O Mundo às Cores

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Uma história de diversidade

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A floresta era grande e não se parecia nada com o jardim. Tinha poucas flores e eles nem sabiam onde é que podiam pousar. Era fria e escura pois a luz do sol não conseguia passar através das copas das árvores.

A Julieta começou a ficar com medo, tanto medo que só lhe apetecia chorar.-Vá lá, não tenhas medo, nós não estamos perdidos. Eu vou já chamar o meu amigo Vento Sul e ele vai tirar-nos de cá. - Disse o Romeu, dando-lhe a mão.E juntos chamaram o Vento Sul.

Mas as árvores eram tantas que o vento, que precisa de muito espaço para soprar com força, não conseguiu passar.Então voou sobre as copas das árvores e, lá do alto, disse ao Romeu que voasse sempre em frente porque, ao longe, ele estava a ver um prado florido.

Juntando o bocadinho de forças que ainda lhes restavam, o Romeu e a Julieta voaram, até ao outro lado da floresta. E quando lá chegaram, depararam com um prado cheiinho de flores de todas as cores do arco-íris. Que maravilha!

Mas… e o jardim? Eles não podiam abandonar o seu jardim. É que os jardins precisam muito de insectos para crescer e dar frutos. Então chamaram o Vento Sul que, com cuidado, lhes pegou de mansinho e, com um sopro suave, os levou de volta a casa.

E de como as abelhas e os outros insectos, ao trabalhar em conjunto, conseguiam fazer daquele prado florido um lugar de sonho, onde as diferenças eram valorizadas e onde todos contribuíam para fazer daquele prado um mundo melhor.

Sabiam que, só quando se é diferente, quando respeita essa diferença, e fazendo uso dela, se trabalha para a construção de um Jardim melhor e mais completo, é que se consegue construir um mundo novo, mais belo, mais colorido, tornando-o num lugar melhor para viver e ser feliz.

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