESPONSABILIDADES DE QUE O TRABALHADOR DEVE EXECUTAR

OS TRABALHADORES RENDEM 20% DE SUA CAPACIDADE

ESTE MODELO ENCONTRA-SE EM CRISE A PARTIR DAS EQUIPES DE TRABALHO FUNDAMENTADA NO CONHECIMENTO

CARACTERÍSTICAS DO NOVO

GERENCIALISMO:24

ESTIMULAR AS COMPETÊNCIAS CONVERSACIONAIS:

ESTIMULAR O TRABALHO EM EQUIPE

DELEGAÇÃO A QUEM SABE MAIS, GERENTE DEVE DIVIDIR TAREFAS

PODER DE SEDUÇÃO:

MOSTRAR PARA SI POSSIBILIDADES QUE NÃO HAVIA ENXERGADO

ORGANIZAÇÃO COMO UNIDADE ÉTICA:

POSSIBILITAR MELHORES RESULTADOS

EQUIPES DE ALTO DESEMPENHO:

DIREÇÃO/INTERAÇÃO/RENOVAÇÃO

PLANEJAMENTO x FUTURO INCERTO:

NECESSIDADE DE UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

QUESTÕES25

QUAL É A RELAÇÃO ENTRE ÉTICA E DIÁLOGO NAS ORGANIZAÇÕES? EM QUE MEDIDA ESTAS VARIÁVEIS INTERFEREM NO DESEMPENHO DAS EMPRESAS E DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS?

QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DE UMA GESTÃO AUTORITÁRIA? QUAIS SÃO SEUS LIMITES?

LEGALIDADE: UM PRINCÍPIO

UNIVERSAL? OU IDEOLOGIA DE ESTADO

PENAL? A LEI É INSTITUÍDA COMO

PARADIGMA DISCIPLINAR

IMAGEM

RECONFORTANTE DE UM

ORDENAMENTO JURÍDICO

QUE OPERA COM

EFETIVIDADE

A ÉTICA NO SISTEMA DE JUSTIÇA

CRIMINAL26

FILOSOFIA ILUMINISTA

PENAL DE BECCARIA –

SÉC.XVIII27

“Não é o rigor dos suplícios que previne

os crimes com mais segurança, mas a

certeza do castigo.”

“O direito de punir não pertence a

nenhum cidadão em particular;

pertence às leis, que são o órgão da

vontade de todos. Um cidadão ofendido

pode renunciar a porção desse direito,

mas não tem nenhum poder sobre a

dos outros.”

BECCARIA, Dos delitos e das penas. p.113-114

A CRIMINALIZAÇÃO COMO CONSEQUÊNCIA

DO MODELO PENAL

“A produção social da criminalização se desdobrana conseqüência ainda mais grave da reproduçãosocial dessa criminalização: quanto maior areação repressiva, maior a probabilidade dereincidência, de modo que sanções aplicadas parareduzir a criminalidade ampliam a reincidênciacriminal.”

SANTOS, Prof. Juarez Cirino dos. O adolescente infrator e os direitos humanos.

28

PRECEDENTES HISTÓRICOS:

SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL BRASILEIRO É FILIADO A TRADIÇÃO DO CIVIL LAW; A CONSTRUÇÃO DA VERDADE É BASEADA NO PRINCÍPIO DA INQUIRIÇÃO; (KANT DE LIMA)

AS RAÍZES ESTÃO PRESENTES NOS TRIBUNAIS INQUISITORIAIS DA IDADE MÉDIA;

A RACIONALIDADE DO SISTEMA PENAL É ALICERÇADO NUM SISTEMA AUTORITÁRIO (SANÇÕES AFLITIVAS É CONSIDERADO O MELHOR MEIO DE DEFESA CONTRA O CRIME); (ALVARO PIRES)

29

INFLUÊNCIAS SOBRE O

SISTEMA DE JUSTIÇA

CRIMINAL

SJC

OPINIÃO PÚBLICA

REPRESENTA-ÇÕES

SOCIAIS

DISCRICIO-NALIDADE

POLÍTICAS PARTIDÁRIAS

ENTIDADES CLASSISTAS

CULTURA ORGANIZACIONAL

FONTE: ARTHUR TRINDADE DA COSTA

30

SISTEMA PRISIONAL

Sistema de Justiça Criminal no

Brasil

PODER

JUDICIÁRIO

POLÍCIA MILITAR

POLÍCIA CIVIL

MP

DEFENSORIA PÚBLICA

DEFENSORIA PRIVADA

CRIME

CRIME CRIME31

DESCRENÇA NAS

INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA

PÚBLICA E NO SJC

SENSAÇÃO DE

INSEGURANÇA;

AUMENTO DA

CRIMINALIDADE;

INOPERÂNCIA E

FRÁGIL CAPACIDADE

DE RESPOSTA;

POLÍTICA DE ANÁLISE

DE RISCOS INEXISTE

32

AS RELAÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS

NA LÓGICA PERSECUTÓRIA DO

ESTADO PENAL

NÃO HÁ UMA POLÍTICA QUE ESTIMULE INTEGRAÇÃO ENTRE AS PARTES QUE COMPÕE O SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL;

OS SUBSISTEMAS SÃO ESTANQUES E SÃO PONTOS DE CONTATOS, SÃO CONJUNTURAIS E DESCONTÍNUOS;

DISCURSOS NORMATIVOS E DEONTOLÓGICOS CONFLITIVOS E VERTICALIZADOS

MP

PC

PM

33

ATIVIDADE POLICIAL É UMA

ATIVIDADE DE RISCOS34

PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA -

ASSÉDIO MORAL, HUMILHAÇÃO E

DESRESPEITO PELOS SUPERIORES

HIERÁRQUICOS35

PESQUISA DE OPINIÃO:VISÃO DOS POLICIAIS SOBRE A INDIFERENÇA DO

MP

61,5% dos delegados - PC

51,2%dos agentes - PC

52,9% dos oficiais - PM

45,5% dos não-oficiais - PM

FONTE: SENASP/PNUD-2009

36

VISITAS REGULARES DO MP ÀS

DELEGACIAS

Fonte: META 2 A IMPUNIDADE COMO ALVO - CNMP

37

PESQUISA DE OPINIÃO:

VISÃO DOS POLICIAIS SOBRE A JUSTIÇA E

TRABALHO POLICIAL

A JUSTIÇA “UMA INSTÂNCIA QUE SE OPÕE

OU É INDIFERENTE AO TRABALHO

POLICIAL”:

58,8% dos não-oficiais - PM

62,8% dos oficiais - PM

56,7% dos agentes - PC

56,3% dos delegados - PC

FONTE: SENASP/PNUD-2009

38

INQUÉRITOS POLICIAIS DE

HOMICÍDIOS - 2011

Fonte: META 2 A IMPUNIDADE COMO ALVO - CNMP

39

DILEMAS DO SISTEMA DE JUSTIÇA

CRIMINAL1. Falácia da efetividade do sistema de Justiça Criminal

2. A burocratização da Polícia judiciária;

1. A problemática da Divisão do Trabalho Policial no Brasil a partir do

Art.144;

2. Verticalização das carreiras policiais;

3. A Crise do Modelo de Polícia Ostensiva (Modelo Militarizado de Polícia);

4. Precária capacidade de Investigação das Polícias Judiciárias;

ANTINOMIAS DO MODELO DE POLÍCIAS

1. MATRIZES CONSERVADORAS E PSEUDO-CRÍTICAS DE

POLÍTICAS DE GESTÃO PÚBLICA;

Modernização das instituições

40

PONTOS PARA REFLEXÃO:

SJC APRESENTA UMA RACIONALIDADE PENAL AUTORITÁRIA

AS POLÍCIAS CIVIS E MILITARES APRESENTAM UMA CULTURA ORGANIZACIONAL BUROCRÁTICO-AUTORITÁRIA

ÊNFASE DA PC ESTÁ MAIS ACENTADA NO FORMALISMO DO INQUÉRITO DO QUE NA LÓGICA INVESTIGATIVA

REFORMAS (GESTÃO E TECNOLÓGICAS) APENAS MODERNIZAM ESTRUTURAS ARCAICAS

DIFICULDADES DE ACCOUNTABILITY

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ESCASSOS E A POLÍTICA DE PROFISSIONALIZAÇÃO É FRÁGIL E DESCONTÍNUA;

NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO PERMANENTE COM OUTRAS AGÊNCIAS QUE COMPÕE O SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL E ARENAS DECISÓRIAS COMPARTILHADAS;

NECESSIDADE EM REDISCUTIR UM NOVO MODELO DE POLÍCIA (ART.144)FACE A UM MODELO DE ESTADO DEMOCRÁTICO;

41

QUESTÕES ESTRUTURAIS DA

PÓS-MODERNIDADE

SEGURANÇA OU LIBERDADE

INDIVIDUALISMO OU COLETIVIDADE

REPRESSÃO OU INTEGRAÇÃO

ENTREVISTA ZYGUMNT BAUMANN

42

DA ÉTICA E OS

DIREITOS HUMANOS

43

DIREITOS HUMANOS: O QUE

É? UM DISCURSO

FILOSÓFICO?

UMA NORMA JURÍDICA?

UM PRINCÍPIO NORMATIVO?

SÃO UNIVERSAIS?

QUAIS SÃO SUAS ANTINOMIAS?

FILME: DIREITOS HUMANOS

44

HISTÓRIA DOS DIREITOS

HUMANOS

ANTECEDENTES- BILL OF RIGTHS (1689) E A LEI DO HABEAS CORPUS (1679) -

INGLATERRA

- DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA VIRGÍNIA (1776)

- DECLARAÇÃO DO DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO

(1789)

- CONSTITUIÇÕES SOCIAIS (MÉXICO E ALEMANHA)

- DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948)

45

DOCUMENTOS E TRATADOS MAIS

IMPORTANTES DOS DH (+ DE 80

TRATADOS E CONVENÇÕES)

Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio (1948),

a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial(1965), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979),

a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989)

a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006),

Declaração sobre os Defensores Direitos Humanos (1998)

Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007), entre outras.

46

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E

SISTEMAS REGIONAIS

As normas de direitos humanos são feitas

por Estados de todas as regiões do

mundo através da cuidadosa negociação

de instrumentos de direitos humanos

Nações Unidas,

Conselho da Europa,

União Africana

Organização de Estados Americanos,.

EUROPA

1950

AFRICA

1998

AMERICA

1978

CONVENÇÃO AMERICANA DOS DH -

SÃO JOSE DA COSTA RICA (1969)

1978 – ENTROU EM VIIGENCIA

1992 – BR RATIFICA O TRATADO

1998 – BR RECONHECE CORTE

INTERAMERICANA DE DIREITOS

HUMANOS

47

PRINCÍPIOS DOS DIREITOS

HUMANOS:

DIREITO À VIDA.

DIREITO À LIBERDADE.

DIREITO À PROPRIEDADE.

48

GERAÇÕES DOS DIREITOS

HUMANOS

DH – PRIMEIRA GERAÇAO (políticos)

DH -SEGUNDA GERAÇAO (sócio-econômicos)

DH -TERCEIRA GERAÇAO (difusos)

49

POSIÇÕES POLÍTICAS SOBRE

OS DIREITOS HUMANOS (DH)

DEFESA DOS DH

CRÍTICA AOS DH

50

TENSIONAMENTOS E CRÍTICAS AO DIREITOS

HUMANOS: MAS NA DEFESA DOS DIREITOS

HUMANOS - A CRÍTICA QUANTO AOS

PROCEDIMENTOS – BARBORA BUKOVSKA

CRÍTICA AOS INTRUMENTOS TRADICIONAIS DE INTERVENÇÃO: RELATÓRIOS

ADVOGACY

LITIGÂNCIA ESTRATÉGICA

ALVO DA CRÍTICA – ONG’S INTERNACIONAIS DEFENSORES DOS DH DESCONSIDERAM OS DESEJOS,

OPINIÕES, NECESSIDADES E PARTICULARIDADES DAS VÍTIMAS EM RAZÃO DAS ESTRATÉGIAS DA ORGANIZAÇÃO.

FILME: QUANTO VALE OU E POR QUILO – A INDUSTRIA DA SOLIDARIEDADE

51

A DECLARAÇÃO UNIVERSAL

DOS DIREITOS HUMANOS - 19481) Concepção em Direitos Humanos é produto

da Modernidade:

a idéia dos direitos humanos é fundada na ideia da universalidade da natureza humana e na razão.

Estão mais assentados na individualidade do quena coletividade.

direitos humanos e a-histórica e nega sua contextualidade e particularidades.

Não possui uma metafísica filosófica que norteia a sua estrutura

ela possui uma estrutura filosófica tradicional e conservadora, pois é derivada de um conceito de natureza humana e razão.

Os conceitos de sexo, raça e política sãoconceitos estáticos.

52

RACIONALIDADE PENAL

MODERNA E DH

RACIONALIDADE PENAL

CONSERVADORA

JURISTAS

FONTE: ÁLVARO PIRES

PROFISSIONAIS

DA JUSTIÇA

PESQUISADORES

EM CIENCIAS SOCIAIS

MOVIMENTOS

SOCIAIS

PROGRESSISTAS

53

POR UMA CONCEPÇÃO PÓS-MODERNA DOS

DIREITOS HUMANOS - JONH RAWLS

LIBERDADE: CONTRA

ESCRAVIDÃO E SERVIDÃO

LIBERDADE DE

CONSCIÊNCIA

SEGURANÇA A GRUPOS ÉTNICOS

ELE PROPÕE DIREITOS HUMANOS MÍNIMOS:

54

A crise dos Direitos Humanos:

Números da "crise" segundo a Anistia

Internacional:

81 países...

...restringem a liberdade de expressão.

78% das execuções...

...ocorreram em países do G-20

27 países...

...negaram asilo a pessoas que poderiam morrer se

voltassem para casa

Em 47% dos países do G-20

...pessoas passaram por julgamentos injustos

55

DESABRIGADOS NO CONGO56

BUSCA POR ÁGUA NO

QUÊNIA57

PRISÕES EM GUANTANAMO58

A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS

HUMANOS

FILME ANISTIA INTERNACIONAL

59

DIREITOS HUMANOS

NO BRASIL

60

DITADURA MILITAR (1964-85) E

DIREITOS HUMANOS: A HERANÇA

AUTORITÁRIA61

A CONSTITUIÇÃO DA

REPÚBLICA FEDERATIVA DO

BRASIL (1988):

ART.1

ART.3

ART.5

ART.6

CF/198

8

62

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela

união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito

Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e

tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

63

Art. 3º Constituem objetivos

fundamentais da República Federativa

do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e

reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de

origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.

64

Art. 4º A República Federativa do Brasil

rege-se nas suas relações internacionais

pelos seguintes princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

65

ASSIM DEFINE O ART. 5º:

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a

inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à

propriedade, nos termos seguintes:

Parágrafo 1º: As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais

tem aplicação imediata.

Parágrafo 2º: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não

excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou

dos tratados internacionais em que a Republica Federativa do Brasil seja

parte.”

66

Emenda

Constitucional nº 45/04

Para alguns autores, os Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos só passaram a ter status de norma constitucional após o advento da EC nº 45/04.

Assim expressa a EC 45/04, ao inserir o parágrafo 3º no artigo 5º:

Parágrafo 3º. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes as emendas constitucionais

67

ART.6 O artigo sexto da

Constituição Brasileira de 1988

afirma que: Art. 6º São direitos sociais a educação, a

saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o

lazer, a segurança, a previdência social, a

proteção à maternidade e à infância, a

assistência aos desamparados, na forma

desta Constituição. (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 64, de 2010)

68

LINHAS DOUTRINÁRIAS SOBRE

OS TRATADOS

INTERNACIONAIS E OS DHa) a corrente que reconhece natureza

supranacional dos tratados internacionais de

direitos humanos;

b) a corrente que reconhece natureza

constitucional dos documentos internacionais

de direitos humanos;

c) a corrente que afirma que as convenções

internacionais têm natureza de lei ordinária;

d) a corrente que estabelece que os tratados de

direitos humanos têm caráter supralegal.

69

OUTRAS LEIS – DH:

O DECRETO Nº 2.193, DE 7 DE ABRIL DE 1997,

criou a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos - SNDH, na estrutura do Ministério da Justiça, em substituição à Secretaria dos Direitos da Cidadania – SDC.

Em 1º de janeiro de 1999, a SNDH foi transformada em Secretaria de Estado dos Direitos Humanos - SEDH, com assento nas reuniões ministeriais.

A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, criada pela Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, é o órgão da Presidência da República que trata da articulação e implementação de políticas públicas voltadas para a promoção e proteção dos direitos humanos.

Medida provisória assinada pelo presidente da República no dia 25 de março de 2010 transforma a secretaria em órgão essencial da Presidência, e ela passa a ser denominada Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009.

Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.

DECRETO Nº 7.177, DE 12 DE MAIO DE 2010.

Altera o Anexo do Decreto no 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3.

70

OUTRAS LEIS - DH:

LEI Nº 11.530, DE 24 DE OUTUBRO DE 2007.

Art. 1o Fica instituído o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania -PRONASCI, a ser executado pela União, por meio da articulação dos órgãos federais, em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios e com a participação das famílias e da comunidade, mediante programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira e mobilização social, visando à melhoria da segurança pública.

71

OUTRAS LEIS - DH:

LEI Nº 11.707, DE 19 DE JUNHO DE 2008.

Art. 1o Os arts. 2o, 3o, 4o, 6o e 9o da Lei no 11.530, de 24 de outubro

de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2o O Pronasci destina-se a articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repressão da criminalidade, estabelecendo políticas sociais e ações de proteção às vítimas.” (NR)

“Art. 3o ................................................................................

I - promoção dos direitos humanos, intensificando uma cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de combate sistemático aos preconceitos de gênero, étnico, racial, geracional, de orientação sexual e de diversidade cultural;

72

OUTRAS LEIS - DH:

Lei 12.527, de 18 de novembro de

2011 Acesso à Informação Pública:

73

OUTRAS LEIS – DH:

LEI 12.681/2012 (LEI ORDINÁRIA) 04/07/2012:

Art. 1o É instituído o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas - SINESP, com a finalidade de armazenar, tratar e integrar dados e informações para auxiliar na formulação, implementação, execução, acompanhamento e avaliação das políticas relacionadas com:

I - segurança pública;

II - sistema prisional e execução penal; e

II - enfrentamento do tráfico

74

OUTRAS LEIS – DH:75

A SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDOR –SENACON

Decreto 7.738/05/2012,

tem suas atribuições estabelecidas no art. 106 do Código de Defesa do Consumidor e no art. 3º do Decreto n° 2.181/97. A atuação da Senaconconcentra-se no planejamento, elaboração, coordenação e execução da Política Nacional das Relações de Consumo, com seguintes objetivos: (i) garantir a proteção e exercício dos direitos consumidores; (ii) promover a harmonização nas relações de consumo; e (iii) incentivar a integração e a atuação conjunta dos membros do SNDC.

Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), formado por

Procons, Defensorias Públicas, Ministérios Públicos, entidades

civis de defesa do consumidor e delegacias do consumidor.

ESTATUTOS PROTETIVOS76

ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO

DE 1990.

ESTATUTO DO IDOSO -LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.

LEI MARIA DA PENHA - LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE

1990.

Lei contra o Racismo - LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.

Estatuto da igualdade racial - LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.

Diretos pós-modernos ainda NÃO

regulamentados no Brasil:

Direito ao aborto

Casamento homoafetivo

Definição de homofobia como crime

MENORES EM CONFLITO COM A

LEI (FBSP/2013)

77

37,9% ROUBOS (346)

22,34% HOMICÍDIOS (204)

17,74% TRÁFICO (162)77,9%

2011 PR - 3028 HOMICÍDIOS – MENORES – (6,7%)

MENORES (ibge 2010) 2.432.623 204 8,38601

populacao total COM MAIS DE 18 8.011.903 1097 13,69213

populacao total 10.444.526 1301 12,45629

Crimes raciais no Paraná (2007-

13)78

AS ATUAIS POLÍTICAS DE

SEGURANÇA DO MJ E OS

DH: ESTRATÉGIAS E

ANTINOMIAS

VLADIMIR LUIS DE OLIVEIRA

79

PROJETOS MAIS EMINENTES DO MJ -

ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA E

DH – APRESENTADOS A CONASP 80

PRONASCI – PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA

SUSP – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANCA PÚBLICA - FNSP

ENASP - ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (MJ, CNJ, STF, CNMP)

Ação 01 – Agilizar e obter mais efetividade na apuração, denúncia e julgamento de crimes de homicídio;

Ação 02 – Erradicar as carceragens nas Delegacias de Polícia;

Ação 03 – Criar o cadastro nacional de mandados de prisão, inclusive provisórias e apreensões de adolescentes em conflito com a lei.

SINESP – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA

PLANO ESTRATETICO DE FRONTEIRAS ENAFRON

O PLANO DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS

REFORMA NO JUDICIARIO

Filme “O ABANDONO DO PRONASCI”

SENASP/MJ – RELAÇÃO DE

PROGRAMAS81

PROJETOS MAIS EMINENTES DO MJ -

ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA –

APRESENTADOS A CONASP 82

PRONASCI – PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA

SUSP – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANCA PÚBLICA - FNSP

ENASP - ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (MJ, CNJ, STF, CNMP)

Ação 01 – Agilizar e obter mais efetividade na apuração, denúncia e julgamento de crimes de homicídio;

Ação 02 – Erradicar as carceragens nas Delegacias de Polícia;

Ação 03 – Criar o cadastro nacional de mandados de prisão, inclusive provisórias e apreensões de adolescentes em conflito com a lei.

SINESP – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA

PLANO NACIONAL DE FRONTEIRAS

O PLANO DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS

III PLANO NACIONAL DE

DIREITOS HUMANOS

ALGUNS PONTOS POLÊMICOS

DO PROGRAMA:

Comissão Nacional da Verdade

Aborto

União civil entre pessoas do mesmo

sexo

Reintegração de posse

Rádio e televisão

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III PNDH - SEGURANÇA PÚBLICA,

ACESSO À

JUSTIÇA E COMBATE À VIOLÊNCIA P 103

DIRETRIZ 11- Democratização e modernização do sistema de segurança pública

Objetivo estratégico I: Modernização do marco normativo do sistema de segurança pública

Objetivo estratégico II: Modernização da gestão do sistema de segurança pública

Objetivo estratégico III: Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem.

DIRETRIZ 12 - Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal.

Objetivo estratégico I:Publicação de dados do sistema federal de segurança pública.

Objetivo estratégico II:Consolidação de mecanismos de participação popular na elaboração das políticas públicas de segurança.

DIRETRIZ 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos.

Objetivo estratégico I: Ampliação do controle de armas de fogo em circulação no país,

Objetivo estratégico II:Qualificação da investigação criminal.

Objetivo estratégico III: Produção de prova pericial com celeridade e procedimento padronizado.

Objetivo estratégico IV: Fortalecimento dos instrumentos de prevenção à violência.

Objetivo estratégico V: Redução da violência motivada por diferenças de gênero, raça ou etnia, idade, orientação sexual e situação de vulnerabilidade.

Objetivo estratégico VI: Enfrentamento ao tráfico de pessoas.

DIRETRIZ 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.

Objetivo estratégico I: Fortalecimento dos mecanismos de controle do sistema de segurança pública.

Objetivo estratégico II: Padronização de procedimentos e equipamentos do sistema de segurança pública.

Objetivo estratégico III: Consolidação de política nacional visando à erradicação da tortura e de outros tratamentos ou penascruéis, desumanos ou degradantes.

Objetivo estratégico IV: Combate às execuções extrajudiciais realizadas por agentes do Estado.

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DIRETRIZ 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas.

Objetivo estratégico I:Instituição de sistema federal que integre os programas de proteção

Objetivo estratégico II: Consolidação da política de assistência a vítimas e a testemunhas ameaçadas.

Objetivo estratégico III: Garantia da proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte.

Objetivo estratégico IV: Garantia de proteção dos defensores de Direitos Humanos e de suas atividades.

DIRETRIZ 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário.

Objetivo estratégico I:Reestruturação do sistema penitenciário.

Objetivo estratégico II:Limitação do uso dos institutos de prisão cautelar.

Objetivo estratégico III: Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais.

Objetivo estratégico IV: Ampliação da aplicação de penas e medidas alternativas.

DIRETRIZ 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos.

Objetivo estratégico I: Acesso da população à informação sobre seus direitos e sobre como garanti-los.

Objetivo estratégico II:Garantia do aperfeiçoamento e monitoramento das normas jurídicas para proteção dos Direitos Humanos.

Objetivo estratégico III: Utilização de modelos alternativos de solução de conflitos.

Objetivo estratégico IV: Garantia de acesso universal ao sistema judiciário.

Objetivo estratégico V: Modernização da gestão e agilização do funcionamento do sistema de justiça.

Objetivo estratégico VI: Acesso à Justiça no campo e na cidade.

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Os principais pontos do Programa

Nacional de Direitos Humanos.

Os principais pontos do Programa

Nacional de Direitos Humanos. Criação de mais de 10 mil novas instâncias burocráticas no serviço público (entre ouvidorias, observatórios,

órgãos "especializados e regionalizados do sistema de justiça, de segurança e de defensoria pública", "centros de formação", bancos de dados, comitês e conselhos federais, estaduais e municipais)

- Execução de 32 novos planos, diagnósticos, inventários e programas setoriais

- Lançamento de 20 campanhas publicitárias nacionais

- Adoção iniciativas legislativas diretas, como "plebiscitos, referendos, leis de iniciativa popular e veto popular"

- Estímulo a "candidaturas e votos de mulheres em todos os níveis"

- Instituição do financiamento público de campanhas eleitorais

- Regulamentação da taxação das grandes fortunas

- Ampliação dos currículos escolares, "inserindo conteúdos que valorizem as diversidades, práticas artísticas, necessidade de alimentação adequada, atividades físicas e esportivas"

- Medição do "impacto da biotecnologia aplicada aos alimentos, da nanotecnologia, dos poluentes orgânicos persistentes, metais pesados e outros poluentes inorgânicos em relação aos Direitos Humanos"

- Fiscalização de "projetos implementados pelas empresas transnacionais"

- Instituição de um Código de Conduta de Direitos Humanos "como critério para a contratação e financiamento de empresas"

- Instituição de "critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de direitos humanos assim como dos que cometem violações"

FonteLeia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/politica/conheca-os-principais-pontos-do-programa-nacional-de-direitos-humanos-3071310#ixzz21JALGklN

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Os principais pontos do Programa

Nacional de Direitos Humanos. - Mudança na regra constitucional sobre outorga e renovação de concessão de rádio e

televisão

- Reformulação da legislação dos planos de saúde

- Apoio a projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo

- Proibição da ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos

- Mudança nas regras de cumprimento de mandados de reintegração de posse em invasões agrárias

- Alteração da lei que define crimes de tortura

- Estímulo ao debate nacional e no Judiciário sobre revisão da Lei de Anistia

- Proibição de homenagens em locais públicos a pessoas que tenham praticado crimes de lesa-humanidade e mudar denominações já existentes de praças, ruas e avenidas

- Atuação em processos judiciais privados para responsabilização de agentes da repressão política do período da ditadura militar

- Reforma na Lei de Execução Penal

- Mudança a Constituição para alterar o papel das polícias militares

- Mudança o Código Penal em critérios sobre a prisão preventiva

- Mudança o Estatuto do Índio

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Os principais pontos do Programa

Nacional de Direitos Humanos. - Instituição de um Código de Conduta de Direitos Humanos "como critério para a contratação e financiamento

de empresas"

- Instituição de "critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de direitos humanos assim como dos que cometem violações"

- Mudança na regra constitucional sobre outorga e renovação de concessão de rádio e televisão

- Reformulação da legislação dos planos de saúde

- Apoio a projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo

- Proibição da ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos

- Mudança nas regras de cumprimento de mandados de reintegração de posse em invasões agrárias

- Alteração da lei que define crimes de tortura

- Estímulo ao debate nacional e no Judiciário sobre revisão da Lei de Anistia

- Proibição de homenagens em locais públicos a pessoas que tenham praticado crimes de lesa-humanidade e mudar denominações já existentes de praças, ruas e avenidas

- Atuação em processos judiciais privados para responsabilização de agentes da repressão política do período da ditadura militar

- Reforma na Lei de Execução Penal

- Mudança a Constituição para alterar o papel das polícias militares

- Mudança o Código Penal em critérios sobre a prisão preventiva

- Mudança o Estatuto do Índio

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