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UMA FORMIGA

ME LEVOU

A ORAR

http://blogsrei.blogspot.com/

Outro dia,

vi uma formiga

que carregava

uma enorme folha.

A formiga era

pequena e a

folha devia ter,

no mínimo,

dez vezes o

tamanho dela.

A formiga

a carregava

com sacrifício.

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Ora a arrastava,

ora a tinha sobre

a cabeça. Quando

o vento

batia,

a folha

tombava,

fazendo cair

também

a formiga.

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Foram muitos

os tropeços,

mas nem

por isso

a formiga

desanimou

de sua tarefa.

Eu a observei e

acompanhei,

até que chegou

próximo de

um buraco,

que devia ser

a porta de

sua casa.

Foi quando

pensei:

“Até que enfim

ela terminou

seu

empreendimento”.

Ilusão minha.

Na verdade,

havia apenas

terminado

uma etapa.

Lembrei-me ainda

do ditado popular:

“Nadou, nadou

e morreu na praia.”

Mas a pequena

formiga me

surpreendeu.

Do buraco saíram

outras formigas,

que começaram

a cortar a folha

em pequenos

pedaços.

A folha

era muito

maior do que

a boca do buraco,

o que fez

com que a

formiga a deixasse

do lado de

fora para, então,

entrar sozinha.

Foi aí que disse

a mim mesmo:

“Coitada,

tanto sacrifício

para nada.”

Elas pareciam alegres

na tarefa.

Em pouco tempo, a

grande folha havia

desaparecido, dando lugar

a pequenos pedaços

e eles estavam

todos dentro

do buraco.

Imediatamente me

peguei pensando

em minhas

experiências.

Quantas vezes

desanimei diante

do tamanho

das tarefas ou

dificuldades?

Talvez, se a formiga

tivesse olhado

para o tamanho

da folha, nem mesmo

teria começado

a carregá-la.

Invejei a persistência,

a força daquela formiguinha.

Naturalmente,

transformei

minha reflexão em

oração e pedi ao Senhor:

Que me desse a

tenacidade daquela

formiga,

para “carregar”

as dificuldades

do dia-a-dia.

Que me desse

a perseverança

da formiga,

para não desanimar

diante das quedas.

Que eu pudesse ter a inteligência, a

esperteza dela, para dividir em

pedaços o fardo que,

às vezes,

se apresenta

grande demais.

Que eu tivesse

a humildade para

partilhar com

os outros o êxito

da chegada,

mesmo que o trajeto

tivesse sido

solitário.

Pedi ao Senhor

a graça de,

como aquela

formiga, não

desistir da

caminhada,

mesmo quando

os ventos contrários

me fazem virar

de cabeça para baixo,

mesmo quando,

pelo tamanho

da carga,

não consigo

ver com nitidez

o caminho

a percorrer.

A alegria

dos filhotes que,

provavelmente,

esperavam lá dentro

pelo alimento, fez aquela

formiga esquecer e

superar todas as

adversidades da estrada.

Após meu encontro com

aquela formiga, saí mais

fortalecido em minha

caminhada. Agradeci ao

Senhor por ter colocado

aquela formiga em meu

caminho ou por me ter

feito passar pelo

caminho dela.

Sonhos não

morrem, apenas

adormecem

na alma da

gente.

Imagens: Getty Images