Entrevista sobre política em IES

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Atividade Supervisionada

Integrantes: Aline Coelho, Arthur Meireles, Fernanda Virginio, Joyce Ferreira, Marcus Azevedo, Natália Florentino, Wellington Silva

Disciplina: Metodologia Científica Turma: 137

Professor: Marcio Mori Marques

Introdução

A pesquisa contém perguntas elaboradas a partir da obra “Política para não ser idiota” dos filósofos Mario Sergio Cortella e Renato Janine Ribeiro.

Houve a preparação de 8 questionários sobre política do cotidiano, seguido de pesquisa em campo.

Na constatação resultante, gráfica e percentual, os pensamentos dos autores mencionados são alinhados as opiniões dos entrevistados.

Organização e Análise de Dados

A fim de investigar o respeito mútuo, houve uma análise em gráficos sobre a participação de um grupo de universitários.

Os entrevistados foram 15 alunos do curso de Administração, predominantemente do Centro Universitário Carioca, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O trabalho realizado é composto de uma entrevista estruturada.

Organização e Análise de Dados

33%

27%

13%

13%

7%7%

1. Sobre a Lei Antifumo

Acreditam que proíbe a terceirização da fumaça

Acreditam que dá mais direitos ao não fumante do que ao fumante

Não concordam, pois é contra a liberdade

Acreditam que conscientiza as pessoas sobre os males do fumo

Acham que quem quiser fumar, que fume

Acham que trata o fumante como vilão, quando na verdade é vítima do sistema

Organização e Análise de Dados

Portanto, a maioria dos entrevistados considera que tal lei proíbe a terceirização da fumaça.

Constata-se a preponderância da opinião proposta por Mario Sergio Cortella em pensar no coletivo, onde ninguém é proibido de fumar, mas de fazer o outro aspirar seu fumo.

Organização e Análise de Dados

87%

13%

2. Sobre as afirmações, que constantemente ouvimos, tais como “ouço música em casa no último volume, pois a casa é minha”; “dane-se se eu dirijo mal, pois o carro é meu”; entre outras

que você conhece, você acredita que:

Acreditam ser errado, pois o indivíduo tem de aprender a conviver com o outro

Acreditam não haver problema, desde sejam respeitados os limites do próximo

Organização e Análise de Dados

Possivelmente a maioria dos entrevistados discorda que cada um deva fazer tudo da forma que bem entende. E assim como observado no diálogo entre Mario Sergio e Janine Ribeiro, aquele que não segue as ordens que dizem respeito à coletividade de fato é um infrator.

Não há liberdade de movimento sem cumprimento de obrigações em sociedade, e isso engloba o respeito entre os homens.

Organização e Análise de Dados

20%

20%

20%

13%

13%

13%

3. Sobre a lei da terceirização, que ora está no Congresso, qual é o seu posicionamento?

Não concordam

Não souberam responder

Não concordam, pois ignora os direitos trabalhistas

Não concordam, pois encarece o serviço público

Não concordam, pois temem o fim dos concursos públicos

Acreditam que não beneficia nenhum dos lados

Organização e Análise de Dados

Contudo, percebemos que a maioria não concorda com a lei da terceirização e possuem opiniões diversas quanto ao tema. Esse assunto pouco esclarecido na sociedade brasileira provocou divisões percentuais equiparáveis e contraditórias.

A falta de debates políticos concisos sobre o tema pode ter provocado o não esclarecimento sobre pontos positivos e negativos da terceirização, prejudicando uma conclusão coletiva.

Organização e Análise de Dados

47%

20%

13%

7%

13%

4. Sobre a lei da diminuição da maioridade penal, qual é o seu posicionamento?

Concordam, pois com 16 anos há maturidade para responder pelos seus atos

Discordam, pois vinculam o término da criminalidade com a reforma educacional

Acreditam que cada caso é um caso

Não souberam responder

Discordam

Organização e Análise de Dados

Provavelmente a maioria dos entrevistados concorda com a lei da diminuição da maioridade penal.

Alguns acreditam na reforma educacional, e outros não têm um posicionamento conciso sobre o assunto.

Organização e Análise de Dados

7%

20%

13%

13%

20%

7%

7%

7%7%

5. Idade e Gênero

18 anos de idade

20 anos de idade

23 anos de idade

24 anos de idade

27 anos de idade

33 anos de idade

34 anos de idade

38 anos de idade

44 anos de idade

47%53%

Gênero masculino Gênero feminino

Organização e Análise de Dados

53%47%

6. Você participa da vida política do país?

Sim

Não

Organização e Análise de Dados

Possivelmente metade dos entrevistados considera a participação política importante para o desenvolvimento do país.

Podemos concluir que, tomando-se como base o exposto pelo educador Cortella, grande parte dos entrevistados são omissos e não têm direito de reclamar do que acontece de ruim no país, por estarem ausentes das decisões que dizem respeito à coletividade.

Organização e Análise de Dados

100%

7. Participa de algum movimento político?

Não

Organização e Análise de Dados

Provavelmente todos os entrevistados não simpatizam com movimentos políticos, isto é, não querem participar de grupos que tem por finalidade discutir assuntos de reforma política.

Janine Ribeiro diria que isso é consequência do cansaço, saturação política e que os entrevistados estão desesperançosos.

Organização e Análise de Dados

20%

80%

8. Já participou de alguma passeata?

Sim, e citaram as manifestações de junho de 2013

Não

Organização e Análise de Dados

Provavelmente a maioria dos entrevistados não demonstra interesse em passeatas, o que é negativo para o país, já que é assim que faz a democracia, indo às ruas, demonstrando anseios e insatisfações junto com pessoas que compartilham dos mesmos sentimentos.

Certamente, os dados reforçam a ideia de que grande parte dos brasileiro não se interessa pela vida política do país.

Considerações Finais

Consideramos que o grupo entrevistado, composto por 15 alunos, possivelmente não participa ou participa da vida política de maneira insatisfatória. Alguns sequer conhecem a importância da política como uma necessidade para a vida coletiva.

Contudo, grande parte do grupo entrevistado demonstra uma preocupação em aprender a conviver com os direitos e limites do próximo.

Referências Bibliográficas:

CORTELLA, Mario Sergio; RIBEIRO, Renato Janine. Política para não ser idiota. Campinas/SP: Papirus/7 Mares, 2010.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Ed. Atlas, 2008.

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