E.M. Genair Ramos Gabriel

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Orientação Educacional

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1º Encontro do Projeto Escola de Pais e Responsáveis

Conversas sobre Afetividade e Autoestima

Escola Municipal Genair Ramos Gabriel

Orientação Educacional

Luciana Santiago eRosimere Lima

Maio de 2011

Afetividade

A palavra afeto vem do latim affectur (afetar, tocar) e constitui o elemento básico da afetividade. Para entender e educar o ser humano temos que considerar a importância dos afetos.

Trata-se de um aspecto importante na constituição da pessoa, bem

como na determinação da orientação de seu comportamento.

A afetividade é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido.

O afeto é um dos sentimentos que mais gera autoestima nas pessoas.

A vivência familiar é o berço da afetividade.

“A família é o nosso lugar.Lugar de afetividade, de cuidados, de limite

e de conflitos.”(Capelatto)Lugar de amar, brigar, pedir

desculpas, errar, acertar, beijar, abraçar. Lugar para criar raízes e

asas.

Exercitando o seu carinho

Embora o amor que os pais tenham pelos próprios filhos seja

inquestionável e óbvio para eles mesmos, nem sempre é percebido

pelos filhos, principalmente aqueles mais frágeis

emocionalmente, ou os mais rebeldes, alvos de constantes

broncas.

Demonstre o seu Amor

Pais devem dar provas de amor através dos gestos (abraços,

carinho), palavras (filhote, eu te adoro muito) e de sua presença (física e emocional) na vida de

seu filho.

Quando seu filho fizer alguma coisa errada, que necessita bronca,

tente centrar sua reprovação e irritação no comportamento do seu

filhos e não na pessoa dele. Ou seja, procure transmitir a seu filho que você não gosta do que ele fez, mas que você ainda o ama muito.

Evite comentários do tipo: “se eu não tivesse criança pequena eu poderia trabalhar'' ou ''não vejo a hora do meu filho crescer'', ''queria que você fosse bonzinho que nem o Jorginho que mora ao lado“. Esse tipo de afirmação transmite rejeição a um filho que tanto amamos, pois ele se vê comparado com algo que parece ser melhor e que ele não pode ser, ou seja, tornar-se mais velho de repente ou ser o filho da vizinha e não ele mesmo.

Expressar amor não significa atender todos os pedidos do filho. Muitos pais, com medo de perder o afeto dos filhos, compram tudo o que ele pede ou deixam que ele decida sempre o que fazer, mesmo que isso seja inconveniente para o bem-estar da família. Mostrar à criança que ''ela não pode tudo '', não pode ter tudo e que é capaz de suportar as frustrações é também uma forma de desenvolver a autoestima e a capacidade de fazer escolhas mais adequadas.

Ajude seu filho a ter autoestima

Nem todos nós adultos, tivemos a oportunidade de sentir que a gente ''valia a pena“, era alguém digno de ser amado pelos os outros. Esse sentimento de baixa autoestima, da incerteza do próprio valor como pessoa, pode vir a implicar numa constante insegurança, numa tendência de querer aguardar o outro além do limite razoável para merecer amor e atenção.

Gostar de si mesmo é aquele sentimento de tranquilidade interior. É saber que somos dignos de amor, de carinho, e amizade, mesmo que nem sempre a gente se comporte de maneira como os outros gostariam.

Comentários que podem machucar autoestima de seu filho:

''Só podia ser você mesmo! Impressionante como tudo que você faz dá errado.“

''Filho, tira a mão daí que você vai estragar tudo, não adianta que você não consegue.“ (quando uma criança tenta ajudar em algo)

''Será que, algum dia, você vai aprender a se comportar direito, como o seu irmão?“

Situações que podem desenvolver a autoestima:

Ensinando a seu filho seu verdeiro valor

Deixe seu filho ajudar nas tarefas cotidianas, como colocar a mesa, arrumar gavetas. Respeite o ritmo dele, elogie o resultado.

Peça para ela fazer desenhos e pregue o desenho num lugar especial. (cabeceira da cama, escritório)

Ouça o que ele diz , tente entender e valorizar a maneira como ele percebe o mundo, tente responder, respeitando seu nível de compreensão.

Evite rir de sua ingenuidade e contar ''gracinhas'' na frente dos outros como erros de pronúncias, perguntas engraçadas, movimentos desajeitados, tombos.

Não resolva todas as situações difíceis que seu filho enfrenta, na escola ou em outros ambientes. Estimule-o a enfrentá-las, mostrando que ele é capaz disso e que você está presente, caso ele precise. Reforce sempre a importância do diálogo, pois muitas vezes,resolver questões para seu filho pode significar brigar. Ele precisa entender que violência gera violência.

Seja um bom modelo na vida de seu filho

Na vida real, nós, adultos, estamos lutando para melhorar, tentando lidar com nossas experiências passadas, estamos longe de sermos perfeitos.

Os adultos mais importantes na vida de uma criança, seus pais e responsáveis, são modelos de referência para ela. Desde pequenos, eles estão observando e aprendendo nosso comportamento, em todos os seus aspectos.

Na medida em que nos tornamos pai ou mãe, os erros cometidos não vão atingir somente aquele que o comete, mas também os filhos.

Por conta disso, devemos nos esforçar para ser uma pessoa melhor, sem deixar de amar a pessoa que se é agora, com as limitações que ainda não se conseguiu superar.

Nossos filhos vão perceber a sinceridade e o esforço da nossa tentativa de melhorar e vão se beneficiar enormemente quando alcançarmos pequenas vitórias: organizar melhor o tempo , ser mais paciente.

Pais e Responsáveis atentos enxergam além do portão de suas casas e exercitam sua cidadania para criar um mundo melhor para

seus filhos .

Orientação Educacional

Rosimere Lima & Luciana Santiago

Maio / 2011

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