Tg Aula6 2008

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Breve histórico da diagramação

no Brasil

Técnicas Gráficas em JornalismoProfessor mestre Artur Araujo (araujofamilia@gmail.com)

Antes, um recado:� Hoje é o último dia para a entrega do

trabalho individual sobre publicações. Quem entregar hoje terá 50% de desconto na nota.

� A partir da próxima aula, vamos trabalhar exclusivamente os exercícios de diagramação no laboratório com vistas àprova prática de diagramação.

Como tudo começou

As primeirasmanchetes...

Che

ga a

fotografia

Folha da Noite - São Paulo - 1934

Folha da Noite - São Paulo - 1945

1950: ano de revoluções na imprensa

� Na década de 1950, o Rio de Janeiro, então capital federal, testemunhou o surgimento de três iniciativas que iriam revolucionar a arte de fazer jornal no Brasil:� O projeto Diário Carioca, que inovou com a

criação de uma imprensa séria que adotava um tom coloquial.

� O projeto Última Hora, que inovou na diagramação de jornais populares.

� O projeto Jornal do Brasil, que inovou na diagramação da “imprensa séria” nacional.

O projeto Última Hora� O jornalista e empresário

Samuel Wainer contratou um famoso diagramador paraguaio, então morando em Buenos Aires, Andrés Guevara, que começou a singularizar o jornal desenhando um logotipo, com letras em cores azuis, além de ressaltar graficamente as seções temáticas originais que iam surgindo do projeto editorial da publicação.

Sam

uel Wainer

(1912-1980)

Andrés G

uevara (1904-1963)

Projeto gráfico e uso racional do espaço da diagramação� O artista gráfico criou também os conceitos

de diagramação de precisão para manter a fidelidade do projeto gráfico e estabelecer um uso racional do espaço gráfico.

Andrés G

uevara (1904-1963)

Dois trabalhos de Guevara

O projeto Jornal do Brasil, de Amílcar de Castro e Reynaldo Jardim� O Jornal do Brasil, cuja

expressão editorial estava na publicação de anúncios classificados (incluindo a primeira página), aprofundou as experiências da Última Hora e do Diário Carioca, afirmando-se por uma renovação gráfica na qual textos e fotografias passaram a compor o novo visual das páginas de modo planejado e criativo.

Reynaldo Jardim - (*1926)

Am

ílcar d

e C

astro

(1920-2

002)

O projeto Jornal do Brasil, de Amílcar de Castro e Reynaldo Jardim� A reforma elaborada no

Jornal do Brasil ganhou uma expressão histórica, redimensionando alguns conceitos arraigados não somente no Brasil.

Reynaldo Jardim - (*1926)

Am

ílcar d

e C

astro

(1920-2

002)

Projetos recentes de Amílcar de Castro

Fala Reynaldo Jardim...

Entrevista de Reynaldo Jardim ao programa de Televisão Comitê de Imprensa, da TV Câmara (dezembro/2006)

Reynaldo Jardim - (*1926)

Jornal da Tarde

� Em 1966, em São Paulo, o Jornal da Tarde, do Grupo O Estado deS. Paulo, se tornou o grande paradigma da excelência gráficae redacional da imprensa brasileira. Mino Carta (*1933)

Murilo Felisberto (1939-2007)

Jornal da Tarde

� Uma das novidades do periódico foi na estruturação gráfica. A idéia era a de que a concepção da página não saísse (ou não saísse exclusivamente) da cabeça de um diagramador. Mino Carta (*1933)

Murilo Felisberto (1939-2007)

Jornal da Tarde: o depoimento de Ivan Ângelo� Quando nós chegamos aqui

era o editor-chefe e o secretário de redação, o Mino Carta e o Murilo Felisberto, que desenhavam as páginas, tentando encontrar uma linguagem gráfica para o jornal, uma linguagem gráfica própria.

Mino Carta (*1933)

Murilo Felisberto (1939-2007)

Jornal da Tarde: a capa-cartaz

� A capa-cartaz foi a principal marca que o Jornal da Tardedeixou na história das artes gráficas brasileiras.

Mino Carta (*1933)

Murilo Felisberto (1939-2007)

Correio Braziliense

� O mais recente paradigma brasileiro na área das artes gráficas é o jornal Correio Braziliense, de Brasília.

� A fase mais marcante da publicação ocorreu entre 1994 e 2002, sob a direção do editor executivo Ricardo Noblat e do então editor-executivo de arte da publicação, o Francisco Amaral.

Ricardo Noblat(* 1949)

Francisco Amaral

Correio Braziliense

� Ainda hoje, apesar das mudanças de pessoal, o Correio Brazilense lidera no design de jornais brasileiros, seguindo o conceito de um jornal aberto às mudanças de linguagem nas publicações editoriais.

Ricardo Noblat(* 1949)

Francisco Amaral