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INTRODUÇÃO À MARIOLOGIA Afonso Murad www.maenossa.blogspot.com Curso de Mariologia (1)

Introdução à mariologia (2012)

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Page 1: Introdução à mariologia (2012)

INTRODUÇÃO À

MARIOLOGIA

Afonso Murad www.maenossa.blogspot.com

Curso de Mariologia (1)

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LEVANTAR AS QUESTÕES SOBRE MARIA

Pastorais

Existenciais

Teológicas

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A visão devocional sobre Maria, na interpretação de Roberto Carlos

Nossa Senhora me dê a mãoCuida do meu coraçãoDa minha vida do meu destinoNossa Senhora me dê a mãoCuida do meu coraçãoDa minha vida do meu destinoDo meu caminhoCuida de mim

Sempre que o meu pranto rolarPonha sobre mim suas mãosAumenta minha fé e acalma o meu coraçãoGrande é a procissão a pedirA misericórdia o perdãoA cura do corpo e pra alma a salvaçãoPobres pecadores oh mãeTão necessitados de vósSanta Mãe de Deus tem piedade de nósDe joelhos aos vossos pésEstendei a nós vossas mãosRogai por todos nós vossos filhos meus irmãos

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MARIOLOGIA

Disciplina teológica que estuda sobre o lugar de Maria no projeto salvífico de Deus e sua relação com a comunidade eclesial.

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BREVE HISTÓRIA DA MARIOLOGIA

Patrística: não há mariologia elaborada.- Homilias cristológicas com referências a Maria Primeiro apócrifo mariano: protoevangelho de

Tiago (sec. III) de grupo gnóstico.- Das polêmicas cristológicas brotam as questões

da maternidade e da virgindade.- No oriente: ícones e hinos marianos. Idade Média: Distanciamento da figura de Jesus -

> Devoção a Maria e aos santos.- Tratado da Santíssima Virgem, de Bernardo de

Claraval.- Na Suma Teológica de São Tomás não há

mariologia.- Século XV: Surge o rosário de 150 Ave-marias.

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BREVE HISTÓRIA DA MARIOLOGIA

Mariologia nos séc. XVI a XX: A centralidade de Jesus na reforma

protestante relativiza o culto a Maria e aos santos.

Reação católica à modernidade: incremento à devoção mariana. Institutos religiosos disseminam as “Nossas Senhoras”.

Francisco Suarez (1584) elabora primeiro tratado mariano.

Plácido Nígido cria o termo “mariologia” (1602)

Desenvolve-se a mariologia dos privilégios.

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Argumentos de conveniência: Deus podia -> Convinha que fizesse -> Logo, fez.

Na pastoral: devoção de cunho simbólico e afetivo.

Grignon de Montfort (1716): Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem.

Século XIX: triunfalismo. Proclamação do dogma da Imaculada.

Maximalismo:- A Maria todos se submetem, até Deus”- “De Maria nunquam satis (De Maria nunca

é demais falar).

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A LUZ DO VATICANO II

Antecedentes: movimentos de renovação, que não eram marianos (bíblico, litúrgico, laicato, ação católica).

Lumen Gentium 8: Maria no mistério de Cristo e da Igreja. Não se aceita um documento exclusivo sobre Maria.

Década de 70: minimalismo mariano na Europa e Estados Unidos.

1975: Paulo VI escreve “Marialis Cultus”.

Hoje: grande diversidade na Igreja.

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OS TRÊS NÍVEIS DA MARIOLOGIA

Maria na

Bíblia

Maria no Culto

Maria no

Dogma

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ARTICULAÇÃO DOS NÍVEIS DA MARIOLOGIA

Maria na

Bíblia

Maria no

Culto

Maria no

Dogma

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FONTES ESSENCIAIS DA MARIALOGIA

Bíblia Escritos patrísticos

Documentos do

magistério da Igreja

(Concílios, Papas e

C.E)

Textos ecumênicos sobre a Mãe de Jesus

Dicionários de

Mariologia

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FONTES COMPLEMENTARES

Escritos de teólogos, místicos e missionários no correr dos

séculosEstudos de natureza

antropológica e histórico-cultural

Pinturas, esculturas, músicas, poemas e outras obras

artísticasManifestações devocionais

atuais

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FONTES SUPLEMENTARES

Evangelhos apócrifos

Narrações da Vida de Jesus e de Maria, por videntes e místicos

medievais

Mensagens de videntes de aparições marianas

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PRIORIDADE NAS FONTES

Bíblia

Tradição

Eclesial

Reflexão

teológica

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EXIGÊNCIAS DA MARIOLOGIA Boa base bíblica Conhecimento da História dos

dogmas. Relação com outras disciplinas

teológicas: cristologia, eclesiologia, antropologia teológica, escatologia.

Sensibilidade pastoral: respeito ao povo + lucidez e espírito crítico.

Reconhecer o lugar de Maria na comunhão dos Santos, em relação a Jesus e ao Reino de Deus

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TRÍPLICE TAREFA, ENQUANTO TEOLOGIA

INTERPRETAR

DIALOGAR

REELABORAR

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CONSIDERAR O PERFIL PLURAL DA RELIGIOSIDADE

Católico devocional

Católico contemporân

eo

Protestante histórico Evangélico

Eclético

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DUAS ETAPAS, UMA PESSOA

A mesma Maria que viveu em Nazaré, caminhou na fé como mãe, educadora e aprendiz (discípula) de Jesus é a Maria glorificada, que está na comunhão dos Santos num lugar especial: mais perto de Jesus e mais perto de nós.

O final do caminho (participação na ressurreição de Cristo) ilumina o começo (peregrinação humana na história) e não o suprime.

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POR QUE UM PERFIL INTEGRADOR?

Por fidelidade à revelação bíblica e à centralidade de Jesus.

Para dialogar e evangelizar uma sociedade plural, com novos significados.

Para acolher os apelos do magistério recente (Vaticano II, Marialis Cultus, Redemptoris Mater, Doc. de Aparecida).

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SUPERAR OS EXTREMOS

Maximalismo: Tudo para Maria

Minimalismo

: quant

o menos

, melho

r

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POR UM PERFIL RENOVADO DE MARIA

Bíblia

VisãoEclesi

al

Sabedoria

Conectividade

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PLURALIDADE NA IGREJA CATÓLICA

Libertadora

Feminista

SimbólicaEcumênica

Carismática

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ALGUMAS TAREFAS DA MARIALOGIA

Ajudar a situar Maria em relação a Jesus e à Trindade.

Colaborar no diálogo ecumênico.

Orientar sobre as práticas devocionais.

Reinterpretar os dogmas marianos.

Fornecer critérios de interpretação para as pretensas aparições.

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PARA SABER MAIS Afonso Murad, Maria. Toda

de Deus e tão humana. Compêndio de Mariologia. Paulinas/Santuário. 2012, p.13-34 (cap 1).

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Introdução à mariologia. Vídeo 1 do Trem da mariologia no Youtube