Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do pescoço

Preview:

Citation preview

PescoçoO que um médico generalista precisa saber

Nomes: Poliana Maziero MongeRayssa de Oliveira Luz

Yasmim Anjos Fittipaldi

Ossos do pescoço

• É formado pelas vértebras cervicais, hióide, manúbio do esterno e clavículas;

• Esqueleto axial e esqueleto apendicular.

• A característica mais evidente dessas vértebras é o forame do processo transverso;

• Típicas (3ª, 4ª, 5ª e 6ª) e atípicas (1ª, 2ª e 7ª).

Vértebras cervicais

Vértebras cervicais típicas

• Processo espinhoso curto e bífido;

• Forame vertebral grande e triangular;

• Corpo vertebral maior lateralmente do que ântero-posteriormente.

Vértebras cervicais atípicas

• A vértebra C1 é chamada de atlas;• Não possui corpo e processo espinhoso;• Sustenta o crânio.

• A vértebra C2 é chamada de áxis;• Possui um dente semelhante a uma cavilha, que se projeta para cima

a partir de seu corpo.

Vértebras cervicais atípicas

• A vértebra C7 é chamada de vértebra proeminente;

• Processo espinhoso longo e não bífido;

• Forame transversário pequeno que não dá passagem às artérias vertebrais.

• O hióide móvel na parte anterior do pescoço no nível vertebral C3, no ângulo entre a mandíbula e a cartilagem carióidea;

• Serve como uma fixação para os músculos anteriores do pescoço e um amparo para manter a via aerífera aberta.

Hióide

• O manúbio do esterno, angulado posteriormente no corpo do esterno ao nível da articulação manubrio-esternal, forma o ângulo do esterno, que é um importante ponto de referência de superfície na realização de exames físicos no tórax.

Manúbio do esterno

• A clavícula forma a porção ventral da cintura escapular;

• situado quase que horizontalmente logo acima da primeira costela;

• Articula-se medialmente com o manúbio do esterno.

Clavículas

Fáscias do pescoço

• As estruturas situadas no pescoço são divididas em compartimentos por lâminas das fáscias cervicais;

• Tecido subcutâneo;• Fáscia cervical: Lâmina superficial; Lâmina pré-traqueal; Lâmina pré-vertebral;

Tecido subcutâneo• Lâmina fina de tecido conectivo, situado entre a derme da pele e a

lâmina superficial da fáscia cervical;• Contêm nervos cutâneos, vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos

superficiais e quantidades variáveis de gordura.

Fáscia cervicalFáscia superficial

• Envolve todo o pescoço profundamente à pele e ao tecido subcutâneo;

• Superiormente, fixa-se:• À linha nucal superior do occiptal;As processos mastóides dos temporais;Aos arcos zigomáticos;À margem inferior da mandíbula;Ao hióide;Aos processos espinhosos das vértebras cervicais.

• Inferiormente, fixa-se:Ao manúbio do esterno;Às clavículas;Aos acrômios e as espinhas das escápulas.

Fáscia cervicalLâmina pré-traqueal

• É limitada à parte anterior do pescoço;• Inclui uma fina lâmina muscular, que envolve os

músculos infra-hióideos e uma lâmina visceral, que envolve a glândula tireóidea, a traquéia e o esôfago e é contínua, posterior e superiormente, com a fáscia buco-faríngea da laringe.

Fáscia cervicalLâmina pré- vertebral

• Forma uma bainha tubular para a coluna vertebral e para os músculos associados a ela, como os músculos longos do pescoço e da cabeça, anteriormente, e os músculos escalenos, lateralmente, e os músculos cervicais profundos, posteriormente;

• Estende-se da base do crânio até a vértebra T3.• Estende-se lateralmente como bainha axilar, que envolve

os vasos axilares e o plexo braquial;• Os troncos simpáticos estão incrustados nessa fáscia.

• É um revestimento tubular que se estende da base do crânio até a raiz do pescoço;

• Funde-se anteriormente com as lâminas pré- traqueal e superficial da fáscia e, posteriormente, com a lâmina pré-vertebral da fáscia cervical;

• Ela contêm: As artérias carótidas comum e

interna; A veia jugular interna; O nervo vago; Alguns linfonodos cervicais

profundos; O nervo do seio carótido; Fibras nervosas simpáticas.

Bainha carótida

• É o maior e mais importante espaço interfascial situado no pescoço;

• Está fixada ao longo da linha mediana da fáscia bucofaríngea a partir do crânio até o nível da vértebra C7.

• Permite o movimento da faringe, do esôfago e da traquéia, em relação à coluna vertebral, durante a deglutição.

Espaço retrofaríngeo

Drenagem linfática das glândulas tireóide e paratireóide

Drenagem linfática da laringe

Drenagem linfática da faringe

• Tonsilas palatinas, linguinais e faríngeas: anel linfático da faringe;

• O ducto torácico drena a linfa proveniente de todo o corpo, exceto do lado direito da cabeça e pescoço, membro superior direito e lado direito do tórax, que drenam através do ducto linfático direito.

Pescoço Estruturas Superficiais (Regiões Cervicais)

• Região Cervical Anterior• Região Esternocleidomastóidea• Região Cervical Lateral• Região Cervical Posterior

Estruturas Profundas

• Músculos Pré-Vertebrais• Raiz do Pescoço

REGIÃO CERVICAL ANTERIORLimites

Anterior: linha mediana do pescoço

Posterior: margem anterior do ECM

Superior: margem inferior da mandíbula

Ápice: incisura jugular do manúbrio

Teto: tela subcutânea que contém o m. plastima

Assoalho: formado pela faringe, laringe e glândula tireóide

Subdivide-se em quatro trígonos

Submentual (5)

Submandibular (4)

Carótico (6)

Muscular (7)

Submentual

Submandibular

Carótico

Muscular

Contém linfonodos submentuais e pequenas veias que se unem para formar a veia jugular anterior.

Submentual

Submandibular

Carótico

Muscular

Contém linfonodos submentuais e pequenas veias que se unem para formar a veia jugular anterior.

Submentual

Submandibular

Carótico

Muscular

Ocupado em sua maior parte pela glândula submandibular, possui linfonodos submandibulares, n. hipoglosso, n. milo-hióideo, parte da a. e v. faciais.

Submentual

Submandibular

Carótico

Muscular

Importante trígono pois a artéria carótida comum ascende até o seu interior.

Submentual

Submandibular

Carótico

Muscular

Contém o seio carótido (dilatação na parte proximal da a. carótida interna). Esse seio é inervado pelo n. do seio carótico (NC IX) e pelo n. vago (NC X) e é um barroreceptor e reage a alterações da PA.

Submentual

Submandibular

Carótico

Muscular

Contém o glomo carótido (massa tecidual, ovoide, marrom-avermelhada). O glomo supre principalmente o n. do seio carótico (NC IX) e pelo n. vago (NC X) e é um quimiorreceptor que monitora os níveis de oxigênio no sangue.

Submentual

Submandibular

Carótico

Muscular

Contém os mm. esternotireóideo e o esterno-hióideo e as glândulas tireoide e paratireóides.

Músculos da RCADivididos em:

Supra-hióideos

Infra-hióideos

Músculos da RCA

Músculos da RCA

Músculos da RCA

Músculos da RCA

Músculos da RCA

Músculos da RCA

Artérias na RCA

Artérias na RCA

A a. carótida interna não emite ramos no pescoço

A a. carótida externa emite 6 ramos no pescoço

Veias da RCA

Nervos da RCA

N. cervical

transverso: pele

N. hipoglosso:

língua

Nervos da RCA

N. glossofaríngeo:

língua e faringe

N. vago: faringe e e

laringe

Região Cervical - Esternocleidomastóidea

• O m. ECM possui:

2 cabeças (origem):

• Cabeça esternal: Manúbrio

• Cabeça clavicular : terço medial da clavícula

- Fossa supraclavicular menor

Inserção:

• Processo mastoide do osso temporal, linha nucal

Região Cervical - Esternocleidomastóidea

Unilateralmente: flete

lateralmente o pescoço

para o lado

Bilateralmente: cabeça e

pescoço como ponto fixo:

clavículas e manúbrio,

portanto, costelas

anteriores.

Região Cervical Lateral Limitações:• Anteriormente:margem posterior do m. ECM• Posteriormente:pela margem anterior do trapézio• Inferiormente:pelo terço médio da clavícula.

Região Cervical Lateral

Região Cervical Lateral

Músculos:

• Esplênio da cabeça

• Levantador da

escápula

• Escaleno médio

• Escaleno posterior

Esplênio da cabeça

Levantador da escápula

Escaleno médio

Escaleno posterior

Região Cervical Lateral

Artérias

Região Cervical Lateral

Artérias

Região Cervical Lateral

Veias

Veia Jugular Externa

Veia Subclávia

V. Cervical TransversaV. Jugular AnteriorV. Supraescapular

V. Jugular Interna

VCS

Nervos da RCL

Região Cervical Posterior• Corresponde à área do

Músculo Trapézio• M. postero-lateral,

plano

Região cervical/Inserções:

• Terço medial da linha nucal superior

• Protuberância occipital externa

• Ligamento nucal • Processos espinhosos

das vértebras C7-T12

Osso occipital

Vértebra cervicalProcesso espinhoso

M. TRAPÉZIO

Região Cervical Posterior Inervação:• Simpática: C2-C3

M. TRAPÉZIO• Parassimpática: XI NC

(Acessório)

ESTRUTURAS PROFUNDASMúsculos pré-vertebrais

Músculos pré-vertebrais

Músculos pré-vertebrais

Músculos pré-vertebrais

Músculos pré-vertebrais

Músculos pré-vertebrais

Músculos pré-vertebrais

Músculos pré-vertebrais

ESTRUTURAS PROFUNDASRaiz do pescoço

•Área de junção do tórax com o

pescoço

•Por ela passam todas as

estruturas que seguem do tórax

para a cabeça ou membro

superior

Raiz do pescoço

•Limites:

•Inferiormente: abertura

superior do tórax

•Lateralmente: 1º par de

costelas e suas cartilagens

•Anteriormente: manúbrio do esterno

•Posteriormente: corpo da vértebra T1

Artérias da raiz do pescoço

Veias da raiz do pescoço

Nervos da raiz do pescoço

Vísceras do pescoço

• Camada endócrina:- glândulas tireoide;- glândulas paratireoide;

• Camada respiratória: - laringe;- traqueia;

• Camada alimentar:- faringe;- esôfago.

Glândula tireoide

• Maior glândula endócrina;

• Hormônio tireoidiano e calcitonina;

• Profunda aos músculos esternotireóideo e esterno-hióideo.

Irrigação

• Artérias tireóideas inferiores e superiores.

• Plexo venoso tireóideo:- Veias tireóideas superiores -> VJI;- Veias tireóideas médias -> VJI;- Veias tireóideas inferiores -> tronco venoso

braquiocefálico;

Drenagem linfática

Vasos linfáticos

Linfonodos pré-traqueaisLinfono

dos cervicai

s profund

os inferior

es

Linfonodos pré-laríngeo

s

Linfonodos paratraqueais

Linfonodos cervicais

superiores

Inervação

• Nervos derivados dos gânglios (simpáticos) cervicais superiores, médios e inferiores -> fibras vasomotoras -> contração do vasos;

• Secreção endócrina -> controle hormonal da hipófise.

Glândulas paratireoides• Ovais e achatadas;• Localização

Paratireoides Entrada da A. tireoidea inferior

Superiores Pouco mais de 1 cm acima

Inferiores 1 cm abaixo

Irrigação

• Artérias tireoideas inferiores;• Veias paratireóideas -> plexo venoso tireóideo;• Drenagem linfática -> linfonodos cervicais profundos

e paratraqueais.

Inervação

• Derivada de ramos tireóideos dos gânglios (simpáticos) cervicais;

• Função vasomotora e não secretomotora.

Laringe• Passagem de ar para a traqueia, protegendo as

vias respiratórias da entrada de alimentos, devido presença da epiglote;

• Produção de voz.

• Esqueleto formado por 9 cartilagens:* 3 cartilagens ímpares:1. tireóidea.

2. Cricóidea;

3. Epiglótica.

• 3 cartilagens pares:1. Aritenóidea; 2. Corniculada.

3. Cuneiforme.

• Cavidade da laringe: estende-se do ádito da laringe até o nível da margem inferior da cartilagem cricóidea.

Músculos extrínsecos

• Movem a laringe como um todo;• Infra-hióideos (abaixa o hióide e a laringe).

Supra-hióideos e estilofaríngeo (elevam essas estruturas);

Músculos intrínsecos

• Movem os componentes da laringe, alterando o comprimento e a tensão das pregas vocais e o tamanho e formato da rima da glote;

• Cricotireóideos, tireoaritenóideos, cricoaritenóideos posteriores e laterais, aritenóideos tranversos e oblíquos, vocais.

Irrigação• Artéria laríngea superior e inferior e artéria

cricotireóidea -> ramos das artérias tireóideas superior e inferior.

• Veia laríngea superior -> veia tireóidea superior -> VJI;

• Veia laríngea inferior -> veia tireóidea inferior ou plexo venoso anterior da traqueia -> tronco venoso braquiocefálico esquerdo.

Drenagem linfática

• Vasos linfáticos acima das pregas vocais -> linfonodos cervicais profundos superiores;

• Vasos linfáticos abaixo das pregas vocais -> linfonodos pré-traqueais ou paratraqueais -> linfonodos cervicais profundos inferiores.

Inervação

Inerva os músculos intrínsecos, exceto o cricotireóideo (n. laríngeo externo)

Traqueia

• Passagem de ar que entra ou sai dos pulmões; leva muco com resíduos à faringe;

• Tubo fibrocartilagíneo sustentado por cartilagens (anéis traqueais);

• Posição mediana no pescoço;

• Músculo traqueal involuntário posteriormente;

• 2,5 cm de diâmetro em adultos e diâmetro de um lápis em lactentes;

• Inicia em C6 e termina no disco IV T4-T5 -> brônquios principais;

• Lateralmente: artérias carótidas comuns e lobos da tireoide;

• Relaciona-se com o tronco braquiocefálico do lado direito na raiz do pescoço.

Faringe

• Estende-se da base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricóidea anteriormente e a margem inferior da C6 posteriormente;

• Mais larga defronte ao hióide e mais estreita em sua extremidade inferior;

• Nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.

Nasofaringe• Posterior à cavidade nasal;• Ligação com cavidade nasal -> cóanos;• Tonsila faríngea;• Tonsila tubária;

• Óstio da tuba auditiva;• Prega salpingofaríngea;• Recesso faríngeo.

Orofaringe• Limites: - Superior: palato mole;- Inferior: base da língua e margem superior da epiglote;- Laterais: arco palatoglosso e palatofaríngeo;• Tonsilas palatinas;• Istmo das fauces.

Laringofaringe

• Estende-se da margem superior da epiglote à margem inferior da cricóidea;

• Mm. constritores médio e inferior da faringe;• Ádito da laringe;

Músculos

• Voluntários;

• Camada longitudinal interna: músculos palatofaríngeo, estilofaríngeo e salpingofaríngeo (elevam a faringe durante fala e deglutição);

• Camada circular externa: mm. constritores da faringe superior, médio e inferior (realizam constrição da faringe na deglutição);

• Supridos pelo plexo nervoso faríngeo.

Vasos Tonsila palatina:

• Ramos das artérias palatina ascendente, lingual, palatina descendente e faríngea ascendente. Artéria tonsilar (ramo da a. facial);

• Veia palatina externa;

• Vasos linfáticos -> linfonodo tonsilar (jugolodigástrico);

• Tonsilas palatinas, linguais e faríngeas: anel linfático da faringe;

Inervação

• Plexo nervoso faríngeo;

• Fibras motoras -> N. vago (x): músculos da faringe e palato mole, exceto estilofaríngeo e tensor do véu palatino;

• Fibras sensitivas -> N. glossofaríngeo: três partes da farínge;

• Nervos tonsilares -> derivados do plexo nervoso tonsilar.

Esôfago• Tubo fibromuscular;

• Conecta a laringofaringe (junção laringoesofágica) ao estômago;

• Dividido em 3 terços com diferenças musculares;

• Possui 2 esfíncteres: superior e inferior;

• Porção Cervical : coluna vertebral – corpos da 6ª vértebra cervical à 2ª vértebra torácica.

• Esfíncter superior esôfagico: na junção faringoesofágica, produzido pela parte cricofaríngea do m. constritor inferior da faringe;

• Esôfago com curvaturas em formato semelhante a um “Z”;

•Parte cervical apresenta flexura antero-posterior e encontra-se discretamente deslocado para a esquerda;

• Vazio -> luz semelhante a fenda;

• Bolo alimentar -> peristalse reflexa;

• Fixado à traqueia por tec. conj. frouxo;

• Em contato com os nervos laríngeo recorrentes, glândula tireoide, bainha carótica direita, pleura (na raiz do pescoço) e ducto torácico.

Irrigação

• Ramos ascendentes e descendentes das artérias tireóideas inferiores, que se anastomosam entre si na linha mediana;

• Veias tributárias da veias tireóideas inferiores.

Drenagem linfática

• Os vasos linfáticos da parte cervical do esôfago drenam para os linfonodos paratraqueais e linfonodos cervicais profundos inferiores.

Inervação• Fibras somáticas -> ramos dos nervos laríngeos

recorrentes;• Fibras vasomotoras -> originadas do troncos

simpáticos cervicais;

Correlações clínicasPunção da veia subclávia

• Para administrar líquidos (nutritivos) e medicações parenterais e para medir a pressão venosa central, a veia subclávia direita é frequentemente o ponto de entrada para o sistema venoso na colocação da linha central;

• Se a agulha não for inserida corretamente, pode lacerar a veia subclávia e a pleura parietal, resultando em hemotórax;

• Se a agulha penetrar muito posteriormente, pode penetrar na artéria subclávia.

Correlações clínicasProeminência da veia jugular externa

• Quando a pressão venosa aumenta, a veia se torna proeminente em todo o seu trajeto ao lado do pescoço;

• Pode ser um sinal diagnóstico de insuficiência cardíaca, obstrução da veia cava superior, aumento dos linfonodos subclaviculares, ou pressão intratorácica aumentada.

Correlações clínicas

Pulso da artéria carótida

• É facilmente sentida palpando-se a artéria carótida comum no lado do pescoço, onde ela se situa em um sulco entre a traquéia e os músculos infra-hióideos;

• Imediatamente profunda à margem interior do esternocleidomastóideo, no nível da margem superior da carótida tireóidea;

• A ausência do pulso indica parada cardíaca.

• Uma agulha e um cateter podem ser inseridos na veia jugular interna para diagnóstico ou propósitos terapêuticos;

• A veia jugular interna direita é preferível porque é maior e mais reta;

• Palpa a jugular comum e insere, lateralmente a ela, a agulha em 30°, visando o ápice do trígono entre as cabeças esternal e clavicular do músculo esternocleidomastóideo, direcionando a agulha infero-lateralmente para a papila mamária ipsilateral.

Punção da veia jugular internaCorrelações clínicas

Correlações clínicasLaringoscopia

• Se refere a qualquer procedimento usado para examinar o interior da laringe;

• Pode ser examinada por meio da laringoscopia indireta, que utiliza o espelho laringoscópico;

• E também existe a laringoscopia direta, que utiliza um instrumento endoscópico tubular, um laringoscópio.

• Uma incisão transversa através da pele do pescoço e da parede anterior da traquéia;

• Os músculos infra-hióideos são retraídos lateralmente e o istmo da glândula tireóide é dividido ou retraído superiormente.

Correlações clínicas Traqueostomia

Correlações clínicas

Zonas de trauma profundo do pescoço

• Zona 1: A raiz do pescoço estende-se das clavículas e do manúbio do esterno até o nível da margem inferior da cartilagem cricóidea. Estruturas em perigo: pleuras cervicais, ápice dos pulmões, glândulas tireóide e paratireóides, traquéia, esôfago, artérias carótidas comuns, veias jugulares e região cervical da coluna vertebral;

• Zona 2: A cartilagem criocóidea até o nível dos ângulos da mandíbula. Estruturas em perigo: Pólos superiores da glândula tireóide, cartilagens tireóidea e cricóidea, laringe, parte laríngea da faringe, artérias carótidas, veias jugulares, esôfago e região cervical da coluna vertebral;

Zonas de trauma profundo do pescoçoCorrelações clínicas

• Zona 3: Os ângulos das mandíbulas superiormente. Estrutura em perigo: glândulas salivares, cavidade da boca e do nariz, partes oral e nasal da faringe.

Zonas de trauma profundo do pescoço

Correlações clínicas

• Lesões nas zonas 1 e 3 são obstruem as via aerífera e tem maior risco para morbidade e mortalidade, porque as estruturas lesadas são mais difíceis de visualizar e reparar e o dano vascular é difícil de controlar;

• As lesões na zona 2 são mais comuns, porém são mais fáceis de serem controladas e reparadas.

Recommended