Transporte Ferroviário no Brasil

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Deputado Federal Evair de Melo (PV-ES)Presidente

Transporte Ferroviário

EF 354 e EF 118: Nova Artéria Logística Brasileira

Lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Implantação das Ferrovias EF 354 118.

Brasília, 27 de agosto de 2015

Transporte Ferroviário

• O setor de transportes no Brasil registra expressiva intervenção estatal, tanto no que diz respeito à operação dos serviços, quanto da propriedade dos ativos.

• Década de 1930 - diagnóstico que a infraestrutura de transportes constituía um gargalo, dado o estado de deterioração em que se encontravam os serviços e à incapacidade de promover a unificação do mercado.

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Características do Transporte de Carga à época:

• as redes existentes, sobretudo a ferroviária, eram configuradas de forma descontínua no espaço, dirigidas do interior para os portos regionais e quase sem ligações internas.

• problemas de diferenças de bitolas, falhas de traçados, entre outros.

• alternativa: transporte rodoviário.

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Evolução e características:

• No cenário pré-desestatização, o sistema ferroviário brasileiro compreendia a RFFSA, a FEPASA e as ferrovias pertencentes à Vale do Rio Doce (EF Vitória-Minas e EF Carajás).

• As concessões relativas às sete malhas ferroviárias foram outorgadas à iniciativa privada no período compreendido entre julho de 1996 e janeiro de 1999, sendo que as EF Vitória-Minas e Carajás foram privatizadas em conjunto com a Vale do Rio Doce.

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• Na desestatização das ferrovias, não se exigiu das concessionárias a realização de investimentos predefinidos; estabeleceu-se, ao contrário, a obrigação das mesmas ao atendimento de metas de produção (aumento do volume de transporte) e redução do número de acidentes.

• Quanto aos aspectos tarifários, foram definidos, com base nos custos operacionais da RFFSA, limites máximos de tarifas de referência variando por distância, tipo de produto e região geográfica da malha.

• As malhas foram concedidas em grande parte aos consórcios formados pelos usuários das próprias ferrovias, que acabaram por deter direitos de exclusividade no domínio de suas concessões.

Evolução e características:

• O modelo de desestatização da Rede não separou a exploração da infraestrutura da operação dos serviços; o operador e o usuário das ferrovias acabaram por se constituir na mesma pessoa.

• As ferrovias concedidas transformaram-se, na realidade, em centro de custos para os negócios de seus concessionários/arrendatários, em prejuízo da diversidade das cargas e dos clientes

• Os contratos de arrendamento foram feitos de forma “quase que emergencial”, portanto, sem regras bem-definidas quanto à preservação do patrimônio arrendado e da disponibilização desse meio de transporte para o universo de usuários potenciais.

Transporte Ferroviário

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• os contratos firmados não dispuseram adequadamente sobre a necessária conectividade do sistema ferroviário brasileiro, com cláusulas efetivas para se garantirem o tráfego mútuo, o direito de passagem e a conexão entre as malhas.

Evolução e características:

• Em resumo, a desestatização da malha ferroviária nacional obedeceu uma perspectiva fiscalista, visando à economia de gastos correntes da União. Não se atraíram investimentos privados para fazer frente a um novo ciclo de crescimento, nem se concebeu o processo no sentido de se construir um sistema logístico de transportes.

Rotas atuais de exportação do Centro-Sul Mato-grossense

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PIL: Nova Perspectiva

Nova Etapa de Concessões:

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EF-118 – Rio de Janeiro - Vitória :

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EF-354 – Transcontinental/Bioceânica

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Aperfeiçoamento do Modelo de Concessão

• Assegurar o direito de passagem com vistas à integração da malhas das concessões existentes e novas.

• Aprimorar a concorrência no modelo de operador verticalizado.

• Open Access – Valec compra a capacidade ferroviária, remunerando o concessionário por uma taxa de disponibilidade e subcede, à título oneroso, o direito de uso por operadores ferroviários.

• Financiamento público, apoio ao equity e emissão de debentures.

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Montagem de um banco de projetos

Ingresso no PPA, Regras na LDO e dotações na LOA

Avaliação Ambiental Estratégica

Contratação do Empreendimento

Monitoramento do Empreendimento

Macroprocesso do Investimento

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