As religiões e a antropologia cognitiva: rumo a um politeísmo filosófico

Religiões 3.0

A macro-tendência ao poli-ateísmoCarlos Nepomuceno31/08/15V 1.0.0

Vídeo sobre o PPT aqui:

As religiões formam a base cultura da cultura. As religiões são a parte irracional da cultura. Aquilo que

a cultura não consegue compreender. É a filosofia imaginada.

A religião é fortemente impulsionada pelo medo da morte e da impossibilidade de se

saber o que acontece depois.

Conforme aumentamos a demografia, há uma necessidade de descentralização e

empoderamento cultural das pontas.

Ao longo do tempo, haverá ciclos mais religiosos e supersticiosos no intervalo

entre ciclos demográficos.

Mas as religiões tendem a um aumento maior da taxa de filosofia e uma redução

da taxa de fé.

O que era fé acaba por virar explicação científica, tornando as religiões mais

filosóficas.

Há quatro macrotendências religiosas, diante das Eras Cognitivas:

ERAGESTUAL

ERAORAL

ERAESCRITA

ERADIGITAL

ANIMISMO POLITEÍSMO MONOTEÍSMO POLITEÍSMOFILOSÓFICO

A religião forma a base das encruzilhadas culturais e define, de certa forma, as

bases sociais, políticas e econômicas que virão a seguir.

O monoteísmo define a monarquia, assim como um monoteísmo mais

descentralizado depois da Idade Média define a república.

As macrotendências religiosas são filhas dos Ciclos Cognitivos, dentro do tamanho demográfico e dos códigos tecno-culturais

que temos disponíveis.

Deste ponto de vista, por que podemos dizer que o século XXI teremos uma macro-tendência de um politeísmo

filosófico?

1 – há um processo de descentralização, característica igual de todas as revoluções

cognitivas. Haverá, assim, uma descentralização ainda maior do

monoteísmo;

2 – a Internet é uma revolução cognitiva disruptiva, o que nos leva a algo similar ao fenômeno da passagem do gestual para o oral, com uma tendência a um politeísmo,

mais do que a um monoteísmo descentralizado;

3 – a tendência de cada sofisticação cultural para lidar com mais complexidade é a racionalização da religião, reduzindo o

espaço da fé e aumentando o espaço filosófico das mesmas;

Como macro-tendência, prevejo um reforço do politeísmo, da racionalização diante da fé e um aumento do aspecto

filosófico, o que arrisco a dizer que seria um “Politeísmo filosófico”.

M

Mais sobre Nepomuceno:

O livro de Carlos Nepomuceno propõe interessante análise para os líderes contemporâneos. Quem quer compreendera internet para reinventaro processo de tomada de decisão encontrará aqui as respostas. Pierre Levy.

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