A teoria naturalista do conhecimento e a cibercultura

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A teoria naturalista do conhecimento e a cibercultura

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A teoria Naturalista do

conhecimento e a Cibercultura

Essa apresentação é totalmente baseado no artigo “As teorias pedagógicas modernas

resiginificadas pelo debate contemporâneo na educação” de José Carlos Libâneo, e

tem como objetivo destacar uma das teorias pedagógicas apresentadas no texto

fazendo um paralelo com o texto “ A cibercultura e a educação em tempos de

mobilidade e redes sociais: conversando com os cotidianos” de Edméa Santos. Para

uma melhor compreensão do objetivo de tal trabalho, faremos uma breve descrição da

teoria escolhida, e o que venha ser a cibercultura, antes de fazer essa relação.

A teoria “Naturalista do conhecimento e a Cibercultura”

Tal teoria foi desenvolvida no Brasil por Hugo Assmann, compreende que o

conhecimento humano está ligado ao plano biológico, bio-individual e bio-social.

Essa teoria se opõe a uma visão mentalista do sujeito e da consciência, afirmando

a mediação corporal dos processos de conhecimento.

Nossa consciência não é soberana, não somos donos do nosso destino como

pensamos, porque há “mediações auto-organizativas da corporeidade

individual e das mediações sócio-organizativas” que escapam de nossas

intenções conscientes.

Em suma, por uma pedagogia da complexidade, que saiba trabalhar com

conceitos transversáteis, abertos para a surpresa e o imprevisto.

QUE É CIBERCULTURA?

A cibercultura é a cultura contemporânea estruturada pelo uso das tecnologias

digitais em rede nas esferas do ciberespaço e das cidades. Compreendemos tais

esferas como espaços tempos cotidianos de ensino aprendizagem, que preferimos

nomear de redes educativas ou espaços multirreferenciais de aprendizagem.

Redes educativas são espaços tempos que se instituem em múltiplos contextos,

nos quais vamos tecendo o conhecimento (Alves, 2010). Os espaços

multirreferenciais de aprendizagem são aqueles que contemplam e articulam

diversos espaços, tempos, linguagens, tecnologias para além dos espaços

legitimados pela tradição da ciência moderna.

Agora que sabemos um pouco da teoria Naturalista do Conhecimento e

da Cibercultura, o que podemos relacionar uma com a outra? Como

inserir a Cibercultura dentro da teoria da Naturalista do conhecimento?

Na teoria Naturalista do Conhecimento, é proposta uma visão nova do

conhecimento, “Onde não se propiciam processos vitais, tampouco se

favorecem processos de conhecimento”.

Logo a cibercultura, cultura que surge a partir do uso da rede de

computadores através da comunicação, está de certa forma, enraizada

dentro da teoria desenvolvida pelo autor, que defende a pedagogia das

certezas e dos saberes pré-fixados que deve ser substituída por uma

pedagogia da pergunta, do melhoramento das perguntas e do

acessamento de informações.

A utilização da tecnologia da informática dentro da teoria Naturalista do

Conhecimento é de grande valia para os alunos, uma vez que a

informação pode ser acessa através de várias ferramentas. As perguntas

devem ser reformuladas, logo as respostas também.

O ser humano não pode acreditar em uma inteligência soberana e

limitada. A tecnologia, a rede on line é algo que já mais se pensou em

conquistar, e isso nos mostra que ainda temos muito mais a conquistar,

descobrir e aprender. Sempre absorvendo informações e

conhecimentos do meio em que vivemos, por isso a tecnologia está se

tornando indispensável na busca pelo saber, ela se faz presente cada

vez mais em nosso dia-a-dia.

Obrigada!

Cristina Coutinho de Oliveira

Aluna do curso de pós graduação “Novas Tecnologias no Ensino da Matemática - NTEM” – UFF/RJ