Maceió - Serviço clínico farmacêutico gerando tráfego, fidelização e remuneração direta na...

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1

Prof. Dr. RINALDO FERREIRA

UNIVALI, FARMA & FARMA, AFPFB, FEBRAFAR, ABFH, FB, VISNATURE

EMENTA: Educação em Saúde; Rastreamento de

doenças; Dispensação; Manejo de Transtornos

Menores; Revisão da Medicação; Gestão da

Medicação; Acompanhamento Farmacoterapêutico,

Casos Clínicos.

SERVIÇO CLÍNICO FARMACÊUTICO GERANDO

TRÁFEGO, FIDELIZAÇÃO E REMUNERAÇÃO DIRETA

NA FARMÁCIA

2

Capital Maceió

População 2010 3.120.494

Área (km²) 27.779,343

Densidade

demográfica (hab/km²) 112,33

Número de Municípios 102

http://www.ibge.gov.br (acessado em 12/08/2011)

ALAGOAS

3http://www.ibge.gov.br (acessado em 12/08/2011)

ALAGOAS

Estabelecimentos de Saúde total :1.476

Taxa de mortalidade infantil – 2009: 46,4 ‰

DROGARIAS

28%

72%

Prop. Farmacêuticos Prop. Leigos

PROP. FARMACÊUTICOS

15.178

PROP. LEIGOS

39.011

TOTAL DE DROGARIAS

54.189

Fonte: SISRAF

Dados de janeiro de 2010 a setembro de 2010

O Brasil em 2010

-Varejo: 10,4%

-Vendas diretas: 17,2%

-E-comerce: 40%

- 80 milhões de internautas

-Fonte: Via vendas, 2011

6

Aumento da massa de consumidores sustentou a

expansão do mercado interno

*Utilizando o parâmetro de perfil de consumo das famílias para eliminar efeitos do emprego informal , inflação e diferenças regionais de custo de vida.Fonte: Target Brasil•

6

2%

23%

B

42%

31%

48%

38%

24%

27% 5%

6%2007

18%2%

C

2005

DE

26%

A

5%

2009

3%

Evolução do perfil socioeconômico* no Brasil (% de famílias)

Crescimento da Classe Média

O Brasil até 2015

-Desemprego: de 6,7 para 6%

-Taxa de juros: de 12,5 para 4%

-Carga tributária: de 35% para 27%

-IDH: de 0,69 para 0,86

-Expectativa de vida: de 73,1 para 75 anos

-Famílias de classe média: de 16,8 milhões

para 27,7 milhões

-Fonte: CPDEC

“Apesar de desafios como investimentos em

infraestrutura, juros elevados, carga

tributária pesada e carências no nível de

escolaridade, os empresários entendem

que, no longo prazo, o modelo

macroeconômico brasileiro é eficaz

e, portanto, acreditam no futuro”-José Paulo Rocha, sócio-líder da área de Corporate Finance da Deloitte (2011).

A retenção de pessoas e o desenvolvimento

de talentos serão temas centrais para assegurar

o crescimento da empresa no médio prazo

-revista MUNDO CORPORATIVO, p. 4-9, n32, abril-junho 2011

- Crescimento de 350%das vendas pela Internet

COMÉRCIO VAREJISTA

DE MEDICAMENTOS ATÉ 2015

-A participação das

marcas próprias

chegará a 3%

COMÉRCIO VAREJISTA

DE MEDICAMENTOS ATÉ 2015

-A participação dos

não

medicamentosno MIX crescerá dos

atuais 23,8% para

34%

COMÉRCIO VAREJISTA

DE MEDICAMENTOS ATÉ 2015

- Crescimento de 120% das vendas delivery

COMÉRCIO VAREJISTA

DE MEDICAMENTOS ATÉ 2015

- Redução de 9% da

margem bruta

COMÉRCIO VAREJISTA

DE MEDICAMENTOS ATÉ 2015

Prof. Rodnei DominguesCoordenador de Pesquisa

rodnei@cpdec.com.br

PESQUISA

SETEMBRO / 2010

OBJETIVOS DA PESQUISA

Responder as seguintes questões:

1. Que fatores influenciam o consumidor a

escolher determinada farmácia para efetuar

suas compras?

2. Quais os critérios de avaliação são utilizados

no processo de escolha?

AMOSTRAGEM

1287 Consumidores (20% pessoalmente ou telefone, 80%

internet)

Principais critérios para seleção: representação amostral do perfil do

consumidor brasileiro (classe social, idade, sexo).

Áreas Geográficas:

Porto Alegre (RS)

Caxias do Sul (RS)

Rio de Janeiro (RJ)

Niterói (RJ)

Fortaleza (Ceará)

Terezina (Piauí)

Juazeiro do Norte (Ceara)

Aracaju (Sergipe)

Salvador (Bahia)

Bauru (SP)

Catanduva (SP)

Ribeirão Preto (SP)

Sorocaba (SP)

Limeira (SP)

S. José do Rio Preto (SP)

Curitiba (Paraná)

Foz do Iguaçu (Paraná)

Londrina (Paraná)

Joinville (SC)

Florianópolis (SC)

Campo Grande (MS)

Goiânia (GO)

Anápolis (GO)

Brasília (DF)

Vila Velha (ES)

Vitoria (ES)

Joao Pessoa (Paraíba)

Natal (RN)

PERFIL DA AMOSTRAGEM

CONSUMIDORES PESQUISADOS

53% Mulheres – 47% Homens

Faixa etária:• 11% - até 25 anos

• 21% - de 26 a 35 anos

• 32% - de 36 a 55 anos

• 36% - acima de 56 anos

Classe social:• A - 13%

• B - 23%

• C - 29%

• D - 35%

RESULTADOS DA PESQUISA FIDELIDADE

• 86% compram quase sempre na mesma

farmácia

• 08% compram sempre na mesma

farmácia

• 06% compram sempre em farmácias

diferentes

Os jovens tendem a comprar em farmácias diferentes.

Não existe correlação entre classe social/sexo e fidelidade a

farmácia.

RESULTADOS DA PESQUISACRITÉRIOS DE ESCOLHA APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS

***** Preço

**** Localização

**** Atendimento

**** Facilidade de estacionar

*** Facilidade de pagamento

*** Aceitar cartão desconto do laboratório

*** Entregar o produto

RESULTADOS DA PESQUISACRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

***** Preço alto

**** Demora no atendimento

**** Fila para pagamento

**** Falta de produto

*** Mau atendimento

*** Não aceitar cartão do laboratório

CONCLUSÕESFATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA DA FARMÁCIA

ACESSOLOCALIZAÇÃO/ESTACIONAMENTO

FACILIDADES/BENEFICIOSCARTÕES/MEIOS DE PAGAMENTO

ATENDIMENTOAGILIDADE / BOM TRATAMENTO

PRODUTOVARIEDADE/DISPONIBILIDADE

APARÊNCIABELEZA /CONFORTO

PREÇOPERCEPÇÃO DE PREÇOS BAIXOS

Existe relação e interdependência

entre os fatores considerados na

escolha.

A opção por determinada farmácia

é resultado de um pensamento

sistêmico influenciado pelos seis

fatores.

Para obter a preferência do

consumidor é necessário atender

o conjunto (seis) fatores.

CONCLUSÕESFATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA DA FARMÁCIA

ACESSOLOCALIZAÇÃO/ESTACIONAMENTO

FACILIDADES/BENEFICIOSCARTÕES/MEIOS DE PAGAMENTO

ATENDIMENTOAGILIDADE / BOM TRATAMENTO

PRODUTOVARIEDADE/DISPONIBILIDADE

APARÊNCIABELEZA /CONFORTO

PREÇOPERCEPÇÃO DE PREÇOS BAIXOS

Existe relação e interdependência

entre os fatores considerados na

escolha.

A opção por determinada farmácia

é resultado de um pensamento

sistêmico influenciado pelos seis

fatores.

Para obter a preferência do

consumidor é necessário atender

o conjunto (seis) fatores.

24

FARMÁCIA É

ESTABELECIMENTO DE

SAÚDE?

Estabelecimento:

Casa onde se ministra ensino.

Casa comercial.

Fundação, instituição.

Colônia, possessão.Dicionário online

Saúde:

é um estado de completo

bem-estar físico, mental e

social, e não apenas a

ausência de doenças.

Farmácia:

Casa que promove e

restaura o bem-estar, através

de serviços e produtos.

RESULTADO DA MEDICAÇÃO

pacienteMedicamento

-+

ALIVIAR, CURAR OU

CONTROLAR

FALHA NA NECESSIDADE, EFETIVIDADE

OU SEGURANÇA

RESULTADO DA MEDICAÇÃO

paciente

Medicamento Farmacêutico

-+

impacto

CLÍNICAS NÃO CLÍNICAS

30

Gestão

Manipulação

Medicamento

Correlatos

• Produção

• C.Q.

• Compras

• Armazenamento

• Exposição

• Compras

• Exposição

• Financeira

• Pessoas

• Qualidade

impacto

NÃO CLÍNICAS

31

• IN 09/2009

Art. 3º É permitida às farmácias e drogarias a

comercialização de medicamentos, plantas

medicinais, drogas vegetais, cosméticos,

perfumes, produtos de higiene pessoal, produtos

médicos e para diagnóstico in vitro.

CORRELATOS

32

• IN 10/2009

Art. 1º ...medicamentos isentos de prescrição ... auto-

serviço ...:

I - medicamentos fitoterápicos, ...;

II - medicamentos administrados por via dermatológica, ...;

III - medicamentos sujeitos a notificação simplificada ...

Parágrafo único. A relação ... poderá ser atualizada...Anvisa.

MIP

33

MEDICAMENTOS

MOF

MPM

MIP

34

OFÍCIO

771/2010/ASEGI/ANVISA

OFÍCIO

377/2011/ASEGI/ANVISA

VACINAS

CARTA DE ITAPEMA

As lideranças farmacêuticas reunidas no 2º Simpósio Farma & Farma, realizado de 19 a 21

de novembro de 2010, em Itapema/SC, por entenderem que farmácia e drogaria são

estabelecimentos de saúde, normatizados pela RDC 44/2009, e, considerando que vacinas

são medicamentos, registradas na Anvisa (RDC 80/2002 e RDC 315/2005), e como tal,

podendo ser dispensadas em farmácias e drogarias conforme reconhecimento da própria

Anvisa (ofício 771/2010/ASEGI/ANVISA).

Considerando que medicamentos injetáveis podem ser administrados em farmácias e

drogarias, conforme art. 18 da Lei Federal 5991/73 e RDC 44/2009, vimos pelo presente,

solicitar ao egrégio Conselho Federal de Farmácia que normatize a regularização do âmbito

profissional farmacêutico no que se refere à dispensação e a aplicação de vacinas em

farmácias e drogarias.

Solicitamos também a interseção deste Conselho junto a Anvisa com a finalidade de

regulamentação sanitária da atividade acima descrita em farmácias e drogarias, haja vista

existirem interpretações equivocadas e diversas por parte do sistema de vigilância sanitária

de que estes medicamentos não podem ser administrados em farmácias e drogarias,

baseados na Portaria conjunta Anvisa/Funasa 001/2000.

Firmam esta Carta as seguintes entidades:

Conselho Federal de Farmácia

Conselho Regional de Farmácia MS

Conselho Regional de Farmácia PR

Conselho Regional de Farmácia RS

Conselho Regional de Farmácia SC

Conselho Regional de Farmácia SP

Farma & Farma

Associação dos Farmacêuticos Proprietários de Farmácias do Brasil

Itapema (SC), 20 de novembro de 2010.

2º Encontro de Lideranças Farmacêuticas

Temas:

Vacinas, pequenos curativos, medição de

colesterol e triglicerídeos em farmácia,

indicação farmacêutica, dispensação de

similares para prescrição pela DCB,

tributos para farmácias.

37

•Acompanhamento

•Gestão da medicação

•Revisão

•Transtornos Menores

•dispensação

•Educação em saúde

•Uso racional de med.

•P.A.

•Temperatura

•Glicemia

•CT

•TG

•Orais

•Tópicos

•Inalatórios

•Injetáveis

•Brincos

•Curativos

•Piercing

Atenção farmacêutica

Monitoramentos

Medicalização

Procedimentos

Farmacovigilância

A.F.Domiciliar

CLÍNICAS

38

COMO SE FAZ?

Detecção

Prevenção

ResoluçãoRNM

QUALIDADE DE VIDA

39

RNM

PACIENTE

NECESSIDADE EFETIVIDADE

SEGURANÇA

40

RNM

Problema de saúde não tratado

Efeito de medicamento desnescessário

Inefetividade não quantitativa

Inefetividade quantitativa

Insegurança não quantitativa

Insegurança quantitativa

NECESSIDADE

EFETIVIDADE

SEGURANÇA

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

Poucas

pessoas

Muitas

pessoas

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

SEGUIMENTO DA DISPENSAÇÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E RASTREAMENTO DE DOENÇAS

Adaptado a partir de Correr; Otuki, 2010.

Muito tempo

Pouco tempo

44

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

VERÃO

46

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

- Campanha de PROTETOR SOLAR

- VISITA AOS DERMATOLOGISTAS E ONCOLOGISTAS

3ª IDADE

47

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

- DIVULGAR: AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR EM ASILOS, GRUPOS

DA MELHOR IDADE, ETC.

- FRALDAS GERIÁTRICAS, MEDICAMENTOS, VACINAS,

SUPLEMENTOS E PERFUMARIA.

- PALESTRAS DIVERSAS.

INVERNO

48

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

- CAMPANHA DE VACINAS, ANTIGRIPAIS E XAROPES.

- PALESTRAS EM ESCOLAS (GRIPES E RESFRIADOS)

HIPERTENSÃO

49

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

- CAMPANHA DE MEDIÇÃO DE P.A.

- PALESTRAS EM EMPRESAS QUE TEM

CONVÊNIO, ASSOCIAÇÕES DE BAIRRO, IGREJAS,

ETC.

Medição de P.A.

50

RASTREAMENTO DE DOENÇAS

- TRIAGEM

- MONITORAMENTO

- CUSTO R$ 2,00

- TÉCNICA

- REGISTRO

- ORIENTAÇÃO

DIABETES

51

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Acesso restrito

www.farmaefarma.com.br

Como usar

Vídeo

Apresentação em Power Point 1

Apresentação em Power Point 2

Convite face A

Convite face B

Cartaz

Diretrizes

Atualização

Carteira controle de

glicose

Material para

impressão em gráfica

rápida

52

Medição de Glicemia

RASTREAMENTO DE DOENÇAS

- TRIAGEM

- MONITORAMENTO

- CUSTO R$ 7,00

- TÉCNICA

- REGISTRO

- ORIENTAÇÃO

- MONITORAMENTO

- Identificar possível causa da febre.

- Considerar a idade do paciente

- Paciente faz uso de medicação?

- Uso de antipirético pode mascarar uma doença

- Encaminhar ao médico quando necessário

Medição de TEMPERATURA

RASTREAMENTO DE DOENÇAS

- CUSTO R$ 2,00

- TÉCNICA

- REGISTRO

- ORIENTAÇÃO

• Tipo do aparelho

• Local de medição

54

MEDICAMENTO

A dispensação é a principal demanda

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

55

PASSIVA X ATIVA

impacto

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

56

Sempre por farmacêutico

ou sob sua supervisão

Agilidade com qualidade

(investir tempo)

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

57

•“ato de fornecimento ao consumidor de

drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e

correlatos, a título remunerado ou não”

lei 5991/73 = RDC67

Apud Ivan da Gama Teixeira, 2010

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

58

Anexo II RDC67

2.11.8. Dispensação mediante atenção

farmacêutica com acompanhamento do paciente,

que consiste na avaliação e monitorização do

uso correto do medicamento; acompanhamento este

realizado pelo farmacêutico e por outros profissionais

de saúde.(I)

Apud Ivan da Gama Teixeira, 2010

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

59

RDC44/2009

Da Dispensação de Medicamentos

Art. 42. O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao

usuário o direito à informação e orientação quanto

ao uso de medicamentos.

...

§2º São elementos importantes da orientação, entre outros,

a ênfase no cumprimento da posologia, a influência dos

alimentos, a interação com outros

medicamentos, o reconhecimento de reações

adversas potenciais e as condições de conservaçãodo produto. Apud Ivan da Gama Teixeira, 2010

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

60

É a atuação profissional de um farmacêutico pela

qual este proporciona, a um paciente ou a seus

cuidadores, além do medicamento e/ou produto

de saúde, os serviços clínicos que acompanham

a entrega do mesmo, com o objetivo de melhorar seu

processo de uso e proteger o paciente de possíveis

RNM, causados por PRM.

Faus Dáder, et al. (2008)

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

61

COM RECEITA

SEM RECEITA

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

62

a) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da

medicação (avaliação)

COM

RECEITAEtapas da dispensação

63

I -legibilidade e ausência de rasuras e emendas;

II -identificação do usuário;

III -identificação do medicamento, concentração, dosagem,

forma farmacêutica e quantidade;

IV -modo de usar ou posologia;

V -duração do tratamento;

VI -local e data da emissão;

VII -assinatura e identificação do prescritor com o número

de registro no respectivo conselho profissional.

COM RECEITA

a) Avaliação da prescrição b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da

medicaçãoRDC44 2009

Art. 44. O farmacêutico deverá avaliar as

receitas observando os seguintes itens:

64

I – Conferir o nome completo do paciente de acordo

com a prescrição e com o solicitante;

II – Conferir se o medicamento manipulado corresponde

ao prescrito;

III – Verificar o aspecto do medicamento, embalagem e

rotulagem;

IV – Verificar se a validade é compatível com o tempo

proposto de utilização;

V – Orientar sobre como conservar o medicamento.

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamentoc) Informações sobre o uso

d) Resultado da

medicação

65

I –Verificar e orientar sobre como usar e quanto usar

do medicamento;

II – Ajudar o paciente a definir os melhores horários

para o uso do medicamento;

III – Verificar e orientar sobre o período de tratamento.

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o usod) Resultado da

medicação

66

I- Verificar e orientar sobre o objetivo do tratamento;

II – Verificar e orientar sobre o Problema de Saúde;

III – Verificar se o medicamento é adequado para o

paciente;

IV – Verificar se o tratamento é necessário, efetivo e

seguro.

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

67

INÍCIO

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

EM TRATAMENTO

68

INÍCIO

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

I - Como lidar com a especialidade farmacêutica

(retirar o comprimido do blíster ou pote, reconstituir

uma suspensão, romper um lacre, usar uma colher

medida, aplicar um creme);

II - Manipulação da forma farmacêutica pelo

paciente (quebrar ou triturar um comprimido com

possível alteração da biodisponibilidade);

69

INÍCIO

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

III – Administração com ou sem alimento (risco nos

antidiabéticos, perda de eficácia ou irritação gástrica

dos AINES)

IV – Alergias (antibióticos, AINES, etc.)

70

PRESCRIÇÃO

OK

ESTRATÉGIA

TERAPÊUTICA

SFT ou

MÉDICODISPENSAR

SIM

SIM

SIMNÃO

NÃO

NÃO

COM RECEITA

INÍCIO

MEDICAMENTO

OK

ORIENTAR SOBRE USO

MEDICAMENTO

NECESSÁRIO E

ADEQUADO

CORRIGIR

PROBLEMA

71

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

EM TRATAMENTO

I - Revisar cada um dos aspectos verificados no início

do tratamento e corrigir desvios;

II – Verficar período de tratamento;

III – A prevenção e resolução de Resultados Negativos

da Medicação (RNM) na dispensação depende da

informação disponível neste momento.

72

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

EM TRATAMENTO

Níveis de atuação:

0 – Somente informação da receita (solicitação do

medicamento por estranho).

1 – Receita + informação do paciente ou cuidador

(entrevista mínima de dispensação).

2 – Anterior + informes médicos apresentados na

dispensação.

73

COM RECEITAa) Avaliação da prescrição

b) Distribuição do medicamento

c) Informações sobre o uso

d) Resultado da medicação

EM TRATAMENTO

Níveis de atuação:

3 – Receita + informação do paciente ou cuidador +

histórico farmacoterapêutico do paciente disponível na

farmácia.

4 – Anterior + informes médicos.

5 – O paciente está em Acompanhamento

Farmacoterapêutico.

74

RNM

PACIENTE

NECESSIDADE EFETIVIDADE

SEGURANÇA

COM RECEITAEM TRATAMENTO

75

RNM

Problema de saúde não tratado

Efeito de medicamento desnescessário

Inefetividade não quantitativa

Inefetividade quantitativa

Insegurança não quantitativa

Insegurança quantitativa

NECESSIDADE

EFETIVIDADE

SEGURANÇA

COM RECEITA EM TRATAMENTO

76

Na dispensação, pode-se apenas imaginar os pontos mais importantes desta ficha

77

NECESSÁRIO

ESTRATÉGIA

TERAPÊUTICA

EFETIVO

SEGUROSFT ou

MÉDICODISPENSAR

SIM

SIM

SIMNÃO

NÃO

NÃO

COM RECEITA

EM TRATAMENTO

78

O farmacêutico decidirá

a) Entregar o medicamento

b) Encaminhar a outros profissionais

c) Oferecer outros serviços

farmacêuticos:

COM RECEITA

79

a) Entregar o medicamentob) Encaminhamento a outros profissionais

c) Oferecer outros serviços farmacêuticos:

Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

I - Na maioria das vezes a entrega do medicamento é o

desfecho da dispensação.

II – Quando não for o paciente ou o cuidador que estiver

solicitando o medicamento, deve-se atender com agilidade,

mandar informações por escrito e enviar o cartão do

farmacêutico.

III – Atendimento por meio remoto.

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

80

a) Vai dispensar

b) Encaminhar a outros profissionaisc) Oferecer outros serviços farmacêuticos:

Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

I – Médico (clínico geral);

II – Médico especialista (oftalmologista, endocrinologista,

cardiologista, psiquiatra, ginecologista, etc.);

III – Nutricionista;

IV – Educador físico (ginástica, pilates, natação);

hidroginástica, yoga, tai-chi);

V – Psicólogo;

VI –Massagista;

VII – Enfermeiro;

VIII – Profissional que acreditamos que possa ajudar o

paciente

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

81

a) Vai dispensar

b) Encaminhar a outros profissionaisc) Oferecer outros serviços farmacêuticos:

Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

Situações que a comunicação farmacêutico-médico é

necessária:

1 – Se não se dispõe da informação mínima necessária que

garanta a efetividade e segurança do medicamento;

2 – Se a forma farmacêutica selecionada é de

administração impossível neste paciente;

3 – Se há um desabastecimento de mercado e não existe

alternativa ou mesmo que exista, o paciente não admite a

troca;

4 – Quando existe uma contraindicação com risco para a

saúde do paciente;

5 – Quando se observa uma duplicidade não justificada;

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

82

a) Vai dispensar

b) Encaminhar a outros profissionaisc) Oferecer outros serviços farmacêuticos:

Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

Situações que a comunicação farmacêutico-médico é

necessária:

6 – Diante de interação (medicamentos para o mesmo

paciente, clara evidência do risco e cuja gravidade

potencial justifique a intervenção);

7 – RAM (existe alternativa terapêutica mais segura,

tratamento não cumprido porque o paciente associa o uso

do medicamento a piora da saúde);

8 – Informe médico e receita sejam contraditórios;

9 – Quando a informação do paciente não coincide com a

da receita e esta discrepância gere risco;

10 – Se o paciente se queixa de falta de resposta ao

tratamento e se constata que o tempo de uso é adequado e

a utilização está correta

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

83

a) Vai dispensar

b) Encaminhar a outros profissionais

c) Oferecer outros serviços farmacêuticos:Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.

O farmacêutico decidiráCOM RECEITA

84

•Acompanhamento

•Gestão da medicação

•Revisão

•Transtornos Menores

•dispensação

•Educação em saúde

•Uso racional de med.

•P.A.

•Temperatura

•Glicemia

•CT

•TG

•Orais

•Tópicos

•Inalatórios

•Injetáveis

•Brincos

•Curativos

•Piercing

Atenção farmacêutica

Monitoramentos

Medicalização

Procedimentos

Farmacovigilância

A.F.Domiciliar

CLÍNICAS

85

COM RECEITA

SEM RECEITA

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

86

Auto-cuidado

MANEJO DE TRANSTORNOS MENORES

87

Resolução 357/ 2001 CFF

O farmacêutico deve avaliar ... sintomas e ...

características individuais para decidir corretamente sobre o

problema específico de cada paciente.

... se os sintomas podem ou não estar associados a uma

patologia grave e em sua ocorrência

recomendar a assistência médica.

No caso de patologias menores,

deverão ser dados conselhosadequados ao usuário, só devendo ser-

lhe dispensados os

medicamentos em caso de

absoluta necessidade.Nycomedpharma.com.br

88

AUTOMEDICAÇÃO RESPONSÁVEL

AUTOMEDICAÇÃO RESPONSÁVEL

O paciente pede um medicamento

não prescrito para o seu PS.

SEM RECEITA

O farmacêutico

orienta sobre o

uso racional

deste

medicamento.

89

INDICAÇÃO FARMACÊUTICA

INDICAÇÃO FARMACÊUTICA

O paciente pede ao farmacêutico

para lhe indicar um medicamento

para seu PS

SEM RECEITA

90

RDC 87/2008

5.17.2 A prescrição ou indicação, quando

realizada pelo farmacêutico responsável,

também deve obedecer aos critérios éticos e legais

previstos.

SEM RECEITA

91

RDC 44/2009

92

CONSIDERAR

a) se o Problema de Saúde é um transtorno

menor,

b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

93

• problema de saúde auto-limitante,

• de cura espontânea,

• com menos de sete dias,

• não está relacionado com outra doença e

• não é causado por outro medicamento.

www.brasilescola.com

a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

94

Algias leve a moderada

Problemas cutâneos

Desinfecção cutânea

Síndrome varicosa

Afecções das vias respiratórias

Afecções do aparelho digestivo

Febre

Afecções oftálmicas

Afecções otológicas

www.dieta-certa.com

a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

95

• idosos,

• crianças com

menos de 2 anos e

• PS severo.

a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,

b) se é prescindível a atenção médica,c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

96

• quem prescreveu?

• para o mesmo PS?

• foi efetivo?

• foi seguro?

a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,

b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

SEM RECEITA

97

SEM RECEITAa) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,

b) se é prescindível a atenção médica,

c) se o paciente já usou o medicamento e

d) se o medicamento exige prescrição médica.

98

99

xarope catim.com

SEM RECEITA

100

SEM RECEITA

101

O farmacêutico decidirá

a) Vai dispensar

b) Encaminhamento a outros

profissionais

c) Oferecer outros serviços

farmacêuticos:Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT,

Orientação sobre uso Racional de Medicamento,

Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação

farmacêutica.

SEM RECEITA

102

TRANSTORNO

MENOR

SOLICITAÇÃO DE

MEDICAÇÃO

SFT ou

MÉDICODISPENSAR

SIM

SIM

SIMNÃO

NÃO

NÃO

SEM RECEITA

PRESCÍNDIVEL

ATENÇÃO

MÉDICA

JÁ USOU

MIP

SIM

EFETIVO E

SEGURO

SIM

NÃO

NÃO

POLIMEDICADO

DÚVIDA SOBRE A POSOLOGIA

SOLICITA INDICAÇÃO, MAS NÃO CONHECE OS

MEDICAMENTOS QUE USA

DÚVIDA SE MEDICAMENTOS QUE USA ESTÃO

ADEQUADOS

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

PARA QUEM OFERECER?

AGENDAR ENTREVISTA

SACOLA DE MEDICAMENTOS

PERGUNTAR COMO TOMA E PARA QUE TOMA

CADA MEDICAMENTO

ORIENTAR

ETIQUETA DE POSOLOGIA FARMA & FARMA

OFERECER GESTÃO DA MEDICAÇÃO, SFT OU OUTRO

SERVIÇO FARMACÊUTICO

ENCAMINHAR PARA O MÉDICO

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

COMO FAZER?

REVISÃO DA MEDICAÇÃO

-CUSTO R$ 25,00

-TEMPO ESTIMADO 20 MINUTOS

Pacientes com posologia complicadas;

Pacientes polimedicados ( + de 4 medicamentos);

Tratamentos que exigem cumprimento rigoroso

das tomadas;

Incapacidade constatada do paciente de cumprir

o tratamento;

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

PARA QUEM OFERECER?

- Fluxograma de realização do Serviço

Seleção do Paciente

Oferecimento do Serviço

Aceitação do serviço pelo paciente ou seu cuidador

Entrevista inicial

Revisão

Preparação do sistema personalizado

Entrega do Sistema ao paciente

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

- Organizar os comprimidos individualizados

em compartimentos identificados com horário

de tomada diário..

7 dias de tratamento

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

- Seladora

GESTÃO DA

MEDICAÇÃO

GESTÃO DA MEDICAÇÃO

-CUSTO R$ 50,00 POR MÊS

-UM ENCONTRO SEMANAL

Coletar e organizar dados

do paciente

1

23

4

CORRER, 2010

SFT

Coletar e organizar dados do paciente

Identificar problemas

relacionados à farmacoterapia

1

23

4

CORRER, 2010

SFT

Coletar e organizar dados do paciente

Identificar problemas

relacionados à farmacoterapia

Elaborar um plano de

cuidado em conjunto com

o paciente

1

23

4

CORRER, 2010

SFT

Realizar o seguimento

individual do paciente

Coletar e organizar dados

do paciente

Identificar problemas

relacionados à farmacoterapia

Elaborar um plano de

cuidado em conjunto com o

paciente

1

23

4

CORRER, 2010

SFT

117

ACOMPANHAMENTO

FARMACOTERAPÊUTICO

SFT

AF realizada de forma

contínua, sitemática e

documentada.

118

OBJETIVOS

SFT

MAXIMIZAR EFETIVIDADE

MINIMIZAR RISCOS

RACIONALIZAR O USO

MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA

119

REQUISITOSCompromisso com resultado

Para sempre

Informação sobre Paciente e PS

Registro Intervenções e Resultados

SFT

120

SFT

OFERTA SERVIÇO

PRIMEIRA ENTREVISTA

ESTADO SITUAÇÃO

FASE ESTUDO

FASE AVALIAÇÃO FASE INTERVENÇÃO

RESULTADO INTERVENÇÃO

ENTREVISTAS SUCESSIVAS

121

MÉTODO

SFT

OFERTASERVIÇO

NECESSIDADESUSPEITA DE RNM

INTERESSE

122

MÉTODO

SFT

PREOCUPAÇÕES DO PACIENTE

SACOLA DE MEDICAMENTOS

REVISÃO

PRIMEIRA ENTREVISTA

123

Abertura da história farmacoterapêutica

do paciente.

Registro do uso de medicamentos ao

longo do tempo que dure seu

seguimento.

Diferente da história clínica.

PRIMEIRA ENTREVISTA

PRIMEIRA ENTREVISTA

124

PRIMEIRA ENTREVISTA

adquirir informação pontual e geral

Sobre quais

medicamentos o paciente usa

e como o paciente usa

OBJETIVOS

125

MÉTODO

MARCAR DATA E HORÁRIO

LOCAL ADEQUADO

MESA AMPLA COM MEDICAMENTOS

PRIMEIRA ENTREVISTA

126

O QUE QUEREMOS

CONHECER TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS

SUA FINALIDADE TERAPÊUTICA

ORIGEM DA SUA PRESCRIÇÃO

PRIMEIRA ENTREVISTA

127

O QUE QUEREMOS

DESCOBRIR A OPINIÃO E O CONHECIMENTO DO

PACIENTE SOBRE:

OS MEDICAMENTOS

SUA FINALIDADE TERAPÊUTICA

PRIMEIRA ENTREVISTA

128

O QUE QUEREMOS

SABER QUEM SÃO OS MÉDICOS QUE ATENDEM O

PACIENTE E ONDE ELE É ATENDIDO

(POSTO DE SAÚDE, CONSULTÓRIO, PSF, ETC.)

PRIMEIRA ENTREVISTA

129

O QUE QUEREMOS

REGISTRAR OS PS QUE O PACIENTE APRESENTA

NO MOMENTO

CONHECER OS PS MAIS IMPORTANTES QUE O

PACIENTE JÁ TEVE, ATRAVÉS DOS

MEDICAMENTOS QUE USOU

PRIMEIRA ENTREVISTA

130

O QUE QUEREMOS

INFORMAR AO PACIENTE:

CONHECIMENTO ERRADO,

CAPACIDADE DE UTILIZAÇÃO DIMINUIDA,

ATITUDE NEGATIVA.

PRIMEIRA ENTREVISTA

131

CONTEÚDO

1)DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

2) MEDICAMENTOS EM USO

3) MEDICAMENTOS USADOS

4) ATITUDE PESSOAL E CONHECIMENTO SOBRE

OS MEDICAMENTOS

5) OUTROS DADOS PARA AVALIAR O USO

PRIMEIRA ENTREVISTA

132

CONTEÚDO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

NOME E SOBRENOME, SEXO, DATA DE

NASCIMENTO, ENDEREÇO, TELEFONE.

SE MORA SÓ.

NOME E TELEFONE DO(S) MÉDICO(S).

DENTISTA.

PLANO DE SAÚDE.

HOSPITAL OU CLÍNICA QUE COSTUMA

FREQUENTAR.

PRIMEIRA ENTREVISTA

133

CONTEÚDO

2 MEDICAMENTOS EM USO

NOME COMERCIAL, P.A., GRUPO TERAPÊUTICO

INDICAÇÃO, DOSE, POSOLOGIA E PERÍODO DE

USO SEGUNDO O PACIENTE.

MESMOS DADOS ANTERIORES SEGUNDO A

BIBLIOGRAFIA

ORIGEM DA PRESCRIÇÃO

DATA DE INÍCIO DE CADA TRATAMENTO

COMO USA E CONSERVA

PRIMEIRA ENTREVISTA

134

CONTEÚDO

3 MEDICAMENTOS USADOS

ALERGIAS A MEDICAMENTOS

RAM

VACINAS USADAS

RELACIONAR MEDICAMENTOS COM PS

PRIMEIRA ENTREVISTA

135

CONTEÚDO

4 ATITUDE PESSOAL E CONHECIMENTO SOBRE OS

MEDICAMENTOS

SE ESQUECE DE TOMAR?

TOMA SEMPRE NO MESMO HORÁRIO?

SE SENTE-SE MELHOR OU PIOR, MODIFICA

A DOSE NESSE DIA?

ONTÉM SE ESQUECEU DE TOMAR ALGUMA

VEZ?

COMO TOMA?

PRIMEIRA ENTREVISTA

136

CONTEÚDO

5 OUTROS DADOS PARA AVALIAR O USO

DADOS FÍSICOS (IMC, PA, FC)

HÁBITOS DE VIDA

EXAMES LABORATORIAIS

DIAGNÓSTICOS MÉDICOS

DOENÇAS CONHECIDAS PELO PACIENTE

DEDUZIDAS PELA MEDICAÇÃO OU

DOCUMENTADAS

PRIMEIRA ENTREVISTA

137

SFT

OFERTA SERVIÇO

PRIMEIRA ENTREVISTA

ESTADO SITUAÇÃO

FASE ESTUDO

FASE AVALIAÇÃO FASE INTERVENÇÃO

RESULTADO INTERVENÇÃO

ENTREVISTAS SUCESSIVAS

138

“Fotografia”

da relação entre os

PS e os medicamentos

do doente.

ESTADO DE SITUAÇÃO

Estado de situação

139

MÉTODO

SFT

ESTADO SITUAÇÃO

PACIENTE Didi DATA: 07/04/06

SEXO: F IDADE: 50 IMC: 24 ALERGIAS: sim

ESTADO ATUALAVALIAÇÃO

Inte FarPROBLEMAS DE SAÚDE MEDICAMENTOS

Problemas de saúde Desde

Con-trolad

o

Preo-cupa

Medicamento Posologia Início Cu/CoN E S

Suspeita

Data

Rachaduras nos pés, pus, calor local

Meses n s Própolis (sol.

Aquosa)

1-0-1 meses

s

140

Idade

Sexo

Alergias

IMC

Parte superior

Estado de situação

141

Corpo central

PROBLEMAS DE SAÚDE

MEDICAMENTOS

AVALIAÇÃO

INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA

Estado de situação

142

MÉTODO

SFT

ESTADO SITUAÇÃO

PACIENTE GILSON DATA:

SEXO: MASCULINO IDADE: 67 ANOS IMC: 27,39 ALERGIAS:

ESTADO ATUAL

PROBLEMAS DE SAÚDE MEDICAMENTOS AVALIAÇÃO

Interv. Farmc.

Problemas de saúde Desde Con-trolado

Preo-cupa

Medicamento Posologia Início Cu/Co N E S

Suspeita de RNM

Data

DIABETE 12

ANOS

NÃO SIM GLIBENCLAMIDA 5MG 1/0/1 4 ANOS SIM S N N 5 risco de

arritmia

METFORMINA 1/1/1 SIM S N S

CIRCULATÓRIO 3 ANOS

SIM SIM CAPTOPRIL 25MG 1/2/1 3 ANOS SIM S S S

Arritmia AMIODARONA 200MG S S N 5 tireoide

e edema

Má circulação CILOSTAZOL 100MG S S N 5 arritmia

e edema

DISLIPIDEMIA 2 A 3 ANOS

SIM NÃO SINVASTATINA 10MG 1/0/0 3 ANOS SIM S S S

NEC. VIT. STRESSTABS 1/0/0 S S S

EDEMA MEMBROS INF.

RISCO DE TROMBOSE A.A.S. 100mg 2/0/0 S S S

Data OBS

OBSERVAÇÕES: GLICOSE (MÉDIA 172). Já apresenta início de hipertrofia ventricular esquerda. Já teve amputação de dedos do pé. Só toma a Glibenclamida a noite se glicemia é maior que 140. P.A. 130/70 GLICOSE JEJUM= 118, 134, antes do jantar= 101, 144, 134, 146 CT = 145 HDL 35 TG 167 Hb A1c

4

143

FASE DE ESTUDO

PROBLEMAS DE SAÚDE

MEDICAMENTOS

Fase de estudo

144

Problemas de Saúde

Fase de estudo

DIAGNOSTICADOS

ENTENDER FINALIDADE E

LIMITAÇÃO DOS

MEDICAMENTOS

145

Problemas de Saúde

Fase de estudo

SINAIS

SINTOMAS

PARÂMETROS DE CONTROLE

146

Problemas de Saúde

Fase de estudo

MECANISMOS FISIOLÓGICOS

CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS

PONTO FINAL E

VARIÁVEL INTERMEDIÁRIA

147

Medicamentos

Fase de estudo

INDICAÇÕESMECANISMO DE AÇÃO

POSOLOGIAJANELA TERAPÊUTICA

FARMACOCINÉTICA

INTERAÇÕESINTERFERÊNCIAS ANALÍTICAS

PRECAUÇÕESCONTRA-INDICAÇÕES

PROBLEMAS DE SEGURANÇA

148

ESTADO DE SITUAÇÃO

Estudo e análise da informação

PS

características

Sinais

Indicadores de

efetividade

Estratégias

farmacológicas

Sintomas Parâmetros

Variáveis a controlar

MEDICAMENTOS

INDICAÇÕES

MECANISMO

POSOLOGIA

JANELA TERAPÊUTICA

FARMACOCINÉTICA

INTERAÇÕES

INTERF. ANALÍTICAS

PRECAUÇÕES

CONTRA-INDICAÇÕES

SEGURANÇA

INDICADORES de E. S.

FIM DA PRIMEIRA LINHA

149

SFT

OFERTA SERVIÇO

PRIMEIRA ENTREVISTA

ESTADO SITUAÇÃO

FASE ESTUDO

FASE AVALIAÇÃO FASE INTERVENÇÃO

RESULTADO INTERVENÇÃO

ENTREVISTAS SUCESSIVAS

150

Questionário QUALIDADE DE VIDA

Data

Nome

Endereço Telefone:

Data de nascimento:

Profissão

Nível de escolaridade:

Parâmetros objetivos:

Glicemia: Pressão Arterial:

Colesterol: Peso altura

Outros de interese para caso:

fonte: Rosenbaum Paulo e Priven Silvia Waisse, Qualidade de vida em saúde em campo

homeopático: Questionário NEMS-07, Revista Cultura Homeopática Nº 13 pag 19.

151

Questionário QUALIDADE DE VIDA

1-Como está sua memória para lembrar fatos antigos?

Muito Ruim Ruim Média Boa Muito boa

2-Como esta sua memória para lembrar fatos atuais?

3-Consegue guardar o que lê, estuda ou escuta?

4-Como está sua capacidade de concentração?

5-Como está sua capacidade para trabalhar

6-Esta satisfeito com seu trabalho ou estudo?

7-Como avaliaa relação com sua família do ponto de vista emocional?

8-Como se sente com relação ao seu companheiro(a)?

9-Como se sente com relação aos seus amigos/colegas? 10-Como está

sua expectativa em relação ao seu futuro?

11-Como está seu ânimo(disposição)?

12-Como está seu estado de espírito?

13-Seu humor está estável

14-Como lida com as decepções, quando as coisas não acontecem como

você quer?

152

Questionário QUALIDADE DE VIDA

15-Como está seu lazer?

16-Como está sua capacidade de relaxar?

17-Como está sua tensão, os nervos?

18-Como está cuidando de sua saúde?

19-Como estão seus exercícios e atividades físicas?

20-Como está sua disposição física?

21-Quanto tempo precisa para se recuperar de um sintoma?

22-Quanto está lhe afetando do ponto de vista físico, sua doença?

23-Como é sua atitude com sua doença?

24-Como lhe afetam vícios/maus hábitos?

25-Como lhe estão afetando as sensações incômodas / desagradáveis

que sofre?

26-Como está seu sono?

27-Como você avalia sua saúde em geral?

153

Estabelecer as

suspeitas de RNM

OBJETIVO

Fase de avaliação

FASE AVALIAÇÃO

154

Necessidade e EfetividadeAvaliar a estratégia terapêutica

SegurançaAvaliar cada medicamento

RNM

Fase de avaliação

155

Inefetividade.

RNM

Fase de avaliação

Não quantitativa

Estratégia terapêutica falhou

(mais de um medicamento)

Quantitativa

Quando pode aumentar a dose segundo a

bibliografia (dose baixa, interações

medicamentosas, tolerância, etc.)

156

INSEGURANÇA

RNM

Fase de avaliação

Avaliar cada medicamento isoladamente

Não quantitativa

não depende da quantidade (PS não tem

relação com mecanismo de ação, não chegou

a ser efetivo, mas manifestou-se inseguro)

Quantitativa

ultrapassada a dose máxima segura para

aquele paciente.

157

PS NÃO TRATADO

RNM

Fase de avaliação

Primum non nocerePrimeiro causar o menor dano possível.

Sempre verificar se o PS não está sendo

causado por um medicamento.

158

MÉTODO

FASE DE AVALIAÇÃO

FASE DE AVALIAÇÃO

PACIENTE Didi DATA: 07/04/06

SEXO: F IDADE: 50 IMC: 24 ALERGIAS: sim

ESTADO ATUALAVALIAÇÃO

Inte FarPROBLEMAS DE SAÚDE MEDICAMENTOS

Problemas de saúde Desde

Con-trolad

o

Preo-cupa

Medicamento Posologia Início Cu/CoN E S

Suspeita

Data

Rachaduras nos pés, pus, calor local

Meses n s Própolis (sol.

Aquosa)

1-0-1 meses

S S N S 3

159

SFT

OFERTA SERVIÇO

PRIMEIRA ENTREVISTA

ESTADO SITUAÇÃO

FASE ESTUDO

FASE AVALIAÇÃO FASE INTERVENÇÃO

RESULTADO INTERVENÇÃO

ENTREVISTAS SUCESSIVAS

160

HABILIDADES

VERBAL E ESCRITA

PACIENTE E PROFISSIONAIS

SFT

COMUNICAÇÃO

FASE

INTERVENÇÃO

161

MÉTODO

SFT

AÇÃO QUE VISA MELHORAR O RESULTADO

CLÍNICO DOS MEDICAMENTOS

ACORDO COM O PACIENTEPREOCUPAÇÃO DO PACIENTE x OBJETIVIDADE DO FARMACÊUTICO

FASE INTERVENÇÃO

1 – FARMACÊUTICO - DOENTE

2 - FARMACÊUTICO – DOENTE - MÉDICO

ESCRITA OU VERBAL

162

MÉTODO

SFT

RESOLVER RNM PENDENTES

PREVENIR NOVOS RNM

ENTREVISTAS SUCESSIVAS

INFORMAÇÃO PARA NOVO ESTADO DE

SITUAÇÃO E MELHORAR A FASE DE

ESTUDO

163

SFT

OFERTA SERVIÇO

PRIMEIRA ENTREVISTA

ESTADO SITUAÇÃO

FASE ESTUDO

FASE AVALIAÇÃO FASE INTERVENÇÃO

RESULTADO INTERVENÇÃO

ENTREVISTAS SUCESSIVAS

Arenas, Ana Ocaña y otros. Protocolos de Indicación Farmacéutica y

Criterios de Derivación al Médico en Síntomas Menores. Editores Vicente

Baos y María José Faus Dáder, 2008.

Finkel, Richard; Pray, W. Steven. Guia de Dispensação de produtos

terapêuticos que não exigem prescrição. Porto Alegre, Artmed, 2007.

Marques, Luciene Alves Moreira. Atenção Farmacêutica em distúrbios

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Pereira, Mariana Linhares. Atenção Farmacêutica: implantação passo-a-

passo. Belo Horizonte, UFMG, 2005.

Dader, Maria José Faus Dader; Muñoz, Pedro Amariles; Martínez-Martínez,

Fernando. Atenção Farmacêutica: conceitos, processos e casos práticos.

São Paulo, RCN, 2008.

Rodrigálvarez, María del Vaz Diez. Consenso sobre Atención Farmacéutica.

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Cipole, Robert J.; Strand, Linda M.; Morley, Peter C. El Ejercicio de la

Atención Farmacéutica. Madrid, McGRAW-Hill, 1999.

Prado, F. Cintra; Ramos, Jairo; Valle, J. Ribeiro. Atualização Terapêutica 22

ed. São Paulo, Artes Médicas, 2005