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Apresentação acerca do método, fontes, tarefas e história da mariologia.
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A visão devocional sobre Maria, na interpretação de Roberto Carlos
Nossa Senhora me dê a mãoCuida do meu coraçãoDa minha vida do meu destinoNossa Senhora me dê a mãoCuida do meu coraçãoDa minha vida do meu destinoDo meu caminhoCuida de mim
Sempre que o meu pranto rolarPonha sobre mim suas mãosAumenta minha fé e acalma o meu coraçãoGrande é a procissão a pedirA misericórdia o perdãoA cura do corpo e pra alma a salvaçãoPobres pecadores oh mãeTão necessitados de vósSanta Mãe de Deus tem piedade de nósDe joelhos aos vossos pésEstendei a nós vossas mãosRogai por todos nós vossos filhos meus irmãos
MARIOLOGIA
Disciplina teológica que estuda sobre o lugar de Maria no projeto salvífico de Deus e sua relação com a comunidade eclesial.
BREVE HISTÓRIA DA MARIOLOGIA
Patrística: não há mariologia elaborada.- Homilias cristológicas com referências a Maria Primeiro apócrifo mariano: protoevangelho de
Tiago (sec. III) de grupo gnóstico.- Das polêmicas cristológicas brotam as questões
da maternidade e da virgindade.- No oriente: ícones e hinos marianos. Idade Média: Distanciamento da figura de Jesus -
> Devoção a Maria e aos santos.- Tratado da Santíssima Virgem, de Bernardo de
Claraval.- Na Suma Teológica de São Tomás não há
mariologia.- Século XV: Surge o rosário de 150 Ave-marias.
BREVE HISTÓRIA DA MARIOLOGIA
Mariologia nos séc. XVI a XX: A centralidade de Jesus na reforma
protestante relativiza o culto a Maria e aos santos.
Reação católica à modernidade: incremento à devoção mariana. Institutos religiosos disseminam as “Nossas Senhoras”.
Francisco Suarez (1584) elabora primeiro tratado mariano.
Plácido Nígido cria o termo “mariologia” (1602)
Desenvolve-se a mariologia dos privilégios.
Argumentos de conveniência: Deus podia -> Convinha que fizesse -> Logo, fez.
Na pastoral: devoção de cunho simbólico e afetivo.
Grignon de Montfort (1716): Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem.
Século XIX: triunfalismo. Proclamação do dogma da Imaculada.
Maximalismo:- A Maria todos se submetem, até Deus”- “De Maria nunquam satis (De Maria nunca
é demais falar).
A LUZ DO VATICANO II
Antecedentes: movimentos de renovação, que não eram marianos (bíblico, litúrgico, laicato, ação católica).
Lumen Gentium 8: Maria no mistério de Cristo e da Igreja. Não se aceita um documento exclusivo sobre Maria.
Década de 70: minimalismo mariano na Europa e Estados Unidos.
1975: Paulo VI escreve “Marialis Cultus”.
Hoje: grande diversidade na Igreja.
FONTES ESSENCIAIS DA MARIALOGIA
Bíblia Escritos patrísticos
Documentos do
magistério da Igreja
(Concílios, Papas e
C.E)
Textos ecumênicos sobre a Mãe de Jesus
Dicionários de
Mariologia
FONTES COMPLEMENTARES
Escritos de teólogos, místicos e missionários no correr dos
séculosEstudos de natureza
antropológica e histórico-cultural
Pinturas, esculturas, músicas, poemas e outras obras
artísticasManifestações devocionais
atuais
FONTES SUPLEMENTARES
Evangelhos apócrifos
Narrações da Vida de Jesus e de Maria, por videntes e místicos
medievais
Mensagens de videntes de aparições marianas
EXIGÊNCIAS DA MARIOLOGIA Boa base bíblica Conhecimento da História dos
dogmas. Relação com outras disciplinas
teológicas: cristologia, eclesiologia, antropologia teológica, escatologia.
Sensibilidade pastoral: respeito ao povo + lucidez e espírito crítico.
Reconhecer o lugar de Maria na comunhão dos Santos, em relação a Jesus e ao Reino de Deus
CONSIDERAR O PERFIL PLURAL DA RELIGIOSIDADE
Católico devocional
Católico contemporân
eo
Protestante histórico Evangélico
Eclético
DUAS ETAPAS, UMA PESSOA
A mesma Maria que viveu em Nazaré, caminhou na fé como mãe, educadora e aprendiz (discípula) de Jesus é a Maria glorificada, que está na comunhão dos Santos num lugar especial: mais perto de Jesus e mais perto de nós.
O final do caminho (participação na ressurreição de Cristo) ilumina o começo (peregrinação humana na história) e não o suprime.
POR QUE UM PERFIL INTEGRADOR?
Por fidelidade à revelação bíblica e à centralidade de Jesus.
Para dialogar e evangelizar uma sociedade plural, com novos significados.
Para acolher os apelos do magistério recente (Vaticano II, Marialis Cultus, Redemptoris Mater, Doc. de Aparecida).
ALGUMAS TAREFAS DA MARIALOGIA
Ajudar a situar Maria em relação a Jesus e à Trindade.
Colaborar no diálogo ecumênico.
Orientar sobre as práticas devocionais.
Reinterpretar os dogmas marianos.
Fornecer critérios de interpretação para as pretensas aparições.
PARA SABER MAIS Afonso Murad, Maria. Toda
de Deus e tão humana. Compêndio de Mariologia. Paulinas/Santuário. 2012, p.13-34 (cap 1).
www.maenossa.blogspot.com
Introdução à mariologia. Vídeo 1 do Trem da mariologia no Youtube
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