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oliveroliveira
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Série de documentos (fluxogramas, formulários para controle de atividades padronizadas para o Sistema de Qualidade ISO 9001 e PBQP-H )
Estudo avaliativo de processos corrosivos decorrente de falhas executivas
1
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARAN
EDVALDO JOS DE OLIVEIRA
PROPOSTA PARA ADMINISTRAO DE SERVIOS DA CONSTRUO CIVIL: VEDAES HORIZONTAIS, ESQUADRIAS E PINTURAS.
CURITIBA 2015EDVALDO JOS DE OLIVEIRA
PROPOSTA PARA ADMINISTRAO DE SERVIOS DA CONSTRUO CIVIL: VEDAES HORIZONTAIS, ESQUADRIAS E PINTURAS.
Trabalho de Concluso de Curso apresentado como requisito para obteno do titulo de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Tuiuti do Paran.Orientador: Prof. Gernimo Teider Rocha.
CURITIBA 2015
TERMO DE APROVAO
EDVALDO JOS DE OLIVEIRA
PROPOSTA PARA ADMINISTRAO DE SERVIOS DA CONSTRUO CIVIL: VEDAES HORIZONTAIS, ESQUADRIAS E PINTURAS.
Esta Monografia foi apresentada e julgada para obteno do titulo de Bacharel no Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade Tuiuti do Paran.
Curitiba, XX de julho de 2015.___________________________________________________
Bacharelado em Engenharia CivilUniversidade Tuiuti do Paran
Orientador: Prof. Gernimo Teider RochaUTP - FACET
.
CURITIBA 2015
AGRADECIMENTOS
Para as pessoas que se dispem a doar de forma voluntria os seus conhecimentos adquiridos para os futuros profissionais, at mesmo em algumas circunstncias privando-se das suas tarefas. Em especial, agradeo aos meus queridos mestres, professores, profissionais e amigos que contriburam para que este trabalho viesse a ser concludo.
O conhecimento e a informao so os recursos estratgicos para o desenvolvimento de qualquer pas. Os portadores desses recursos so as pessoas. (Peter Drucker)RESUMO
Este trabalho acadmico trata da Proposta para Administrao de Servios da Construo Civil.Este trabalho tem como objetivo, propor uma estrutura de documentos com a finalidade de administrar as atividades exigidas pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), quanto ao controle executivo das tarefas. O presente trabalho ser composto das atividades nas categorias de vedaes horizontais, instalao de esquadrias e execuo de pinturas, conforme cumprimento da exigncia do citado programa de qualidade e produtividade.Considerando que as outras atividades exigidas para controle, foram tratadas anteriormente nos trabalhos de diplomao dos anos de 2005 e 2012.O material foi elaborado partindo-se de uma estrutura sequencial dos processos executivos, segundo as informaes obtidas nos contedos das normas tcnicas brasileiras e na literatura peculiar das atividades abordadas, e esto apresentadas na forma de fluxogramas e formulrios para inspeo e verificao.Com esta publicao acadmica se espera contribuir para melhoria dos processos executivos, bem como disponibilizar recurso tcnico facilitador para auxiliar nos processos de implantao de sistema da gesto da qualidade nas empresas.
Palavras-chave: construo civil, qualidade, produtividade, normas.
abstract
This academic work deals with the Proposal for a Manual for Implementation and Services Evaluation of Construction.The basis for the preparation of this material comes from new challenge to perpetuate the continued growth in the construction industry in Brazil, which is the productivity index in the processes of construction. From this aspect comes to seeking to establish a mechanism to assist this factor, which also interferes in the indices of the country's economy.This paper proposes a framework of procedures for monitoring the implementation of activities in the categories: horizontal seals, frames installation and execution of paintings which are based in the context of the Brazilian Program of Quality and Productivity of Habitat (PBQP-H).Whereas other activities controlled by this program have been prepared previously in other academic work.The material was prepared starting from a sequential structure of business processes, according to information obtained in the Brazilian standards and content in the technical literature, and are presented as flow charts and forms.With this academic publication is expected to contribute to improved productivity and quality in executive processes of activities in construction, as well as provide technical resource to assist in obtaining certification in quality programs.
Keywords: construction, quality, productivity, technical standards.
LISTA DE SIGLAS
ABNTAssociao Brasileira de Normas TcnicasDIEESeDepartamento Intersindical de Estatstica e Estudos SocioeconmicosIBGeInstituto Brasileiro de Geografia e EstatsticaITInstrues de TrabalhoNBRNorma BrasileiraNRNorma RegulamentadoraPBQP-hPrograma Brasileiro de Qualidade e Produtividade no HabitatSGQSistema de Gesto da Qualidade
LISTA DE acrnimos
INMETROInstituto Nacional de Metrologia, Normatizao e Qualidade IndustrialISOInternational Organization for StandardizationOCOOrganismos de Certificao de ObrasohsasOccupational Health and Safety Assessment SpecificationONUOrganizao das Naes UnidaspibProduto Interno BrutoPOPProcedimento Operacional PadroQUALIHABQualidade da Construo Habitacional do Estado de So PauloSiACSistema de Avaliao da Conformidade de Empresas de Servios e Obras SiQSistema de Qualificao da Empresas de Servios e ObrasSINAPISistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo CivilANSI American National Standards Institute
LISTA DE figuras
Figura 1 Qualidade para Empresa, Funcionrios e Clientes24Figura 2 Ciclo PDCA - Melhoria Continua 25Figura 3 Modelo do Sistema de Gesto da Qualidade 26Figura 4 Seleo de Normas Tcnicas 32
LISTA DE quadros
Quadro 1 Servios Controlados ANEXO IV - SiAC29
LISTA DE grficos
Grfico 1 Taxa do crescimento anual do PIB - Brasil 2000 a 201116
SUMRIO 1Introduo141.1Objetivo geral161.2objetivos especificos162referencial terico172.1INDUSTRIALIZAO172.2qualidade192.3produtividade212.4produtividade e qualidade252.5SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADE282.5.1Procedimentos Operacionais322.6construo CIVIL342.6.1Cenrio Empresarial e a Influncia Econmica342.6.2Caracteristicas do Processo382.6.3Desperdicios na Viso de Entulhos e Reciclagem412.6.4Fatores Influentes nas Perdas432.6.5Indicadores de Desperdicios462.6.6Perdas Atravs das Patologias483programa brasileiro qualidade e produtividade-habitat494ATIVIDADES CONTROLADAS525fluxogramas e formulrios DAS ATIVIDADES566DOCUMENTOS PARA ADMINISTRAO DAS ATIVIDADES576.1pINTURA INTERNA576.2pINTURA EXTERNA646.3COLOCAO DE BATENTE E PORTA726.4COLOCAO DE CONTRAMARCO E CAIXILHO796.5COLOCAO DE FORRO866.6IMPERMEABILIZAO946.7ESTRUTURA DE TELHAMENTO1047sugesto para futuros TRABALHOS1148CONSIDERAES FINAIS115referncias116
1 Introduo
A indstria da construo civil nos ltimos anos mostrou um avano muito significativo de crescimento, chegando a superar momentos difceis frente a economia do pas. Contando principalmente com sua participao nos ndices econmicos atravs da gerao de empregos e a comercializao dos materiais de construes(CAMARA BRASILEIRA DA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL, 2009). Com processos construtivos operacionalizados em sua maioria de forma rudimentar, a indstria tambm caracterizada pela baixa qualificao da mo de obra. Grande produtora de bens durveis com suas linhas de produo pulverizadas em todo o pas, a indstria da construo tambm produz ndices e impactos desfavorveis que impedem o alcance dos melhores resultados (CAMARA BRASILEIRA DA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL, 2009). Em funo de inmeros fatores o ndice que dita marcha de atuao das empresas no setor a produtividade ligada diretamente com a qualidade, algo que vm sendo explorado e pesquisado amplamente. A produtividade em uma razo muita direta, expressa aplicao dos mesmos recursos de forma que possam gerar uma produo superior, sem influenciar a qualidade, em uma viso mais modernizada at mesmo superando as expectativas (CAMARA BRASILEIRA DA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL, 2009).Com a interveno de fatores externos diante da economia globalizada, a forte influncia dos mercados internacionais aliadas a reduo do capital investidor no pas, diante da pequena taxa de crescimento, acirra-se a competitividade entre as empresas que lutam para a sua sobrevivncia no mercado. Uma das formas de encarar esse novo desafio percorrer o caminho para a busca constante de melhorar os ndices de produtividade em todos os segmentos das empresas (AMBROZEWICZ, 2001).O tema recorrente e abordado por vrias entidades e pesquisadores do assunto em publicaes acadmicas, em particular tem-se o estudo realizado pela parceria da Cmara Brasileira da Indstria da Construo (CBIC) com a Fundao Getlio Vargas (FGV), que traz elementos para avaliar o que ocorreu com a produtividade no setor, tendo como referncia a Pesquisa Anual da Indstria da Construo (PaicIBGE), o estudo relata entre vrios fatores a necessidade da melhoria, controle e inovao dos processos produtivos, como um dos pontos chave para melhoria da produtividade (CAMARA BRASILEIRA DA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL, 2009). Com o enfoque na produtividade e qualidade que este trabalho prope a elaborao de procedimentos executivos, que so documentos importantes para o bom gerenciamento das atividades de forma padronizada, composto por fluxogramas de atividades demonstrando a sequncia das subtarefas e suas relaes em interdependncia, formulrios de controle e inspeo das atividades expressando seus requisitos e critrios de aceitao segundo as atividades exigidas em serem controladas, conforme o Anexo IV do Sistema de Avaliao da Conformidade das Empresas de Obras e Servios (SiAC) que parte integrante do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H. Outra considerao para a justificativa de se elaborar este material, diz respeito a prosseguir na continuidade do desenvolvimento dos procedimentos em sequncia aos itens da lista de atividades controladas, pois anteriormente em outros trabalhos de diplomao as demais tarefas antecessoras foram devidamente tratadas, seguindo a mesma contextualizao e desta forma atingir a abrangncia das atividades referenciadas no programa de qualidade e produtividade, material tcnico que pode servir de base para futuras produes acadmicas.No contexto terico sero relatados nos captulos iniciais os assuntos referentes a industrializao, qualidade, produtividade, participao da construo civil na economia nacional e suas caractersticas, aspectos sobre o sistema de gesto integrado na construo civil com relevncia para o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H) e a descrio das atividades controladas abordadas neste trabalho. Compondo-se em sua parte final das consideraes e perspectivas, bem como as recomendaes para continuidade do trabalho.A base bibliogrfica esta fundamentada nos livros de autores conceituados sobre os assuntos intitulados no contexto do trabalho, conforme acesso ao sistema bibliotecrio fsico, assim como os estudos e ndices tcnicos econmicos obtidos a partir das publicaes pelos rgos governamentais e as teses de doutorado atravs das instituies de ensino acadmico, conforme acesso em meio digital. Em particular as normas tcnicas vigentes no pas, foram consultadas a partir dos ttulos das atividades controladas no meio digital de pesquisa via internet no site da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) informadas no campo texto para as palavras-chave : 1) Vedaes horizontais conforme a execuo de forro, aplicao de impermeabilizao e execuo de cobertura em telhado; 2) Esquadrias referente a colocao de batente de porta e janela;3) Pintura em paredes internas e externas.
1.1 Objetivo geral
Elaborar uma proposta para administrao dos servios atravs de fluxogramas e formulrios para verificao e inspeo das atividades exigidas a serem controladas conforme o regimento do PBQP-H, conforme o Anexo IV do Sistema de Avaliao da Conformidade das Empresas de Obras e Servios (SiAC) .
1.2 objetivos especificos
Demonstrar a relao entre a produtividade, qualidade e perdas (desperdcios) na administrao de processos; Estruturar os fluxogramas das atividades controladas com as respectivas interdependncias entre as tarefas em sentido lgico de processamento;Descrever os mtodos executivos das tarefas baseados em normas e literatura tcnica; Estabelecer os pontos crticos de controle e os critrios de aceitao para aprovao das tarefas;
2 referencial terico2.1 INDUSTRIALIZAO
As indstrias tiveram origem nos tempos remotos provindos da Primeira Revoluo Industrial que teve incio no final do sculo XVIII e comeo do sculo XIX na Inglaterra. A partir deste perodo histrico at os dias atuais essa atividade econmica passou por inmeras transformaes sofrendo uma evoluo tecnolgica, adequando e modernizando suas estruturas diante das necessidades do mundo moderno, mudanas estas que continuam em um processo ascendente e ininterrupto (CHIAVENATO, 2000).Industrializar significa exercer qualquer atividade humana, que com auxlio do trabalho independentemente, se for de maneira manual, mecanizada ou mista converta alguma matria-prima tambm designada em algumas consideraes como recursos em produto, os quais sero consumidos ou utilizados pelas pessoas ou por outras indstrias, agregando valores para comercializao. O resultado da quantidade de produtos industrializados em determinado perodo, pode ser expresso em vrias espcies tais como: unidades, peso, volume e outros. A partir do avano dos processos econmicos vieram a surgir vrias atividades, entre as quais os seguros, o crdito, o armazenamento, a venda, o marketing, a distribuio, a comunicao e a prestao de servios, estas atividades agregam valor ao produto (CHIAVENATO, 2000).Um modelo geral de indstria esta inter-relacionado com as operaes sequenciadas em processo configurado por entradas em formas variadas e sadas com determinado nveis de beneficiamento, dependendo do seu destino a ser empregado (CHIAVENATO, 2000).Neste ambiente surge um universo de processos associados a industrializao nos quais esto inseridas as diversas formas de organizar a produo para atender a demanda, entre elas esto o controle e planejamento dos mtodos de trabalho, criao e inovao de produtos em viso estratgica, adequao e modernizao dos arranjos fsicos e dos fluxos produtivos dependendo das particularidades de cada diviso industrial, para isso se faz imprescindvel a atuao da administrao da produo ou administrao de operaes que tem a funo de estudar e implementar tcnicas de gesto na produo de bens e servios (CHIAVENATO, 2000).A necessidade da industrializao e comercializao dos produtos de forma interna, bem como externa provm principalmente do fluxo de importaes realizadas, que gera um desequilbrio econmico onde preciso possuir muito poder de compra para suprir a defasagem. A industrializao no Brasil se deu do meio da dcada de 1950 at o fim da dcada de 1970 (CHIAVENATO, 2005).Os setores da indstria brasileira esto divididos da seguinte forma: primrio, diretamente relacionado com a extrao de recursos minerais e vegetais, incluindo agricultura, minerao e madeireira, como caracterstica marcante esta o no processamento dos produtos e sim a transferncia para as fbricas; secundrio, destina-se ao processamento direto de produtos esto nesta rea as indstrias de refino, construes, fabricao de bens durveis e de consumo, agropecurios e outros e tercirio, grupo foca-se no oferecimento de servios, inclui os professores, administradores e outros servios do gnero (CHIAVENATO, 2003).
2.2 qualidade
O fator qualidade esta presente em todos os aspectos na vida das pessoas, de um modo generalista, pode se afirmar que representa o conjunto de atributos contidos em um determinado produto, quer seja bem ou servio, e que estejam adequados ao uso ou consumo dos clientes atendendo e superando as necessidades e expectativas (CERQUEIRA, 1994). Notoriamente, a importncia da qualidade na estrutura corporativa das empresas preponderante e faz parte da filosofia da empresarial, com o lema da mudana cultural e do comprometimento de todos. A sistematizao implica em ter a empresa focada no planejar, implantar, controlar e aprimorar em um ciclo evolutivo e interminvel a busca dos melhores resultados da qualidade total (CERQUEIRA, 1994).Garvin, um dos atuais pensadores sobre qualidade diz: ...se a qualidade deve ser gerenciada, precisa ser primeiro entendida , tambm em sua obra o autor elenca uma srie de oito (08) categorias, denominadas dimenses da qualidade, que referem-se ao: desempenho, esttica, durabilidade, confiabilidade, conformidade, caractersticas secundrias (acessrios), qualidade percebida e capacidade de sofrer assistncia tcnica e complementa : ... as dimenses da qualidade tornam-se mais do que simples sutilezas tericas, passam a constituir a base do uso da qualidade como arma de concorrncia. (CERQUEIRA, 1994 apud GARVIN,1988).O gerenciamento abordado por Garvin tem muito a ver com a funo de propiciar movimento harmnico ao sistema ao ponto de atribuir a ele dinamismo prprio. Para isso necessrio constituir uma estrutura composta de articulaes capazes de serem flexveis e organizadas e que sigam determinadas instrues predefinidas pela empresa em seu objetivo maior, e tudo dentro de um ambiente no qual as pessoas so o ncleo central da operacionalizao (CERQUEIRA, 1994). Um dos grandes obstculos e desafios a serem vencidos para se atingir bons resultados com os processos voltados para a qualidade total se concentra nas pessoas em todos os nveis hierrquicos, pois suas aes so decisivas na conduo das atividades, tecnicamente abordadas como implicaes humanas no processo. Algo que afeta diretamente esta relao so os paradigmas, causa maior que impede e bloqueia a mudana (CERQUEIRA, 1994). Existe uma regra interessante editada por Joel Backer que diz :quando um novo paradigma se estabelece, voc volta a zero e seu sucesso de ontem no assegura seu sucesso amanh (CERQUEIRA, 1994, p.22 apud BACKER,1988).Joseph Moses Juran definiu que o processo de gerenciamento da qualidade tem suporte em uma trilogia dada pelo: planejamento, controle e aprimoramento (CERQUEIRA, 1994). Planejamento, voltado para identificar os clientes e suas necessidades e por consequente desenvolvimento dos projetos e processos. Controle, com o objetivo de avaliar o desempenho real do processo e atuar com aes de restabelecimento da normalidade conforme o planejamento.Aprimoramento, foco na melhoria de todos os processos constituintes do sistema. Dentro do contexto sobre a participao das pessoas, estas estaro inclusas em toda a trilogia, porm no pilar do aprimoramento estar etapa dos treinamentos que tm a funo de transferir conhecimentos e habilidades de forma a melhorar o desenvolvimento das atividades, elevar o nvel tcnico da equipe de trabalho e capacitar as pessoas para exercer as funes com competncia. Trata-se do processo educacional profissional dos colaboradores, em uma viso moderna se fala em capital intelectual de valor prprio, criado nas bases da prpria empresa (CERQUEIRA, 1994). Adquirir modernos recursos tecnolgicos unicamente, investindo em mquinas e instrumentos, deixando de lado o patrimnio humano, indutor e mantenedor das aes, faz ruir um dos pilares da trilogia de Juran e algo muito comum nos dias atuais com a ideia dos resultados em curto prazo e rentabilidade imediata. Em viso estratgica poderia se obter com a viabilidade humana, melhores resultados em um custo reduzido (CERQUEIRA, 1994).
2.3 produtividade
O principal agente nocivo para a produtividade o desperdcio, em todas as maneiras e aspectos que se possa pensar, ele atua como um inibidor na gerao de produtos diante do processo operacionalizado. O desperdcio pode se manifestar de inmeras formas, em escalas variadas e de maneira irreversvel, pois, se condiciona ao fator cronolgico de processamento, mas acertadamente o local aonde se encontra no ambiente da linha de produo. Em um discurso direto, quanto menor o desperdcio, maior ser a produtividade, de forma inversamente proporcional de anlise positiva e negativa. De forma anloga pode se fazer aluso ao balo gs, quanto mais peso desnecessrio se retira, mais alto se chega, assim medida que o desperdcio sai produtividade sobe (CHIAVENATO, 2003). A produtividade expressa pela razo entre a sada (produto) no processo e a entrada (insumo) somada ao desperdcio, devidamente atribudas s unidades de cada varivel e aos critrios inerentes aos tipos de processos, normalmente a produtividade convertida frao percentual. A produtividade s vezes tratada como rendimento, aproveitamento, desempenho, eficincia entre outras denominaes conforme sua aplicabilidade na rea de estudo (CHIAVENATO, 2003).A importncia da produtividade esta diretamente relacionada com a lucratividade, atravs do desempenho global dos processos que consomem de um modo geral uma cadeia de insumos e a utilizao das instalaes e equipamentos para processar tarefas e como tambm constituir por consequncia em sua estrutura outro indicador importante de ser avaliado denominado de despesa ou custos (CHIAVENATO, 2003).Chiavenato (2000, p. 151 apud DRUCKER, 2003, p.57) afirma que o lucro no uma causa e sim uma consequncia, resultado do desempenho da empresa em marketing, inovao e produtividade [...].Entretanto, os processos alm dos insumos tambm so constitudos por pessoas que so agentes que interferem no processamento tanto no teor positivo como negativo. Rensis Likert, um dos mais renomados estudiosos sobre o comportamento humano nas organizaes, elencou as variveis que influem no desempenho global das empresas apresentadas como (CHIAVENATO, 2000):Variveis causais so determinadas por meio das decises da empresa, como uma estrutura organizacional, a filosofia e polticas administrativas, estilos de liderana, planos e controles, enfim, todos os fatores que a administrao incorpora segundo seu ponto de vista. Variveis intervenientes aquelas provocadas pelos participantes da empresa, ou seja, pelas atitudes individuais ou coletivas segundo suas percepes, motivaes, interao social entre outras. Variveis resultantes apresentam se na forma das consequncias ou os efeitos das variveis causais e dos desdobramentos provocados pelas variveis intervenientes.Com base nas consideraes apresentadas uma clula de processo, representada conforme a figura 1.
FIGURA 1 CLULA DE PRODUO.
TAREFATRABALHADORFERRAMENTAINFORMAOPRODUTOINSUMO Fonte: CERQUEIRA, 1994, p. 2.
Segundo Chiavenato (2000), o ndice de produtividade, desempenho global da empresa, no algo simples e imediato de obter em uma organizao, pois depende de muitos critrios e consideraes, compreende em uma sistemtica que leva a tomada de decises de forma a gerar transformaes com o objetivo em prol da sobrevivncia da empresa.Uma das tcnicas mais difundidas para o estudo da produtividade tem a estrutura vinculada preliminarmente em: estabelecer os padres de desempenho, avaliar o desempenho, inter-relacionar o desempenho e o padro e posteriormente tomar as aes corretivas, preventivas ou melhorativas. Porm anteriormente necessrio se conhecer tecnicamente o processo produtivo, onde estejam contemplados todos os aspectos no detalhamento de tudo o que se possa ter influncia sobre os mesmos, visando a reduo do tempo de ciclo de produo, de forma a quebrar as barreiras, eliminar fases obsoletas, estreitar e encurtar relaes e outros agentes indesejveis (CHIAVENATO, 2000) Os fundamentos da produtividade os quais so aplicados e explorados at os dias atuais, tem historicamente sua base no inicio do sculo XX com o engenheiro Frederick Winslow Taylor, que procurava uma forma de elevar o nvel de produtividade afim de que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produo e prope a racionalizao do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. A formatao consiste de que o trabalho deve ser decomposto, analisado e testado cientificamente e deve ser definida uma metodologia a ser seguida por todos os operrios atravs da padronizao do mtodo e das ferramentas. Os operrios devem ser escolhidos com base em suas aptides para realizar determinadas tarefas e ento serem treinados para que executem da melhor forma possvel e tempo reduzido. Taylor, tambm, defendia que a remunerao do trabalhador deveria ser feita com base na produo alcanada, pois desta forma, ele o operrio teria um incentivo para produzir mais (CHIAVENATO, 2000) . Nascia deste modo a Administrao Cientifica com quatro princpios fundamentais clssicos:Princpio de planejamento que consiste na substituio de mtodos empricos por procedimentos cientficos onde sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execuo.Princpio de preparo dos trabalhadores que visa selecionar os operrios de acordo com as suas aptides e ento prepar-los e trein-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o mtodo planejado para que atinjam a meta estabelecida.Princpio de controle que objetiva controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que est sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.Princpio da execuo voltado para distribuir as atribuies e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possvel.A partir desta base Frank e Lilian Gilbreth se aprofundaram nos estudos dos tempos e movimentos e no estudo da fadiga propondo princpios relativos economia de movimentos; Henry Grant trabalhou o sistema de pagamento por incentivo; Harrington Emerson definiu os doze princpios da eficincia; Morris Cooke estendeu a aplicao da administrao cientfica educao e s administraes pblicas; e Henry Ford criou a linha de montagem aplicando e aperfeioando o princpio da racionalizao proposto por Taylor (CHIAVENATO, 2000).Atravs dos ndices de produtividade em uma viso estratgica permite avaliar e reestruturar a funcionalidade de um ou mais processos, perante uma anlise criteriosa, com muito embasamento tcnico da situao para se conseguir grandes progressos. Os desgastes causados pela insistncia demasiada na operacionalizao de processos que ficam estagnados em resultados muitas vezes imutveis, em processos que geram oscilaes de resultados entre outros fatores, indicam o declinio e necessitam de engenharia, pois seus frutos so o retrabalho, refugos e defeitos e por consequente baixa qualidade que podem comproter a imagem da empresa (CHIAVENATO, 2000). De forma geral empregar somente os recursos necessrios de maneira racional para gerar os melhores produtos, no se trata apenas de uma questo filosfica futurista, mas de uma viso muito ampla e de uma conscientizao sobre a escassez dos recursos naturais como a gua e fontes energticas, vista pela tica da sustentabilidade a partir dos impactos ambientais (CHIAVENATO, 2000).
2.4 produtividade e qualidade
Em um processo produtivo, so vrios os trabalhos voltados para uma melhor administrao ou gesto dos mesmos, porm alguns fatores devem estar em sintonia com os objetivos a serem alcanados, tanto aqueles fatores voltados para os resultados internos como para os resultados externos. Os resultados internos so relacionados com o desenvolvimento da tarefa de forma padronizada e cumprir o planejamento. O resultado externo tem a ver com o cliente, bem como a extenso quanto a avaliao do produto no mercado consumidor (CHIAVENATO, 2000). Os dois focos interno e externo devem ter convergncia, para uma caracterstica denominada efetividade dos processos a qual associa a eficincia e a eficcia (CHIAVENATO, 2000). A eficincia diz respeito a conformidade, a disciplina aplicada em seguir todas as instrues e procedimentos, na maneira de como a tarefa ser realizada contando com os recursos necessrios. A eficcia tem a sua ateno voltada ao produto, que o resultado da tarefa, ou seja, a sada do processo, com todas as caractersticas adequadas para os fins a que se prope sem constar de defeitos, satisfao aos usurios. Abreu (2002 apud NAKAGAWA,1993) relaciona a eficcia com a qualidade atravs da expresso (1) , em concluso para quanto maior for a qualidade dos produtos e servios, maior ser a eficcia da organizao.
Resultado ObtidoEficcia = Resultado Proposto (1)
QUADRO 1 DIFERENAS ENTRE EFICINCIA E EFICCIA
EFICINCIAEFICCIA
nfase nos meiosnfase nos resultados
Fazer corretamente as coisasFazer as coisas corretas
Resolver problemasAtingir objetivos
Salvaguardar os recursosOtimizar a utilizao de recursos
Cumprir tarefas e obrigaesObter resultados
Fonte: CHIAVENATO, 2000, p. 130.
A relao entre eficincia e eficcia gera algumas consideraes, como podem ser vistas na figura 2, o bom desempenho de um processo esta na efetividade, onde se tem a maior probabilidade (garantia) de realizar o produto para atingir os requisitos da qualidade, conforme os procedimentos adotados. Em outra situao, quando se atinge a qualidade desejada, mas no se aplica os procedimentos, o processo no trabalha de maneira padronizada, perdendo assim a segurana de atingir o mesmo resultado conforme o desenvolvimento subsequente e a organizao dos mtodos. (CHIAVENATO, 2000).
(no conforme)(conforme)FORMA DE FAZER(conformidade com os padres)RESULTADO(adequao ao uso)ERRADO (no adequado)CERTO ( adequado)CERTA ERRADA INEFICIENTE e INEFICAZEFICIENTE e INEFICAZINEFICIENTE e EFICAZEFETIVOFIGURA 2 EFETIVIDADE DE UM PROCESSO
Fonte: CERQUEIRA, 1994, p. 3.William Edwards Deming um matemtico voltado para rea da estatstica que no Japo suas obras possuem um grande valor pela contribuio na evoluo econmica daquele pas, definiu a partir de seus estudos que a qualidade e a produtividade aumentam medida que a taxa de variabilidade do processo ou seja a imprevisibilidade reduzida. A variabilidade de um processo caracterizada pela sua inconstncia, irregularidade e oscilao, no se pode confundir com a quantidade de variveis e sim com o resultado do comportamento destas e a posterior ao de controle afim de manter o processos estvel. Dentre os 14 (catorze) principios de Deming, cabe ateno para o 5 (quinto) principio que relata: Melhore constantemente o sistema de produo e o de prestao de servios, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqentemente, reduzir de forma sistemtica os custos (DEMING,1990). Segundo Abreu (2002) , pelas afirmaes de Deming pode-se melhor compreender a relao de interdependncia entre a qualidade, produtividade e custos, pela expresso (2) :
QualidadeProdutividade =Custos (2)
A qualidade sintetiza os produtos gerados (saidas) a partir dos processos, isentos de defeitos e nos custos esto concentrados todas as despesas (entradas) com todos os recursos para o processamento dos produtos, consumidos sem desperdicios. Como uma regra geral, para aumentar a produtividade deve-se agregar o mximo de valor (mxima satisfao das necessidades dos clientes) ao menor custo (ABREU,2002).
2.5 SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADE
Sistema o conjunto de processos que esto interconectados por meio de seus subprodutos gerados estabelecem uma fluncia ininterrupta e de permanente dependncia, afim de compor o objetivo maior de uma organizao. A gesto a maneira de manter e evoluir o sistema e equilibrar as diferentes funes para uma nica ao coordenada. O maior exemplo uma orquestra que produz uma msica de boa qualidade, onde cada instrumento representa um processo, coordenados por uma regncia, que no institui uma valorizao individual maior de um sobre os outros (CERQUEIRA, 1994).A gesto funciona de forma a organizar e extrair de cada parcela integrante do todo a melhor contribuo, para isso necessrio implantar uma sistematizao, ou seja, instituir um conjunto de regras, normas, principios, responsabilidades e outros aspectos a serem seguidos por todos (CERQUEIRA, 1994).A implantao de um sistema de gesto passa primeiramente por um processo de credibilidade voltado para o cliente (mercado consumidor), onde se tem a necessidade de evidenciar de maneira objetiva que os requisitos, ou seja, as exigncias solicitadas sero plenamente atendidas conforme as tarefas desempenhadas no processo. Esta comprovao disponibilizada de forma concisa e materializada por documentos credenciados por orgos certificadores, proporciona a empresa a abertura para comercializao e fornecimento de seus produtos (CERQUEIRA, 1994).Um sistema de gesto deve estar fundamentado em uma politica, no sentido de expressar de forma clara uma diretriz que em sua essncia deve constar a misso, valores, viso de futuro e outros aspectos nomeados pela alta administrao da organizao (CERQUEIRA, 1994). Ao implementar o sistema a empresa contar com uma nova metodologia de trabalho em todos os niveis que vir com o processo da padronizao das tarefas e processos, que um recurso importante para assegurar que a execuo se processar da mesma maneira independente dos profissionais que a desempenhem na ocupao das funes no processo operacionalizado. A partir da padronizao, o gerenciamento do sistema de gesto, ter informaes resultantes das anlises e observaes dos processos afim de aprimorar suas funcionalidades (CERQUEIRA, 1994).A padronizao deve ser documentada e estruturada atravs do processo de normalizao, onde esto os tipos de documentos : procedimentos, especificaes, mtodos de ensaio, terminologia, simbologia, classificao entre outros conforme os processos e necessidades. Estes podem ser elaborados internamente na empresa, bem como adquiridos por orgos externos. O importante que a documentao do sistema de gesto seja distribuida com o objetivo de facilitar, orientar e permitir que os usurios executem as tarefas de maneira eficiente. Todo o sistema de gesto necessita de um grau de flexibilizao, caracteristica importante para as questes de adaptao mudanas, que fazem parte das melhorias e da criatividade como apresentado na figura 3 (CERQUEIRA, 1994).
FIGURA 3 FLEXIBILIDADE DO SISTEMA
ORGANIZAO(capacidade de implantar padres)FLEXIBILIDADE(capacidade de mudar padres)POUCAMUITAMUITA POUCA CAOSBUROCRACIAANARQUIAORQUESTRAO
Fonte: CERQUEIRA, 1994, p. 3.
Dentre os documentos do sistema de gesto, esto a srie de normas oficializadas pela International Stardardization for Organization (ISO) instituo sem vinculos governamentais com sede na Sua que foi fundada em 1947, no periodo ps guerra. Atualmente presente em cerca de 162 pases estas normas estabelecem os requisitos que auxiliam a melhoria dos processos internos, a maior capacitao dos colaboradores, o monitoramento do ambiente de trabalho, a verificao da satisfao dos clientes, colaboradores e fornecedores, num processo contnuo de melhoria do sistema de gesto da qualidade. Aplicam-se para materiais, produtos, processos e servios, formatando um modelo de gesto da qualidade padronizado conforme apresentado na figura 4 (CERQUEIRA, 1994).
Figura 4 - Modelo do Sistema de Gesto da Qualidade
Fonte: ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT),2008.
O sistema de gesto dever estar baseado no gerenciamento dos processos, para isto se faz necessrio que a estrutura organizacional siga a trilogia de Juran constando de planejamento , controle e aprimoramento. Uma das tcnicas de gesto que proporciona a melhoria continua o ciclo de DEMING - PDCA , onde consta as aes Plan (Planejar) , Do (Fazer corretamente) , Check (Verificar) e Action (Agir corretivamente) (CERQUEIRA, 1994). Intrinsecamente na fase Do (Fazer corretamente) , esto as aes voltadas para a execuo das tarefas na realizao do produto, onde ressalta-se a importncia dos procedimentos de trabalho especificos, aliado com a capacitao tcnica operacional conferida pelos treinamentos. Os procedimentos so documentos que detalham como fazer o que esta estabelecido no documento de primeiro nvel do Sistema de Gesto que o Manual da Qualidade, onde constam os compromissos, a estrutura organizacional e as declaraes de garantia em respeito a norma de qualidade. A abordagem dos procedimentos dentro do sistema de suma ateno, pois como regra universal dentro da empresa deve-se adotar como regra que as pessoas em todos os nveis devam tomar decises e se orientar conforme o que est estabelecido nos procedimentos, caso o contrrio deixar de existir a padronizao e cada um exercitar o livre arbitrio para definir o que seja melhor para os processos. Isso no impede que os documentos sejam revisados e aprimorados dentro de uma sistemtica de controle de documentos, conforme determinado em norma (CERQUEIRA, 1994).
2.5.1 procedimentos operacionais
Os procedimentos operacionais possuem algumas recomendaes para sua elaborao, tais como serem elaborados pela participao de todos os membros envolvidos no processo operacional e administrativo, incluindo tambm o setor de recursos humanos da empresa Estes documentos dividem-se em cinco estgios conforme esto descritos a seguir: (CERQUEIRA, 1994).1. a descrio operacional; 2. a identificao dos processos; 3. acordo e consenso sobre a adequao; 4. aprovao e emisso;5. implementao. A utilizao de uma linguagem clara, objetiva e de fcil interpretao deve ser adotada e conter notas explicativas para os termos mais especificos e referncias para outros documentos que complementem as informaes, visando a melhor funcionalidade do procedimento. Os fluxogramas so fundamentais para a representao e identificao das etapas que compem o documento, devem constar das responsabilidades que competem aos envolvidos, com as respectivas medidas a serem tomadas, bem como os critrios de aceitao em cada fase do processamento e os registros de dados conforme as fases do processo. Sempre que possivel a descrio operacional e os fluxogramas devero estar em sincronia de sequncia das tarefas, isto , composio lgica. As reunies com os envolvidos devem ser realizadas ao longo de todo o desenvolvimento do documento e serem relatadas de forma oficial para servirem de material de consulta e para uma retro informao no caso de ajustes e melhorias futuras, para que no ocorra dvidas no ato de ser realizada a tarefa. O documento deve estar aprovado e constar no sistema de controle dos documentos, importante prever um agendamendo para a data de reviso do procedimento ou mesmo um periodo de recorrncia para avaliao da eficincia. Os procedimentos devem ser comunicados para toda a organizao como vigentes, ou seja, liberados para uso e estarem em locais estratgicos para acesso s informaes das mais variadas formas. Os critrios de reviso dos procedimentos tambm devem ser descritos de forma a aprimora-los e mant-los, afim de expressar resultados em carter de melhoria continua, como exemplos podem ser citados: alterao de atividades com insero de novos mtodos de trabalhos, alterao de equipamentos e ferramentas, adequao dos nveis de aceitao dos resultados e outros fatores. Anteriormente, a insero do documento na rea de trabalho importante que todos os operadores estejam capacitados para exercer a aplicao do mesmo, algo obtido atravs de treinamentos, que dependendo do processo podem passar por um estgio de operao simulada ou mesmo um periodo de adaptao. Dentro da hierarquia dos documentos do sistema de gesto, os procedimentos podem conter outros documentos subsuquentes de niveis inferiores a ele, denominados em muitas empresas como as instrues de trabalho, que visam detalhar em alguma instncia do processo os desdobramentos necessrios diante a: uma atividade especifica, complexidade das atividades ou at mesmo por interesse da administrao da empresa . A elaborao dos procedimentos no podem ser encarados como um relato das atividades que os processos realizam com auxilio dos recursos e sim uma forma de repensar a forma como so realizadas as atividades e proceder neste momento a reflexo e possiveis maneiras de serem novamente executadas, com base no conhecimento das pessoas que j efetuam essas tarefas (CERQUEIRA, 1994). Os procedimentos tem a funo de fornecer informaes para: o gerenciamento das operaes do processo produtivo como um todo, apontando os focos positivos e os que devem ser melhorados; o processo de auditorias; a viso estratgica de novos projetos; estudo gerencial das funes operacionais; resultados dos produtos finais realizados; desempenho produtivo dentre outros (CERQUEIRA, 1994).
2.6 construo CIVIL2.6.1 cenrio empresarial E A INFLUNCIA ECONMICA
As empresas em sua totalidade administram somente com olhos financeiros grande parte dos negcios, o sistema informal da mo de obra para execuo tambm possu uma grande fatia do mercado, em alguns setores as empresas formulam os custos a serem aplicados e no permitem uma negociao de valores, devido s influncias polticas. A viso do repasse dos custos para o cliente ainda uma prtica usual no formato da lucratividade, bem como a associao com outras empresas em regime de parcerias ou consrcios como manobra financeira (AMBROZEWICZ, 2001). Na mdia administrao de algumas empresas existem as barreiras, predominantemente, entre os profissionais, empresas executoras e contratantes onde o foco principal das suas potencialidades fica voltado para os cronogramas, muitas vezes apenas para a data de entrega e no plano de desembolso financeiro do empreendimento acertado com a rea comercial. Os aspectos de planejamento e organizao que faro com que os resultados sejam atingidos de forma racionalizada e que esto no sistema de gesto integrado em muita das vezes so deixados em outro patamar. A partir disto toda a cadeia produtiva fica contaminada pela naturalidade das ocorrncias e a tolerncia com as discrepncias, onde impera uma postura conformista, e reativa somente nos momentos de perda sbita do controle das aes, quer seja no aspecto tcnico como tambm financeiro mediante a interveno por fora contratual (AMBROZEWICZ, 2001). A rede empresarial alocada no setor vasta e um dos principais fatores se d pela terceirizao de muitos processos construtivos nas etapas de trabalho, compreendendo desde a infraestrutura at a entrega do empreendimento propriamente dita, isto promove no mercado uma srie de negcios e um giro de capital na busca do melhor preo, visando o ganho financeiro direto sobre o custo do oramento global aprovado. Isto porque se emprega nas atividades outros tipos de subprodutos semi-industrializados como as estruturas metlicas, pr-moldados, dentre outros, alm da mo de obra diversificada empregada em cada fase da elaborao do produto (AMBROZEWICZ, 2001). A indstria da construo possui um custo baixo de implantao devido a remunerao da classe operria e a inexistncia dos custos com a qualificao dos operrios que vm pela transferncia de experincia repassada de um operrio para outro, em cadeia informal no prprio canteiro de obras durante a execuo do trabalho na linha de produo, sem o registro dos treinamentos por rgos credenciadores, fazendo com que no se promova uma qualificao oficial da funo, bem como pela qualidade dos materiais empregados e a prestao de servios de forma informal sem registro em carteira de trabalho, omitindo o pagamento de impostos (AMBROZEWICZ, 2001).Porm, uma nova era est chegando em funo do avano tecnolgico, polticas econmicas globalizadas e da elevao do nvel de exigncia dos clientes, o fator da competitividade transformou o cenrio empresarial, onde surge necessidade de se buscar estratgias para conduzir as empresas aos melhores resultados na qualidade, custos, produtividade e consequente sobrevivncia no mercado (AMBROZEWICZ, 2001).Segundo Ambrozewicz (2001, p.29): Competitividade a capacidade de uma empresa ou setor em formular e implementar estratgias concorrentes que permitem conservar, de forma duradoura, uma posio sustentvel no mercado. A vantagem competitiva empresarial passa a ser verificada por fatores como a diferenciao de executar e apresentar os produtos executados com a inovao e alto padro de qualidade. Segundo o engenheiro civil Augusto Pedreira de Freitas, presidente da Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), enfatiza que as obras esto tarifadas em custos no limite em suas operaes e que as empresas em um modo geral devem se preparar antecipadamente de maneira clere para as situaes futuras como medida preventiva e voltem seus pensamentos para a questo da produtividade, tanto na parte construtiva quanto na parte de desenvolvimento de projeto e se reduza o retrabalho nos canteiros de obras. A ateno deve ser focada na engenharia de produtividade que vai propiciar uma rentabilidade direta (FREITAS, 2014).Aniquilar as prticas viciosas que contaminam o mercado da construo civil e que afetam a sustentabilidade est em seus momentos finais, devido aos seguintes aspectos como a forte tendncia do mercado em oprimir os repasses de custos, a baixa taxa de crescimento do pas e a incerteza das polticas econmicas certamente o que far com as empresas busquem definitivamente aperfeioar seus os sistemas de gesto e elaborar as estratgias tcnico comerciais para a mantenabilidade de sua atuao no mercado (AMBROZEWICZ, 2001). A indstria da construo civil destaca-se amplamente no cenrio nacional pela influncia direta do seu papel nos ndices econmicos do pas, atravs da forte incidncia nos seus processos da quantidade de mo de obra absorvida, bem como da cadeia de materiais empregados em suas atividades para consolidar seus produtos finais, o que gera a incorporao de vrias empresas fornecedoras de insumos ao plano do negocio compreendendo em classes de materiais brutos e acabados comercializados de forma intermediria. Nesta contextualizao as atividades comerciais no mercado da construo civil se ampliam no to somente na fase de construo, mas tambm para a atuao frente aos processos voltados para a manuteno e a modernizao. Na viso ampla de se tratar o termo construo pode se elencar a abrangncia de todos os diferentes segmentos, tais como edifcios, estradas, portos, aeroportos, canais de navegao, tneis, instalaes prediais, obras de saneamento, de fundaes e de terra em geral e barragens, considerando seus sistemas de infraestrutura como suporte tcnico inicial (COLOMBO; BAZZO, 1999).Desta forma parte da grande massa operria esta amplamente associada aos processos na indstria da construo civil quer seja de forma direta e indireta, resultante deste aspecto que o governo tem uma preocupao especial com o setor em decorrncia do ndice de desemprego no pas que representa um dos principais indicadores da economia (COLOMBO; BAZZO, 1999).Conforme divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatstica e dos Estudos Socioeconomicos (DIEESE) em 2013, o predomnio do setor da construo civil de construtoras de pequeno porte. Das 195 mil empresas em atividade formal no pas at 2011 (ltimo dado disponvel), 97,6% tinham menos de cem funcionrios, 94,8% empregavam at 50 pessoas, 77,2% no passavam de 10 funcionrios e somente 0,3% tinham mais de 500 empregados.O governo toma iniciativas necessrias para estabilizar e melhorar o mercado da construo civil, pois tem neste segmento uma das bases slidas para alavancar a economia, o que se verifica nos ltimos anos com atitudes voltadas para desonerao da folha de pagamento dos trabalhadores, a reduo de alquota dos impostos sobre os materiais de construo civil, facilidades no crdito para financiamento do setor imobilirio, a continuidade do plano de moradias populares em todo pas, incluindo tambm as creches e escolas, contando ainda com as obras do plano de acelerao do crescimento e os eventos mundiais da Copa do Mundo de Futebol e as Olimpadas da cidade do Rio de Janeiro (Departamento Intersindical de Estatstica e dos Estudos SOCIO-ECONMICOS,2013).O setor da construo representou 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 que em moeda representa R$ 4,403 trilhes de reais. Em 2011, o setor possua cerca de 7,8 milhes de ocupados, representando 8,4% de toda a populao ocupada do pas, sendo que o melhor desempenho do setor, nos ltimos 24 anos, foi alcanado em 2010 quando registrou taxa de crescimento de 11,6% - vide grfico 1 (Departamento Intersindical de Estatstica e dos Estudos SOCIO-ECONMICOS, 2013).
Grfico 1 - Taxa de crescimento do PIB.
Fonte: CBIC e IBGE elaborado por: DIEESE, 2013.
2.6.2 caracteristicas do processo
A interao entre a sociedade e a engenharia civil, resulta em uma cadeia de grande variabilidade de produtos finais, devido aos aspectos e fatores socio culturais, principalmente quanto heterogeneidade das etnias relacionadas com os seus hbitos intrnsecos e coletivos que sofrem transformaes ao longo dos tempos, com relevncia tambm para o poder aquisitivo e para as caractersticas das regionais do pas (MASCAR; MASCAR, 1981).A partir desta considerao pode se notar que a construo civil no uma produo seriada, homognea e sim possu alto grau de combinao esttica e funcional retratada pelas suas formas, cores, propores e outros aspectos muito destes ligados com a rea da arquitetura e urbanismo (MASCAR; MASCAR, 1981).A indstria da construo civil possui uma caracterizao particularizada quando comparada aos outros modelos industriais tais como a indstria naval, aeronutica, automobilstica, pois a grande parte dos inmeros produtos gerados no possui uma linha de produo tipificada e estanque. A indstria da construo civil gera produtos finais em ambiente externo, com dimenses maximizadas, tarefas itinerante conforme o processamento do produto, com a insero de outras atividades ao longo do perodo de execuo, grande parte dos seus processos so sucessivos em dependncia da concluso das etapas antecessoras e no possu sazonalidade em relao s estaes climtica, pois, cumpre jornada ao longo do ano em regime de trabalho quase constante (MASCAR; MASCAR, 1981).Uma caracterstica do produto da construo civil a singularidade para o usurio com certo grau de afetividade, em funo da customizao pela utilizao e do custo investido para aquisio, o que no permite o fator ligado ao descarte e sim a adaptabilidade com a insero de outros servios ligados a cadeia produtividade, muita vezes executados pela mo de obra do proprietrio ou pela informalidade, esto nesse contexto os servios de pequenas reformas em geral (MASCAR; MASCAR, 1981).Diante do cenrio multiplicador a indstria da construo civil esta pulverizada por todo o pas e pela sua grandiosidade tudo o que esta relacionada a ela evidencia um impacto muito expressivo. Os produtos gerados pela indstria da construo civil tem forte influncia nos segmentos voltados para os impactos ambientais, pois, a obteno de alguns insumos como cimento, areia, ao, tijolos entre outros provm da extrao mineral de jazidas, como tambm pelos resduos resultantes dos mais variados processos na ocupao de passivos e o consumo de gua (MASCAR; MASCAR, 1981). Em outro aspecto volta-se a ateno para o grande contingente de operrios alocados nas frentes de trabalho, pois grande parte do processamento das atividades na construo civil pela aplicao da mo de obra braal diretamente no manuseio dos materiais. Ao contrrio dos sistemas robotizados e automatizados, os trabalhadores desempenham suas funes com ferramentas e equipamentos simples, sem uma tecnologia sofisticada (MASCAR; MASCAR, 1981). O fator cultural dos trabalhadores tem muita influncia nos processos, quanto a resistncia na implantao de novas metodologias, devido ao nvel de escolaridade e o ambiente familiar que convivem, outra observao se d pela motivao operacional onde no se tem plano de ascenso de cargos devido ao reduzido nmero de nveis hierrquicos de cargos nos canteiros de obras. Nesse contexto esta o nomadismo, devido transferncia de mo de obra para outras regies do pas em virtude da implantao das obras em locais distantes dos domiclios de origem , assim como pelas oportunidades de ganho de renda, onde surgi a heterogeneidade da classe operria no local de trabalho (MASCAR; MASCAR, 1981).
2.6.3 DESPERDICIOS na viso de entulhos e reciclagem
Os desperdcios na construo civil algo latente, com as consequncias verificadas principalmente nos depsitos de restos dos materiais espalhados em alguns casos de forma clandestinas, com potencial para gerar enchentes e proliferao de pragas. Deve dizer que tanto os pequenos consumidores pelas suas reformas caseiras at as grandes obras nos processos de execuo e demolies produzem este tipo de rejeito. Mas a causa ou a origem em grande parcela tambm esta em outras fontes como a legislao, concepo de projetos, formulao de contratos, fiscalizao, organizao dos ambientes de trabalho, logstica, gerenciamento dos processos operacionais entre outros. Estes fatores influem na administrao das empresas e na gesto das obras no to somente para atendimento aos requisitos de conformidade com a gerao dos produtos, isentos de defeitos, mas tambm para impulsionar o melhor aproveitamento dos recursos de mo de obra, equipamentos e materiais, em contrapartida atenuando a gerao de entulhos (AMBIENTE BRASIL, 2015). Uma materializao ou o resultado dos fatores que desencadeiam a perda de produtividade nas frentes de trabalho nas obras visto pela quantidade de resduos gerados, caracterizados por restos de argamassas, concretos, madeira, cermicas, tijolos dentre outros. Conforme estudos no Brasil a gerao de entulhos chega a 850.000 ton/ms, em comparao com outros pases estamos muito acima, por exemplo, Reino Unido 53.000 ton/ms e Japo 6.000 ton/ms. O nmero chega a ser assustador, porm o que h de diferente que nestes pases adotada a poltica de reciclagem que tem a viabilidade tcnica e econmica assegurada (ESCOLA POLITCNICA DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO, 2002). A reciclagem de materiais de construo civil no Brasil no uma prtica usual, mas pode ser vista como um nicho de mercado de alta rentabilidade em absorver postos de trabalho e reduzir impactos ambientais. Esta rea da reciclagem de materiais da construo civil perde a sua fora, pois, fica estagnada nas polticas municipais, investimentos em equipamentos, sistema de coleta e a comercializao dos produtos entre outros entraves (AMBIENTE BRASIL, 2015). Entretanto o Brasil poderia estar em outro nvel, se os processos produtivos operassem devidamente alinhados ao objetivo de reduo de custos para evitar a gerao dos resduos em grandes volumes em aterros. Analisados por outro lado estes rejeitos contm em suas composies os custos de transporte, mquinas e mo de obra agregados nas movimentaes das cargas os quais so repassados ao produto final (AMBIENTE BRASIL, 2015).
2.6.4 fatores influentes NAS PERDAS
A maneira direta onde visivelmente, notam-se as perdas nas linhas de produo dada pela presena de operrios parados, mquinas desligadas, servios demolidos, concentrao de operrios em uma atividade, grandes sobras e restos de materiais acumulados etc... . Os fatores indiretos que muitas vezes causam os efeitos nas frentes de trabalho podem ser evidenciados pela baixa qualificao tcnica, falta de procedimentos operacionais, falha de planejamento, ausncia da fiscalizao dentre outros (FORMOSO, 2010). A seguir esto algumas consideraes sobre os fatores que influenciam na administrao dos processos, voltadas para o melhor aproveitamento dos recursos materiais, mo de obra e equipamentos.O controle de recebimento de materiais, ferramentas e equipamentos e demais insumos e de suma importncia e deve ter a estrutura basicamente de duas formas, uma na fonte do fornecedor e outra no prprio ponto de recebimento, com as devidas verificaes conforme os requisitos das normas tcnicas. As tomadas de decises sobre o rejeito total ou parcial deve se processar em tempo hbil para no comprometer as datas acordadas no planejamento executivo. Materiais fora de especificaes causam retardo na execuo, excesso de entulhos, retrabalhos entre outros aspectos (FORMOSO, 2010). A ociosidade, o retrabalho e retardo, produz atraso em cronogramas e potentes prejuzos para as empresas executoras. Fruto de mtodos gerenciais operacionais e planejamento deficiente, aliados a um processo de padronizao ineficaz por conta dos procedimentos, principalmente quanto quantidade e a especificao tcnica dos recursos tanto os mecanizados como os de mo de obra devidamente capacitados para produzir o resultado esperado (FORMOSO, 2010). A organizao dos ambientes de trabalho a englobar os canteiros de obras e os postos de operao ou tambm denominados frentes de trabalho, devem ter suas ocupaes avaliadas continuamente e quando necessrio deve-se realizar as adaptaes e rearranjos dos elementos, pois tem grande influencia no desempenho dos operrios (FORMOSO, 2010). A logstica deve ser vista como a rea, que funcionar juntamente como o planejamento das tarefas, cabe a ela implantar a metodologia necessria para administrar da maneira eficaz e eficiente o fluxo de todos os produtos, servios e informaes. Compreendendo desde a sada representada pelos fornecedores, passando pela produo, tempo de armazenamento, transportes at a saida aps a realizao dos servios ou entrega dos materiais nas linhas de trabalho, com o objetivo de simplificar ao mximo os tempos de transio entre as partidas e chegadas, de maneira a no provocar os atrasos (FORMOSO, 2010).O controle da execuo em funo do planejamento uma das maneiras mais diretas de evitar os desvios nas tarefas, porm, deve ser embasada em mtodos de anlise e tomada de decises convergindo para as melhores prticas de produo, afim de no causar sobrecarga e provocar variaes do indice de produtividade nos processos, a melhor situao prover um fluxo constante no desempenho operacional. A prtica de se realizar as tarefas segundo os procedimentos operacionais deve se tornar um hbito nas frentes de trabalho, bem como a ao de fiscalizar a execuo das atividades, conforme rendimento e qualidade e tomar as aes corretivas de forma planejada. Os dados ou registros das atividades realizadas devem ser tratados de maneira especial, pois, tero muita utilidade para configurao de histricos de execuo que futuramente iro servir para a retroalimentao de futuras etapas de trabalho no planejamento de tarefas (FORMOSO, 2010). A gesto dos projetos tambm alvo de grandes perdas, s vezes em extensas propores com elevados dos custos ocasionando o desiquilibrio financeiro do contrato, em funo da imcompatibilidade entre as funcionalidades que envolvem o empreendimento, a no observncia as normas tcnicas e as particularidades dos demais projetos. Evidenciadas pelas interferncias, sobreposies e conflitos gerais de maneira a afetar o dinamismo do processo produtivo vindo a provocar a paralizao e o replanejamento das atividades , bem como a contratao de consultorias tcnicas adicionais, dependendo da magnitude e complexidade da situao (FORMOSO, 2010). A motivao em todos os nveis deve estabelecer o espirito de grupo e a sinergia proviniente do melhor resultado pela soma dos esforos de todos. Faz parte disso as aes de reconhecimeno pela conquista dos resultados alcanados, alm dos treinamentos e beneficios concedidos pela a organizao empresarial. Estas atitudes reduzem a rotatividade da mo de obra, o que beneficia a organizao, pois as pessoas passaro a se dedicar mais e de forma voluntaria para o crescimento da empresa e contribuir para o ganho de produtividade e qualidade (FORMOSO, 2010).
2.6.5 INDICADORES DE DESPERDICIOS
O indice de desperdicios registrados nos processos deveria ser abordado de maneira sistemica pelas empresas e administrados por uma equipe treinada e capacitada com a funo de monitorar, registrar, quantificar, analisar as causas e implementar melhorias afim de reduzir e eliminar os resultados negativos da gesto dos processos que acaretam desperdicios . No Brasil , a maioria das empresas no tem a cultura de registrar dados e ocorrncias do processo e realizar uma anlise tcnica. A partir desta atitude cultural de no expressar as deficincias ao modo de transparecer imcompetncia e que no se tem uma realidade dos indicadores de perdas e sim alguns estudos cientificos divulgados, por outro lado existe a falta por parte dos orgos governamentais de uma fiscalizao mais efetiva quanto a gesto de residuos da construo civil. A resoluo 307 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) auxiliou no processamento quanto ao destino dos resduos gerados nas obras, por conta do papel das empresas como diretamente responsveis pelo gerenciamento e aes que favoream a reciclagem ou reutilizao ou disposio em aterros (FORMOSO, 2010).Um indice global sobre o desperdicio de materiais nas obras de construo civil que foi formulado com apoio de 16 universidades brasileiras e em 100 canteiros de obras, concluiram que as perdas em massa chegavam at 28%, refletindo em um impacto financeiro de 5% nos custos das obras (FARIA,2006).Um dos estudos recentes sobre o assunto que foi financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) com realizao da parceria entre a Escola Politcnica da Universidade de So Paulo (EPUSP) e o Sindicato da Indstria da Construo Civil do Estado de So Paulo (Sinduscon-SP), contou com a colaborao de nove empresas, que disponibilizaram seus ambientes de obras para anlises fsicas e financeiras sobre as perdas de materiais. Sobre a coordenao do professor Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, Doutor pela EPUSP/Pennsylvania State University, este projeto possui uma abordagem de alm de mensurar a perda concilia as aes corretivas, ou seja, as prticas adotadas para reduo do desperdcio. Uma recomendao relatada no trabalho pelo professor Ubiraci Espinelli trata da atuao de um profissional diretamente na gesto de consumos, que interaja com os projetos multidisplinares e oramentos, a considerar as especificaes de materiais com uma convergncia para rea de suprimentos e na contratao de servios (FARIA, 2006).O trabalho concluiu que as atividades com maior ndice de perdas se concentram nas tarefas que envolvem a maior participao da mo de obra pelo manuseio com os materiais que se transformam praticamente em entulhos. Em destaque o processamento e aplicao de argamassas em revestimentos das paredes e lajes e assentamento de blocos na execuo de paredes. A seguir segue quadro adaptado dos resultados obtidos conforme a concluso do trabalho (FARIA, 2006). QUADRO 3 REDUO DE PERDAS NOS PROCESSOS
MATERIALPerdas diagnosticadasPerdas aps aesREDUO
Argamassa17%8,5%50%
Concreto5%3%40%
Blocos de concreto2,9%1,8%38%
Placas cermicas11,76%5,72%51%
Fonte: Adaptado conforme Revista Techne, Ed. 113.
As aes corretivas se deram atravs de solues triviais tais como : uso de embalagens com volume menor, execuo de baias para armazenamento, reutilizao de resduos nas atividades da prpria obra, lanamento de concreto em maior volume de forma mais continua sem interrupes, trajetos curtos no fluxo manual dos materiais, alterao da especificao dimensional de materiais junto aos fornecedores para adaptao aos projetos, treinamentos e a elaborao de procedimentos (FARIA, 2006).
2.6.6 perdas atravs dAS patologias
Patologia na construo civil a manifestao de defeitos, caracterizada por uma anomalia ou anormalidade na edificao, assim sendo a recuperao operacional ser atravs dos reparos com objetivo reestabelecer a funcionalidade. O processo investigatrio e os tratamentos corretivos exigem uma srie de atividades e em algumas situaes contrataes especificas envolvendo projetos, consultorias, aquisio de materiais, equipamentos e mo de obra. O campo de estudo abrange as causas, os mecanismos de proliferao e os sintomas que decorrem as consequncias dos defeitos, ainda tambm as situaes de desempenho insatisfatrio conforme um requisito mnimo (COSTA, 2001).Os defeitos em obra se manifestam por meio de uma causa ou mais causas que combinadas ou individualmente do origem a uma ou mais irregularidades e estas causas se processam nas fases da concepo de uma edificao compreendida em cinco etapas principais: o planejamento, projeto, materiais, execuo e uso (COSTA, 2001). O desenvolvimento das etapas, bem como o controle de qualidade exercido, est relacionado diretamente com as possveis futuras manifestaes patolgicas que podero ocorrer na edificao. Devido aos elevados indicadores de patologias e os custos para recuperao, busca-se cada vez mais, a garantia e o controle da qualidade em todo o processo construtivo. Como regra a qualidade final do produto depende da qualidade do processo e da interatividade entre as etapas do processo de concepo da obra desde o projeto at a execuo (COSTA, 2001).Os custos com a recuperao das obras decorrem por conta das empresas executoras, dentro do exerccio do perodo legal por fora das legislaes. Concernente este aspecto, o que era lucro pode se tornar prejuzo por conta das falhas no sistema de gesto, onde muitas empresas se deparam com o retorno para o exerccio de uma gesto de processos eficientes com resultados eficazes, fazendo do erro o recomeo (COSTA, 2001). A origem das patologias no Brasil apresenta-se subdivida nos seguintes aspectos: projetos 18% ; materiais 6%; processo executivo 52%; uso (manuteno) 14% e outras causas 16% (COSTA, 2001).
3 programa brasileiro de qualidade e produtividade - habitat
O setor da construo civil tem sofrido presses devido s modificaes ocorridas em nosso pas e no mundo, e notria uma nova realidade de comercializao, principalmente com a escalada dos ndices inflacionrios, algo que vm a ser exigido das empresas da construo civil (AMBROZEWICZ, 2001). O governo passou a exercer grande influncia no mercado da construo e assumir o seu papel de um dos principais indutores da competitividade, fazendo valer expressivamente o seu poder de compra pelos pacotes de investimentos no setor ao longo dos anos. A suprir em parte as carncias do pas nas reas de transportes, energia eltrica, combustveis, telecomunicaes e essencialmente na habitao, onde se agrega grande parte de outros subprodutos (AMBROZEWICZ, 2001).Em 1991, foi lanado o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP-H), atualmente com o intuito de organizar o setor da construo civil em torno de duas questes principais: a melhoria da qualidade e a modernizao produtiva e instituir um novo ambiente tecnolgico. O programa tem um sistema avaliativo em nveis adequados s caractersticas especficas das empresas de todos os portes. O certificado um pr-requisito exigido por instituies financeiras para a concesso de financiamentos e a participao em licitaes e esta engajada no plano de governo conforme o organograma abaixo (AMBROZEWICZ, 2001).
FIGURA 4 ORGANOGRAMA PBQP-H.
Fonte: PBQP-H, 2015.Os moldes do programa trazem como vantagem empresarial os objetivos de aumentar o poder de competitividade, por meio do fator de reduo de custos, capacitao tcnica da mo de obra, controle de materiais, melhoria da gesto de projetos e adequao s normas tcnicas. Acrescentando a funcionalidade para que a empresa se adapte s diretrizes das disposies do Cdigo de Defesa do Consumidor, a prevenir penalidades legais diante da comercializao de produtos em no conformidade no mercado consumidor. Para implementao do programa o programa conta com a parceria e colaborao dos agentes da cadeia produtiva e tcnica do setor atravs das coordenadorias nacionais e estaduais (AMBROZEWICZ, 2001). A metodologia para desenvolvimento e implantao do sistema de gesto do programa est baseada nos padres da srie de normas da International Organization for Standardization (ISO), relativas NBR ISO 9000. Desta forma a certificao torna-se de carter abrangente para os ambitos nacionais e internacionais dentro do mercado da construo civil, porm as empresas necessitam ter conhecimento nas duas fundamentaes, caso da necessidade de atender e responder s duas certificaes para a normatizao (ISO) International Organization for Standardization e (PBQPH) Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat (AMBROZEWICZ, 2001). O Sistema de Avaliao da Conformidade de Empresas de Servios e Obras (SiAC) o sistema avaliativo do programa e tem como base a lista de vinte e cinco atividades controladas e trinta itens de materiais, a metodologia opera em carter evolutivo, estruturado em nveis de controle nveis C, B e A, segundo a abrangncia do controle dos itens. As empresas para obteno da qualificao devem ter os procedimentos operacionais devidamente estruturados e repassados em treinamentos para a classe operacional com a comprovao dos registros da sua aplicao em obras (AMBROZEWICZ, 2001).
FIGURA 5 ORGANOGRAMA SISTEMA DE AVALIAO
FONTE: PBQP-H, 2015
Os itens de qualificao segundo o Sistema de Avaliao da Conformidade de Empresas de Servios e Obras (SiAC) compreendem em: responsabilidade da direo; sistema de qualidade; anlise critica do contrato; controle de projeto; controle de documentos e dados; aquisio; controle de produtos fornecidos pelo cliente; identificao e rastreabilidade; controle de processo; inspeo e ensaio; controle e equipamentos de inspeo, medio e ensaios; situao de inspeo e ensaios; controle de produto no conforme; ao corretiva e ao preventiva; manuseio, armazenamento, embalagem, preservao e entrega; registros da qualidade; auditorias internas; treinamentos; servios associados e tcnicas estatsticas (AMBROZEWICZ, 2001). A ateno central deve ser dada ao cumprimento dos procedimentos operacionais das atividades, atravs da aplicao dos controles e da fiscalizao a garantir a segurana tcnica e econmica. Como prerrogativa, a elevao do nvel da qualificao dentro da estrutura do programa est condicionada com as informaes contidas nestes documentos, os procedimentos operacionais, as quais necessitam ser repassadas para os operrios em um processo estruturado de treinamentos voltado para a qualificao da mo de obra. De maneira lgica, na mo de obra onde se concentra o manuseio dos materiais e equipamentos diretamente na realizao das atividades, a centralizar assim a gerao dos indicadores que influenciam a produtividade e a qualidade (AMBROZEWICZ, 2001). Segundo Ambrozewicz (2001, p.180), a partir da introduo de um plano de aes conjuntas que vise melhorias na qualidade, a organizao traduz para todos um processo de mudana na maneira de pensar e se trata de uma reflexo e posterior alterao comportamental e isto necessita de tempo, educao e treinamento.O resultado da sintonia operador, procedimento e treinamento caracteriza o bom desempenho natural a ser exercido dentro do ambiente onde permeia as diretrizes do Sistema de Gesto, o qual atua como garantidor do processo de forma a assegurar a qualidade dos produtos ou servios a ser entregue aos clientes e assim consolidar a empresa no mercado com credibilidade (AMBROZEWICZ, 2001).
4 ATIVIDADES CONTROLADAS
As atividades controladas conforme o Sistema de Avaliao da Conformidade de Empresas de Servios e Obras (SiAC) , constam conforme o quadro (quatro) 4, sendo que foram desenvolvidas inicialmente por Neves, Azevedo e Suaretz (2005), as atividades de: compactao do aterro; locao da obra; execuo da fundao; execuo de frmas; montagem das armaduras e concretagem de pea estrutural e em continuidade por Oliveira (2012) as atividades de : execuo de alvenaria no estrutural; execuo de revestimento interno de rea seca; execuo de revestimento interno de rea mida; execuo de revestimento externo; execuo de contrapiso; execuo de revestimento de piso interno de rea seca; execuo de revestimento de piso interno de rea mida; execuo de revestimento de piso externo.O presente trabalho esta engajado em prosseguir com a elaborao de material tcnico, com nfase para os procedimentos operacionais das atividades: execuo de forro; execuo de impermeabilizao; execuo de cobertura em telhado (estrutura de telhamento); colocao de batente e porta; colocao de janela; execuo de pintura interna; execuo de pintura externa em conformidade com o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H). O programa em seu formato institui as atividades que devem ser controladas, porm as empresas gestoras dos processos devem realizar a elaborao dos procedimentos conforme as bases tcnicas e administrativas de acordo com suas estruturas internas de materiais, equipamentos e mo de obra.O contedo proposto acima visa atender o Regimento Geral do Sistema de Avaliao da Conformidade de Empresas de Servios e Obras (SiAC-PBQPH), conforme : Capitulo 7 - Execuo da Obra; Item 7.5 - Operaes de Produo e Fornecimento de Servios; Subseo 7.5.1 - Controle de Operaes;
Onde constam as obrigaes das empresas em planejar, realizar a produo e o fornecimento de servios e devem constar de modo evolutivo os seguintes aspectos: informaes que descrevam as caractersticas do produto; procedimentos de execuo; equipamentos; dispositivos para monitoramento e medio dentre outras funcionalidades (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat, 2015). Dentre os vrios aspectos de importncia das atividades em destaque no quadro 4 (quatro) abaixo referente s atividades controladas as quais sero documentadas, salienta-se os fatores sobre os servios serem executados diretamente pela ao da mo de obra e do acabamento final apresentado. Devido ao contato com a percepo dos clientes, em funo do contato visual e funcional que as envolve, a partir disto que a ateno para estas tarefas devem ser de cunho especial quanto ao rigor no cumprimento de seus requisitos. Cabe relatar novamente o que foi dito pelo autor Garvin na abordagem sobre as 8 (oito) dimenses da qualidade, onde tambm esto citadas: a esttica, desempenho e qualidade percebida (CERQUEIRA,1994).
QUADRO 4 SERVIOS CONTROLADOS ANEXO IV SiAC - Sistema de Avaliao da Conformidade de Empresas de Servios e Obras
SERVIOS CONTROLADOSATIVIDADES CONTROLADAS
Servios Preliminares1. Compactao de aterro;
2. Locao de obra;
Fundaes3. Execuo de fundao;
Estrutura4. Execuo de frmas;
5. Montagem de armaduras;
6. Concretagem de pea estrutural;
7. Execuo de alvenaria estrutural;
Vedaes Verticais8. Execuo de alvenaria no estrutural e de divisria leve;
9. Execuo de revestimento interno de rea seca;
10. Execuo de revestimento interno de rea mida;
11. Execuo de revestimento externo;
Vedaes Horizontais12. Execuo de contrapiso;
13. Execuo de revestimento de piso interno de rea seca;
14. Execuo de revestimento de piso interno de rea mida;
15. Execuo de revestimento de piso externo;
16. Execuo de forro;
17. Execuo de impermeabilizao;
18. Execuo de cobertura em telhado (estrutura de telhamento);
Esquadrias19. Colocao de batente e porta;
20. Colocao de janela;
Pintura21. Execuo de pintura interna;
22. Execuo de pintura externa;
Sistemas Prediais23. Execuo de instalao eltrica;
24. Execuo de instalao hidro-sanitria;
25. Colocao de bancada, loua e metal sanitrio;
Fonte: PBQP-H ,2015
5 fluxogramas e formulrios DAS ATIVIDADES
A documentao normativa do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H) no que diz respeito ao item 4.2.2 sobre o Manual da Qualidade (MQ) determina que o referido documento deve estar composto pelos procedimentos executivos documentados bem como a descrio dos processos (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat, 2015). Partindo do propsito de embasamento no referido programa de qualidade, os fluxogramas e formulrios foram elaborados de maneira a atender ao item referente aos processos. Os fluxogramas esto representados conforme a simbologia padronizada segundo normativa ANSI (American National Standards Institute) e esta correlacionada ao seu significado de acordo com a legenda funcional dos elementos ( CERQUEIRA,1994). As informaes tcnicas, os materiais diversos e a lista de equipamentos de proteo individuais para o processamento das atividades, bem como os formulrios foram elaborados a partir dos modelos apresentados por Souza e Mekbekian (1996) denominados como Procedimento e Execuo de Servios (PES), Procedimento e Inspeo de Servios (PIS) e a Ficha de Verificao de Servios (FVS). Os formulrios apresentados so propositivos e podem ser reformulados conforme o estudo e detalhamento dos processos, visando atender as necessidades conforme suas particularidades (SOUZA; MEKBEKIAN, 1996).
6 DOCUMENTOS PARA ADMINISTRAO DAS ATIVIDADES
6.1 pINTURA INTERNA
PES - PROCEDIMENTO DE EXECUO DE SERVIOSVERSO 01
SERVIO: EXECUO DE PINTURA INTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL Unidade de produo: m/dia
FOLHAS: 1 a 3
1- RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
EXECUO: Serventes e Pintores. INSPEO: Engenheiro e/ou Profissional tcnico da obra ou qualidade.SUPERVISO: Mestre de obras e/ou Encarregado.
2- DOCUMENTOS DE REFERNCIA
NBR 13245 - Tintas para construo civil Execuo de pinturas em edificaes no industriais Preparao de superfcie;
NBR 11702 - Tintas para construo civil Tintas para edificaes no industriais Classificao;
NBR 15348 - Tintas para construo civil - Massa niveladora monocomponentes base de disperso aquosa para alvenaria Requisitos;
NBR 15303 - Tintas para construo civil - Mtodo para avaliao de desempenho de tintas para edificaes no industriais - Determinao da absoro de gua de massa niveladora;
NBR 15312 - Tintas para construo civil - Mtodo para avaliao de desempenho de tintas para edificaes no industriais - Determinao da resistncia abraso de massa niveladora;
NBR 5841 Determinao do grau de empolamento de superfcies pintadas;
NR 18 Condies e meio ambiente do trabalho na industria da construo civil
Projeto Arquitetnico, gua, Esgoto, Drenagem, Eltrica e outros correlatos;
Memorial descritivo da obra;
Manual Tcnicio do fabricante do material;
Documentos do sistema de gesto da qualidade: Manual da Qualidade (MQ);
3 - PR-REQUISITOS
Materiais e Ferramentais em quantidades suficientes e boas condies de uso e disponveis em locais de fcil acesso; Mo de Obra alocada na atividade conforme planejamento das atividades; Revestimentos de lajes e paredes concludos e liberados com antecedncia de 30 dias; Batentes, portas e caixilhos devem estar instalados; Vedar entradas que do acesso para o exterior dos ambientes, propensos a entrada de intempries e outros contaminantes;
4 - RECURSOS NECESSRIOS
MATERIAIS EQUIPAMENTOS EPIs e EPCs
- gua sanitria;- Detergente;- Lixas grana 100, 150 e180;- Massa corrida PVA; - gua - Seladora base de resina PVA- Fundo preparador de paredes base de solvente;- Aguarrs;- Tinta ltex PVA;- Fita adesiva;
- Desempenadeira lisa de ao;- Esptula;- Rolo de l;-Escovas de cerdas metlicas;- Pincel e 4; - Espanador;- Bandeja plstica;- Vassouras;- Lona plstica de proteo;- Andaimes metlicos e/ou plataformas.- Escadas;
- Bota- culos - Luvas- Capacete - Protetor auricular- Fitas de sinalizao de isolamento da rea.
5 RECOMENDAES BSICAS PARA O MTODO EXECUTIVO
1 Preparo da base: Proteger elementos com fita crepe, jornal, lona plstica para evitar sujidade com respingos de tinta sobre os mesmos. Eliminar todas as partes soltas ou mal aderidas, sujeiras e eflorescncias por meio de raspagem ou escovao das superfcies, lavar com detergente e gua os focos de leve sujidade e para bolores e outros contaminantes aplicar mtodos especficos com produtos inertes aos revestimentos posteriores; corrigir com massa PVA as imperfeies rasas oriundas das reentrncias das camadas de revestimentos em argamassas e fissuras de retrao. Anteriormente a utilizao da massa corrida deve se aplicar o selador base de PVA nos pontos, em caso de correes profundas deve se utilizar argamassa de mesma composio do revestimento; Aplicar a lixa grana 100 em toda superfcie das paredes e teto e proceder a limpeza com as vassouras. Aplicar uma demo de fundo preparador de superfcies base de solvente, com diluio em aguarraz na proporo indicada pelo fabricante para conter a absoro pela porosidade.
2- Execuo da pintura:Aplicar sucessivas camadas finas de massa corrida PVA sobre a base com desempenadeira de ao, at obter o nivelamento desejado, aguardar a secagem por um perodo de quatro horas (em dias midos este perodo poder ser maior). A massa corrida dever ser aplicada na consistncia, porm se necessrio, pode ser diluda na proporo orientada pelo fabricante. Lixar toda a parede com lixa grana 150 e 180, fazendo com a base fique totalmente lisa, ou seja, livre de ondulaes, sulcos e asperezas. Caso note se irregularidades, aplicar novamente outras camadas de massa corrida atentando para o intervalo de secagem de quatro horas. Proceder a limpeza do substrato, retirando toda a poeira oriunda do lixamento da massa acrilica. Diluir a tinta em recipiente adequado, seguindo as propores do fabricante. Efetuar os recortes nas arestas com auxilio dos pincis. Sendo que na primeira demo a diluio dever ser em proporo maior, e aps o trmino desta etapa, deve-se verificar com auxilio da luminosidade de uma lmpada a presena de imperfeies. Traar uma sequncia de inicio e termino quanto ao sentido de distribuio da tinta nas paredes e aplicar o material sobre a superfcie, com rolo e pincis nos cantos e arestas dos ambientes, verificar o intervalo entre as demos e a quantidade de aplicaes recomendada pelo fabricante. Limpar todo o ambiente permanentemente e deixar com que o mesmo receba a ventilao adequada para a secagem, tomar cuidado com as paredes que possam receber insolao e/ou umidade e respingos a fim de evitar o aparecimento de defeitos.3- Informaes adicionais: A espessura das camadas de massa corrida no devem exceder 2 mm.Agitar constantemente a tinta para evitar decantao dos slidos e alterao de tonalidade.
Sempre consultar antecipadamente o manual tcnico do fabricante.Descartar os materiais conforme programa de gesto de resduos.
PIS - PROCEDIMENTO DE INSPEO DE SERVIOSVERSO 01
SERVIO: EXECUO DE PINTURA INTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL PES REF. N4 FOLHA: 1
1- PERIODICIDADE DA INSPEO
A periodicidade de inspeo ser conforme o trmino de cada etapa em acompanhamento dos intervalos de secagem das camadas. Aps a concluso dos servios devero ser realizadas outras inspees para verificao da uniformidade dos aspectos.
2- ITENS DE CONTROLE - MTODO - CRITRIO DE AVALIAO
ITENSITENS CONTROLADOS MTODO DE AVALIAOCRITRIO DE AVALIAO
01
02
03
04
05
0607Liberao das paredes
Focos de umidade, infiltraes e bolores;
Protees dos elementos
Correo das imperfeies (salincias, reentrncias, trincas e fissuras)
Ondulaes da superfcie;
Intervalos entre demos
Acabamento final Cronograma real
Visual
Visual
Visual
Visual e Luminosidade
Cronolgica
Visual 30 dias para cura dos revestimentos; Inspeo visual Inspeo no local Inspeo no local
Inspeo no local Programao da atividade
Inspeo no local
3- PROTEES
Para acesso em locais elevados do piso utilizar andaimes conforme NBR 6494 e os EPIs conforme NR 6 e NBRs 14626 -14627-14628 -14629.
FVS - FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS VERSO 01
SERVIO: EXECUO DE PINTURA INTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONAL PES REF. N 4FOLHA: 1
2- VERIFICAO
ITENSITENS VERIFICADOS APROV.REPROV.DATA OBSERVAES E AES
01
02
03
Preparao da base
Aplicao de massa PVA
Execuo de pintura com tinta PVA
3- RESPONSVEL PELA VERIFICAO:
4- RESPONSVEL TCNICO (ENGENHEIRO):
SERVIO: EXECUO DE PINTURA INTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONALPES/PIS REF. N 4FOLHAS: 1 a 2
A cura do revestimento est atendida em 30 dias?
No
Reprogramar atividades
Sim
Os recursos materiais, ferramentais, EPIs/EPCs e Mo de Obra esto disponveis?
Descrever os itens.No
Sim
Limpar a superfcie e observar a presena de trincas, fissuras e focos contaminantes.
Relatar as anormalidadesReparar a base, limpar e corrigi as trincas, fissuras, obturaes. A
A
Aplicar massa corrida na superfcie e efetuar o lixamento e limpeza.
Inspecionar: Planeza (sem ondulao)
As superfcies esto regularizadas?
Aplicar massa corrida, lixar e limpar.No
Sim
Relatar as quantidades consumidas.Aplicar a tinta sobre a superfcie conforme a quantidade de demos.
Inspecionar: bolhas, escorrimento e tonalidade.
Paredes com padres aprovados?
Executarrepintura. No
Sim
6.2 pINTURA EXTERNA
PES - PROCEDIMENTO DE EXECUO DE SERVIOSVERSO 01
SERVIO: EXECUO DE PINTURA EXTERNA COM ACABAMENTO LISO CONVENCIONALPES N 4FOLHAS: 1 a 3
1- RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
EXECUO: Serventes e Pintores. INSPEO: Engenheiro e/ou Profissional tcnico da obra ou qualidade.SUPERVISO: Mestre de obras e/ou Encarregado.
2- DOCUMENTOS DE REFERNCIA
NBR 13245 - Tintas para construo civil Execuo de pinturas em edificaes no industriais Preparao de superfcie;
NBR 11702 - Tintas para construo civil Tintas para edificaes no industriais Classificao;
NBR 15348 - Tintas para construo civil - Massa niveladora monocomponentes base de disperso aquosa para alvenaria Requisitos;
NBR 15303 - Tintas para construo civil - Mtodo para avaliao de desempenho de tintas para edificaes no industriais - Determinao da absoro de gua de massa niveladora;
NBR 15312 - Tintas para construo civil - Mtodo para avaliao de desempenho de tintas para edificaes no industriais - Determinao da resistncia abraso de massa niveladora;
NBR 5841 Determinao do grau de empolamento de superfcies pintadas;
NR 18 Condies e meio ambiente do trabalho na industria da construo civil
Projeto Arquitetnico, gua, Esgoto, Drenagem, Eltrica e outros correlatos;
Memorial descritivo da obra;
Manual Tcnicio do fabricante do material;
Documentos do sistema de gesto da qualidade: Manual da Qualidade (MQ);
3 - PR-REQUISITOS
Materiais e Ferramentais em quantidades suficientes e boas condies de uso e disponveis em locais de fcil acesso; Mo de Obra alocada na atividade conforme planejamento das atividades; Revestimentos de lajes e paredes concludos e liberados com antecedncia de 30 dias; Batentes, portas e caixilhos devem estar instalados;
4 - RECURSOS NECESSRIOS
MATERIAIS EQUIPAMENTOS EPIs e EPCs
- gua sanitria;- Detergente;- Lixas grana 100, 150 e180;- Massa corrida acrilica; - gua - Seladora base de resina acrilica- Fundo preparador de paredes base de solvente;- Aguarrs;- Tinta ltex acrlica;- Fita adesiva;
- Desempenadeira lisa de ao;- Esptula;- Rolo de l;-Escovas de cerdas metlicas;- Pincel e 4; - Espanador;- Bandeja plstica;- Vassouras;- Lona plstica de proteo;- Andaimes metlicos e/ou plataformas.- Escadas;
- Bota- culos - Luvas- Capacete - Protetor auricular- Fitas de sinalizao de isolamento da rea.
5 RECOMENDAES BSICAS PARA O MTODO EXECUTIVO
1 Preparo da base: Proteger elementos com fita crepe, jornal, lona plstica para evitar sujidade com respingos de tinta sobre os mesmos. Eliminar todas as partes soltas ou mal aderidas, sujeiras e eflorescncias por meio de raspagem ou escovao das superfcies, lavar com detergente e gua os focos de leve sujidade e para bolores e outros contaminantes aplicar mtodos especficos com produtos inertes aos revestimentos posteriores; corrigir com massa acrlica as imperfeies rasas oriundas das reentrncias das camadas de revestimentos em argamassas e fissuras de retrao. Anteriormente a utilizao da massa corrida deve se aplicar o selador base acrlica nos pontos, em caso de correes profundas deve se utilizar argamassa de mesma composio do revestimento; Aplicar a lixa grana 100 em toda superfcie das paredes e proceder limpeza com as vassouras. Aplicar uma demo de fundo preparador de superfcies base de solvente, com diluio em aguarraz na proporo indicada pelo fabricante para conter a absoro pela porosidade.
2- Execuo da pintura:Aplicar sucessivas camadas finas de massa acrilica sobre a base com desempenadeira de ao, at obter o nivelamento desejado, aguardar a secagem por um perodo de quatro horas (em dias midos este perodo poder ser maior). A massa corrida acrlica dever ser aplicada na consistncia, porm se necessrio, pode ser diluda na proporo orientada pelo fabricante. Lixar toda a parede com lixa granas 150 e 180, fazendo com a base fique totalmente lisa, ou seja, livre de ondulaes, sulcos e asperezas. Caso note se irregularidades, aplicar novamente outras camadas de massa corrida atentando para o intervalo de secagem de quatro horas. Proceder limpeza do substrato, retirando toda a poeira oriunda do lixamento da massa acrlica. Efetuar os recortes nas arestas com auxilio dos pincis. Diluir a tinta em recipiente adequado, seguindo as propores do fabricante. Traar uma sequncia de inicio e termino quanto ao sentido vertical de distribuio da tinta nas paredes e aplicar o material sobre a superfcie, com rolo e pincis nos cantos e arestas, atentar para os transpasses entre uma demo e outra, verificar o intervalo entre as demos e a quantidade de aplicaes recomendada pelo fabricante. Limpar todo o ambiente permanentemente e deixar com que o mesmo receba a ventilao adequada para a secagem, tomar cuidado com as paredes que possam receber insolao e/ou umidade e respingos a fim de evitar o aparecimento de defeitos.3- Informaes adicionais: A espessura das camadas de massa corrida no devem exceder 2 mm.Agitar constantemente a tinta para evitar decantao dos slidos e alterao de tonalidade.Sempre consultar antecipadamente o manual tcnico do fabricante.Descartar os materiais conforme programa de gesto de resduos.
PIS - PROCEDIMENTO DE INSPEO DE SERVIOSVERSO 01
SERVIO: EXECUO DE PINTURA EXTERNA COM ACABAMENTO LISO