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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA Brasilian Institute of Critical Care MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA PARADA CARDIORESPIRATÓRIA E RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA FLORIANO – PI 2016.

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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA

Brasilian Institute of Critical Care

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA E RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR NA

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA

FLORIANO – PI

2016.

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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA

Brasilian Institute of Critical Care

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTEN

YVINA MARIA DE SOUSA LIMA

TÂNIA FREITAS REGO

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA E RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR NA

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Trabalho apresentado em cumprimento das exigências da SOBRATI: Perfil dos pacientes em Parada Cardiorrespiratória e Ressuscitação Cardiopulmonar na Unidade de Terapia Intensiva: Uma Revisão Integrativa do Curso de Mestrando do Programa de Pós-Graduação da SOBRATI sociedade brasileira de terapia intensiva. Orientador: Francimeiry Santos Carvalho.

FLORIANO – PIAUÍ

2016.

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PARADA CARDIORESPIRATÓRIA E RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR NA

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Yvina Maria de Sousa Lima

Tânia Freitas Rego

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Terapia Intensiva, do Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, como requisito parcial para obtenção do título de Mestras em Terapia Intensiva.

Aprovado em: / /

BANCA EXAMINADORA

Profª...... (orientadora)

Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATIPresidente (Orientador)

Profª(1ª examinadora)

Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

Profª (2ª examinadora)

Instituto Brasileiro em Terapia Intensiva – IBRATI

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Agradecemos a Deus pela oportunidade de

estar realizando este trabalho.

A nossa família, pelo incentivo e colaboração,

principalmente nos momentos de dificuldade.

A nossa orientadora por estar disposta a nus

ajudar sempre.

Agradeço aos nossos esposos e filhos pelas

palavras amigas nas horas difíceis, pelo auxilio

nos trabalhos e dificuldades e principalmente

por estarem conosco nesta caminhada

tornando-a mais fácil e agradável.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a DEUS por todas as conquistas, pois sem as suas bênçãos não poderíamos alcançar,

esta grande vitoria.

À nossa família, a qual amamos muito, pelo carinho, paciência e incentivo.

Obrigada a todas as pessoas que contribuíram para nosso sucesso e pelo nosso crescimento

como pessoa. Somos o resultado da confiança e da força de cada um de vocês.

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RESUMO

O atendimento na Parada Cardiorrespiratória (PCR) exige rapidez, eficiência, conhecimento

científico e habilidade técnica. Ainda, faz-se necessário uma infra-estrutura adequada e a

realização de um trabalho harmônico e sincronizado, pois a atuação em equipe é necessária

para se atingir a recuperação do paciente. Os fatores iatrogênicos relacionados ao atendimento

a PCR, na Unidade de Terapia Intensiva, podem ser resultantes de inexperiência profissional,

insuficiência de pessoal e problemas de material e equipamentos. Daí a importância de

preparar a equipe para ministrar assistência adequada, pois a reanimação deve restaurar o

processo de vida e não prolongar o processo de morte.

PALAVRAS-CHAVE: Unidades de Terapia Intensiva. Parada Cardiorrespiratória, e

Ressuscitação Cardiopulmonar.

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ABSTRACT

The attendance of Cardiopulmonary Resuscitation (CPR ) demands rapidity, efficiency,

scientific knowledge and technical ability. Still, an adequate infra structure is vital as well as

the accomplishment of an harmonic and synchronized work and team performance, in order to

promote the patient's backup. latrogenic factors related to attendance of CPR in the Intensive

Care Unit may be due to professional inexperience, insufficient staff and problems with

material or equipments.

Thus, the team must be prepared to assist the patient efficiently, as resuscitation should

restore the life process and not prolong the death process.

KEYWORDS: Intensive Care Unit. Cardiopulmonary arrest and Cardiopulmonary

Resuscitation.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................8

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................11

3. METODOLOGIA .....................................................................................................17

4. RESULTADO E DISCUSSÃO.................................................................................18

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................20

6. REFERÊNCIAS.........................................................................................................21

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1. INTRODUÇÃO

A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é considerada como uma intercorrência de

alta complexidade comum a todas as especialidades médicas, podendo ocorrer em qualquer

setor de saúde. O atendimento nessas circunstâncias exige da equipe multiprofissional

rapidez, eficiência, conhecimento científico, habilidade técnica no desempenho da ação bem

como o aprimoramento de suas habilidades cog-nitivas, motoras e atualização sobre as

manobras de reanimação, visto que a incidência deste tipo de ocorrência é alta (ZANINI,

PEREIRA, BARRA, 2006).

Portanto, torna-se importante um trabalho harmônico, sincronizado e

multidisciplinar, pois a atuação em equipe resulta no sucesso da conduta, bem como o alcance

dos objetivos que é a recuperação preferencialmente sem seqüela, visto que o tempo de

atuação encontra-se diretamente relacionado à atuação das manobras de ressuscitação do

paciente (ZANINI, PEREIRA, BARRA, 2006).

A PCR pode ser definida como uma condição súbita e inesperada de deficiência

absoluta de oxigenação tissular, seja por ineficiência circulatória ou por cessação da função

respiratória, ou, ainda, como a interrupção brusca, inesperada e potencialmente reversível da

eficácia do batimento cardíaco ou da respiração espontânea do paciente, ou ambas (CINTRA,

NISHIDE, NUNES, 2005).

A equipe de saúde deve estar apta para reconhecer quando um paciente está em

franca PCR ou prestes a desenvolver uma, pois este episódio representa uma grave

emergência clínica com que se pode de-parar. A avaliação do paciente não deve levar mais de

10 segundos. Na ausência das manobras de reanimação em aproximadamente 5 minutos, para

um adulto em normotermia, ocorrem alterações irreversíveis dos neurônios do córtex cerebral.

O coração pode voltar a bater, mas os “cinco minutos de ouro” se perdem e o cérebro morre.

Assim, esses profissionais devem adquirir habilidades que os capacitem a prestar

adequadamente a assistência necessária e eficaz (ZANINI, PEREIRA, BARRA, 2006).

A PCR é uma intercorrência comum a todas as especialidades médicas. Por isso

ela deve ser atendida em qualquer área hospitalar, que, por sua vez, necessita estar equipada e

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preparada para tal atendimento. A UTI é considerada como o melhor local por oferecer

condições de tratamento ao paciente em estado crítico e frequentemente sujeito à PCR, e

porque concentra uma infra-estrutura própria, com provisão de materiais e equipamentos

necessários, bem como a presença de pessoal capacitado para o desenvolvimento da

assistência especializada (BARTHOLOMAY 2003).

A internação de paciente na UTI demanda estabelecimento de tratamento

intensivo para sua pronta recuperação. O alcance desse objetivo só será atingido na vigência

de um atendimento adequado, sem falhas no decorrer da assistência ao paciente, o que

também se aplica ao atendimento do indivíduo em PCR. De acordo com Zanini, Nascimento e

Barra (2006), a parada cardiorrespiratória é um evento comum em Unidades de Tratamento

Intensivo (UTI), devido o fato de essas unidades assistirem pacientes gravemente enfermos.

A morte súbita é uma condição que cada vez mais ganha destaque nos noticiários

e periódicos científicos tanto no Brasil quanto no exterior (VANHEUSDEN et al., 2007).

Segundo Gomes et al. (2005), a morte prematura por alguma enfermidade cardiovascular,

apesar dos grandes avanços tecnológicos, é um grande desafio para a medicina intensiva. Só

no Brasil, ocorrem 820 mortes por dia devido a essas enfermidades. Os pacientes têm a

mortalidade reduzida quando conseguem ter acesso ao tratamento adequado de suporte

avançado de vida.

A reanimação cardiorrespiratória cerebral é definida pelo conjunto de medidas

diagnósticas e terapêuticas que tem o objetivo de reverter à parada cardiorrespiratória. Ela

possui indicações e contra-indicações. Há poucas intervenções na medicina que atinge o

impacto de salvar vidas, como a reanimação cardiorrespiratória cerebral (BARTHOLOMAY

et al., 2003; MOREIRA et al., 2002).

De acordo com Timerman et al. (2001), essa técnica representa um grande avanço

na medicina intensiva. Ela tem preservado muitas vidas e consiste em realizar compressões

torácicas externas. Nos últimos anos, os acidentes e as violências têm levado as pessoas

frequentemente a quadros de grande gravidade seguidos de parada cardiorrespiratória ou

morte. São índices alarmantes de morbidade, mortalidade e incapacidade (BERTELLI;

BUENO; SOUSA, 1999).

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Segundo Vanheusden et al. (2007), a aplicação correta da corrente de sobrevida é

uma medida importante para melhorar a sobrevida. A corrente de sobrevida é definida como:

acesso precoce, manobras de ressuscitação cardiorrespiratória, desfibrilação e acesso rápido

ao hospital. Os sobreviventes de uma PCR podem ter complicações graves e muitas vezes

irreversíveis. Uma das explicações é que após o RCE, um processo fisiopatológico

envolvendo múltiplos órgãos se inicia podendo ocorrer lesões neurológicas e outras

disfunções orgânicas. Entretanto, a gravidade das complicações varia e até mesmo pode

inexistir (NEUMAR et al., 2008; RAVETTI ET al., 2009).

As tentativas de RCP culminam com a morte ou perda importante da capacidade

funcional cerebral do paciente. Muitos trabalhos mostram resultados de sobrevida após

ressuscitação cardiopulmonar em curto prazo, como por exemplo, o RCE (Retorno da

Circulação Espontânea) e não levam em consideração as possíveis lesões cerebrais

decorrentes da PCR (SUNNERHAGEN et al., 1996; TIMERMAN et al., 2006). Assim, a

análise isolada da sobrevida não pode ser uma medida sensível do sucesso da realização de

manobras de RCP (GRANJA et al., 2002).

Timerman et al. (2006) afirmam que os índices de sobrevida imediata e tardia são

desoladores e os estudiosos sobre PCR devem se empenhar em identificar e analisar os fatores

determinantes da alta hospitalar com vida. É importante ressaltar que cerca de 80,0% das PCR

ocorrem em ambiente pré-hospitalar e vários fatores podem influenciar nos resultados do

atendimento ao paciente tais como tempo-resposta (TR) da ambulância, ritmo inicial de PCR,

dentre outros (AHA, 2005; LANGHELLE et al., 2005; MORAIS, 2007).

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A RESSUSCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA NA UTI

A UTI é um ambiente de alta complexidade, que tem como objetivo concentrar

pacientes em estado crítico ou de alto risco e tecnologias suficientemente qualificadas para o

adequado tratamento e cuidado. No que tange à qualificação profissional, para além do

processo de formação profissional, a requalificação constante é uma necessidade permanente

(INOUE; MATSUDA, 2009).

Considerando que são as UTIs, os espaços intra hospitalares onde estão

concentrados os pacientes com maiores riscos de morte é natural que neste espaço ocorram,

com maior frequência e incidência, as situações de parada cardiorrespiratória (PCR). É a

partir disto e, da necessidade de qualificação profissional para atendimento destas situações

que produzimos este estudo.

Considerando este pressuposto, destacamos o que refere a RDC 07 de 2010 a

qual aponta a necessidade de que, ao serem admitidos à UTI, os profissionais devem receber

capacitação para atuar na unidade. Entende-se que devido à alta frequência de PCR nas UTIs,

a resolução está se referindo, inclusive à capacitação para atendimento a estes eventos. A

Parada cardiorrespiratória (PCR) é uma anormalidade grave, que resulta da cessação de todos

os sinais elétricos de controle no coração (GUYTON, HALL, 2002).

Os sinais clássicos que acompanham a PCR são: a perda da consciência devido à

diminuição da circulação cerebral; os pulsos carotídeos tornam-se ausentes, assim como os

movimentos respiratórios. O diagnóstico clínico imediato da Parada cardiorrespiratória é feito

através da avaliação destes sinais clássicos, já o diagnóstico mediato é somente possível em

um ambiente que permita a monitorização cardíaca, através do eletrocardiograma (ECG), para

a identificação de arritmias fatais com fibrilação ventricular, taquicardia ventricular e

assistolia (UENISHI, 2005).

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Estudos indicam que 30% das tentativas de RCP são bem sucedidas. Todavia, dos

indivíduos que sobrevivem ao procedimento, apenas 10% não apresentam seqüelas

neurológicas ou apresentam graus leves e moderados de incapacidade funcional, já que, na

ausência de manobras de reanimação por volta de 5 minutos, para um adulto em normotemia,

ocorrem alterações irreversíveis dos neurônios do córtex cerebral. Por isso, a avaliação

do paciente não deve demorar mais que 10 segundos (PEREIRA, ESPÍNDULA, 2013;

SILVA, PADILHA, 2001; ZANINI, NASCIMENTO, BARRA, (2006).

Foi observado que, a maior proporção das pessoas apresenta a fibrilação

Ventricular (FV) e a Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso foram os ritmos cardíacos

detectados. Porém, devido à demora do socorro, muitos casos de FV inicial podem degenerar

para a assistolia. Nota-se então que é de extrema importância a agilidade no atendimento à

vítima de PCR, podendo dobrar ou triplicar a sobrevida do indivíduo já que a taxa de

sobrevivência por FV diminui de 7 a 10% por minuto de demora se a RCP não forem

iniciadas (MAYADAHIRA, 2008; GONZALEZ et al., 2006; GONZALEZ ET al., 2009).

As manobras de reanimação isoladamente não alteram a sobrevida dos pacientes.

Porém, a pratica precoce das manobras básicas seguidas da implantação também precoce e

eficiente do suporte avançado, aumentam as chances de recuperação imediata e de sobrevida

(SILVA, PADILHA, 2001).

Por isso, no protocolo de 2010, houve a alteração da sequência de atendimento de

A-B-C para C-A-B, recomendando o início das compressões torácicas antes das ventilações.

Essa mudança visa um melhor resultado, já que as compressões torácicas fornecem fluxo

sanguíneo e dados registrados demonstram que atrasos ou interrupções nas compressões

torácicas reduzem a sobrevivência. Assim, tais atrasos ou interrupções devem ser

minimizados ao longo de toda a ressuscitação (AHA, 2010).

2.2 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

As doenças cardiovasculares por causa externas apresentaram crescimento nos

últimos anos, sendo responsáveis pela alocação de recursos públicos em hospitalizações e

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permanência hospitalar prolongada. Definida pela cessação súbita da atividade ventricular

eficiente e da respiração, a parada cardiorrespiratória (PCR) está dividida em quatro

modalidades: assistolia, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso e atividade

elétrica sem pulso.(SILVA;MACHADO;2013).

Vale ressaltar que em face de uma PCR o diagnóstico clínico, as manobras de

receptação cardiorrespiratória são fatores decisivos quanto à sobrevivência dos pacientes

vitimados. Objetiva-se com essa prática manutenção das condições vitais através de

ventilação artificial, massagem cardíaca externa, e desfibrilação nos casos específicos

(TIMERMAN et al; 1998).

Segundo Timerman et al., (1998) entende-se por socorro básico ou reanimação

cardiopulmonar (RCP) básica o conjunto de procedimentos de emergência, que podem ser

executados por profissionais de saúde ou por leigos treinados. Este consiste no

reconhecimento da obstrução das vias aéreas, do reconhecimento de sinais de PCR e

aplicação da RCP por meio da sequencia compressão torácica externa, abertura das vias

aéreas e respiração.

Diversos casos de PCR têm como fator desencadeantes causas previníveis,

infelizmente é de nossa cultura o não comprometimento para com a saúde, pois na pratica da

assistência hospitalar, nos deparamos frequentemente com casos de negligencia quanto ao

seguimento de uma terapêutica por parte do paciente a nível residencial, sendo que as mais

comuns consistem nas dislipidemias, hipertensão, diabetes, descompensada, abuso de álcool,

e drogas, dentre outros.(SANTOS ET AL;2010).

O diagnostico da PCR deve ser feito com a maior rapidez possível e compreende a

avaliação de três parâmetros: responsabilidade, respiração e pulso. A equipe de enfermagem

deve estar atenta ao diagnostico da PCR e estabelecer imediatamente medidas terapêuticas da

PCR destinadas a manter os órgãos vitais em funcionamento (ARAUJO et al; 2008).

Faz-se importante parte do diagnostico precoce o reconhecimento e a

monitorização do ritmo cardíaco, sendo subsidio para o tratamento e a sobrevida da vitima.

Frente a um quadro de PCR, destacam-se as modalidades no qual permite fechar um

diagnostico de mecanismo cardíaco que culminou na parada cardiorrespiratória. Tais

modalidades são citadas a seguir: assistolia, taquicardia ventricular sem pulso,fibrilação

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ventricular,atividade elétrica sem pulso.(SANTOS et AL;2010). Os principais sinais de PCR,

os quais permitem a sua identificação, são ausência de pulso, a apneia e a inconsciência

(BARROS et al; 2009).

2.3 O ENFERMEIRO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

As diretrizes da American Heart Association é uma base cientifica para que os

profissionais de saúde possam usar como base para a realização do atendimento correto a

vitima de PCR. Porém, o enfermeiro deve estar pronto para desafios , tendo a consciência que

o prognostico precoce depende da rapidez e eficiência das ações.

Com o aprimoramento da assistência a saúde, especialização das técnicas e do

crescimento de situações de agravo à saúde, a enfermagem está cada vez mais envolvida nesse

processo, com maior responsabilidade e envolvimento. O trabalho do enfermeiro na

ressuscitação cardiopulmonar perpassa por todas as fases de atendimento, inclusive antes na

prevenção e identificação precoce de sinais e sintomas (BERGAMASCO; 2006).

De acordo com Bertoglio (2008), Os profissionais de enfermagem geralmente são

os primeiros que respondem a PCR e iniciam as manobras de suporte básico de vida enquanto

aguardam a equipe de suporte avançado chegar. A aplicação imediata, competente e segura

das medidas de reanimação por parte da equipe que primeiro intervém, são fatores que

contribuem para o sucesso do atendimento, e conseqüentemente sobrevida da vitima de PCR.

Como o enfermeiro, na maioria das vezes, é o membro da equipe que primeiro se

depara com a situação de emergência, especialmente a parada cardiorrespiratória, este deve

estar preparado para atuar com competência, iniciando as manobras básicas de reanimação, o

que demanda tomada de decisão rápida e liderança dentro da equipe. (SILVA et al2014).

Diante uma pessoa em PCR, os profissionais de saúde devem iniciar

imediatamente as manobra de reanimação cardiopulmonar, tal desenvolvimento tem por

finalidade manter a circulação de sangue para os órgãos vitais até que seja restabelecido as

funções do coração.

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A sistematização do atendimento de PCR, e a capacitação dos profissionais, é um

ponto que deve ser desenvolvido. Ao atendimento a paciente vitima de PCR deve ser prestado

com rapidez, firmeza, segurança e calma a fim de se evitar pânico entre os profissionais.

Porém o que se pode observar é que, na maioria das vezes, o atendimento de RCP é

tumultuado, com ações, não sistematizadas que acarretam sobreposição de tarefas,

culminando em atos repetitivos que levam a uma perda de tempo, importante para a sobrevida

do paciente (BOAVENTURA, 2010).

Também cabe ao enfermeiro a elaboração de escala diária de sua equipe,

considerando que o conhecimento prévio das atividades tende a aperfeiçoar o atendimento

diminuindo assim o estresse da equipe, pois o atendimento de PCR deve ocorrer em ambiente

tranqüilo de forma que todos ouçam o comando do líder lembrando que a postura ética deve

entremear as ações durante o atendimento de emergência.

Assim é de primordial importância que a equipe de enfermagem principalmente os

enfermeiros, como lideres e orientadores, educadores da equipe de enfermagem, estejam

atualizados sobre estes dados para que a assistência prestada seja de melhor qualidade

possível, para que a equipe tenha motivação para tal ação. Julga-se que seria extremamente

importante um treinamento teórico e pratico aos enfermeiros com atualizações no assunto,

para que estes possam ser multiplicadores junto à equipe (ARAUJO et al;2008).Silva

AB;Machado RC propõe um guia de orientações aos enfermeiros, sendo uma base de

atualiazação que pode da êxito a assistencia prestada a PCR.

2.4 A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO NA ATUAÇÃO FRENTE A PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA

Devido ao fator humano ser o mais relevante para o aparecimento de ocorrências

iatrogênicas, ressaltasse a necessidade de uma capacitação adequada para os profissionais que

estão envolvidos com a assistência, principalmente ao ser referir ao atendimento à PCR. Essa

capacitação deve começar já na formação acadêmica, realizando-se treinamentos e reciclagem

de forma continua, atualização de conhecimentos e de técnicas de acordo com a preconizada

pelo AHA, bem como a simulação de atendimentos em grupo e utilização de protocolos com

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informações a serem seguidas. Por isso, diversas escolas de enfermagem englobam no seu

ensino aprendizagem voltada ao SBV e SAV. Todavia, a maior parte dos enfermeiros não se

sentem com capacidades efetivas para atuar em situações de emergência, principalmente PCR

(SARDO, DAL SASSO, 2008; SILVA, PADILHA, 2001; ZANINI, NASCIMENTO,

BARRA, 2006).

Além disso, cabe ao enfermeiro e a equipe prestar o atendimento adequado aos

pacientes, ofertando ventilação e circulação artificiais até a chegada do médico. Dessa forma,

esses profissionais devem apresentar habilidades que os capacitem a prestar adequadamente a

assistência necessária (ZANINI, NASCIMENTO, BARRA, 2006).

Em um estudo realizado em Recife, em um hospital privado, foi realizada uma

avaliação do saber teórico e pratico da equipe de enfermagem sobre RCP após um

treinamento do SBV e SAV, onde os enfermeiros obtiveram 85% de acertos (PEREIRA,

ESPÍNDULA, 2013).

Identificar as dificuldades da equipe de saúde durante o atendimento à PCR é de

extrema importância na assistência de uma paciente grave, de forma que seja possível

aumento de chance de sobrevivência e qualidade de vida após a PCR. Devido a isso, as

pesquisas devem ser voltadas a situações do cotidiano, promovendo a inter-relação entre o

cuidar, o ensinamento e outras pesquisas na área de enfermagem. Essas pesquisas são

requisitos importantes para o planejamento de um treinamento em serviço. Alem disso,

observa-se que o treinamento tem proporcionado a troca de experiências entre chefias e

enfermeiros assistenciais, promovendo a troca de experiências e conhecimento (MOURA et

al, 2012; ZANINI, NASCIMENTO, BARRA, 2006; FOLLADOR, CASTILHO, 2007).

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3. METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com revisão sistemática, realizada no

período de janeiro a março de 2016, sendo possível consolidar os dados referentes ao assunto

em pauta. A revisão bibliográfica é considerada um passo inicial para qualquer pesquisa

científica. É desenvolvida com base em material já elaborado como artigos e teses e possui

caráter exploratório, pois permite maior familiaridade com o problema, aprimoramento de

ideias ou descoberta de intuições (GIL, 2008).

Para Beretonet al. (2007) uma revisão sistemática permite ao pesquisador uma

avaliação rigorosa e confiável das pesquisas realizadas dentro de um tema específico. A

Revisão Bibliográfica Sistemática (RBS) é um instrumento para mapear trabalhos publicados

no tema de pesquisa específico para que o pesquisador seja capaz de elaborar uma síntese do

conhecimento existente sobre o assunto. Para isso é necessário adotar um procedimento, um

conjunto de passos, técnicas e ferramentas específicas. (LEVY; ELLIS, 2006). Ainda para os

mesmos autores a definição para RBS é o processo de coletar, conhecer, compreender,

analisar, sintetizar e avaliar um conjunto de artigos científicos com o propósito de criar um

embasamento teórico-científico (estado da arte) sobre um determinado tópico ou assunto

pesquisado.

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4. RESULTADO E DISCUSSÃO

Nas bases de dados consultadas, foram encontrados alguns estudos que versavam

sobre o atendimento e sobrevida de pacientes nas UTI. Por oferecer melhores condições de

tratamento ao paciente em estado crítico e freqüentemente sujeito à PCR, ZANINI et al.

(2006), consideraram a UTI como local mais preparado, porque concentra uma infra-estrutura

adequada e própria, com provisão de materiais e equipamentos necessários, bem como a

presença de pessoal capacitado para o desenvolvimento da RCP.

Estudos indicam que aproximadamente 30% das tentativas de RCP são bem

sucedidas, porém, dos pacientes que sobrevivem ao procedimento inicial, apenas 10%

recuperam-se sem seqüelas neurológicas ou com graus leves e moderados de incapacidade

funcional. Quanto à mortalidade, 90% dos pacientes morrem no primeiro ano após o evento,

dos quais 30% direta ou indiretamente de causas neurológicas.

ZANINI et al. (2006), destacam a importância do treinamento em RCP para uma

eficiente abordagem ao paciente em situação de PCR. Visto que, uma RCP incorreta está

associada a uma taxa de sobrevida de 4%, comparada à 16% quando realizada corretamente.

Nos Estados Unidos e no Canadá, a sobrevida de PCR fora do hospital tem sido de 6,4%

segundo estudo realizado por LANE (2007).

Foi visto que a PCR é um evento dramático que ocorre tanto no ambiente

hospitalar como extra-hospitalar, sendo que números apontam para a maior ocorrência em

ambiente extra-hospitalar, mais precisamente nas próprias residências, 80% dos casos. Com

base nos estudos pesquisados, foi verificado, que o principal mecanismo de PCR é a FV, que

corresponde até 80% dos casos.

Essa arritmia é a mais comumente responsável pela morte súbita e se caracteriza

pela total desorganização das ondas de propagação elétrica. Na fase elétrica, ou seja, nos

primeiros 4 minutos iniciais da PCR, a desfibrilação é a terapia de eleição, quanto mais

rapidamente for aplicada, melhor. Quando a PCR é superior à 4-5 minutos, a realização de um

bom suporte de vida através de compressões cardíacas é obrigatória, pois melhora

metabolicamente o miocárdio aumentando as chances de sobrevida com função neurológica

intacta.

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Devido à importância do uso do desfibrilador em PCR com FV, alguns países da

Europa já disponibilizam desfibriladores automáticos públicos para que pessoas leigas possam

ajudar vítimas PCR nestes locais. No Brasil, foi instituída a Lei nº 14.621 de 11 de dezembro

de 2007 que obriga a disponibilização do DEA em locais públicos com

concentração/circulação média, diária, de hum mil e quinhentas pessoas ou mais. CRISTINA

et al. (2007) relataram que 13% dos locais de trabalho, 11,6% dos estabelecimentos públicos e

edifícios residenciais já usaram o desfibrilador automático público pelo menos uma vez.

Na atualidade, as novas diretrizes internacionais de emergência e ressuscitação do

Internacional Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) o comitê da American Heart

Association (AHA) e o do European Resuscitation Council (ERC), consideram a desfibrilação

um procedimento de suporte básico de vida, dentro e fora do ambiente hospitalar. O estudo

North American Public Access Defibrillation, publicado na revista CURRENTS em 2005,

demonstrou taxas de sobrevivência de 49% à 74% com o desenvolvimento de programas com

DEA e RCP por socorristas leigos, policiais e primeiros socorros em aeroportos e cassinos.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Notou-se que a parada cardiorrespiratória e conseqüentemente as manobras de

ressuscitação cardiopulmonar tem sido cada vez mais freqüentes no setor de urgência e UTI.

Neste contexto, fica clara a importância de se realizar sempre treinamentos em ressuscitação

cardiopulmonar, para que o atendimento seja realizado corretamente proporcionando uma

melhoria na qualidade deste serviço.

O conhecimento acerca das características dos pacientes que sofrem de parada

cardiorrespiratória pode auxiliar os profissionais na ponderação da validade dos esforços

originados pela ressuscitação cardiopulmonar. A proposta deste trabalho foi mostrar a

incidência obtida através de pesquisas bibliográficas, que abordassem a sobrevida de

pacientes em quadro de PCR no Serviço Pré-hospitalar e UTI.

Concluímos, após breve revisão da literatura sobre o tema proposto que a

sobrevida das vítimas de PCR esta relacionada diretamente com o pronto atendimento, ou

seja, o atendimento ainda realizado fora do hospital (pré-hospitalar). Assim a ocorrência de

PCR acontece com maior freqüência fora do ambiente hospitalar e a sobrevida é maior

quando as manobras de RCP são realizadas de forma eficiente e nos primeiros momentos da

parada.

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