Sensibilidade 15 (1)

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SENSIBILIDADE

exteroceptiva

Geral proprioceptiva

enteroceptiva

SENSIBILIDADE visão

audição

Especial gustação

olfação

labiríntica

Distúrbios de sensibilidade

A sensibilidade consciente é acessível ao

exame neurológico, a inconsciente é

importante para o o bom funcionamento do SN

e é acessível indiretamente ao exame

neurológico.

PROFUNDA SUPERFICIAL

V PAR

TRIGÊMEO

VIAS ASCENDENTES

MEDULARES

Os estímulos álgicos e térmicos da face trafegam pelas fibras sensitivas do nervo

trigêmeo que entram pela ponte

VIAS SENSIBILIDADE

DOR – TEMPERATURA-

-TATO PROTOPÁTICO- -

PRESSÃO-

TRONCO - MEMBROS

T. espinotalâmico TRATO

ESPINOTALÂMICO

LATERAL E ANTERIOR

VIAS SENSIBILIDADE

Tato Epicrítico

Propriocepção

Vibratória

Tronco - Membros

Fascículo Grácil MMII

Fascículo Cuneiforme MMSS

SOMATOTOPIA: representação no

SNC da superfície cutânea ou do

interior do corpo.

Fascículo grácil (membros inferiores)

Fascículo cuneiforme (membros

superiores, ombro e pescoço)

Coluna Dorsal

Tato epicrítico Propriocepção,

Vibração

ANTERO – LATERAL

(Espino-talamico)

Tato protopático

Dor e Temperatura

Fasciculo grácil e

cuneiforme

Tato epicrítico, Proprioceçâo,

Vibração

Cruzamento

na MEDULA

Cruzamento

no BULBO

Vias somestésicas

Sistema da Coluna Dorsal

• Palestesia (vibração)

• Sentido de posição (propriocepção)

• Discriminação tátil – Grafestesia

– Estereognosia

– Discriminação de dois pontos

Que tipos de informações são transmitidas pelos

tratos espinotalâmicos ?

Dor

Temperatura

Tato protopático

Pressão

Quais informações são transmitidas pelas

colunas dorsais ?

Discriminação tátil

Sensibilidade vibratória

Propriocepção

• Exterocepção (somestesia): sensibilidade

cutânea – tato, pressão, temperatura e dor

• Propriocepção: sensibilidade muscular,

óssea e articular – informa sobre a posição

do corpo no espaço

• Enterocepção: não chega a atingir a esfera

consciente, sensibilidade visceral

• ESTESIA => percepção, do grego

aesthesis (sensação)

• SOMESTESIA => sensibilidade geral do

corpo

• ALGESIA=> sentido de dor, do grego

algos (dor)

• Anestesia: desaparecimento de uma modalidade sensorial

• Hiperestesia: aumento da intensidade ou duração sensorial produzida por um estímulo

• Hipoestesia: diminuição da intensidade ou duração sensorial produzida por um estímulo

• Analgesia: perda da sensação dolorosa

• Hiper ou hipoalgesia: aumento ou diminuição do limiar cutâneo para estímulos nocivos ( dolorosos)

• Parestesias: sensações espontâneas (sem estímulo externo) de dor, formigamento ou queimação

• Disestesia: sensações distorcidas e desagradáveis de estímulos normalmente inócuos

• Alodínea: percepção de um estímulo não doloroso como doloroso e de alta intensidade

• Grafoestesia: capacidade de reconhecer símbolos pelo tato

• Estereognosia: capacidade de reconhecer objetos por sua forma, tamanho e textura pela palpação

ASTEREOGNOSIA

• PALESTESIA=> sensação vibratória

• CINESTESIA=> sensação de movimento

Fascículo grácil e cuneiforme

• Perda da discriminação tátil no mesmo

lado da lesão,

Sensibilidade Consciente

• SUPERFICIAL

Tátil

Térmica

Dolorosa

• PROFUNDA

Propriocepção

Vibratória

Tato discriminativo

Material do exame

• SENSIBILIDADE SUPERFICIAL:

Algodão (tato)

Agulha (dor)

Tubo de ensaio com água quente (40º a 45º C) e fria (5º a 10º C)

dor

temperatura

SENSIBILIDADE PROFUNDA

Palestesia (Vibratória) Diapasão

Artrestesia (propriocepção)

reconhecimento da posição da articulação

(movimento passivo)

Sensibilidade vibratória

=> palestesia

Propriocepção: Sensibilidade

cinético-postural

PROPRIOCEPÇÃO

Tato discriminativo

Discriminação entre dois pontos

Estereognosia

SÍNDROMES SENSITIVAS

Quadro Clínico - Polineuropatias

•Diminuição da sensibilidade (em uma ou mais modalidades)

nas extremidades (em “bota”, “luva”) - pode ser discreta

•Pode haver comprometimento dos reflexos (aquileu,

principalmente)

•Pode ocorrer déficit de força

•Alterações tróficas

•A Dor Neuropática pode ocorrer isoladamente, na

ausência dos outros achados.

Polineuropatias

Etiologias Mais Comuns

• Diabética

• Carencial-alcoólica

• Infecciosas (HIV)

• Tóxica-medicamentosas (anti-retrovirais)

• Metabólicas (uremia, hipotireoidismo)

• Paraneoplásicas

• Outras

Neuropatias Diabéticas • A polineuropatia distal simétrica é a forma

mais comum de neuropatia diabética

• Outros tipos: amiotrofia diabética,

radiculopatia torácica, paralisia de nervos

cranianos,

• Cerca de 60% dos diabéticos desenvolve

algum tipo de neuropatia diabética.

Neuropatia Relacionada ao

HIV

Quadro com sintomatologia

predominantemente álgica

• Pode haver déficit sensitivo

• Déficit motor é raro

Dor debilitante

Etiologia: vírus e antiretrovirais

(principalmente os análogos de nucleosídeos:

ddI, ddC, d4T, etc.)

Mononeuropatias

Radiculopatias

Dor/ perda sensitiva na distribuição do

território de inervação de um nervo ou raiz

nervosa

Causas mais comuns • Diabetes (nervos oculomotores, cutâneo lateral da

coxa)

• Compressivas (síndrome do túnel do carpo)

• Pós-infecciosas (nevralgia pós-herpética)

• Dor por compressão radicular (hérnia de disco)

Nevralgia Pós-Herpética

Dor neuropática no(s) dermatômeros(s)

previamente afetados pelo Herpes zoster

Dor ardente constante, dor paroxística

espontânea ou provocada por estímulos

sensitivos mínimos

Dermatômeros acometidos

• Torácicos (50%)

• Trigeminais (principalmente ramo oftálmico -

25%)

• Lombo-sacros e cervicais

Herpes zoster: doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora).

Algumas pessoas não desenvolvem imunidade total ao vírus que fica hospedado nos gânglios

sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções nos respectivos dermátomos.

Transecção Medular

Completa

Trauma raquimedular

Mielite

Tumores

Perda bilateral de todas as funções sensitivas

e motoras abaixo da lesão

CHOQUE MEDULAR

Interrupção do

Trato córtico espinal

Semanas paralisia flácida

anestesia

Síndrome Piramidal

Hemissecção Medular

Síndrome de Brown-Séquard

Traumatismos

Sindrome de Brown-Sequard

Lesão córtico-espinal na metade homolateralparalisia

espástica, sinal de Babinski

Lesão fascículo grácil

e cuneiforme Homolateral

Lesão espino talâmico lateral dor

temperatura

Contralateral

Propriocepção

Sensibilidade vibratória

Tato epicrítico

SIRINGOMIELIA

Cisto ou cavidade na porção central da medula espinal

Alteração do desenvolvimento

Dor + Tato protopático

C4 – C6

LESÕES DO FUNÍCULO POSTERIOR

Tabes dorsalis ou deficiência de vitamina B12

Perda da sensibilidade profunda em ambos

hemicorpos abaixo da lesão (interrupção do

grácil e cuneiforme abaixo da lesão)

Lavadora de janelas de 30 anos caiu da escada e machucou as

costas, à nivel de T11-T12. Com paralisia flácida das pernas foi levada,

às pressas ao hospital, onde foi observada por alguns dias.

*Reexaminada apresentou:

Paralisia espástica no MID.

Sinal de Babinski à D.

Perda da propriocepção e tato epicrítico à D

Perda da percepção de dor e temperatura à E

Exame: RNM. Evidenciou lesão esmagadora medular à direita em

T11-T12.

Ginasta perdeu o controle do corpo ao se exercitar e errou, machucando suas

costas. Inconsciente vários minutos foi levada, às pressas, para hospital

próximo. Após despertar, não conseguia se mover.

• Exame neurológico mostrou:

*Paralisia flácida de ambos membros inferiores

*Ausência de reflexos profundos em MMII

*Perda da sensibilidade tátil, dolorosa e térmica abaixo da

região torácica média: T6-T7.

*Ausência de controle vesical e intestinal.

***QUADRO CLÍNICO MUDOU EM UMA SEMANA:

• Hiperreflexia nos MMII.

• Paraplegia espástica.

• Comprometimento do controle das funções vesical e intestinal

• *RNM: SECÇÃO MEDULAR COMPLETA, EM NÍVEL TORÁCICO

MÉDIO

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