Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidisciplinar hum

Preview:

DESCRIPTION

Epidemiologia das paradas cardiácas, Causas,sinais e sintomas, Time de resposta rápida, Diretrizes da AHA 2010. Materiais e equipamentos

Citation preview

Curso: Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos

pela equipe multidisciplinarTemas: Epidemiologia

Causas,sinais e sintomas, TRRDiretrizes da AHA 2010.

Materiais e equipamentos

Enfo. Ms. Aroldo Gavioli

RCP em pacientes hospitalizados

Mais complexa quando comparada à do ambiente extra-hospitalar, pois, mesmo dispondo-se de recursos de suporte de vida avançado, a comorbidade e gravidade das doenças nesses pacientes costuma ser maior, o que pode predizer pior prognóstico.

A PCR é um evento dramático, responsável por morbimortalidade elevada, mesmo em situações de atendimento ideal.

RCP em pacientes hospitalizadosEnfermagem

importância de uma equipe apta e treinada

para atuar na RCP.

Programas de educação continuada.

Observação das alterações

apresentadas pelos pacientes antes da PCR.

Vigilância.

Atendimento precoce.

Prevenção da PCR em

várias situações.

LUCENA, LUZIA, 2009

EPIDEMIOLOGIA

ESTADOS UNIDOS

370 mil a 750 mil pacientes submetidos a

RCP em razão de PCR extra-hospitalar a cada

ano.

Não existem estatísticas nacionais dos índices de sobrevida dos

pacientes após PCR extra-hospitalar.

Estudos comunitários evidenciaram índices de 4% a 33% de sobrevida,

com apenas 3% dos sobreviventes sem danos neurológicos

graves

Estados Unidos

Situações com Maior Risco de Evoluir para uma PCR

Cardiopatias (destas, a doença aterosclerótica coronariana é a mais importante);

Hipertensão arterial;

Diabetes;

Antecedentes familiares de morte súbita;

Anóxia;

Afogamento;

Pneumotórax hipertensivo;

Hemopericárdio;

Choque;

Obstrução das vias aéreas;

Broncoespasmo;

Reação anafilática.

Principais Sinais e Sintomas que Precedem uma PCR

Dor torácica; Sudorese; Palpitações;

Tontura; Escurecimento visual;

Perda de consciência;

Sinais de baixo débito.

Sinais Clínicos de uma PCR

Ausência de pulsos em grandes artérias (femoral e carótidas) ou ausência de sinais de circulação.

Ausência de movimentos respiratórios;

Inconsciência;

TIME DE RESPOSTA RÁPIDA - TRR•É um time de profissionais que leva expertise em cuidados críticos/intensivos à beira do leito do paciente (ou onde for necessário).

Tem finalidade de identificar precocemente, de maneira segura eficaz, aqueles pacientes que estão apresentando deterioração do seu

quadro clínico.

São utilizados indicadores fisiológicos para identificar

pacientes de risco.

As equipes de enfermagem são indispensáveis e fundamentais.

Os membros do TRR com conhecimento e habilidade devem

responder prontamente assim que o paciente for identificado.

70% → evidências de deterioração respiratória nas 8 horas que antecedem uma parada cardiorrespiratória.

66% → sinais e sintomas anormais em até 6 horas antes da parada cardiorrespiratória, sendo que o médico é notificado em 25% dos casos

Seis anormalidades clínicas são associadas ao aumento do risco de mortalidade: ↓ do nível de consciência, inconsciência, hipóxia, hipotensão, taquicardia e taquipnéia. Dentro desses eventos, os mais comuns foram hipóxia (51% dos eventos) e hipotensão (17%).

Envolver a alta administração• Determinar a melhor estrutura para a Equipe de Resposta

Rápida

Estabelecer critérios para a chamada da Equipe de Resposta Rápida (Sinais de Alerta)

Estabelecer um processo simples para a chamada da Equipe de Resposta Rápida

Fornecer educação continuada e treinamento• Utilizar ferramentas padronizadas

Estabelecer mecanismos de feedback• Medir eficácia

TRR

6 parâmetros fisiológicos que compõe o escore SAP (Sistema de Alerta Precoce)

Frequência respiratória

• Elevada → é um forte sinal de doença aguda e desconforto, em todos os pacientes.

• Dor e desconforto generalizado, sepse remoto a partir dos pulmões, perturbações do sistema nervoso central (SNC) e distúrbios metabólicos, tais como a acidose metabólica.

• Reduzida → é um importante indicador de depressão do SNC e narcose.

Saturação de oxigênio

• Medida prática e disponível em todo o hospital.

• ferramenta poderosa para a avaliação integrada da função pulmonar e cardíaca.

• usado rotineiramente na avaliação clínica no quadro agudo.

Temperatura•os extremos de

temperatura são marcadores sensíveis da doença aguda, gravidade e perturbações fisiológicas.

Pressão Arterial Sistólica

• A hipotensão pode indicar comprometimento circulatório devido a sepse ou depleção de volume, insuficiência cardíaca, perturbações do ritmo cardíaco, depressão do SNC ou efeito de medicamentos.

• Hipertensão grave (pressão arterial sistólica ≥ 200 mmHg) pode ocorrer como consequência da dor ou sofrimento e deve-se ter em mente que doenças agudas também podem ser consequência de, ou agravadas pela hipertensão grave.

Frequência Cardíaca• A frequência cardíaca é um importante indicador

da condição clínica do paciente. Taquicardia pode ser indicativo de comprometimento circulatório devido a septicemia ou depleção do volume, insuficiência cardíaca, febre, dor e sofrimento. Pode também ser devido a arritmia cardíaca, perturbações metabólicas, por exemplo, o hipertiroidismo, ou intoxicação por drogas, por exemplo, simpatomiméticos ou anticolinérgicos.

Nível de

Consciência

•É um importante indicador de gravidade de doenças agudas. •Recomenda-se o uso da avaliação AVDI (alerta, voz, dor e irresponsividade) que avalia quatro resultados possíveis de medir e registrar nível de consciência de um paciente. •A avaliação é feita em sequência e um único resultado é gravado. Por exemplo, se o paciente está alerta não é necessário avaliar a resposta seguinte.

Alerta• a paciente

completamente acordado (embora

não necessariamente orientado), que

apresenta abertura ocular espontânea e

responde a voz (embora possa ser confuso) e tenha função motora.

Voz• O paciente

apresenta algum tipo de resposta quando se fala com ele, mesmo que seja um grunhido, ou se move, ou abre os olhos.

Dor• O paciente

responde apenas quando estimulado com dor (preensão esternal com a mão), podendo se mover, abrir os olhos, retirada à dor.

Ireesponsivo• comumente referido

como "inconsciente". Este resultado é registrado se os pacientes não apresentam qualquer resposta (voz ocular, motora ou de retirada a dor).

Parar a avaliação quando um item for satisfeito, por ex , se alerta não continua a avaliação

Estar atento para

Idade

Débito urinário

Dor

Gravidez

Comorbidades incluindo imunossupressão

Novas diretrizes da AHA 2010

Acessorápido

RCPrápida

Desfibrilaçãorápida

SAVrápido

Cuidado pósrápido

Suporte Básico - BLS

• A lerta / A juda• B “reathing” - respiração• C “irculation” – C ompressões • A irway – A brir via aérea • B “reathing” - respiração• D esfibrilação

1

Alerta = Acessar responsividade

Encostar nos ombros e falar: “Você está bem?”

2

Posicionar a vítima e checar a respiração

Sempre tentar DDH

Rolar o paciente

Tábua ou superfície rígida

Classe IIb

Ajuda

2 ou + socorristas

1 socorrista e provável - causa cardíaca

1 socorrista e provável - hipóxia como causa

1 chama ajuda

1 inicia RCP

Chama ajuda Inicia RCP

RCP 2 minutos Chama ajuda

3

Checagem de pulso

Carotídeo

Método não ideal

Mas também não há outros sinais melhores

Não recomendado para leigos

10 segClasse IIa

4

Compressões torácicas

Compressões torácicas

Compressões torácicas

DC 25-30% do original

PAs: 60 - 80

Classe IIa

Compressões torácicas

Tábua

No centro do tórax

Mão dominante embaixo

Afundar tórax em 5 cm

Retornar à posição original

Frequência >100 por min

Alternar o responsável pela compressão a cada 2min.

Abertura das vias aéreas

Head-tilt Chin-lift

Trauma cervical – elevação da mandíbula.5

Breathing - Ventilações

500 - 600mL

Duração de 01 seg.

Expansão do tórax

CHOQUE

DEA6

Choque

• Ritmo chocável: FV / TV

Ritmo não chocável: assistolia / AESP

Choque – Como?

360 J 200 J

CHOQUE

Classe I

Fora do hospital + PCR de curta duração Choque precoce

RCP 2 min, depois choqueClasse IIb

Choque assim que possívelClasse IIa

Fora do hospital + PCR > 4 min sem RCP

Fora do hospital ou Intrahospitalar + PCR

BLS- Profissional de saúde

2005

A - ajuda, abrir via aérea,

B – ver, ouvir, sentir- duas ventilações de resgate

C – Checar pulso (<10seg)

Compressões: 30 : 2

100 min

4-5 cm de depressão torácica.

2010

A – Ajuda , ver se respira normalmente

C – Checar pulso (<10seg)

Compressões: 30 : 2

> 100min

5cm de depressão torácica.

A- Abrir via aérea

B – 2 ventilações

Suporte Avançado - ACLS

A irway avançada

B “reathing” - respiração

C “irculation” – acesso venoso, monitorização

D rogas / Diagnóstico diferencial.

ABCD SECUNDÁRIO

Via Aérea Avançada

A

Via Aérea Avançada

Boa ventilação

- Checagem clínica

Onda de capnografia quantitativa

B

Circulação - Acesso

Venoso ( periférico)

Venoso (central)

Diagnóstico Diferencial: Procurar causa e tentar tratar

Hipovolemia: SF

Hipóxia: O2

Acidose (H+): BIC

Hipopotassemia: K ou

Hiperpotassemia: BIC

Hipotermia: aquecer

Tamponamento: punção

Pneumotórax: punção

TEP: trombólise?

IAM (Trombo coronariano): trombólise?

Tóxicos: antídoto

5H 5T

Protocolos de atendimento avançado de parada cardiorrespiratória

Fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso

Desfibrilação

vasopressor

antiarritmico

Atividade elétrica sem pulso ( AESP) ou assistolia

NÃO desfibrila

vasopressor

NÃO usa antiarrítmico.

Sequência do atendimento na FV

Verificação

de ritmo

Verificação

de ritmo

RCP

5 ciclos / 2 minAdministrar Vasopressor

RCP

5 ciclos / 2 min

Administrar Antiarritmico

RCP

5 ciclos / 2 min

BLS

Material para IOT e acesso venoso

IOT

Sequência do atendimento na assistolia / AESP

Verificação

de ritmo

Verificação

de ritmo

procurar CAUSAS ( 5H e 5T)

BLS

Administrar vasopressor, procurar CAUSAS

RCP

5 ciclos / 2 min

RCP

5 ciclos / 2 min

Cuidados pós parada

VentilaçãoManter Sat O2 = ou maior que 94%Não hiperventilar

• – CO2 Exp 35-40 mmHg ou• - PaCO2 40 – 45 mmHg

Perfusão ( Pas ≥90mmHg ou Pam ≥65mmHg Bolus IV/IO, Drogas, Tratar causa

Cuidados pós parada

IAM definido ou suspeitaAngiografia/ICP

Cuidados gerais de UTIEletrólitos, glicemia , infecção, etc

SNCEEG – estado de malPrognóstico neurológico após 72 h

Cuidados pós Parada

Hipotermia terapêutica

• temp 32 - 34ºC

Durante 12-24h

• iniciar precoce ( <2h)• reaquecimento lento ( 0,25ºC/h)

Principais materiais e equipamentos para o atendimento da PCR

desfibriladorCORRENTE BIFÁSICA

CABO DE ECG

PÁS GEL

120 A 200J

O PRINCIPAL MATERIAL

OBRIGADO

Recommended